Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NUTRIÇÃO
IGUABA GRANDE - RJ
2022
Ana Beatriz Monteiro da Silva
IGUABA GRANDE - RJ
2022
Dedico este trabalho à todos
que contribuíram ao meu
aprendizado.
AGRADECIMENTOS
Charlie Chaplin.
SILVA, Ana Beatriz. A influência da microbiota intestinal no transtorno
depressivo maior: a ligação entre eixo intestino-cérebro e os sintomas
depressivos. 2022. 39. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em nutrição) –
(Universidade Pitágoras Unopar), Cabo Frio, 2022.
RESUMO
ABSTRACT
The present work is justified to search for evidence in the scientific literature, books,
and related articles on how the gut microbiota affects the activity of the central
nervous system of its host in major depressive disorder. The gut microbiota can alter
circulating cytokine levels which in turn can have marked effects on various brain
functions and contribution to the pathophysiology of mood disorders among other
neurobehavioral disorders. Recognizing that the gut microbiota affects the central
nervous system, generates significant impacts on global health, thus leading to
studies that contribute to new therapeutic and preventive interventions, tangent a
promising line of research for a new era of mental health, where the, which has a
valuable role in society, acts as a form of treatment and prevention healthier, less
aggressive and dependent, especially with the supplementation of probiotics and
prebiotics, and diets rich in dietary fiber. Therefore, the present study aims to
contribute to future psychological diagnoses of mood disorders, among other
neurobehavioral disorders, relating them to the area of nutrition. A bibliographic
review of scientific literature was carried out; this is a qualitative and descriptive
research initiated from articles available in the Scientific Electronic Library Online
(SciELO), MEDLINE via PubMed, Google Scholar, books, and online journals such
as Karger, Journal of psychiatric research and International Journal of Molecular
Sciences. Articles published in Portuguese and English between the years 2011 to
the most recent 2021 were used. Using the terms "gut microbiota", "mental health",
"major depressive disorder", "depression", "gut-brain axis", "gut", "gut", "microbiota
and psychiatric diseases", "probiotics", "prebiotics", "gut dysbiosis" for their research.
It highlights the importance of promoting actions to encourage healthy eating habits
and raise awareness about how food impacts the mind, generating mental disorders,
and how healthy diets, such as the Mediterranean diet, prebiotics and probiotics have
a positive effect on mood and anxiety in healthy individuals and may offer a new and
useful therapeutic approach to neuropathological disorders and/or adjunct therapies
in psychiatric disorders.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 12
2.1 TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR ...................................................... 12
2.2 MICROBIOTA INTESTINAL ........................................................................ 14
2.3 EIXO INTESTINO-CÉREBRO .................................................................... 17
2.4 SUPLEMENTAÇÃO DE PROBIÓTICOS E PRÉBIOTICOS E SEUS
EFEITOS NO EIXO INTESTINO-CÉREBRO. ........................................................... 19
2.5 DIETAS E CONSCIÊNCIA ALIMENTAR .................................................... 20
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 25
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 33
10
1 INTRODUÇÃO
Desta forma criando uma visão do mundo atual em que tudo é acelerado e o
que precisamos fazer não cabe dentro de 24 horas, resultando em hábitos não
saudáveis que foram aumentando, dando espaço a hábitos cada vez menos
saudáveis e prejudiciais, levando assim aos prazeres momentâneos dos 3
ingredientes da alimentação moderna-açúcar, gordura e o sal- que quando
oferecidos nas doses certas potencializam a geração de prazer (SAVIOLI, 2019),
provocando um descontrole alimentar o que gera a insatisfação do corpo adoecendo
tanto o físico quanto mental. Estão em constante crescimento os estudos em relação
de como os hábitos e transtornos alimentares se relacionam com os transtornos
psiquiátricos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
incidência de tal, que sintomas depressivos podem ser transmitidos por transplante
de microbiota fecal; que os mecanismos das terapias antidepressivas estão
possivelmente relacionados com a microbiota; além das novas terapias integrantes
da regulação da microbiota intestinal apresentarem efeitos promissores (LIANG,
2018).
3. Laranja e maçã Elas ganham destaque porque fornecem ácido fólico, cujo
consumo está associado a menor prevalência de sintomas depressivos. Além disso,
por ser rica em vitamina C, a laranja promove o melhor funcionamento do sistema
nervoso, garante energia, ajuda a combater o estresse e previne a fadiga.
11. Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo
elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor
prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as
hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface). "Algumas pesquisas
mostram que indivíduos deprimidos podem apresentar baixos níveis de vitamina
B12, levando a diminuição do folato e o desequilíbrio do metabolismo dos
neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor", adverte a
especialista Tosatti. O recomendado é a ingestão diária de três a cinco porções por
dia.
12. Soja: Ela é rica em magnésio que é o segundo mineral mais abundante no
nosso organismo e desempenha um papel fundamental na energia das células. Sua
deficiência pode resultar em falta de energia. "O magnésio ajuda a reduzir a fadiga e
aumentar os níveis de energia. Esse mineral combate ao estresse porque tem
propriedades tranquilizantes naturais, principalmente quando combinadas com
cálcio", explica a nutricionista Abykeyla Tosatti.
25
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ivan Pavlov com o apoio de Carl Ludwig, deram início a uma nova pesquisa
utilizando o seguimento dos estudos fundamentados pelo Dr. Beaumont, usando
modelos animais, constataram que as interações intestino-cérebro apareciam na
etapa cefálica da secreção pancreática e gástrica (BARICHELLO, 2020). Já, Walter
Cannon evidenciou a manipulação cerebral na modulação da função intestinal,
posteriormente mencionado em outro estudo realizado por Cryan e Timothy Dinan
(CRYAN; DINAN, 2012) Há pelo menos 20 anos surgiu evidência sobre a interação
das bactérias e o cérebro. Todavia, somente nas últimas décadas tornou-se
conhecido no mundo inteiro. As evidências que a microbiota intestinal está
relacionada com as modificações de cognição e comportamento corrobora
expressivamente para estabelecer o eixo microbiota-intestino-cérebro, atualmente
conhecido como eixo intestino-cérebro (do inglês “Gut-Brain Axis”). Diversos estudos
constatam que a comunicação do eixo intestino-cérebro é bidirecional e acontece
entre os órgãos intestinais e o Sistema Nervoso Central (SNC) (CARLESSI et al.,
2021; CRYAN et al., 2019; OSADCHIY; MARTIN; MAYER, 2019; STILLING; DINAN;
CRYAN, 2014). Estudos realizados com animais livre de germes, ao serem expostos
a antibióticos e a infecções bacterianas, apontam que a interação entre o cérebro e
o intestino é vigorosamente manipulada pela microbiota intestinal, sendo modulada a
partir do funcionamento neural até as atitudes do indivíduo (LACH et al., 2017).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CARLESSI, Anelise S.; BORBA, Laura A.; ZUGNO, Alexandra I.; QUEVEDO, João;
RÉUS, Gislaine Z. Gut microbiota–brain axis in depression: The role of
neuroinflammation. European Journal of Neuroscience, vol. 53, no. 1, p. 222–235,
2021.
COSTA, Bruna da Cunha; AZEVEDO, George Silva dos Santos; FERREIRA, Pedro
Henrique Arruda; ALMEIDA, Leila Magda
Rodrigues. Probióticos na redução de sintomas de ansiedade e depressão: revi
são integrativa. Rev Cienc Saude. 2020;10(4):97-108.
https://doi.org/10.21876/rcshci.v10i4.1 014. Acesso em: 27 de abril de 2021.
FORSYTHE, Paul; KUNZE, Wolfgang A. Voices from within: gut microbes and
the CNS. Cellular and molecular life sciences: CMLS, Switzerland, vol. 70, no. 1,
p. 55–69, Jan. 2013. https://doi.org/10.1007/s00018-012-1028-z. Acesso em: 1
de abril de 2021.
FURTADO, Celine de Carvalho; SILVA, Alessandra Lima Bispo da; WALFALL, Alicia
Matias. Psicobióticos: uma ferramenta para
o tratamento no transtorno da ansiedade e depressão? Revista UNILUS Ensino
e Pesquisa, v. 15, n. 40, p. 137-151. ISSN 2318-2083 (eletrônico). Julho/Setembro,
2018. Acesso em: 21 de abril de 2021.
GALLAND, L. The gut microbiome and the brain. Journal of medicinal food, v. 17,
n. 12, p. 1261-1272, 2014.
KELLY, John R., CLARKE, Gerard, CRYAN, John F., DINAN, Timothy G. Brain-gut-
microbiota axis: challenges for translation in psychiatry. Annals of
Epidemiology, v. 26 n. 5, p. 366 -
372, maio 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.annepidem.2016.02.008. Ac
esso em: 27 de abril de 2021.
LACH, G.; SCHELLEKENS, H., DINAN, T. G., & CRYAN, J. F. Anxiety, depression,
and the microbiome: a role for gut peptides. Neurotherapeutics, v. 15, n. 1, p. 36-
59, 2018.
LACH, Gilliard; MORAIS, Lívia Hecke; COSTA, Ana Paula Ramos; HOELLER,
Alexandre Ademar. Envolvimento Da Flora Intestinal Na Modulação De Doenças
Psiquiátricas. VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde, vol. 29, no. 1, p. 64–82,
2017. https://doi.org/10.14295/vittalle.v29i1.6413. Acesso em: 27 de abril de 2021.
LAZAR, V. “Gut Microbiota, Host Organism, and Diet Trialogue in Diabetes and
Obesity.” Frontiers in nutrition vol. 6 21. 13 Mar. 2019, doi:10.3389/fnut.2019.00021.
LEMGRUBER, R. Alimentos para combater a depressão. MINHA VIDA. 2018.
Acesso em: 05 abr. 2022.
LIANG, S.L.; WU, X.; HU, X.; WANG, T.; JIN, F. Recognizing Depression from the
Microbiota–Gut–Brain Axis. International journal of molecular sciences, v. 19, n. 6,
p. 1592, 2018.
MAYER, E. A.; TILLISCH, K.; GUPTA, A. Gut/brain axis and the microbiota. The
Journal of clinical investigation, v. 125, n. 3, p. 926-938, 2015.
MÖRKL, Sabrina et al. The Role of Nutrition and the Gut-Brain Axis in
Psychiatry: A Review of the Literature. Nutrition and the Gut-Brain Axis, [s. l.],
2020. Disponível em: https://www.karger.com/Article/FullText/492834. Acesso em: 15
outubro de 2021.
REDAÇÃO MINHA VIDA. 6 razões para todo mundo falar mais sobre depressão:
A depressão é uma doença que pode ser prevenida e tratada, mas para isso é
preciso termos uma visão mais aberta sobre ela. In: Minha Vida. [S. l.], 8 dez.
2017. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/32163-6-razoes-
para-todo-mundo-falar-mais-sobre-depressao. Acesso em: 11 novembro de 2021.
SARKAR, Amar, LEHTO, Soili M., HARTY, Siobhán, DINAN, Timothy G., CRYAN,
John F, BURNET, Philip W. J. Psychobiotics and the manipulation of bacteria-
gut-brain signals. Trends in Neurosciences, v. 39 n. 11, p. 763 -
781, nov 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.tins.2016.09.002. Acesso em:
24 de setembro de 2021.
SAVIOLI, Gisela. Estresse, ansiedade e depressão. [S. l.: s. n.], 2019. ISBN
9788553390991.
ZHOU, W; LV, H; LI, M. X.; SU, H; HUANG, L. G.; LI, J; et al. Protective effects
of bifidobacteria on intestines in newborn rats with necrotizing enterocolitis
and its regulation on TLR2 and TLR4. Genetics and Molecular Research, v. 14,
p. 11505 - 11514, set.
2015. Disponível em: https://doi.org/10.4238/2015.September.28.2. Acesso em: 27
de agosto de 2021.