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Distribuição: Eva

Tradução: Faby, Ana Claudia, Ju, Marlise, Drica, Erika,


Thay Ribeiro, Amy, Ligia

Revisão e Leitura Final: Rosa, Faby, Josi, Eva

Formatação: Eva
Minha mãe costumava ter um ditado para tudo.
"Você não pode ser bonita e sortuda."
Ela não era bonita ou sortuda.
"Você tem que beijar muitos sapos antes de encontrar o seu Príncipe Encantado."
Eu beijei muitos sapos. Desculpe, mas Príncipe Encantado não está em Hicktown,
Kentucky.
"Os bons vão para o céu; os maus vão para o inferno."
Acho que vou para o inferno.
"O inferno está cheio de boas intenções."
Surpreendentemente, esse é verdade. Por quê? Porque ...
Eu pretendia ficar longe de Calder Riggs.
Eu pretendia não me apaixonar por ele.
Eu pretendia encontrar um homem que não era um perdedor ou
um brincalhão.
Oh, bem, de qualquer maneira nunca tive medo do
inferno.
É por isso que eu sou Crazy Bitch!
1

“Onde está a aniversariante?” Crazy Bitch olhou ao redor de Sex


Piston e Stud verificando a sala de estar lotada, procurando por Star.

Na sala da sua melhor amiga caberia até três apartamentos do


tamanho do dela. Sex Piston teve sorte quando ela parou de ser
estúpida e admitiu que ela e Stud eram um casal. O presidente dos
Destructors e dos Blue Horsemen não tinha deixado qualquer grama
crescer sob seus pés antes de se casar com ela.

A cadela tratava sua casa e seu negócio como uma profissional.


Ela ainda conseguiu que seus enteados a amem tanto quanto suas
próprias mães. Meri e Keri tinham sido cuidadosos no começo, porque
eles eram mais velhos. Para Star, que ainda era uma criança, Sex
Piston era a única mãe que ela se lembrava, o que era uma coisa boa,
porque Candi, sua mãe biológica, era uma viciada. Sex Piston nunca
mais a mencionou, e dizia que ela tinha desaparecido depois de sua
liberação da reabilitação, há quatro anos.

Os primeiros anos de seu casamento tinham sido facilmente


controlados com a ajuda da tia do Stud, a Katy, que viveu com eles,
cuidando de Star e, em seguida, de Harley enquanto as filhas gêmeas
mais velhas de Stud iam para a escola e faziam suas coisas, até que ela
disse que os invernos não eram para os ossos dela e se mudou para a
Flórida, os deixando. Sex Piston continuou gerenciando o seu salão de
beleza, seus três enteados, e Harley com maestria.

“Você quer um copo de ponche?”


Crazy Bitch fez um malabarismo com o presente que ela trouxe.
“Sim.” Ao ver a grande mesa que havia sido colocada no canto para os
presentes, ela caminhou em direção a ela, colocando o presente
enquanto Killyama colocava o dela.

“Por que você está com esse perdedor?” Perguntou Killyama.

“O que você tem contra Sam? Pelo menos ele tem um trabalho.”
Não só ele tem um emprego, mas era muito bem remunerado. Ele
dirigia um carro, tinha dinheiro em sua conta corrente, e tinha uma
pontuação de 710 de crédito.

Sua amiga deu a ela um sorriso falso quando Sam entregou a


Crazy Bitch um copo de ponche rosa. “Onde está a Star?”

“Você se esqueceu de mim?” Killyama virou-se para o homem que


parecia desesperado sobre como respondê-la.

“Sam, você se importaria de pegar um copo para a Killyama?”

“De modo nenhum. Eu volto já.”

Crazy Bitch esperou até que ele estivesse fora de alcance antes
de dizer qualquer coisa. “Acalme-se. Ele é um cara legal.”

“Então o que você está fazendo com ele? Você odeia caras legais.
É por isso que você disse a Jonas que não iria sair com ele.”

“Eu mudei de ideia.” Crazy Bitch ergueu o queixo e voltou com


suas palavras.

"Desde quando?"

“Desde que eu decidi que estou cansada de festas com


motociclistas.”

“Isso é novidade para mim. Você ama as festas.” Killyama deu-


lhe um olhar surpreso.

“Não mais. Estou virando uma nova página.”

“Dou-lhe uma semana.”


Sua risada descrente teve Crazy Bitch levantando o queixo mais
alto. “Eu tenho visto Sam por um mês. Você apenas está muito ocupada
com Train para notar.”

“Você está chateada comigo por chamá-la para a noite de


cinema?”

Crazy Bitch tomou um gole da bebida, fazendo uma careta com


o sabor. Não havia álcool nele. A única coisa que tinha ali era gelo. "Eu
não estou mais chateada com você do que eu estou com Sex Piston por
esquecer que meu carro estava no mecânico e eu precisava de uma
carona para trabalhar, ou com Fat Louise por se esquecer de trazer
tacos para o almoço."

Desde que suas amigas se casaram, ela se tornou a última em


suas listas de prioridades, vindo logo após de fazer seus exames anuais
de Papanicolau.

Crazy Bitch finalmente viu Star quando ela saiu da cozinha com
Stud, e o irmão de Stud atrás deles.

Vestida com jeans e uma camisa de trabalho da garagem de


Stud, parecia o que ele era - um mecânico. Ele nem sequer se
incomodou em mudar a camisa cinzenta, enquanto Sam vestia-se com
um jeans bonito e uma camisa listrada.

Ela nunca teve que se perguntar o que Sam estava fazendo


quando não estava com ela. Com Calder, não era um quem, mas
quantas.

Ela se esquivou de uma bala com ele.

Quando Stud e Calder ficaram presos ao clube Destructors,


enquanto o pai de Sex Piston, Skulls, era presidente, ela flertou com
ele, apesar das advertências de Sex Piston de que Calder estava usando
drogas. Crazy Bitch não se importou. Se um cara tivesse que fazer um
teste de drogas antes de ficar com ele, ela ainda seria virgem.

Ela sentia uma vibração em sua buceta toda vez que ela dançava
ou falava com ele, sabendo que o enorme esboço de seu pau debaixo
de seu jeans poderia levá-la à loucura, ao contrário de outros idiotas
do clube com quem ela tinha fodido.
Toda vez que ele apareceu no Destructors, ela rebolava na
direção dele como uma puta com tesão. Que estúpida que ela era, ela
assumiu que ele estava tão interessado como ela estava. Ela dançou
toda a noite com ele, seu pau moendo em sua barriga até que ela
decidiu que a noite terminaria com Calder em sua cama.

Quando Stud perambulou na pista de dança e disse que ele


estava saindo, ela olhou significativamente nos olhos de Calder.

"Você quer ver o meu apartamento antes de ir para casa?"

Seus olhos se afastaram de Stud, quando entendeu o significado.


"Você vai. Estou bem," disse ele a seu irmão.

"Você tem certeza?" Perguntou Stud. Outra dica que ela tinha
perdido.

"Tenho certeza. Vejo você amanhã."

Stud os deixou dançar. Eles terminaram a música e saíram da


pista.

“Quão longe você mora daqui?” Calder pendurou um braço sobre


seus ombros, pressionando-a em seu lado.

“Perto. Deixe-me dizer à Sex Piston e Killyama que estou saindo.


Vou encontrá-lo no estacionamento.”

"Vá em frente. Envie uma mensagem pra mim com o seu


endereço, e eu estarei lá em dez minutos. Use algo sexy para mim.”
Calder abaixou-se, esfregando os lábios nos dela antes de gemer
quando levantou a cabeça. Ele então entregou o seu telefone, e assim
que ela digitou o número dela, ela o devolveu para ele, em seguida,
mandou uma mensagem com o endereço dela.

“Não se perca.” brincou ela, acariciando seu traseiro antes de se


afastar dele e se virar em direção ao bar, onde Dozer estava sentado.

“Eu vou foder seus miolos,” ela se gabou para as suas amigas
como se ela ainda estivesse no colegial.

Sex Piston, Killyama, Fat Louise, e T.A. encararam de onde


estavam sentadas. Crazy Bitch poderia dizer que nenhuma delas estava
animada que ela estava prestes a dormir com o motociclista.
"Estou saindo. Vou me encontrar com ele no meu apartamento.”

“Espera, cadela. Skulls disse que você não deveria brincar com
ele.”

O aviso de Sex Piston não iria apagar o fogo que Calder tinha
acendido quando tinha dançado com ela. Se fosse honesta, o fogo tinha
começado assim que ele entrou pela porta.

Naquela época, Calder e Stud não vinham ao redor dos


Destructors muitas vezes. Ela imaginou que se não transasse com ele
naquela noite, poderia ser até seis meses antes que ele voltasse. A
coceira que ela tinha não ia esperar seis meses.

“Ele disse por quê?”

“Você conhece Skulls; ele não discute essas merdas. Quando ele
disse para ficar longe de Calder, já é uma razão boa o suficiente para
mim.”

Normalmente, Crazy Bitch concordaria, mas não naquela noite.

“Vai ser legal. Inferno, não é como se fosse sério. Nós vamos
apenas nos divertir um pouco, então eu vou foder os miolos dele.”

“Talvez você devesse esperar.” A opinião de Fat Louise foi como


um coro ao redor da mesa.

“Talvez, mas não vou. Falo com vocês, vadias, amanhã, se eu for
capaz.” Ela riu.

Crazy Bitch ficou tensa com a lembrança. Ela nem sequer tem a
desculpa de dizer que tinha sido ingênua. Sex Piston e Killyama tinham
a advertido sobre o vício de Calder em drogas.

Ela normalmente não ficava com caras que usavam, mas ela não
era a fodida Madre Teresa. Enquanto ele ficasse sob controle quando
estivesse perto dela, ela não via a necessidade de enfiar o nariz nos
problemas dele.

Não seria a primeira vez que sua buceta havia superado sua
consciência. Ela estava tão em Calder que a única coisa que ela tinha
em mente era voltar para o seu apartamento com ele.
Ele queria que ela vestisse algo sexy? Foda-se, ela não estaria
usando nada além de seus piercings de mamilo quando ele chegasse
lá.

Quando chegou em casa, ela tomou um banho rápido,


certificando-se de não molhar o cabelo. Secou-se, arrumou novamente
seu cabelo e colocou um toque de vermelho em seus lábios. Quando ela
terminou, ela confiantemente foi para a sala de estar, tentando pensar
em que pose sedutora ela queria lhe dar. Seus olhos foram para o
relógio de parede na cozinha, vendo que quinze minutos haviam se
passado desde que ela tinha chegado em casa.

Calder deveria ter chegado há cinco minutos atrás.

Franzindo a testa, ela foi até a janela para ver se ela podia vê-lo
no estacionamento. Então, ela decidiu esperar alguns minutos antes
de enviar mensagens para ele.

Ligando o aparelho de televisão, ela folheou os canais para fazer


os minutos passarem mais rápido. Vinte minutos e ela ainda estava
esperando.

“Que porra é essa?”

Por ele demorar tanto, ela mandou uma mensagem para ele.
Talvez ele tivesse se perdido. Quando ele não respondeu, ela disse a si
mesma que ele estava na moto e não veria a sua mensagem até que ele
parasse. Essa desculpa durou trinta minutos.

Chateada, ela pegou o telefone celular, e ligou para Sex Piston.

“Ei!” Sex Piston gritou sobre a música estridente que Crazy Bitch
podia ouvir ao fundo.

“Calder não apareceu. Ele ainda está aí?” Se ele não aparecesse
ela se vestiria e iria procurá-lo, pensando que talvez sua moto poderia
ter quebrado.

"Me dê um segundo. Vou lá fora.”

Crazy Bitch quase desligou o telefone. Obviamente, ele não


estava, ou Sex Piston teria apenas respondido sua pergunta e não saído
fora para que ninguém mais pudesse ouvir.
“Ele ainda está aqui,” Sex Piston respondeu severamente quando
ela voltou a falar. “Ele saiu com Dozer, e ambos voltaram dez minutos
depois. Ele está fodido, dançando com uma das cadelas que veio junto
com os Destructors.”

"Qual?"

“Candi. Você quer que eu e Killyama chutemos a bunda dele?”

"Não. Se ele está fodido, ele não é bom para mim, de qualquer
maneira.” Menos mal, Crazy Bitch pensou consigo mesma. "Obrigada
pela informação. Vou ligar se precisar de companhia.” Ela desligou,
voltando para o quarto e vestiu uma grande camiseta e uma calcinha.

Apagando a luz, ela não ligou pra nenhum dos motociclistas que
teria corrido até à sua porta, nem atendeu a porta quando ouviu uma
batida na porta três horas mais tarde, sabendo que era Calder.

Seu orgulho manteve sua bunda na cama até que ele saiu. Da
próxima vez em que o visse no clube, ela não lhe daria a hora do dia,
muito menos lhe daria outra chance de entrar na cama dela. Ela não
dava segunda chance. Segundas chances eram para os perdedores, e
ela tinha o suficiente disso em sua vida.

Quem disse que garotas encrenqueiras não se machucam, não


sabia o que diabos estava falando. Elas podem ter seus corações
partidos tão mal como as boas meninas. A diferença era que garotas
encrenqueiras escondiam isso melhor.

Crazy Bitch desejava que houvesse álcool no ponche para acabar


com essa viajem pela estrada da memória.

“Como você conheceu esse Sam?”

A pergunta de Killyama fez Crazy Bitch se encolher. “Fat Louise.”

“Você está namorando alguém que Fat Louise lhe apresentou?”

“Eu fui almoçar com ela e Sam estava almoçando lá, ao mesmo
tempo, então ela nos apresentou.”

"O que ele faz pra viver?"

“Ele cobra de pacientes para um dos médicos do hospital.”


A boca de Killyama caiu aberta. “Quem é você e o que fez com a
minha vadia?”

“Não há nada de errado com isso. Pelo menos ele ganha a vida.
Isso é mais do que eu posso dizer sobre os últimos cinco homens com
quem eu saí,” Crazy Bitch defendeu sua escolha.

“Eu não me importo se ele come merda. Eu só não consigo


entender por que você se recusa que eu marque um encontro seu com
Jonas. Você prefere um buceta ao Jonas? Isso só não faz sentido para
mim.”

“Quero um homem que posso levar a sério, e não dois.”

“Isso é apenas um boato.”

“Ok... se você diz isso.” Crazy Bitch revirou os olhos quando Sam
voltou, entregando a Killyama um copo com ponche.

“Eu perdi alguma coisa?” Ele perguntou, seus olhos passando


pelo rosto irritado de Killy para o meu despreocupado.

"Não. Vamos comer alguma coisa.” Ela cutucou seu braço,


empurrando-o para a mesa que sustentava vários tipos de alimentos.

“Sua amiga parece não gostar de mim.” Sam olhou para ela,
preocupado.

“Não se preocupe com isso. Killyama odeia todo mundo.”

Ela não estava preocupada com a impressão da amiga sobre seu


novo namorado. Ele tinha um emprego, um bom carro, não era ruim
de olhar, e mais importante, ele poderia pagar quando ele a convidasse
para sair. Até agora, ele só tinha uma falha. Ele não era Calder.
2

“Quem é o palhaço com a Crazy Bitch?” Calder pergunta a seu


irmão enquanto Star abre seus presentes de aniversário.

“Não me diga que você ainda está ostentando uma ereção por
aquela cadela.”

Calder dá de ombros. Não havia sentido em negar a verdade. Ele


estava tentando ficar com ela desde que ficou limpo.

Ver Crazy Bitch colocar uma fatia de bolo no prato do seu novo
namorado o fez virar-se para assistir a sobrinha novamente. Uma dor
dilacerante atingiu seu estômago quando viu o movimento de Star para
Stud, para abraçá-lo, quando ele veio para onde ela desembrulhava o
presente dele e de Sex Piston para ela. Era o novo laptop que ela estava
pedindo. Ele tinha pensado que era muito caro para uma menina da
sua idade, mas Stud se gabava de quão inteligente ela era.

Toda vez que o assunto mudava para Star quando ele estava com
seu irmão, Stud lhe dava um olhar como se ele quisesse perguntar se
o incomodava que ele tinha se casado com Candi. Ele não se chateou.
Ele não podia invejar Star por ser uma parte da vida de Stud. Ele era
um cara incrível, sempre olhando por ele, mesmo quando todo mundo
tinha virado as costas.

Ele não podia culpá-los. Ele tinha fodido seus amigos e familiares
por drogas que não poderiam mantê-lo satisfeito por muito tempo. O
monstro dentro dele tinha que ser alimentado constantemente,
aumentando gradualmente a quantidade de tolerância que só
aumentava o uso. Stud tentou puxá-lo de volta, mas ele pensou que
tinha tudo sob controle.

Não culpava Stud por ficar com Candi quando ele estava na
prisão. Eles haviam sido tóxicos juntos. Ele ainda tinha a carta
“Prezado Calder” que ela havia escrito para ele, dizendo-lhe que ela
tinha perdido seu bebê e que ela e Stud iriam se casar.

Ele não era um cientista de foguetes, mas nem mesmo ele


poderia errar a conta dos anos. Star era dele. Calder tinha decidido
antes mesmo de sair da prisão que ele não teria qualquer direito de ser
chamado de pai por Star.

Ele nunca tinha mencionado isso a Stud ou Sex Piston, e não


tinha jamais a intenção de falar sobre isso com Star. Que criança iria
querer ele como seu pai? Um viciado em recuperação, cujo irmão tinha
que lhe dar um emprego por causa de seus registros criminais.

Star estava olhando para Stud como se ele tivesse lhe dado a lua.

Ele então viu quando ela abriu o próximo presente,


desembrulhando um secador de cabelos cor-de-rosa.

“Eu amo isso, Crazy Bitch!”

Calder notou quando Crazy Bitch acenava da multidão enquanto


seu namorado pegava seus pratos vazios, levando-os para a cozinha.

Calder se espremeu pela multidão até que ele ficou de pé ao lado


Crazy Bitch. “Ela quase terminou de abrir os presentes. Vamos dar um
passeio.”

“Estou aqui com um encontro.” Crazy Bitch não afastou o olhar


de Star.

“Esse pau pequeno não é um encontro. Ele é um experimento.”

"Um experimento?"

Ele finalmente conseguiu obter a atenção dela para ele.

“Sim, para ver se ele pode fazê-la se sentir tão excitada como eu
posso.”
“Ele pode não me fazer sentir tesão, mas pelo menos ele não me
deixa esperando.”

Calder esmagou o copo de papel vazio na mão, querendo jogá-lo


para o homem que vinha em sua direção. “Eu estava fodido naquela
época. Eu não estou mais. Pergunte a qualquer um. Inferno, eu até faço
um teste de drogas se você quiser.”

“Eu não quero.” Friamente, ela enrolou o braço em torno do


homem que ficou ao lado dela.

“Sam, este é Calder.”

O encontro da Crazy Bitch estendeu a mão, mas Calder ignorou,


afastando-se através da multidão até a porta. Do lado de fora, ele
desenrolou o maço de cigarros da manga de sua camisa, retirou um
cigarro e o acendeu. Sugando a fumaça, ele então a soprou, vendo-a
girar preguiçosamente para cima.

Por que ele se importa com quem ela fode? Porque não é você, ele
respondeu à sua própria pergunta.

Um farol se aproximou da garagem de Stud. Quando parou, o


motociclista desligou o motor, e Calder piscou através da sua fumaça
para ver Train descendo da sua moto, e caminhando para onde Calder
estava em pé na varanda.

“Dando uma pausa das crianças, ou das cadelas?” Perguntou


Train quando ele se aproximou.

“Das cadelas. Retiro o que disse — apenas uma delas.”

“Eu espero que essa não seja a minha Old lady?” O sorriso de
Train desapareceu.

"Não. Crazy Bitch. Essa mulher me faz querer enfiar a cabeça em


uma roseira. Seria mais fácil de tirar os espinhos.”

“Já passei por isso.” Ele lhe deu um olhar simpático.

“O que você fez para irritar a Crazy Bitch?” Perguntou Calder.


“Não foi a Crazy Bitch. Killyama. Inferno, todos os Destructors
tinham uma vaga no banco da frente quando eu tentei nos dar uma
oportunidade.”

“Eu não tenho que perguntar se valeu a pena. Você se casou com
ela.”

“Killyama pode ser minha esposa agora, mas porra, houve


momentos em que eu poderia ter estrangulado ela. Eu ainda quero às
vezes. A gangue da Sex Piston sabe como apertar botões que nenhum
homem razoável consegue suportar. Stud, Cade, e eu brincamos que
temos de ser masoquistas.”

“Como você finalmente chegou até ela?”

“Do mesmo jeito que Cade e Stud fizeram — deixe-as pensar que
elas são as chefes no relacionamento.”

“Isso não vai funcionar para mim.”

“Eu tive muita dificuldade com isso, também, até que aceitei o
conselho de Stud. Deixe que ela pense que ela está no comando, em
seguida, mostre quem é que manda no quarto.”

“Meu irmão lhe disse isso? Estou surpreso que você ouviu.”

"Por que não? Eu percebi que um homem que pode domar Sex
Piston é um homem que devo ouvir.”

Calder, rindo, concordou com ele.

“É melhor eu entrar, ou a minha nova esposa me mostrará quem


é que manda por eu estar atrasado. Você vem?”

"Não. Vou voltar para o clube do Blue Horsemen.” Calder jogou


o resto do cigarro na escuridão. “Pode dizer ao Stud que estou saindo?”

"Eu aviso. Vai devagar."

Calder estava caminhando em direção a sua moto quando ouviu


Train fechar a porta. Segurando os guidões, montou em sua moto antes
de virar a chave. Ele apoiou-se, em seguida, partiu, vendo as janelas
iluminadas da casa de Stud em seu espelho retrovisor.
O vento resfriou o seu temperamento enquanto ele pensava sobre
as palavras de Train, mas rapidamente, o passeio ao clube Blue
Horsemen levou sua concentração, a estrada é estreita e sinuosa.

Ele tinha tomado posse como presidente do Blue Horsemen, já


que Stud vivia mais próximo dos Destructors e da sua loja de motos.
Embora Calder levasse uma hora para ir e voltar para a loja de motos,
ele não se importava. Ele finalmente havia ganhado a confiança do Stud
volta. Seu irmão tinha que vê-lo no início da manhã, e, portanto, podia
ver por si mesmo que suas mãos estavam firmes e seus olhos estavam
claros.

As luzes ainda estavam acesas quando ele chegou ao clube.


Alguns dos irmãos estavam sentados e bebendo, enquanto duas
mulheres os mantinham entretidos. Calder não tinha visto essas
prostitutas antes e não se importava.

“Você tem algum preservativo aí, Calder?”

Ele parou quando ele estava prestes a ir para o seu quarto, abriu
sua carteira e tirou o que ele tinha, entregando-o à Fender.

Fender pegou o preservativo. “Você quer vir também?”

“Não, obrigado.” Com desinteresse, viu quando Fender separou


nádegas da mulher e esmagou seu pau nela. Seus músculos se
apertaram, quase o fazendo desaparecer de vista.

Calder voltou para o seu quarto, passando por Loco, que estava
assistindo as mulheres dançarem.

“Onde Fender as encontrou?”

“O primo dele faz filmes pornô ao lado. Essas são as co-estrelas


dele. Você quer tentar uma? Vou mandar uma para o seu quarto
quando Fender e Chief terminarem com elas.”

“Não, eu não preciso de um caso de gonorreia junto com o meu


café da manhã.”

“Tenho certeza de que elas estão limpas; empresas de cinema


têm padrões.”

“Não quando seu escritório está no porão do primo do Fender.”


Calder deixou os irmãos festejando com as duas prostitutas. Ele
estava cansado de chegar em casa do trabalho para vê-los transando
com uma puta que tinham comprado durante a noite. Ao contrário dos
Destructors, eles não tinham muitas prostitutas de clube. Não porque
eles não atraíam putas, os irmãos só não querem o aborrecimento que
elas trazem.

Em seu quarto, Calder tirou a roupa, jogou-as em uma cesta pela


porta do banheiro. Ele mantinha seu quarto limpo, enquanto os outros
quartos cheiravam a roupa suja, suor e sexo. O seu quarto ficava do
mesmo jeito até que ele foi para a prisão e foi forçado a manter sua cela
limpa. Ser um viciado, não tinha sido o único hábito que ele tinha
quebrado. Ele acabou conseguindo isso tarde demais para reivindicar
a sua filha, ou Crazy Bitch.

A festa de aniversário da Star trouxe seus demônios para


assombrá-lo.

Ele e Candi estavam drogados na noite em que Star tinha sido


concebida. Ele não tinha dado a mínima sobre usar um preservativo
ou as consequências. Ele usou Candi, porque ela sempre conseguia
manter o fornecimento das drogas que ele desejava. Ele não se
importava com ela ou suas personalidades conflitantes, em um
relacionamento tumultuado que partilhavam por um par de anos. Ele
nunca foi fiel a ela, nem ela a ele.

Ele não era capaz de se preocupar com alguém ou alguma coisa


nesse ponto em sua vida. Sua consciência ignorou as advertências e
preocupações de Stud, e foi incapaz de lutar para escapar do vício que
ele se agarrou como um salva-vidas para levantá-lo da bagunça que
havia feito de sua vida.

Uma vez, ele sonhou em se tornar um piloto de motos como Stud.


Quando isso não aconteceu, nada mais importava. Especialmente não
a sexy garota que ele conheceu quando Stud o levou para conhecer os
Destructors.

A primeira vez que ele conheceu Crazy Bitch, ela tinha dezenove
anos, e a química entre eles foi imediata dos dois lados.
Toda vez que ele visitou o clube, ele queria levá-la de volta ao
clube dos Blue Horsemen, transar com ela, e colocar sua jaqueta sobre
ela para que ambos os clubes soubessem a quem ela pertencia. Stud o
deteve, embora, dizendo-lhe que Crazy bitch era amiga da filha do
Skulls, e você não podia andar em outro clube e tomar o que era deles.
Por isso, ele esperou.

Ela não era diferente das outras mulheres que queriam seu pau,
exceto que ela era. Quanto mais ele ia para o clube com Stud, mais ele
queria Crazy Bitch. A última vez que ele foi antes de sua prisão, ele
decidiu levá-la.

Ele tomou o suficiente de drogas, antes de deixar o clube Blue


Horsemen, para alimentar o seu monstro. Ele esteve com ela durante
a maior parte da noite, até que ela pediu-lhe para ir para o seu
apartamento. Ele planejou convencê-la a andar com ele para o seu
clube, mas isso foi quando ele fez merda. Seu monstro estava ficando
com fome e precisava ser alimentado. Certamente, algo estava
flutuando em torno do clube do Skull.

Mas não havia.

Cada segundo que passava fez seu monstro faminto, até que ele
não conseguia pensar direito. Ele saiu, enviou mensagens de texto para
Candi. Olhando para os minutos em seu telefone celular, ele sabia que
estava soprando longe suas chances com Crazy Bitch. Disse a si mesmo
que ela não se importaria se ele se atrasasse, arrogantemente acreditou
na lógica confusa que o convenceu que a mulher de dezenove anos de
idade, iria abrir a porta quando ele chegasse.

Quando Candi chegou, ele a encontrou no estacionamento,


aspirando uma linha em seu carro. Ficaram de fora tempo suficiente
para seu monstro ser apaziguado, em seguida, Candi o convenceu a
deixá-la entrar no clube.

Esquecendo Crazy Bitch, ele dançou com Candi enquanto ia ao


banheiro algumas vezes cheirar mais linhas de coca. Quando saiu a
terceira vez, viu Sex Piston e Killyama saírem, só então se lembrou de
Crazy Bitch.
Ele procurou em seu telefone o endereço dela. Então, em uma
viagem de ego induzida por drogas, ele chegou a sua moto. Até hoje, ele
não sabia como ele não tinha sido parado no caminho para o
apartamento dela, ou até mesmo como ele tinha conseguido encontrá-
lo.

Ele bateu na porta por dez minutos, até que um de seus vizinhos
saiu e disse-lhe para ir embora ou ele ia chamar a polícia.

Descendo o lance de escadas, viu o carro de Candi estacionado


ao lado de sua moto.

“Que porra você está fazendo aqui?”

"Segui você. Eu estava preocupada.” Candi colocou o braço em


volta da cintura dele, ajudando-o a entrar em seu carro. “Por que você
está aqui, Calder? Essa cadela não tem nada que eu não tenha.”

“Para. Eu não estou no clima para o seu ciúme estúpido.”

“Eu estou ficando doente e cansada de você foder a minha volta.


Você não queria que eu viesse com as outras mulheres do Blue
Horsemen, mas você não teve problema de me tirar da minha cama
para lhe trazer o pó. Você acha que essa puta vai cuidar de você do
jeito que eu faço? Eu sou a única que está sempre aqui para você. Essa
cadela nem sequer abriu a porta para você. Baby, vamos para a sua
casa. Você não vai lembrar o nome dela quando eu terminar com você.”
Ela se inclinou sobre o console, colocando a mão confortavelmente
entre as coxas dele e segurou seu pau.

“E a minha moto?”

Ela pegou seu celular, fez uma chamada. Calder não sabia ou
não se importava para quem ela estava ligando. Quando terminou,
Candi virou o carro, tirando a escolha das mãos dele.

Ele fechou os olhos para que ele não visse a oportunidade que
tinha perdido, não os abriria até que tivesse certeza de que eles estavam
bem longe do apartamento de Crazy Bitch.

Foi melhor ela não o ter conhecido naquela época. Ela não
precisava de um drogado em sua vida. Ele teria arrastado-a para baixo
na batalha perdida que ele estava, lutando com o monstro que estava
montando-o com força. Ele havia tentado revertê-lo tantas vezes, mas
ele estava cansado de lutar.

“Eu nem sei seu nome verdadeiro.”

“O que você disse?” Candi virou a cabeça da estrada.

"Nada. Você tem mais coca?”


4

O sino da porta toca pelo salão de beleza, quando Calder saí


desistindo de procurar...

“Ele foi embora?”, pergunta Sex Piston, saindo do escritório.

“Você finalmente decidiu mostrar seu rosto?” Crazy Bitch fala e


olha ao redor

"Estava ocupada."

"Fazendo o que?"

“Contando o depósito bancário.”

“Se demorou tanto tempo, então eu preciso de uma porra de


aumento.”

Sua melhor amiga sorri, e não fica irritada com sua resposta.
“Por que você apenas não fode Calder e tira ele dá cabeça?”

“Eu estou feita com motociclistas, especialmente aqueles como


ele.”

“O que você tem contra Calder, além do que ele fez a tantos anos
atrás? Porra, menina, isso é história antiga.”

“Ele pode não usar mais, mas ele fode qualquer cadela que pisa
no clube.”

“Ele era um sapo excitado quando saiu da prisão, mas ele


acalmou seu pau.”
“Conhecemos Calder, desde os dezenove anos, ele sempre foi um
jogador. Todos os irmãos são. Eu estou procurando algo melhor, como
um homem que não ande de moto. Sam tem um carro em sua garagem.
Eu não sou mais uma criança, e as cadelas que entram no clube são
cada vez mais jovens. Minha bunda não está ficando menor.” Crazy
Bitch olha na parede de espelhos na frente das cadeiras. Ela puxa para
baixo seu avental que cobria sua blusa. “Estou parecendo um muffin.”

Sex Piston pega a vassoura dela. “Então pare de comer fora com
Fat Louise e beba água em vez de cerveja.”

Ela afunda em uma das cadeiras giratórias. "Eu estou ficando


velha."

"Besteira! Você não está ficando velha, você está apenas


deprimida porque Killyama não saí com você, e eu e Fat Louise estamos
ocupadas com as crianças.”

“As crianças que eu nunca vou ter, se não colocar a minha bunda
na engrenagem”.

“Você não pode se contentar com Sam só porque você está


sozinha.”

"Por que não? Sam pode não ser o Sr. Perfeito, mas às vezes uma
menina tem que se contentar com o Sr. chato.”

“Crazy Bitch, você precisa transar. Se você já o apelidou de Sr.


Chato, ele não é para você.”

Ela observa como Sex Piston varre o cabelo de Calder e joga no


lixo. “Por que você acha que ele queria saber o meu nome?”

Sex Piston revira os olhos. “Porque ele está interessado em você.


Calder está desde que conheceu você. Já tem um certo tempo agora, vá
para ele.”

“Se não funcionar com Sam, irei à um cruzeiro de solteiras. Se


eu não encontrar alguém lá, vou pedir a Jonas. Se nada disso
funcionar, vou pensar em dar outra chance a Calder.”

“E se ele achar outra mulher enquanto você está pensando sobre


isso?”
“Então não era para ser.”

“Eu vou chamar Lucky. Você precisa de mais conselhos do que


eu posso dar, se você acredita nessa merda.”

Crazy Bitch olha pela janela da frente. “Stud está aqui. Você
realmente vai acampar?”

“Escapei nas últimas três vezes. Eu já estou sem desculpas.”

“Você sabe, se você e o Stud separarem, vou ser a primeira na


fila para roubar ele de você.” Crazy Bitch fala meio brincando.

“Você não está esquecendo alguma coisa?”

“O quê?” Ela levanta, indo para sua própria bolsa e tirando as


chaves para trancar a porta da loja.

“Ele é um motociclista,” Sex Piston fala quando elas saem pela


porta juntas.

“Eu faria uma exceção para ele.”

“Se você daria ao Stud uma exceção, porque não à Calder?”

“Eles podem compartilhar o mesmo DNA, mas é aí que as


semelhanças terminam.”

“Eu não posso culpá-lo por Calder, ele foi um pau com você
naquela noite. Mas há mais peixes no mar do que os Destructors ou os
Blue Horsemen. E que tal um Last Rider? Podemos fazer Killyama
juntar você com um deles. Rider ainda é solteiro.”

“Eu te disse, sem motociclistas, e ele é o maior motociclista de


todos.”

“Ele é grande, e não gordo,” Sex Piston argumenta de volta


enquanto elas vão para o RV que Stud alugou para o fim de semana.
“Você nunca se importou com o peso de um homem antes. Joker
sempre carregou aquela barriga de cerveja, e você não se importava.”

“Ainda não me importo. Estou falando sobre ele possuir mais de


vinte motos.”

"Tudo isso?"
“Isso é o que Killyama diz.”

“Porra, então Stud tem sorte que eu não soube isso antes de me
casar. Eu poderia ter dado uma volta ou duas.”

Quando Sex Piston abre a porta para a RV, surge os sons de Meri
e Keri brigando por um filme, e Star gritando à Harley que não vai
devolver o Nintendo que ela tinha ganhado de aniversário, e Sex Piston
estremece quando ela sobe os degraus.

“Quando você fizer essa reserva para o cruzeiro, me faça uma


também. Minha bunda vai estar sentada no lindo convés em dois
meses.” Ela se vira para seus filhos. “Rocky, devolve. É dela."

“Mãe!” Seu filho reclama das profundezas misteriosas da RV.


“Pare de me chamar de Rocky. É um nome do bebê.”

“Agora, devolve a ele antes que eu volte aí Harley!”

Crazy Bitch pula para trás quando Sex Piston bate a porta com
um baque duro. Entra no seu carro, e dirige para o hospital onde Sam
trabalha.

Ela para na porta da frente, um minuto antes de Sam sair.

“Você tem certeza que não quer que eu dirija?” Ele pergunta
enquanto senta no banco da frente ao lado dela.

"Tenho certeza. O meu tem um assento traseiro maior.”

“E o meu tem assoalho.”

Crazy Bitch ignora sua expressão cautelosa no carro enquanto


dirigia. A tinta tinha se transformado em um vômito verde, intercalado
com ferrugem, os estofados no interior tinham molas metálicas para
fora, e o chão tinha buracos tão grandes que se você não fosse
cuidadoso, poderia perder um pé.

“É um clássico. O motor é como novo.” Ela dá um olhar irritado


com a sua atitude paternalista.

Sam desliza sobre o assento com uma expressão de dor, e coloca


um braço sobre o assento. “Eu não me importo com o carro. Eu só
quero que a minha garota dirija o que ela merece.”
“O que eu mereço dirigir?” Crazy Bitch rebate quando Sam tenta
sair da merda que tinha cavado.

“Vejo você dirigir um Miata vermelho, ou um Mustang.”

“Eu não ganho esse tipo de dinheiro trabalhando como


cabeleireira.”

“Eu poderia ajudar.”

“Sam, nós só saímos há um mês. Eu não quero o seu dinheiro, e


você não deveria estar oferecendo.”

Crazy Bitch encontra um lugar no estacionamento na fileira de


trás, puxando o carro a frente o suficiente para que eles possam
pendurar o alto-falante na janela traseira. Sam timidamente saí do
banco, deslizando para o banco de trás ao lado dela.

Maldição, ela odiava quando homens faziam beicinho. Ela era


terrível em favorecer ao ego de um homem.

Amanhã era seu dia de folga, ela podia muito bem começar a
procurar um cruzeiro.

Eles passam a primeira parte do filme em silêncio.

“Você quer uma pipoca ou um refrigerante?” Ela oferece, quando


Sam nunca ofereceu ir ele mesmo.

"Não."

Crazy Bitch se contorce para fora do banco de trás de modo que


o alto-falante não caiu, e volta para o assento do motorista e saí. Se ela
quisesse passar a noite de sexta com um idiota, ela podia gastá-la no
clube.

A loja de conveniências não está cheia. Ela pediu que não


demorasse mais tempo, já pensando em sair, logo que seus lanches
fossem entregues. Não havia muitos carros esta noite. Algumas famílias
tinham espalhado cobertores para fora, deixando as crianças verem o
filme projetado na tela grande. Alguns casais estavam sentados no
banco de trás como ela e Sam. Ela esperava que eles estivessem se
divertindo mais do que ela.
Ela desajeitadamente manobra de volta para o banco de trás e
tinha acabado de tomar alguns goles da sua bebida e algumas
mordidas da sua pipoca antes de ver os olhos de Sam brilhando para
ela na escuridão.

“Compartilhe o pensamento?”

Crazy Bitch quer dizer para ele ir se foder. Em vez disso, ela
levanta a pipoca em oferta.

Seu encontro se tornou uma dor na bunda. Ela promete a si


mesma que, uma vez que acabasse a noite, não iria ver ele novamente.

Ela senta lá e fica pensando, não assistindo ao filme. Era porque


Calder tinha entrado no salão esta noite, destacando a diferença entre
os dois homens, ela agora estava reavaliando sua decisão de dar uma
chance a motociclistas? Não, ela está feita com motociclistas. Só porque
Sam era um covarde não significa que todos os homens que não eram
motociclistas fossem.

“Você se importaria de buscar uma bebida? Essa pipoca está me


deixando com sede.” Sam olha para ela.

Crazy Bitch não se importa em partilhar pipoca, mas não havia


nenhuma maneira que ela seria convencida a buscar uma bebida
quando ele mesmo podia fazer.

“Por que você não pode ir buscar para si mesmo?”, Ela retruca.

"Vamos, estou cansado. Eu tenho que estar no trabalho às seis


da manhã.”

Ele tinha que estar no trabalho, mas ela pode garantir que o
idiota não fica em pé o dia todo como ela tinha feito. Neste ponto, ela
só queria ir para casa.

Ela entrega a sua bebida, e se esgueira para fora do carro, se


repreendendo ao longo do caminho por não pedir o dinheiro para pagar
por isso.

Cada porra de vez que ele se gabava de algo, ele mordia sua
bunda.
Tirando o dinheiro do bolso de seus jeans, ela paga pela bebida
de Sam, em seguida, volta para o carro, dando uma expressão
entediada.

Na volta da loja de conveniências ela tomou um gole do


refrigerante que acabou de comprar.

“Esse é meu.” Sam tenta tirar o copo dela.

“Eu já tomei desse, você pode tomar o outro.”

“Eu não bebi muito dele. Você tem um problema em beber depois
de mim?”

Ela estreitou os olhos sobre ele com desconfiança. Ela só tinha


uma regra com os homens: ela nunca o deixava com uma bebida
sozinha, não importa quão bem ela o conhecia.

“Não importa, você pode ter os dois. Não estou com sede mais.”
Sam tenta entregar o primeiro refrigerante que ela tinha comprado.

“Você acha que eu tenho piolhos?”

"Não! Eu disse que não estou com sede mais.” Sam tenta explicar
o seu tom cáustico.

O filho da puta está mentindo.

“Tome à bebida,” Crazy Bitch ordena, quando Sam tenta levantar


o refrigerante aos lábios.

"Bem! Qual é o seu problema?"

Ela pode não ser capaz de obter uma visão clara de sua
expressão, mas ela pode ouvir a preocupação em sua voz.

Ela levanta, pressiona o botão da luz do teto para que ela


pudesse ver melhor.

“O que você está fazendo?” Sam olha para ela como uma coruja
na luz repentina.

“Vendo você tomar uma bebida.”

“Você está sendo ridícula.”


“Eu vou pedir desculpas depois que você tomar alguns goles.”

Quando Sam levanta a bebida aos lábios, seus olhos ficam


estreitos, vendo que ele apertou a boca fechada no copo de forma que
nenhum refrigerante poderia chegar até ele.

“Seu filho da puta, você tentou me drogar?” Ela bate, tirando o


copo de sua mão. O copo vira, derramando refrigerante em cima dele.

"Você é louca. Por que eu iria te drogar quando qualquer homem


na cidade pode ter você?”

A pequena doninha covarde estava ficando brava, sabendo que


ele tinha sido capturado.

“Otário fodido, há um homem que eu não teria deixado me foder,


e ele é você! Com quantas mulheres você fez isso?”

"Ninguém! Eu não estava tentando drogar você. Você precisa ir a


um psiquiatra, você é tão louca como todo mundo diz que você é.”

“Deixa eu mostrar como porra louca eu sou.” Irritada, ela dá um


soco no nariz dele, com a bebida ainda na mão, salpicando os dois.
Então, furiosa que ele tinha tentado drogar ela, começou a bater nele
no banco de trás.

Sua expressão normalmente bem-humorada desapareceu no


primeiro instante, tornando-o mais sombrio do que ela já tinha visto
em Joker, quando ela tinha terminado com ele.

Com maldade Sam segura seus punhos e soca o seu rosto e


costelas mostrando que ele tinha ganhado tempo antes de mostrar
suas verdadeiras cores. Felizmente, ela esteve em várias lutas e foi
capaz de lutar com ele. Quando suas mãos vão em volta da sua
garganta, ela para de lutar suavemente e usa suas unhas para
arranhar os seus olhos.

“Você puta!” Sam para de tentar prender ela no banco de trás.


Ela aproveita a oportunidade para se encostar na porta e chutá-lo no
estômago.

“Saia do meu carro, ou eu vou chamar a polícia!” Alcançando o


alto-falante, ela ameaça: “Eu vou bater em você se você não dar o fora.”
Sam tateou a maçaneta da porta. Quando ele finalmente
encontra, ele praticamente cai para fora do carro.

Levantando, ela bate a porta do carro e tranca as portas desse


lado. Com um movimento, ela joga o alto-falante para fora da janela do
lado dela e tranca a porta antes de saltar para o banco da frente.

Sam atinge a janela, quase quebrando o vidro. "Me leve para


casa!"

“Você pode andar, idiota!” Ela grita de volta para ele.

Virando a chave, ela joga o carro em marcha e deixa sua bunda


gritando com ela, enquanto vai embora.

“Babaca do caralho! Os irmãos vão bater sua bunda até a morte


quando eu disser o que aconteceu.”

Crazy Bitch corta seu próprio discurso. Não havia nenhuma


maneira que ela fosse contar que esse bastardo viscoso tinha sido
capaz de obter uma mão sobre ela e quase a drogado, depois que ela
havia dito a todos no clube que estava feita com motociclistas. Seu
orgulho não permitia admitir que ela tinha sido tão estúpida em ser
levada por aquele pequeno covarde.

Ela manteve a cabeça baixa enquanto caminhava do


estacionamento para o apartamento dela. Felizmente, ninguém estava
por perto, então ela faz o caminho sem ser vista.

Trancando a porta atrás dela, ela entra no banheiro e dá uma


boa olhada no seu rosto.

“Filho da puta!”, Ela rosna, e cuidadosamente toca o início de um


olho negro, lembrando de quando seu cotovelo tinha atingido ela.

Indo para a cozinha, abre o freezer e pega um saco plástico com


peixes congelados. Ela segura no inchaço do olho e faz o caminho para
o seu quarto, esperando que o inchaço desapareça até segunda-feira
para que ela possa esconder com maquiagem.

Crazy Bitch passa o resto do final de semana enfurnada em seu


apartamento. No domingo à tarde, ela sabe que não será capaz de
esconder seu olho roxo.
Pegando o telefone, ela faz a chamada que tinha esperado não
ter que fazer.

“Olá,” Sex Piston responde depois de alguns toques.

“Como foi a viagem de acampamento?”

“Como diabos você acha que foi? Eu já disse à Stud, essa merda
não vai acontecer novamente. Se eu quisesse passar um fim de semana
em um trailer para me divertir, eu poderia gastá-lo na cidade onde eu
posso pelo menos pedir pizza. Como foi o seu encontro com Sam?”

"Tudo bem. Eu decidi não ver mais ele.”

“Isso significa que você vai dar a Calder uma chance?”

“Não, isso significa que eu vou fazer um cruzeiro quando eu


puder pagar. Ouça, eu comi no Taco Cabana, e acho que não vou ser
capaz de trabalhar por alguns dias. Você se importa se eu reagendar
meus compromissos até o final da semana?”

“Por que diabos você comeu lá? Você odeia aquele lugar?”

“Eu estava louca por um taco. Acredite em mim, eu já estou me


culpando.”

“Da próxima vez, faça tacos você mesma.”

"Eu vou. Então, você não se importa?”

“Não, eles são seus compromissos, é o seu dinheiro.”

"Obrigada. Te vejo quarta feira, se eu me sentir melhor.”

“Se você precisar de alguma coisa, me avise,” Sex Piston oferece.


“Eu posso conseguir que Fat Louise ou T.A vá para cuidar de você”, ela
brinca.

"Estou bem. Tchau.” Crazy Bitch desliga o telefone, em seguida,


joga o celular no sofá ao lado dela.

Ela calcula mentalmente o quanto ela iria perder em tirar os dias


de folga. Os horários podem ser remarcados, mas ela não seria capaz
de aceitar outros compromissos para o resto da semana. Ela chegou à
conclusão de que os homens sempre custam dinheiro,
independentemente se ele dirigia uma moto ou um carro.

Alcançando seu celular novamente, ela vai para seu aplicativo


bancário, usando sua impressão digital quando ele pede sua
identificação. Ela olha tristemente para o saldo da conta. O aluguel foi
cobrado hoje, e ela tinha cinco dólares negativos, os cinco dólares que
tinha pagado a pipoca e bebida de Sam. Ela tinha praticamente pago a
si mesma para quase ser drogada.

Ela afundou de volta no sofá desanimada, jogando o telefone de


volta para baixo. “Isso não diz tudo?”
5

“Onde está a peça que eu estava esperando?”

Calder levanta da motocicleta em que está trabalhando,


esticando suas costas. “Eu coloquei no seu escritório. Ela chegou
quando você estava fora almoçando com Sex Piston.”

Seu irmão desaparece no seu escritório, saindo cinco minutos


depois com a peça na mão.

Calder vai para a geladeira da loja, pega uma garrafa de água.


“Está quente pra caralho aqui”, queixou, correndo a garrafa fria na
testa antes de abrir e beber metade do conteúdo.

“Você deveria ter cortado seu cabelo mais curto na semana


passada.”

“Eu pareço ter dezesseis anos com meu cabelo curto.” Diz
lembrando como era seu corte de cabelo, ele começa a remexer em sua
caixa de ferramentas. O som de motos entrando no estacionamento
pode ser ouvido, e não estavam aliviando o calor da pequena baia na
garagem.

Stud cumprimenta os motociclistas que chegaram.

“Você deixou algum Last Rider em casa, ou você trouxe todos


com você?” Stud brinca, apertando as mãos dos homens.

Finalmente ele encontra o elástico que estava procurando,


Calder junta seus longos cabelos em um coque no topo da sua cabeça.
Voltando, em seguida, para a moto que ele está trabalhando, acenando
para Viper, Knox, Shade, Cash, Razer, e Train. Suas mãos estavam
muito sujas para apertar a deles.

Agachado, ele volta a trabalhar na moto que tinha chegado nesta


manhã.

“As mulheres estão tendo uma noite fora de jantar e cinema,


então nós pensamos em ir no seu clube até que estejam prontas para
ir para casa, se estiver tudo bem com você?”

Calder ouviu o riso na voz de Viper e se vira para ver do que ele
estava rindo, vendo os motociclistas apressadamente virando os olhos
para longe dele. O único que não desviou o olhar foi Shade, seus óculos
escuros escondendo sua expressão.

“Vocês irmãos querem sair só para me fazer companhia, ou


porque vocês não querem que suas esposas saíam após o filme ter
acabado?” Stud levanta uma sobrancelha em questionamento.

“Nada de errado com matar dois pássaros com uma pedra. Está
quente pra caralho aqui.” Viper coloca uma mão fechada para cobrir os
lábios sorridentes.

Que porra todo mundo está rindo?

Calder olha em torno da garagem, vendo nada fora do lugar que


poderia colocar essa versão de dor em seus rostos. Mesmo seu irmão
estava agindo de forma estranha pra caralho, não encontrando seu
olhar interrogativo.

“Qual filme elas foram assistir?”, Pergunta. Stud não tinha


mencionado que a equipe de Sex Piston e as mulheres dos Last Riders
iriam no cinema esta noite. Normalmente, as mulheres saíam juntas
para almoçar uma vez por mês.

“É um de cinquenta tons.” Stud vai até a geladeira, e joga


garrafas de água para todos os homens.

Calder estava planejando voltar para o clube Blue Horsemen


depois do trabalho e dormir antes de sair para passar mais um fim de
semana com Gavin. Mudando de ideia, ele decidi dormir no clube
Destructors.
Calder, sem dar atenção ao que os irmãos estavam falando, tenta
terminar seu trabalho para sair da garagem quente.

Ele está pegando uma chave quando viu um par de botas ao lado
dele.

“Irmão, que puta você deixou cortar seu cabelo?”

Calder olha para Shade. “Crazy Bitch. Por quê?"

“Ela esculpiu o desenho de um rato em você.” Sua voz diz sem


emoção. Levou um minuto para perceber que o irmão não está
brincando.

O silêncio atrás dele tinha feito ele saltar para ficar em pé, sua
mão indo para a parte de trás de sua cabeça. “Vou bater na bunda
daquela cadela.”

Calder começa a sair, decidindo que Crazy Bitch não ia assistir


a esse filme sem uma porra de almofada, só para encontrar uma parede
de irmãos bloqueando seu caminho.

“Saia”, Calder grunhe quando foi empurrado para trás.

"Calder. Você quer que ela saiba que chegou até você?”

“Ela vai saber quando minha mão se conectar com sua bunda!”

“Essa não é a maneira de lidar com ela. Ela vai rir de você mais
e deixar você mais louco.”

“Por que você não me contou?”, Ele vociferou. “Você é meu irmão,
você deveria ter dito algo antes.”

“Eu sabia que você ficaria louco como o inferno e você não seria
capaz de esconder isso. Você só usa o cabelo assim quando está aqui.
Eu teria dito alguma coisa antes de deixar ela cortar novamente. Ela
está esperando você descobrir. Sex Piston me disse quando voltou a
trabalhar na quinta-feira. Ela está esperando para esfregar no seu
nariz.”

“Não vou desapontar ela. Quando eu acabar com aquela puta


louca, meu nariz estará esfregando em sua buceta do caralho, depois
de bater naquela bunda dela,” Ele rosna.
“Não é possível fazer isso esta noite. Minha esposa está com ela
agora.” O comentário de Shade, proibindo, passa direito sobre sua
cabeça. “Ela pode ficar chateada se você aparecer com raiva.”

“Eu não dou a fo-”

Calder estava falando em um segundo, então no próximo, ele


estava deitado, olhando para o telhado da garagem, sem entender como
ele chegou lá.

Atordoado, ele sentiu mãos fortes, o ajudando a se levantar.

“O que aconteceu?”, Perguntou a Stud grogue.

“Shade nocauteou você.”

“Oh ...”.

“Ninguém perturba Lily. Você quer sair com Crazy Bitch, vá para
ela ... depois que minha esposa for para casa.”

O temperamento de Calder ficou mais inflamado, por ser levado


para baixo tão facilmente, ferindo o seu orgulho.

Ele estreitou os olhos em Shade. “Sua cadela é feita de


porcelana?” Os ombros de Calder ficam rígidos, desta vez com
expectativa à espera de Shade tentar socar ele novamente. O
motociclista ameaçador não conseguiria tão fácil da próxima vez que
tentasse.

Stud e Viper ficam entre os dois homens, impedindo a luta.

“Somos todos amigos, Calder.” Stud empurra Calder para trás


quando ele tenta andar para chegar a Shade.

Ele hesitou com aviso no rosto de seu irmão.

“Lily é sensível. Os Last Riders e os Destructors cuidam dela.”

Calder vira, olhando os homens a sua volta enquanto tenta se


acalmar. Se Shade não tivesse contado a ele sobre seu cabelo, ele não
teria sabido, e teria sido um idiota ainda maior.

Voltando ao redor, ele dá a Stud um breve aceno de cabeça. Só


então seu irmão se afasta.
Calder estende a mão. "Desculpa. Essa cadela me deixa louco.
Eu não tive a intenção de desrespeitar a sua senhora.”

Shade estende a mão, sacudindo a de Calder. "Eu estive lá. As


cadelas podem levar um homem a cometer assassinato, em seguida,
acenar para você quando elas te mandam para baixo do rio ou para a
cadeira elétrica.”

Viper coloca um braço em volta dos ombros de Calder. “Irmão,


não há um homem aqui que não queria torcer o pescoço daquela
cadela. Que tal irmos tomar uma cerveja, e vamos falar sobre como nos
conhecemos?”

Calder puxa a mão, removendo o elástico do cabelo. “Eu posso


precisar de mais de uma para esfriar a cabeça antes da Crazy Bitch
chegar lá quando o filme acabar.”

“Conhecemos a Crazy Bitch, ele vai precisar de algo mais forte


do que cerveja. Eu trouxe algumas garrafas de uísque nos meus
alforjes.” Shade diz quando saíram da garagem.

Stud tranca a baía e fecha a garagem. Em seguida, os


motociclistas seguem Stud quando ele assume a liderança, todos
andando em direção ao clube dos Destructors. Dentro do clube, Calder
aproveita a oportunidade para tomar banho e trocar de roupa no quarto
que Stud deu para ele quando saiu da prisão. Mexer no cabelo molhado
trouxe de volta a raiva pelo truque sorrateiro que Crazy Bitch tinha
puxado sobre ele.

Reprimindo sua raiva, ele volta para a sala principal,


encontrando-a já cheia. Vendo Stud em uma mesa, pega uma cerveja
de Tanya antes de se juntar a ele onde está sentado com os Last Riders.
Silenciosamente ele ouve enquanto eles conversam, e não participa.

Quando chegou ao clube, ele conheceu Train, que na época


estava perseguindo Killyama. Embora não pudesse dizer que era amigo
de Viper, tinha passado algum tempo com ele durante as visitas a
Gavin.

Viper e Gavin haviam compartilhado a mesma relação que teve


com seu próprio irmão, até que Gavin tinha sido capturado por um
clube de motociclista rival por causa de dois homens. Um ele havia
confiado com o dinheiro do clube para construir uma fábrica, e outra
traição de alguém muito mais perto, um membro do clube.

Killyama tinha pedido a ajuda dele quando Gavin foi resgatado.


O pobre coitado tinha sido forçado as drogas, para torna-lo viciado e
ficar mais amigável para as demandas de seu captor. Se ele não tivesse
sido resgatado, Calder não tinha nenhuma dúvida em sua mente que
Gavin estaria morto agora, como os Last Riders tinham acreditado que
ele estivesse por anos.

Quando os homens sentaram em torno da conversa na mesa,


vários dos puxa-sacos do clube e sanguessugas apareceram em torno
dos homens. A maioria das putas estavam com muito medo de Sex
Piston e Killyama para fazer um jogo em Stud ou Train. O resto dos
motociclistas eram jogo justo em relação a elas.

Calder observou cinco cadelas se afastarem, antes de se


mudarem para Cash e Knox, que mostrou que os Last Riders não
estavam lá para tirar proveito de buceta dos Destructors “Alguém quer
outra cerveja?” Uma mão foi colocada sugestivamente no seu ombro e
outra no de Stud quando Ginger manobrou entre eles.

Calder olha para Ginger, a mais nova mulher que Looney tinha
convencido a assumir com Demie e Tanya no bar.

As outras duas mulheres estiveram em muitas brigas com Sex


Piston e mudaram para outros clubes. Stud, ou qualquer um dos
outros motociclistas, não se importavam o suficiente para tentar
convencer elas a ficarem. A maioria dos Destructors mais velhos
desapareceram no fundo, deixando o público jovem seguir Stud após
os Skulls ter renunciado.

A mulher olhando para ele tem cabelos vermelhos como o de Sex


Piston, com exceção que o dela é mais laranja. Ela é pelo menos dez
anos mais nova que ele. O olhar experiente de Calder deu cerca de
dezenove ou vinte anos, no máximo.

Ele também notou que quando Sex Piston ou qualquer uma das
suas amigas estavam ao redor, Ginger ficava fora de vista. Mas quando
elas não estavam por perto, ela fazia questão que Stud ou ele estivesse
sempre dentro de suas vistas.
Ela não quer qualquer um dos irmãos que eram prospectos.
Ginger queria um líder, não um seguidor.

Calder balança a cabeça. Ele não tem intenção de se envolver


com a mulher. Ela lembrava um louva-deus.

Com a recusa de Stud, ela examinou a grande mesa, observando


como um olhar ganancioso entre seus olhos.

Sua voz baixou uma oitava. "Você precisa de alguma coisa?"

“Não” foi a resposta curta de Shade que teve Ginger corando


quando ela deixa cair as mãos de Calder e Stud, voltando para o bar.

“Eu acho que ela entendeu a sua mensagem.” Stud riu,


inclinando a garrafa de cerveja para Shade. “Eu gostaria de poder tirar
ela longe de mim tão rápido.”

“Se você der um centímetro, ela vai tomar um quilômetro.”

“Você a conhece?” Calder pensa a mesma coisa.

“Não, e não quero. Eu lidei com seu tipo antes. Seria mais fácil
raspar merda de cachorro fora da minha bota do que se livrar de
mulheres como ela.”

“Eu tenho mantido meu olho nela. Até agora, não posso reclamar
sobre como ela está trabalhando em torno do clube. Ela mantém a
cerveja gelada e alguns dos irmãos satisfeitos. Ela não vai longe demais.
Nenhuma das cadelas ficam por muito tempo.”

“Eu me pergunto por quê?” Knox acena, batendo Cash no peito


com o cotovelo. “Você pode imaginar ter que lidar com Sex Piston e sua
equipe cada vez que você mijar em uma delas?”

“Eu vivo isso.” A expressão de dor na cara de Train teve todos


rachando de rir.

“Não acho que elas são assim tão más.” Calder se tornou próximo
da sua cunhada.

Mesmo Stud olha para ele como se ele tivesse perdido o juízo.

“Você vai deixar Crazy Bitch cortar o seu cabelo de novo?” Stud
olha para ele interrogativamente.
Ele tinha esquecido o rato esculpido na parte de trás de sua
cabeça, embora os homens na mesa não tinham. Suas risadas voltaram
às suas custas.

Knox passa a mão sobre a cabeça careca. “Dou três meses antes
da sua cabeça ficar tão careca quanto a minha.”

“Não vai acontecer.”

“Não acha?” Knox provoca.

“Da próxima vez, vou ao Cut and Chop quando quiser um corte
de cabelo.”

Seu irmão ri para ele. “Me deixe saber quando você for.”

"Por quê?"

“Irmão, às vezes você só tem que descobrir as coisas por si


mesmo onde essas cadelas estão em causa.”

“Uma dessas cadelas é a sua esposa,” Calder lembrou.

“Eu casei com Sex Piston sabendo que ela é uma vadia. Eu não
estou reclamando. Estou explicando.”

Calder estava se levantando para pegar outra cerveja quando as


mulheres entraram pela porta do clube. Quando viu Crazy Bitch, ele
sentou de novo.

Seu cabelo está penteado para trás em um nó apertado, ela


passou um batom vermelho que deu a sua pele uma aparência
cremosa. Parecia tão suave que ele quis estender a mão e tocar quando
ela passou por ele, e foi ao bar.

Ele nota os olhos de Shade rindo dele, quando percebeu um


chicote enrolado na mão dela.

“Isso é um chicote?” Calder murmura para Stud.

"Parece com isso."

“O que ela está fazendo com um chicote?”

“Como é a Crazy Bitch, eu diria que ela está planejando usar em


alguém.”
“Não, a menos que ela esteja pensando em esfolar eles vivos”,
Shade observa quando uma mulher de cabelos escuros se aproxima
dele. Ela sorri timidamente ao redor da mesa quando Killyama, Fat
Louise, e Sex Piston começam a latir ordens para os irmãos sentarem
em outras mesas e sair de suas cadeiras.

Ele conhece a maioria das mulheres que estavam tomando as


cadeiras que Sex Piston tinha forçado os homens à oferecer. Diamond
sentou ao lado de Knox. A ruiva bonita que Cash apresenta como
Rachel toma o assento ao lado dele. A mulher de cabelos lisos ele
reconhece como a esposa de Razer.

Crazy Bitch e Fat Louise voltam do bar com garrafas de cerveja


para as mulheres, exceto para Lily, que recebe uma lata de refrigerante.

“Como foi o filme?” Shade pergunta, puxando sua esposa para o


seu colo quando não tinha cadeiras suficientes.

A mulher bonita corou, não encontrando os olhos de seu marido.


"Foi bom."

"Como você saberia? Você desviou o olhar cada vez que algo de
bom aconteceu.” Crazy Bitch bufou.

“Eu não fiz”, argumentou.

“Você fez.” Beth sorri para a irmã.

“Era como Little Bo Peep ver suas ovelhas serem castradas.”


Killyama balança a cabeça para Train.

“E você gostou?” Stud pergunta à esposa.

“Deixa eu terminar minha cerveja, então vou levar você para um


quarto e mostrar o quanto eu gostei.”

Calder quase ri ao ver a expressão de Stud. Lily não foi a única


a corar.

“Eu pensei que era besteira. Fizeram um filme sobre um homem


que é Dominador, por que não podem fazer um filme sobre uma mulher
que é também?”

"Fizeram. Mulher Maravilha estava passando na sala ao lado.”


Calder vê Crazy Bitch revirando os olhos da piada de Fat Louise.

“Eu concordo com Crazy Bitch. Você realmente acha que uma
mulher iria assinar um contrato como aquele?”

Killyama olha para Train como se ele fosse pedir para ela assinar
o contrato que deve ter aparecido no filme que elas estão discutindo.

Calder se perguntou quanto tempo o filme estaria em cartaz,


planejando ir vê-lo quando tivesse tempo. Parecia ser o seu tipo de
filme.

“Eu aposto que nem se quer é legal. É, Diamond?”

“Quem diabos iria assinar se fosse?” Crazy Bitch responde antes


Diamond.

“Depende do homem.” Sex Piston dá de ombros. “Eu assinaria se


quisesse muito o homem.”

“Você iria?” Os olhos de Stud estreitam na sua esposa.

“Não se preocupe, Stud. Estou falando hipoteticamente.”

“Eu não conheço nenhuma mulher que iria assinar um contrato


como esse,” Looney disse da mesa ao lado.

"Eu conheço."

O interesse de Calder foi aguçado. Qualquer mulher que


assinasse um contrato, que pelo que ele entendeu, a faria uma
submissa era uma mulher que ele queria conhecer. “Me envia o número
dela.”

A última coisa que Calder lembrou antes da sua cadeira ser


puxada fora dele, era o rosto furioso de Shade.

Crazy Bitch tinha sido a responsável por ele ser nocauteado duas
vezes naquela noite, e ela não tinha levantado uma mão.
6

“Maldição, Shade, eu estava apenas brincando!”

Crazy Bitch permaneceu sentada, apesar de querer se certificar


se Calder estava bem.

O Last Rider, que levou Calder com um balanço de seu punho


ficou despreocupado com isso. Ele era um convidado em outro clube.

Ela está mais furiosa consigo mesma do que Shade. Todo mundo
que conhecia o Shade sabia que ele tinha um temperamento curto onde
sua esposa estava envolvida.

“Você me vê rindo?”

Lily olha para o marido, tentando sair do seu colo. Os membros


do seu clube não estavam felizes, também.

“Desculpe, Stud.”

Viper e Knox ajudam Calder a voltar para sua cadeira.

“O que eu disse dessa vez?”

Crazy Bitch levanta a garrafa de cerveja, tentando esconder seu


sorriso com a pergunta de Calder. O homem já tinha um olho inchado.
Agora, o outro estava começando a inchar.

Seu sorriso desapareceu quando Ginger chega à mesa com gelo


envolto em uma toalha do bar.

“Isso fará com que ele se sinta melhor,” a puta cantarolou.


Crazy Bitch olha Ginger, observando a exibição de preocupação.
Ele está bem. Ela não precisa agir como se ele estivesse realmente
ferido. Inferno, ela poderia levar um soco de Shade e não piscar um
olho.

“Desculpa,” Shade murmurou com a raiva de Lily.

“Então, você vai me dizer o que eu fiz?”

“Foi minha culpa não segurar a minha boca.” Crazy Bitch não
estava se desculpando com Calder, mas com Lily. Cada cadela sabia
que Shade era um Dominador. Quando eles se conheceram, Lily, a
pobre ovelha não tinha ideia do calibre do lobo que estava respirando
no seu pescoço. Seu casamento tinha sido uma experiência de
abertura. Isso ficou bem claro nos seus olhos.

Ela viu Calder olhar para ela, e depois para Lily.

“Você está tentando me matar?”, Ele rosnou para ela.

“Se eu quisesse você morto, você estaria morto.” Crazy Bitch faz
uma careta para ele. “Shade estava apenas te dando uma palmadinha
de amor. Se ele realmente quisesse machucar você, seu traseiro estaria
indo para o hospital.”

Train puxa Killyama de volta para sua cadeira depois que ela
voltou do bar e trouxe uma cerveja para Calder.

“Cara, qual é o seu problema?” Killyama o repreende.

“Se Calder precisa de uma cerveja, ele pode pegar uma para si
mesmo, ou ter a Ginger pegando por ele.”

“Por que você está incomodado que eu peguei uma cerveja para
Calder? Foi um dos seus amigos que bateu a cerveja de sua mão.”

“Eu acho que ele não era tão difícil de derrubar como você
pensou.”

O ciúme de Train estava evidente. Crazy Bitch pensou em dizer


a Train, que ele iria caminhar de volta para casa sem Killyama se ele
fizesse qualquer coisa. Em vez disso, decidiu deixar a luta, que sem
saber ela tinha instigado. Já faz muito tempo que houve uma briga no
clube.
"Do que você está falando?"

“Você se lembra de quando estávamos na festa da Rosie e você


me disse que eu não poderia pegar Calder com as mãos e pés
amarrados atrás das costas,” Train lembrou presunçosamente.

“Número um, você não é Shade. Número dois, Shade bateu em


Calder quando ele não estava esperando por isso. E porra número três,
você não é Shade.”

A boca de Crazy Bitch se curvou em um sorriso diabólico,


enquanto observava a luta. “Um Last Rider não poderia bater um
Destructor em uma luta justa.” Ela acrescenta mais combustível ao
fogo.

“Você está tentando começar outra briga? Duas em uma noite


não foi o suficiente para você?” Calder abaixa o gelo no seu olho
inchado.

"Duas?"

"Deixa pra lá. Para de tentar irritar todos. Estávamos nos


divertindo até você chegar aqui.”

Ela olha para a mesa, estranhamente ferida. O que ele pensava


nunca tinha machucado ela antes.

“Não desconta na Crazy Bitch o fato que Shade teve o seu traseiro
chutado em uma bandeja. Ela está certa."

Crazy Bitch dá a Sex Piston um olhar agradecido por estar do


seu lado.

“Isso é certo.” Killyama dá a Train um olhar frio quando ele tenta


tocar sua mão que está sobre a mesa.

“Knox pode enfrentar todos os Destructors com as mãos e pés


amarrados atrás das costas.” Diamond dá um sorriso doentiamente
doce que quase teve Crazy Bitch vomitando a pipoca e doces que ela
tinha comido no filme.

“Stud poderia enfrentar Knox assim.” Sex Piston estalou os dedos


na frente do rosto avermelhado de sua irmã.
“Somente se estiver andando em uma daquelas motos que ele faz
e Knox não pudesse pegá-lo.”

“Talvez devêssemos parar antes de machucar os sentimentos de


alguém.” Lily sugere timidamente.

“É fácil para você dizer. Você está casada com Shade.”

“Eu não entendo.” Lily olha para Sex Piston.

“Ninguém quer mexer com Shade porque ele é um filho da puta,


mas Stud e Calder podem vencer ele, porque eles são mais inteligentes.”

“Você está dizendo que meu marido é estúpido?” Lily franze a


testa enquanto ela se inclina na direção de Sex Piston.

Shade enrola um braço em volta da cintura de sua esposa,


puxando ela em volta do seu peito.

“Quanto é dois mais dois?” Sex Piston pergunta a Shade com


hostilidade.

"Quatro."

"Bom palpite. Aposto que você teve que pensar um minuto, não
foi?”

“Sex Piston, todo mundo sabe a resposta. Você só está sendo


uma cadela.” Stud fala para sua esposa. “Os Last Riders e os
Destructors são amigos, nós não vamos saber quem poderia ganhar
uma luta entre qualquer um de nós. Mesmo que eu concorde com você.”
Disse Stud, tentando acalmar o temperamento da sua esposa.

"Mesmo? Concordo mais com a Diamond.” Viper estremece


quando Winter bate no seu ombro.

“Eu não vou assistir você, ou qualquer um dos Last Riders ou


Destructors, entrarem em uma luta para alimentar seus egos e do
Stud.” Winter começa a levantar. “É hora de ir para casa.”

"Espera um minuto. Não estou pensando em uma luta. Estou


pensando mais sobre uma aposta.”

Crazy Bitch observa como os membros do clube se aproximam


para ouvir o que está acontecendo na mesa entre os dois clubes.
“Que tipo de aposta?” Stud questiona.

“Meu colete contra o seu. Vamos escondê-los, e quem achar,


pode pendurar o colete do perdedor no seu clube.” Viper explica.

Stud olha para Calder. Os irmãos estão todos sorrindo para ele,
querendo aceitar a aposta.

“Vamos tornar isso mais interessante. No meu colete, eu vou


colocar as chaves da moto que acabei de terminar.”

Crazy Bitch não tinha nenhuma intenção de apostar até que a


moto foi mencionada. Ela poderia vender uma e ter a outra para
montar. A moto que ela tinha agora está quebrada, e ela não teria um
passeio, a menos que fosse na parte de trás de um dos Destructors ou
no carro que estava em sua última etapa.

“Vou colocar as chaves de uma das motos de Rider no meu.


Desde que foi minha ideia, vou definir as regras. Os coletes serão
escondidos por alguém imparcial. Cada clube tem que ter seus
membros procurando em grupos de dois. Eu não quero que ninguém
fique sozinho ou ferido sem ajuda.

“Eu concordo.” Stud assente.

“Você pode ter quantas equipes você quiser, mas Killyama e


Train, vai ter que descobrir com quem estão jogando antes do início do
jogo. Todos devem encontrar os seus parceiros essa noite. Dessa forma,
poderemos descobrir se os clubes têm números iguais competindo.”

“Há mais Last Riders que Destructors”, disse Stud. “Alguns dos
Last Riders não vai ser-”

“Eu não tenho qualquer objecção em deixar os Blue Horsemen


se juntar aos Destructors,” Viper acrescenta suavemente, olhando em
direção à Calder interrogativamente.

“Os Blue Horsemen aceitam. Vou acrescentar o meu colete e as


chaves da minha moto.”

“Você não precisa. Eu só sugeri porque os Destructors são uma


parte dos Blue Horsemen.”
Calder ganhou um traço do respeito de Crazy Bitch que queria
pagar o mesmo preço que Stud pagaria para jogar.

Sua moto era doce. Ele e Stud tinham trabalhado um mês a


construindo. Crazy Bitch quase salivou com o pensamento de ganhar
essa moto. Se ela trabalhasse sete dias por semana, ela ainda não seria
capaz de comprar a moto.

“Parece que temos uma aposta.” Viper estende a mão para Stud,
e depois para Calder. Ela observou os três homens, já planejando com
quem ela iria se juntar.

“Quem vai começar a esconder os coletes?”

“Tenho a pessoa perfeita em mente, se ele concordar.” Viper fez


uma careta.

“Quem você tem em mente?” Pergunta Stud.

“Greer Porter.”

“O inferno, aquele filho da puta vai manter eles para si mesmo.”


Shade balança a cabeça para a resposta do seu presidente.

“Shade, chame ele e peça para vir aqui. Diga que vou fazer valer
o seu tempo. Enquanto nós estamos esperando por ele, vamos ver
quantas equipes nós temos.”

Todos começaram a falar ao mesmo tempo, decidindo quem iria


montar juntos. Train e Killyama começaram a discutir sobre quem iria
montar, enquanto o resto dos casais rapidamente escolheu com quem
estariam trabalhando.

Crazy Bitch se levanta, indo até Bear. “Você quer fazer parceria
comigo?”

"Desculpa. Eu mandei uma mensagem para T.A. Ela disse que


vai comigo.”

“Foda-se.” Crazy Bitch pensa em perguntar ao Pike, mas viu


Ginger indo até ele. Olhando pelo bar lotado, ela marcou suas opções.
Não eram muitas. Fat Louise iria montar com Cade. Os outros irmãos
foram rapidamente despejando seus nomes para Viper e Stud, que
estavam fazendo uma lista.
Looney parecia ter o mesmo problema que ela estava tendo.
Quando seus olhos se encontraram, ela desvia o olhar. O motociclista
pode ser bonito, mas ele era um selvagem, nunca é possível saber como
ele vai reagir. Um dia ele faria parceria com você, então esqueceria no
próximo.

Quando ela olhou longe de Looney, seu olhar foi atraído por
Calder. Claro que não, ela pensou consigo mesma. Ela preferia andar
com Looney.

Dando a Calder um olhar arrogante, ela começou a andar em


direção Looney, apenas para vê-lo andar até Dozer.

“Droga.” Ela parou, e decidiu ir direto ao ponto. Agarrando uma


cadeira, ela subiu. “Qualquer um de vocês fodidos de merda, está
disposto a fazer parceira comigo?” Ela grita do outro lado da sala.

O silêncio morto cumprimentou sua pergunta.

“Maricas!”, Ela gritou. “Quem não tem um parceiro?”

Ninguém respondeu.

“Warrick? Com quem você está andando?”

“Puck,” o motociclista gritou de volta.

“Rolo?”

"Gator."

“Vou com você se deixar o chicote em casa.” Calder se levanta


tremendo, segurando a borda da mesa como apoio.

Crazy Bitch o ignora, fingindo que não tinha ouvido sua oferta.
“Killyama, você poderia ir comigo, e Train podia ir com os Last Riders.
Vamos fazer uma parceria forte.” Ela implora, ficando desesperada. Ela
não quer andar com Calder.

“Decidimos passar. Nós vamos ser babás. Alguém tem que ficar
em casa e certificar que as crianças estão alimentadas.” Killyama dá
um olhar simpático.

Crazy Bitch não poderia culpá-la. Ela não criaria dificuldades ou


ressentimentos, se Train estivesse envolvido.
“Parece que você está presa comigo.”

Crazy Bitch ignora Calder novamente. “Z, com quem você está?”

"Rooster."

Seus ombros caíram com sua resposta rápida. Ela pula fora da
cadeira, e força seus pés para levá-la em direção a Calder. Ele não olha
quando ela se aproxima.

“Acho que vou andar com você”, ela diz com tristeza.

“Talvez eu não queira andar com você mais. Estou pensando em


ajudar Train e Killyama como babá.”

“Foda-se, você me perguntou duas vezes”, ela murmurou, não


querendo que o resto do clube ouça a resposta de Calder.

“E você me negou duas vezes. O mínimo que pode fazer é me


pedir por favor.”

Crazy Bitch morde a língua para não dizer o que queria. “Você
vai andar comigo?”

“Se vencermos, eu mantenho a minha moto.”

Ela concorda com relutância, e a imagem dela dirigindo sua moto


desaparece.

“Se formos parceiros, eu não vou ter que aturar sua atitude mal-
intencionada?”

Crazy Bitch olha ao redor do clube, esperando que alguém


tivesse perdido um parceiro. Mais não tinha.

“Vou aliviar até encontrar os coletes.” Ela concordou.

“Não quer dizer, até nós encontrarmos os coletes?”

Se ela não tivesse visto a moto que Calder e Stud tinham


construído, ela teria dito a ele para mordê-la. Killyama também havia
dito sobre a qualidade das motos de Rider do seu estoque particular.
Valia à pena tomar alguma merda de Calder para colocar suas mãos
em uma delas.

"Sim."
Calder dá um sorriso satisfeito. “Então acho que nós somos
parceiros.”

Crazy Bitch não ficou tão entusiasmada. “Uauu.”


7

Crazy Bitch senta no bar, examinando os ocupantes do salão. Os


Destructors já estavam comentando sobre o que eles fariam se
ganhassem as motos. Os Last Riders apenas se sentaram falando, frios
como pepinos.

Eles não estavam enganando ela. Eles querem as motos tanto


quanto ela. Algumas motos foram feitas para ser montadas, e em
seguida, havia algumas que foram feitas para venerar. Inferno, metade
dos Destructors não têm a capacidade de montar aquelas motos sem
acabar morto na estrada.

“Por que você está sentada aqui sozinha?” Calder encosta no bar
ao lado dela.

“Estou esperando Dozer trazer uma caixa de cerveja da parte de


trás.” Ela não está disposta a admitir que seus sentimentos ainda
estavam feridos, porque nenhum dos irmãos queria fazer parceria com
ela.

“Oh, eu pensei que era por outra coisa.” Calder dá de ombros.

“Como o quê?” Seus ombros e mandíbula travam na hora.

“Por que você tem que me confrontar o tempo todo? Jesus, eu


apenas perguntei.”

“É um hábito.”
“Então você precisa esfriar. Você costumava ser um pouco
divertida. Todos os irmãos costumavam lutar sobre quem iria dançar
com você. Agora, você rasga suas cabeças se eles olharem para você
por muito tempo. Só porque você está ficando com o Sam, não significa
que o resto de nós deve ser tratado como merda.”

“Sam e eu somos história.”

"Terminaram?”

"Sim."

“Então, ele terminou com você por nós?”

“A verdade dos fatos! Eu terminei com ele."

“Então eu não entendo, por que esse rancor todo?”

“Você quer a verdade?” Crazy Bitch vira para olhar ele


totalmente, não se importando se alguém ouvia. “Estou cansada de
homens. Estou tão cansada deles que eu decidi fazer uma pausa.”

“Como diabos você vai fazer uma pausa de homens?”

"Fácil. O que vou perder, afinal? Sua companhia? Não há


nenhuma. A única vez que eles me dão atenção é quando querem ficar
comigo, e logo que terminam, rolam para o lado e dormem. Meu gato
me dá mais atenção. Não me lembro a última vez que um homem me
comprou um hambúrguer após o primeiro encontro. Eles querem jogar
como se as mulheres tivessem que pagar a si próprias quando saem
com eles. Eu não tenho problema com isso. O que eu tenho problema
é quando eles querem que eu compre o deles também. E não dividem”,
ela não poderia resistir a essa parte em especial. “Ou quando eles se
apresentam, te dão um beijo bêbado que tem gosto de outra mulher.
Estou cansada dessas besteiras. Então me desculpa se não estou
beijando a bunda de alguém apenas para preencher o outro lado da
minha cama.”

“Não é fácil para os homens, também.”

"Mesmo? Quais os problemas que você tem, Calder? Que puta


que você quer passar a noite? Ginger e Gina perseguiram você a noite
toda. Siga meu conselho, se eu fosse você, escolheria a Ginger. Eu vi
Gina saindo do quarto de Dozer há meia hora.”

“Algumas mulheres podem ser tão irritantes. Quando foi a última


vez que você me viu levar uma cadela para minha cama?”

Crazy Bitch teve que pensar sobre isso. Tinha sido um tempo,
ela teve que admitir para si mesma.

“Ou elas estão apenas usando você, ou estão acusando de foder


elas. Quando Demie não poderia se culpar por estar grávida de Cade,
ela me acusou. Posso ter pegado ela quando saí da prisão, mas eu
estava encapado cada maldita vez. Eu tive que gastar duzentos dólares
em um teste de paternidade, e assim também fizeram outros dois
irmãos. Quando ela deixou o clube, nenhum de nós sabia quem o
acabou sendo o pai, nós apenas sabíamos que não era nenhum de nós.
Os homens devem tomar besteira de apenas uma mulher.”

Crazy Bitch tinha certeza que era uma piada para ela.

“Nós devemos aceitar isso, como se não tivéssemos nenhum


sentimento, adivinhe, por que? Os homens não devem ter nenhum. E
não podemos esquecer, se você errar, elas nunca te deixam esquecer,
mesmo que você tenha se desculpado mais de uma dúzia de vezes.”
acrescentou.

Sim, foi uma indireta para ela.

Crazy Bitch suspira. “Tudo bem, você ganhou. Vou esfriar e


melhorar minha atitude.”

Calder pisca para ela com os dois olhos inchados. “Eu disse que
queria outra chance com você. Posso entender que você está passando
por uma fase difícil, mas se você quer ganhar uma dessas motos, temos
que chegar a um acordo.”

"Apenas um? Se vencermos, você pode manter sua moto e todos


os três coletes. Acho que é justo.”

“Como isso é justo? Nós vamos deixar os Destructors ter nossos


coletes. Vou manter a minha moto, você pode ter sua escolha entre as
outras duas, e nós vamos vender a que você não quiser e dividir o
dinheiro.”
“Quero as duas motos”, argumenta.

"Por quê?"

“Quero vender a que eu não for ficar. Preciso do dinheiro. Não


quero compartilhar.”

“Eu também não, mas vou. Preciso do dinheiro, também.”

“Tudo bem, mas você paga a gasolina enquanto estamos


procurando pistas.”

“Posso viver com isso.” Calder sorri. “Não fique tão zangada, isso
é suposto ser divertido.”

“Vai ser divertido quando eu estiver usando o colete de Viper na


próxima festa que tivermos com os Last Riders.”

“Eu pensei que você era amiga deles?”

"Eu sou. Isso não significa que não posso torturá-los.” Eles não
esperam por isso.

“Eu poderia subornar Rider para me levar de moto e me ensinar


a andar da mesma forma que Killyama fez. Isso funcionou bem para
ela. Talvez funcione para mim também.”

“Pensei que você estava cansada dos homens.”

“Estou, mas eu faria uma exceção para Rider.”

“Você e Rider não se dão bem.”

"Como você sabe? Você mal conhece o homem.”

"Eu não. Stud o faz, porém, e ele disse Rider é um grande


maricas.”

“Ele não disse isso.” Incrédula Crazy Bitch olha mais de perto a
postura indiferente de Calder.

“Não disse para qualquer outra pessoa, mas ele disse para mim.”

“Como é que ele sabe?”

“Um homem vê as coisas que uma mulher não iria notar.”


"Como o quê?"

“Como aquele bobão que você terminou.”

“Você esteve em torno de Sam por dois segundos.”

“Tempo suficiente para ver que ele podia ter pegado uma bebida
para você e Killyama, mas não abriu a porta para você quando você
chegou à casa de Stud.”

“Como diabos você sabe?”

“Eu estava fora, fumando um cigarro.”

“Isso não significa nada.”

“Ele deixou você ir primeiro, ou seja, quando chegou à porta, ele


tinha que estar lá antes.”

“Eu não preciso dele para abrir a porta para mim.”

“Basta dizer, eu teria aberto a porta para você.”

Ela tinha visto Calder em torno do clube com diferentes cadelas.


Ela também tinha visto ele ser bom para elas. Ela não podia ver ele
drogar qualquer uma delas, também. Mesmo no auge do seu uso de
drogas, ele nunca tinha sequer oferecido.

“Então, por que Stud acha que Rider é um maricas?” Todas as


cadelas tinham fantasias sobre os Last Riders.

“Ele disse que, quando eles estavam à procura de Raul, tudo o


que ele queria fazer era ir para o clube se certificar, que as mulheres
estavam seguras e Shade não deixou. Todo mundo sabe que você
mantem seu homem mais forte para proteger o clube e as mulheres.
Stud disse que ele pediu o tempo todo para voltar.”

"Algo mais?"

"Isto não é suficiente?"

“Você já viu Rider através do ponto de vista de uma mulher?”

“Eu não posso dizer que tenha feito.”


“Ele é sexy pra caralho. Ele pode não ser a escolha de Shade em
proteger as mulheres, porque ele não queria deixar a raposa vigiando a
casa de galinhas.”

Ela bate a mão no balcão do bar, rindo da expressão de Calder.


Então ela fica séria quando vê Dozer transportando a caixa de cerveja.
Os irmãos se aproximam do bar, chamando eles e entregando uma
Bud. Quase esmagada, ela começou a gritar com Looney quando ele
quase deu uma cotovelada na sua mandíbula ao tentar chegar para
uma bud.

Antes que ela pudesse, Calder girou o seu banco no bar, seu
braço indo ao redor de sua cintura para puxá-la confortavelmente entre
suas coxas. Com a outra mão, ele pegou a cerveja da mão de Dozer,
dando a ela.

“Quer que eu abra para você? Eu não quero que você quebre um
dente.”

“Eu consigo.” Ela torceu a parte de cima enquanto os outros


irmãos beberam as garrafas antes que ela pudesse tomar seu primeiro
gole. “Fodidos, tem cinco outras marcas para escolher, mas eles sempre
acabam com a minha primeiro.”

“Você quer uma, Calder?” Dozer pergunta, com a última em sua


mão.

“Me dá uma Bud. Coloque essa no refrigerador para Crazy Bitch


beber mais tarde.”

Quando os irmãos saem com suas cervejas, ela se afasta. “Você


está tentando provar que é mais agradável do que Sam? Não se
incomode. Eu não terminei com ele porque ele não segurava a porta
aberta para mim.”

“Por que você terminou com ele?”

“Quando eu quiser que você saiba do meu negócio, eu vou te


dizer.” Descartou Calder, quando viu Greer Porter entrar pela porta, ela
pegou sua cerveja e voltou para a mesa onde os Last Riders e sua
tripulação estavam sentados.
O homem arrogante ignora ao ser o centro das atenções de todos.
“Por que você precisa me ver com tanta pressa? Se você está querendo
um produto—” seus olhos passam de Shade para Knox e Diamond “—
Eu não vendo mais.”

Greer trabalhou em tempo parcial como xerife. Sua esposa,


Holly, era melhor amiga de Diamond. Diamond havia dito que Holly
tinha posto um fim as vendas de Greer, o que ninguém acreditava que
ele tinha feito, exceto Diamond e Holly. Stud regularmente comprava
de Greer uma vez por mês.

“Holly disse a Diamond que você é um especialista em esconder.


Knox disse a mesma coisa, que a polícia estadual desistiu de tentar
encontrar suas plantas ou seu estoque.”

“A polícia não consegue encontrar a sua bunda com as próprias


mãos.” Ele desdenhosamente bufou. “Mas aprendi com o meu pai, e os
federais nunca puderam pegá-lo.”

“Sente-se, Greer. Queremos pedir um favor à você. Knox, pega


uma cerveja para Greer.” Viper faz um sinal para Greer tomar a cadeira
que um dos irmãos tinha posicionado ao lado dele.

Greer desconfiado olha para todo mundo que está olhando para
ele. “Eu não vou matar ninguém.”

Viper se recostou assim que Knox colocou a cerveja na frente


dele.

“Não que eu me importe, mas Holly não ficaria feliz. Eu tenho um


filho a caminho, e não posso ir para a prisão.”

“Nós não queremos que você mate alguém. Os Destructors e Os


Last Riders decidiram apostar em quem tem o melhor clube.”

“Você quer eu seja o juiz? Estou dentro.”

“Não, nós não vamos lutar até o fim. Queremos que esconda o
meu colete, do Stud dos Destructors, e Calder dos Blue Horsemen.
Vamos colocar em cada um as chaves das motos.”

“Será mais fácil lutar até o fim.”


“Cara, onde você quer chegar? Desta forma, ninguém se
machuca e podemos continuar amigos.” Killyama parece que estava
prestes a quebrar garrafa de cerveja de Greer sobre sua cabeça.

“Soa como uma maneira marica de disputa.”

Viper e Stud dão um olhar de aviso a todos para manter alguns


dos irmãos prontos para chutar a bunda do bastardo.

“Você pode fazer isso ou não?” Viper diz entre os dentes.

“O que eu ganho com isso?” Sua pergunta foi o primeiro interesse


que Crazy Bitch tinha visto em seus olhos desde que ele entrou no
clube.

"O que você quer?"

Greer sorri, correndo os dedos sobre sua têmpora, seus olhos


indo para Diamond. “Minha esposa está esperando ...”

“Nós sabemos.” Ficando irritado, Viper dá a Train um olhar de


lado. “Me tragam um uísque.”

“Eu também,” Stud diz bruscamente antes que Train saísse.

“Diamond disse Holly pode ter oito semanas de licença


maternidade. Estou pensando que doze soa melhor.” Greer olha para
Diamond interrogativamente.

Viper vira para Diamond. “Os Last Riders vai pagar o salário de
Holly pelo tempo extra de quatro semanas.”

"Isso é bom. Vou tomar minha própria maternidade durante esse


tempo.”

“Então é uma ....” O sorriso de Viper desaparece quando Greer


começa a sacudir a cabeça.

“Fui ao supermercado no outro dia. Você sabe quanto custam as


fraldas?”

“Sim.” O rosto de Viper está ficando vermelho de raiva. “Já que


você é o padrinho de Aisha, você sabe que eu faço.”
“Sim, bem, eu não tinha a menor ideia. Poderia fazer Holly feliz.
O fornecimento de um ano viria a calhar.”

“Os Destructors vai pagar pelo fornecimento de fraldas por um


ano,” Stud oferece.

“Satisfeito?” Viper ameaçadoramente agarra a faca de sua bota,


mas Winter segurou antes que ele pudesse levantar.

“Parece que os Last Riders e os Destructors estão doando para


pagar a minha taxa. Acho que é justo os Blue Horsemen contribuir,
também.”

“O que você quer?” Calder abre o caminho para ficar ao lado de


Stud.

“Eu dei a Holly uma caminhonete nova. Todos os domingos, ela


me faz lavar e abastecer. É uma dor na minha bunda gastar meu tempo
fazendo isso.”

“Os Blue Horsemen podem cuidar disso”, Calder concordou.

“Certifique-se que o tanque fique cheio até o topo, também ... por
um ano.”

“Mais alguma coisa?” Calder olha para baixo mostrando a Greer,


que sua paciência está se esgotando.

Crazy Bitch teria que se lembrar das táticas que Greer usou para
obter suas demandas atendidas. O filho da puta tinha três grupos de
motociclistas prontos para vencê-lo, mas isso não fez ele sequer suar.

“Sim, não se esqueça da cera.” Greer inclinou a cerveja de volta,


acabando com ela. “É melhor eu ir para casa. Holly está esperando por
mim.” Ele vira a cabeça para olhar por cima do ombro para Calder.
“Quando alguém vier para lavar a caminhonete de Holly domingo, envie
os coletes. Vou mandar um e-mail para Viper, Stud, e você depois que
eu escondê-los. Depois disso, estarão por conta própria. Não fique
tentando tirar de mim alguma dica. E você sabe, que não vai ser
escondido em qualquer lugar em minha propriedade. Eu não vou ter
meu quintal desenterrado para fazer uma aposta.” Greer levanta, e olha
para Viper com expectativa.
Confuso, Viper olha para trás. "O que?"

“Shade disse que iria fazer valer o meu tempo para chegar aqui
em trinta minutos. Eu fiz isso em vinte e cinco.” Greer estende a mão.

“Viper ... nós não conhecemos o xerife aqui. Você vai passar a
noite na cadeia,” Winter adverte seu marido.

A cadeira de Viper raspou para trás enquanto ele se levanta,


tirando a carteira. Pegando uma centena, ele bate na palma da mão e
espera o Greer. Então a palma da mão de Greer sai em direção ao Stud,
que parecia que estava prestes a ter um ataque. Tirando a carteira, ele
colocou outra centena em cima da outra. Quando a mão de Greer foi
em direção a Calder, Crazy Bitch quase uivou de rir. Calder tira a
carteira, contando cinco notas de vinte.

“Você pode ver quem tem mais manteiga em seu pão com as
notas que um homem carrega.” Os dedos de Greer estalou fechados
quando ele se vira para sair, parando em Diamond. “Vamos manter
isso para nós mesmos. Ela teria esperado que eu fizesse isso de graça
porque ela é sua amiga.”

"Tudo certo. É uma coisa boa que ela não veio esta noite, quando
eu a convidei. Ela disse que você não estava bem, e ela precisava ir
para casa fazer um pouco de sopa. Você não parece muito doente.” Diz
ela em tom acusatório.

“Eu não estou.” Greer dá de ombros. “Mas eu não estava prestes


a deixar ela ir ver esse filme. Eu não quero ela recebendo todas as
ideias. Vocês babacas devem aprender uma lição comigo.” Ele sorri
quando vai para a porta.

Crazy Bitch não consegue conter o riso por mais tempo.

“Estou feliz que você ache tão engraçado.” A mão de Calder foi
para a cadeira onde Greer estava sentado, ele queria jogar ela no
homem saindo.

Crazy Bitch fica de pé, se certificando de que ela estava bem, se


alguém jogasse algo em Greer, ela teria sido atingida primeiro.

“Tem certeza que ele não é um Last Rider? Ele fodeu todos vocês
e saiu com um sorriso no rosto.”
8

Ele senta olhando para a grama verde, e as flores que haviam


sido plantadas em um círculo debaixo das árvores. O centro de
reabilitação que Gavin está não era nada como o que o tribunal tinha
decretado que ele tinha que ficar. Não havia grades nas janelas, e cada
quarto era privado com o seu próprio quintal.

“Você não vai comer seu almoço? Irmão, você está parecendo um
saco de ossos.” Calder tenta persuadir Gavin a sair do seu silêncio
desde que chegou esta manhã.

Peyton tinha saído quando ele chegou, avisando que Gavin não
tinha dito uma palavra durante a semana que passou com ele, e ele se
recusou a receber quaisquer visitantes, além dele e Peyton.

“Viper ligou quando você estava tomando banho. Ele queria que
você retornasse quando terminasse. Ele não vai ficar feliz se você não
ligar.”

Calder olha para Gavin depois volta a olhar para as árvores.

“Eu não culpo você por ficar aqui o tempo todo. Quando fui
libertado da prisão, eu não podia ficar trancado. Eu ainda durmo com
a porta do quarto aberta durante a noite. Você tem um negócio doce
aqui. Se eu tivesse essa área anexa para o meu quarto, eu dormiria
aqui fora, também.”

Calder senta na cadeira na sala, ao lado de Gavin. Pegando a


metade do sanduíche que permaneceu intocado. “Eu disse que eu vi
Viper e Winter na noite passada? Shade, Train, Cash, Razer, e Knox
estavam lá, também. Todos eles perguntaram por você.” Ele dá uma
mordida no sanduíche.

Gavin raramente falava com ele, só ouvia em silêncio até Calder


voltar domingo à noite. Calder não deixava ele se incomodar,
preenchendo o silêncio, falando sobre tudo e qualquer coisa, tentando
puxar Gavin de volta para os Last Riders, que queriam tão
desesperadamente que ele voltasse a se juntar à terra dos vivos.

“Todos eles tinham suas esposas lá, também. Essas mulheres


são muito boas. Não tão fina como a mulher que estou de olho, mas
eles estão bem aquecidos.”

“Será que ninguém me chamou quando eu estava no chuveiro?”


Gavin saí de seu momento solitário.

“Não, Taylor não ligou. Você quer que eu a chame?” Viper tinha
explicado que Gavin tinha sido procurado por Taylor, quando ele foi
sequestrado. Depois que ele foi resgatado, ele descobriu que ela estava
casada agora. Era uma ferida aberta para ele.

“Então, ela pode perguntar se pode vir e me ver de novo? Não,


obrigado."

“Então por que você está perguntando se ela ligou?”

“Nenhuma razão.”

"Besteira. Por que você não quer ver ela?”

“Não quero que ela me veja, até que eu esteja de volta ao normal.”

“Você quer voltar ao normal, que tal começar a comer novamente


e tentar a academia?”

Gavin voltou para o silêncio, ele se esconde sempre que alguém


diz o que ele não quer ouvir.

“Você não quer vê-la porque Viper disse que ela está casada.
Chame os bois pelos nomes, não minta para si mesmo ou para mim. É
um grande passo em sua recuperação.”
"O que você quer que eu diga? Que se eu ver ela, vou pedir o
divórcio? Eu sei quem é o homem que ela casou. Taylor está melhor
com ele.”

“É por isso que você está se matando lentamente?”

A feição dura de Gavin faria qualquer um proceder com cautela,


mas Calder viveu na prisão com homens que eram mais ameaçadores.
Ele não tinha nada melhor para fazer com seus dias, do que lutar.
Gavin está tão magro e fraco que ele não é capaz de lutar com um saco
de papel.

“Eu não estou tentando me matar. Eu apenas não me importo se


eu morrer ou não.”

“Quando foi mantido em cativeiro pelos Demons Road, você


desistiu ou lutou contra os bastardos?”

"Eu lutei."

“Então por que desistir agora?”

“Você já amou uma mulher?”

“Não posso dizer que eu tenha. Cheguei perto uma vez.”

“Aquela que não vai te dar uma hora do dia?”

“Eu nunca sequer saí com ela, e ela me odeia. Você pode ver o
quanto ela iria me odiar se eu tivesse convidado?”

"Qual é o nome dela?"

“Eu nem sei seu nome real. Seu apelido é Crazy Bitch.”

“Se você está preso a uma mulher chamada Crazy Bitch, você é
a última pessoa que eu iria seguir os conselhos.”

“Eu não estou dando conselhos. Você tem conselheiros aqui que
são pagos para dar conselhos. Só estou dizendo que, se você deseja
ganhar Taylor de volta, fazendo ela sentir pena de você, vá em frente.
Eu não culpo você por me contar. O único problema é que você vai ser
a mesma bagunça lamentável até que seu corpo desista e ceda ao seu
desejo, e você vai ser estar mortinho da silva. Ou se você recuperar a
sua força, ela vai ver que você não precisa mais dela, e vai voltar para
seu marido.”

Gavin lutou com seus pés. “Vou me deitar para uma soneca.”

“Ou podemos caminhar lá fora por um tempo. Em seguida, você


come o jantar mais cedo e tem uma boa noite de sono.”

Gavin entra no seu quarto, e fecha a porta de vidro atrás dele.

Calder fica onde estava, dando um tempo a Gavin sozinho. Ele


sabe que o homem tem mais coisas acontecendo em sua mente do que
uma mulher. Ele estava lutando contra a depressão que vem ao sair
das drogas. Até que Gavin estivesse pronto para admitir que o que
realmente estava faltando era o sangue correndo em suas veias, ele não
iria ficar melhor.

O centro de reabilitação tinha tirado tudo dele, mas era um


processo lento por isso a sua pressão arterial e cardíaca precisava ser
monitorada. A cada semana, as quantidades diminuíam até que ele
tivesse força de vontade para não depender disso. Só alguém que tinha
passado pelo mesmo seria capaz de entender. Calder ainda se lembrava
da agonia de querer as drogas que tinham se tornado o único amigo
restante.

Ele balançou a cabeça para si mesmo. Se ele não tivesse ficado


preso e forçado a reabilitação, ele ainda estaria usando. Foi apenas
quando seu rabo ficou preso por um par de anos, que ele chutou sua
dependência. Agora, ele levaria uma arma carregada à cabeça antes de
fazer isso novamente.

Gavin poderia ter se tornado dependente porque os Road


Daemons tinham usado todos os meios possíveis para mantê-lo sob
controle através de anos de cativeiro e abuso, mas não era o clube que
o mantinha prisioneiro agora, eram as drogas. Elas haviam tomado o
controle, e a menos que Gavin perceba o inimigo que ele estava lutando,
os Last Riders em breve iria enterrá-lo.

Calder levanta e entra no quarto de Gavin, silenciosamente abre


a porta, não querendo perturbar se ele estiver dormindo. Ele não está.
Ele está olhando para um quadro na parede.
“Por que Peyton não incluiu você na foto?”, Pergunta Calder,
sentando ao lado dele na cama.

“Eu disse que não.”

Calder olha para os homens na foto. Uma vez por semana, cada
um deles visitavam Gavin. Viper vinha uma vez durante o meio da
semana, e depois novamente aos domingos, quando ele traria Winter e
sua filha, Aisha.

“É difícil ver eles tão felizes quando sua vida está no vaso
sanitário.”

“Estou contente que eles estão felizes.”

“Você está com ciúmes da porra.” Calder ironicamente sacode a


cabeça. “Stud me mandava cartas com fotos quando eu estava na
prisão. Eu rasguei a maioria delas em pedaços. Eu não queria ver Stud
tão feliz quando eu estava tão infeliz. Os Last Riders não são mais
responsáveis por você estar aqui do que Stud era por mim.”

“Eu só culpo quatro pessoas: Memphis, Crash, Vincent Bedford,


e eu. Fui um tolo ingênuo.”

“Você não era ingênuo. Você era um homem adulto que tinha
servido ao seu país e pensou que poderia cuidar de si mesmo. Droga,
cara, dois homens que você pensou que eram irmãos levou você para
baixo. Não há nada para se envergonhar disso.”

O rosto de Gavin rachou em agonia com suas memórias. “Você


não sabe a merda que eu fiz. Se você soubesse, não estaria sentado
comigo. Nenhum deles estaria.” Ele aponta para a foto, em seguida,
deixa a mão cair ao seu lado.

“Gavin, eu disse a você, como seu amigo, qualquer coisa que você
quer falar, não vou repetir. É apenas entre eu e você. Não quero
ninguém derramando a merda que eu fiz quando estava usando, e eu
de bom grado tomei essa porcaria. Você não aceitou de bom grado. Esse
fato não vai tornar mais fácil de suportar o que aconteceu, mas se dê
um descanso.”
“Eu fui para a Marinha para ajudar as pessoas. Para defender e
proteger os fracos de outros que iriam prejudicá-los. Me tornei o que
eu combatia.”

“Você pode pensar isso, mas não o fez. Eu convivi com criminosos
graves. Você acha que eles estão sentados em suas camas, lentamente
morrendo de fome porque se sentem mal sobre seus crimes? Foda-se,
a maioria deles está planejando o que vão fazer a seguir quando eles
saírem e como fazer melhor sem serem pegos novamente.”

“Eu deveria ser preso com eles.”

“Será que faria você se sentir melhor?”

"Sim. É onde eu mereço estar.”

Calder passa a mão ao longo de sua mandíbula, pensando. “Por


que não faz desta maneira? Vamos tentar mais forte, você se abre para
mim sobre o por que você acha que merece ir para a cadeia. Então
vamos pedir a Diamond para vir falar com você.”

Com a menção de dizer a esposa de Knox, Gavin começa a


tremer. "Não!"

“Você acha que a polícia vai prendê-lo sem você confessar um


crime, que um júri vai condená-lo sem ouvir as acusações? Mesmo se
você não quiser, o tribunal irá nomear um advogado para você ... a
menos que você não vá se defender?”

Gavin passa as mãos pelo cabelo. “Eu não tenho nenhuma


defesa.”

“Você não estava em seu juízo perfeito. Se você não quer falar
com Diamond, tudo bem. Podemos encontrar alguém para conversar.
Mas eu acho que isso é um erro. Diamond é muito legal, e como
advogada, ela não vai falar com Knox sobre qualquer coisa que você
discutir com ela.”

"Vou pensar sobre isso."

“Enquanto você está pensando sobre isso, eu vou pedir sua


enfermeira mais um pouco de sopa e outro sanduíche. Enquanto eu
faço isso, pensa em uma coisa que você quer me dizer, e depois quando
eu voltar vamos para uma caminhada. O que você acha?”

“Eu não gosto de sanduíches de peru.” Ele não disse que não
estava com fome ou que ele estava pronto para falar, mas ele não disse
que não queria.

Calder tomou isso como um sim.

“Quem está vindo hoje?”

“É sábado, então Train e Killyama devem vir,” Calder responde.

O rosto de Gavin se ilumina quando ele ouve o nome de Killyama.


“Você se importa se esperarmos para caminhar até eles chegarem
aqui?”

"Não."

Calder vai para a recepção, procurando a enfermeira de Gavin.


Depois que ele a encontra e pede outra bandeja de almoço, ele tira um
tempo antes de voltar para a sala de Gavin, dando um tempo para ele
pensar sobre o que ele queria compartilhar com ele.

Suas esperanças não ficaram altas quando ele voltou. Gavin


ligou a televisão e estava observando fixamente. Calder não empurra,
e assiste o filme com ele.

Quando a enfermeira trouxe a bandeja e colocou ao lado de


Gavin, Calder continua assistindo o filme, notando ele levantar a
caneca de sopa até a boca. Quando ele pega o sanduíche, ele queria
saltar para cima e para baixo, mas ele permanece sentado.

Gavin está comendo a segunda metade do sanduíche antes de


falar. “Eles me filmaram tendo relações sexuais com membros do
clube.”

Ele jogou seu sanduíche para baixo, correndo para o banheiro.


Calder seguiu, molhando um pano quando Gavin vomitou seu almoço
no banheiro.

Quando ele terminou, Gavin afundou no chão de azulejos, seu


braço apoiado na tampa para se sustentar, como se ele não tivesse
terminado de vomitar.
Calder vai com toda velocidade até a pia, em seguida, abaixa-
se entregando o pano molhado para ele.

“Os Last Riders não são tímidos em foder na frente dos outros.
Pensei que eu não poderia ficar constrangido ou envergonhado por
alguém me observando, mas eles levaram para níveis que eu nunca
soube que existia, e eu estive em algumas situações fodidas quando
estava na guerra.”

“Você estava em uma guerra.” Calder bate na lateral da testa.


“Sua mente e alma estavam se rebelando contra eles. Se isso não é uma
guerra própria, eu não sei o que é. Só porque você não estava em solo
estrangeiro não significa que isso não era tão traumático.”

Gavin inclina a cabeça para o lado. "Você acha?"

"Claro que sim. Eu nunca estive no serviço militar, mas tenho


certeza que o treinaram para sobreviver em todas as probabilidades.”

"Eles fizeram."

"Você sobreviveu, é isso que conta.”

“Não é? Eu sei que valia a pena lutar.”

“Por causa da Taylor?”

Gavin assente imperceptivelmente.

“Ela era a única razão pela qual você lutou tanto para se manter
vivo?”

“Eu queria matar os Road Demons e os três que me colocaram


lá. Os Last Riders tirou os Road Demons. Bedford e Memphis estão
mortos. Eles estão economizando Crash para mim. Eu não poderia
matar uma mosca agora.”

“Então, tudo que você pensava era Taylor e matar?”

“Não”, ele admite. “Eu pensei em Ton e Viper. Eu estava


acostumado a falar com eles todos os dias. Não ser capaz de fazer isso
era difícil.”

“É por isso que você não atende suas chamadas? Porque você
não quer entrar em um hábito de novo?”
“Eu prefiro não me acostumar a tê-los ao redor se vou perde-los
novamente.”

“Ou seja, se você for para a prisão?”

"Sim."

Calder deslizou mais, apoiando as costas contra a parede do


banheiro. “Não sabemos se você fez tudo o que ficou encarregado de-”

“Eu fiz.” Gavin começa a levantar sobre o vaso sanitário


novamente.

“Ok, vamos supor que você fez. Você acha que Viper e os Last
Riders não iriam atrás de você?”

"Sim."

“Mesmo na prisão, você está autorizado a falar com a família e


corresponder com os amigos. Você não vai perdê-los novamente, mas
eles vão te perder de novo se você não começar a comer. Quando Viper
vier, dê uma boa olhada nele. Ele está sofrendo sem você, e assim está
o Ton. Merda, Ton está vivendo em um hotel aqui perto, ele vem todas
as manhãs para tomar café da manhã com você, mas você não diz uma
única palavra ao seu pai. E se alguma coisa acontecer com ele? Cedo
ou tarde, perdemos todos, seja por meio de idade, doença ou
acidentes.”

“Você tem medo de retomar essas relações, é o que eu passei com


Stud. Eu nunca me senti como igual, ou os irmãos que ele lidera. Eu
ainda não sinto. Stud foi inteligente em não usar drogas, ele me venceu
nas corridas que disputamos juntos, e até mesmo se casou com a mãe
da minha filha quando eu estava muito chapado para ter uma vida com
alguém. Minha namorada me disse que ela tinha fracassado. Em
seguida, dois meses depois, Stud vem me visitar na prisão e me diz que
vai se casar com Candi. Seis meses depois, ele me envia uma imagem,
dizendo que tinha um bebê.”

“Stud não te disse que o bebê era seu?”

"Não."

“Você falou com ele sobre a criança desde que saiu da prisão?”
“O que eu devo dizer? Star é saudável e feliz. Ela acredita que
Stud é seu pai, e ela adora Sex Piston como se ela fosse sua própria
mãe. Ela é. Candi está na prisão e não sai por mais um ano, a menos
que ela esteja na condicional. Eu não quero que Star saiba que ambos
os pais são inúteis. Stud deu a ela a estabilidade que eu não posso.”

“Para um conselheiro, você é tão fodido como eu. Pelo menos eu


não tenho tesão por uma mulher chamada Crazy Bitch.”

“Você quer ver como ela é?”

"Certo."

Calder enfia a mão no bolso, tirando seu telefone celular.


Folheando as fotos, ele diz: “Essa é a minha filha.” Ele vira o telefone
para Gavin ver a foto de Star. Ele tinha tirado quando ela tinha soprado
suas velas de aniversário. Sex Piston e Stud estavam em pé atrás dela.

“Muito bonita.”

“Ela é linda.” Calder limpa a voz, e procura no telefone de volta


ao redor para percorrer suas fotos. Então ele vira de volta para Gavin.
“Essa é a Crazy Bitch.”

“O que ela está fazendo?” Perplexo, Gavin ergue os olhos do


telefone.

Calder franze a testa, e vira o telefone de volta para si mesmo.


Seu cenho franzido some quando ele vê o que chamou a atenção de
Gavin.

Normalmente, quando ele olha para ela, ele só pensa em como


ela é bonita. Ele não tinha olhado com atenção para o gesto com a mão
que ela fez quando ele tinha tirado a foto.

"Oh isso. Ela está me dizendo para ir me foder.”


9

Crazy Bitch pisou com força no freio, estacionando em frente do


clube dos Destructors. Quando o carro mantém o movimento, ela
aciona o freio de emergência.

Pegando sua xícara de café forte, ela leva-o para dentro do clube,
vendo os homens bêbados sentados por ali.

“Porque vocês fodidos estão acordados?”

Rock olha para o grande café na mão dela. “Pela mesma razão
que você está. Estamos esperando Stud chegar aqui.”

“Volte para a cama. Eu vou acordá-los quando ele chegar aqui,”


ela com bondade oferece.

“Como eu acredito nisso,” ele zomba. “A única que é ingênua para


cair nessa merda é Fat Louise, e ela não está aqui.”

“Eu não penso mesmo que Jane iria acreditar.” Cade boceja,
olhando para o grande café. “Você vai compartilhar isso?”

“Uh ... deixe-me pensar sobre isso por um segundo.” Ela se senta
e apoia os pés em outra cadeira. “Não.”

“Você poderia ter comprado para nós quando passou pelo drive-
thru.”

“Por que diabos eu faria isso? Eu não achei que vocês babacas
estariam acordados.” Crazy Bitch arrasta seu copo de café mais perto
dela sobre a mesa. “Onde está Calder?”
Não é um bom começo que seu parceiro ainda esteja na cama.

Cansado, Cade não tira os olhos do café. “Ele ainda deve estar
na cama.”

“Não, eu não estou.” Calder vem pelo corredor, ainda vestindo


sua camiseta preta.

“Eu pensei que você ainda poderia estar em Lexington com


Gavin.” Crazy Bitch dá a ele um olhar de avaliação. “Você parece
péssimo.”

“Eu vim de Lexington algumas horas atrás. Estou cansado.” Ele


se senta à mesa ao lado dela, passando a mão pelo seu cabelo
despenteado.

Ela quase empalidece. Crazy Bitch não queria que ele visse que
ela tinha fodido seu corte de cabelo antes que eles ganhassem o prêmio.
Ele estaria irritado o suficiente para perder o prêmio, ou a aposta.

Empurrando um pouco a xícara de café para ele, ela diz, “Eu lhe
trouxe um café.”

“Você trouxe? Obrigado.”

“Sem problemas. Somos parceiros agora. Eu tenho que cuidar do


meu melhor amigo. Pare no salão hoje e eu vou cortar seu cabelo.”

“Está bom. Você cortou à poucas semanas.” Calder tira a tampa


do seu café, soprando o vapor subindo. “Está quente.” Calder pega o
olhar dela antes que ela pode desviar seus olhos dele.

Olhando para longe, ele vê Cade olhando para ela com uma
sobrancelha arqueada. Dando-lhe um olhar de morte, Crazy Bitch salta
quando o celular de Calder apita. Endireitando sua postura, ela solta
suas pernas para o chão.

“É Greer?” Ela pergunta, não olhando para a porta quando Stud


entra.

“Dê-me tempo para ver.” Ele sem pressa pega seu celular, mas
Stud avança e o pega de Calder lendo a mensagem de Greer.
“Eu vejo você todos os dias, mas eu não posso vê-lo à noite,
embora eu fique no mesmo lugar.”

“Huh?” Crazy Bitch arranca o celular de Calder de sua mão,


olhando para a mensagem, esperando que Stud tinha lido errado ou
havia um anexo. “O que diabos é isso? Onde está o mapa do tesouro?”

“Eu acho que Greer decidiu que vamos jogar pelas suas regras.”
Calder ri, pegando seu telefone de volta.

“Ligue para ele e diga ao filho da puta para me enviar um mapa,”


ela rosna.

“Se eu fizer isso, ele vai me enviar um mapa que nos leva à
estação de tratamento,” Stud interrompe o pedido dela.

Ela fecha a boca. Ele está certo, e ela está perdendo tempo
discutindo. Mudando de assunto para pensar na pista do idiota, ela
ouve os outros já tentando decifrá-la.

“O que nos vê todos os dias?” Rock pergunta para Pike.

“Um drone?”

Crazy Bitch revira os olhos para essa resposta. Qualquer um


estúpido o suficiente para controlar um drone sobre essas partes do
Kentucky iria receber tiros na direção do céu logo após a decolagem.

“Nós vemos Stud todos os dias.” Ginger aproxima-se do ombro


de Stud, colocando uma mão carinhosa em cima.

Stud estende a mão para acariciá-la distraído.

Crazy Bitch estende a mão, pega o copo de café, e joga o conteúdo


no rosto de Ginger. Os homens levantam-se para escapar dos espirros
de café.

“Mantenha suas malditas mãos para si mesma,” ela sussurra


para a mulher que dá um passo para trás.

“Crazy Bitch!”

Ela ignora o grito de Stud, olhando malevolamente na puta ruiva.


“Se eu ver você tocar Stud novamente, vou cortar essa mão fora. Não
pense que eu não vou dizer a Sex Piston que você esteve melosa com o
homem dela. Existem solteiros doidos por sexo aqui o suficiente para
manter você satisfeita sem tentar roubar de outra pessoa.”

“Eu estava apenas falando com ele.”

“Cadela, com quem pensa que você está falando? Vagabundas


como você são muito comuns, eu já expulsei onze putas daqui que
achavam que iam entrar nas calças de Stud. Você chega perto o
suficiente para deixá-lo sentir seu perfume, e seu rabo vai rodar o
pavimento em vez da parte de trás de uma moto.”

“Eu acho que Ginger entendeu a mensagem.” Divertido, Calder


puxa Crazy Bitch de volta para sua cadeira.

Crazy Bitch nem mesmo teve o conhecimento que ela se


levantou, enquanto grita com a mulher que se retira por trás do bar.
Ela força sua fúria a se acalmar lentamente, analisando a pista para se
distrair.

“Você já pensou em ter aulas de controle de raiva?”

“Por que eu iria pagar alguém para me dizer que tenho um


temperamento ruim?”

“Para ajudar a controlá-lo melhor,” Calder aconselha


prestativamente.

“Eu controlo isso muito bem.” Ela com raiva dá outro sorriso
maligno na direção de Ginger.

“Foda-se, ninguém vai ser capaz de ajudá-la.” Looney desliza sua


cadeira para longe dela. “Ela tem quatro personalidades diferentes, e
esse é um bom dia.”

“Olha quem está falando. Pelo menos nenhuma delas foi


nomeada depois de agir como idiota.”

Crazy Bitch não presta atenção aos irmãos quando eles começam
a provocar Looney. Olhando para seu relógio, ela percebe que havia
prometido abrir a loja.

Quando ela se levanta, os homens ao seu redor se encolhe como


se eles estivessem com medo do que ela está prestes a fazer.
“Maricas.” Ela bufa. “E você acha que Rider é um maricas.”

“Quem pensa que Rider é um maricas?” Pergunta Stud.

Crazy Bitch olha para Calder, que mantém a cabeça baixa,


olhando para a pista que Greer tinha enviado. Ela faz uma careta para
ele, perdendo a eficácia disso, uma vez que o filho da puta não levanta
a cabeça.

“Acho que ninguém. Eu tenho que começar a trabalhar. Já são


quase oito horas.” Inclinando, ela agarra o braço de Calder, puxando-
o de pé. “Seja um cavalheiro e me acompanhe até o meu carro.”

Ela esperava que ele ia ficar irritado com ela assim que
chegassem lá fora. Inesperadamente, ele caminhou ao lado dela, até
mesmo abrindo a porta do carro para ela antes que ela pudesse.

“Você vai fazer alguma coisa esta noite?” Ela pergunta uma vez
que ela está sentada atrás do volante.

“Você está me chamando para sair?” Ele apoia o braço sobre o


teto do seu carro, curvando-se até que seu rosto está apenas
centímetros do dela.

“Não como você está pensando. Você já descobriu aquela pista?”

Ele não responde, perguntando o mesmo. “Você já?”

“Sim. Você vai dizer a qualquer um deles lá dentro, se eu te


contar?”

Ele finge fechar a boca e jogar fora uma chave imaginária.

“Eu não estou brincando. Quero esse prêmio. Se você não vai
levar isso a sério, eu quero saber agora.”

A expressão de Calder fica séria. “Você não é a única que quer


ganhar. Você não é a única que está preocupada com alguém que
compartilha informações. Alguma vez você já escondeu qualquer coisa
de Sex Piston?”

Crazy Bitch desvia o olhar. Ela tinha, mas não tinha intenção de
lhe dizer isso. Ela não tinha dito a ela ou os outros em sua equipe sobre
Sam. Fat Louise trabalha no mesmo edifício que ele todos os dias. Não
queria que ela entrasse em apuros se alguém da sua gangue
machucasse ele. Na verdade, ela não queria que ninguém se
machucasse porque ela foi estúpida o suficiente para escolher outro
perdedor.

“Todas da minha gangue têm motos; Eu não tenho. Eu quero


aquela moto. Minha metade do dinheiro vai me salvar de algumas
contas que eu devo, por isso não se preocupe comigo.”

“O mesmo aqui. Eu não planejo perder minha moto para


qualquer outra pessoa, e o dinheiro que vou ganhar virá a calhar. Você
não é a única que tem contas para pagar. Nós vamos ter que confiar
um no outro, de modo que podemos muito bem começar agora. Quem
você pode ver todos os dias, mas não pode durante a noite mas ainda
permanece no mesmo lugar?”

“Olha em volta. Uma montanha.”

Calder olha para as montanhas em torno deles. “Qual?”

“Greer não nos deu essa pista ainda, mas eu acho que é Black
Mountain. É a maior, e de cima dela podemos ver o os Last Riders, os
Destructors e o clube dos Blue Horsemen. É por isso que eu quero que
você passe a noite. Nós podemos ir até lá dar uma olhada e esperar
pela próxima pista de Greer. É a vez de Sex Piston abrir a loja amanhã
de manhã. Eu posso estar de volta antes do meu primeiro compromisso
às onze.”

“E se for um desperdício de tempo? Poderia ser Pine Mountain.


Se não for Black Mountain, nós vamos ter que esperar até o dia
seguinte, quando outra pista chegar,” Calder argumenta.

“Várias das trilhas na Pine Mountain foram fechadas por causa


dos incêndios no mês passado. Tem que ser Black Mountain. É por isso
que eu quero que você fique a noite na minha casa – ninguém vai ver-
nos sair, e podemos chegar lá primeiro.”

“Que horas você quer que eu vá?”

“Eu consigo terminar às oito.”

“Vou pegar uma pizza e encontrar você lá às oito e meia.”


“Que desculpa você vai dizer aos irmãos para você passar a
noite?”

“Isso importa?” Calder fecha a porta do carro quando ela liga o


motor.

“Não, desde que você não diga que algo aconteceu, isso não
importa.”

“Vou dormir no sofá?”

“Você pode ficar no antigo quarto de Fat Louise.” Ela engata o


carro, soltando o freio de emergência.

“E se eu tiver medo de dormir sozinho?” Brinca ele,


apressadamente recuando quando o carro começa a andar para trás.

“Se você ficar com medo, não vou fazer você dormir sozinho.” Ela
descaradamente coloca a cabeça para fora da janela enquanto ela
recua, dando-lhe um sorriso sensual que faz Calder se mover em
direção ao carro dela.

“Não me abandone agora,” ela murmura para seu carro velho,


seus pneus cantando enquanto ela se afasta do estacionamento,
atirando cascalho no ar. Ela o deixa comendo sua poeira enquanto
dirige para o trabalho.

Seu dia foi cheio de compromissos, o último sendo um que ela


desejava poder ter evitado. Eram irmãs gêmeas de oitenta anos de
idade, que queriam seus cabelos coloridos e cortados exatamente
iguais. Sex Piston se ofereceu para cuidar de uma delas, mas a mais
jovem por dois minutos não aceitou.

“A última vez que deixei Sex Piston fazer o meu cabelo, a cor de
Sharon durou mais do que a minha.”

Crazy Bitch está tentado dizer à mulher que sua irmã não tem
tanto cinza.

“Eu tentei.” Sex Piston vem por trás dela quando ela está
misturando a cor na sala dos fundos.

“Está tudo bem.” Crazy Bitch distraidamente verifica a cartela de


cores.
“Você descobriu a pista?” Pergunta Sex Piston, fingindo procurar
luvas para colocar em seus postos.

“Não,” ela mente. “Você?”

Sex Piston olha para longe quando ela pega a caixa de luvas.
“Não.”

A cadela está mentindo.

Ela morde o lábio para não chamá-la de mentirosa.

Elas passaram o que restava do dia olhando uma para a outra


com desconfiança. Ela e Sex Piston nunca estiveram em equipes
separadas antes. O que acontecia é que a equipe delas sempre estava
unida contra todos os outros.

Enquanto ela trabalhava mal humorada, não se sentia mal por


não compartilhar informações com Sex Piston ou os outros. Elas
tinham escolhido seus maridos e namorados em vez dela. Ela foi
forçada a trabalhar com Calder quando elas não tinham deixado
nenhuma escolha para ela. Mesmo T.A. tinha escolhido um pau em vez
dela, e Bear não tinha intenção de colocar um anel no seu dedo, apesar
das exigências da T.A.

Ela estava verificando as gêmeas quando Sex Piston saiu com o


depósito bancário. Tudo o que ela tinha que fazer depois que elas
saíssem era apagar as luzes e trancar a porta. Felizmente, Sex Piston
já tinha limpado.

Muito cansada, ela caminha até seu carro, contente que é verão
e só agora começa a escurecer.

Ela tinha acabado de entrar no seu apartamento e trocado de


roupa, vestindo uma bermuda e uma regata quando ouve uma batida
na porta.

Abrindo-a, ela é recebida com o aroma apetitoso das pizzas que


Calder está segurando.

“Com fome?”

“Estou morrendo de fome.” Crazy Bitch fecha a porta. “Você pode


colocá-las no balcão.” Indo atrás do balcão, ela pega os pratos de papel,
colocando-os ao lado das caixas de pizza antes de ir para a geladeira
para pegar cervejas.

Calder abre a caixa de pizza e está servindo duas fatias em cada


prato. Ela entrega-lhe uma cerveja antes dele lhe entregar um prato.

“Nós podemos sentar no sofá. Que filme você quer assistir?”

“O que você tem?”

Ela tinha acabado de sentar quando ouve outra batida na porta.

“Você quer que eu atenda?” Pergunta ele, a pizza apontada na


direção da sua boca.

“Eu cuido disso.”

Abrindo a porta, ela imediatamente lamenta não ter olhado pelo


olho mágico.

“Que porra você quer?” Ela segura a maçaneta da porta,


impedindo Sam de entrar.

“Você não esteve respondendo às minhas ligações ou mensagens.


Eu queria falar com você. Você -”

“Eu tenho companhia, e se eu quisesse falar com você, teria


respondido quando ligou. Não tenho nada a dizer a você,” ela
interrompe antes que ele possa dizer qualquer outra coisa.

“Quem está aqui?” Sam tenta olhar ao redor da porta


parcialmente aberta.

“Sam, dá o fora e perca meu número.” Batendo a porta, ela se


vira e encontra o peito de Calder.

“Ele está te incomodando?” Ele agressivamente passa por ela.

Ela se move para bloquear seu caminho. “Não. Ele está apenas
tentando escapar da culpa.” Assim que as palavras saem de sua boca,
ela lamenta. “Quero dizer ... ele quer se certificar que não há
ressentimentos após a nossa separação.”

“Por que haveria ressentimentos?”


“Porque os homens são idiotas. Vamos comer; a pizza está
esfriando.”

Ela afunda no sofá e pega o primeiro filme que surge em seu


DVR, despreocupadamente come sua comida quando Calder retoma o
seu lugar. Ela está tão distraída que não percebe o filme que eles estão
assistindo até que ela nota que chamou muito a atenção de Calder.

Pegando o controle remoto, ela sai do filme, escolhendo outro.

“Por que você tirou esse?”

“Porque eu só assisto a esse filme com outras cadelas, ou homens


que eu vou foder.”

“Eu não sou uma cadela, então isso me deixa de fora dessa
categoria. Você não se vê transando comigo? Eu definitivamente me
vejo fodendo você.”

“Em seus sonhos.” Ela morde sua pizza, coloca uma comédia que
ela tinha gravado.

Ela sente seus olhos vaguear pelos seus seios quando ela se
inclina para pegar cerveja.

“Pode ser quente.”

“Sabe quantos homens já me disseram isso? Oh, baby, vai ser


tão quente quando eu foder com você,” ela imita em voz baixa. “Droga,
mulher, isso é tão quente.”

Calder ri. “Eu estava tentando ser atraente, não insensato.”

Quando ele ri, sua fachada dura ilumina.

Seu coração cínico começa a bater mais rápido, lembrando-a de


quando ela tinha dezenove anos e tinha se encontrado com ele pela
primeira vez. Ela tinha pensado que a atração entre eles era recíproca
até que ele a afastou se drogando e transando com outra mulher.
Machucou que ele tinha dispensado ela.

Ele é o tipo de homem que faz você se sentir feminina por apenas
estar ao redor dele. Você não pode olhar para ele sem pensar como ele
seria na cama. Seus olhos cinzas tempestuosos poderiam levá-la para
o mar, e você nem sequer se importaria se ele te carregasse de costas
na maré alta.

Ela balança a cabeça, arrastando-a de volta para a terra. Crazy


Bitch tinha que faze-la lembrar que o tempo que eles iriam passar
juntos não é para flertar; é por dinheiro. Ela não tem nenhuma
intenção de deixá-lo carregá-la para águas agitadas deixando-a
encalhada e à mercê de uma correnteza.

Apesar da comédia na tela, a expressão dela fica séria. “Eu não


sou alguém para brincadeiras como as que você faz para Candi e
Demie. Eu não jogo. Espero que os homens com quem saio façam o
mesmo.”

Sua risada morre. “Você não pensa muito de mim, não é?”

“Eu não penso em você.”


10

“Os lençóis e cobertores estão no armário do corredor. O quarto


de visitas é perto da cozinha,” Crazy Bitch diz assim que ela sai do
banheiro depois do banho, vestindo seu robe curto azul que ela tinha
amarrado em sua cintura.

“Você vai para a cama?”

“Estou acordada desde as seis da manhã, e estive de pé durante


todo o dia. Eu tive que cortar, pintar, secar e enrolar os cabelos de
Sharon e Tilly Hines. Cada uma delas me deu uma gorjeta e me disse
que eu precisava entrar em uma dieta. Então, sim, eu vou para a
cama.”

Ela entra em seu quarto, deixando Calder assistindo ao noticiário


das dez horas. Ela joga seu robe no pé da cama, procurando pelo seu
gato. Normalmente, o felino maníaco iria atacar qualquer macho. Crazy
Bitch se corrige - alguém descuidado para entrar no seu – de novo ela
precisa se corrigir – no apartamento dela. O gato do inferno está ficando
velho. Ela tem certeza que ele está escondido debaixo de sua cama e
iria sair quando ela fosse dormir.

Desligando o abajur, ela boceja cansada então, se alongando em


sua cama, ouve a música suave que ela tinha ligado.

Derivando com os sons suaves de um violino solitário, ela


afundou mais no sono.
Um grito alto fez ela saltar em sua cama. Desorientada, ela cai
enquanto tenta sair da cama. Enrolada em seu lençol, ela precisa se
livrar deles para conseguir ficar de pé.

Ouvindo outro grito, ela corre para a porta do quarto, abrindo-a


apressadamente, em seguida, correndo para o quarto que ela tinha
mandado Calder dormir, para vê-lo de pé em sua cama bagunçada com
um travesseiro na mão.

“O que você é-”

“Volta. Há uma cobra aqui!” Ele grita.

“Eu não tenho cobras ...” Ela cuidadosamente segue em direção


à porta, olhando ao redor do quarto revirado.

“Lá!”

Ela salta quando ele aponta para algo preto que se move debaixo
da cama.

Ela começa a rir. “Isso não é uma cobra. É Manson.”

“Manson?”

“Meu gato. Bem, tecnicamente é de Fat Louise, mas ela esqueceu


de levá-lo quando ela se mudou.”

Envergonhado, Calder pula da cama, em seguida, salta para trás


quando uma garra maldosa arranha sua canela.

“Ele me mordeu.”

“Ele não morde. Ele não tem dentes.”

Ele pula da cama, movendo-se de costas na direção dela. “Por


que ele não tem dentes? Cade arrancou?”

“Não, ele é velho. A maioria deles foram quebrados, então o


veterinário removeu o resto. Me custou seiscentos dólares. Você acha
que Fat Louise ou Cade me pagou de volta? Toda vez que eu menciono
isso, dizem que era o gato da irmã dela.”

“Você pediu a ela o dinheiro?”

“Ela está morta.”


“O gato a matou?”

“Ele não é raivoso, apenas velho.” Ela abaixa-se para pegar o gato
ronronando enquanto esfrega contra sua perna. "Viu? Sem dentes.” Ela
o levanta mais alto para Calder poder ver o gato silvando desdentado.

“Você deveria ter economizado seiscentos dólares e matado ele.”

O gato assobia mais alto.

“Shh ... Manson. Ele não quis dizer isso.”

“Sim, eu quis.” Ele puxa seu braço para trás de uma garra
lançada ameaçando rasgar sua mão em pedaços.

Crazy Bitch esfrega o rosto contra o pêlo espetado enquanto suas


garras afundam em sua roupa de dormir.

Ela está cuidadosamente tentando tirá-las da sua roupa quando


Calder tenta ajudá-la e os nós dos seus dedos esfregam contra seus
seios. Ela respira fundo com o seu toque.

“Garota, você precisa sair daqui,” Crazy Bitch diz para si mesma
enquanto desajeitadamente volta para a porta, certificando-se de
manter os olhos longe de seu corpo nu, ainda imaginando-o em toda
sua glória.

Ele pode não ter a mesma altura que o Stud, mas Calder é mais
largo e mais musculoso do que os jeans frouxos e camisetas tinham
mostrado.

Ela está tão perto dele que poderia tocá-lo. E se ela não sair dos
limites estreitos do quarto, ela ia se arrepender em cerca de cinco
minutos ... depois que ela terminasse com ele.

“Não me deixe cair em tentação,” ela canta para si mesma,


parando quando Calder coloca a mão na porta, bloqueando sua fuga.

“Tem certeza que não quer ficar e assistir ... um outro filme?”

“Eu tenho certeza.” Ela não ataca ele do jeito que pretendia. Em
vez disso, ela parece que está prestes a tossir uma das bolas de pêlo de
Manson.
Ela começa a se mover desajeitadamente passando seu braço
apoiado na porta quando ele lhe dá um olhar interrogativo.

“Você está ouvindo música clássica?”

“O que há de errado com isso?” Ela retruca. “Você não acha que
eu possa apreciá-la?”

“Estou surpreso. Quando tocamos música no clube, você faz a


gente tocar hard rock ou punk.”

“Isso é para dançar, não para dormir.”

Seus olhos suavizam. “Você tem problemas para dormir?”

“Às vezes.” Ela não pode acreditar que ela estava admitindo uma
fraqueza que ela nunca tinha confessado a ninguém antes.

Ele abaixa a mão, dando-lhe espaço para sair. "Boa noite."

Ela assente com a cabeça, fugindo do quarto antes dela mudar


de ideia e lançar o motoqueiro sexy na cama. Fechando a porta do
quarto, ela coloca Manson na cama, onde ele agarra seus lençóis em
um monte para mostrar sua insatisfação antes de escolher seu
travesseiro para se enrolar em cima.

Espantando ele do travesseiro, ela se deita, tentando voltar a


dormir, mas ela não adormece tão facilmente. Ela se revira até que seu
corpo está tão cansado que cede a um sono agitado que a fez não ouvir
o alarme que estava na mesa de cabeceira.

“Anna-Kate, acorde.”

O uso de seu nome real a faz abrir os olhos. Ela não tinha ouvido
desde que sua mãe tinha morrido.

“Você quer sentar aqui e falar sobre isso, ou você quer pegar a
estrada?”

Ela joga o lençol, vendo que Calder já está vestido.

Indo para sua penteadeira, ela pega um jeans e uma blusa verde
que ela poderia colocar um casaco por cima. No trabalho, estaria
escondido debaixo de seu avental.
"Saia. Eu estarei fora em um minuto.”

“Puxa, obrigado por me acordar,” ele diz sarcasticamente,


deixando o quarto.

“Obrigada.” Ela bate a porta fechada, em seguida, veste-se


rapidamente, esquivando-se das tentativas de Manson golpear quando
ela tenta colocar suas botas.

“Eu não deveria alimentar o seu rabo peludo.” Vestindo o casaco,


ela corre para a cozinha para colocar uma tigela de comida de gato para
baixo. “Estou pronta.”

Calder levanta-se do sofá. “Que tal café da manhã?”

Ela abre uma gaveta da cozinha, tirando duas barras de


proteína, e joga uma para ele.

“Sem café da manhã. Vamos."

“Você tem sorte que sou um homem de necessidades simples.”

As únicas necessidades que ela tinha em sua mente eram as que


tinham deixado insatisfeita e inquieta na noite anterior. Ela queria
encontrar as motos e jaquetas para que ela pudesse voltar a ignorar o
bastardo.

“Da próxima vez que eu quiser que você fique à noite, eu vou até
a loja e comprar alguns Pop-Tarts ... e vou esconder minha
correspondência para você não ficar bisbilhotando e ver algo que eu
não quero que veja."

“Eu gosto de rosquinhas.” Ele sorri, abrindo a porta para ela,


ignorando seu último comentário.

“Essa sua barriga não tem visto uma rosquinha em anos.”

Seu corpo é firme e tonificado. Não existe barriga de cerveja e


rosquinhas para estragar a perfeição que a faz se debater sobre o que
fazer com ele.

Seu sorriso se alarga. “Eu vi você olhando para mim na noite


passada.”

“Meio difícil de perder ... com toda a agitação.”


“Não foi agitação depois que eu vi você naquela calcinha e aquela
regata branca.”

“Sério?” Ela suspira, subindo atrás dele em sua moto. “Eu não
percebi.” Ela se segura nas laterais dele quando ele sai do
estacionamento no local.

“Você percebeu. Sempre que você quiser um outro show, me


avise. Estou disponível.” Dando a ela uma piscadela, ele segue para a
rua, dirigindo fora da cidade.

Não há muito tráfego enquanto Calder dirige ao longo das ruas


que gradualmente ficaram mais escuras e reduzida a uma estrada
sinuosa que leva à Treepoint.

Crazy Bitch segura na cintura dele. Ela nunca tinha andado com
ele antes. Quando eles tinham saído com o clube, ela sempre ia na
parte de trás da moto de outro motociclista.

Ele domina a máquina poderosa com facilidade. Ela pode sentir


a força de seu corpo enquanto ele segura a moto firme através das
curvas perigosas. Inúmeras pessoas perderam suas vidas por se iludir
com uma falsa sensação de segurança quando se faz as curvas em
velocidades que os moradores sabiam ser perigosas.

Quando chegaram em Treepoint, Calder faz a curva que os


levaria para longe da cidade e para a grande montanha que pairava
acima deles. O sol está chegando enquanto eles viajam pela estrada
inclinada. Várias casas foram construídas ao longo da rota, mas quanto
mais no alto, as casas tornam-se escassas.

Crazy Bitch não tem medo de altura, mas ela evita olhar para
baixo olhando para as copas das árvores. Ela tem um momento de
terror quando um grande caminhão faz uma curva acentuada, ao
mesmo tempo que a moto de Calder.

Fechando os olhos, ela descansa seu capacete contra as costas


dele, decidindo não olhar mais. Ela tem confiança na sua capacidade;
os idiotas que compartilham a estrada é que a deixam aterrorizada.

A visão do sinal com uma seta apontando para uma pequena


estrada que os levaria para o mirante faz ela desejar retornar.
O mirante está vazio quando eles chegam. Assim que Calder para
a moto, ela desce, querendo beijar o chão.

“Eu gostaria de ter trazido cerveja para apreciar a vista.”


Retirando seu capacete, Calder desce de sua moto para olhar com
apreciação ao redor das montanhas cravejadas de árvores.

“Você estaria dirigindo de volta sozinho.” Ela caminha ao redor


da área, tentando sentir suas pernas.

“Se aquele posto de gasolina que passamos não estivesse aberto,


você poderia sim, de qualquer maneira.” Calder pega seu telefone.
“Querida. Fizemos isso com cinco minutos de sobra antes da pista de
Greer.”

Ela lhe dá um sorriso vitorioso. “Aposto que todo mundo está no


clube ...” Sua voz foi sumindo ao som de uma moto. “Filho da puta, é
que ...?”

“Stud e Sex Piston.”

Os olhos deles se encontram em decepção.

“Isso é bom. Chegamos aqui primeiro. Enquanto continue assim,


eles podem continuar comendo nossa poeira.”

Sua amiga desce da traseira da moto de Stud enquanto os irmãos


conversam.

“Cadela, eu sabia que você sabia a resposta.” Sex Piston falar


para ela sobre sua mentira não a fazia sentir-se culpada.

Assumindo um olhar inocente, ela olha de volta sem


arrependimento. “Você poderia ter me falado que tinha descoberto. Eu
não descobri até que eu fui para o meu carro depois que fechei.”

“Sua puta mentirosa.” Os lábios de Sex Piston tremem no riso.

“Prove.”

As amigas caminham juntas até os homens, ambos ansiosos


para a pista.

“Eu gostaria que ele enviasse isso antes que alguém mais
apareça.”
“Sim, isso é uma merda quando acontece.” Crazy Bitch inclina o
queixo para apontar o carro se aproximando.

“Quem é esse, porra?”

“Viper e Winter.”

“Filho de uma-”

“Essas foram minhas palavras exatas quando você e Stud


apareceram.”

Mais uma vez, ela teve que disfarçar sua decepção quando Viper
e Winter saíram do seu SUV. O pequeno grupo não tem que dizer nada
um ao outro quando os telefones de Stud, Viper e Calder começam
apitar.

Ela quer pegar o telefone de Calder quando os homens mandam


uma mensagem da pista para os seus clubes antes de lê-la.

Calder termina primeiro, lendo em voz alta.

“Se você descobriu a primeira pista, então você sabe que eu uso
um colar. Você vai encontrar a terceira pista no fecho.”

Crazy Bitch se vira antes de voltar para o grupo. Os casais já se


separaram para falar.

Calder vai até ela, virando as costas para que os outros não
possam ver ou ouvir o que ele está dizendo. “É a pedra.”

Seus olhos seguem para a pedra. “Como? É muito grande para


levantar.”

“Não se eu tiver ajuda.”

“Droga! Tem certeza disso?”

“Sim, se estamos na montanha certa.”

“Nós poderíamos ir buscar o meu carro e uma corrente e movê-


la depois de todos saírem,” ela sugere.

“Seria economizar tempo. Se Viper e Winter descobrirem a pista,


eles simplesmente vão esperar até sairmos, e, em seguida, vão começar
a seguir a próxima pista. Nós podemos fazer o que você quiser. Vou
deixar a escolha para você.”

Ela furtivamente olha para os outros casais.

“Vamos fazer isso. Eu não posso me dar ao luxo de perder mais


trabalho.”

Calder dá a ela um olhar penetrante. “Quando você faltou ao


trabalho?”

“Stud está vindo.” Ela fica aliviada ao ser capaz de desviar da


pergunta dele.

Sex Piston continua falando com Viper e Winter. Crazy Bitch


sabe que ela está tentando distraí-los.

“A pista está sob a pedra.”

“Não merda.” Ela está morrendo de vontade de conseguir a pista.


E se Stud e Sex Piston descobrirem que está sob a pedra, o que não era
preciso ser um gênio para descobrir. Então, Viper e Winter saberiam
também. Dando um suspiro irregular, ela aceita o inevitável. “A menos
que qualquer um de vocês possam puxar uma corrente de seus alforjes,
nós podemos muito bem trabalhar juntos.”

“Eu estava esperando que vocês dois soubessem.” Stud faz uma
careta. “Ela disse para me certificar de que você saiba que não vai ser
um hábito.”

“O mesmo acontece aqui,” ela concorda plenamente. “Vamos


fazer isso antes que algum outro idiota apareça.”

Stud não parece contente que ele era um dos idiotas que
apareceu quando eles já estavam lá.

“Eles sabem que está sob a pedra,” Sex Piston diz enquanto eles
se aproximam.

Os homens imediatamente vão para a grande rocha enquanto as


mulheres seguem animadamente atrás deles.

“Se for muito pesada para mover, eu tenho um cabo de reboque.”


Viper grunhe enquanto tentam mover a pedra.
“Claro que sim.” Crazy Bitch revira os olhos.

"O que isso significa? Você não acha que já sabíamos onde a pista
estava?”

Crazy Bitch tinha que expressar respeito a Winter por defender


a honra de seu homem.

“Não, eu quis dizer isso como um elogio, que ele está sempre
preparado.”

“Isso é bom, então.” Winter dá a seu marido um olhar cheio de


orgulho e amor.

Eles estão tentando levantá-la quando Shade aparece com Lily.

Shade joga um braço sobre o ombro de Lily quando descem.


“Precisam de ajuda?”

“Não!” As mulheres gritam, mas os homens já haviam se movido


para abrir espaço para Shade.

Crazy Bitch para de assistir os homens lutando com a pedra e


vai para o mirante para ver se ela pode ver a estrada que leva até a
montanha. Estreitando o olhar, ela observa para ver se outros estão
chegando, inconscientemente movendo mais perto da borda.

Ela sente-se levantada para trás.

“Nós quase conseguimos!” Stud murmura enquanto Calder puxa


ela mais longe da borda.

“Fique aqui.”

“Eu estava bem. Há uma corrente-”

“Que você estava inclinada por cima! Se eu pegar o seu rabo tão
perto novamente, a única pista que você estará recebendo são as
impressões das mãos minhas na sua bunda,” Calder adverte.

Ela não se assusta facilmente, mas seu semblante zangado deixa


a língua dela presa, obrigando-a apenas assentir.

Calder volta para a pedra, a sua ira palpável enquanto ele e os


outros fazem muita força e finalmente viram a pedra.
Stud abaixa-se e pega um saco plástico. Abrindo-o, ele retira
uma folha de papel e a desdobra.

“Leia em voz alta!” Crazy Bitch exige.

“Não faria qualquer sentido se eu fizer. Parece uma lista de


supermercado. Meio quilo de batatas, duas latas de tomate em cubos,
uma de cebola ...”

Crazy Bitch arranca a folha da mão dele, e lê. “Ele colocou sua
lista de compras ali por engano?”

“Dá pra mim.” Sex Piston arranca de sua mão, indo em direção
a moto de Stud.

“Onde você quer chegar com isso? Quero tirar uma foto dela
antes de colocá-la de volta,” Winter repreende ela.

“Eu vou enfiar no rabo de Greer. Você pode tê-la de volta quando
ele cagar isso.”

Stud pega-a pela cintura, pegando o papel dela. Tira uma foto
com seu telefone, então ele entrega a Viper, que está parado perto dele.

“Eu vou enviar isso para você, Calder,” Stud diz enquanto
caminha em direção a sua esposa e sua moto.

“Viper!” Sex Piston grita enquanto Stud força ela a subir na moto.
“Diga a Greer que vou atrás dele.”

Depois que os outros tiraram fotos em seus telefones, os homens


moveram a rocha de volta ao seu lugar de descanso.

“Como Greer fez isso sozinho?” Crazy Bitch ouve Lily


perguntando a Shade.

“Ele não fez. Tate e Dustin provavelmente ajudou ele.” Viper


limpa o suor da testa.

“Ele usou aquela grande caminhonete que ele tem tanto


orgulho,” Shade discorda.

“Os irmãos vão ficar putos quando eles perceberem que a pista
está escondida sob a pedra.” Crazy Bitch sobe na traseira da moto de
Calder. “É melhor nenhum de vocês compartilhar. Faça eles moverem
isso sozinhos.”

“Por quê? É inútil.” O coração mole de Lily quer que ela


compartilhe a pista.

“Shade?” Crazy Bitch vira a cabeça em direção a ele com os sons


de mais motos se aproximando.

“Vou lidar com isso.” Ele guia sua esposa para longe de sua moto.
Ligando o motor, ele não dá a Lily nenhuma chance de falar antes de
afastar.

Ela acena alegremente enquanto Rider e Jewell, e Cade e Fat


Louise chegam.

Apertando a cintura de Calder enquanto descem a montanha, ela


espera até que ele esteja enchendo o tanque de gasolina antes de tirar
seu capacete, mostrando-lhe que ela tem um sorriso largo.

Parando quando ele viu, ele finalmente pergunta, “Você sabe a


resposta para a pista?”

“Foda-se não, mas você viu quem é a parceira de Rider?”

“Eu a vi, mas eu nunca falei com ela. Por quê?”

Ela levanta a mão para um toca aqui. “Ele está andando com
Jewell. Nós podemos o remover da lista sem ter que nos preocuparmos
com ele. Ele vai passar mais tempo transando com ela do que
procurando a moto que vamos roubar debaixo de seu nariz.”
11

As duas clientes regulares que estão arrumando o cabelo sentem


a tensão entre suas cabeleireiras.

Crazy Bitch corre o pente nos cabelos úmidos de Sophie


enquanto Sex Piston corta os longos cachos de Zoey. As duas são
amigas desde o ensino médio e estão de folga do trabalho para um dia
de garotas. Normalmente, ela e Sex Piston falariam enquanto
trabalhavam. Não tinham dito uma palavra desde que retornaram da
viagem.

Ela está prendendo as mechas para o corte no cabelo de Sophie


quando Killyama, Fat Louise, e T.A. entram para ver se elas querem ir
almoçar.

“Parece que posso sair?” A recusa de Sex Piston faz suas amigas
sentarem para esperar.

“Eu posso trazer algo,” Killyama oferece. “O que você quer?”

“Que todas vocês me deixem sozinha então eu posso trabalhar


em paz.”

Crazy Bitch olha para Sex Piston no espelho antes de olhar para
o resto das mulheres. A mágoa de Fat Louise é visível quando ela se
levanta.

“Sente-se aí. Eu deveria ser a maior puta aqui, mas agora, você
está me derrotando. O concurso deveria ser entre nós e os Last Riders.
Não uns contra os outros no clube. Por que você está tão determinada
a vencer?”

Sex Piston deixa cair a escova que ela estava usando quando ela
a confronta. “Olha quem está falando. Eu não vi você e Calder
esperando para compartilhar a pista com Fat Louise.”

“Não, eu não esperei. Eu esperei até que estávamos no posto de


gasolina para enviar mensagem para ela.”

“Você enviou?”

“Sim. Eu não queria compartilhar com ela na frente de Rider e


Jewell.”

“Você deveria ter visto seus rostos quando Cade e eu saímos.”


Fat Louise ri. “Eles não sabiam que era a pedra, e nem nós até que
Crazy Bitch mandou uma mensagem.”

“Então por que você não me disse ontem que a primeira pista era
uma montanha?”

“Eu não sou tão generosa. Você sabe o que eu estou dirigindo;
eu quero a moto que Stud construíu. Ele pode construir outra com
peças de reposição - ele tem uma garagem cheia delas. Minha moto
está estragada, e meu carro pode ter boas lembranças, mas é mais fácil
pará-lo com meus pés do que os freios.”

“Eu não me importo com a moto. Se vencermos, você pode ficar


com ela.”

A cliente de Sex Piston está se tornando irritada com a pausa em


seu cabelo.

“Com o que você se importa?” Fat Louise pergunta enquanto ela


pega uma barra de chocolate de sua bolsa.

“O colete de Stud.”

Crazy Bitch bate na lateral da sua testa com a palma da mão.


“Cadela, se eu ganhar, você pode ficar com ele. Além disso, isso deve
voltar ao clube cuja equipe vencer o concurso.”
“Você vê Ginger fazendo isso?” Sex Piston faz uma careta,
agitando sua escova de cabelo como um morcego.

Crazy Bitch pode entender o que ela quer dizer.

“Sim, depois que ela desfilar com ele por um tempo.”

“Eu vou matá-la primeiro.”

“Você não tem que se preocupar com isso. Eu vou ganhar, e eu


prometo não vestir o colete antes de entregar de volta para Stud,” Crazy
Bitch promete.

“E se você não ganhar?” Sex Piston liga o secador de cabelos.


“Winter se sente da mesma maneira. Os que chegaram lá cedo são os
que querem muito ganhar.”

“Ai está. Pike e Ginger não estavam lá esta manhã,” T.A. fala
acima do som do secador de cabelos. “Nem Bear e eu, mas Crazy Bitch
poupou nossa viagem.”

Sex Piston desliga o secador. “Calder não se importou sobre você


compartilhar as pistas?”

“Não se nós já conseguimos elas. Nós conversamos sobre isso no


posto de gasolina quando eu lhe disse que ia mandar mensagem para
Fat Louise e T.A., mas elas também concordaram em compartilhar suas
pistas se conseguirem primeiro.”

“E se eles ganharem por causa de uma pista que você deu?”

“Então eles ganham.” Ela encolhe os ombros, terminando as


mechas, em seguida, liga seu secador de cabelos. O salão é preenchido
com o som delas secando o cabelo de suas clientes.

Quando Crazy Bitch termina, ela começa a enrolar o cabelo de


Sophie.

“Eu sinto muito. Ginger me enlouquece, sempre fica animada


com os questionamentos de Stud,” Sex Piston fala irritada.

“Você quer que eu cuide dela?” A oferta fria de Killyama faz os


olhos das clientes arregalarem mais do que já estão.
“Aquela puta é minha, eu lido com ela. Estou cansada de falar
sobre ela. Você já descobriu a próxima pista?” Pergunta ela, retirando
a capa de Zoey.

“Não. Calder vai até à loja após o trabalho para comprar os


mantimentos. Nós estamos esperando que, vendo os itens da lista em
conjunto nos dará uma ideia.”

“Eu cozinho muito, mas aquela lista me desafia.” Sex Piston vai
atrás da caixa registradora.

Zoey tira seu cartão de crédito, dando a ela. “Se é uma receita
que você precisa de ajuda, você deve perguntar a Sophie. Ela é a melhor
cozinheira na cidade.”

Crazy Bitch pega seu telefone, procurando a lista de Greer enviou


como pista.

Sophie pega o celular dela, franzindo a testa em concentração.


“Parece que ele quer que você faça caçarola de vaqueiro.”

“Eu fiz isso antes. Eu deveria ter reconhecido pelos ingredientes.”


Sex Piston devolve a Zoey seu cartão de crédito.

“Você esqueceu de me dizer quanto ficou.”

“Sem custo. Seus cortes são por conta da casa.”

As mulheres sorriem.

“Sex Piston, eu não sei quem Ginger é, mas você não tem nada
para se preocupar. Greg foi para a loja do Stud quando sua moto
precisava de um ajuste na semana passada, e ele chegou em casa
dizendo que Stud estava lhe mostrando imagens da festa de aniversário
de Star. Greg disse que ele mostrou mais fotos de você do que Star.”

“Obrigada, Zoey. E você, também, Sophie. Você me salvou de


uma viagem para o supermercado.”

“Vamos vê-la no próximo mês.” Sophie dá a ela uma gorjeta, que


ela segurou em sua mão até que elas saíssem. Indo para o pote de
gorjetas, ela coloca lá dentro.
“Eu devo enviar uma mensagem para Calder e dizer que ele não
precisa ir até o mercado.”

“Por quê? Eu deixaria ele preparar seu jantar.” Fat Louise coloca
o que resta da barra de chocolate em sua bolsa.

“Eu também,” T.A. acrescenta também.

“Vou pedir para nós hambúrgueres enquanto vocês decidem.”


Killyama sai enquanto Crazy Bitch varre ambas as estações e coloca
algumas toalhas na máquina de lavar nos fundos do salão.

Ela decide não enviar mensagem para Calder. Mesmo que elas
saibam que era uma caçarola de vaqueiro, isso não dizia onde seriam
capazes de encontrar a próxima pista.

“Como é que Sam se sente sobre você passar o tempo com


Calder?” Fat Louise pergunta enquanto ela ajuda a arrumar as revistas
de cabelo que Sophie tinha olhado.

“Eu não estou vendo ele mais.”

“Por que não? Eu pensei que você e ele estavam tendo uma festa
do sexo quando saíram de folga no mesmo dia.”

Foi gratificante saber que seus socos o obrigou a perder tempo


de trabalho.

Crazy Bitch não queria tornar desconfortável para Fat Louise


trabalhar com Sam, mas ela não confia no bastardo tanto quanto ela
poderia suporta-lo.

“Eu não quero que você diga nada para qualquer um dos irmãos
ou Killyama, mas ele tentou me drogar.”

Sex Piston pega a vassoura dela. “Claro que não, eu não vou
manter minha boca fechada sobre o assunto. Quando eu contar a Stud,
ele e os irmãos vão chutar a bunda dele.”

“Eu sei, e quando terminarem com ele, Killyama vai juntar o que
restou e fazer hambúrguer dele.”

“Então por que não?”


“Eu não quero que Fat Louise perca seu emprego. Sam pode se
queixar de que os Destructors espancaram ele, e todo mundo na cidade
sabe que Fat Louise pertence ao clube. Você ainda quer aquela
promoção na qual se candidatou no mês passado?”

Fat Louise morde o lábio. “Sim. Isso nos dará mais quinhentos
por mês, e posso até mesmo trabalhar em casa alguns dias por semana.
É no mesmo escritório onde Sam trabalha.”

“É por isso que eu não disse nada. Uma vez que você conseguir
o trabalho e tiver passado o período de estágio, em seguida, Stud e
Killyama podem ficar a vontade. A única razão pela qual eu decidi dizer
algo agora é porque eu não confio no bastardo em não falar besteiras
quando está bêbado para se vingar de mim.”

Sex Piston aperta o cabo de vassoura. “Então vamos para o


escritório do xerife e fazemos um relato disso.”

“Eu não tenho nenhuma prova. Eu nunca bebi. Ele estava


apenas agindo de forma estranha. Eu deveria ter guardado aquilo e
levado para o xerife, mas eu joguei em cima dele.”

Os lábios de Sex Piston se apertam. “Assim que Fat Louise


conseguir aquele trabalho e estiver fora do período de estágio, o
bastardo é carne morta.”

Crazy Bitch olha pela janela. “Killyama está de volta.” Ela


rapidamente muda de assunto. “Você acha que a pista de Greer era
uma pista real ou ele apenas quer que nós cozinhemos para ele?”

Elas discutem as ideias enquanto comem.

Após o almoço, T.A. e Fat Louise voltam ao trabalho. Killyama


fica por ali até que Sex Piston termina o dia assim elas podem ir para
o clube juntas.

Ela acena quando elas queriam esperar por ela, mas ela está no
meio de um permanente.

Exausta, ela desliga a luz da placa de aberto depois que ela


termina e fecha a porta ao sair. Quando se vira em direção ao
estacionamento, ela para, vendo Sam encostado no carro dela. Ela não
tinha visto ele entrar no estacionamento enquanto estava trabalhando,
nem tinha visto quando saiu do salão.

Ele deve ter estacionado ao lado, ela pensa enquanto caminha


adiante. Ela seria condenada se corresse como um coelho assustado e
voltasse para dentro.

“O que você quer?”

“Eu quero ter certeza de que você não está espalhando rumores
que você não pode provar.” O homem bem-educado que ela tinha
namorado foi embora. A expressão feia em seu rosto não faz nenhum
esforço para esconder que lhe dá arrepios.

“Eu não espalho rumores. Porra, estou te dando um aviso; você


precisa ficar bem longe de mim antes que você tenha a oportunidade
de experimentar a dor que nunca pensou existir.”

“Eu não tenho medo dos Destructors. Você não é a única com
amigos. Você é a única que deveria ter medo de mim.”

“Você está me ameaçando?” Ela zomba. “Sua ideia de transar é


drogar uma mulher indefesa. Estou cansada de falar com você. Se eu
ver o seu rosto feio se aproximar de mim, você não vai apenas faltar
trabalho; vai alegar deficiência.” Ela o empurra para longe da porta do
seu carro para abri-la, certificando-se de que ela não se vira de costas
para ele quando desliza para o banco, em seguida, bate a porta fechada.

Sam está andando de volta para o seu carro quando ela liga o
carro e deixa o estacionamento.

Com segurança na estrada, ela começa a tremer. Tinha


enfurecido ele que ela se atreveu a empurrá-lo para longe dela. Sam
tinha um parafuso solto, mas ela já tinha descoberto isso quando ele
tentou drogá-la.

Ela deveria ir para Stud e dizer-lhe o que estava acontecendo,


mas ela não tem coragem de fazer isso com Fat Louise querendo aquele
trabalho. Ela e Cade tem um filho, e Cade tinha acabado com o dinheiro
entrando no negócio com os amigos de Killyama, Hammer e Jonas. São
caçadores de recompensa. Com Cade se juntando, eles foram capazes
de garantir títulos mais elevados. Até que eles fossem capazes de
recuperar o investimento, eles precisam do salário de Fat Louise.

Tudo o que Crazy Bitch quer é um banho e cama, mas ela tinha
esquecido sobre Calder até que vê sua moto estacionada na frente do
seu apartamento.

Ela sente o cheiro da comida que ele está cozinhando enquanto


sobe as escadas. Ela havia lhe dado uma chave então ele não teria que
esperar do lado de fora para ela abrir. No entanto, ela não esperava que
ele já estivesse cozinhando.

Ele abre a porta antes dela. Parecendo perturbado, ele volta para
o fogão. Ele tinha trocado sua calça jeans e camiseta que usara naquela
manhã para bermuda e camiseta tão desbotada que não consegue
distinguir as palavras desenhadas na frente.

"Está com fome? Você está atrasada. Eu estava com medo que
eu iria queimar isso antes de você chegar aqui. Tomei um banho depois
do trabalho. Espero que esteja tudo bem?”

“Eu disse que não me importava quando eu dei-lhe a minha


chave. Estou morrendo de fome. Não cheira queimado. Como você
descobriu a receita?”

“Eu não descobri. Apenas coloquei tudo em uma panela.”

“Chama-se caçarola de vaqueiro.” Alcançando os pratos em um


armário, ela estende-os para ele servir a comida que ele tinha feito.

“Caçarola.” Ele serve para cada um deles uma generosa porção


antes de desligar o fogão. “Eu estraguei isso então.”

“Tenho certeza que tem o mesmo sabor.”

Eles se sentam no balcão, ambos experimentalmente degustando


a comida.

“Está bom. Se Greer nos der outra receita, é toda sua,” ela elogia.

“Não parece uma pista. Nós ainda não sabemos onde a próxima
pista está.” Calder levanta-se para servir uma segunda porção.
Crazy Bitch desliza seu prato sobre o balcão, sem se preocupar
em levantar. “Serve para mim novamente.”

Calder sorri, dando-lhe o que restava antes de se sentar


novamente.

“Obrigada por cozinhar.”

“Fico feliz em ajudar. Você trabalha longas horas.”

“Não foi tão ruim quando Sex Piston comprou o salão, mas os
dias estão ficando mais longos, ou eu estou ficando mais velha.”

“Você não é velha.”

“Eu não tenho dezenove anos mais, isso está muito claro.”

“Você não é a única. Eu não iria voltar para os dezenove se


precisasse.”

“Eu não me importaria em ter minha bunda dos dezenove anos


de novo.”

Calder coloca os pratos deles na pia com a panela suja. “Lembro-


me da sua bunda naquela época. Está melhor agora."

Ela evita seu olhar de admiração. “Vou carregar a máquina de


lavar louça depois de tomar um banho. Não se esqueça de deixar a
minha chave no balcão antes de ir.”

Calder dá a volta no balcão, enfiando a mão no bolso e retirando


a chave, que ele coloca ao lado da mão dela. “Você tem certeza que não
quer que eu passe a noite no caso de aparecer a próxima pista?”

Pensando mais sobre não querer ser deixada sozinha depois de


um comportamento ameaçador de Sam, ela não recusa a sugestão.

“Tudo bem, você pode carregar a máquina de lavar louça.” Ela


caminha em torno dele para ir tomar um banho, esperando que ele
reclame por lavar os pratos após fazer o jantar. Ele não reclama.

Droga, ele está parecendo mais sexy a cada minuto. Ele não
apenas parecia um homem do estilo caseiro quando ela chegou em casa
mas agora o cara ia lavar seus pratos.
Seu bom humor desaparece quando o vê se esquivando das
garras de Manson quando ele se arrasta saindo debaixo do sofá em um
ataque furtivo.

“Você tem medo do meu gato?” Ela provoca.

“Esse gato faz alguns dos criminosos que eu servi parecerem


anjos.”

“Você está exagerando.”

Manson agacha-se de modo furtivo, seus olhos se transformando


em fendas brilhantes. Quando a cauda começa a acenar furiosamente
enquanto seu traseiro sobe, ela quase sente pena de Calder.

“Crazy Bitch!” A voz de Calder se transforma em um sussurro


quando a cauda de Manson fica mais rápida. “Por que ele está me
olhando assim?”

“Eu deveria tê-lo avisado. Da próxima vez, alimente ele primeiro.


Ele fica um pouco bravo quando fica com fome.”

“O que você dá para ele comer?”

“Motoqueiros são estúpidos o suficiente para usar bermuda perto


dele.”
12

Ter um gato preto te olhando malevolamente enquanto você


retira sua roupa é enervante. Calder analisa abrir a porta da frente e
deixá-lo escapar. Se ele não achasse que teria que passar o resto da
noite procurando por ele se Crazy Bitch descobrir que ele está
desaparecido, ele faria isso.

O gato salta sobre a cama e se acomoda em seu travesseiro,


mostrando as gengivas em um bocejo felino.

Sem a intenção de mover o gato ou colocar sua bochecha onde o


rabo do gato está descansando, ele vai até a porta, com a intenção de
dormir no sofá.

A sala está escura, mas a luz do banheiro brilha, tornando


possível ver.

Ele silenciosamente caminha até o sofá e está pegando um dos


travesseiros quando vê um movimento na janela. Crazy Bitch está de
pé ao lado, olhando pela janela do lado da cortina.

“Algo errado?”

Ela pula, girando ao som de sua voz e soltando a cortina.

“Não. Eu pensei ter ouvido meus vizinhos discutindo.”

“Eles fazem muito isso?”

“Não é frequente.”
“Você quer que eu vá la fora verificar?” Ele dá um passo em
direção à porta.

“Não! Devem ter ido para dentro.”

Calder é um viciado em recuperação, então ele é um especialista


em mentir e quando alguém está mentindo para ele. Crazy Bitch está
mentindo. Ela não encontra seus olhos, bruscamente afastando-se
para a geladeira pegando uma garrafa de água.

Suas bolas apertam quando ela caminha em direção a seu


quarto, usando uma toalha úmida para secar seu cabelo, sua bermuda
de seda azul clara mostrando as curvas de seu traseiro.

“Você tem um travesseiro extra? Manson está sendo uma vadia


e não quer compartilhar.”

“Hã? Claro, eu vou buscar.”

Calder segue para o quarto dela, sua preocupação com o que está
acontecendo lá fora envia um arrepio em suas costas.

Ela coloca a água sobre a mesa de cabeceira, em seguida, vai


para seu armário para pegar um travesseiro na prateleira.

“Doce Jesus,” Calder geme.

“O quê?” Assustada, ela salta, derrubando o travesseiro que ela


havia tentado alcançar.

“O que você tem tanto medo?”

“O que diabos eu tenho que ter medo com você aqui?”

Ele a pega pelo braço, impedindo-a de se inclinar para pegar o


travesseiro.

Afastando-se de seu alcance, ela começa a empurrar ele para


passar.

“Me diz você. Mas algo te assustou.”

“Estou cansada e vou para a cama. Pegue o travesseiro e saia.”


Calder agarra as pontas da toalha que está pendurada
casualmente sobre os ombros dela, segurando-a no lugar. A renda da
borda de sua regata de cetim sobe e desce com sua respiração irregular.

“Diga-me o que está acontecendo, Anna-Kate.”

Com as mãos em punhos, ela bate em seu peito nu. “A única


coisa que está acontecendo é o seu pau ficando animado. E pare de me
chamar com esse nome de maricas!”

Calder entrelaça a toalha em torno de seus pulsos, puxando-a


mais perto. “Por quê? Eu acho que é um nome bonito para uma mulher
bonita.”

Ela prende seus braços, impedindo-o de puxa-la para mais perto.


Então ela revira os olhos quando ela dá uma risada zombeteira. “Eu
estou muito cansada esta noite para ouvir outra de suas cantadas
idiotas.”

“Eu não estou tentando seduzi-la. Estou falando sério.”

Calder pega o breve lampejo de decisão em seus olhos antes que


ela abaixa os cílios, ocultando sua expressão.

“Algo assustou você hoje à noite, e eu quero saber o que é.”

Seus lábios se curvam em um sorriso provocante quando ela


sobe na ponta dos pés para pressionar seus lábios nos dele. Seu pau
endurece ao sentir sua barriga macia contra a dela.

“Crazy Bitch ... não comece o que você não está querendo
terminar.”

Ele sente o toque sutil de sua língua enquanto ela entreabre os


lábios e, em seguida, desliza para dentro. Ele tinha sonhado com ela
quando ele estava na prisão, perguntando como seria o gosto dela. Será
que ela teria gosto de cerejas, ou o calor de canela? Quando ele abre a
boca mais um pouco, Calder descobre que não é nenhum dos dois. Ela
tem gosto de morangos doces.

Usando a toalha, ele inclina a cabeça para que ele possa assumir
o controle.
O cheiro do seu cabelo recém lavado não consegue disfarçar o
odor fraco do medo que ela está colocando para fora. A mulher está
usando o seu desejo para impedir de admitir que ela está com medo de
alguém ou de alguma coisa.

Ele afasta seus lábios um milímetro, prestes a falar para


terminar com isso. Em vez disso, ele volta para mais, entrelaçando a
língua com a dela em um duelo que ele não se importava se ele
ganhasse ou perdesse.

Se ela está disposta a transar com ele em vez de admitir o que


estava acontecendo, seria preciso mais força de vontade do que ele tem
para resistir sua tentativa.

Ele direciona ela para sua cama, esperando que ela o detenha ou
interrompa o beijo cheio de luxúria que ela havia começado. Ela não
faz isso. Crazy Bitch segura seus ombros enquanto ele cai com ela
sobre a cama desfeita.

Ele está acostumado a vê-la com maquiagem e seu cabelo rebelde


e cheios de fixador para domar os cachos selvagens. Levantando os
lábios, ele está preso encantado por sua pele cremosa e sua massa de
cachos desenfreados.

“O que você está olhando?”

Seu olhar se suaviza ao toque de vulnerabilidade em sua voz. “Eu


costumava pensar sobre você na prisão – o que você estava fazendo,
com quem você estava.” Ele analisa seus traços com os seus olhos,
vendo a força de caráter que aparece através da maquiagem. Sem a
camuflagem, ela ainda está lá. “Uma vez que eu estava limpo, eu ficava
me culpando por me afastar de você naquela noite.

“Não é fácil para um homem admitir que uma mulher tem mais
força do que ele. Mesmo aos dezenove anos, você era mais forte do que
eu. Mesmo quando eu saí da prisão, era mais fácil foder as putas do
clube do que enfrentar o seu desprezo.”

“Eu não sou Stud. Eu nunca vou ser. Eu tive as mesmas


oportunidades que ele teve, mas ele nunca foi pego nos mesmos
movimentos ruins que eu. Você é mais parecida com ele do que eu. Eu
não poderia encarar decepcionar alguém na minha vida.”
“Eu não posso prometer que não vou estragar de novo, mas posso
prometer que não vai ser pelas mesmas razões. Juro por minha alma
que eu nunca tocarei em drogas novamente. E se você estiver disposta
a me dar uma chance, eu posso ser o homem que você está
procurando.”

Calder não precisa interpretar a indecisão em seu rosto ou a


cautela em seus olhos. É fácil de ver, mas ele sente seus braços apertar
ao redor de seus ombros e seus dedos acariciar a parte de trás do
pescoço dele.

“Eu não vou ser uma otária e acreditar em qualquer coisa que
você diz. Se você quiser a minha confiança, vai ter que ganhá-la.
Quando você ganhar, então podemos seguir em frente.”

Balançando a cabeça, ele começa a sair de cima de seu corpo


tentador, mas antes que ele pode se mover mais do que um centímetro,
ela puxa ele de volta.

“Aonde você vai?”

“Eu pensei que você queria que eu saísse.”

“Onde diabos você tirou essa ideia? Eu não tenho que confiar em
você para te foder.”

Quando ela abre as coxas para ele afundar-se sobre seu corpo,
isso atiça as brasas do desejo que esteve dominando desde o passeio
de moto com ela na parte de trás.

Segurando em sua força de vontade, ele se impede de deslizar


sua bermuda para o lado e afundar os dedos no mel que ele sabe que
está esperando por ele.

Calder desliza a mão do lado do seu peito onde esteve o


estimulando, para desliza-lo sobre sua pele sedosa exposta por sua
regata que agora está descansando abaixo dos seus seios. Ela não se
afasta do seu toque, ou desvia o olhar.

“Você está me deixando nervoso.”

“Seu pau não parece nervoso.” Ela empurra seus quadris para
cima, forçando gotas de suor a formar em seu lábio superior.
“Promete que não vai dar uma crítica da minha performance à
sua equipe ou para os outros irmãos?”

“Pareço Killyama?” Ela sorri para ele maliciosamente.

“Eu não estava falando sobre ela e Train. Eu estava falando sobre
você e Joker.”

“Você não tem nada para se preocupar.” Ela move a mão de seu
ombro ao peito, acariciando sobre seu abdômen e parando no cós de
sua bermuda. “Você não tem a barriga de cerveja dele.” Ela esfrega sua
barriga contra a protuberância de seu pau. “E do tamanho desse pau,
eu estou sentindo que você não é macarrão flácido. Droga, Calder, se
eu soubesse que você ia falar comigo até a morte, eu teria ligado a
televisão.”

Sua agitação mostra que ela está tão nervosa e excitada quanto
ele.

Ele abaixa a boca para acariciar a fenda entre os seios dela. Os


seios são tão volumosos que ele quase estrangula sua língua quando
ele a arrasta para cima e para baixo.

Lambendo o mamilo, ele pensa que tinha morrido e ido para o


céu. Quando ela desliza sua mão sob sua cueca, ele sabe que sim.

Seus olhos escurecem quando acaricia ele enquanto ele chupa


seu mamilo em sua boca.

“Eu sei que você teve peitos desde que você saiu da prisão, então
vai com calma comigo, ou eu vou impedi-lo do santuário dos peitos.”

Ele suaviza a boca em seu mamilo. Ela pode ser vista como uma
cadela, mas ela quer ser cortejada como uma mulher chamada Anna-
Kate.

Ele usa as mãos para acariciar sua pele, explorando a fenda


entre os seios então cobrindo o outro, acariciando-o como se fosse uma
flor frágil e seria esmagado se ele a tratar muito rudemente.

Ele quer mais do que uma noite com ela, e se ele não for
cuidadoso, esta noite seria a última. Ele quer que ela o deseje como
uma droga, então quando eles estivessem separados, tudo o que podia
pensar era em tê-lo de volta ao seu lado. Ele quer que ela preencha o
mesmo vazio que está desaparecendo lentamente, como se ela estivesse
sentada no topo de uma montanha e quanto mais ele tenta subir para
alcançá-la mais longe parece que ela está.

Com uma das mãos, ela segura suas bolas enquanto ela empurra
sua bermuda para baixo com a outra até que ele seja capaz de usar o
atrito de suas coxas para tirá-las.

Inclinando seus quadris para o lado, ele usa o impulso para


deslizar a bermuda dela de seda para baixo.

“Droga, mulher, seus peitos são um paraíso, mas sua buceta é o


fogo.”

Ele paira sua boca sobre sua buceta depilada antes de mergulhar
entre a carne doce onde encontra o mel que ele está procurando. Ele
chupa ela até que um gemido escapa de seus lábios. Então ela se
levanta sobre os cotovelos para vê-lo.

Ele esteve com mais mulheres do que ele poderia contar. Ele teve
algumas mais inocente do que outras. Então houve aquelas que eram
mais experientes do que ele era e tinham lhe ensinado algumas coisas.
Ele precisa admitir que, além de dar as mulheres aparência superficial,
ele estava mais animado para transar do que apenas conseguir prazer
com o quão grande os seios de uma mulher eram, ou como
delicadamente formada suas bucetas eram.

Se tivesse que descrever a sua mulher perfeita, Crazy Bitch seria


ela. Não há nada sobre ela que não excita ele. Ela não é uma figura
que, quando ele transar com ela, seus ossos do quadril iriam bater
juntos. Ela é suavemente curvada em todos os lugares certos. Sua
barriga não é lisa, e seus quadris curvilíneos dá-lhe um lugar para
segurar enquanto ela se empurra contra sua boca devastadora.

Quando ele mergulha sua língua dentro dela, os cotovelos de


Crazy Bitch cedem e ela cai de volta para o colchão.

Ele sente seus músculos se contrair. Satisfeito que ela está


prestes a gozar, ele afasta alguns segundos, preparando-se para
afundar seu pau duro em sua buceta ansiosa.
Suas mãos vão para os ombros dele, impedindo-o. “Reduza a
velocidade do seu grande soldado. Você precisa cobrir ele.”

“Minha carteira está no outro quarto.”

“Eu tenho alguns na minha mesa de cabeceira.”

“Você não está tomando a pílula?”

“Uh ... sim, mas eu sei onde seu pau esteve. Até que eu saiba
que está limpo, a única ação que vai receber é um trabalho de mão.”

Ele sempre usou proteção. A única vez que ele não tinha foi
quando ele tinha se perdido com Candi e tinha acreditado nas suas
mentiras quando ela lhe dissera que estava tomando a pílula. Ele sabe
que Crazy Bitch é uma pessoa direta. Se ela diz que está tomando a
pílula, ela está de verdade.

Encontrando um preservativo, ele o coloca, então volta para o


mesmo local de antes, cobrindo seu corpo com o dele. Ele queria ser
capaz de olhar em seus olhos e ver seu primeiro clímax com ele,
sabendo que ele tinha lhe dado o prazer que ele está determinado que
ela iria encontrar em seus braços.

Dando um empurrão forte, ele enterrou-se em sua buceta


molhada, ajustando até o fim.

É tão bom quando ele puxa para fora e empurra para frente
novamente, desta vez indo tão alto que ela arqueia as costas quando
envolve suas coxas nele, empurrando de volta.

Ela é uma cadela exigente. Ele dá a ela mais, até que seus corpos
estão se movendo em um ritmo furioso.

Seu pau contrai, um aviso que ele está prestes a gozar.


Felizmente, ele sente o espasmo respondendo de sua buceta agarrando
forte seu pau.

Seu clímax vem em uma série de explosões que deixam sua


mente em branco. Quando acaba, ele só consegue olhar para ela
estupidamente enquanto ela o empurra para longe dela.

“Droga, agora eu tenho que tomar banho novamente.”


Calder observa enquanto ela pula da cama, irritada, sua bunda
saltando enquanto ela sai do quarto e o deixa sozinho.

Removendo o preservativo, ele encontra uma pequena lata de lixo


ao lado da cama antes de ficar mais confortável. Se ela pensa que ele
vai voltar para o quarto de hóspedes, a cadela vai ficar desapontada.

Quando ela volta dez minutos mais tarde, ela olha para ele antes
de vir para o lado da cama que ele está deitado.

“Vai para o outro lado. Eu sempre durmo desse lado,” ela


bruscamente ordena.

Não querendo arriscar sua sorte, ele desliza para o lado, abrindo
espaço para ela.

Crazy Bitch desliga o abajur antes de se deitar ao lado dele.

“Se roncar, você está fora daqui.”

Calder tenta pensar se alguma das mulheres que ele tinha


dormido tinha alguma vez se queixado sobre seu ronco. Ele tem certeza
que não ronca.

Quando ele tenta abraçar ela, ela se afasta dele.

“Sexy, quando eu quiser abraçar, vou te dizer. Quando eu quiser


foder, vou acordá-lo. Fique do seu lado, e contanto que você não ronca
... ou peida, posso deixá-lo ter uma outra festa do pijama.”

“E se eu roncar?” Ele tenta manter sua risada fora de sua voz,


feliz que ela não é capaz de ver a diversão em seu rosto no escuro.

“Então nós vamos ser apenas amigos de foda,” ela termina de


forma simples.

Ele solta um suspiro aliviado. Pelo menos ela está disposta a


transar com ele novamente. Algumas batalhas com cadelas, você tem
que pegar o que pode conseguir.
13

Calder olha para o seu telefone celular, vendo que não havia
novas mensagens de texto. Já estava acabando o dia e Crazy Bitch
ainda não tinha respondido ao texto que ele enviara, perguntando a ela
se queria ir com ele ao clube esta noite.

Ele puxa para a garagem a moto em que ele trabalharia pela


manhã, vendo que Stud ainda estava trabalhando naquela que estava
construindo.

"Terminei por hoje. Você precisa de algo antes de eu sair?"

"Não, estou bem." Stud não olha para cima quando se dirige para
o lado da garagem onde ele está trabalhando.

"Você e Sex Piston vão fazer alguma coisa hoje à noite?"

"Não, Star tem aula de dança. Eu vou para o clube até


terminarem. Elas vão me buscar quando terminarem."

"Você conversou com Sex Piston hoje?" Ele tenta agir


despreocupado enquanto interroga seu irmão.

"Não, ela me enviou uma mensagem dizendo que não iria me


encontrar para o almoço; disse que ela e Crazy Bitch foram atropeladas
hoje com muitos clientes sem agendamento.”

"Ah.”

"Por quê?"
"Por nada." Ele dá de ombros negligentemente.

"OK. Você vai para o clube dos Destructors ou direto para casa?”

"Se você estiver indo para o clube, vou passar por lá antes de ir
para casa.”

"Vejo você em uma hora, então. Quero colocar o carburador


antes de sair.”

"Você precisa de alguma ajuda?"

"Não, pode deixar. Guarda uma cerveja pra mim."

"Eu vou."

Calder sai da garagem, indo para a moto. Ele se dirige para o


clube, sua mente ainda está em Crazy Bitch e por que ela não havia
retornado seu texto. Eles haviam deixado seu apartamento naquela
manhã com pressa, antes que ele tivesse tempo de fazer planos
concretos sobre vê-la naquela noite.

Sentindo-se como um bobinho apaixonado, ele quase muda de


ideia sobre ir ao clube e vai para casa. Mas seu pé não freia, nem muda
de direção, esperando ver o carro dela no estacionamento quando ele
para. Decepção completa o atinge quando ele vê que não está lá.

Irritado consigo mesmo, ele não está de bom humor quando se


senta ao lado de Cade no bar.

"O que há, Calder?" O marido de Fat Louise o cumprimenta.

Nada demais", ele responde. “Ginger, me dê uma cerveja.”

A mulher serve a cerveja com um sorriso sugestivo, não se


afastando. "Posso te servir mais alguma coisa?" Ela deixa claro o que
ela está oferecendo.

"Nada que eu queira de você." Sua voz é grosseira e fria, enviando


a vagabunda para o outro lado do bar.

"Eu vou ter que ligar pra você da próxima vez que ela estiver me
incomodando.”
Calder nem se incomoda em olhar na direção de Ginger. Se ele
quisesse um rabo de saia como ela, ele poderia encontrar alguém que
não fosse tão calculista quanto aquela ruiva falsa que mal sabia
disfarçar.

Ele vê Bear ir para a parte de trás do balcão e começar a tirar do


refrigerador uma das Miller Lites.

"Quantas sobraram?" Calder pergunta, parando Bear.

"Hã?"

"Quantas Miller Lites sobraram?", Ele repete.

Bear abre o refrigerador. "Quatro."

"Ponha de volta. Comprei esse pacote para Crazy Bitch. Se você


quer uma, sabe onde a loja de bebidas fica. Stud compra Bud, Bud
Light, Coors e Coors Light para o clube. Ele avisou pra todo mundo, se
você quiser algo diferente, você tem que comprar você mesmo."

"Ela nunca fala nada quando os irmãos tomam.” Bear


obstinadamente segura a cerveja mais apertada, não a colocando de
volta.

"Não é ela quem está dizendo merda agora. Sou eu. Coloque de
volta." Sua mandíbula endurece enquanto ele lança um olhar
ameaçador a Bear.

Bear coloca a cerveja de volta, pegando uma Bud Light. O


motociclista não está contente, mas desiste da cerveja.

Calder não dava a mínima se o grande homem tivesse bravo.


Bear pode ser um irmão, mas Calder não o tem como amigo e nunca
levou em consideração o tamanho de um homem antes de decidir se ia
partir pra briga. Ele já teve seu traseiro chutado muitas vezes na prisão
por causa de sua atitude imprudente, mas ele nunca fugiu de uma
briga. O inferno congelaria antes que isso acontecesse. Ele pode não
ser o filho da puta mais rápido do mundo, nem o mais rico, mas um
par de bolas ele tem sim.

Satisfeito com o fato de Bear dar sua palavra que não iria tocar
na cerveja de Crazy Bitch, ele pega uma bebida pra si mesmo, virando-
se de lado em sua banqueta. "Eu tenho um assunto pra tratar com
você.”

Cade levanta uma sobrancelha inquisitiva. "Eu não coloquei a


mão na sua cerveja.”

"Manson é o gato de Fat Louise; você precisa levá-lo para sua


casa.”

"Não." A recusa imediata de Cade deixa Calder enfurecido. Ele já


está irritado porque Crazy Bitch não lhe responde, e agora Cade estava
sendo um merda, convenhamos. Ele não estava gostando nada que o
homem se recusasse a levar o gato do diabo.

"É da Fat Louise.”

"Irmão, não estou discutindo esse fato, só que não vou levar o
gato pra minha casa. Eu tenho um filho que eu tenho que proteger.”

“Se você fosse um irmão, você se livraria desse gato pra mim. Ele
está fazendo eu parecer um fracote na frente de Crazy Bitch.”

"Ele ainda está mijando em suas botas?"

Calder se encolhe com o pensamento. "Não."

"Então você é bom. Ele deve gostar de você."

"Esse filho da puta não gosta de ninguém, e isso inclui Crazy


Bitch.”

"Eu não sei o que dizer. Você está preso a ele. Eu me casei com
Fat Louise pra ficar longe desse gato", ele brinca enquanto Looney sobe
ao bar.

"Eu não vou me casar para ficar livre deste descendente de


Satanás." Os ombros de Calder caem.

"Você está falando do Manson?" Looney levanta a mão para


Ginger, indicando a ela que quer uma cerveja.

"Sim." Calder faz um gesto para Ginger que quer outra.

"Eu pensei em acabar eu mesmo com aquele filho da puta


algumas vezes." Looney sorri, abrindo a cerveja.
Calder lhe dá um olhar duro. "Quando foi que você esteve no
apartamento da Crazy Bitch?"

O sorriso de Looney desaparece. "Há alguns meses atrás. Saímos


algumas vezes."

"Eu não sabia disso.”

"Não tinha motivo nenhum pra que você soubesse.”

Os olhos de Calder se estreitam, acusadores. "Espero que você


se lembre bem disso, porque você não vai voltar lá.”

"Por que não? Eu me diverti."

"Irmão, eu se fosse você tomaria minha cerveja e daria no pé",


Cade tenta aliviar a crescente tensão entre eles.

"Por quê? Ele não tem motivos para ficar bravo comigo." Os olhos
de Looney se arregalam. Ele não conseguiu este seu apelido por ser
muito esperto. "Ah... entendi. Você deve roncar ou então pei...”

Calder não consegue se lembrar de ter se movido. Num minuto,


ele está olhando para Looney e sorrindo para ele, e no próximo, ele está
derrubando-o no chão com um soco. Demora um pouco até Cade
conseguir tirá-lo de cima do homem para que ele pudesse recuperar
seus sentidos.

Looney consegue se levantar sozinho e era suficientemente


inteligente para se afastar sem dizer nada.

Calder volta a se sentar no banquinho, sentindo os irmãos no


clube olhando para ele.

"Alguém mais conheceu Manson?"

"Eu não," Bear murmura em sua cerveja.

"Nem eu", Pike gesticula com a boca quando Calder olha para ele.

"Rooster, você tem alguma coisa para se gabar?"

"Não eu, irmão.”

"Rolo?"
"Eu nem sei onde Crazy Bitch mora e nem sabia que ela tinha
um gato preto.”

"Como você sabe que é preto?" Ele pergunta com hostilidade.

"Uh... Eu...” Rolo olha de um lado para o outro aos homens do


seu lado, procurando uma resposta.

Cade bate nas costas de Calder. "Se acalme. Eles entenderam


sua mensagem."

A chegada de Stud a porta faz com que ele volte para sua cerveja.
Pegando uma cerveja, ele se senta ao lado de Calder.

"Por que todos estão tão quietos?"

"Por nada.”

"Tem certeza? Você está com cara de que alguém deu um gole na
sua bebida."

“É porque eu me recusei a tirar Manson das mãos de Crazy


Bitch", Cade responde quando fica claro que Calder não o faria.

Stud ri. "Esse gato te deixa louco como fazia com Cade?"

“Sim."

"Skulls se ofereceu para se livrar dele para Cade.”

A revelação de Stud levou Calder a considerar a opção. "Cade


esqueceu de mencionar isso.”

"Pode ser mais fácil castrar o bicho. Isso seria mais fácil de
explicar para Crazy Bitch.”

"Ambas as opções me parecem boas. Eu sabia que você, como


meu irmão, seria útil um dia.”

Os homens começam a falar sobre Cade obter sua licença no


Tennessee para que ele pudesse ir caçar com Killyama, Hammer e
Jonas.

Calder apenas ouve com atenção parcial, olhando seu relógio a


cada dez minutos quando não está se virando para olhar pela janela,
tentando ver o carro de Crazy Bitch. Quando uma hora se passa e ela
ainda não apareceu, ele percebe que deveria ter ido para casa.

"Quem você está esperando?"

Preocupado, Stud precisa agitar a mão na frente do seu rosto


para que ele perceba que ele estava falando com ele.

"Eu estava esperando que Crazy Bitch parasse pra uma cerveja.”

"Você deveria ter me contado. Eu podia ter evitado que você


esperasse. Ela nunca vem nas noites de quarta-feira.”

"O que tem nas quartas-feiras?"

Stud balança a cabeça. "Você quer saber, vá descobrir por si


mesmo. Ela vai arrancar minha língua se eu disser a você."

"Como eu deveria saber se você não me diz?"

"Vá ao salão de beleza, e você a encontrará.”

"Eu não quero incomodá-la se ela estiver trabalhando até tarde.”

"Vá e veja com seus olhos."

"Eu apenas vou para casa.”

"Claro que vai", zoa Stud.

"Eu não faria isso", recomenda Cade. "Foi assim que Looney
acabou no chão.”

"Ele se transformou em Shade?"

Calder sai antes que seu irmão pudesse provocar uma briga.
Quando eles eram mais jovens, os dois costumavam partir pro braço
pra ver quem podia chutar o traseiro do outro. Ele não tinha a intenção
de ficar sem poder andar de moto se eles fossem capazes de descobrir
sua última pista.

Ele continua dizendo a si mesmo que está indo pra casa, mas
quando ele coloca seus óculos de proteção para se virar na direção da
loja de Sex Piston, ele sabe que esteve mentindo para si mesmo.
O estacionamento estava quase vazio, exceto pelos carros de Sex
Piston e Crazy Bitch, e de um ônibus de tamanho médio.

Quando ele desliga o motor, ele é capaz de ouvir música que vem
do prédio ao lado do salão de beleza.

Calder franze a testa. A placa na janela do salão de beleza brilha


com o sinal ‘fechado.” Será que elas saíram com Fat Louise, Killyama
ou T.A. e deixaram seus carros lá? Talvez elas ainda estivessem lá
dentro e simplesmente tivessem ligado o sinal?

Curioso, ele vai até o salão, vendo pela janela que, a menos que
estivessem lá atrás, a loja estava vazia.

Atraído pela música ao lado, ele se dirige para a próxima janela.


Era um estúdio de dança. A grande sala estava cheia com meninas de
todas as idades. Quando Star chama sua atenção, seu coração começa
a dar saltos com as emoções.

A menina não era muito coordenada, mas ela compensava isso


com entusiasmo, tentando imitar os movimentos de sua professora, de
um jeito que chegava a ser quase doloroso de assistir. A pobre criança
herdou as habilidades de dança dele.

Quando a professora diz alguma coisa para Star, Calder olha


para ela, pronto para invadir o lugar se fosse uma crítica severa. Ele
fica de boca aberta.

A professora de Star estava de costas para ele enquanto


caminhava para ajudar Star. Pelo seu perfil, no entanto, ele
instantaneamente reconhece Crazy Bitch.

Ele se move para o lado para possa se inclinar para frente e ver
sem ser visto.

Ela trabalhou pacientemente com Star até que a menina domine


os passos e depois aplaude para chamar a atenção das outras garotas.

Ela faz um sinal para que elas formem uma linha. "É hora de
relaxamento!"

As meninas caem como moscas, rolando no chão, rindo. Crazy


Bitch finge saltar sobre Star e depois cai ao lado dela.
Calder lamenta quando a música para de tocar e as meninas
começam a se reunir em um grande círculo enquanto Sex Piston e
outra mulher que ele não conhecia distribuem caixas de sucos.

Ele volta para sua moto, não querendo que as mães que logo
deveriam estar chegando o vejam ali espreitando.

A porta se abre, liberando as garotas, com a mulher que Calder


não conhece liderando uma fila de meninas até a porta aberta do
ônibus.

"Tio Calder!" Star grita quando o vê.

Ele fica parado enquanto Star começa a correr para ele, suas
pernas longas e apressadas se encontram com ela no meio do caminho.
Quando ela dá um salto correndo, Calder facilmente a segura.

Ele não sorri de volta para o rosto em êxtase dela. "Você nem
sequer olhou para ver se um carro estava vindo.”

Ele ainda estava repreendendo a menina quando Sex Piston


finalmente consegue alcançá-la.

"Star! Você sabe que não pode fazer isso", sua cunhada chama
atenção dela.

"Desculpa, mamãe. Eu terei mais cuidado da próxima vez, eu


prometo." Ela deita a cabeça em seu ombro, acariciando seu peito.
"Você me viu dançar?"

"Sim."

"Eu não sou muito boa, mas Craz... Anna-Kate diz que estou
melhorando.”

"Você está", diz Crazy Bitch depois que o ônibus fecha as portas
com todas as meninas lá dentro. Ela acena para elas quando vão
embora. "Star, eu vi você correr pelo estacionamento?"

"Eu sinto muito. Calder e Mamãe ficaram bravos comigo por fazer
isso."

"Então são três. Você tem que ter cuidado. Quem me ajudaria a
ensinar durante a aula se alguma coisa acontecesse com você?"
Calder fica impressionado com o modo de Crazy Bitch não se
focar em castigá-la, mas sim, fazer Star perceber como ela poderia ter
se ferido.

"Dê um abraço de despedida em Calder; seu pai está esperando.”

Ele mantém seu rosto impassível na referência de Sex Piston


sobre Stud ser o pai dela.

Ele se curva para colocar os pés dela no chão. "Eu vou ver você
amanhã, florzinha." Ele alisa sua cabeça por trás, bagunçando seu
coque até que fique todo desarrumado.

"Tchau, tio Calder. Não esqueça; amanhã é noite da pizza.”

"Eu não vou esquecer.”

Ele observa a menina e Sex Piston irem até seu carro,


esquecendo-se que Crazy Bitch estava assistindo.

"Ela é uma criança tão fofa.”

"Todos os filhos de Stud são fofos.”

Ele se força a agir de forma natural. Ele pagaria o preço pelos


erros cometidos em sua juventude pelo resto de sua vida, e ele morreria
antes que Star ficasse ferida por causa deles.

"O que você está fazendo aqui?"

"Eu queria saber por que você não respondeu ao meu texto.”

"Eu ia responder, mas eu estava ocupada.”

"Besteira."

Os ombros dela se erguem. "Talvez eu precisasse de um tempo


para pensar.”

"Sobre o que? Eu e você? Você deveria ter tirado um tempo para


pensar," ele enfatiza “antes de me deixar te foder. Eu peidei ou ronquei
na noite passada?"

"Não."
"Então, o que tem pra pensar?" Ele coloca sua mão atrás do
pescoço dela, puxando-a para seu peito. "Você quer tomar as decisões
quando estamos juntos, tome as decisões. Eu sou um menino grande.
Eu posso lidar com qualquer coisa que você mandar. Você quer mudar
o jogo que estamos jogando, tudo bem. Mas ainda vamos jogar o que
você decidir."

"Eu sabia que quando tornasse público, você ia querer ficar junto
o tempo todo até a próxima cadela aparecer.”

"Se você não quer foder, não precisamos foder. Eu só queria


tomar umas cervejas e dançar com você por um tempo.”

"Eu disse que não queria foder com você novamente? Não
coloque palavras na minha boca", ela retruca com suavidade.

"Você não está sendo coerente.”

"Eu estou naqueles dias, ok?" Ela grunhe. "Eu fiquei torcendo
que não viesse, mas veio antes da aula de dança.”

"Você não me enviou uma mensagem porque estava esperando


para ver se o seu período ia começar?" Ele tenta não rir enquanto a
acompanha até o carro dela. "Você quer sair e comer alguma coisa
antes de ir para casa?"

"Aonde você quer ir?"

"Que tal Taco Hut? Eles são muito bons."

"De jeito nenhum. Fat Louise acabou com tacos para mim. E
quanto ao Charlie's? Ele faz um hambúrguer legal.”

"Eu sigo você." Ele pressiona um beijo nos lábios dela antes de
abrir a porta do carro enquanto o telefone celular dela apita. Ela abre
o aparelho enquanto senta ao volante.

Ele está se preparando para fechar a porta quando ela olha para
ele.

"O que eu fiz agora?"

"Você não vai cortar fora as bolas do meu gato!"


14

O restaurante estava tão lotado que Crazy Bitch precisou esperar


por uma mesa, enquanto Calder pede a comida. Ela consegue
encontrar uma cabine antes dele levar suas refeições de volta.

Com fome, eles comem os hambúrgueres sem conversar. Ela só


consegue comer metade do dela antes de desistir.

Enquanto Calder termina de comer, ela olha ao redor do


restaurante, vendo que a multidão estava diminuindo. Charlie's era um
buraco que, a menos que você estivesse procurando, não veria da
estrada. Os habitantes locais lotavam o lugar, mas não por causa da
decoração. Ali não tinha sido reformado desde sua abertura, quando
ela estava no ensino médio, mas sempre estava lotado. Nos dias de jogo,
era praticamente só um espaço lotado de pessoas em pé, assistindo a
televisão de tela grande que fica no lado da parede que ela estava
encarando. Esta noite, Charlie tinha o noticiário local sendo
transmitido com o som baixinho.

"Eu não sabia que você dava aulas de dança.”

Ela desvia o olhar da tela da televisão com sua pergunta. "Lily


me introduziu no voluntariado. As meninas são crianças adotivas. Lily
dá aulas a um grupo em Treepoint e ficou me enchendo até que eu me
ofereci para dar uma aula aqui. As aulas de dança podem ser caras e
a maioria dos pais adotivos não tem dinheiro extra para pagar por elas.
E, aos que estão em casas grupais, isso dá chance de sair e fazer algo
normal.”
"Isso é legal. Você é boa com eles.”

Ela cora com o elogio, encolhendo os ombros. "Eu não sou tão
boa assim. Eu não sou formada nem nada. Minha mãe me levou às
aulas algumas vezes quando conseguia ficar suficientemente limpa
para pagar por elas. Eu sempre sabia quando ela começava a usar
novamente, pois ela não me levava mais à aula.”

"Isso deve ter sido uma droga.”

"Sim. Eu adorava dançar. Nunca tive talento suficiente para fazer


nada com isso, mas era divertido.”

"As meninas pareciam estar se divertindo esta noite. Você é


realmente boa com elas."

Calder começa a colocar seu lixo na bandeja de plástico para


jogar fora. Eles estão deslizando para fora da cabine quando seus olhos
são capturados por um comercial que passa na tela da televisão.

"Aumenta o volume!" Grita Crazy Bitch, indiferente a todos a


encararam e ao fato de que Calder quase deixa cair a bandeja enquanto
se vira para ver o que ela está apontando.

"Você realmente deve estar querendo branquear seus dentes se


você ficou tão entusiasmada com esse comercial.”

"Não é o comercial", ela sibila, baixando a voz. "Mudou antes que


você se virasse.”

Ela tira a bandeja das mãos deles, apressando-se até a lixeira.


Então ela agarra seu braço, puxando ele pra fora do restaurante.

Uma vez do lado de fora, ela se dobra em gargalhadas. "Que...


Aquele filho da puta!"

"Você descobriu uma pista?"

“Sim e qualquer um que assistir a T.V. também vai. Greer se


certificou disso." Ela se endireita, tentando para de rir. "Era um
comercial de um rodeio!"

"Um rodeio?"
Ela assente. "A pista era caçarola de cowboy. O que mais poderia
ser?"

Calder também começa a rir. "Se eu ainda não tivesse apostado


minha moto, apostaria que Viper vai querer matar Greer quando ele
descobrir.”

"Eu também", ela concorda. "Perdi o final, onde dizia a data e o


local.”

"Deve ser fácil de achar no Google.”

Quando ele pega seu telefone, ela se move para o lado para ver
os resultados da pesquisa.

"Aqui está.” Ele clica no primeiro resultado. "Próxima sexta-feira


em Corbin. Merda, isso dá tempo para que todos descubram a pista e
se organizem para ir.”

“O que é uma droga pra nós.”

“Especialmente porque não saberemos o que procurar quando


chegarmos lá.” Ele fecha a tela, enfiando o telefone no bolso. "Será
interessante ver quantos vão admitir que viram o comercial.”

"Eu me pergunto quantos já viram e quanto tempo esse


comercial está sendo veiculado. Eu normalmente passo os comerciais
pra frente, sem assistir."

"A maioria das pessoas faz isso. Podemos ter sorte."

"Nós podemos torcer." Ela coloca as mãos nos bolsos traseiros.


"Eu preciso ir pra casa. Eu tenho um agendamento às oito horas da
manhã.”

"Eu vou deixar você dormir um pouco, então.”

Ele caminha ao seu lado enquanto vão em direção ao carro dela,


então lhe dá um beijo antes de abrir a porta para ela.

"Amanhã vou jantar com Stud e sua família. Você quer vir? Você
pode me impedir de comer a pizza no caminho pra lá.”

"Coloque umas asas de frango, e eu estou dentro", diz ela,


entrando no carro.
Ele dá batidinhas na janela antes de se afastar. "Eu vou seguir
você até seu apartamento e me certificar que você entre em segurança
antes de ir embora.”

"Sexy, eu não preciso de você bancando o namorado protetor.


Qualquer um que tente mexer comigo vai levar bem mais do que está
esperando. Além disso, os únicos crimes que temos em Jamestown é
alta velocidade ou tráfico de drogas. Eu não faço nada disso. Vá para
casa."

Ele dá a ela um olhar interrogativo. "E se seus vizinhos estiverem


brigando de novo?"

"Então eu chamarei a polícia." Ela fecha a janela antes que ele


pudesse dizer qualquer outra coisa.

Quando ela sai do estacionamento, não fica surpresa ao ver que


ele a segue.

Há uma área de estacionamento em frente ao prédio dela, então


ela entra ali, tranca o carro ao sair e ignora-o enquanto ele a observa
subir os degraus de metal para seu apartamento.

Destrancando a porta, ela levanta um dedo médio na direção dele


antes de entrar e fechar a porta. Então, furtivamente ela espia pelas
cortinas enquanto Calder sai e depois olha para os carros no
estacionamento certificando-se que o de Sam não está lá. Quando ela
não o encontra, atravessa seu apartamento, olhando em cada quarto,
incluindo nos armários, sabendo estava ficando paranoica.

Quase torce para que Sam tentasse algo. O prédio do seu


apartamento estava fortemente monitorado por câmeras no exterior.

De todos os idiotas que ela já namorou, ela está cada vez mais
preocupada com Sam. Joker tinha sido o maior perdedor de todos, mas
seu instinto dizia que Sam era tão mal quanto ele, só que mais
inteligente. Era isso que fazia com que ela olhasse por cima do seu
ombro.

Ela queria chutar sua própria bunda para sempre por ter saído
com ele. Ela tinha sido ofuscada pela fachada que ele ostentava para
os outros. Ele parecia tão correto ao se recusar a subornar o
funcionário da loja de conveniência quando ela quisera uma cerveja
depois do horário.

Tirando suas roupas ela entra no banho e depois, para se


paparicar, resolve pintar as unhas dos pés com um esmalte vermelho
brilhante. Ela está sentada em sua cama, admirando seu trabalho
quando seu telefone toca.

Pegando o aparelho e não reconhecendo o número que a está


chamando, ela o deixa cair na cama e aumenta o som da televisão,
torcendo para que o comercial passe outra vez. Ela colocou a TV no
mesmo canal que estava passando no restaurante, mais cedo.

Entediada, Crazy Bitch pega o telefone novamente. Quem quer


que fosse, tinha deixado um correio de voz.

Ao ouvir a mensagem, ela quase deixa o telefone cair com as


sugestões depravadas que vem de seu telefone.

“Você é uma buceta barata e eu vou te foder até você ficar..."

Não parece ser Sam, mas ela sabe que é ele. O doente fodido deve
ter comprado um telefone pré-pago, de modo que seu número não seja
reconhecido.

"Ele acha que sou barata?", Ela murmura para si mesma. "Ele
vai ver só o quão barata eu sou.”

Crazy Bitch acena para Fat Louise enquanto passa pela mesa
dela indo para o elevador, mas não para. Pressionando o botão, ela
entra assim que a porta abre. Pressiona o botão do quarto andar, e
impacientemente ela espera que o elevador suba. Quando as portas se
abrem, ela caminha diretamente para o escritório de Sam.

Ao abrir a porta de vidro, a recepcionista e os pacientes a


encararam com curiosidade.

"Oi, docinho, posso ver Sam?"


"Ah, sim." A mulher fica de pé, dirigindo-se para uma porta
lateral. Um minuto depois, ela volta com Sam seguindo atrás dela.

O rosto dele empalidece, depois fica com raiva. "O que você está
fazendo aqui?"

Ela finge estar confusa. "Perdi sua ligação ontem à noite. Eu não
queria que você pensasse que eu estava ignorando suas chamadas."

Ele se aproxima do balcão, baixando a voz para que os pacientes


ali não possam ouvir. "Eu não liguei para você ontem à noite.”

"Tem certeza? Parecia você.” Levantando a mão, ela mostra o


telefone e pressiona o botão que deixara preparado para reproduzir a
mensagem. As obscenidades vulgares que escorrem de seu telefone
arrancam suspiros chocados das mulheres na sala.

"Senhorita... por favor." A recepcionista tenta alcançar sobre o


balcão para pegar o telefone, mas Crazy Bitch recua.

"Não sou eu. Não parece em nada comigo." Sam está com raiva,
saliva salpicando a mesa.

"É mesmo?" Ela coloca o telefone no bolso. "Então, desculpe. Eu


me enganei. Mas ele soa muito como você quando pronuncia açúcar. O
cara que me ligou disse que as formigas vão comer o que restar de mim
depois que ele terminar de me foder como açúcar.”

"Muita gente pronuncia açúcar desse jeito." Ele tenta


argumentar, mas Crazy Bitch consegue ver a suspeita no rosto da
recepcionista e dos outros funcionários que tinham saído quando a
ouviram tentar tirar o telefone dela.

"Você pronuncia deste jeito?" Crazy Bitch inclina a cabeça na


direção da recepcionista.

"Não."

"Eu também não. A maioria dos meus amigos também não. O


único que conheço que fala assim é você, e você é da Geórgia.”

"Saia antes que eu chame a polícia.”


"Eu vou. Eu só quis te dar uma chance de me dizer pessoalmente
o que você queria me dizer. Mas acho que você é covarde demais para
fazer isso.”

Dando meia volta, ela sai do escritório, caminhando para o


elevador. Atentamente ela ficou ouvindo a porta, para o caso dele a
seguir, mas ele havia comprovado a teoria dela: Sam era covarde
demais para enfrenta-la, onde qualquer outra pessoa pudesse ver.

Ela para na mesa de Fat Louise, alertando-a sobre o que tinha


feito.

"Quando eu contar ao Cade..."

"Você não vai dizer nada ao Cade ou a qualquer outra pessoa. Eu


vi a cara daquelas mulheres. Acho que a maioria delas acredita em
mim. Se alguém te perguntar alguma coisa, apenas diga que nós não
saímos mais juntas e que eu não lhe disse nada sobre isso. Você pode
ter sorte e ainda ser considerada para este trabalho.”

"Eu não me importo..."

"Sim, você se importa. Ele teria que ser estúpido para mexer
comigo novamente. Ele vai ficar com medo do que eu posso fazer da
próxima vez, enquanto ele estiver trabalhando. Isso vai acabar com o
tempo."

"Espero que você esteja certa." Fat Louise olha com dúvida para
ela.

"Eu talvez não seja Killyama, mas posso cuidar de mim mesma.
Você sabe disso."

Concordando, Fat Louise acaba cedendo com um suspiro. "Eu


não direi nada.”

"Você vai ao clube sexta-feira?"

"Sim, consegui encontrar uma babá.”

"Eu te vejo então. Tchau."

"Tchau."

Crazy Bitch deixa o incidente para trás assim que sai do hospital.
Ela mal consegue chegar a tempo para seu primeiro cliente no
salão. Ela havia acabado de colocar a placa de ‘aberto’ quando Gail
entra com um jeito alegre que é difícil de engolir antes de Crazy Bitch
conseguir sua primeira xícara de café.

Ligando a cafeteira, ela então instala Gail na cadeira e coloca


uma capa ao redor dela.

"O mesmo, mas você pode deixar um pouco mais escuro desta
vez?"

"Sem problemas. Você quer uma xícara de café?”

"Ah, sim. Por favor. Eu não queria deixar você esperando, então
não parei pra tomar café.”

Ela faz uma xícara para cada, dando a Gail a dela antes de tomar
um gole do café quente e escaldante, enquanto começa a misturar a
tinta.

Secando os cabelos, ela pergunta a Gail se ela está saindo com


alguém.

"Não, não encontrei ninguém novo e não estou interessada. Eu


preciso ampliar meus horizontes ou começar a procurar online.”

Professora, vinte e quatro anos, ela deveria ter homens correndo


atrás dela. Era loira, magra e tinha um cérebro.

"Tenha cuidado ao ampliar seus horizontes. Eu tentei isso, e você


não quer saber como foi que isso acabou."

"Quem foi?" A curiosidade de Gail havia sido despertada.

"Ninguém, que você conhece. Posso te apresentar para alguns


homens no clube dos Destructors. Alguns deles...”

"Não, tudo bem.”

"Alguns deles são muito bons.” Bem, dois ou três eram.

"Eles sabem ler?", Ela brinca.


Seu apreço pela mulher caiu para zero com o desprezo que ela
demonstrou. Se ela pensa nos homens de forma depreciativa, então
deve sentir o mesmo a respeito de si mesma.

"Eles sabem ler. Warrick pegou o Slaughterhouse-Five


emprestado comigo e eu peguei o Cat’s Cradle emprestado com Z. Você
já leu?"

"Não."

"Quando terminar, posso te emprestar.”

"Tudo bem. Posso conseguir meu próprio exemplar."

Crazy Bitch passa a discutir o clima, evitando jogar aquela besta


pra fora do salão.

Ela está terminando de colocar a tinta no cabelo de Gail quando


Sex Piston entra pela porta.

"Ouvi que você vai jantar com Calder hoje à noite.”

"A tinta precisa ficar por vinte minutos", diz Crazy Bitch a sua
cliente, dando-lhe uma revista.

"Eu ia te contar quando você chegasse aqui", ela se dirige a Sex


Piston.

Sex Piston abotoa a blusa dela. "Você podia ter me enviado uma
mensagem na noite passada.”

"Eu estava ocupada pintando minhas unhas dos pés.”

"Você vai usar todas as armas para pegá-lo... Pintando as unhas


dos pés... O que vem em seguida, depilar as sobrancelhas?”

"Por que fazer isso eu mesma quando tenho você pra fazer isso
de graça?"

Sex Piston passa o dedo por uma de suas sobrancelhas. "Lembre-


me de retocar antes de ir para casa.”

"Nós só vamos para sua casa." A mulher que arranca suas


sobrancelhas faz o negócio doer demais. "Você pode fazer isso na
próxima sexta-feira. Calder e eu iremos sair da cidade.”
"Você descobriu o que significa caçarola de cowboy?"

"Haverá um rodeio na próxima sexta-feira em Corbin, na feira.”

Sex Piston teve a reação esperada. Ela ainda estava secando suas
lágrimas quando sua cliente apareceu, cercada por uma onda de
fumaça tóxica que quase a deixa engasgada.

“Sra. Carpenter, está na hora certa. Eu tenho sua cadeira


favorita esperando."

A mulher idosa era tão pequena e frágil, que Sex Piston teve que
levantar a cadeira um pouco mais.

"Vejo que a senhora veio dirigindo.”

"Eu posso ter noventa e dois, mas dirijo melhor do que o meu
filho.”

"Devon simplesmente não quer que a senhora receba mais


multas por velocidade.”

A velha dispensa suas preocupações com um aceno. "Eu comprei


um detector de radares na última revisão. Nenhum desses policiais vão
me atrapalhar novamente. Devon está apenas sendo preocupado
demais. Você não acha que um solteirão de setenta anos deveria ter
coisas melhores para se preocupar do que sua mãe, que está em melhor
saúde do que ele?"

"Ele não é cego de um olho como você.”

"Eu posso ver melhor com um olho bom do que ele pode com
dois.”

"Se você diz assim."

Crazy Bitch esconde o sorriso, começando a tirar a folha de


alumínio do cabelo de Gail. Ela fica agradecida quando consegue movê-
la para o lavatório, escapando do perfume irresistível que a Sra.
Carpenter estava usando.

Ao lavar seu cabelo e dar-lhe uma massagem no couro cabeludo


enquanto o condicionador agia, ela ainda está zangada com a mulher.
Ela já está prestes a enxaguar os cabelos quando seu profissionalismo
a faz sentir-se culpada. Assim, ficou ali massageando por mais alguns
minutos.

De volta à cadeira, ela corta o cabelo e o seca sem fazer o esforço


para conversar, deixando Sex Piston e a conversa com a Sra. Carpenter
preencher a sala.

Enquanto modela o cabelo de Gail, Crazy Bitch não consegue


mais segurar sua língua ao observar Gail, condescendentemente,
ouvindo Sex Piston convidar a Sra. Carpenter e seu filho para jantar
uma noite na casa de seus pais.

"Skulls e Mãe adorariam vê-los. Eu vou cozinhar. Nós podemos


até ir ao clube e tomar uma cerveja depois. Claro que eu os levaria em
casa depois", ela se apressa em adicionar a última parte.

"Eu adoraria. Não temos nada marcado neste sábado."

"Eu vou ligar para Mãe depois de terminar e já vou avisá-la. Ela
vai ganhar o dia.”

Crazy Bitch enrola uma parte do cabelo de Gail em torno do


baby-liss, e em seguida, pega outra mecha.

"Você quer que eu encomende os brownies quando eu pegar as


pizzas para o jantar hoje à noite?" Afofando o cacho do jeito que ela
queria, começa a enrolar outro.

"Sim. Se a pizza não acrescentar dois quilos à minha bunda, os


brownies irão.”

"Star terminou aquele livro que ela estava lendo?" Crazy Bitch
vira a cadeira para começar em outro pedaço.

Sex Piston desvia sua atenção da Sra. Carpenter, boquiaberta


com a pergunta.

"Que dia..."

"Eu disse a Star que, quando ela terminasse de ler The Grapes of
Wrath, nós veríamos o filme juntas e então saberíamos o que era
melhor: o filme ou o livro.”

"Hã...? Você está…?"


Antes que Sex Piston pudesse dizer alguma coisa, Crazy Bitch
começa a conversar com Gail.

"Sex Piston está apenas sendo modesta. Sua filha é tão


inteligente que deveria ser testada para aulas avançadas. Você conhece
o pai de Star, Stud?"

"Não, ainda não tive prazer.”

“É claro, ele não usa seu nome verdadeiro. Seus fãs estão sempre
pedindo um autógrafo. Ele faz corridas de motos, e ele fez um nome
para si mesmo construindo-as. Suas filhas, Meri e Keri, serão
formandas este ano. Elas também são inteligentes." Crazy Bitch
termina de enrolar os cabelos de Gail e escova-o suavemente para que
não perca a forma ondulada. "Sim, são espertas como raposas. Elas
seguem o pai. Ele é o presidente dos Destructors. Stud e Sex Piston vão
levar a família toda para a França quando as meninas se formarem.
Eles têm uma amiga que os convidou para ficar lá. Ela é uma
condessa." Ela tira a capa, dando a Gail o espelho para que ela possa
ver o trabalho que tinha feito. "Você já esteve na França?"

"Não, eu não. Amei a cor, obrigada." Gail pega sua bolsa, tirando
a carteira para entregar seu cartão de crédito. "Agenda pra mim outro
horário para daqui a seis semanas.”

"Neste momento, estou sem horário livre pelos próximos seis


meses. Mas se eu tiver alguma desistência, telefono para você."

A mão de Gail foi ao cabelo protetoramente. "Mas você sempre


faz meu cabelo a cada seis semanas.”

"Sinto muito." Ela finge uma tristeza que não sente. "Eu devo ter
esquecido quando organizei minha agenda.”

Gail vira-se impotente para Sex Piston. "Você tem algum


horário?"

"Ela também está cheia." Crazy Bitch lhe entrega o canhoto para
assinar, já sabendo que não ganharia nenhuma gorjeta.

"Certifique-se de me ligar se tiver alguma desistência", diz ela,


devolvendo o canhoto depois de assinar.
"Sim, pode deixar."

Desta vez, ela não deu atenção alguma ao que seu


profissionalismo estava gritando para ela. A cadela pretensiosa podia
ir ao Cut and Chop no que dependesse dela.

"O que diabos foi isso?", Pergunta Sex Piston assim que a porta
se fecha atrás de Gail.

"Eu me ofereci para apresentar a ela alguns dos caras do clube,


e ela teve a coragem de me perguntar se eles sabiam ler.”

Sex Piston coloca a mão no quadril. "A maioria provavelmente


não sabe.”

"Essa cadela não tem como saber disso", diz Crazy Bitch.

"Ela é uma merda de uma professora", ela diz entre os dentes


cerrados.

"Isso não lhe dá o direito de agir deste jeito.”

"Meninas, acalmem-se", a Sra. Carpenter tenta intervir.

"Ela é professora na escola de Star. Ela vai estudar na classe de


Gail.”

"Talvez ela não fique com Star." Crazy Bitch começa a sentir um
arrepio.

"E se ela ficar?"

Crazy Bitch estala os dedos. "Não se preocupe: vou comprar pra


ela uns livros preparatórios e eu vou ler para ela.”

"Por que é que você foi dizer que ela estava lendo The Grapes of
Wrath?"

"Estava na lista de livros que Winter ficava tentando me fazer ler


quando eu estava fazendo minha graduação.”

"Você leu?"

"Foda-se, não. E eu também não li os outros que ela também me


enchia pra ler. Pra que, se eu tenho dois aparelhos de televisão
perfeitamente bons?"
"Eu não me preocuparia com isso, querida. Essa jovem
provavelmente esqueceu isso tudo antes de sair pela sua porta.”

"Veja, você sempre se queixa de algo que eu disse..." Crazy Bitch


imitava o mesmo ar nojento da cadela que acabara de sair.

"Ela provavelmente está se perguntando por que uma condessa


estaria vivendo na França. Eles são italianos.” informa a Sra.
Carpenter.

"Sra. Carpenter." Sex Piston coloca a escova de cabelo


cuidadosamente na sua estação.

"Sim querida?"

"Cubra seus ouvidos.”


15

“Eu não tenho que lê isso, né?" Star reclama, fazendo a mesa cair
novamente em gargalhadas.

"Não", Sex Piston diz à menina enquanto ajuda a pegar os pratos


sujos na mesa. "Você pode esperar até estar no ensino médio.”

"O que eu faço se a senhorita Williams me perguntar?"

"Diga a ela que você ainda não terminou, e que você não quer
falar sobre isso até terminar. Isso sempre funcionou pra mim.” Crazy
Bitch agarra o último pedaço de pizza antes que Meri pudesse pegar a
caixa para limpar a mesa.

"Como isso funcionou para você? Você nunca se formou no


ensino médio, e você não obteve o seu diploma de segundo grau até os
trinta anos."

"Mesmo assim eu consegui." Ela dá uma piscadela a Star. "E você


também pode. Tudo é possível; lembre-se disso, Star."

"Cadela, você está tentando dizer que ela não vai terminar o
ensino médio como você?"

Ela mal tem tempo de arrancar sua pizza do prato antes que Sex
Piston o tomasse dela com raiva.

"Eu ainda estou comendo aqui!" Colocando uma mão possessiva


em seu refrigerante, ela dá uma olhadela a Keri quando ela tenta levar
seu copo. "Harley, faça sua mãe e suas irmãs pararem de me
incomodar.”

O único filho de Stud ergue a cabeça teimosamente. "Você


roubou meu brownie quando fui ao banheiro.”

"Eu pensei que você tivesse terminado de comer."

"Eu te disse que não quando você me perguntou antes de eu


sair.”

Ela faz um gesto para que o garotinho se aproxime. "Eu vou te


contar um segredo. Você promete que não vai espalhar?"

Ele assente solenemente.

"Os meninos devem sempre desistir do chocolate quando uma


garota pede, especialmente sua tia.”

"Papai não me falou sobre essa regra." Harley ergue os olhos


interrogativos para onde seu pai está sentado.

"Ele não falaria. Ele é egoísta com o chocolate dele. Você já o viu
compartilhar com sua mãe?"

"Não mas..."

"Então!" Amparando o menino, ela dá um tapinha no topo de sua


cabeça. "Agora você sabe."

"Mas Mãe já teve seu próprio brownie. Por que papai deveria
também dar-lhe o dele?”

O garotinho não está prestes a esquecer que perdeu seu maldito


brownie. Nem era tão bom assim. Estava muito seco.

"Porque ele é um menino; ele deveria.”

"Mas por quê?"

"Harley, lembra-se da última lição que eu ensinei quando


cheguei? Sua tia sempre está certa.”

"Pare de bagunçar a mente do meu filho. Pronto para o seu


banho?" Stud inclina-se, levantando o menino sobre os ombros e
fingindo que o vai deixar cair. "Você está ficando muito grande para eu
carregar.”

"São todos os brownies que ele está comendo!" Crazy Bitch grita
atrás deles quando Stud e Harley deixam a sala de jantar.

"Você está fazendo eu me sentir culpado por não ter lhe dado o
meu." A voz divertida de Calder faz ela se virar para ele.

"Eu percebi isso." Ela sorri.

De pé, ela dá a Star seu prato vazio, depois entra na sala de estar
e mergulha no sofá.

"Deus, estou cansada. Ser desagradável toma muita energia.”

Calder senta-se ao lado dela, colocando o braço na parte de trás


do sofá. "Você nunca relaxa e nem vai com calma.”

"Eu vou relaxar quando eu estiver morta. A vida é muito curta


para não se divertir. Viva a vida. Eu não vou ter nada se e quando
Jesus tomar minha alma, se Ele o fizer. Minha mãe teve o suficiente
disso quando Ele pegou a dela.”

Sex Piston e as meninas vem da cozinha, tirando-a dos


pensamentos escuros sobre sua mãe.

"Por que não podemos ir ao rodeio?"

"Eu lhe disse o porquê, Meri. Stud e eu vamos procurar uma


pista. O rodeio vai ficar lá por dois dias. Você e os outros podem ir
conosco pra lá na sexta-feira. Podemos conseguir um quarto de hotel
se você e Keri estiverem dispostas a cuidar das crianças, Star e Harley.
Então todos nós podemos ir juntos no sábado." Sex Piston se atira em
uma cadeira e apoia as pernas na mesa de centro.

"Eu acho que podemos bancar as babás.”

Meri não parece feliz, mas quando Sex Piston lhe lança um olhar
penetrante, a jovem de dezessete anos era inteligente o suficiente para
sossegar, inclinando-se para dar um rápido abraço nela.

"Eu vou falar com Keri. Obrigada. Você é a melhor." A


adolescente vai para as escadas.
"Graças a Deus, eu não tenho filhos." Crazy Bitch desliza do sofá
para o chão, pegando um dos pés de sua amiga e começa a massageá-
lo com habilidade. "Se ela tivesse falado comigo dessa maneira, ela
ficaria sem as chaves do carro por uma semana.”

"Claro que você faria." Sex Piston revira os olhos. "Você teria a
levado e deixaria pra procurar a pista no sábado.”

Crazy Bitch não tenta negar isso. Ela estava prestes a se oferecer
para levá-los quando Sex Piston conseguira a solução para deixar seus
filhos felizes.

"Eu vou de moto com Calder. Ele pode voltar sozinho. Vou pegar
um hotel para sexta-feira, e fico com você e Stud para ajudar com as
crianças no sábado e volto na sua van."

"Eu posso ficar. Você pode voltar comigo."

Crazy Bitch encolhe os ombros. "O que quer que seja." Ela coloca
o pé que estava massageando de volta na mesa, pegando o outro para
dar o mesmo tratamento.

Star se senta no braço da cadeira, deita a cabeça no ombro de


Sex Piston. "Você quer que eu prepare um banho pra você, Mamãe?
Posso colocar um desses sais de banho que você me deu no meu
aniversário.”

Sua madrasta pousa a bochecha no topo do cabelo de Star. "Isso


seria legal. Obrigada. Guarde os que tem cheirinho de chiclete para
você. Você pode colocar aquele que cheira a flores no meu banho."

A menina salta, dando-lhe um beijo na bochecha antes de subir


as escadas.

"Retiro o que eu disse. Você tem um bom acordo por aqui se estas
crianças lhe preparam banhos.”

"O truque é treiná-los desde jovens, mas não tão jovens para que
eles comecem a brincar disso.”

Crazy Bitch observa quando Sex Piston pega o telefone, e se


pergunta para quem ela estaria ligando. Sem nenhuma vergonha ela
fica escutando enquanto continua massageando seu pé.
"Stud, Star está preparando meu banho. Fique atento a ela.
Estarei aí em um minuto."

Ela olha para eles quando termina a ligação. "Ok, eu admito: sou
um pouco paranoica com a segurança das crianças. Acidentes
acontecem, e não quero que algo estúpido aconteça só porque ela quis
ser útil.”

"Ah, isso é tão doce.”

"Foda-se. Calder, Star me fez prometer que você iria jogar alguns
jogos com ela antes de você ir embora." Ela se levanta. "Vou mandá-la
de volta aqui para baixo. Cadela, te vejo de manhã."

"Boa noite, Sex Piston.”

Ela sobe de volta para sentar no sofá ao lado de Calder.

"Você e Sex Piston ainda são tão próximas quanto eram quando
eu conheci você. Mesmo ficando juntas cinco dias por semana.”

"Todas nós somos próximas. Quando éramos mais jovens, todas


nós juramos que viveríamos na mesma rua em que viviam os pais de
Sex Piston.”

“Vocês ficaram desapontadas quando ela se mudou pra cá com


Stud?"

"Mais ou menos. O grupo é tudo o que eu tenho. Mas Sex Piston


ainda trabalha em Jamestown, e ela vai visitá-los. Fat Louise e Cade
foram capazes de comprar uma casa ao lado deles. Killyama vai morar
em Treepoint. T.A e eu ainda estamos tentando manter o plano.”

"E se você se envolver com alguém que vive... digamos, em West


Virginia? Eu dirijo todos os dias para trabalhar na loja de Stud.”

"Você ainda vai fazer isso daqui um ano ou dois? Você não
imagina se cansar de tanto dirigir?”

"Não, eu gosto disso, e eu gosto de construir motocicletas.”


Calder tira o cabelo de sua bochecha, lembrando-a do rato que ele tinha
na parte de trás da cabeça.
"Você deveria dar uma passada no salão amanhã, para eu cortar
isso aí pra você.”

"Eu gosto dele comprido.”

Star pula no sofá. "Você está pronto para jogar, tio Calder?"

Ele liga a máquina, dando a ela o controle. Eles estavam em seu


segundo jogo quando Stud chega com Harley. O menino se esmaga
entre ela e Calder.

Desistindo, ela vai sentar-se em outra cadeira, dando a eles mais


espaço. Ela se encolhe na cadeira, colocando o queixo em sua mão
enquanto os via jogar.

Harley era a imagem e semelhança de Stud. Cor de cabelo, olhos,


até mesmo a inclinação arrogante de sua cabeça quando ele não estava
feliz. Star, por outro lado, puxou mais a sua mãe. Ela ficaria delicada
e pequena, mas sua cor de cabelo era mais da cor de Calder, e seus
olhos também eram.

Ela rapidamente se vira para a televisão quando Calder percebe


que ela estava olhando para eles, e finge se divertir com a reação das
crianças ao jogo.

Sua mente volta para quando ela descobriu que Candi estava
grávida e era casada com Stud. Isso não foi muito depois de Calder ter
sido enviado para a reabilitação. Isso tinha sido antes de Skulls
entregar o Destructors ao Stud. Ela ainda se lembrava de como ficou
chocada quando Skulls mencionara que Stud e Candi se casaram e que
ela estava grávida. Ela até sugeriu de brincadeira para Joker que ele
deveria ter feito um teste de paternidade antes de casar com ela.

Candi era uma das maiores putas que ela já conhecera. Ela ainda
era assim quando foi presa na noite em que sequestrou Star. A mulher
fodia qualquer homem que preenchesse suas necessidades de drogas.
A única pessoa com quem ela já se preocupara era Calder. Era um
amor obsessivo. Mesmo Crazy Bitch tinha visto isso, no pouco que ela
tinha ficado por perto deles juntos. Candi usou as drogas para manter
Calder sob seu controle.
Stud deixa Star jogar outro jogo antes de pedir que ela deixe
Harley jogar. Star entrega o controle. Quando ele perde, Stud diz que é
hora de ir para a cama.

Suas suspeitas de que Star seja de Calder recuam quando ele dá


um pequeno abraço na criança antes de desligar a televisão.

Eles dizem boa noite a Stud, depois vão embora.

"Essas crianças adoram passar tempo com você.”

"Eu amo eles também. Stud e Sex Piston são ótimos pais."

Quando chegam ao carro dela, ela fica feliz por ter dito a ele que
o seguiria com seu carro.

A luz da calçada mostra sua expressão sombria. Ela não entra


imediatamente em seu carro, pega na baixa de guarda que ouve na voz
dele.

"Stud e eu fomos criados pelo nosso pai. Ele era um piloto como
Stud. Ele corria em qualquer estado ou país que tivesse uma pista.
Nossa mãe tentou conseguir a nossa custódia, mas nosso velho ficou
um passo à frente da lei. Quando estavam prestes a conseguir pegá-lo,
ela foi morta enquanto vinha nos buscar na delegacia de polícia.
Irônico, não é? Se ela não tivesse tentado tanto nos ter junto dela, ela
provavelmente ainda estaria viva. Nosso pai não se importava. Ele ficou
feliz de ter o que queria.”

Ela tristemente o observa reviver sua infância.

"Stud começou a correr quando tinha quatorze anos. Cada erro


que ele cometia, fazia nosso pai ficar irado, forçando-o a praticar as
manobras mais e mais. Ele não se importava nem um pouco se Stud
poderia se machucar. Ele só queria que Stud ganhasse, e ele o fez.”

Um sorriso amargo brinca em seus lábios. "Quando ele tentou


me fazer correr, eu fui inteligente o suficiente para me afastar. Não
havia nenhuma maneira de eu me colocar naquele inferno.”

“Alguns dos pilotos me mostraram como mexer nas motos.


Começaram a vir até mim quando queriam ajuda. Isso me deu um
dinheiro para gastar e, quando fui capaz de manter as motos deles e
de Stud em bom estado, nosso pai saiu do meu pé sobre não pilotar.”

"Ele estava vencendo todas as corridas, e Stud também. Quando


Stud lhe disse que Reese estava grávida e que iriam se casar, pensei
que ele teria um ataque cardíaco. Ele estava ficando com os lucros de
Stud e apenas dando-lhe uns trocados. Nosso pai sabia que isso iria
acabar quando Stud se casasse e tivesse um filho a caminho.”

"Foi antes de uma grande corrida. Papai me disse que queria que
seus pneus fossem trocados. Tinha chovido naquela manhã e queria
outro conjunto que tivesse melhor tração. Eu estava trocando os pneus
quando ele e Stud estavam discutindo. Era tão feio que eu precisei
apartar os dois." Ele dá um sorriso autodepreciativo. "Eu esqueci de
verificar novamente as porcas antes da corrida. Ele estava saindo da
última curva quando sua roda da frente se soltou."

"Deus!" Murmura Crazy Bitch, estendendo a mão para tocar seu


braço, mas ele dá um passo para trás, evitando o seu toque.

"Ele morreu porque cometi um erro estúpido, como sempre.”

Ela balança a cabeça, tentando trazê-lo à razão. "Foi um


acidente.”

"Um acidente fatal." Ele senta no assento de sua moto, olhando-


a severamente. "Isso tomou conta das manchetes. Houve até a notícia
de que eu fora o único responsável por trocar os pneus.”

"Stud e eu trouxemos o corpo de papai para a Virgínia Ocidental.


Depois do funeral, fomos ao clube do Blue Horsemen para tomar uma
bebida. Papai pertencia ao clube antes de começar a correr.”

“Eu não fui embora com Stud no dia seguinte. Eu disse a ele que
precisava de um tempo para deixar as notícias esfriarem antes de voltar
para o circuito. Stud só me deixou depois que prometi me encontrar
com ele em um mês. Ele continuou me ligando, querendo que eu
voltasse, mas não fui. Eu parei de atender suas chamadas e o ignorei.
Ele não podia deixar tudo pra trás para voar de volta. Além disso, os
irmãos mentiram para ele, dizendo-lhe que eu estava bem, que eu só
precisava de tempo. Reese estava tendo Meri e Keri, e ele tinha
compromissos com seus patrocinadores.”
"Foram três meses até que eu acordei e encontrei Stud de pé
sobre mim. Nunca vou esquecer o olhar no rosto dele."

A agonia em seu rosto está fazendo os olhos de Crazy Bitch


encherem de lágrimas. "Você começou a se drogar.”

"Eu estava completamente viciado. Quando ele tentou me tirar


daqui, lutei com ele. Disse que se ele não me deixasse em paz, eu
desapareceria e nunca mais o veria."

"Ele não foi embora.”

"Não meu irmão mais velho. Seria mais fácil quebrar ferro do que
ele abandonar alguém que ama e que estivesse precisando dele. É por
isso que ele enfrentou o nosso pai há tantos anos. Ele usou todo
dinheiro que tinha para construir esta casa e mudou com Reese e as
meninas para dentro dela. Foi quando ele começou a frequentar o
clube. Quando ele ganhou poder suficiente, ele assumiu o controle.”

"Foi sujo e brutal, mas ele fez isso. Ele se livrou daqueles que
estavam traficando e me fornecendo e tentou me colocar na
reabilitação. Eu recusei. Eu não queria me sentir melhor, e eu
certamente não queria sair das drogas, o que me impedia de ver o quão
afundado eu estava. Por mais que ele tentasse, eu continuava
conseguindo comprar as drogas que precisava.”

"Candi." Diz com desgosto Crazy Bitch, que fica feliz por a cadela
estar atrás das grades.

"Entre outros", ele confirma. "Tudo que um viciado tem que fazer
é olhar em volta. É fácil detectar alguém usando. Stud, por outro lado,
não conseguia identificá-los tão facilmente quanto eu." Sua cabeça cai
de volta quando ele dá uma risada trágica que é cheia de auto
reprovação.

"Eu estava completamente fora do ar. Enquanto isso, Reese


começou a aparecer no clube. Stud a pegou com um dos irmãos. Ela já
havia traído ele algumas vezes no circuito, mas ela deve ter gostado do
que o cara estava dando a ela porque ambos deixaram o clube, e ela
deu a custódia das meninas pro Stud. Se não fosse por minha causa,
por eu ter ficado no clube, Stud e Reese ainda estariam juntos.”
"Você não tem como saber disso. Você disse que ela já tinha feito
merda antes, então, eles provavelmente se separariam, mesmo assim.”

"Talvez, mas não teria sido minha culpa." Ele bate no peito. "A
morte de papai, a carreira de Stud, Reese o deixar, é tudo minha culpa.
Stud é um cara de destaque. É por isso que Skulls passou o
Destructors para ele e é por isso que os Last Riders confiam nele, e
esses bastardos não confiam em ninguém. Você viu seus filhos na festa
de aniversário de Star. Eles observam essas crianças como um falcão,
mas os homens enviaram suas mulheres sozinhas com apenas Razer
para cuidar delas. Essa merda não teria acontecido com ninguém mais.
Eu posso garantir isso. Quando Viper, Winter e Aisha visitam Gavin,
ele traz quatro homens com ele.”

"Percebi. Eu também notei que eles confiam em você com Gavin.”

Ele balança a cabeça, como se estivesse espantando velhas


lembranças. "Eu não contei toda essa merda para que você pudesse me
fazer sentir melhor.”

"Então, por que você me contou?"

"Para lhe dar um aviso justo. Eu posso ser o irmão de Stud, mas
as semelhanças terminam aí. Eu não sou o mesmo cara que te levou
para sair ou que já fodeu qualquer buraco ao seu alcance. Eu tenho
controlado meus atos, mas estou longe de poder me comparar a Stud.
Eu acho que o que eu estou tentando dizer é que eu não posso me
comparar, mas também não vou voltar para o jeito que eu era.”

"Eu não acho que Stud espera que você se compare a ele, e eu
também não espero que você o faça. Sexy, eu honestamente não sei o
que estou esperando de você, mas definitivamente posso dizer, que
comparar vocês dois não está em minha mente.”

Seu sorriso largo brilha quando ele se inclina para frente em seu
assento, a puxando para si.

"Você está me fazendo sofrer, me chamando assim? Você


realmente acha que eu sou sexy?"

Com a mão no peito, ela se afasta. "Eu tenho que ir pra casa.
Tenho um cliente marcado logo cedo.”
"Você sempre tem clientes cedo.”

"Não tenho nada para fazer à noite.”

"Já que vou passar a maior parte do fim de semana com você, eu
vou dormir algumas horas, então saia com Gavin. Não estarei de volta
até a sexta-feira."

"Se você quiser ficar na minha casa, você pode. Você pode
conseguir trinta minutos a mais de sono. Isso vai lhe poupar tempo de
ir e depois voltar de manhã." Ela não gosta da ideia dele andar de moto
quando está tão cansado.

"Eu queria poder, mas preciso de roupas limpas.”

"Se vira." Ela entra em seu carro.

"Anna-Kate!"

Ela vira a cabeça para trás, quase partindo pra cima dele por
usar seu nome de mariquinhas. No entanto, a preocupação em seu
rosto a impede.

"Mantenha-se em segurança até eu voltar.”

"Você vai estar fora da cidade. Em que problemas posso me


meter?" Ela provoca, entrando em seu carro.

Eles saem da entrada de carros, deixando pra trás a casa que


havia ficado escura, com todos os ocupantes já na cama.

Uma cortina ondulou para dentro quando uma brisa a fez voar
sobre o quarto principal.

"Você sente falta?" Sex Piston deita a bochecha sobre os joelhos.


Ela se senta para escutar as vozes vindas de fora. "Das corridas?"

"Eu ainda corro." Ela sente Stud se virar para encará-la na


escuridão.
"Seja verdadeiro comigo. Não há comparação entre as corridas
em que você está competindo agora com aquelas que você costumava
fazer. Não há câmeras de televisão, nem grandes patrocinadores.”

"Eu tenho patrocinadores.”

"Combs Reality pode ser um patrocinador, mas eles não


conseguem te oferecer a grana que um concorrente de marca poderia."

"Eu também não tenho que puxar seus sacos.”

"Você e Reese ainda estariam juntos?"

Stud a puxa de volta para cama, inclinando-se sobre ela. "Ela


estava me traindo muito antes de eu me tornar presidente dos
Destructors. Nunca nos casamos porque estávamos apaixonados; nos
casamos por causa das meninas. Nós nos relacionamos melhor
divorciados do que quando estávamos casados."

"Eu amo você." Ela enterra o rosto no ombro dele. "Você deveria
conversar com Calder.”

"Eu tentei. Ele muda de assunto." Ele corre a mão por trás sobre
a seda para torcer sua camisola até a cintura. "Ele pediu desculpas
várias vezes sobre como ele agiu quando estava usando drogas.
Obviamente, ele ainda carrega muita culpa. Ele sabe que o perdoei,
mas ele ainda não se perdoou.”

“Papai sempre o fazia se sentir inútil porque ele não queria


correr. Ele constantemente me jogou pra cima dele. Inferno, eu não o
culpei. Eu briguei com ele por causa de Calder. Fomos arrastados pelos
tribunais entre mamãe e papai. Por mais que eu odiasse papai, não
queria colocar Calder no meio disso outra vez. Assim que fizesse dezoito
anos, eu planejava ficarmos sozinhos.”

"Ele morreu primeiro.”

"Ele se culpa desde então. Ele ainda se sente culpado.”

"Essa não é a única coisa pela qual ele se culpa. Ele acha que
você está se conformando em ser o segundo melhor.”

"Não estou me conformando em ser o segundo melhor.” Ele


ergue o rosto dela de seu ombro. "Eu poderia ter ido embora quando
Calder foi para a reabilitação. Eu ainda tinha contatos o suficiente para
poder recomeçar no circuito. Quando Candi concordou em me dar a
custódia da Star, e nós conseguimos o divórcio, eu não precisava ficar.”

"Por que você ficou?"

"Então, eu conheci você.”

"O fato de eu ficar feliz que as coisas entre você e Reese não
tenham dado certo faz de mim uma puta?"

"Você não seria a puta que eu conheço e amo, se não ficasse feliz
com isso."
16

“Que porra é essa?”

Calder entrou no quarto de Gavin, vendo-o lutando com uma


enfermeira.

Peyton estava assistindo a luta com o rosto pálido, enquanto


uma enfermeira a impedia de se envolver.

“Fiquem longe de mim! Eu vou embora! Vocês não podem me


fazer ficar!” Gavin conseguiu fugir do aperto da enfermeira corpulenta.

“Não toque nele!” Calder o puxou para trás quando ela tentou
agarrar Gavin novamente. “O que está acontecendo, Gavin?”

“Eu tentei...” Gavin levantou, ofegando por ar. “Eu preciso disso,
Calder. Jesus, eu preciso disso.”

Calder virou-se para elas. "Saiam. Nos deixem em paz."

Eles pareciam que iam recusar, mas pensou melhor com seu
olhar.

“Peyton, tire os próximos dois dias de folga. Vou ligar se ele


precisar de você.”

“Tudo bem.” Peyton foi até onde Gavin estava andando pelo
quarto, parando o seu ritmo. “Gavin... me ligue se precisar que eu volte
mais cedo.”
Ele assentiu com a cabeça abruptamente, mas não parou o ritmo
frenético. Assim que a porta se fechou atrás dela, porém, Gavin parou.

“Ajude-me a dar o fora daqui. Vou te pagar o que quiser.”

“Você não sairia pela porta da frente. Viper tem homens


guardando você. Moon está na frente, e Lucky está nos fundos.”

O homem despencou no chão, balançando para frente e para


trás. “Ok, ok, você pode me drogar. Vou pagar-lhe o que quiser.”

“Isso não vai acontecer,” ele dispensou a sugestão. Ele tinha que
manter o rosto impassível enquanto seu coração rasgava em dois.

Quando Gavin começou a chorar, ele se sentou ao lado dele no


chão, colocando um braço em volta dos seus ombros. “Respire devagar.
Respire fundo pelo nariz. Agora solte o ar lentamente pela boca.” Ele
começou a balançar o homem quebrado pela situação que lhe deixou
no limite.

“Faça isso novamente.” Ele continuou dizendo-lhe para respirar


apesar dos apelos de Gavin que continuavam a barra-lo até que Gavin
ficou em silêncio e caiu contra seu ombro.

Vendo que ele estava dormindo, ele conseguiu virá-los para que
ele pudesse descansar contra a cama.

Quando a porta rangeu aberta, seus olhos encontraram os de


Peyton conforme ela calmamente voltou para o quarto.

“O que fez ele explodir?” Calder sussurrou, não querendo acordar


Gavin.

“Eles diminuíram a medicação dele para dependência. Então


Taylor ligou. Ela quer vê-lo.”

Ele não queria que a mulher que ele amava o visse da forma em
que estava.

“A enfermeira ligou para Viper. Ele está a caminho.”

“Ligue para ele de volta. Diga a ele para manter o cronograma.


Diga-lhe que tenho tudo sob controle.”
“Graças a Deus que você apareceu cedo. Eles queriam dar um
sedativo para ele.”

“A última coisa que ele precisa é alguém vindo até ele com uma
agulha.”

Ela arrumou o quarto enquanto Gavin dormia.

“Você quer que eu ajude a levá-lo para a cama?”

“Não, ele precisa do sono. Quando ele acordar, eu vou fazer ele
comer um pouco.”

“Ele comeu muito melhor esta semana. O médico disse que ele
ganhou quase um quilo.”

"Isso é bom. Vá descansar um pouco. Parece que você precisa.”

"Eu vou. Obrigada, Calder.” Ela deixou-os sozinhos.

Deitando a cabeça para trás na lateral do colchão, Calder


conseguiu prender um travesseiro para descansar a cabeça.
Arrumando-o embaixo de sua cabeça sem perturbar Gavin, ele fechou
os olhos.

Ele não sabia quanto tempo eles dormiram, mas ele sentiu
quando Gavin começou a se mexer. Calder levantou as pálpebras para
ver Gavin usando o lado da cama para levantar do chão.

“Desculpe acordá-lo, mas acordar em seus braços não era o que


eu estava esperando.”

Calder riu. “Eu não posso dizer que o culpo. Você não seria a
minha primeira escolha, também.”

Ele gemeu. Cada músculo em seu corpo dolorido da posição que


tinham ficado.

“Um desses atendentes me deu um soco quando eu estava


apagado.” O gemido de Gavin ecoou o seu próprio.

“A não ser que eles tenham me atingido também.” Ele teve que
usar o mesmo método para levantar como Gavin fez, movendo-se com
os ombros encurvados até que eles pudessem se mover livremente de
novo.
Calder apertou o botão de chamada. “Eu espero que você esteja
com fome. Estou morrendo de fome.” Ele pediu duas bandejas para a
enfermeira que atendeu.

“Eu estou pronto para o almoço. Estou surpreso que eles não
trouxeram ainda.”

“Eles podem ter entrado enquanto estávamos dormindo e não


quiseram interromper o nosso sono da beleza.”

“Mais como se eles quisessem uma pausa da minha merda.”


Gavin lhe deu um olhar envergonhado. “Isso me bateu duro. Eu teria
me resolvido se eu pudesse ter isso.

“Você não teria.”

“Você não sabe essa merda,” ele ferveu. "Eu teria!"

“Este centro de reabilitação não é em Marte. Drogas estão


flutuando por aqui, assim como havia na prisão. Você está em um
campo de batalha onde quer que você esteja. Você ganhou uma batalha
hoje. Fique orgulhoso de si mesmo.”

“Porque você estava aqui.”

“Você não teria se rendido. Você teria só nos pediria a sua dose
para voltar a levantar.”

“Eu odeio essa merda.”

"Eu sei. Você está quase fora dela. Na próxima semana, será com
você se pode seguir sem isso ou não.”

“Você vai ficar aqui?”

"Estarei aqui. Peyton vai estar aqui neste fim de semana. Eles
normalmente reduzem suas doses na segunda-feira, então eu vou estar
aqui em alerta. Vamos fazer alguma coisa para comemorar.”

"Como o que?"

"Eu não sei. Diga-me você. Alguma coisa que você esteja
querendo? Vou ver se eu posso fazer isso acontecer.”

“Eu quero ver Taylor.”


“Eu não acho que seja uma boa ideia.”

“Eu preciso ver a mulher por quem lutei tanto para me manter
vivo.”

“É por isso que eu não acho que você deva vê-la. E se isso te fazer
estourar do jeito que aconteceu hoje?”

“Você mesmo disse que minha recuperação é um campo de


batalha. É mais uma batalha que vou ter que passar. Poderia muito
bem ser agora em vez de mais tarde. Dessa forma, se você está aqui,
você pode me impedir de ir para as jugulares dessas enfermeiras.”

“Você sabe qual o maior erro que um viciado pode fazer? Mentir
para si mesmo. Irmão, eu sinto o cheiro de merda daqui.” Calder viu a
determinação em seu rosto e sabia que não havia uma maneira de
mudar de ideia sobre isso. “Eu vou falar com o médico e ver o que ele
tem a dizer.”

"Obrigado."

A enfermeira entrou com duas bandejas. A mulher deu-lhes um


olhar atento antes de sair.

“Ela nos viu dormindo.”

Gavin sorriu. “Eu aposto que ela disse a todos na sala das
enfermeiras.”

Sorri amplamente.

“Foda-se.”

Depois do almoço, eles andaram em volta do terreno. Calder


estava contente que a condição física de Gavin estava melhorando. Ele
estava caminhando distâncias maiores sem descanso. Eles até se
exercitaram trinta minutos na academia antes de Gavin estar pronto
para voltar para seu quarto.

Quando escureceu, depois do jantar, eles foram sentar no pátio


dos fundos. Calder desenrolou seus cigarros da manga da sua camisa,
pegando um para si e dando um para Gavin.

“Você sente falta delas?”


“Das drogas?” Calder jogou suas cinzas para longe, olhando para
a ponta queimando.

"Sim."

“Costumava ser a cada minuto, em seguida, a cada hora. Agora


eu quase posso passar um dia.”

“Isso é desanimador.”

Calder deu uma risada baixa. “Eu disse que eu não iria mentir
para você. É por isso que tantos voltam para elas. É por isso que você
conta o número de dias que você está limpo.”

“Como você se impediu de usar de novo uma vez que estava fora
da prisão?”

“Eu percebi que eu tinha decepcionado Stud o suficiente.”

“Viper está acostumado comigo o decepcionando.”

“Irmão, há uma grande diferença entre eu e você. Eu escolhi usar


drogas; você não teve escolha. Viper não está decepcionado com você.
Ele trocaria de lugar com você na porra de um segundo para evitar que
você se machucasse novamente.”

“Quando eu estava no meu ponto mais baixo, Stud tentou me


ajudar. Eu ameacei nunca mais vê-lo novamente se ele interferisse na
minha vida. Tive que ir para a prisão para ver que eu era estúpido o
suficiente de pensar que eu poderia evitar cair na areia movediça. Eu
pensava que eu era muito inteligente, que eu era o Superman e poderia
me mover tão rápido que meus pés não tocariam na coisa. Conforme
meu uso piorou, eu fui ficando tão arrogante que eu pensei que podia
andar sobre isso e não ser arrastado para baixo.” Calder balançou a
cabeça pela sua estupidez. “Então, quando eu fui pego, eu fui muito
estúpido para deixar Stud me ajudar. Não cometa esse erro. Se eu
tivesse que fazer tudo de novo, eu faria as coisas de forma diferente.”

“E se eu arrastá-lo comigo?”

“Você realmente acha que você vai estar arrastando Viper para
baixo? Esse homem é sólido. Você não só tem Viper, mas você tem
todos os Last Riders.”
"Você está certo. Então, o que está acontecendo com você e a
Crazy Bitch? Ela ainda te odeia?”

“Não, nós ficamos juntos no outro dia.”

“Foi tão bom como você achou que seria?” O sorriso de inveja de
Gavin brilhou para ele com a luz no interior.

"Melhor. Vamos passar o fim de semana juntos.” Ele não


mencionou o jogo que os clubes estavam jogando, não querendo que
ele se sentisse deixado de fora.

“Eu acho que eu posso ficar sem você no fim de semana.”

“Estou a um telefonema de distância se precisar de mim.”

“Eu sei.” Gavin se levantou. “Você se importa se eu for dormir?


Foi um longo dia. Eu vou ligar para Peyton e desejar-lhe boa noite.”
Apesar de suas palavras, ele não fez nenhum movimento para sair. “Eu
não sei o que eu teria feito sem você hoje.”

“Você teria dormido na sua cama.”

"Faça-me um favor?"

"Lógico."

“Você não quer saber o que é?”

“Não precisa. O que você quer?"

“Traga a Crazy Bitch aqui. Eu gostaria de conhecê-la.”

“Então eu vou traze-la.”

"Boa noite."

"Boa noite."

Calder ficou do lado de fora, fumando seu cigarro e dando a


Gavin tempo para adormecer. Ele estava prestes a ir para dentro
quando viu uma figura escura deslizando no escuro para fora do
quarto.

“Verificando ele?” Calder perguntou a Viper quando ele sentou


na cadeira ao lado dele.
“Peyton disse que ele teve uma manhã ruim. Já que eu estava no
meu caminho, de qualquer maneira, eu parei para falar com você. Os
médicos dizem que ele está melhorando. O que você acha?"

“Ele está comendo e ficando mais forte. Isso é tudo que posso
dizer.”

“Essa é a mesma coisa que o médico disse.”

"Sinto muito."

"Não, você não sente. Quero trazê-lo para casa.”

“Eu sei que você quer, mas ele não está pronto ainda.”

“Ton vai se casar com a tia de Winter. Ele quer que Gavin venha.”

“Ou eles esperam ou se casam sem ele lá. Gavin ir lá não vai ser
bom para ninguém. Ele tem de enfrentar uma pessoa do seu passado
antes que ele possa seguir em frente e enfrentar a vida que ele tem pela
frente.”

“Taylor.”

Calder concordou. “Ele quer que ela venha na próxima semana.”

"Droga. Se ela vier, não vai dar certo. Ela está grávida de sete
meses. Pode leva-lo ao limite.”

“Não temos poder sobre isso,” Calder disse severamente. “Mas


pelo menos ele vai estar em um ambiente controlado, sem você e Shade
lidando com isso.”

“Não subestime Gavin. Qualquer outro homem estaria morto


com a mistura de drogas que estavam lhe dando. Seu apelido no serviço
era Reaper1 por uma razão. A única pessoa que eu vi explodir como
Reaper é Shade quando ele fica irritado. Quando Shade explode, ele
pode eliminar seis ou sete homens. Reaper pode dizimar quem quer
que ele entra em contato.”

1 Anjo da morte
Calder deu um assobio baixo. “Eu vou trazer o meu capacete
quando eu voltar na segunda-feira.”

Viper estreitou seus olhos nele. “Você não vai vir neste fim de
semana?”

Ele poderia se chutar por deixar cair sua guarda. “Peyton queria
um par de dias de folga, portanto, trocamos,” ele mentiu.

"Mesmo. Hmm ... você e Crazy Bitch estão tendo sorte com a ideia
de Greer?”

"Qual?"

“Aquela em que você tem que comer aquela porra de bagunça


que Greer pensou.”

“Oh ... essa. Ainda não."

"Você está mentindo. Tudo bem. Eu não culpo você.” Viper


levantou. “Eu preciso chegar em casa para Winter e Aisha. Até mais."

Calder se levantou. “Diga a Greer que ele precisa tomar


precauções.”

Viper sorriu, despreocupado. “Os irmãos estão pensando em se


vingar?”

“As cadelas. Sex Piston está ficando muito gráfica sobre o que ela
quer fazer com ele.”

Viper deu um sorriso vingativo. “Eu tive que comer aquela receita
duas noites seguidas, e eu tenho certeza que eu vou almoçar isso
amanhã. Ela pode ficar com ele.”
17

“Você sentiu minha falta?”

Crazy Bitch saiu do salão de beleza para ver Calder esperando


por ela.

“Você foi embora?” Friamente, ela caminhou em direção a ele.


“Você foi até o Cut and Chop para ter o seu corte de cabelo?”

Ela viu seus olhos desviarem dela. “Eu ia vir aqui, mas Stud disse
que você e Sex Piston estavam lotadas.”

Seus olhos perfuraram os dele. “Eu teria arrumado tempo para


cortar o seu cabelo.”

“Da próxima vez, eu sei. Desculpa."

Ela subiu atrás dele. “Da próxima vez que eu descobrir que você
foi lá, vou experimentar a minha técnica de depilação em você.”

Ela sentiu ele estremecer com a ameaça.

“Você quer dar uma mordida em alguma coisa antes de pegarmos


a estrada?”

"Não, estou bem. Você?"

"Não."

Crazy Bitch estava com fome. Ela teve que trabalhar durante o
almoço hoje para que eles pudessem pegar a estrada depois dos seus
clientes. Sex Piston tinha ido um par de horas atrás para arrumar as
crianças e carregar as coisas. Ela sabia disso e tinha arrumado a mala
na noite anterior. Ela apostava que ela e Stud estivessem perto de
Lexington.

Eles tiveram que parar para abastecer um par de vezes. Ela


entrou e pegou um cachorro-quente, comendo a metade antes de voltar
para fora.

Ele estava colocando a mangueira de gasolina quando ela


entregou-lhe o que ela tinha comprado para ele. Calder olhou para ela
estranhamente antes de dar uma grande mordida.

Ela se sentou na moto, dando a última mordida. Tirando o


refrigerante do seu bolso, ela então pegou outra lata da sua jaqueta,
abrindo em cima e entregando a ele.

Ele tomou um gole.

“Eu nunca tive uma mulher que fizesse isso por mim antes.”

Sua mão segurando o refrigerante parou. “O que, comprar para


você um cachorro-quente?”

"Sim. Obrigado."

Depois que ela terminou sua bebida e jogou o que restava na


lixeira ao lado da bomba, ela enroscou os braços ao redor da cintura
dele. “Eu preciso que você segure com força. Crazy Bitch precisa de
uma moto nova.”

Conforme eles voltaram para a estrada, ela procurou sua


memória para quando alguma das mulheres no clube tinha feito algo
especial para ele, e não conseguiu chegar a uma. Ela tinha as visto
entrar em seu quarto, mas sempre saíam uma hora mais tarde. Mesmo
quando ele tinha estado com Candi.

Nos últimos seis meses, ela não tinha visto nenhuma das cadelas
fazerem seu caminho para o quarto dele. Ela tinha visto Ginger fazer
uma refeição rápida para alguns dos outros irmãos, mas ao contrário
dos outros, Calder nunca pedia, limitando suas interações com as
mulheres apenas para pedir uma cerveja.
Ele provavelmente estava ganhando alguma buceta de uma das
cadelas do clube Blue Horsemen. Ele passava a maior parte de suas
noites lá quando ele não estava em Lexington com Gavin.

À medida que se aproximavam de Corbin, Calder fez a curva


saindo de uma estrada de quatro pistas para uma de duas que era tão
cheia de curvas quanto aquela em direção a Treepoint. Era também
mais estreita, e Crazy Bitch ficaria feliz quando chegassem à feira de
diversões.

O tráfego estava começando a ficar parado. Um cara em um


caminhão vermelho estava enfiando a mão na buzina na frente deles,
seu caminhão parando e andando com o som do motor poderoso. O
caminhão era tão grande que ela não podia ver que tipo de veículo tinha
na frente dele.

“Estou contente que nós não estamos na frente dele.” Ela


levantou a viseira para falar com Calder, uma vez que eles estavam
ainda parados. Calder fez o mesmo.

“Se ele estivesse atrás de nós, eu já teria ido para o lado da


estrada para deixá-lo passar. Ele está sendo um idiota.”

A buzina do caminhão começou a tocar incessantemente. Então,


conforme o motorista começou a dar a volta no carro, ela ouviu o som
de raspagem de metal quando o caminhão bateu na lateral do carro,
prendendo o motorista dentro.

“Isso vai ficar feio.” Calder deu-lhe um olhar de advertência por


cima do ombro. “O que quer que aconteça, sua bunda não sai da minha
moto.”

Ela não teve tempo para responder antes que o caminhão fosse
para a frente de novo, não o suficiente para deixar o motorista sair,
mas espaço suficiente para o passageiro no caminhão sair e subir no
capô do carro, pulando para cima e para baixo sobre ele.

Crazy Bitch sentiu a tensão no corpo de Calder, mas ele ficou na


moto, observando enquanto o passageiro começou a tentar chutar o
para-brisa do carro.
Inclinando-se para o lado, ela viu o motorista do carro finalmente
conseguir sair do seu carro pela porta do passageiro. Eles estavam com
medo e pediram aos homens para pararem.

"Eu chamei a polícia."

O homem no carro pulou no chão e começou a bater


impiedosamente no motorista, que só ficou ali, tentando bloquear os
socos que vinham na sua direção. Enquanto isso, o motorista dentro
do caminhão instigava seu parceiro para continuar.

“Bata nele de novo, Ray. Ensine esse chupador de pau a andar


quando alguém buzina para ele!”

Calder tirou o capacete e desceu da moto. Crazy Bitch esperava


que ele fosse ajudar o motorista do carro. Em vez disso, ele foi até a
porta do caminhão, abrindo-a, em seguida, puxando o homem para
fora.

“Isso não é da sua conta!”

Calder empurrou o homem contra a lateral do seu caminhão,


prendendo seus braços atrás das costas. “Faça-o parar.” Calder
empurrou seu cotovelo nas costas do homem se contorcendo.

“Porra! Ray!” O homem que Calder estava segurando gritou para


o amigo.

O motorista do carro caiu no chão conforme Ray o soltou para ir


em auxílio do seu amigo.

Motoristas na frente e atrás deles saíram de seus carros para


assistir, mas ninguém fez nenhum movimento para ajudar Calder a
manter os dois homens sob controle. Alguns assistindo pegaram seus
celulares, gravando o que estava acontecendo, enquanto outros
estavam ligando para o 190. A estrada estava tão congestionada que
ela sabia que não ia ter como a polícia alcançá-los a tempo.

Ela começou a descer da moto, mas Calder viu e deu-lhe um


olhar de advertência que fez sua bunda afundar de volta para baixo.

Sua atenção estava voltada para Calder quando Ray correu atrás
do caminhão, momentaneamente parando quando viu seu amigo preso
contra o caminhão por Calder. “Você está morto!” Ele gritou enquanto
se aproximava.

Calder jogou o homem que estava segurando em cima do maior.


Em seguida, ele trocou de pé, os deixando ligeiramente afastados
enquanto ergueu os punhos no ar, preparando-se para atender os dois
homens que não tinha bolas para atacá-lo sozinhos.

Suas risadas sarcásticas foram cortadas quando o corpulento


balançou com o soco de Calder.

Esquivando-se, Calder bateu na perna dele, acertando ambas as


pernas dos homens fazendo-os tropeçarem. Calder então se endireitou
com um movimento, dando um soco na cara do homem grande e
usando a outra mão para parar o motorista de bater nele, empurrando-
o para trás.

O homem que Calder tinha atingido deu um gemido de raiva e


pegou Calder em um abraço de urso, levantando-o do chão.

A boca de Crazy Bitch caiu quando Calder bateu as mãos sobre


as orelhas do homem com tanta força que ele o soltou. Calder, em
seguida, balançou o outro homem pela mão, em seguida, agarrou-o
pelo cinto. Ele o atirou-o por cima da lateral do caminhão na parte de
trás.

Ela sorriu quando ouviu a batida do corpo do homem sobre o


metal duro.

Antes que o homem maior pudesse recuperar o seu equilíbrio,


Calder jogou-se em cima do outro na traseira.

“Você está bem?” Calder gritou para o motorista que havia sido
espancado.

"Acho que sim."

Quando os homens começaram a levantar a cabeça novamente,


Calder voltou sua atenção para eles.

"Vocês querem mais?"

"Não. Nós estávamos apenas brincando.”


“Então vocês estão com sorte. Eu gosto de brincar também.”
Calder subiu no caminhão, batendo a porta fechada.

“O que você está fazendo?” Os homens começaram a bater na


janela traseira.

Calder enfiou a cabeça para fora da janela. “Divertindo-me,” ele


respondeu enquanto manobrava o caminhão em um banco de grama.

Ela esperava vê-lo frear, uma vez que começaram a rolar morro
abaixo. Ele não o fez.

Ele abriu a porta e saltou. Os espectadores foram assistir o


caminhão parar enquanto Calder voltava para sua moto.

"Segure."

O sorriso dela apareceu com sua advertência conforme ele


passou pelo carro depois foi para a grama para passar pela fila de
carros.

Ela sabia que ele era um bom piloto, mas a habilidade que ele
usou para costurar dentro e fora da estrada a surpreendeu.

Quando o acostamento virou cascalho, ela sentiu as rodas


derrapando para a estrada. Ele habilmente evitou que a moto
derrapasse guiando suavemente enquanto passava pelos veículos
tentando entrar na feira.

Ela pulou da moto assim que ele encontrou um lugar, cheia de


adrenalina guardada. Fingindo golpes de karatê, ela disse, “Aqueles
bichas têm sorte que você me fez ficar na moto. Eu teria,” - ela fez um
farfalhar com sua mão em um arco para baixo – “chutado suas
bundas.”

“Uau ... Bruce Lee, você nem sequer sabe karatê.”

“Aqueles grandes valentões não teriam sabido a diferença


quando eu tivesse acabado com eles,” ela declarou, dando outro de
seus balanços que fez Calder inclinar a cabeça para trás para evitar ser
inadvertidamente cortado na garganta.

“Se eu soubesse que você ia ficar tão animada com os caras


levando um chute na bunda, eu teria feito isso antes.”
“Sexy,” – ela o puxou para seus seios arfando pela camiseta -
“você não tem ideia do quão louca isso me deixa.” Ela deu um beijo
apaixonado em seus lábios, empurrando sua língua na boca dele. Ela
fodeu com ele com a língua como se não houvesse pessoas caminhando
por eles.

“Arrumem um quarto!” uma mulher ultrajada gritou


desdenhosamente conforme sua família passou.

Ela tirou a boca longe da de Calder, mas não o soltou de suas


mãos. “Eu vou quando eu for nas atrações aqui.” Ela deu um piscadela
sem-vergonha à cadela arrogante.

Voltando-se para Calder, ela o beijou novamente antes de sair.


“Eu vou foder seus miolos quando chegarmos ao hotel.”

Soltando-o, ela seguiu na direção da entrada. Ela deu dois


passos antes de ter seus pés varridos e ser atirada sobre o ombro de
Calder.

“Foda-se a pista. Vamos encontrar o hotel.”

Ela começou a bater nas costas dele de brincadeira, tentando


sair do seu ombro.

"Precisa de alguma ajuda?"

Crazy Bitch virou cabeça rápido quando Calder a colocou de volta


para baixo, com a sugestão de Winter. Ela puxou para baixo sua
camiseta debaixo de sua jaqueta quando os Last Riders olharam para
ela se divertindo.

“Eu acho que você entendeu.”

Com o sarcasmo da pergunta de Calder, ela se virou quando os


homens se entreolharam.

“Eu acho que você também.” Os lábios de Viper se curvaram em


um sorriso. “Eu pensei que você tinha nos alcançado aqui. Nós já
estaríamos aqui, mas alguns idiotas pararam o trânsito.”

Ela tinha estado tão ocupada vendo Calder que não tinha
percebido que eles estavam na fila atrás deles.
“Pegamos o mesmo atalho que você. Claro, um par de novatos
vão ter que ligar para o Train vir buscar suas motos das valas.”

Eles começaram a andar enquanto conversavam. Normalmente,


ela iria para trás e andaria com as mulheres. No entanto, ainda
sentindo como se tivesse bebido duas xícaras de expresso, Crazy Bitch
bateu em Calder com o ombro até ele erguer um braço em torno dela.
Satisfeita, ela caminhou ao lado dele.

Uma vez dentro do portão, todos eles olharam um para o outro,


tentando determinar se um deles sabia o que fazer a seguir. Em
seguida, cada um deles começou a sair.

Encolhendo os ombros, Crazy Bitch sugeriu para Calder, “Nós


podemos muito bem andar por aí até vermos alguma coisa. O rodeio
não começa em mais uma hora.”

Com o canto do olho, ela viu Shade levar Lily para o lado e para
a multidão que se dirigia em direção à arena. Enquanto isso, Viper e
Winter estavam praticamente respirando nos seus pescoços enquanto
ela examinava as atrações do parque.

Deslizando seu braço sob o casaco de Calder, ela acelerou seus


passos para que eles pudessem ficar longe de qualquer um dos Last
Riders os seguindo. “Vamos na roda gigante.”

“Você quer ir na roda-gigante ao invés de procurar a pista?”

Aumentando o tom de sua voz para que eles fossem capazes de


ouvir um ao outro, ela olhou para cima, fazendo um beicinho
provocante. “Sex Piston e Stud vão nos mandar uma mensagem
quando encontrarem alguma coisa. Assim como Fat Louise e T.A.. Por
que não nos divertimos um pouco?”

“Eu estou dentro, se você está.” Ele os virou na direção da fila


para a roda-gigante.

Fingindo encarar Calder fixamente como se ela quisesse transar


com ele ali, ela viu os Last Riders se afastarem.

“Você sabe, este é um lado seu que eu não tinha visto antes;
estou curtindo isso.” Calder abaixou a cabeça para acariciar o lado do
pescoço dela, que havia a levado distraidamente a ficar na ponta dos
pés para olhar sobre seus ombros, aliviada quando viu Viper e Winter
voltando para ir na direção que Shade e Lily tinham ido.

“Mmhmm, mais tarde, Sexy. Vamos antes que eles voltem.” A


atitude dela mudou em um piscar de olhos. “Vamos encontrar o celeiro
onde eles estão mantendo os cavalos e os touros.”

Ela não perdeu a expressão cabisbaixa que atravessou o rosto


bonito dele.

Crazy Bitch suavizou seu entusiasmo com a emoção de tentar


ganhar deles pela pista, mantendo-os se movendo rapidamente através
da multidão.

“Depois de encontrarmos a pista, eu vou te foder a noite toda.


Mas, primeiro, precisamos encontrá-la.”

“Eu não preciso da noite toda. Agora, eu fico muito bem com dez
minutos.”

“Dez minutos não me fariam nem começar.”

"Experimente."

Crazy Bitch viu a área isolada que ela estava procurando,


ignorando as chamas que ardiam nos olhos de Calder. Esquivando-se
por debaixo da corda, ela a levantou para Calder para que ele não
tivesse que se dobrar tanto para baixo.

"Obrigado."

“De nada.” Sorrindo, ela saiu antes que pudessem ser parados
por qualquer um dos trabalhadores.

Quando ela quase pisou em um monte de bosta de cavalo, ela


amaldiçoou mentalmente Greer. Se ela destruísse suas botas, ele que
iria limpar, logo depois que ela a usasse para chutar a bunda dele.

“Olhe por onde anda,” ela alertou o Calder.

Ele não estava mais feliz do que ela com a visão e cheiros dos
animais que tinham sido trazidos para a feira para o rodeio.
“Como diabos vamos saber o que estamos procurando?” Suas
narinas abriram quando um cavalo ao lado da cerca defecou. Ele saiu
correndo tão rápido que ela teve dificuldade para acompanha-lo.

“Calma,” ela o chamou rindo.

Indignado, ele se virou para encará-la. “Estou a ponto de desistir


e construir outra moto para mim. E se eu não tivesse apostado meu
colete, eu faria isso.”

"Acalme-se. É apenas um pouco de merda e mijo.” Ela riu.

Quando viraram a esquina, sua risada morreu. Shade e Lily


estavam andando na frente deles.

“Esconda-se.” Seu sussurro fez eles procurarem um lugar para


não serem vistos.

“Ali.” Crazy Bitch apontou para uma pilha de feno.

Os dois conseguiram se esconder antes que Shade ou Lily fossem


capazes de vê-los.

“Desculpe-me, vocês têm uma credencial? Esta área está fora dos
limites.” Um homem alto, usando um chapéu parou Shade e Lily.

“Eu só queria ver os cavalos.”

Crazy Bitch revirou os olhos para o céu com o rosto do homem


quando Lily sorriu para ele.

“Você gostaria que eu lhe mostrasse?”

“Eu não gostaria de ocupar o seu tempo.”

“Sem problemas. Eu tenho vinte minutos antes que eu precise


estar pronto. Meu nome é Reno.”

“Eu teria apostado vinte que esse era o nome dele,” Crazy Bitch
murmurou.

“Shh ... Shade vai ouvir você.” Calder empurrou a cabeça dela
para baixo quando Shade virou para olhar na direção deles.

“Ele provavelmente está tentando encontrar um lugar para


colocar o corpo de Reno.”
“Meu nome é Lily, e este é Shade, meu marido.”

O rosto do homem fez Crazy Bitch colocar a mão sobre a boca. O


pobre Reno não conseguia esconder sua decepção.

Nenhum dos homens fizeram um movimento para apertar a mão


um do outro.

“Como eu disse, ninguém pode estar aqui atrás sem uma


credencial.” O cowboy deu um assobio agudo que fez vários homens
virem em direção a eles com camisas amarelas brilhantes.

Shade ficou tenso. “Minha esposa só queria uma chance de dar


uma olhada nos cavalos. Cavalos a assustam, e eu estava tentando
mostrar a ela que não havia qualquer razão para ter medo.” O braço
protetor que estava no ombro de Lily fez o segurança hesitar. “Eu
prometi a ela que quando minha unidade não estivesse de plantão que
eu tiraria umas férias para o oeste.”

Reno deu a Shade um olhar especulativo. “Você está a serviço?”

“Sim, estou na Marinha.”

“Por que você teria que levá-la para o oeste para ver cavalos?
Kentucky é conhecida por seus cavalos.”

“Kentucky não tem cowboys.”

A resposta de Shade fez Lily corar e tentar afastar seu marido


para longe.

“Não, eles não têm.” A risada do cowboy fez Lily ficar violeta, os
olhos tempestuosos no marido, prometendo-lhe retribuição quando ela
estivesse com ele a sós.

“Clint, faça um rápido passeio com Lily e Shade.” Reno tocou a


aba do seu chapéu. “Senhora, prazer em conhecê-los.”

Conforme Reno e o resto da segurança passou por eles, Crazy


Bitch não perdeu o olhar que Lily deu ao cowboy. Nem Shade.

Crazy Bitch desejou que pudesse ser invisível no quarto deles


naquela noite. Ambos iriam dar o troco.
Um jovem magro apresentou-se antes de levar o casal a longa fila
de cavalos.

“Estes são os cavalos que são usados para a apresentação com o


laço. Aqueles são Sunset, Blaze, e Sapphire. Estes dois cavalos são
usados para a corrida dos barris.” Clint passou uma mão suave ao
longo de um marrom. “Este é Buster e Dusty”.

Eles foram para mais longe por isso ficou difícil para ouvi-lo.
Crazy Bitch estava prestes a dizer a Calder que eles estavam perdendo
tempo quando o guia de Lily e Shade parou em um cavalo todo preto.

“E este é a estrela do show. Ele é o Cactus do Reno.”

Crazy Bitch e Calder viraram bruscamente um para o outro. Ela


ficou tão animada que queria pular para cima e para baixo. Calder,
vendo a reação dela, agarrou seu braço, segurando-a no lugar.

"Corre. Eles não estão olhando.” Ele a puxou para cima do


esconderijo deles.

Eles estavam tão empenhados em fugir antes que Shade e Lily


os vissem que eles quase bateram em Sex Piston e Stud. O casal deu
uma olhada em seus rostos excitados e se virou na direção de onde
tinham vindo.

“Você encontrou a pista?” Sex Piston correu para a frente,


tentando acompanha-los em seus saltos altos.

"Vamos. Podemos falar sobre isso do lado de fora, no


estacionamento. Eu não quero que nenhum dos Last Riders nos ouça.”

“Há milhares de pessoas aqui. Eles não vão ouvir nada com esses
alto-falantes.”

“Nós precisamos ir para o estacionamento, de qualquer


maneira.” Crazy Bitch não diminuiu seu passo, forçando os outros três
seguirem atrás dela. “Precisamos correr. Shade e Lily estarão atrás de
nós, e quando eles apresentarem Reno e seu cavalo, todos os três
clubes vão estar lá também. Se tivermos sorte, nós vamos chegar lá
primeiro.”
Uma vez que eles estavam fora, eles levaram um segundo para
recuperar o fôlego.

“A estrela do show é um cavalo chamado Cactus. Olhem em volta


nos nomes das seções do estacionamento.” O mais próximo a eles era
um barril de madeira, o próximo era uma vaqueira sorrindo para o
estacionamento com um laço balançando sobre a cabeça.

Sex Piston e Stud sorriram de volta para eles.

“Adivinhe em qual seção nós estacionamos?” Crazy Bitch


orgulhosamente sorriu como se tivessem planejado isso.

“Pare de se gabar. Não é como se você soubesse disso quando


vocês estacionaram.” Sex Piston se abaixou para tirar os saltos para
que ela pudesse acompanhá-los.

“É um amuleto da sorte. Nós vamos ganhar este filho da puta de


jogo, porra!” Sua alegria parou abruptamente quando chegaram à
seção onde a moto de Calder estava estacionada.

“E agora?” Stud olhou em volta para as filas de veículos.

“Eu não sei.” Crazy Bitch começou a andar pelo corredor e depois
parou. Olhando em volta, ela foi ao poste de luz. “Calder, me levante.”

"O que?"

“Levanta. Eu vou me balançar e ver se eu consigo detectar


alguma coisa.”

Ele parecia que ia discutir.

"Pode ser você também. Se ela não fizer isso, elas vão fazer um
de nós subir, e eu não sei sobre você, mas eu não quero ter minhas
bolas queimadas deslizando nesse poste.”

Calder levantou-a seguindo o raciocínio de Stud. Ele tinha


planos para quando eles chegassem ao seu quarto de hotel, que não
incluíam um bloco de gelo.

Ela teria feito uma piada sobre isso, mas ela estava muito
ocupada subindo no poste.
Olhando em volta da sua seção, não sabendo o que ela estava
procurando, ela estava prestes a deslizar de volta para baixo quando
ela viu.

Deslizando para baixo, ela sentiu as mãos de Calder circundarem


sua cintura quando ela chegou ao alcance dele.

“Há barris de construção no final das fileiras que têm pequenas


bandeiras de cores diferentes ligadas a outro poste de luz. Eu não sei
se isso é o que estamos procurando, mas devemos verificar.”

Quando chegaram ao barril de construção, eles viram que ele era


plano no topo de modo que nenhuma pista poderia estar escondida
dentro. Ela e Sex Piston foram para trás conforme Calder e Stud
tentaram vira-lo, sem sucesso.

“Porra!” Calder gemeu quando o barril não pôde ser virado.

“Está cheio de água,” Crazy Bitch informou.

Os outros se viraram para olhar para ela.

Calder tentou movê-lo novamente, exasperado. “Como diabos


você sabe disso?”

“As equipes da estrada enchem eles com água para que o vento
dos motoristas que passam não façam os barris voarem.”

"Quem te contou isso?"

Crazy Bitch olhou para as unhas para evitar os olhares curiosos


de seus amigos. “Lembra quando eu tinha aquele Jetta vermelho fogo
que eu comprei usado? economizei quatro meses para aquele passeio.”

A testa de Sex Piston franziu. “Eu pensei que você disse que
acabou com ele quando você bateu em um cervo no caminho para o
trabalho.”

“Eu posso ter mentido sobre isso.” Dando de ombros, ela circulou
o barril, cuidadosamente tentando descobrir onde Greer poderia ter
escondido a pista. Se a esposa de Greer não tivesse contado a Diamond
sobre quão diabólico ele estava sendo escondendo o pote, ela teria
começado a olhar em outro lugar.
“Talvez devêssemos nos espalhar e ver se ele pintou com spray
algo embaixo de um dos carros,” Sex Piston sugeriu.

“Ele poderia querer que nós olhássemos os números das vagas


do estacionamento.” Stud abaixou-se para espiar o número ao lado
deles.

"Acho que não. Greer não é inteligente o suficiente para somar


além de dez,” Crazy Bitch disse, meio brincando. Ela estava ficando
frustrada enquanto tentava empurrar o barril ela mesma.

Nesse momento, uma rajada de vento fez as pequenas bandeiras


de plástico balançarem, uma batendo em sua bochecha. Irritada, ela
bateu afastando-a. Erguendo os olhos, ela jogou a cabeça para trás
para que não fosse atingida novamente. Então ela estreitou os olhos
para a mais próxima dela.

Cada uma das bandeiras era de uma cor diferente. Crazy Bitch
tinha pensado que as bandeiras estavam lá para chamar a atenção
para o barril. No entanto, conforme ela estendeu a mão para pegar
uma, examinando-a cuidadosamente, ela viu que as bandeiras tinham
uma tira de velcro mantendo-as presas à corda fina.

Arrancando a bandeira fora, ela usou seu dedo para traçar a


costura do tecido de nylon, puxando-o para fora. Conforme ela fez isso,
um pedaço de papel caiu na mão dela. Ela leu em voz alta.

“O chão abaixo de mim está congelado. Nenhum rei ou rainha


vive aqui. Você pode entrar pelos meus portões, mas a menos que você
tenha um convite, você não terá permissão para ficar e resgatar a
donzela.”

Assim que ela terminou de ler, ela colocou a bandeira e a pista


no bolso.

“Você não vai colocá-la de volta para os outros a encontrarem?”


Stud deu-lhe um olhar desapontado.

“Relaxa.” Ela estendeu a mão, arrancando outra bandeira dando-


a a Sex Piston. "Eu estava errada. Greer sabe contar. Há uma bandeira
para cada uma das equipes. Quem diria que o filho da puta sabia
contar tão bem?”
“Eu disse.” Shade veio de trás de um caminhão para pegar a
bandeira vermelha. Lily saiu do esconderijo, dando-lhes uma expressão
de culpa.

“Há quanto tempo vocês estão escutando?” Crazy Bitch falou


com acusação conforme Viper e Winter também saíram.

“Desde que você escalou o poste.” Viper arrancou uma para ele e
Winter. “Não vi a necessidade de todos nós termos que fazê-lo.”

“Eu vejo como vocês estão - fazendo merdas sorrateiras para


tentar ganhar. É apenas um jogo...” Sentindo-se hipócrita, ela estava
prestes a ler para eles o ato de motim quando Shade quebrou suas
pernas.

“Você quer dizer merda sorrateira como quando você e Calder se


esconderam atrás do feno?”

O motociclista arrogante realmente deu-lhe um sorriso que ela


nunca tinha visto em seu rosto frio antes.

Droga, se ela não estivesse tanto na do Calder, e se ele não fosse


casado, ela pegaria ele.

Calder estalou os dedos na frente do rosto. “Vendo algo que você


queira?”

Seu orgulho masculino tinha sido ofendido; ela podia dizer pela
dor em seus olhos.

Dando de ombros, ela levantou os braços para entrelaça-los em


torno de seu pescoço. “Para sua informação, eu estava apenas
admirando as tatuagens do Shade.”

“Você não estava olhando para as tatuagens dele.” Calder não


respondeu ao seu abraço. “Eu tenho tatuagens. Eu não vejo você
olhando para as minhas assim.”

“Não preciso. Eu tenho todas memorizadas.”

“Mesmo?” Seu rosto se suavizou e ele passou os braços em volta


da cintura dela.

“Claro, Sexy.”
“Você está bem, Sex Piston?” Stud perguntou com preocupação
quando ela colocou a mão sobre a boca.

"Estou bem. Eu só estou tentando evitar de vomitar.”


18

“Você vai fazer beicinho a noite toda? Poderíamos estar fazendo


algo em vez de você ficar assistindo ao noticiário. Eu até embalei minha
nova camisola.” Ela saltou da cama onde estava, posando para ele sem
sucesso, tentando animar o motoqueiro ainda irritado.

“Sex Piston estava apenas brincando. Eu nunca imaginei que


você seria tão ciumento porra. Você não me vê quebrando tudo porque
você olha para Lily.” Ela tirou sua camisola sexy, jogando-a em sua
mala antes de vasculhar a procura de seu short favorito e top.

“Eu não estava olhando para Lily como você olha para Shade.
Por que você está trocando de roupa?”

“Porque porra cansei de esperar que você percebesse que eu


estava bem. Você me deixou de mau humor. Eu não quero mais foder.”
Ela foi para o lado da cama em que ele estava sentado. “Role para lá.”

“E se eu quiser foder?”

“Então você deveria ter pensado nisso antes que eu mudasse de


ideia. Você cochilou, você perdeu. Se afaste.”

Calder deslizou mais na cama, dando-lhe espaço para entrar.

“Eu não sabia que havia um limite de tempo.”

“O que você não esperava” — ela deitou, empurrando o


travesseiro sob a cabeça depois de dar uma batida dura — “Era que eu
não beijaria sua bunda para fazer você se sentir melhor. Apague a luz.”
Ela bocejou. “Eu disse a Sex Piston que tomaria café da manhã com
eles.”

“Isso foi outra coisa que me deixou puto. Por que você não me
incluiu quando mencionou o café da manhã com Stud e sua família?”

Ela deu um bocejo mais alto. “Ela quer comer as oito porque Star
e Harley acordam cedo. Eu tinha imaginado que você fosse incapaz de
se mover pela manhã, muito menos arrastar sua bunda para fora da
cama.”

A televisão estava desligada, mas a luz não.

“Eu sinto muito.”

Crazy Bitch sentiu a cama afundar quando ele deslizou para


perto dela, colocando o queixo no ombro dela.

“Tudo bem. Boa noite. Desligue a luz.” Ela encolheu os ombros


para afastar seu queixo.

"Eu quis dizer isso. Eu tirei a diversão que encontrarmos na


pista. Deixe-me me desculpar com você.” Ele passou mão por sua
coluna descendo até a sua bunda.

“Eu não estou mais no clima.”

“Mas eu realmente, realmente sinto muito.” Ele beijou a curva de


seu ombro e seu pescoço, enviando arrepios por suas costas.

“Eu até comprei um presente para você quando comprei minha


camisola.” Ela cuidadosamente jogou mais culpa nele. “Eu tinha
planejado um monte de diversão para nós com ele.” Ela afundou ainda
mais a cabeça dentro do travesseiro para evitar que ele visse seu sorriso
presunçoso.

Os homens eram otários. Dê-lhes o que eles querem, e eles


rejeitam isso. Tire deles, e eles vão implorar por isso. Ela não tinha
intenção de dormir sem ter um pouco de ação, pelo menos alguma
coisa.

“Eu realmente gostei daquela camisola. De onde você conseguiu


isso?”
Seu desejo de jogar friamente encontrou um problema quando
ele começou a massagear uma de suas nádegas através do material
macio de seus shorts.

“A irmã de Shade, Penni teve uma festa de lingerie quando ela


veio para uma visita alguns meses atrás.”

Sua mão parou de se mover. “Como você comprou um presente


para mim quando você o comprou há dois meses atrás?”

“Eu tecnicamente não sabia que era para você que eu estava
comprando isso.”

“Isso não pode ser chamado de presente se você não comprou


para uma determinada pessoa.”

Merda, ele estava ficando com raiva de novo. Calder mudava de


humor mais do que uma mulher na TPM.

“Sim, pode sim, se ainda for novinho e estiver na embalagem.”

“O que é isso?”

“Algo que você certamente não irá desembrulhar esta noite.” Ela
cutucou a barriga dele para fazê-lo começar a massagear sua bunda
novamente.

A suave risada que ele deu quando usava o queixo para afastar
o cabelo de sua nuca fez com que a sua bunda empurrasse contra ele
até que ela sentiu o comprimento rígido de seu pau aninhado contra
ela.

Ele passou o braço em volta da sua cintura para tocar em seu


seio e empurrá-la de costa.

“Eu tenho um presente para você, também, e eu não comprei há


dois meses.” Ele gemeu, usando o peso do seu corpo para imobilizá-la
no colchão até que ela estava deitada de bruços.

Ela enrolou os dedos no travesseiro. Ela não era louca por esta
posição. Na verdade, ela odiava. Ela odiava não estar no controle e
sentiu como se estivesse sendo sufocada.
“Saia!” Foi tudo que falou para não gritar com ele. Felizmente,
ele se afastou imediatamente.

“O que aconteceu?” Calder se sentou ao lado dela, olhando para


ela, preocupado.

“Eu senti como se estivesse sendo sufocada.”

Ele franziu a testa enquanto ela tentava controlar a respiração.


“Será que alguém te machucou?”

“Não, é estranho. Eu nunca fui capaz de aproveitar essa posição.


Eu não sei por quê.”

“Você não teve problemas quando deitei em cima de você quando


transamos da última vez.”

“Porque eu podia ver e saber o que você ia fazer a seguir.”

Calder caiu em cima da cama em uma explosão de risos. “Você é


uma Dominante.”

“Você está louco se você acha isso.”

“Não se preocupe; isso não me incomoda. Contanto que você não


use um chicote em mim.” Ele de brincadeira puxou um de seus
mamilos com a boca. Dando-lhe um toque de sua língua, ele soltou.
“Ou uma pá.” Sua boca foi para o outro seio, chupando o outro mamilo.
Suas mãos foram para o colchão acima dos ombros.

“Eu... Não... Sou... Uma... Dominante.” Ela estava com


problemas para formar as palavras em sua garganta grossa. Seus
grandes seios sempre foram tão sensíveis quanto o seu clitóris. E
Calder estava jogando com eles beliscando e mordicando a ponto de tê-
la quase pronta para o clímax.

Quando ele soltou seu mamilo em busca da curva mais próxima


a ele, ela sentiu que ele a mordeu.

“Você ainda quer dormir?”

“Estou reconsiderando.”
Ele passou a língua no pequeno recuo que ele tinha feito em sua
pele. “Eu costumava pensar em seus seios toda noite, quando eu estava
na prisão.”

“Isso deve ter feito algumas noites desconfortáveis.”

“Foi a única maneira que eu conseguir dormir — Pensar em você.


Você pensou em mim quando eu estive fora?”

Ela não queria admitir a verdade, mas tinha escutado a


vulnerabilidade em sua voz.

“Sim.” Ela deslizou seus dedos pelo cabelo sedoso antes de


descer até o seu pescoço. Seus músculos poderosos eram tão grossos
que ela podia rastrear cada um com a ponta dos dedos.

“Quando Stud me escreveu contando que você estava com Joker,


passei três dias na solitária. Eu estava com tanto ciúme que briguei
com os piores filhos da puta no meu bloco de celas.”

“Quem ganhou?”

“Quem você acha que ganhou? Haviam três deles.”

“Eu acho que foi você.” Ela levou as mãos de volta ao seu cabelo,
usando-o para puxar a cabeça para trás para que ela pudesse beijá-lo.
Ele abriu a boca, deixando-a afundar sua língua e explorar.

“Tire o seu short” ele exigiu, afastando a boca.

Levantando seus quadris, ela tirou o short, jogando-os sobre o


ombro.

“Eu quero te provar.”

Ela inclinou a cabeça, esperando que ele beijasse sua boca, e


ficou surpresa quando ele esticou as mãos sobre sua cintura,
levantando-a sobre ele até que sua boceta estava escancarada em seu
rosto. Quando ela se agarrou a cabeceira da cama, ele baixou a boca
ansiosa.

A primeira sensação de sua língua deslizando entre sua fenda


úmida a fez gemer. Engolindo a maré de luxúria que invadiu seu corpo.
Ela não tinha fodido um homem desde Joker, com muito medo
de cometer outro erro, como ele.

Calder passou os dentes em cima de seu clitóris, fazendo-a pular.


Ele segurou-a no lugar enquanto trabalhava febrilmente para construir
o desejo que já estava enviando um formigamento através de seu corpo.

Quando ele enfiou a língua dentro, ela se perdeu, cedendo ao


orgasmo que a fez dar um grito de espanto por causa da sua
intensidade.

Ela começou a se afastar dele, mas, novamente, seus braços


fortes a segurou enquanto ele começava a reconstruir sua paixão,
dirigindo sua língua através de sua vagina como se estivesse à procura
de ouro líquido que só ele poderia encontrar.

Atormentada com as consequências de seu orgasmo, cada


movimento fazia seus músculos sensibilizados estremecerem
novamente até que as suas coxas tremeram cansadas de apoiá-la sobre
a boca que a devastava.

Calder não se limitava a ficar embaixo de uma mulher; O homem


estava fazendo um passeio por todo seu corpo, sem deixar nenhuma
parte sua negligenciada.

“Quando você gozar novamente, eu quero que você fale o meu


nome.”

“Huh?” Embriagada, ela mal conseguia lembrar seu próprio


nome. Cada ida e vinda da língua dele fazia seus seios arfarem
enquanto tentava recuperar o fôlego.

“Eu quero que você fale o meu nome quando você gozar.” Cada
palavra era como um chicote contra seu clitóris. O último enviou-a para
outro clímax que não a fez apenas dizer seu nome. Ela estava gritando
contra à parede onde seu rosto estava colado.

“Calder! Calder!”

Ela tinha toda a intenção de se afundar na cama quando ela


desceu, mas Calder não lhe deu tempo. Assim que sua bunda bateu no
colchão ele a levantou até que ela estava de joelhos na frente dele.
“Você tem algum problema com esta posição?” Ele rosnou,
colocando seu pênis em sua entrada.

“Não, se você não me derrubar e colocar um preservativo nesse


garoto mal.”

“Inferno do caralho.”

Seus ombros tremeram quando ela sentiu ele sair da cama para
procurar seu jeans. Então, ela o sentiu de volta na cama depois de
colocar o preservativo.

“Na próxima semana, eu farei um maldito exame de sangue.” Ele


esfregou seu pênis contra a vagina dela antes de colocá-lo dentro dela.
Ela estremeceu quando a grande cabeça de seu pau lutava para entrar
dentro dela com uma estocada dos quadris de Calder.

“Só para você saber, se eu achar que você está fodendo mais
alguém, exceto a mim, e isso inclui as putas do clube Blue Horsemen,
você voltará para os preservativos para sempre, se eu voltar a foder
você novamente, o que eu duvido. Eu fiz um inferno com Fat Louise por
ela ter aceitado Cade de volta depois que ele a traiu. Ela nunca me
deixará viver com isso.”

“Jesus, eu estou tentando fodê-la. Não me advirta sobre traí-la


quando eu ainda estou dentro de você. Não é como se eu fosse fodê-la,
e em seguida, pular da cama para foder outra mulher” ele se queixou,
estocando forte dentro dela.

“Eu só estou avisando... Oh Deus, faça isso de novo!”

Ele estava estocando seu pênis nela como um rolo compressor,


atingindo o tecido que ainda estava sensível depois de dois orgasmos.

“Assim?” Ele levou as mãos aos seios dela, apertando forte


enquanto a segurava e a fodia com impulsos que fizeram a grande cama
de madeira balançar no assoalho.

Os movimentos bruscos dentro dela a fez chamar o seu nome


novamente quando ela empurrava sua bunda para trás, querendo
alcançar o clímax que estava tentadoramente dentro do seu alcance.

“Doce, doce Anna-Kate.”


Foi o som de seu nome em seus lábios que a fez desmoronar no
caminho sinuoso de desejo que ele a levara com cada suspiro, gemido,
e movimentos de seu corpo.

Ele finalmente a permitiu cair para a cama, caindo para o lado.

Rolando ela olhou para o teto. Como no inferno uma mulher


poderia dar uma de superior sendo fodida por um homem assim?

“Maldição.” Ela estendeu a mão e apagou a luz.

“Algo errado?” Sua mão foi para a sua boceta possessivamente.


“Será que eu a deixei na mão?”

“Não, você está do meu lado da cama e eu estou cansada demais


para me mexer.”

Ele a levantou, mudando de lado com ela. “Melhor?”

“Sim, agora me deixe dormir.”

Ela o deixou colocar um braço ao redor dela, sem se afastar.

Ele deve voltar para a prisão. Furtivamente, ele se arrastou sob


a sua guarda até o ponto que ela não tinha certeza se seria capaz de
tirá-lo novamente. Pouco a pouco, ele estava roubando uma outra parte
de seu coração. A parte que ela havia jurado nunca mais confiar a outro
homem.

Seus instintos de sobrevivência estava lhe dizendo para correr,


para não se permitir se aproximar ainda mais, mas ela temia que fosse
tarde demais.

Ela queria um marido e filhos. Ela até queria um fodido cão. Ela
teria que arriscar seu coração para receber o prêmio que ela desejava,
e Calder era um prêmio.

Ele não era perfeito, mas ele era sexy pra caralho, a fazia rir, e o
mais importante, ele a fez gozar três vezes em uma noite. Homens como
ele eram poucos e raros - Ela sabia disso. Ela tinha tido sua cota de
idiotas que pensavam que seus paus eram feitos de aço, só para vê-los
murcharem como uma tulipa quando chegavam a hora deles
trabalharem.
Ela gostava de um homem que podia conseguir uma ereção e
mantê-la. Um homem que lhe desse esperança na humanidade. Seu
último fracasso ainda a irritava, mas esperançosamente ela tinha visto
Sam pela última fez em sua inesperada visita ao seu local de trabalho.

Homens odiavam ser constrangidos, e o crápula odiou ter sua


roupa suja lavada em público.

Ela nunca iria esquecer quando ela tinha nove anos de idade e
sua mãe a carregou em seu carro. Ela havia explicado como seu atual
namorado não esteve em casa por duas noites e elas estavam sem
mantimentos. Agora que ela era mais velha, ela percebeu que sua mãe
queria era dinheiro para as drogas, mas naquela época, ela era apenas
uma criança e acreditava em tudo o que sua mãe dizia.

Quando elas apareceram no trabalho de seu namorado, ele


rapidamente agarrou seus braços e as levou para fora da doca de
carregamento e de volta para a saída. Quando sua mãe começou a
gritar com ele que ela precisava de dinheiro para alimentá-la, ele
rapidamente pegou a carteira e deu-lhe várias notas de vinte dólares
sem uma palavra.

Claro, ele terminou com ela naquela noite depois que ele saiu do
trabalho, mas sua mãe estava drogada demais para se preocupar,
muito menos ela. Ela odiava o filho da puta. Ele não se importava que
sua mãe queria o dinheiro. O que importava era que, quando ela tinha
ido para a doca de carregamento, ela tinha feito isso com uma contusão
preta brilhante que cobria metade do seu rosto. Ele só se importava
sobre o que seus colegas de trabalho estavam pensando quando a
olhava com simpatia.

Uma coisa que sabia com certeza era que Calder nunca colocou
a mão sobre uma mulher. Ela o tinha visto com Candi, e se ele tivesse
batido nela, todo o clube saberia. Houve algumas vezes que ela mesma
queria lhe dar uma lição. No entanto, Calder tinha mostrado sua
contenção quando as mulheres eram envolvidas. Ele não tinha sequer
xingado, quando ela jogou uma evidência com o estado para conseguir
se afastar da pena de prisão, enquanto Calder cumpria sua pena
duramente pela compra de drogas que o colocou na cadeia.
A única razão que Candi ainda estava na prisão agora era porque
ela tinha sequestrado Star.

Crazy Bitch estava feliz que ela ainda estava na prisão. Ela estava
longe o suficiente de Calder para que ele não fosse tentado a retomar o
modo de vida que ele havia vivido com ela. Embora, ela tinha certeza
que Calder permaneceria limpo. Ainda assim, ele com a maldita certeza
não precisava dela balançando uma cenoura na frente dele, e Candi
faria.

“Você está dormindo?”

“Sim” ela respondeu, saindo de seus pensamentos com a


pergunta sussurrada.

“Você quer pedir uma pizza?”

“Estou dormindo.”

“Vamos pedir uma pizza e assistir a um filme ruim” ele a bajulou.

Crazy Bitch sentou na cama, agarrando o controle remoto. Ela


podia estar ficando velha demais para varar a noite toda como ela fazia
aos dezenove anos, mas ela ainda não estava morta.
19

Calder colocou o suco de laranja na frente de Star, em seguida,


colocou o café ao lado de seu prato antes de se sentar, arrumando sua
cadeira na frente.

Ele estava comendo sua torrada quando Crazy Bitch apareceu


na mesa, encarando ele.

“Você está uma hora atrasada” Sex Piston explodiu assim que
Crazy Bitch se sentou.

Seu sorriso se alargou quando ela deu-lhe um olhar cansado.

“Fui sabotada.”

Ele fingiu inocência quando Sex Piston pegou seu sorriso. “Não
me culpe. Essa fatia extra de pizza a manteve acordada durante toda a
noite.”

Quando os olhos de Crazy Bitch foram para as crianças sentadas


inocentemente na mesa, em seguida, voltou para os dele, ele não
perdeu a promessa de vingança neles.

“Experimente as panquecas de mirtilo” ele sugeriu quando a


garçonete se aproximou da mesa.

“Vou apenas tomar café.”

A garçonete saiu depois de dar a ele e a Stud olhares secretos


sob seus cílios postiços.
“Você não quer o buffet do café da manhã?” Calder serviu uma
generosa quantidade de xarope de mirtilo em suas panquecas.

“Eu ainda estou cheia de ontem à noite. Quantos pratos você


comeu?”

“Dois” admitiu. “Eu sou um menino em crescimento.”

“Sim, você está crescendo.” Crazy Bitch se inclinou, colocando a


mão sobre sua coxa debaixo da mesa, dando-lhe um beijo possessivo.

Sua mão foi para a parte de trás do seu pescoço, prolongando o


beijo antes que ela pudesse se afastar. Ele a soltou quando a garçonete
saiu novamente depois de colocar a xícara de café.

“Melhor?” Ele sussurrou quando ele a deixou ir. Sua cadela não
tinha perdido a garçonete tentando atraí-lo para longe da mesa.

“Sim” ela disse, se afastando dele, mas deixando a mão sobre sua
coxa.

O toque íntimo o fazia se sentir como se ele tivesse três metros


de altura, e ele ainda estava sentado à mesa. O efeito que ela tinha
sobre ele era melhor do que qualquer droga que ele já tinha
experimentado.

“Qual é o plano para o dia?” Claramente satisfeita de que seu


toque possessivo tinha sido notado, Crazy Bitch voltou para Sex Piston.

“Sente-se, Harley. Nós vamos para a piscina quando terminar de


comer.” O menino inquieto retomou ao seu lugar com a ordem de seu
pai. “Nós fizemos promessas as crianças todo o dia e noite. Alguma
sorte com a pista da noite passada?”

Calder pegou a mão de Crazy Bitch. “Eu pesquisei vários castelos


em Kentucky. Eu conheci um em Versailles. Eu passei por ele quando
fui ver Gavin e quis verificar. Há dois em Louisville, um no norte do
Kentucky, e um em Guthrie.”

Stud assentiu. “Nós devemos nos dividir amanhã. Sex Piston e


eu podemos ir naquele em Guthrie, T.A. e Bear podem ir ao norte do
Kentucky, já que é o mais distante, Jane e Cade podem levar os dois
em Louisville, e você e Anna-Kate pode ir em Versailles. O que você
acha?”

Calder sabia que Crazy Bitch não estava feliz com a sugestão.
Ela queria priorizar as pistas, mesmo que ela não tivesse se importado
de compartilhar até agora porque as pistas estavam apenas levando-os
a outras pistas. Como eles estavam esperançosamente mais perto do
fim do jogo, ela queria ser capaz de encontrar a próxima pista primeiro
no caso de ser a última que iria levá-los para ganhar as motos.

Ele olhou para Crazy Bitch, dando-lhe a opção de recusar. Ele


estava disposto a jogar de qualquer jeito que quisesse.

“Podemos sair com eles hoje. Vou ligar e ver se o castelo


Versailles esta aberto amanhã.”

“Nós podemos passar a noite, se eles abrirem. Prometi a Gavin


que iria vê-lo na segunda-feira. Se estiver tudo bem com você, nós
podemos ir vê-lo juntos. Ele quer conhecê-la.”

“Eu gostaria de conhecê-lo, também. Segundas-feiras são


geralmente lentas. Posso remarcar os dois compromissos que eu tenho,
a menos que você precise de mim?” Ela perguntou a Sex Piston.

"Não. Vá em frente. Stud e eu levaremos as crianças para a


piscina por um tempo. Você quer vir, ou você quer que nos
encontremos quando estivermos prontos para ir ao rodeio?” Sex Piston
perguntou enquanto recolhia sua bolsa e Stud cuidava da conta.

“Você tem Meri e Keri para ajudá-la na piscina. Calder e eu


vamos pegar no sono até que seja a hora de sair.”

Sex Piston esperou até Stud sair com as crianças antes de dar a
ele e a Crazy Bitch um olhar invejoso. “Da próxima vez que eu for em
uma viagem de estrada, estou deixando as crianças em casa para que
possamos foder nossos miolos. Aproveite enquanto você pode.” Com
isso, ela saiu para alcançar sua família.

Calder estava se divertindo quando Crazy Bitch ficou vermelha


de vergonha com a menção de Sex Piston sobre os dois ter uma família
no futuro. Ele pensou que ela teria rido. Em vez disso, ela ficou séria
enquanto caminhavam de volta para o seu quarto.
“Você já pensou em ter filhos?”

Calder jogou o cartão-chave para o armário abaixo da TV, em


seguida, esvaziou os bolsos para se dar tempo para pensar. Ele queria
contar a ela sobre suas suspeitas de que Star era sua filha, mas ele
estava preocupado que ela diria algo para Sex Piston. Elas eram tão
próximas quanto irmãs, todas as mulheres da tripulação eram. Até que
ele estivesse pronto para abordar o assunto com Stud, ele achou que
seria melhor não dizer nada.

“Eu penso sobre isso o tempo todo” ele respondeu honestamente.


“Toda vez que eu vejo como Stud é. Eu costumava pensar que eu
queria, pelo menos, três ou quatro. À medida que envelheço, o número
cai para um ou dois.” Ele observou enquanto ela se sentava na ponta
da cama.

“Eu quero dois. Um menino e uma menina. Eu quero um


cachorro, também.”

Calder recostou-se na cômoda, cruzando os braços sobre o peito.


“Que tipo de cachorro?”

“Eu pensei em deixar o homem escolher a raça desde que eu vou


querer dois.” Ela se abaixou para tirar suas botas, evitando os olhos
dele.

“Eu também gosto de cães, e eu não me importaria de ter um de


cada.” Ele soltou os braços, empurrando-a de volta na cama e
colocando uma mão em cada lado dela.

“Você quer um de cada raça?”

“Não. Um cão, um menino e uma menina.” Com o polegar no


canto de sua boca, ele separou os lábios. “Quero transar com você de
novo. Toda essa conversa de bebês está me deixando excitado.”

“Uau... não tão rápido, Sexy.” Ela balançou a mão na frente do


rosto. “Eu vou ter um anel em minha mão antes de chegar a ter um
bebê na minha barriga.”

Ele se levantou, desabotoando sua calça jeans e descendo-a por


suas pernas. Sua minúscula calcinha era tão pequena que mal cobria
sua boceta. Ele decidiu deixá-la enquanto tirava o top, expondo o sutiã
que apenas cobria seus mamilos.

“Mulher, um homem poderia gozar apenas olhando para você em


roupas íntimas.” Ele colocou um de seus dedos em sua boca, em
seguida, os tirou antes de deslizar a calcinha para o lado para brincar
com seu clitóris.

Ele observava enquanto ela se contorcia em seu dedo, moendo


sua boceta em sua mão. Era muito lindo vê-la se entregar a ele sem
constrangimento. Ela era uma mulher desejável que gostava de sexo.

Crazy Bitch não fingia constrangimento quando ela não sentia,


nem fingia ser algo que ela não era. Ela tinha uma atitude muito mais
saudável em relação ao sexo do que ele já tinha visto em uma mulher.

Ele olhou para os seios dela saindo de seu sutiã, murmurando


sob sua respiração.

“O que você disse?” Ela levantou os olhos como piscinas líquidas


de desejo.

“Eu disse, obrigado, Deus.” Ele retirou o dedo para tirar suas
roupas, sem esquecer de pegar um preservativo neste momento.

“Você não vai precisar disso.” Ela sedutoramente saiu da cama


para tirá-lo de sua mão.

“Eu morri e fui para o céu.”

Ela riu, balançando a cabeça enquanto o empurrou na cama.

Seu pênis já estava duro após tê-la fodido com dedo. Com o seu
show de dominação, ele estendeu os braços na cama.

“Eu sou seu, querida. Faça o que quiser comigo.” Ele


entusiasticamente esperou ela se afundar em seu pau.

O olhar ardente que ela lhe deu quando ia para o seu pau fez a
sua excitação apontar para o teto.

Pensando que ela estava agarrando um lubrificante, ou um


desses gel que eram anunciados na televisão, ele sentiu uma gota de
pré-sêmen deslizar da cabeça de seu pau já pronto.
O pacote que tirou da mala o fez levantar nos cotovelos para
olhar.

"O que é isso? Se isso for um plug anal, teremos um problema


real.”

Ela revirou os olhos para ele quando finalmente conseguiu abrir


o pacote. “Sexy, ambos iremos concordar que os nossos buracos estão
fora dos limites para plugs.”

Ele imediatamente concordou, ficando ainda mais preocupado


com o estranho objeto que ela estava brincando no final da cama
quando ela pegou seu telefone.

Ele agarrou um travesseiro, cobrindo seu pau. “Eu não estou


para fotos, também.”

“Sexualmente, você é um covarde; Você sabe disso?”

“Eu posso viver com isso.” Ele apertou ainda mais o travesseiro
em seu colo quando ela decididamente se aproximava.

Com a mão em seu quadril, ela disse: “Não vai doer.” Ela levantou
o objeto que estava segurando para ele dar uma olhada melhor.

“O que é isso?”

“Você não viu um vibrador antes? Esta é a versão masculina de


um. Penni desenvolveu depois que ela e Jackal tinham usando um
feminino que pode ser controlado eletronicamente. Ela disse que eles
tinham tanta diversão que ela elaborou o projeto para uma versão
masculina.”

Calder manteve uma mão de forma protetora sobre sua virilha


quando ele pegou o aparelho da mão de Crazy Bitch para examiná-lo.
Parecia uma tanga com uma bolsa anexada à frente. Ele esfregou o
material estranho entre os dedos; parecia borracha esponjosa.

“Experimente.” Quando ela tentou tirar seu travesseiro, ele


tentou devolver a engenhoca. “Vamos lá... Por favor?” Ela se sentou ao
lado dele na cama, esfregando os seios de forma persuasiva contra seu
braço.

“Será que Jackal usou isso?” Ele perguntou, desconfiado.


“Ela disse que ele não tentou isso ainda. Esta na fase de testes.
Ela fez com que um dos Last Riders fizessem seus desenhos.”

“Meu pau não vai ser uma cobaia para essa engenhoca.”

“Tenho certeza que o Last Rider que fez isso testou.”

“Qual deles fez isso?”

“Ela não quis me dizer, mas eu sei que não foi Shade. Penni disse
que temia muito a reação dele se soubesse que ela queria isso para
Jackal.”

“Penni é aquela que tentou matar Killyama duas vezes?”

“Ela não queria matá-la. Foram acidentes.” Ela explicou antes de


voltar para o seu tópico original. “Knox fez um aplicativo para poder
controlá-lo por telefone. Ele não faria nada que fizesse mal a alguém;
ele é um xerife.”

“Não.” Ele balançou a cabeça para ter uma eficácia extra.

“Vamos. Se você não gostar, você pode tirar.”

Ele continuou dizendo não, mas ela não pararia de tentar.

“Olha... Eu vou colocar em modo de principiante.”

Calder corou ao ser chamado de iniciante. “E se eu…? Você


sabe... E se...?”

Crazy Bitch olhou para ele sem entender quando ele não
conseguia se expressar e dizer o que o preocupava.

Calder pigarreou. “E se eu... Começar...? E se eu... gozar?”

Quando ela riu, apertou ainda os seios contra ele. “É a prova de


vazamento e lavável. Por favor?”

“Jesus... Só dessa vez, e você com a maldita certeza é melhor não


contar a ninguém. E a próxima bugiganga que você trazer para o quarto
é melhor que seja para você.”

“Sim, sim. Você é um bebê chorão.”


Relutantemente, ele a deixou remover o travesseiro, vendo a
decepção no rosto dela.

“O que há de errado?” Ele olhou para o seu colo para ver que ele
tinha perdido sua ereção.

Seu rosto se iluminou quando ela lhe entregou o brinquedo.


“Talvez ele vai te deixar duro novamente.”

“Não conte com isso.” Sentindo-se ridículo, ele colocou em si


mesmo enquanto internamente brigavava consigo mesmo por ceder.
Não havia uma mulher na terra que faria ele usar isso, que não fosse
ela.

“Deite-se e relaxe.” Ela o empurrou ainda mais na cama.


“Pronto?”

Ela pegou o celular. Ele não gostou da forma como ela estava
sorrindo para ele.

“Espere! Em que fase está?” ficando em pânico, ele moveu a mão


para cobrir seu pau.

“Acalme-se. Está no modo iniciante. Isso deveria ser divertido.


Parece que eu estou prestes a cortar seu pau.”

“Espere! Tem certeza que ainda não está com raiva de mim por
ter me levantado?”

“Eu disse que estava.”

“O que—”

Ele parou ao sentir as vibrações passando por seu pênis. Parecia


uma boca suave sugando-o. Não era tão ruim. Na verdade, era melhor
do que alguns dos tímidos boquetes que havia recebido.

“Você gostou?” Crazy Bitch pulou na cama ao lado dele. “Deixa


pra lá. Eu posso ver você!” Ela riu.

Ele levantou os braços para apoiar o pescoço, surpreso ao ver


seu pênis começar a preencher a luva de borracha.
Crazy Bitch deitou ao lado dele, passando a mão de cima para
baixo sobre o seu peito, auxiliando o estímulo que ele estava
experimentando.

“Não é ruim.”

Ela levantou a cabeça do seu peito para lamber seu mamilo.


“Você está pronto para aumentar o nível?”

“Sim.”

“Ele tem quatro níveis: iniciante, intermediário, avançado e


especialista. Qual deles você quer tentar?”

“Já que é experimental, devemos usar todos. Você não acha?”

“Absolutamente. Aí vem intermediário.” Ela bateu seu dedo na


tela de seu celular.

Ele enrijeceu quando a luva apertou o seu pênis. Sua ereção


endureceu ainda mais quando as vibrações tornaram-se mais intensa
até que ele podia sentir em suas bolas. Parecia um boquete mais
dedicado.

Crazy Bitch subiu em cima dele, esfregando as mamas dela


contra seu peito enquanto ela colocou as mãos em seus ombros para
firmar-se enquanto ela o beijou.

Ela deslizou a língua entre os lábios, aumentando sua excitação.


Ele porra preferia a boceta dela, mas não era ruim.

“Você está bem?” Ela murmurou contra seus lábios.

“Sim.” Ele segurou-a mais perto. “Vá para o nível três.”

Ela pegou o telefone, mudando o nível, e imediatamente ele


começou a suar.

Esse nível fez a luva apertar ainda mais. Não era doloroso, mas
era apertado. Parecia que o boqueteiro não gostava apenas de chupar
pau. Ele adorava isso pra caralho.

Ele levou a mão ao pescoço, aumentando a pressão de sua boca


sobre a dela.
Ele tentou reunir seu controle, determinado a não gozar no
brinquedo. Tentou pensar do alfabeto para não gozar.

“Você está pronto para o último nível?” Crazy Bitch levantou o


telefone como se ela estivesse prestes a tocar na tela novamente.

“Não. Isso é o suficiente por agora. Vamos guardar o último nível


para outro dia” ele engasgou, a segundos de gozar. “Se mexa para que
eu possa tirá-lo.”

Ela foi para o lado para dar-lhe espaço suficiente para tirar o
brinquedo, deixando o telefone cair na cama.

“Vamos, Sexy.” Abra as pernas, ela olhou para ele com


expectativa.

Foi para puxar o brinquedo quando a viu acidentalmente tocar o


telefone com a mão.

Gemendo, seus joelhos se dobraram quando ele caiu de costas


na cama. Sua mente ficou em branco, sem saber que ele estava
gritando seu nome. Demorou alguns minutos para ele perceber que
Crazy Bitch estava dizendo algo que ele não conseguia ouvir.

Um tapa forte em sua bochecha fez seus sentidos retornarem.

“Você me bateu?” Esfregando o rosto, ele olhou para ela em tom


acusador.

“Era isso ou ligar para a emergência. Você está bem?”

“Estou melhor do que bem. Pergunte a Penni se ela precisa de


investidores, eu tenho algum dinheiro guardado.”

“Então, você gostou?”

“Ela vai se tornar uma milionária com esse brinquedo. Sabe


quantos homens precisam implorar para chuparem seu pau? Isto é
melhor do que qualquer boquete que eu já tive, e eu não tive que pedir
por ele.”

Seu entusiasmo com o brinquedo começou a declinar quando ele


pediu para olhar o aplicativo.
“Você pode até mesmo sincronizá-lo para uma determinada
canção. Da próxima vez, eu estou baixando a canção quero—”

“Vá se limpar” ela interrompeu seus planos futuros com o


brinquedo. “Você pode me mostrar o quanto você gostou do meu
presente quando você voltar.”

“Oh... ok. Eu volto já."

Quando ele desceu da cama, suas pernas pareciam gelatina.


Apoiando as pernas, assumindo que foi um efeito colateral de seu
orgasmo, ele deu um pequeno passo para a frente. Ele foi capaz de
manter o seu peso, mas seu pau parecia como se estivesse pegando
fogo.

Correndo para o banheiro, tirou o brinquedo, em seguida, entrou


no chuveiro, deixando a água fria o máximo que pôde. Inclinando a
testa contra a parede, ele estremeceu quando a água fria apagou as
chamas em seu pênis. Demorou dez minutos antes que ele se sentiu
capaz de sair do banho e se secar.

Envolvendo uma toalha em torno de seus quadris, ele lentamente


mancou saindo do banheiro para ver Crazy Bitch sentada na cama,
nua e provocante.

Cautelosamente, ele parou quando ela deu-lhe um olhar ardente,


batendo no colchão ao lado dela.

“Por que você demorou tanto tempo, Sexy? Eu estava prestes a


ir para lá depois de você.”

“Quem mais comprou aquele brinquedo de Penni?”

Ela franziu a testa, sentando-se. “Tecnicamente, eu não comprei.


Ela deu amostras grátis para mim, Sex Piston, T.A., Killyama e Fat
Louise.”

“Então, você me deu um presente que você não precisou pagar.”


Ele cerrou os punhos em torno da toalha, se encolhendo quando o
movimento enviou outra onda de fogo através de seu pau.

Sem uma palavra, ele mancou de volta para o banheiro, ligando


a água de volta antes de entrar.
Ele sentiu a pressão de ar frio quando a porta do banheiro foi
aberta.

“Meerrrdddaaa!”

Se virando, viu Crazy Bitch olhando para seu pênis abusado.

“Pegue um short. Vou levá-lo para o hospital.” Ela começou a


desligar a água, mas Calder pegou a mão dela para deixar a água
correr.

“Eu não vou para o hospital” ele falou com os dentes batendo.
“Eu prefiro morrer.”

“E se apodrecer e cai?” Ela começou a andar ao redor do


banheiro, ficando quase histérica. “Eu não sei se posso me casar com
um homem sem um pau.”

“Eu não sei se eu posso me casar com uma mulher que quer me
transformar em um eunuco!” Ele gritou.

“O que é um eunuco?”

“Pesquise no google!” Gritou ele, em seguida, começou a contar


até dez.

Seu fodido pau parecia como se tivesse sido incendiado. Se ela


não o deixasse em paz, ele não seria responsável por suas ações.

“Pare de ser tão dramático.”

Bruscamente, ela correu saindo do banheiro quando ele fez um


movimento ameaçador em direção a ela, batendo a porta atrás dela.

Ele permaneceu de pé no chuveiro até que sentiu que a dor


estava em um nível administrável. Ele segurava a porta do banheiro
quando saiu, andando lentamente, com medo que a dor excruciante
voltasse.

“Posso entrar?” Ele mal ouviu o pedido de Crazy Bitch do outro


lado da porta.

"Não."

“Eu tenho algo que eu acho que vai deixá-lo melhor. Por favor?"
Ele relutantemente abriu a porta.

“Eu liguei para Killyama, e ela me deu o número do Dr. Price.”

“Você contou a Killyama?” Ele fez uma careta para ela quando
tentou passar por ela.

“Eu não lhe disse sobre o quê. Se acalme antes de se machucar.”


Pegando seu braço, ela o ajudou a chegar na cama, levantando os pés
até a cama quando ele não conseguiu.

“Dr. Price diz que é uma queimadura de fricção. Ele sugeriu


deixá-lo exposto ao ar, mas que se você quiser, eu poderia colocar um
pouco de vaselina sobre ele.”

“Eu não tenho na minha mala.” Sua mandíbula apertou quando


ela se sentou na cama, balançando seu pênis.

“Eu encontrei alguns no pacote com o brinquedo. Sinto muito...


Eu deveria ter lido as instruções.”

Calder com raiva virou o rosto dela. Mesmo ela esfregando sua
perna suavemente não diminuiu sua raiva.

“Eu não preciso de vaselina. Eu só quero tirar um cochilo e


esquecer que isso aconteceu.”

“Isso pode ser um pouco difícil de fazer... Pelo menos por um


tempo. Dr. Price disse para não ter nenhum sexo por uma semana.”

Seu rosto voltou para ela. “Isso não vai ser um problema!”

“Ah, vamos lá, Calder. Eu disse que estou arrependida. Você


gostou. Eu sei que sim.”

“Eu posso ter gostado, mas a experiência não valeu a dor que
estou sentindo agora.”

“Da próxima vez, vamos parar no terceiro nível.”

“Não vai ter uma próxima vez” ele rosnou. "Eu joguei fora."

"Ficou maluco? Eu te disse que foi culpa minha. Os Last Riders


não fariam nada que pudesse prejudicar alguém.”
"Como você sabe? Eles poderiam estar tentando arrancar os
nossos paus um de cada vez.”

“Agora você está sendo louco. Eu nem sequer sei qual ajudou
Penni a fazer. Mas não se preocupe; vou ligar para aquela cadela. Ela
poderia ter enfatizado a importância de usar o lubrificante.”

“Quando você falar com ela, pergunte qual Last Rider a ajudou a
desenvolvê-lo. Eu quero ter uma conversinha com ele” ele rosnou,
inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos.

"Eu vou. Eu prometo. Basta relaxar e dormir. Eu vou sair por


alguns minutos. Aqui está o seu telefone, se você precisar de mim antes
de eu voltar.”

Ele não respondeu, tentando escapar da dor para conseguir


dormir.

Ele ouviu Crazy Bitch sair do quarto, felizmente se afastando.

Ele estava tão cansado que não a ouviu voltar, acordando por
causa do zumbido constante do ar frio que cobria o seu corpo.

Abrindo os olhos, viu um grande ventilador ventilando em seu


pau e outro pequeno que estava sobre a cômoda, visando essa parte de
sua anatomia.

Quando ele começou a levantar, ele sentiu um pano frio


escorregar de seu pau. Antes que ele pudesse pegá-lo, Crazy Bitch
estava lá, encharcando-o em um balde de água gelada, então torcendo
o excesso de água antes de colocá-lo suavemente de volta em seu colo.

Ele foi capaz de se levantar sem sentir como se seu crânio fosse
explodir.

“Você fez tudo isso enquanto eu dormia?”

Ela assentiu. “Você se sente melhor?”

“Sim, obrigado.”

“Sinto muito, Calder. Eu prometo que farei isso para você. Eu só


te dei um boquete, e eu admito, pode ter sido meia-boca, mas a
mandíbula de uma menina fica cansada.”
“Está tudo bem” ele a cortou, sem precisar dos detalhes do
motivo que ele teve que convencê-la a fazer o boquete nele na primeira
noite que estavam no hotel. Sua atitude saudável no sexo era demais
para aguentar enquanto ele estava cuidando de um pau que não tinha
certeza se algum dia funcionaria novamente. “Onde você conseguiu os
ventiladores?”

“Eu pedi para Stud me levar em uma loja.” Quando ela viu seu
cenho fechar, ela acrescentou. “Eu disse a ele que o ar condicionado do
nosso quarto quebrou.”

“Será que ele acreditou?”

“Eu acho que não, mas ele não fez nenhuma pergunta. Você
ainda está com raiva de mim?”

Sua raiva evaporou por causa do seu show de remorso. “Estou


muito melhor. Não se preocupe; Se decidimos nos casar, eu serei capaz
de atingir seus padrões.” Ele esperava.

“Que padrões?” Ela brincou, se deitando ao lado dele e se


aconchegando contra a lateral do seu corpo. “As únicas regras que
tenho é que esteja respirando.”

“Não foi isso que você me disse no banheiro.”

“Ok, isso pode ser verdade. O sexo é importante para um


casamento, você sabia?”

“É importante, mas você sabe que os homens têm dificuldade de


levantá-lo quando ficam mais velhos. Você vai se divorciar de mim se
eu não conseguir levantá-lo?”

“Você não vai ficar velho. Além disso, eles fazem pílulas para isso,
então estamos bem.”

Ele olhou para ela. Ao brincar sobre eles se casarem lhe deu um
calor no estômago que ele nunca sentiu com outra mulher. Ele também
nunca havia se sentido tão confortável com outra mulher a quem ele
tinha realmente passado uma grande quantidade de tempo a sós. Ela
encontrou seu rosto fechado, duro o suficiente para fazer homens
correrem, e agia como uma espertinha que poderia rasgar o orgulho de
um homem com uma palavra afiada.
Ele também tinha visto ela ensinar um grupo de meninas a
dançar graciosamente, mesmo Star e Harley a chamavam de tia Anna-
Kate, e não tinha vergonha de fazer uma compressa fria no seu pau.

Levando tudo em consideração, incluindo o seu pau duro, ele


chegou à firme conclusão que ela era o seu tipo de mulher.
20

"Você tem certeza de que não quer voltar para o quarto?” Crazy
Bitch perguntou quando eles sentavam nas arquibancadas.

Ela sorriu, aliviada quando ele pegou sua mão, quando os alto-
falantes tocavam, anunciando a entrada dos cowboys.

“Mãe, eu posso aprender a montar um touro?” Harley perguntou


animadamente de sua cadeira, observando o touro derrubar um
cowboy.

“Não” Sex Piston repetiu a mesma resposta que ela tinha dado
desde que sentou e a fascinação do menino aumentava com cada
manobra hábil que os cowboys estavam exibindo para os oohs e aahs
da multidão.

“Posso comprar um dos cavalos de pelúcia?”

“Você é muito velho para bicho de pelúcia. Você me fez dar o que
eu comprei para você no natal do ano passado.” Sua reação
desapontada a fez ceder. “Nós podemos comprar um dos copos com a
imagem do touro.”

O rosto de Harley iluminou. “Legal.”

Ela e Calder compartilharam um sorriso com a felicidade do


menino.
Meri e Keri estavam tão encantadas com os cowboys como seu
irmão, mas por outra razão. Elas sussurravam entre si quem tinha a
melhor aparência e se perguntavam se eles tinham namoradas.

“Mãe, podemos ficar em cima do muro?”

“Não.” A voz firme de Stud fez os rostos das adolescentes caírem.

Crazy Bitch não podia culpá-las. Os homens atraiam olhares de


todas as mulheres no meio da multidão. A habilidade de montar quase
mil quilos de touro indomável que poderia esmagá-los sob seus cascos
conseguiu até chamar a sua atenção.

Ela ficou aliviada quando o show de duas horas terminou,


notando que Calder estava se virando desconfortavelmente em seu
assento. Eles esperaram até que a maioria da multidão saiu para
descer os degraus.

“Podemos pegar os autógrafos deles?” Meri implorava, enquanto


Keri olhava para seus pais com súplica silenciosa.

“Eu não vou me aproximar de cocô de touro com meus saltos”


Sex Piston disse para Stud quando ele olhou para ela. “Você e Calder
podem levá-las, e eu e Craz-Anna-Kate podemos esperar na cerca.”

Crazy Bitch piscou para Star e Harley quando Sex Piston quase
escorregou usando seu apelido na frente deles. Depois que Star tinha
ficado em apuros na escola por falar sobre ela a um de seus amigos,
ela começou a usar seu nome verdadeiro quando estava em público.

“Eu não me importo. Também não me importaria de pegar alguns


autógrafos. Calder pode ficar com você, e Stud e eu podemos ir com
elas” Crazy Bitch se ofereceu às pressas, sem querer que Calder
andasse mais do que ele tinha que fazer. Ela havia tentado fazer ele
tomar alguns analgésicos, mas ele se recusou.

“Você fica aqui com Sex Piston” disse Calder. “Vocês podem
comprar os copos e nos encontraremos de volta aqui.”

Ela queria discutir, mas não fez, lembrando-se da promessa de


não dizer nada a Sex Piston sobre seu pau. Ela não conseguia entender
por que ele estava tão nervoso sobre isso. Não era como se Sex Piston
pediria uma foto dele.
Eles encontraram um dos ambulantes empurrando um carrinho,
vendendo os copos perto do portão onde os cowboys entraram na
arena. Star e Harley começaram a escalar a cerca, observando os
trabalhadores começaram a rolar os barris em direção a um pequeno
caminhão.

Várias crianças acabaram de correr ao lado da equipe de limpeza,


que estavam catando o que restava das bandanas que tinha sido
atiradas pela multidão no início do show.

“Podemos pegar uma?” Harley perguntou, já descendo da cerca.

“Vá em frente” Sex Piston lhe disse enquanto ela pagava pelos
copos.

Crazy Bitch o assistiu correr, decidindo comprar dois copos para


Meri e Keri.

“Tentando fazer ciúmes em Calder?” Sex Piston sorriu quando


ela pegava a carteira.

“Isso é para Meri e Keri.” Ela os segurou firmemente quando


pegava o dinheiro que estava guardado no bolso do casaco.

“Você vai me dizer por que precisou que Stud a levasse até a loja
para comprar ventiladores?” Sua melhor amiga se virou para que ela
pudesse manter os olhos em Star e Harley e ainda interrogá-la ao
mesmo tempo.

"Eu te disse; O nosso ar condicionado pifou. O hotel esta lotado


e não tinha outro quarto que eles poderiam nos colocar.”

“Cadela, Killyama me ligou e queria saber por que você queria


número do Dr. Price. Então, você precisa de uma outra história
absurda.”

Ela mentalmente estremeceu com sua escolha de palavras. Crazy


Bitch sabia que Sex Piston não a deixaria em paz até que a sua
curiosidade for satisfeita.

“Calder e eu nos empolgamos um pouco ontem à noite e esta


manhã quando voltamos para o nosso quarto. O homem tem muito
para eu lidar, se você entende o que quero dizer. Eu estava tão dolorida
que eu liguei para o Dr. Price, para ver se ele poderia sugerir algo.”

Sua mentira deixou Sex Piston boquiaberta com espanto e


curiosidade.

“Quão grande é ele?”

“Grande. Realmente grande.” Ela mexeu as sobrancelhas. “O


maior que eu já vi” ela se gabava, sua mentira aumentando a cada
palavra.

“Não importa o quão grande ele é, se ele não sabe como usar.
Aposto que o de Stud é maior... E melhor.”

Crazy Bitch balançou a cabeça, continuando com sua mentira.


“Ele sabe como usar. Eu gozei quatro vezes na noite passada e três
vezes esta manhã.”

“Você está mentindo!” Olhos invejosos a encarava. “Como é que


as cadelas no clube não disseram que ele carrega o calor?”

Ela encolheu os ombros. “Cadelas ciumentas queriam mantê-lo


para si.”

“Cadela” Sex Piston disse, mostrando-lhe um novo respeito que


Crazy Bitch não tinha visto antes. “É muito grande?”

“Maior.”

“Droga. Stud é grande também.” Sex Piston acotovelou de modo


conspiratório. “Eles definitivamente foram cortados do mesmo pano.”
Ela brincou quando começaram a ir em direção à cerca para assistir
Harley e Star pegarem as bandanas.

Gritos de terror a fez se virar para onde Stud e Calder tinha


levado Meri e Keri. O som enviou um arrepio de medo na espinha de
Crazy Bitch, especialmente quando ela viu uma grande multidão de
pessoas correndo freneticamente.

“Porra!” Crazy Bitch gritou quando viu do que eles estavam


fugindo.
Sua cabeça girava, tentando encontrar uma maneira para se
afastar da multidão pisoteada e um par de chifres de touro que estava
jogando histericamente as pessoas para fora de seu caminho. Um
estava indo diretamente em direção a elas. O outro estava tão louco
que estava tentando escalar as arquibancadas. Os vaqueiros estavam
correndo atrás deles, tentando jogar cordas sobre suas cabeças para
afastá-los da multidão.

“Vamos para a arquibancada” ela gritou para Sex Piston,


pegando o braço e começando a correr naquela direção. "Corre!"

Enquanto ela estava gritando, o pé dela tinha deslizado na borda.


Ela se endireitou, em seguida, rapidamente conseguiu se levantar,
puxando Sex Piston com ela.

“Você vê Stud? Meri e Keri?” Sex Piston ofegante, agarrou o topo


da madeira. Elas estavam tão concentradas sobre as meninas estarem
em perigo imediato que elas tiraram os olhos de Star e Harley por uma
fração de segundo.

“Não... Espere, lá estão eles!” Crazy Bitch gritou quando viu os


dois homens empurrando as meninas chorando através de uma saída
de emergência a esquerda delas.

Ao ouvir um grito de arrepiar os cabelos vindo de Sex Piston, ela


se virou para ver o que ela estava olhando, com medo que o touro que
mal tinham escapado tivesse voltado. Sex Piston já estava descendo da
parte alta.

Foi então que Crazy Bitch viu que os touros tinham conseguido
derrubar uma parte da cerca que os trabalhadores tinham deixado
aberto para levar o caminhão para dentro e estavam indo em direção
ao grupo de crianças. Ela estava assistindo a um pesadelo ganhando
vida diante de seus próprios olhos. Sex Piston em seus saltos não tinha
a menor chance de alcançar Star e Harley.

Os olhos rolando de um dos touros se virou para ela quando ela


começou a descer as escadas, segurando-a no lugar. Ela sentiu a morte
encarando-a, congelada onde ela estava.

“Volte para arquibancada!” Calder gritou, enquanto ele e Stud


passava correndo por elas.
Soluços rasgou sua garganta quando ela foi empurrada de volta
em direção a arquibancada, forçando Sex Piston a ir com ela e saindo
do caminho dos cowboys que estavam freneticamente tentando
encurralar os touros.

Ela reconheceu Reno da noite anterior, suas feições ásperas e


duras concentrada no maior dos touros. Seus olhos estavam em Star e
Harley.

As crianças se dispersaram quando viram os touros, clamando


por suas mães e pais. Era de cortar o coração ver muitos pais correndo
até eles, arriscando suas próprias vidas pelo dos seus filhos.

Os gritos de Sex Piston a fez pegar a mão dela, segurando-a de


volta.

“Calder e Stud vão buscá-los!” Ela disse, tentando dar-lhe


esperança. Ela sabia que deixar Sex Piston em movimento pioraria as
coisas para os dois homens.

Star tinha sido derrubada por uma das crianças mais velhas. Ela
estava deitada no chão, gritando por Stud.

“Papai!” Seu grito perfurou a alma de Crazy Bitch pelo fato dela
só poder assistir, impotente.

Harley bravamente ajudou Star a se levantar, só para ter as


outras crianças empurrando e separando eles. Harley estava sendo
empurrado em direção Stud e Calder, mas Star permaneceu congelada
com medo do touro que corria em direção a ela.

Calder estava correndo tão rápido que ele ultrapassou Stud. Ela
ouviu ele gritando para Stud pegar o Harley. Então, com uma explosão
de velocidade, ele correu passando o touro, de raspão enquanto Reno
corria ao redor do touro, tentando tirar a sua atenção de Star.

Não funcionou. A camisa vermelha com cores vivas que Star


estava usando fazia com que o foco do touro estivesse sobre ela.

Calder não hesitou enquanto corria em direção a Star sem se


preocupar que a sua própria vida estava em perigo. Quando ele a
alcançou, ele não parou, pegando-a em seus braços enquanto ele
continuava correndo.
Ela não conseguia entender por que Calder não correu até a
cerca. Então ela descobriu. O touro estava muito perto.

Calder correu em direção a um dos barris que não tinham sido


empilhados no caminhão ainda. Ele praticamente a jogou dentro, em
seguida, se virou para o touro, protegendo a criança que estava dentro
com sua vida.

Sua respiração ficou presa na garganta, a boca aberta num grito


silencioso. Era a mesma expressão aterrorizada que estava nos rostos
de Stud, Sex Piston, e dos pais que estavam afastar seus filhos do
perigo.

O touro estava a metros dele, quando uma corda caiu sobre os


chifres do touro, virando-o de Calder para Reno.

Os gritos dos adultos e as crianças desapareceram quando dois


tiros foram disparados, deixando os touros caídos no chão.

Seu queixo caiu quando ela olhou ao redor, tentando ver de onde
os tiros tinham vindo, vendo Shade sentado em cima do muro, do outro
lado das arquibancadas.

“Me devolva isso!”

Shade jogou a arma tranquilizante para o homem que ele


provavelmente devia ter tomado antes de pular da cerca com um rosto
impassível.

Ela e Sex Piston desceram, correndo em direção a Stud e Harley


enquanto Calder ajudava Star a sair do barril, segurando-a firmemente
enquanto a levava para eles também. Star estava chorando lágrimas
assustadas em seus braços.

Quando eles se aproximavam de Sex Piston, ela estendeu a mão


para tomar Star. Demorou um segundo doloroso para Calder liberar
Star da espera de sua madrasta.

Era difícil de perder a agonia na expressão de Calder, ou o fato


que ele se afastou quando Star estendeu os braços para o Stud,
chorando por seu pai.
A cabeça de Harley estava em um de seus ombros, chorando, e
Star escondeu o rosto no outro, ambos segurando-o com tanta força
que Sex Piston não foi capaz de pegar nenhum deles.

“Eu cuido deles.” Ele se aproximou de Sex Piston para que ela
pudesse envolver todos eles em um abraço sincero que levou Crazy
Bitch a lágrimas devido ao amor que a família sentia um pelo outro.

“Todo mundo está bem?”

A voz fria de Shade quebrou o feitiço ao testemunhar a família se


reencontrar depois do perigo de quase ter perdido um deles.

Stud deu a Shade um olhar de gratidão. “Irmão, se eu puder....”


Suas emoções obstruídas o fez segurar Star mais apertado, enterrando
o seu rosto em seu cabelo.

Os olhos de Shade passou de Stud para Calder. “Os Last Riders


sempre pagam suas dívidas.” Sua voz era plana e sem emoção quando
lhe deu um breve aceno antes de se afastar enquanto os cowboys
gritaram pra todo mundo sair da arena.

“Precisamos encontrar Meri e Keri.” Sex Piston andava próxima


ao lado de Stud com Crazy Bitch e Calder atrás deles, dando-lhes a
oportunidade de ficarem sozinhos.

Eles passaram pela mesma porta que as meninas tinham saído


da arena, encontrando uma grande multidão ao redor. Meri e Keri
pulavam para cima e para baixo, acenando para que eles conseguissem
vê-las. Elas estavam com Lily, que estava segurando a mão de John, e
Razer e Beth estavam do outro lado delas com seus filhos, Noah e
Chance.

“Eu não sabia que metade de Treepoint estavam lá dentro,” Crazy


Bitch disse quando se aproximaram do pequeno grupo.

“Quando Sex Piston me disse que estava trazendo seus filhos,


decidimos fazer a viagem extra e trazer os nossos. Lily e Shade não
queriam que John se sentisse deixado de fora, então eles vieram.” Beth
manteve uma mão firme sobre os ombros de seus meninos gêmeos
enquanto eles conversavam.
“Onde está Shade?” Lily passou a mão trêmula pelo cabelo de
John, tentando ficar calma por causa de seu filho.

“Eu pensei que ter visto ele vindo para cá.” Calder procurou pela
multidão. “Eu não o vejo.”

Razer apontou para o lado do edifício. “Eu o vi ali. Se ele não


voltar em um minuto, eu vou procurar por ele.”

Quando Meri e Keri finalmente se acalmaram depois de ver que


Star e Harley estavam a salvo, todos começaram a falar ao mesmo
tempo.

“Que diabos aconteceu?” Crazy Bitch ouviu Sex Piston


perguntando a Stud.

Ela estava prestes a perguntar a Calder, que ainda parecia


abalado e não tinha tirado os olhos Star.

“Eu não tenho ideia. Um segundo, estávamos na fila para os


autógrafos. Alguns dos cowboys estavam posando para fotos nas baias
de cavalo. Estávamos esperando Reno terminar com aqueles que
estavam na nossa frente na fila. E a próxima coisa que eu sei, foi que
dois touros vieram correndo na parte de trás do edifício. Eu presumo
que eles estavam tentando colocá-los no reboque para sair quando
escaparam. Eu não fiquei por perto para perguntar. Calder e eu
simplesmente começamos a correr com Meri e Keri.”

“Como Shade pegou a arma com o tranquilizante?” Crazy Bitch


segurava o braço de Calder, aliviada que tinha sido capaz de pegar as
meninas e se afastado.

"Eu não sei. Eu estava muito ocupado correndo em direção a


Harley.”

“Eu o vi pegando de Clint quando ele não conseguia descobrir


como carregar o dardo” Calder respondeu severamente. “Se ele não
tivesse reagido tão rápido, eu estaria morto.”

Crazy Bitch passou os braços ao redor da cintura dele, colocando


a cabeça em seu peito e sentindo a batida de seu coração sob sua
bochecha.
“Ele provavelmente tem experiência usando um desses para
manter os Last Riders na linha” Crazy Bitch brincou, tentando aliviar
a atmosfera. Ela soltou Calder para dar a Harley e Star seus copos.
“Pequeno Stud, eu vi você ajudar a sua irmã em vez de fugir como o
resto desses maricas. Quando chegar em casa, eu vou fazer para você
um bolo de chocolate.”

“Com manteiga de amendoim em cima?” Ele orgulhosamente


sorriu para ela como se ela tivesse lhe prometido uma medalha de ouro.

Sex Piston lhe lançou um sorriso em agradecido por ela ter


parado para pegar os copos que ela tinha esquecido.

“Devemos voltar para o carro e esperar por Shade lá?” Lily


perguntou quando as crianças começaram a reclamar que queriam ir
para casa.

“Shade está vindo.” Razer apontou, vendo-o do lado do edifício.


“Você descobriu o que aconteceu?” Ele perguntou quando Shade ficou
mais próximo deles.

Sua expressão fez sua apreensão aumentar.

“Eles acham que um dos membros da tripulação não verificou se


as baias dos touros foram devidamente travadas antes de levá-los para
o trailer. A equipe diz que eles fizeram e não sabem como eles
conseguiram se soltar.”

“Quem fez isso deve ser demitido” Sex Piston estalou. “Foi um
acidente que poderia ter custado a vida de alguém.”

“Um dos funcionários está em muito mau estado. O levaram pela


saída dos fundos para que ninguém pudesse ver” Shade informou.
“Lily, você e Beth ficam aqui, enquanto Razer e eu buscamos os carros.
Stud e Calder, podem ficar aqui até voltarmos?”

“Com certeza” disse Stud, dando a Shade um olhar perspicaz que


enviou os sinos de alarme dentro dela.

O ex- fuzileiro naval era conhecido por ser protetor com sua
esposa e filho, mas o fato dele não querer deixá-los sozinho pelo tempo
suficiente para ele pegar o carro mostrava a sua preocupação.
Calder deve ter sentido a mesma preocupação que ela. Ele
deslizou um braço ao redor da cintura dela e a moveu para mais perto
do grupo, mantendo um olhar cauteloso ao redor dos que estavam
perto deles.

Quando Shade e Razer chegaram com seus veículos, Stud disse


a Sex Piston para ficar ao lado do carro deles até que ele voltasse com
o deles, dando a Calder um sinal que ele não tinha a intenção que ela
visse.

Uma vez que eles estavam na van do Stud, eles dirigiram de volta
para o hotel. Agora que eles estavam seguros, as crianças reviveram a
experiência, sem perceber que os adultos tinham permanecido em
silêncio.

Uma vez que eles estavam na recepção, Crazy Bitch deu a cada
uma das crianças um abraço antes de dizer boa noite para Stud e Sex
Piston.

Em seu quarto, sentou-se na cama, tirando suas botas. “Seu pau


melhorou?” Ela perguntou quando ele tirava a camiseta e o jeans.

“Sim.” Ele jogou as roupas ao lado de sua mala antes de ir para


o banheiro e fechar a porta.

Ferida com a sua rudeza, ela se despiu quando ouviu o chuveiro


ligado.

Girando a maçaneta da porta, ela entrou sem ser convidada.

Abrindo a porta do chuveiro, ela deu um passo sob a água fria,


estremecendo na temperatura. Ela abaixou a cabeça sob a água gelada
para se dar coragem antes de se virar para encará-lo.

“Há quanto tempo você sabe que Star é sua filha?”

Sua expressão não mostrou qualquer traço de emoção com a sua


pergunta.

Ela prendeu a respiração, esperando que ela estivesse errada,


que estava exagerando por causa da semelhança entre eles, e que o
olhar em seu rosto quando Star estava a ponto de ser pisoteada era
apenas uma reação ao ver sua sobrinha em perigo.
“Desde que ela nasceu e Stud me mandou uma foto dela. Ela tem
a mesma marca de nascença na coxa que eu tenho.”

Quando ele não fez nenhum esforço em negar sua filiação com
Star não conteve a irritação que estava inchando dentro dela.

“Será que Stud sabe que a Star não é dele?”

“Eu presumo que sim. Eu tenho certeza que foi por isso que ele
se casou com Candi.”

Sua resposta conformada se instalou na boca do seu estômago


como uma pedra.

“O que você quer dizer com presumo? Vocês dois falaram sobre
isso, certo?”

“Não.”

“Por que diabos não?” A indignação em nome de Star fez Crazy


Bitch aumentar a voz nos pequenos limites do chuveiro.

Calder desligou a água, saindo do chuveiro a deixando lá dentro


sozinha.

Zangada com sua atitude ao finalizar o assunto sem uma


conversa, ela pegou uma toalha e o seguiu até o quarto.

“Sexy, eu não gosto do jeito que você está me tratando quando


estou tentando falar com você.”

Atirando a toalha molhada sobre seus ombros, ele pegou um


short. “Não há nada para falar. Stud e eu não falamos sobre Star
porque é melhor para ela não saber que eu sou o pai dela. Você viu Star
esta noite. Stud pode não ser seu pai biológico, mas ele é o pai de todas
as maneiras que conta.” Pegando a camiseta que ele tinha descartado,
ele pegou seus cigarros.

Ela o encarou entorpecida quando ele foi ao banheiro, vendo-o


colocar a toalha sobre o trilho do chuveiro antes de voltar para o quarto
e ir para a porta da varanda.

Deslizando-a aberta, ele saiu e fechou a porta atrás dele.


“Inferno não, você não!” Ela foi para sua mala, pegou a primeira
coisa que tocou, e isso foi uma camiseta cinza de Calder. A camisa de
grandes dimensões foi até o meio de suas coxas.

Pisando forte pela sala, ela abriu a porta e saiu.

“Qual é o seu problema? Por que você não discute isso comigo
em vez de fugir?”

“Eu não estou fugindo para lugar nenhum. Meu pau dói demais
para isso.” Ele piscou para ela de forma zombeteira através da fumaça
que ele exalava.

“Tenha muito cuidado com o tom que você está usando agora
comigo. Eu não sou uma das putas no clube ou Candi que aguentam
suas besteiras. Pedi desculpas por esquecer de usar o lubrificante.
Acredite ou não, eu realmente não tenho experiência em usá-los. Eu
fodi isso. Mas agora você está fodendo mais devido a forma que está me
tratando.”

“O que você quer que eu diga? Que quando eu saí da prisão, eu


disse a Stud que sabia que Star era minha filha? Que eu quero que ela
saiba?” Ele deu uma gargalhada amarga. “Que eu quero horários de
visita? Star adora Stud. Ela acha que ele pendurou a lua. Eu sou o tio
Calder para ela. Ela sabe que eu estive na prisão - Meri e Keri me
perguntaram sobre isso. Crianças pequenas escutam merda; é por isso
que eles pararam de chamar você de Crazy Bitch na frente dela e
Harley. Ela me perguntou se doeu quando eles colocaram as algemas
em mim.”

“Ela já sabe que Sex Piston não é sua verdadeira mãe, que Candi
está na prisão. Vamos apenas fodê-la ainda mais, dizendo-lhe que eu
sou o pai dela. Eu nem sequer tenho um apartamento onde ela pode ir
passar a noite comigo. Eu vivo em um clube de motoqueiros. Não é
exatamente um lugar que eu quero que minha filha seja capaz de se
gabar na escola.”

“Você faz muito dinheiro trabalhando para Stud. Você poderia


pagar um lugar se você quisesse.”

“Eu não vou gastar o meu dinheiro com aluguel. Estou


guardando meu dinheiro para uma casa. Um que eu não tenha que
beijar a bunda de um proprietário para mantê-lo feliz. Uma que vai ser
minha, com a mulher que eu quero compartilhar com ela. Uma com
um quintal que eu não tenho que dividir com outros trinta inquilinos.”

Seu olhar duro a fez dar um passo para trás, olhando para a
porta da varanda de vidro. Suas emoções se agitaram com a dor que
seu rosto não refletia.

“Eu nunca soube quem era o meu pai até que eu estava na sexta
série. Eu ficava perguntando a minha mãe, mas ela mudava de
assunto, ou dizia que não importava, porque ele vivia muito longe.” Ela
mordeu o lábio, tentando explicar a ele o quanto era importante para
Star saber a verdade.

“No final do ano letivo, haveria uma dança pai e filha. Eu queria
tanto ir que sonhava com isso à noite, eu imaginava ganhar um vestido
novo, assim como todas as outras meninas da minha classe.

“Eu esperei que a minha mãe fosse trabalhar um dia e entrei em


seu quarto. Em seu armário, encontrei uma caixa velha que tinha meus
registros escolares. Minha certidão de nascimento estava lá, também.
Então eu usei a lista telefônica para ver se ele vivia em Jamestown. Ele
vivia.”

“No dia seguinte, quando minha mãe foi trabalhar, eu roubei


algum dinheiro de um frasco que ela colocava toda noite. Esse era o
dinheiro que ela economizava para comprar comida. O dinheiro que ela
fazia como garçonete depois que ela pagava o aluguel do buraco que
vivíamos a as drogas, então eu sabia que quando ela descobrisse, ela
bateria na minha bunda quando ela chegasse em casa. Eu não me
importava.”

“Eu chamei um táxi e dei o endereço ao motorista que encontrei


na lista telefônica. O motorista não queria me levar, mas eu chorei e
disse que meu pai estava com um pneu furado e estava atrasado para
me pegar na escola. Ele acreditou em mim, e quando chegamos lá, eu
tive que contar com a gorjeta para pagar a ele, sabendo que eu não
tinha o suficiente para chegar em casa. Eu era estupida como a merda,
pensando que, quando meu pai me visse e nós conversássemos, ele me
daria uma carona para casa. Sinceramente, eu tinha a esperança que
ele me deixaria ficar com ele.” Ela ficou olhando para o quarto de hotel
vazio, sua mente voltando para aquele dia, enquanto Calder em silêncio
escutava, fumando seu cigarro.

“Quando o táxi se afastou, eu estava muito nervosa para bater


em sua porta. Eu andava de um lado para o outro nessa rua, eu aposto
que foram umas vinte vezes antes que eu visse um carro grande
parando na entrada da garagem.” Ela deu uma risada suave, passando
as palmas das mãos suadas contra a parte de dentro da camiseta. “Um
homem saiu do carro vestindo um terno. Eu estava em pé na calçada,
e eu sabia que ele era meu pai, porra. Eu me parecia com ele. Eu estava
tão ocupada olhando para ele que não percebi a mulher ou a menina
saindo do banco de trás, até que bateram a porta do carro.”

“Sua esposa estava toda vestida em um terno com a calça


combinando com seu cabelo todo arrumado. Ela não era nada como a
minha mãe. Minha mãe não gostaria de ser enterrada naquela roupa.
A menina estava entregando a meu pai a mochila como se fosse muito
pesado para carregar. Ela não era nada como eu, também.”

“Eu estava muito consciente da minha calça jeans que eram tão
velhas que iam até meus tornozelos, e a camisa que era tão grande em
mim que pendurava em meus ombros, que a minha mãe tinha
comprado numa loja de departamento. Eu me escondi atrás de uma
árvore até que entraram e, então, caminhei até em casa. Apanhei da
minha mãe por roubar seu dinheiro e nunca disse a ela o que eu tinha
feito.”

“Você nunca tentou entrar em contato com ele novamente,


mesmo quando você ficou mais velha?”

“Não. Quando eu vi quem era a sua garotinha, eu nunca quis vê-


lo novamente.”

“Pelo amor de Deus, por que não?”

“Porque ela estava no mesmo ano que eu estava. Você


provavelmente a conheceu. É Allison Staff.”
21

"Eu conheci Allison. Ela e seu velho entraram na garagem de


Stud, querendo comprar uma moto. Ele lhes disse para dar o fora da
garagem. Eu não podia acreditar que ele estava recusando um negócio.
Quando ele me contou sobre isso, eu entendi.” Calder se lembrou da
mulher que tinha virado o nariz para Stud e ele quando o casal havia
entrado na garagem. “Ele me contou como ela ajudou várias meninas
a machucarem Sex Piston no ônibus escolar.”

“Ela era a sua vigia.”

“Será que ela sabe que é sua irmã?” Ele viu uma leve semelhança
entre as duas, mas nada que possa tornar óbvio que eram irmãs.

“De jeito nenhum. Você acha que meu pai deixaria alguém saber
que ele fodeu a prostituta cidade? Ele me fez um favor mantendo sua
boca fechada. O pensamento de Allison ser a minha irmã me faz querer
vomitar. As únicas que eu contei isso foi a Sex Piston e o resto da
tripulação, e elas não estão mais felizes sobre isso do que eu.”

“Ele veio e me viu uma vez quando descobriu que minha mãe
estava com câncer. Eu disse a ele para não deixar a porta bater quando
estivesse saindo. Eu odeio as entranhas dele pra caralho. É por isso
que estou dizendo a você. Você precisa falar com Stud e Sex Piston e
encontrar uma maneira de dizer a Star. Se ela descobrir isso por conta
própria, Star odiará a todos vocês.”
Esse foi o seu pior medo, logo que descobriu. Ambos os seus
medos estavam em lados diferentes da cerca, mas ambos terão
consequências que irão machucar Star.

Ele apertou o cigarro em cima do refrigerante que ele tinha


deixado do lado de fora na noite passada. “Eu não sei o que fazer.” Ele
olhou para ela pedindo por ajuda, admitindo que ele estava perdido.

“Stud é seu irmão. Vocês são próximos. Ele nunca virou as costas
para você. Pergunte se Star é sua e siga a partir daí. Mas o que vocês
três estão fazendo é simplesmente errado. Sex Piston ama Star. Ela
considera Star como dela, então ela não vai querer sacudir o barco e se
arriscar a perder a custódia dela. Uma vez que Sex Piston ver que você
não vai levá-la para longe dela, ela vai ficará tranquila com você vendo
mais de Star.”

“Se isso mesmo for uma opção. E se ela me odiar?”

“Você está louco se você acredita nisso. Ela é louca por você. Ela
vai ficar magoada e confusa no início, mas vocês três estarão lá por ela,
e ela vai ver que todos os três a amam e quer o melhor para ela. Se você
esperar até que ela fique mais velha, vai ser tarde demais.”

“Eu vou pensar sobre isso.”

Ele suspirou. A relação que ele e Stud compartilhavam tinha


resistido a tantas tempestades, mas e se ele enfrentar Stud sobre Star
ser sua filha, colocar uma barreira entre eles que não pudesse ser
superada?

Ele sempre olhou por Stud. E essas foram uma das razões pelas
quais ele não queria que seu pai soubesse que ele podia correr de moto
tão bem quanto Stud. Seu pai havia tentado promover uma rivalidade
entre eles. Foi por isso que ele só montava as motos quando ninguém
estava por perto para ver. Se o velho soubesse, teria colocado um contra
o outro, faturando com as corridas de irmão contra irmão.

Stud tinha sido forte o suficiente para colocar seu pai no lugar
dele, enquanto Calder tinha ficado em segundo plano, deixando o irmão
lidar com as exigências jogadas nele.
Ele estava em seus trinta anos e continuava a deixar Stud arcar
com a merda que ele deveria lidar, se iludindo que era por causa de
Star quando, na realidade, ele era orgulhoso demais para admitir o
quanto ele tinha feito besteira.

“Sinto muito por ser um idiota. Eu não culpo você pelo meu pau
dolorido” ele tristemente tentou fazer as pazes com uma das duas
garotas que ele amava.

Ela lhe deu um olhar malicioso. “Quem você culpa?”

“Os Last Riders.”

Um assobio alto lá de baixo fez ambos olharem por cima do


corrimão. Um grupo de homens abaixo que estavam indo para a
entrada do hotel estavam olhando para eles, seus olhos fixos em Crazy
Bitch.

“Querida, se você está precisando de alguma companhia esta


noite, você não precisa avisar a todo o estacionamento. Apenas me diga
o quarto que você está, e estarei aí em cima” um imbecil era estúpido
o suficiente para gritar alto, fazendo com que os outros fizessem
movimentos sugestivos para Crazy Bitch, que não fez um movimento
para se afastar do corrimão.

Crazy Bitch pendurou perigosamente sobre o corrimão. “Uau!


Qual o seu nome?”

“Buck!” O palhaço orgulhosamente olhou para seus amigos,


como se tivesse marcado um golaço.

Ela virou a cabeça em direção a Calder, revirando os olhos.


“Figuras.” Ela bufou zombeteiramente antes de olhar para baixo para
o idiota.

Havia algo sobre isso que fez Calder se sentir despreocupado.


Parecia que estava saindo com uma boa amiga que você não precisava
ser autoconsciente sobre si mesmo ou estar cheio de dedos com a sua
reação. Ela tinha um senso de humor maldoso que era divertido de
assistir.

“Oi, Buck, você pode dar uma olhada? Aposto que é a primeira
buceta que você viu que não está em uma revista Playboy.”
Calder estremeceu com desprezo que ela estava olhando para o
homem abaixo dela.

“Se o seu pequeno pau conseguir encontrar quarto o 232, estarei


esperando.”

Sua diversão desapareceu quando ela gritou o número do seu


quarto.

O homem levantou as calças sobre a sua barriga flácida. “Estou


no caminho, docinho!”

“É melhor você se apressar e colocar seu jeans” Crazy Bitch disse


a Calder. “Você não vai assustá-los com essa coisa idiota.”

“Eu não estava esperando companhia,” Calder rosnou, sua


apreciação do seu senso de humor desaparecendo quando ela virou o
jogo para ele.

“Da próxima vez, seja mais rápido para defender a minha honra.”
Seus seios saltaram sob sua camiseta quando ela mexeu os ombros.

Decidindo que era melhor bater na bunda dela depois que ele se
livrasse deles, ele correu para dentro do seu quarto. Ele só teve tempo
suficiente para pegar seu jeans antes que ele ouvisse a batida na porta.

“Ela é louca porra,” ele disse a si mesmo enquanto puxava o zíper


sobre seu pau dolorido que estava protestando ter que voltar para
dentro de suas calças.

“Como você acha que eu consegui o meu apelido?” Ela


perguntou, entrando no quarto. “Você quer que eu abra a porta para
eles?”

“Não!” Perplexo por ela estar ansiosa para ele ter o seu traseiro
chutado, ele foi atender a porta. Abrindo, ele viu os rostos dos quatro
homens corpulentos se fecharem quando viu que não foi Crazy Bitch
que havia atendido a porta.

“Onde está o docinho?”

Ele deu um passo para a frente, deixando seu corpo encher a


porta. “Você está no quarto errado.”
“Estou no quarto certo.” Beligerante, o palhaço tentou olhar por
cima do seu ombro. “Docinho, Buck está aqui!”

Calder apertou os dentes com tanta força que ele teria que fazer
uma consulta com o dentista quando voltasse para Jamestown... Se ele
viver até lá. Os homens não estavam felizes, e eles estavam ficando
mais infelizes a cada minuto que Crazy Bitch não respondia.

“Você vai se mover ou o quê?” Perguntou Buck, seus olhos


redondos estreitando sobre ele.

Calder se preparou para a luta que ele podia ver que não
conseguiria escapar.

Ele estava prestes a socar o filho da puta na boca quando a porta


do outro lado do corredor se abriu e Shade apareceu.

“Você precisa de alguma ajuda, Calder?”

O caipira se virou com a pergunta, vendo Shade de pé sem


camisa apenas em jeans que ele não se preocupou em fechar, seu corpo
fortemente coberto de tatuagens, dando aos quatro homens uma
pausa.

A porta ao lado de Shade se abriu e Razer saiu, nu e


despreocupado.

A mandíbula do caipira se abriu com espanto.

Quando a porta ao lado da sua abriu, Calder não tem que olhar
para saber que Stud se juntou à festa.

Calder sorriu maliciosamente para Buck. “Estou bem. Eles só


queriam se apresentar pessoalmente. Agora que eles fizeram, eles estão
de saída. Não é mesmo?”

“Sim, está certo. Prazer em conhecê-lo.” Os homens se


afastaram, deixando-os sozinhos no corredor.

Crazy Bitch colocou a cabeça para fora por cima de seu ombro.
“Saindo tão cedo ...?”

Calder deu um passo à frente, fechando a porta sobre ela antes


que ela pudesse dizer algo que fariam escalar um corredor vazio.
“Obrigado, irmãos.”

Calder não poderia deixar de notar as inúmeras tatuagens no


corpo de Shade. Ele tinha várias em si mesmo, mas não essa
quantidade que cobria Shade, tendo aquelas que desciam por seu jeans
desabotoado. Ninguém conseguia deixar de notar aquelas em seus
braços e pescoço, mas ele não o tinha visto sem camisa antes.

Shade e Razer lhe deram um breve aceno de cabeça antes de


entrar em seus respectivos quartos, deixando ele e Stud sozinhos.

“Como você sabia que tinha que sair?” Calder perguntou a seu
irmão com curiosidade.

“Crazy Bitch enviou a Sex Piston uma mensagem dizendo para


conseguir o meu rabo aqui fora. Presumo que ela enviou a mesma
mensagem para Beth e Lily. O que você fez para irritá-la desta vez?”

Calder pensou relembrando, percebendo que ela havia lhe dado


um aviso que não tinha gostado de como ele colocou a culpa sobre o
seu pau nela.

“Aparentemente, eu me desculpei tarde demais por algo que eu


disse.” Da próxima vez, ele seria mais rápido, ou manteria a boca
fechada.

“Irmão, você esteve ao redor de Crazy Bitch pelo tempo suficiente


para ser inteligente o suficiente para fodê-la com um pé na cama e o
outro pronto para correr.”

Stud não sabia como verdadeira era sua advertência.

“Vou deixar você ir para a cama. Se eu não estiver no café da


manhã, você sabe que ela me matou quando eu dormia.”

“Você deve estar seguro. Eu a vi espreitando por cima do seu


ombro para Shade. Isso sempre as deixam de bom humor.”

“Você sabia que ele tinha tantas tatuagens?” Se Calder não


gostasse dele, e se Shade não tivesse salvado a sua vida e a de Star
algumas horas atrás, ele estaria tentado a jogar o motoqueiro perigoso
para fora da varanda.
“Com ciúmes?” Stud lhe deu um olhar compreensivo. “Não deixe
que isso te atinja. Eu uso isso para minha vantagem.”

“Eu não quero que ela pense em ninguém além de mim quando
estou fodendo ela.”

“Você poderia conseguir mais tatuagens?” Stud sugeriu. “Se isso


te incomoda tanto assim.”

“Eu posso fazer isso.” Ele virou a maçaneta da porta para voltar
dentro de seu quarto.

“Só para você saber, Shade não é o único Last Rider que as
deixam com tesão.”

Ciumento, ele se virou para seu irmão. “Quem mais eu tenho que
matar?”

“Knox.”

“Esse é fácil.” Ele deu de ombros. “Eu vou malhar mais se ela
gosta de músculos.” Ele zombou por Stud se preocupar com Knox.

“Não são os músculos que as deixam alvoroçadas; É o seu


piercing de língua... E os que ele tem no pau.”

A mão de Calder, inconscientemente, foi para o seu pau que


ainda estava se recuperando enquanto passava a ponta da língua sobre
os lábios repentinamente secos. “Você sabe, quanto mais eu penso
sobre isso, eu não tenho um motivo para ter ciúmes deles. Shade e
Knox são homens felizes no casamento, certo?”

“Continue dizendo isso a si mesmo, irmão. É isso que eu falo a


mim mesmo. É um inferno de muito mais fácil do que ter o seu pau
perfurado... Ou conseguir um monte de tatuagem.”

“Uma coisa é certo - Isso não será tão doloroso.”

Abrindo a porta, ele viu Crazy Bitch deitada na cama, assistindo


um filme. Fechando e trancando a porta atrás dele, ele começou a suar
quando ele viu que era um filme pornô.

Trocando sua calça jeans para o short novamente, ele


cuidadosamente se deitou na cama ao lado dela, tentando não se
afastar quando ela se aconchegou nele. Os baixos gemidos da televisão
o deixou nervoso.

“Você não se esqueceu que o Dr. Price disse que eu não poderia
fazer sexo por uma semana, não é?”

“Sexy...”

Ele engoliu a seco quando ela levantou o olhar com olhos


sonolentos de paixão.

“Ele disse que você não podia fazer sexo por uma semana inteira.
Eu?” Ela levantou uma de suas mãos, deslizando-a por de baixo de sua
camiseta para o mamilo já duro. “Eu posso ter todo o sexo que eu
quiser.”

“SANTO MOISÉS! Como eu não sabia que isso estava em


Kentucky?” Crazy Bitch olhava com admiração para o castelo.

Calder sorriu quando ele desceu de sua moto. “Provavelmente


porque, quando você vai para Lexington, você pega a interestadual. Eu
só sabia sobre isso porque eu pego o recuo algumas vezes. Nós tivemos
sorte; Eles tiveram uma desistência.”

Ele desamarrou a pequena mochila que havia amarrado na parte


de trás da moto. Stud tinha levado suas malas com eles em sua van.
Tanto ele quanto Crazy Bitch só tinha ficado uma muda de roupa para
o dia seguinte.

Depois do checking, eles observaram ao redor do átrio,


esperando que alguma coisa os levariam à próxima pista. Decidindo ir
para o seu quarto para deixar a mochila, eles subiram as escadas.

Quando eles estavam subindo os degraus, Calder reconheceu o


homem e a mulher que desciam.

“Rider.” Calder estendeu a mão para apertar a mão do Last Rider.

“Calder, Crazy Bitch.”


Ele não perdeu o olhar de apreciação que Crazy Bitch deu ao
motoqueiro, ou o hostil que ela deu a outra mulher.

Na noite passada, quando ele tinha visto ela dar uma olhada em
Shade, ele pensou que era hora dela ter um pouco de seu próprio
remédio.

Ele virou os olhos para a mulher sexy ao lado de Rider, prestes


a se apresentar, quando Crazy Bitch pegou o seu braço, subindo mais
um degrau.

“Até mais.”

“Isso não foi educado” ele murmurou enquanto eles continuaram


a subir as escadas.

“Eu não gostei do jeito que você estava olhando para Jewel.”

“Eu não olhei da maneira como você olha para Shade, Knox, ou
Rider.”

Crazy Bitch não disse nada até que eles chegaram ao seu quarto.

“Eu não gostei do jeito que você olhou para Jewel, então eu disse
algo. Se você não gosta do jeito que eu olho para outros homens, diga
alguma coisa. Eu não sou uma fodida leitora de mente.”

Jogando sua mochila sobre a cama, ele com raiva caminhou até
onde ela estava de pé ao lado da porta. “Eu não gosto disso.”

“Então eu não vou mais fazer isso. Satisfeito?”

Ele colocou as mãos na porta, prendendo-a lá. “Quando estou


com você, eu nunca fico satisfeito. Eu sempre quero mais. Eu nem
mesmo fico satisfeito quando eu termino de fodê-la. Não fico satisfeito
quando você goza na minha língua e não me implora por mais. Eu não
fico satisfeito com isso, se eu me afastasse de você, você não daria a
mínima. Você sabe o que me satisfaria? Você parar de brincar comigo
como se estivesse esperando que eu fizesse merda e isso te daria uma
desculpa para parar de me ver.”

“Você fará merda— é o que os homens fazem!”


“Mulher, você age como se fosse feita de armadura. O problema
é que isso pode te proteger, mas isso está me mantendo longe.” Ele
traçou a linha de sua teimosa mandíbula com o polegar. “Você não tem
que se proteger de mim. Estou tão louco por você que tenho ciúmes de
todo homem que você olha.”

“Eu não quero que você fique com ciúmes.”

“O que você quer?”

Seus olhos foram para o lado. “Eu quero que você diga que gosta
de mim.”

Calder ficou chocado com seu pedido simples. Ela queria o que
ninguém tinha lhe dado antes. Seu coração doía que a única coisa que
ela queria não custava um centavo, mas para ela, era tão valioso
quanto ouro.

“Anna-Kate, eu gosto muito de você. Na verdade, eu não só gosto


muito de você, estou me apaixonado por você.”

“Você está?” A mulher que ele considerava dura como uma pedra
lhe deu um sorriso inseguro.

“Cem por cento.”

“Você não pode ir mais alto do que cem por cento.”

“Não, você não pode. Eu acho que isso resolve. Estou


definitivamente apaixonado por você.”

Ela lhe deu um sorriso tão radiante que ele teve que piscar para
se certificar que ele estava vendo. Era como uma flor que tinha
desabrochado com a luz do sol, ao tentar apanhar os primeiros raios
da manhã. Havia também cautela, mas uma abertura gradual que o
deixava ver a alma gentil que ela mantinha guardada dentro dela. Como
se um passo descuidado atropelaria o amor brotando que ela estava
sentindo por ele.

Ele a abraçou com tanta delicadeza que ouviu a respiração dela


falhar.

“Você sabe há quanto tempo eu estive apaixonada por você?” Ela


perguntou.
“Quanto tempo?” Ele perguntou com voz rouca.

“Quando eu olhei sobre a borda da Black Mountain e você me


puxou de volta. Eu nunca tive ninguém fazendo isso por mim.”

Ele franziu a testa. “O que, não te deixar cair de uma montanha?”

“Normalmente, as pessoas querem me jogar nelas, não me


segurar.”

“Isso é o que me faz diferente. Eu teria pulado do penhasco por


você antes de deixá-la cair.”
22

Crazy Bitch olhava fixamente o irmão de Viper, tentando manter


a expressão alegre enquanto Calder os apresentava.

Que Gavin atravessou o inferno isso era óbvio nas sombras de


seus olhos e nas cicatrizes em seus pulsos, onde devem tê-lo mantido
acorrentado. Era letalmente consciente que ele estava
inconscientemente observando-a como se não confiasse em seus
movimentos. Ele não é um homem que sobreviveu ileso. Ele está
esperando o inferno chegar e pegá-lo novamente.

"Esperava que uma mulher chamada Crazy Bitch fosse mais alta
e assustadora.”

"Ficará com medo quanto mais me conhecer. Vou levar tudo com
calma até me conhecer melhor." Prudentemente, ela não faz nenhum
movimento para se afastar de seu quarto enquanto o homem alto
caminhava nervoso pelo chão acarpetado.

Gavin não sorriu da provocação, mas seus lábios se enrolaram


com o início de um sorriso. Inquieto, ele continuava esfregando os
braços como se estivesse com frio.

"Estou ansioso para isso, se sair daqui."

"Não se apresse para ser liberado. Minha mãe o fez, e nas duas
vezes voltou a usar dentro de alguns dias. Você não pode apressar o
sucesso. Não entendia isso quando estava no ensino médio, então
abandonei. Achei que aqueles que ficavam na escola eram otários.
Zombava deles por quererem ir à faculdade. Eu é que fui uma maldita
tola por pensar que poderia ignorar os passos que me tornariam um
sucesso na vida. Se eu tivesse que fazer tudo de novo, minha bunda
teria ficado na escola. Eu poderia ser uma médica, astronauta ou CEO,
em vez de cabeleireira. Nunca vou saber porque me apressei em tomar
uma decisão que me arrependeria, e eu me arrependo. Levei anos para
conseguir o meu diploma, mas quando o fiz... Jesus, foi como se alguém
tivesse me entregue o Prêmio Pulitzer ou alguma merda assim quando
apenas o recebi pelo correio"

Gavin parou de andar. "Sua mãe era viciada?"

"Oh sim, ela não era como a mãe de Killyama, que conseguia
esconder isso. Minha mãe não conseguia ocultar o vício. Ela perdeu
minha custódia algumas vezes. Ela jurou aos tribunais e a mim que
estava limpa para me recuperar. Ela até conseguiu passar por visitas
de reabilitação e de assistente social para recuperar a minha guarda.
Depois que conseguia, começava de novo. Ela não se importava comigo
o suficiente para não ceder novamente às drogas. A reabilitação dá as
habilidades para lidar com a tentação, mas não podem ajudar a vencer
a guerra a menos que você aceite essa ajuda.”

"Não preciso mais da ajuda de ninguém." Ele a encarou


seriamente.

"Eu disse isso sobre matemática. Reprovei três vezes antes de


encontrar um tutor. É mais fácil se tirar de um buraco se não cair nele
primeiro.”

"Manterei isso em mente." Ele deu a ela um breve sorriso que


mais parecia uma careta. "Como conseguiu seu apelido?"

"A maioria das minhas amigas conseguiram os seus apelidos


porque era o oposto de seus apelidos. Infelizmente, eu mereço o meu.
Fico um pouco louca quando me irritam."

Gavin arqueia uma sobrancelha com curiosidade. "Quão louca?"

"Fui notícia algumas vezes" ela se gaba para os homens que a


olhavam com ceticismo.

"Não me lembro de nenhum dos irmãos mencionar isso".


Crazy Bitch pode ouvir a dúvida na voz de Calder com seu
entusiasmo.

"Estava no ensino médio."

"Se estava no ensino médio, não conta. Todos fazemos merda


louca no ensino médio.”

Ela olha para o esmalte da unha, admirando a cor. Até agora,


era um dos seus favoritos. Ela deveria comprar outros frascos caso eles
parassem de fabricar.

"Conta se matou alguém?"

Os dois homens a encaram com choque. Então Gavin explode em


risos, dando um tapa nas costas de Calder.

"Se não gostasse muito de você, eu a roubaria de você. Ela é


engraçada como o inferno.”

Ela franze a sobrancelha levemente arqueada. "Acha que estou


brincando?"

"Acho que está tentando tirar minha mente da minha Taylor que
está chegando e está funcionando.”

"Fico contente em ajudar" ela diz quando uma batida soa na


porta.

Gavin salta nervosamente, as maçãs do rosto fundas coradas


quando ela acena com a cabeça para o quintal privado atrás de suas
costas.

"Calder e eu esperamos lá. Se precisar de nós, abra a porta.”

Ela e Calder saem pela porta dos fundos quando Gavin fala com
a pessoa que bateu para entrar.

Curiosa, ela escolhe a cadeira do pátio que dá vista para a sala.


Não pode ouvir o que a voz diz ao entrar, mas quando a deslumbrante
mulher andou em direção a Gavin, uma mão imaginária agarrou seu
coração quando vê que a visitante de Gavin está grávida e sua reação
a gravidez.
"Ele não sabia?" Ela sussurra pelo canto da boca, querendo ter
certeza que Gavin não pudesse ouvir.

"Conversei com Viper enquanto você fechava a conta no hotel.


Ele disse que Gavin aceitou a notícia melhor do que ele esperava. Agora,
vejo por que. Acho que ele queria fingir que os últimos onze anos nunca
aconteceram.”

Eles sentam e assistem o estranho encontro entre amantes


afastados.

"Eu posso ver por que ele ainda está tão preso. Ela é uma mulher
bonita.”

"Sim ela é."

Crazy Bitch não ficou com ciúmes pelo elogio de Calder.

A dor que emanava do outro lado da porta de vidro era tangível.


Ela queria desviar o olhar, mas estava encantada, era como esperar por
um acidente de carro acontecer e não poder fazer nada sobre isso, além
de observar acontecer.

"O que acha que ela está dizendo?" Calder pergunta.

"Acho que ela está dizendo a ele que não o ama mais e que ama
o marido.”

"Como sabe?"

"Porque ela está girando o anel de casamento e chorando.”

"Droga."

"Sim, é uma porcaria que seu coração está quebrado, mas isso
lhe dá esperança." Crazy Bitch vira os olhos, incapaz de assistir mais.
"Quer saber o que é realmente triste? Acho que ela ainda é apaixonada
por ele. Ela evita seus olhos.”

"Por que ela mentiria sobre algo assim?"

"Ela é casada." Crazy Bitch dá de ombros. "Algumas mulheres


levam essa merda a sério, especialmente quando estão grávidas.”

"Ela está saindo.”


Crazy Bitch não voltou a assistir, achando muito doloroso. Você
pode colocar um Band-Aid em alguém que foi cortado, mas não há
como ajudar alguém que está com o coração quebrado.

Quando ouve Gavin chamar o nome de Taylor, ela ainda se


mantém de costas, dando-lhe privacidade. Suas mãos se fecham em
punhos com o pedido enfraquecido para que ela volte e não o abandone.
Uma lágrima desliza por sua bochecha quando um gemido gutural vem
do quarto de Gavin.

Ela ouve Calder correr quando o som de vidro quebrando soa de


lá de dentro.

Em pé, vê Calder tenta segurar Gavin.

"Taylor, volte! Deixe-me ir, Calder. Não quero machucá-lo, mas


eu vou se não me largar. Taylor! Deus... Não me deixe."

"Gavin, ela se foi. Não torne isso mais difícil para ela."

"Difícil para ela? E para mim? Ela é a única razão pela qual estou
vivo.”

Crazy Bitch hesitantemente entrou no quarto enquanto Calder


tentava evitar que Gavin seguisse a mulher que o deixou com o coração
partido. Ela achou que Gavin continuaria lutando contra Calder; Em
vez disso, ele parou de se esforçar e sentou na cama, olhando para a
parede como se eles não estivessem lá.

Calder olhou interrogativamente para ela, nenhum deles


sabendo o que fazer. Gavin podia estar no quarto, mas não estava mais
com eles.

O olhar que cruza seu rosto a faz caminhar em direção a Calder


com medo. A aparência de Gavin mascara o desespero que ela sabe que
ele sente pela perda da mulher que ama.

Forçado para além do que sua mente ainda frágil podia lidar, ele
não se moveu quando Peyton entrou no quarto, dando-lhe um olhar
preocupado.

"Gavin?"

Seus olhos não piscaram quando Peyton e Calder se aproximam.


"Gavin, você está bem? Posso te pegar alguma coisa?" Quando
Peyton colocou uma mão em seu braço, ele não respondeu,
continuando a encarar a parede. As luzes estavam acesas na mente de
Gavin, mas ele não estava mais lá.

Peyton e Calder tentaram falar algo que poderia tirá-lo de seu


estupor. Então Peyton começou a chorar quando a enfermeira entrou
correndo.

"Vou ficar com Gavin. Você e Peyton vão buscar algo para comer”
diz Calder.

Crazy Bitch pegou o braço de Peyton, levando-a do quarto. "Onde


quer buscar algo para comer?"

"Não consigo comer."

"Vamos para a sala de espera pegar uma xícara de café.”

Peyton resmunga entre lágrimas, balançando a cabeça olhando


a porta de Gavin. "Eu deveria ligar para Viper. Ele está esperando
minha ligação no hotel ao lado.”

"Vá em frente enquanto pego o café."

Ela entrega seu café a Peyton e senta numa cadeira ao lado


quando vê Viper e Ton caminharem pelo corredor, entrando no quarto
de Gavin.

"Tentei dizer-lhe para esperar antes de vê-la. Ele tentou tão forte
sair das drogas e ganhar um pouco de peso. Acho que realmente
acreditava que ela deixaria o marido e ficaria com ele." Peyton olhava a
xícara de café, sem beber.

"Quando se está perdido, você quer aquele que ama para fazer
você se sentir melhor. Ele queria que Taylor o fizesse sentir melhor e
surtou quando não fez. Ele terá que se reagrupar e encontrar outro
motivo para continuar vivendo.”

"E se ele não encontrar?" A mão trêmula de Peyton quase


derramou o café. Crazy Bitch o pegou, colocando na mesinha ao lado.

"Ele vai. Se ele tiver uma gota do sangue de Viper dentro dele, ele
irá.”
Elas ficaram sentadas por vários minutos antes de Crazy Bitch
se levantar, querendo esticar as pernas.

"Não me alimento desde a noite passada. Calder estava com


pressa para chegar aqui esta manhã e nem comeu. Vou buscar algo
para mim e Calder. Quer alguma coisa?"

"Não, obrigada. Direi a Calder onde está se ele sair."

Crazy Bitch saiu pela porta deslizante.

Ela e Calder passaram a maior parte da noite procurando pelo


castelo, mas não encontraram nenhum indício de outra pista. Ela
esperava que os outros de seu clube tivessem mais sorte.

O restaurante estava cheio. Sentando no balcão, ela pede dois


hambúrgueres e batatas fritas. Quando terminou de pedir,
distraidamente olha ao redor do restaurante, vendo um casal
discutindo numa das cabines.

Reconhecendo a mulher como a ex-noiva de Gavin, ela vê que a


reunião no quarto de Gavin não teve impacto somente nele. Taylor está
soluçando no ombro de um homem enquanto aqueles sentados perto
só olham ansiosamente.

Quando consegue acalmá-la, ele fica de pé e vai ao banheiro.

Crazy Bitch estava prestes a sair do banquinho para se


aproximar dela quando viu o rosto da cadela. Qualquer simpatia que
tinha por ela morreu.

A cadela pega algo dentro da bolsa e verifica a maquiagem com


uma expressão que já viu no rosto de muitas mulheres.

Ela não ficou surpresa quando viu Taylor apressadamente


guardar o espelho dentro da bolsa e os lindos olhos mais uma vez
nadaram em lágrimas quando o marido sai do banheiro.

Crazy Bitch volta para o banco. "Foda-se.”

"Perdão?" Pergunta a garçonete, colocando o saco na frente dela.

"Nada." Ela fica de pé, jogando uma nota de vinte no balcão.


"Fique com o troco."
"Uau, um dólar inteiro. Tem certeza que não precisa mais do que
eu?”

Ela está tanta com raiva de si mesma por ter sido enganada pela
cena no quarto de Gavin, que não prestou atenção ao valor do pedido.
Como uma mulher que trabalhava duro pelo dinheiro de gorjeta,
sempre se certificou em dar uma boa gorjeta. Por outro lado, quando
seus clientes não eram bons, ela não reclamava.

"Agora que mencionou isso, eu preciso." Ela pacientemente


estendeu a mão pelo dólar, pegando a comida já empacotada com a
outra mão.

Pegando o dólar que foi jogado no balcão, enfia a mão no bolso


de trás e tira dinheiro do bolso. Ela pega uma nota de dez e mais duas
de vinte, entregando à garçonete.

"Os dez são para você. Os vinte são para pagar o almoço de
Pollyanna que está lá no topo verde. Diga a ela que foi a melhor
performance que já presenciei."

Crazy Bitch achou Peyton ainda sentada onde a deixou. Pegando


o hambúrguer, ela o comeu, ainda fumegante.

Mulheres como Taylor a deixam envergonhada por ser mulher.


Ela estava disposta a apostar mil dólares que, quando Taylor descobriu
que Gavin sumiu, teve toda a atenção que pode e quando não
conseguiu mais, se casou com o otário que está sentado ao lado dela
no restaurante. Agora, com Gavin de volta, ela esperou até não restar
nada a sugar do imbecil que está casada e se preparou para tirá-lo da
sua miséria ao ver Gavin.

Gavin verá a cadela novamente; Crazy Bitch apostaria nisso. Ela


espera que esteja errada, doce Jesus, mas a experiência gerou o
desprezo.

Sua mãe derramou as mesmas lágrimas de crocodilo toda vez


que queria algo. Ela a observou chorando lágrimas falsas toda vez que
perdia sua custódia ou quando um de seus amantes cansavam de ser
usado por dinheiro. Mesmo os locadores as recebiam quando ameavam
expulsá-la.
Taylor tinha a mesma expressão manipuladora que a sua mãe
quando o marido saiu do banheiro. Crazy Bitch podia cheirar uma
fraude a mais de quinze quilômetros, mas o perdeu no quarto de Gavin
porque era muito difícil de assistir.

Ela mentalmente deu a Taylor um ponto, pegando-a uma vez.


Agora ela está em seu rastro. Ela nunca se envolveu no negócio pessoal
de ninguém, mas se a cadela voltar a aparecer, ela se asseguraria em
se apresentar.

Para se acalmar ela abriu o saco e começou a comer o


hambúrguer que comprou para Calder. Ela sempre comia quando
estava brava. Era mais fácil lidar com a perda de dois quilos do que
deixar a fúria que estava queimando vir a superfície.

"Pensei que estava guardando para Calder?"

"Está frio agora; não há necessidade de desperdiçar dinheiro."


Ela olhou Peyton enquanto mordia novamente o hambúrguer.

“Quantos hambúrgueres têm aí?"

"Três."

"Esse é igual ao que acabou de comer?"

"E?" Ela abriu o saco novamente, tirando as batatas fritas. "Eu


como quando estou chateada, ok?"

"Costumo comer também quando me chateiam, mas não uma


vaca inteira."

"Já planejei comer salada durante uma semana para compensar


os dois quilos que vou ganhar"

"Eu faria duas semanas e manteria o 191 na discagem rápida.”

A mãe de Killyama a convenceu. Crazy Bitch guardou o que


restou do hambúrguer e das batatas, colocando de volta no saco.

"Peyton, lembra quando eu costumava dizer que desejava que


você fosse minha mãe quando eu vinha para casa de ônibus com
Killyama?"
"Sim, são algumas das minhas melhores lembranças". A mulher
atraente não parecia velha o suficiente para ter uma filha da idade de
Killyama. Crazy Bitch reza para estar tão bem em sua idade.

"Hoje não é um daqueles dias"

Peyton não ficou chateada com o comentário desagradável.

"Eu queria que Gavin tivesse o seu apetite. Ele é tão alto que você
não consegue perceber se ele ganhou um quilo. Encontrei um contrato
de arrendamento de curto prazo que começa em três dias. Eu prometi
fazer comida caseira para ele. Algumas das mulheres dos Last Riders
mandam comida quando seus maridos vêm, mas não é o mesmo
quando tem que reaquecer e Gavin não gosta de sobras.”

"Você se apegou a ele, não é?"

"Ele é como o filho que nunca tive. Sou abençoada por ter Train
e Gavin na minha vida agora. Nunca é demais ter muitas pessoas que
lhe dão motivos para sair da cama de manhã.”

"E Gavin lhe dá esse motivo?"

"Oh sim. Killyama vem e me visita o tempo todo, Jonas e Hammer


também. Mas Train e Gavin precisam de mim. Há uma diferença.”
Carinho enche a voz de Peyton.

"O que o Train precisa de você? Ele parece bastante


autossuficiente para mim.”

"Ele precisa de mim para lembrá-lo o que é ter uma família. Acho
que ele sente falta da mãe e irmãs, e embora eu nunca vá tomar seu
lugar, eu acho que preencho um espaço para que ele não se sinta tão
vazio por dentro."

Crazy Bitch colocou a mão sobre a dela. "Você faz mais do que
isso. Você é como uma mãe deveria ser. Você é como um lar.”

Ela não mostrava simpatia com frequência, mas Peyton esteve lá


tantas vezes por ela. Ela lhe deu um sofá para dormir muitas noites
quando não queria ir para casa de sua mãe. Ela foi a única para quem
ligou quando encontrou o corpo de sua mãe, protegendo-a em braços
amorosos quando o médico legista levou o corpo numa maca. Peyton
implorou para ela não abandonar o ensino médio. Ela também foi sua
professora de matemática. Ela é uma especialista em maternidade.
Gavin não podia estar em melhores mãos.

Ambas estavam olhando a porta de Gavin quando Calder saiu.


Ele parecia tão cansado quanto ela se sentia.

"A enfermeira deu a Gavin um sedativo. Peyton, vou ficar por


alguns dias. Se você quiser, pode voltar para Jamestown. Você poderia
dar a Crazy Bitch uma carona se for?"

"Eu gostaria de ficar no caso dele chamar por mim. Posso levá-
la para casa, mas vou voltar."

Crazy Bitch sacudiu a cabeça. "São quase quatro horas. Vou


alugar um carro".

Calder franziu a testa. "Odeio afastá-la, mas não quero deixar


Gavin."

"Isso não é um problema. Eu ficaria se não tivesse compromissos


amanhã."

"Se estiver pronta, vou levá-la para pegar o carro. Quero voltar
antes de Gavin acordar." Calder explicou.

Crazy Bitch deu um abraço em Peyton antes de sair.

Enquanto caminhavam em direção ao estacionamento, Calder


pegou a sua mão. Ela lhe dá um olhar surpreso.

"Nunca segurei a mão de um homem antes. Joker morreria de rir


se eu tentasse segurar a dele.”

"Joker é um maldito idiota." Soltando sua mão, ele lhe dá as


chaves da moto. "Quer montar?"

Ela quase chora. "Vai me deixar guiar sua moto?"

"Por que não? Não é como se qualquer um dos irmãos fosse ver.
Eu te vi montar; pode lidar com isso."

Ela montou na moto, ligando-a e segurando o guidão enquanto


Calder monta atrás.
"Lembra quando disse que soube que estava apaixonada por você
quando me puxou de volta do penhasco?"

"Sim."

"Posso estar errada.”

Ele colocou o queixo em seu ombro enquanto envolvia os braços


em sua cintura. Ela inclinou a cabeça para descansar sobre a dele.

"Isso..." Ela olhava para a máquina poderosa sob suas coxas,


orgulhosa da confiança que ele está lhe dando. "Isto é amor."
23

Crazy Bitch abre uma garrafa de cerveja, vendo Bear


observando-a com inveja. Tomando um gole, ela mostrou sua
satisfação quando a cerveja gelada deslizava por sua garganta.

"Pare de aborrecer o Bear."

"Eu não estou aborrecendo ele. Estou cuidando da minha vida.”

"Você não precisava dizer a ele que eu não posso dar uma das
cervejas que Calder comprou para você."

"Stud, sempre que Bear quiser comprar cerveja com seu próprio
dinheiro ou do clube, eu serei gentil. Calder comprou isso para mim e
eu não vou dividir. Se ele tivesse me dado rosas, Bear não esperaria
que eu dividisse. Não vejo nenhum motivo que não seja da mesma
maneira com a cerveja."

"Você não pode beber uma flor" Stud responde. "Está ferindo
seus sentimentos."

"O cara grande irá sobreviver. Se eu lhe der uma, todos os irmãos
vão querer. E isso vai me deixar com nada. Então, não vou dividir. Pelo
menos até que me compre mais ou eu receba o pagamento." Ela olhou
para a mesa onde Sex Piston observava ela e Stud discutindo, olhando
de um para o outro.

"Não posso pagar até sexta-feira. Além disso, Crazy Bitch tem
razão. Por que não compra mais Millers?"
"Eu comprei" ele relutantemente admitiu. "Eles beberam tudo.”

"Viu?" Crazy Bitch pegou um punhado da pipoca que ela tinha


feito no salão e trouxe para o clube. "Você precisa abrir uma fábrica
como os Last Riders ou fazer com que os irmãos comecem a pagar as
dívidas. Ou, melhor ainda, faça como os outros clubes fazem – se
envolva em merda ilegal."

"Como o que?" Stud pegou um punhado de pipoca.

"Que tal armas?"

"Todo mundo em Kentucky tem armas."

"Essa é a questão. Podemos roubá-las e vender para as pessoas


em outros estados que não tem."

"Há um problema nisso. Todos em Kentucky sabem usá-las. Os


irmãos estariam se esquivando de balas se tentassem invadir a casa de
alguém para roubá-las.”

“Isso é verdade." Ela mastiga a pipoca. "eu vim com a ideia. Você
é o presidente do clube; Pode adaptá-la."

"Adaptar o quê? Ter os irmãos mortos ou pararmos na prisão?"


Ele respondeu, causalmente, pegando a carteira e fazendo um gesto
para Bear. "Vá buscar cerveja. Certifique-se de pegar uma caixa de
Miller Lite. Marque isso com meu nome."

Ela colocou uma mão no peito como se fosse esfaqueada. "Isso


dói. Dividiria minha cerveja com você."

"Eu não bebo Miller." Ele não reagiu a sua zombaria exagerada.

"Tenho uma ideia." Sex Piston sorri como se tivesse resolvido a


incessante falta de dinheiro do clube.

"Espero que seja melhor do que a de Crazy Bitch." Killyama puxa


a pipoca para mais perto dela. "Odiaria ganhar dinheiro apenas para
gastá-lo com fiança por roubo e invasão."

"É." Sex Piston excitadamente bate sua cerveja na mesa. "Por que
não juntamos nosso dinheiro e investimos na invenção da Penni. Lily
disse que ela está procurando por investidores.”
"Fale sobre isso" Killyama zomba. "Eu não confiaria nela para
cozinhar, muito menos com meu dinheiro."

Crazy Bitch tosse o caroço de pipoca que parou em sua garganta.

"Que invenção?" Stud vira para Sex Piston, seu interesse


despertando.

"Ainda não mostrei a você. Estava esperando seu aniversário."

"Concordo com Killyama. Esqueça que disse isso. Acho que as


dívidas são o caminho a seguir." Finalmente capaz de falar, ela tentou
terminar a discussão antes que outro pau fosse ferido.

"Que tipo de investimento seria?"

Os ombros da Crazy Bitch caem com a recusa de Stud em mudar


o assunto. Ela tentou mover as sobrancelhas para Sex Piston. Ou ela
não viu ou não se importou.

"É um brinquedo sexual."

"E ainda não me deixou usar isso em você?"

Seu coração acelerou com o sensual sorriso que Stud deu a Sex
Piston. Merda, onde Calder estava quando se precisava dele? Então ela
se lembrou que ele não voltará até a noite seguinte. Quanto mais tempo
ele estava fora, mais sexy Stud parecia ficar.

"É para homens" Sex Piston explicava.

"Sério?" Seu interesse aumentou. "Podemos pedir para seus pais


ficarem com as crianças amanhã à noite e ver se vale a pena investir."

A situação estava indo de mal a pior. Batendo os dedos na mesa,


ela tentou pensar numa maneira de salvar o pau de Stud sem quebrar
a promessa que fez a Calder sobre o que aconteceu com o dele.

Ela suspira.

"Realmente quer que seus filhos saibam que está ganhando


dinheiro com um brinquedo sexual?"

"Isso não incomoda Willa. Ela é rica como a porra com uma
companhia de preservativos."
Crazy Bitch dá a Killyama um olhar irritado pela revelação.

"Não esqueça que o que ela nos deu foi um protótipo. Conhece
Penni. Não usaria isso até ter comentários dos outros que ela deu."

Sex Piston ignora sua sugestão. "Ela só deu a nós. Ela me


mandou uma mensagem outro dia, perguntando se os homens
gostaram. Eu disse que não testamos ainda. Se meus pais ficarem com
as crianças, podemos dar a ela todos os comentários que deseja.”

"Não usei aquele que ela me deu." Killyama bufa. "Não vou deixar
qualquer coisa dela perto do pau de Train."

"É apenas um poderoso vibrador. Vocês duas estão agindo como


se fosse uma broca. Temos quatro filhos que precisam ter a faculdade
paga. Se o vibrador for bom, é melhor acreditar em mim, estaremos
investindo. Não é, Stud?"

Quando Crazy Bitch vira os olhos para ele com a pergunta de Sex
Piston, vê que ele observava sua expressão.

"Acho que devemos esperar até que Penni tenha pelo menos
alguns comentários."

Ela olha para longe de seu olhar penetrante. Então pisca várias
vezes, tentando dar uma dica sutil. "Acho que vinte críticas parecem
um número bom e regular."

"As crianças precisam de um fundo para faculdade. Precisarão


de uma casa de repouso antes que vocês decidam" Sex Piston
resmunga, vendo sua fortuna imaginária escapar.

Satisfeita que Stud não deixará o brinquedo perto de seu pau,


Crazy Bitch relaxou, curtindo a cerveja e a música. Seria melhor se
Calder estivesse lá, mas uma garota não pode ter tudo.

"Fat Louise finalmente chegou" Crazy Bitch diz aos outros


enquanto Fat Louise acena, vindo em direção a sua mesa.

"Adivinha quem teve uma promoção" ela diz, sentando.

"Isso é legal." Crazy Bitch está emocionada por ela. Ela trabalhou
arduamente pelo cargo que lhe foi prometido há vários meses.
"Não só isso, mas Sam ligou e saiu hoje. Disseram que perdeu os
últimos dias, e quando o médico ligou, ele desistiu.”

"Obrigada porra!" Crazy Bitch grita, o fardo de guardar o segredo


saindo de seus ombros. "Vocês podem tomar uma cerveja minha. Você
acabou de fazer minha noite, querida." Ela ri, aliviada que fat Louise
não precisava trabalhar com o rato sorrateiro.

"Isso significa que podemos contar a Stud agora?" Fat Louise a


olha interrogativamente. "Odeio guardar segredo. Cade não ficará feliz
por não ter contado, mas vou fazer as pazes com ele. Vou usar o
presente que Penni nos deu."

Sua alegria pelo anúncio de Fat Louise diminui.

"Eu guardaria isso para outro..."

"Esqueça o brinquedo. Que segredo?" Stud interrompe


bruscamente.

Sex Piston, Killyama, T.A. e Fat Louise começaram a comer a


pipoca, deixando que Crazy Bitch fosse a única capaz de responder.

"Podemos conversar sobre isso mais tarde."

"Agora."

Crazy Bitch engole a seco. Não era frequente estar no lado


receptor do duro olhar que ele está dando.

"Há uma razão pela qual parei de ver Sam. Ele tentou me drogar
quando fomos ao drive-in."

O rosto de Stud ficou tenso. "E por que você não quis que eu ou
um dos irmãos soubesse?"

"Queria que Fat Louise ganhasse a promoção. Assim que ela


conseguisse e passasse o período experimental de seis semanas, eu
contaria.”

"Entendo."

Crazy Bitch empalideceu com a quietude letal daqueles que os


rodeava. Quando a música parou, ela soube que os irmãos estavam
ouvindo. Sua raiva era evidente quando relutantemente olhava para
avaliar as reações.

"Só disse a Fat Louise porque não queria que ela trabalhasse com
o filho da puta. Ela queria o emprego. Não tenho prova do que ele fez.
Seria sua palavra contra a minha. Ninguém acreditaria em mim. "

"Eu teria."

"Você não está distribuindo promoções."

"Conte tudo a ele." O rosto de Sex Piston tensionou quando Stud


lhe deu o mesmo olhar.

"O que mais há para contar?" Crazy Bitch tentou evitar confessar
qualquer outra coisa. O homem estava tão furioso que sua pálpebra
tremia.

"Que ele te deixou com um olho roxo e você perdeu três dias de
trabalho por causa dele. Cadela, trabalho ao seu lado; Não pense que
eu não percebi a maquiagem em seus olhos"

"Isso não importa. Eu bati nele também."

"É importante para mim" Stud rosnou.

"Para mim também." Killyama deu a ela um olhar traído. "Por


que você não me disse?"

"Não queria que contasse a Train. Ele contaria para Stud."

"Você está certa sobre isso." Train surge através da multidão


para colocar a mão no ombro de Killyama.

"Há algo mais que esqueceu de me dizer?"

Ela realmente não queria dizer a Stud mais nada, mas o brilho
de advertência nos olhos de Sex Piston a faz confessar o resto.

"Ele me ligou uma noite, me xingando, mas cuidei disso. Fui ao


escritório e mostrei a gravação."

Sua expressão passou de mal a pior. A fúria de Stud a faz desejar


obrigar as amigas a manterem segredo. Ela deveria saber que Fat
Louise não ficaria quieta.
"Ainda tem a gravação no seu telefone? Eu pensaria duas vezes
antes de mentir."

Ela pega o telefone de forma apreensiva, abrindo o arquivo.


Quando a imundície sai do telefone, ela se encolhe quando Stud levanta
e derruba a mesa, fazendo garrafas de cerveja e pipoca voarem.

Os olhos de Sex Piston arregalam por causa do comportamento


do marido. Ela levanta bruscamente. "Stud-"

"Você ouviu essa merda e não me falou?"

"Ela não mostrou para mim. Não percebi que era tão ruim...”

"Foi ruim quando o maldito tentou drogá-la." Ele aponta o


telefone de Crazy Bitch. "Esse filho da puta doente não é racional. Vou
ligar para Knox e você vai fazer um boletim."

"Ok." Crazy Bitch inclinou a cabeça, reconhecendo que estava


ferrada. "Estava preocupada que, se soubesse, você ou um dos outros
irmãos o machucaria."

"Você se importa com esse pervertido, não é?"

"Inferno, não!" Com horror, ela olhou para ele. "Não queria que
nenhum de vocês fossem para a prisão porque fui estúpida o suficiente
por sair com ele."

"Diz muito sobre a minha incapacidade como presidente se acha


que não sou inteligente o suficiente para evitar ser pego quando matar
o filho da puta."

Ela ficou pálida. “Não o quero morto. Ele não vale a pena o
problema que custará ao clube!"

Stud se afasta da mesa, se aproximando dela. "Se alguém


tratasse Sex Piston dessa forma, o que faria?"

Ela mordeu o lábio inferior. Crazy Bitch sabia o que faria. "Eu
não sou Sex Piston."

"Você acha que é menos importante do que ela é para os meus


irmãos? Sou casado com Sex Piston, mas me tornei seu presidente
neste clube quando aceitei a oferta de Skulls para fazer deste clube
uma parte dos Blue Horsemen. Isso significa que aceitei todos os
homens e mulheres como minha responsabilidade. Está me ouvindo?"

"Sim." Ela segurava as lágrimas por causa do seu discurso feroz.

"Isso inclui você! Todos vocês!"

"Eu estava errada" ela admitiu quando seu olhar voltou para o
dela depois que ele teve a certeza de ter a atenção de todos. "Só estava
fazendo o que achava melhor para o clube"

"Esse é o meu fodido trabalho." Stud bate no peito com um


punho. "Esse é o trabalho de Cade, esse é o trabalho de Bear e esse é
o fodido trabalho de Train – Proteção. Não é para você resolver as coisas
e decidir o que é melhor para os outros. É por isso que somos um
clube!"

Ele se afasta. "Quando tivermos a missa amanhã à noite, os


irmãos vão decidir seu castigo. Sex Piston, Fat Louise e T.A. também
terão um por sua participação em manter o segredo"

"Stud, vou aceitar sua punição. Também tomarei a delas já que


tive que convencê-las." Crazy Bitch odiava ver Stud tão bravo. Ela não
pretendia diminuir seu papel de presidente com as cadelas, mas
pedindo para manter o segredo foi exatamente isso que fez.

"Tudo bem" ele resmunga. "Você limpa essa bagunça depois de


ir ao meu escritório e falar com Knox. Vou contar isso como uma das
punições."

Ele não parecia feliz por deixá-la sair com uma simples punição,
mas Stud é justo. Ele foi o único a fazer a bagunça porque estava bravo
com ela. Ele não queria punir as outras mulheres. Ela achava que as
outras punições não serão tão fáceis de cumprir.

Ela o seguiu até o escritório, ouvindo-o enquanto ele fazia um


FaceTime com Knox e explicava o que ela contou.

"Você jogou a bebida nele?"

Crazy Bitch sentou ao lado de Stud para que Knox pudesse vê-
los pelo telefone.

"Sim, eu estava tão brava que não pensei."


"Você tirou alguma foto do seu rosto ou alguém viu os
hematomas?"

"Não."

Knox balançou a cabeça. "Não direi que lidou com isso da forma
errada. Tenho certeza de que Stud já lhe disse.”

"Sim, ele fez."

Knox pareceu pensativo. "Eu tive com o xerife de Jamestown


algumas vezes. Posso entender suas preocupações. Lucky teve que
lidar com ele mais do que eu. Permaneço longe dos otários cujos egos
são maiores do que os distintivos. Ele está sob investigação do DEA por
causa de algumas mortes em Jamestown nos últimos quatro meses."

Crazy Bitch o olhava pelo canto do olho, esperando que as


palavras de Knox tirassem um pouco da dor por ela não ter confiado
em Stud. Não adiantou.

"Eu não liguei para o xerife daqui. Eu liguei para você. Eu não
confio em Eli mais do que a DEA faz."

"Envie o nome completo e a data de nascimento do seu ex. Verei


o que posso fazer. Podemos seguir a partir daí quando tiver os
resultados. Crazy Bitch, se vê-lo novamente, chame Stud
imediatamente. Não se arrisque."

"Não o vi desde que fui ao escritório. E Fat Louise disse que ele
não trabalha mais lá. Ainda não recebi outro telefonema. Tenho certeza
que ele está muito assustado para tentar qualquer coisa. Um homem
que droga uma mulher não tem bolas, de qualquer maneira."

"Espero que você esteja certa."

O telefone que Knox segurava toca e quando ele vira, mostra


outro rosto para ela.

Greer, vestia um uniforme da polícia o que explicava o por que


dele está no escritório de Knox. Também explicava por que Knox
parecia tão tenso quando atendeu a chamada de Stud.

"Um homem não droga uma mulher porque tem medo de ser
pego. Fazem isso porque estão escondendo algo. Descubra o que ele
está escondendo e poderá pegar o bastardo antes que ele faça com
outra pessoa."

"Obrigado pelo conselho, Greer." Stud segurava o celular mais


apertado, tentando estabilizar a imagem quando Knox e Greer lutavam
pelo telefone.

"Como os Destructors estão lidando com as minhas pistas?" O


rosto de Greer de repente apareceu quando Knox parou de tentar
recuperar seu telefone. Crazy Bitch viu que ele estava tão interessado
na resposta de Stud quanto Greer.

"Podemos precisar de um pouco de ajuda com o gelo."

Greer parecia muito contente que eles não tinham encontrado a


pista do castelo ainda. Cada um dos seus homens retornaram, incapaz
de encontrar a próxima pista.

"Eu darei outra pista. Use seu fodido cérebro." Ele ri.

Knox deve ter recuperado o telefone, porque a conexão sumiu


antes da ligação cair.

"Ele é um filho da puta." Stud encarava o telefone, como se


quisesse estender a mão e esganar Greer pelo do dispositivo.

"Isso é o que Sex Piston e eu tentamos te contar." Os Destructors


estão apostando quem será o primeiro a transformar Greer numa
massa sangrenta. O pote está começando a valer tanto quanto o
tesouro que ele escondeu.

A raiva de Stud voltou num instante, deixando-o sério quando


buscava seus contatos no celular.

"Você está ligando para Knox de novo?"

"Não, estou ligando para Calder."


24

Crazy Bitch saiu do escritório do Stud tão rápido que não se


incomodou em fechar a porta, estremecendo quando ouviu que ele a
fechou antes de voltar para a sala do clube.

Indo para a mesa, viu que elas já limparam a mesa que estava
virada e as garrafas de cerveja quebradas.

"Stud não vai ficar feliz quando descobrir que você limpou. Eu
deveria ter feito isso."

"Eu sou uma garota crescida. Eu não preciso que aceite minhas
punições por mim." Sex Piston enxugava as gotas de cerveja que
estavam na mesa.

Crazy Bitch pegou a sua bolsa. "Estou saindo. Alguém precisa de


carona?"

"Estou com um vestido novo. Não o quero arruinado pelas molas


de seu carro."

Crazy Bitch começou a dizer a ela que seria um favor. O vestido


azul marinho e branco fazia com que ela quisesse vomitar. Era
adequado para uma das cadelas que ficavam em escritórios sempre
arrumadinha.

"Ainda não devolvi o carro alugado. Calder pagou por dias extras.
Tem teto solar."
Fat Louise pegou a sua bolsa. "Estou pronta. Se tiver sorte, terei
tempo de chegar em casa antes de Stud ligar para Cade."

"Se sairmos agora, você conseguirá. Ele estava ligando para


Calder quando saí.”

Sex Piston soltou um assovio baixo. "Tem certeza que não quer
ir para casa comigo? Ele ficará chateado."

"No dia em que eu tiver medo de como um homem reagirá a algo


que fiz, me faça um favor e me mate, além do mais ele ainda está em
Lexington."

"Então, qual é a pressa para chegar em casa?" Sex Piston


perguntou.

"Eu, dei minha cerveja como uma perdedora, porra. Não há


motivo para ficar. Não acho que Stud vai me dar uma das dele."

"Acho que tem razão. Ele está tão bravo agora que tomaria tudo
antes de te dar uma."

Crazy Bitch estremeceu. "Eu realmente me fodi. Desculpe, ter te


arrastado para essa merda com Sam. Onde está T.A.?"

"Bear a levou para o quarto dele. Eles não voltaram, então ela
deve estar fazendo aquilo com ele. Provavelmente será a única gozando
esta noite.”

"Não, ela não vai." Killyama toma a cerveja que Train lhe
entregou.

Crazy Bitch inveja a cadela de sorte, que se gabava.

"O que você disse?" Fat Louise perguntou, tentando acompanhá-


la enquanto caminhavam em direção ao carro alugado.

Ela olha o teto do carro, esperando até ele se abrir. "Eu disse,
Killyama é a cadela mais sortuda que eu conheço. Ela foi a única que
tinha um carro quando estávamos no ensino médio, ela foi a única que
teve uma mãe com cérebro, ela trabalha com dois homens que não são
apenas gostosos, mas sabem como chutar traseiros e vai gozar esta
noite. E ela teve a coragem de contar para nós!"
"Não, ela não é. T.A- "

"Bear não conseguiria foder um saco de papel." Crazy Bitch bufa,


destrancando a porta do carro. "Aqueles esteroides que ele usa para
fazer seus braços e pescoço maiores encolheram seu pau para um
dedal."

Fat Louise ri enquanto entra no carro. "T.A. se gaba de quanto


ele é bom."

Crazy Bitch liga o carro. "Aquela cadela está mentindo."

Saindo do estacionamento, dirigiu-se para a casa de Fat Louise.

"Como sabe?"

"Eu só sei."

"Você e Bear...?"

"De jeito nenhum. Talvez estivesse bêbada uma noite e


acidentalmente entrei no quarto dele por engano. T.A. tentava fazer seu
macarrão endurecer.”

Fat Louise dá um tapa em sua mão. "Engano?"

"Essa é a minha história e morro com ela."

Ela desacelerou o carro, parando num semáforo. Virando, ela


acelerou pela rua vazia, quando o interior escuro do carro ficou de
repente cheio de luzes vermelhas.

"Droga. São os policiais."

Fat Louise virou para olhar sobre o ombro dela. "Está correndo?"

"Não... ou eu acho que não." Ela pegou a bolsa com sua licença
quando ouve a batida na janela.

Ela apertou o botão, baixando para ver o policial carrancudo


pedindo sua identificação e registro.

"Eu estava acima da velocidade?" Ela perguntou, dando-lhe a


identificação e o recibo de aluguel que Calder lhe entregou.
Seus lábios apertaram. "Eu voltarei." Quando ele voltou para o
carro da polícia, elas viraram para se olhar.

"Eu não acho que estava acima."

"Eu também não acho que você estava."

As luzes vermelhas destacaram seus rostos preocupados. Crazy


Bitch sabia que não era um bom sinal quando outro carro da patrulha
chegou, parando na frente de seu carro e as encurralando entre os dois.

"Passageiro, saia do carro."

Fat Louise deu um grito assustado quando o megafone gritou as


instruções.

"Quer dizer eu?" Ela ofega.

"Sim, você é o passageiro. Fique tranquila. Apenas saia e deixe


sua bolsa."

Crazy Bitch observa quando Fat Louise abre a porta e sai,


deixando a porta do carro aberta.

Ela permaneceu dentro até que ouviu o megafone de novo.

"Motorista, saia do carro lentamente."

Ela abriu a porta, saindo e virando para o carro de polícia atrás


dela. Ela não se virou mais porque foi pressionada contra o lado do
carro.

"O que…? Solte-me! Não pode me prender por excesso de


velocidade."

Obviamente, eles podiam. As algemas clicaram em seus pulsos.

Olhando para cima, viu Fat Louise na mesma posição.

Nenhum oficial respondeu às suas perguntas. Segurando seus


cotovelos, eles as levaram até a traseira do carro, onde as forçaram a
sentar na calçada.

Um carro com xerife estampado ao lado para, bloqueando-as da


vista dos outros carros.
Crazy Bitch começou a ter medo. Uma lembrança antiga da noite
em que Winter e Lily quase morreram por causa de um policial
desonesto aumentou a sensação de que eles não estão agindo de forma
normal.

Ela só tinha visto Eli May algumas vezes pela cidade. Ele era o
xerife desde que ela era pequena. Ele deveria ter se aposentado há
muito tempo, mas a cidade continuava o colocando no cargo. Crazy
Bitch prometeu a si mesma que na próxima vez que ele concorresse,
seu traseiro faria campanha contra.

"Você bebeu hoje à noite?" Ele perguntou, se aproximando delas.

Fat Louise ergueu os olhos, assustada. "Sim, senhor. Tive uma


cerveja, mas não estava dirigindo."

O xerife olha Crazy Bitch. "E você?"

"Eu tive duas, e não é o suficiente para me prender.”

"Nós veremos sobre isso. Doug, dê-lhe o bafômetro. Importa se


eu verificar seu carro? "

"Não é meu; é alugado."

"Foi alugado por Calder Riggs," diz o policial.

"Por que está dirigindo, então?" O xerife perguntou.

"Meu namorado alugou para mim." Crazy Bitch respondeu,


encontrando seus olhos calculistas.

Seus instintos entraram em ação. O imbecil estava muito


arrogante. Ela pode perceber pelo seu comportamento que ele estava
buscando algo. Ele estava ansioso para prendê-la.

"Adivinha, não preciso de sua permissão para revistar, então,


vamos, garotos?"

"Não dei permissão." Ela olha para ele. "Não tenho nada a
esconder, mas não dou permissão. Tenho uma amiga que é advogada
e conheço meus direitos. Ou me diga o que eu fiz e faça uma multa ou
deixe-nos ir. Se me prender, não digo nada até ver meu advogado."
O xerife sorriu dela. "Chame um cão farejador. Se o cão disser
que tudo está certo, poderá seguir seu caminho. Por que a parou,
Doug? "

"Ela ultrapassou o sinal vermelho."

"Ele está mentindo."

"Não vou engrandecer essa acusação explicando-me." Disse o


policial magro e calvo que parecia que um sopro do vento o carregaria.

"Aposto que não, já que está mentindo."

"Ela diz a verdade." Fat Louise a defende.

"Onde está seu documento?" O xerife perguntou a ela.

"Está na bolsa no carro. Meu nome é Jane-"

"Quando quiser seu nome, eu vou perguntar." O xerife dá-lhes


um sorriso complacente quando um SUV estaciona atrás de seu carro.

"Algo me diz que isso não está indo bem," sussurra Fat Louise
pelo canto da boca.

"Não merda." Crazy Bitch não faz nenhum esforço para baixar a
voz.

Elas só podiam ficar sentadas na calçada e assistir enquanto o


policial abria o porta malas do SUV, tirando um grande pastor alemão.
Segurando a coleira, o policial levou-o ao carro estacionado.

O cão foi conduzido ao redor do carro e então sentou próximo ao


porta-malas.

"Como é que já sabia que Killer faria isso?" O xerife lhes deu um
sorriso satisfeito quando abriu.

"Vá em frente, Columbo!" Crazy Bitch gritou quando ele se


inclina para olhar dentro do carro. "Não dou a mínima para o que
encontrar.”

"Não o provoque!" Fat Louise a repreende, mas Crazy Bitch não


se importava. O xerife estava muito seguro de si.
Quando ele levantou um segundo depois, ela não ficou surpresa
ao vê-lo segurando um embrulho enquanto caminhava de volta para
elas. "Estava debaixo do tapete do carro. Tem prescrições para isto?"

"Vai se foder! Quero meu advogado."

"Doug, coloque a bocuda em seu carro. Eu levarei a quieta. Mack,


segure suas bolsas e ligue para um caminhão de reboque.”

"Certo, xerife".

O policial pegou o seu braço, colocando-a de pé, enquanto o


xerife levava a Fat Louise.

"Xerife..." Ela arrastava os pés pela calçada. "Você machuca um


único fio da cabeça dela e pode dar adeus a este distintivo."

"Você está me ameaçando?" Seu sorriso a deixou contente por


suas mãos estarem presas.

"Esse policial puxou meu registro?” Pergunta ela.

"Sim, senhora."

"Você deveria lê-lo. Eu não faço ameaças."

"Adicione ameaças a um oficial quando fizer seu relatório." Ele


disse ao homem.

"Você pode enfiar esse relatório na bunda!" Crazy Bitch grunhe,


tentando se afastar do aperto do policial.

"Adicione resistência a prisão," diz o xerife, empurrando Fat


Louise dentro de seu carro.

Crazy Bitch abaixa a cabeça quando o policial a empurra para o


fundo da viatura. Furiosa, ela usou o ombro para evitar que ele
fechasse a porta.

"Você sabe que ele plantou essa evidência!"

O policial parou de tentar fechar a porta, colocando a mão em


sua testa para empurrá-la mais para o carro.

"Eu não passei no sinal vermelho!"


O policial olhou por cima do ombro, se certificando que ninguém
estava por perto. "Não, você não ultrapassou."

Com a admissão dele, Crazy Bitch perdeu a paciência. Suas


mãos podiam estar restritas, mas seus pés não.

Com um pé, ela chutou suas bolas, colocando o homem de


joelhos. Seu grito de dor fez os dois oficiais que estavam parados virem
ajudá-lo. O oficial que trouxe o cão puxou o pé que ela chutava a porta
do carro para o lado de fora para que o outro pudesse fechá-la.

Xingando, ela começou a chutar a janela, desejando que fosse os


rostos dos bastardos. Ela ainda chutava a janela do lado do passageiro
quando o oficial foi para trás do volante.

"Você vai pagar por isso, sua puta estúpida."

"Seu fodido boqueteiro! Não tenho medo de você." Ela mudou de


lado, tentando chutar a grade atrás de seu assento, se certificando em
atingir o local atrás da cabeça dele.

"Pare!"

"Meu advogado vai te rasgar otário!"

Ela usou suas unhas para rasgar o estofamento em suas costas


enquanto continua chutando a grade.

Quando o oficial parou o carro no escritório do xerife, ela o


escutou pedir ajuda. Sua raiva estava fora de controle, mas ela não se
importava. Foi preciso três oficiais e um teaser para tirá-la da viatura.

Depois disso, foi como um borrão quando ela era presa numa
cadeira de metal, com cada membro algemado. Levada para dentro de
uma cela, ela vislumbrou Fat Louise na cela em frente à dela antes que
a porta se fechasse.

Ela começou se a mexer na cadeira, tentando fazê-la se mover.


Sua raiva era esmagadora, com a adrenalina passando por seu sistema,
ela se recusava a desistir da luta inútil.

A confissão do oficial a enviou a um ponto sem volta. Ele não teve


medo de admitir que a parou sem motivo. Se ele estivesse tão seguro
de si mesmo para baixar sua guarda uma vez, ele faria novamente.
Tudo o que foi preciso foi de um empurrão. Ela pode não ter um
diploma universitário, mas era PHD em fazer os homens se
arrependerem de atormentá-la.

Virando a cabeça para a porta de aço, ela sentiu a cadeira de


metal deslizar um escasso centímetro no chão de concreto, apesar dos
freios que o policial colocou antes de sair da sua cela.

"Ha!" Ela gritou, orgulhosa do seu sucesso, mexendo com mais


força quando a porta da cela abriu.

E isso foi seu último pensamento antes que outro choque de


eletricidade disparasse por seu corpo, escurecendo seus sentidos e
fazendo seus olhos involuntariamente revirarem.

Com pura força de vontade, ela torceu uma das restrições em


suas mãos, visualizando uma mão imaginária segurando a dela,
dando-lhe a paz de espírito que precisava para sucumbir à escuridão
que a esperava.
25

"Quanto tempo mais precisamos esperar?" Frustrado, Calder


esfregava a mão na parte de trás do pescoço, tentando relaxar o
músculo.

Ele começou a dirigir de volta de Lexington na noite passada


depois que Stud havia lhe telefonado para falar sobre Sam. Ele tinha a
intenção de encontrar esse homem e espancar o inferno fora dele por
tentar drogar Crazy Bitch. Então ele foi obrigado a mudar de ideia
quando parou para abastecer e viu o texto de Stud sobre ela ter sido
presa.

A cada parada dele depois disso, as notícias só pioraram até que


ele parou de olhar os textos, com medo de se partir em dois se tentasse
correr ainda mais rápido.

"Calder, acalme-se. Killyama vai sair da sala do tribunal quando


eles chamarem o nome de Crazy Bitch.” Diamond sentou do lado de
fora do tribunal com a pasta no colo, estudando os documentos em sua
mão.

"Por que Fat Louise saiu tão rápido e Crazy Bitch não?"

"Suas acusações foram delitos menores, e não haviam


agravantes. Crazy Bitch tem um histórico de ofensas, embora ela não
tenha sido condenada por nenhuma delas, graças a mim. Foi por isso
que me mudei para Treepoint. Eu estava cansada de tirá-la da prisão.
Pelo menos, ela ficou fora de problemas desde a morte de sua mãe. Na
verdade, eu estava esperando o pior quando Sex Piston me ligou para
dizer que ela havia sido presa. Poderia ser pior."

"Como poderia ser pior? Ela foi acusada de posse de drogas,


resistiu à prisão, destruindo propriedade da polícia e atacando um
policial.” Calder esfregava o pescoço com mais força, a tensão tornando
o nódulo no pescoço pior.

"O carro não era dela. Estava alugado em seu nome.” Diamond
olhou para ele, batendo a caneta no contrato de aluguel onde seu nome
estava assinado no final.

Ele ficou pálido. "Eu nem pisei naquele carro. Eu não quero isso
jogado pra cima de mim por algo que eu não fiz."

"Não se preocupe com isso. Eu vou defender você e jogar a culpa


nela se isso for a julgamento. Você deve adorar o sistema judicial.
Quando se vai ao fundo disso, não se pode comprovar quem é
responsável por essas drogas estarem nesse carro. Até que um de vocês
sejam condenado, você será tão velho que o Estado não vai querer
pagar suas contas médicas.”

"E o resto das acusações?"

"Essas ela é culpada. Ela está correndo risco de ser presa ou ter
liberdade condicional, e terá que fazer a restituição da propriedade que
destruiu. Vai ser uma bela grana. Ela rasgou o estofamento no banco
traseiro, uma das janelas laterais está danificada e eles precisarão
substituir a barreira entre o banco dianteiro e traseiro. A acusação que
mais me preocupa é atacar um oficial. O oficial disse que ela o atingiu
na parte de trás da cabeça enquanto ele dirigia. Ela pode ficar presa
por isso. Você tem certeza que sabe onde está se metendo ao ficar com
ela?”

"Eu a amo." Ele sentiu um espasmo muscular na parte de trás


do pescoço com sua admissão.

A porta do tribunal se abre e Killyama faz um gesto para eles.

Diamond guarda uma pasta dos documentos em sua maleta


antes de ficar de pé. "Espero que você não queira filhos. Se ela for
condenada, você pode dar adeus a possibilidade disso acontecer. Você
deveria tomar uma aspirina pra sua dor no pescoço. Parece bem ruim."

"Você não faz ideia" ele afirma incapaz de mover o pescoço para
olhar para ela. "Eu não tomo aspirinas. Vai melhorar em alguns dias.”

"Você deveria ir a um quiropata. Será menos doloroso do que


esperar. Isso aqui não deve demorar muito. É apenas uma audiência
de liberdade condicional.”

"Como vamos pagar se for um valor alto? O clube não tem muito
dinheiro, e Kentucky não permite que financeiras paguem pela fiança.
Tem que ser em dinheiro... E nenhum de nós tem muito dinheiro."

"Eu vou cuidar disso. Não se preocupe."

"Você tem esse tipo dinheiro?" Ele perguntou.

"O suficiente para pagar, desde que a quantia não seja ridícula.
Não se preocupe.” Diamond passou pela porta primeiro, parando
bruscamente. Voltando atrás, agarrou a porta com força. "Você deve
esperar aqui. Eu vou sair depois que eu a libertar."

Ele estranhou. "Por quê? Eu quero entrar.”

"Eu tenho dinheiro, mas não sou rica. Não tenho o suficiente
para tirar os dois da prisão. Faça-me um favor, sente-se aí e espere.”

Ele queria arrancar a porta da mão dela, mas não queria deixá-
la irritada. Ele prometeu dar cobertura a Crazy Bitch quando ela
precisasse dele. Ele falhou na noite passada por não estar lá e impedir
que ela fosse presa. Ele não falharia com ela agora.

"Eu vou para o tribunal. Não vou dar um pio, aconteça o que
acontecer. Eu prometo."

"Vou acreditar na sua promessa.”

Diamond soltou a porta e Calder a seguiu para dentro,


imediatamente se arrependendo da promessa que fez.

Encontrando um assento ao lado de Sex Piston e Stud, ele


observou que eles estavam apertando as mãos. Eles estavam tão
chateados quanto ele com a aparência de Crazy Bitch.
Diamond senta-se na mesa em frente ao juiz, onde Crazy Bitch
está de pé, com as mãos e os pés algemados e seu cabelo, que sempre
estava penteado e arrumado, agora era uma bagunça total, revirado
para todos os lados. Quando ela se virou para vê-los entrar no tribunal,
ele viu que o lado esquerdo do rosto dela estava machucado e que havia
um corte em sua testa. Vê-la no macacão laranja partia o seu coração,
imaginando o jeito que eles a tiraram de suas próprias roupas.

O juiz olha por cima de seus óculos para Diamond enquanto o


oficial de justiça lê as acusações. O rosto do juiz se transformou em
uma pedra de gelo.

"Sra. Macrae, nossa polícia já tem o suficiente para fazer sem que
você torne seu trabalho mais difícil. Você tem algo a dizer em sua
defesa?"

"Sim, eu f... Sim, eu tenho, Meritíssimo.”

Diamond cobriu o microfone para que aqueles que estavam


sentados na sala do tribunal não pudessem ouvir o que ela dizia para
Crazy Bitch.

"Sra. Richards-Bates estamos esperando.”

"Sim, Vossa Excelência. Desculpe-me. Por favor, continue Anna-


Kate.”

De onde está sentado, Calder pode ver o olhar de advertência no


rosto de Diamond quando afastava a mão do microfone.

"Eu estava dizendo que fui acusada injustamente.”

"Em qual das acusações? Resistência à prisão?” O juiz


perguntou.

"Não, isso eu fiz” ela admitiu.

"Destruição de propriedade da polícia?"

"Não, isso eu também fiz.”

Diamond volta a colocar a mão sobre o microfone. Desta vez,


Calder conseguiu ouvir as mulheres discutindo sem que o microfone
fosse necessário.
"Você quer sair daqui? Então cale-se!"

"Eu vou dizer a verdade. Não é isso que devemos fazer? Jurar
sobre a Bíblia, né?" Crazy Bitch sussurrava alto.

"Você está vendo alguma Bíblia?" Diamond sibila de volta.

"Não."

"Então cala a boca!"

"Certo."

As mulheres se viraram para o juiz.

"Você está pronta para explicar quais são as acusações falsas


que pairam sobre si?" O juiz empurrou seus óculos para o nariz.

"Estou tentando, mas ela fica me interrompendo." Crazy Bitch


aponta com a cabeça para Diamond.

"Então, você é culpada por atacar um oficial?"

"Tecnicamente, não.”

"O que você quer dizer com tecnicamente não? Ou você fez ou não
fez.”

"Ele é um policial. E, para os registros, gostaria de declarar que


eu admiro e agradeço pelo trabalho que eles fazem, mas ele deixou de
ser um policial quando me parou sem uma causa justa. Eu parei no
semáforo, eu não estava com nenhuma lanterna apagada e não estava
correndo. Quando ele me colocou no fundo do seu carro, ele admitiu
isso pra mim. Então, quando eu chutei a grade de metal, eu não estava
batendo em um policial. Eu estava tentando atingir um sequestrador.”

Quanto mais Crazy Bitch falava, mais o rosto do juiz ficava


vermelho.

Calder queria enterrar as mãos nos cabelos, mas seu pescoço


doía demais.

"Então, você está me dizendo que foi falsamente acusada de não


respeitar um semáforo?”
"Sim, Meritíssimo, e também das pílulas. Elas não eram minhas.
Você tem um CSI para pegar as impressões digitais na embalagem? As
minhas estão arquivadas se o senhor quiser compará-las."

"Sra. Macrae, não temos um CSI."

"Isso é uma droga. Eles não encontrariam minhas impressões


ali."

"Sra. Macrae, não considero isso reconfortante. Com seu


histórico..."

"Você vê alguma acusação de drogas nesse histórico?"

"Sra. Macrae, a senhora deve ficar em silêncio até que lhe seja
requisitada uma resposta.”

"Sim, sua Majestade."

O rosto rechonchudo do juiz estremece quando ele aponta um


dedo para Crazy Bitch. "Vou estabelecer a fiança a ser paga em
dinheiro, totalmente, em trezentos mil dólares de caução.” O juiz
começou a bater o martelo.

"Meritíssimo, a Sra. Macrae é uma cabeleireira. Ela não tem nada


de valor para poder atender a este montante. Ela não oferece risco de
fuga..."

"Vossa Excelência, eu não tenho família para recorrer. Sempre


morei em Jamestown. Nunca estive fora do país, a menos que você leve
em conta o tempo que fui ao México para resgatar Fat Louise e voltei.
Eu tenho que alimentar meu gato. Ele fica solitário sem mim. Os únicos
amigos que tenho estão neste tribunal e não podem pagar essa fiança.”

"Sra. Macrae, a senhora deveria ter pensado sobre isso antes de


atacar um oficial." O juiz bateu o martelo, depois saiu com um girar
esvoaçante de seu manto.

Calder vai até a barreira de madeira quando Crazy Bitch se vira


para sair do púlpito.

"Sexy! Você voltou!" Ela tentou se jogar em direção a ele. "Eu


pretendia te fazer você o jantar.”
O agente pega seu braço, levando-a para a lateral da sala do
tribunal.

"Eu senti falta de sua cara sorridente, então voltei mais cedo.”

"Maravilha. Talvez eu deva começar a te chamar de docinho" ela


diz, lhe lançando um beijo. Então ela lhe dá um sorriso cheio de
lágrimas. "Espere por mim!" Ela grita dramaticamente quando o oficial
tenta empurrá-la pela porta. Então ela tentou dar pulinhos para poder
olhar pra ele. "Não deixe que aquelas putas no clube o levem pro mau
caminho. Lembre-se, você é meu!" Ela uiva quando a porta se fechava.

"Jesus." Diamond abanava seu rosto com uma pasta antes de se


dirigir para a fileira de bancos onde Sex Piston e Stud estavam
sentados. "Estou grávida, e essa mulher consegue me fazer desejar
uma bebida!”

"Eu tenho cinco mil na minha conta corrente." Calder tira seu
cartão de débito.

"Eu tenho doze mil, pegar ou largar." Sex Piston abre sua bolsa,
tirando seu próprio cartão.

"Achei que você estivesse quebrada?" Stud perguntou, soltando


a mão que ele estava segurando.

"É o meu dinheiro para emergências, caso nosso casamento não


dê certo.”

"Nós nos casamos há seis anos." Stud alcança sua carteira. "Eu
tenho quatro mil. Eu teria mais, mas você está sempre me dizendo que
está quebrada.”

Killyama põe a mão em seu bolso traseiro. "Eu trouxe um cheque


de cinquenta mil."

"Da próxima vez, você vai pagar o almoço," T.A. diz, tirando um
envelope da bolsa. "Aqui estão sete mil em dinheiro. Os irmãos, eu e
Fat Louise juntamos. Tentei convencer Cade, mas ele ainda está bravo
com Crazy Bitch por não deixar que Fat Louise lhe contasse sobre Sam.
Quanto deu isso tudo?"

"Não são trezentos mil" Diamond diz, ainda se abanando.


"Mãe e Skulls não têm dinheiro.”

"Minha mãe daria alguma coisa se ela estivesse aqui." Killyama


lançou um olhar para Train, que está tentando evitar olhar diretamente
para ela.

Dando um grande suspiro, ele tira sua carteira, fazendo a


corrente presa a ela se movimentar bruscamente em volta de sua
perna. "Onde pagamos?"

O rosto infeliz de Killyama foi tomado por um sorriso aliviado.


"Quanto você está colocando?"

"Tudo. Vocês podem ficar com seu dinheiro.”

Killyama está tão feliz que ela pula em Train, abraçando suas
pernas em volta da cintura dele e lhe dando um beijo. "Obrigada,
obrigada, obrigada. Quando chegarmos em casa, vou fazer algo por
você” ela prometeu, voltando a ficar de pé.

"Vou mostrar a você onde pode pagar. Depois vou ao escritório


do xerife para estar lá quando a soltarem. Eu não confio que ela consiga
ficar sem fazer algo para estragar tudo.” Diamond fechou a sua maleta,
se levantando.

"Eu vou com você. Só me dê um segundo" Calder diz a Diamond,


estendo sua mão para Train. "Eu tenho uma dívida com Shade. Agora
eu tenho uma dívida com você, embora eu não saiba como eu poderei
pagar.”

Train pegou sua mão e não a solta. "Você não me deve nada.
Crazy Bitch não vai perder a fiança, então vou receber meu dinheiro de
volta. O que você e Peyton estão fazendo por Gavin é uma dívida que
não podemos pagar.”

Calder segurou a mão de Train com mais firmeza. "Eu sempre


estarei lá para Gavin enquanto ele precisar de mim.”

Quando Train soltou a sua mão, Calder foi com Diamond para o
estacionamento. Subindo em sua moto, ele seguiu atrás dela, enquanto
ela ia com seu carro para a delegacia onde Crazy Bitch estava sendo
mantida.
Eles esperam na recepção a autorização para entrar, e quando
isso aconteceu, o xerife e quatro de seus homens atravessam uma porta
de aço para buscá-la.

Calder escutou Diamond murmurar.

"Não consigo ouvir o que você está dizendo.”

"Estou orando."

"Ela realmente não faria nada que pudesse evitar sua soltura,
não é?"

Diamond lhe deu um olhar cheio de exasperação. "Você não faz


ideia. Crazy Bitch é louca. Se ela sentir que ela ou alguém que ela ama
foi injustiçado, ela vai atrás e não tem quem a segure. Ela já te contou
sobre os homens que ela matou?"

"Eu achei que ela estava brincando."

"Ela não estava brincando. Ela estava dizendo a verdade. Sua


mãe era uma das piores viciadas que já conheci, e olha que conheci
alguns. Ela conseguia empregos de garçonete, mas assim que ela
arrumava um novo namorado, ela parava de trabalhar. Para dar a ela
algum crédito, ela se assegurou que nenhum desses crápulas tocasse
em Crazy Bitch. Dito isto, ela passou a maior parte de sua vida indo e
voltando para diferentes abrigos. Tanto quanto eu sei, a maioria deles
a tratou relativamente bem, mas não tenho certeza. Ela realmente
nunca falou comigo sobre isso e Sex Piston e sua equipe, com certeza,
não diriam nada se ela o fizesse.”

"Um dos namorados de sua mãe tinha uma longa ficha corrida
de acusações por violência doméstica. Algumas foram feitas pela mãe
de Crazy Bitch. Ela o expulsou e conseguiu recuperar a custódia dela
durante um desses momentos.”

"Um dia, Crazy Bitch voltou para casa da escola e ouviu sua mãe
no banheiro, implorando por ajuda. Quando foi ao banheiro, ela a
encontrou meio morta, com o namorado a estrangulando. Crazy Bitch
ficou louca tentando afastá-lo. Ela foi até a cozinha e pegou uma faca.
Quando voltou, ele ainda estava em cima de sua mãe. Ela o esfaqueou
nas costas. Eles tentaram acusá-la de assassinato, mas ela foi
absolvida."

"Eu não me lembro de ter ouvido sobre isso, e eu a conheço há


muito tempo.”

"Eu também não sabia disso, até que me formei em Direito e


precisei tirá-la da prisão uma vez por quebrar o maxilar de um homem
que tentou estuprar T.A. Como sua advogada, me deram acesso aos
registros. Nenhum dos outros irmãos sabe por que ela era menor de
idade e sua identidade permaneceu protegida.”

"Quantos anos ela tinha?", Pergunta Calder com voz rouca.

"Onze anos de idade."


26

"Por que você está me contando isso? Você não pode falar com o
Stud sobre o meu caso porque eu não lhe dei permissão." Calder não
esteve tentando convencer Gavin a confiar em Diamond sem razões.
Além de ser uma advogada porreta, ela sabia como manter a boca
fechada. Ela não comentava sobre os casos de nenhum outro cliente.

"Porque, quando eu tinha um escritório em Jamestown, todos os


meus casos estavam aqui. Vários desses casos eram dos Destructors,
e estes incluem Crazy Bitch." Diamond deu um passo para o lado,
fazendo um gesto para ele.

Ela baixou a voz para garantir que ninguém nos escritórios


pudessem ouvi-los. "Quando falei com Crazy Bitch ontem à noite, ela
disse que sabia que alguma coisa estava errada quando o xerife
apareceu. Ela me contou que em todas as vezes que ela já lidou com
policiais, o xerife nunca respondeu a uma chamada. E ela está certa.
Eu cresci aqui. Eu também nunca lidei com ele.”

"Ele vem trabalhar lá pelas dez e sai às quatro. Sempre que eu


precisei vir na delegacia, ele estava em seu escritório. Crazy Bitch disse
que quando o oficial a colocou no carro dele, ele disse a ela que ela não
tinha ultrapassado o sinal vermelho.”

"Por que ele diria isso a ela?" Ficando indignado com o


tratamento dado a Crazy Bitch, ele olhou cautelosamente toda a sala
para se certificar que ninguém está ouvindo esta conversa.
"Eu acho que ele fez isso para tirá-la dos eixos. Qualquer um que
tenha acesso aos seus registros sabe que ela tem problemas de raiva.”

"Que tipo de problemas?"

"Nada para você se preocupar." A boca de Diamond se fechou


firmemente.

A conversa sobre os registros de Crazy Bitch mostrou a ele que


Diamond precisava contar-lhe sobre isso para que ele entendesse que
ela achava que a acusação de infração de trânsito de Crazy Bitch tinha
sido uma armação.

"Concordo. Talvez eu tenha visto uns destes problemas." Calder


pensou na noite em que ela tinha incitado os camponeses a entrarem
no quarto do hotel. "Nada que eu não possa lidar.”

"Não duvido que você possa. Você tem algumas questões


próprias.”

“Isso é o que nos torna o casal perfeito.”

"Eu não iria tão longe, mas vocês dois definitivamente merecem
um ao outro.”

"Você sendo sarcástica?" Seu apreço por Diamond sofreu uma


baixa com o comentário dela.

"Não me olhe assim.” Ela lhe deu um sorriso encorajador. "Eu


quis dizer isso como um elogio. Não há casal perfeito. Cada um tem
suas diferenças, como duas peças em um quebra-cabeça que se
encaixam. Mas quando você as coloca juntas, as peças se encaixam.
Você e Crazy Bitch se encaixam, como eu e Knox também.”

Ele solenemente olha para a porta novamente. "Eu nunca me


senti assim antes. Sinto-me inteiro, como se uma parte de mim
estivesse faltando e agora está de repente ali. Não sei de onde veio isso.”

"Eu entendo." Seus olhos ficam enevoados enquanto ela


acariciava sua barriga mal aparecendo. "Devem ser meus hormônios
me deixando tão sentimental.” Ela pressiona os dedos no canto do olho.

"Você já sabe o que vai ser?"


"Está brincando, né? Não preciso de um ultrassom para saber
que é um menino. Esse é o garoto do Knox."

Os dois riram, interrompendo o momento de compartilhamento


do seu amor por seus parceiros quando a porta se abre e Crazy Bitch
é escoltada para fora.

"Eu vou te ver." O xerife lhe dá um olhar ameaçador.

"Não, se eu te ver primeiro." Ela estava girando sua cabeça para


trás quando seus olhos se encontram. "Sexy! Você não me esqueceu!"
Ela correu em direção a ele, com seus braços abertos.

Calder não pôde evitar; ele sorriu enquanto ela pulava em seus
braços abertos, envolvendo suas pernas na cintura dele.

"Faz apenas uns trinta minutos que eu vi você." Ele acaricia sua
bochecha com a dele.

"Você e Killyama precisam ser mais discretas.”

Crazy Bitch vira a bochecha para olhar para Diamond. "Não


levante esse nariz empinado pro meu lado, querida. Não aja como se
você não pulasse no colo de Knox duas ou três vezes por dia. Todas as
cadelas são iguais sob os lençóis.”

Calder interrompeu a discussão eminente. "Vejo que você tem


uma nova joia." Ele bateu no tornozelo enquanto suas pernas descem
de sua cintura.

Ela bufa. "Como se alguém pudesse me manter na cidade se eu


quisesse dar o fora.”

Calder vê o xerife mexendo em suas algemas. "Vamos antes que


você seja presa de novo.”

"Eu preciso pegar minha bolsa. Meu telefone está lá. Como você
conseguiu o dinheiro para me tirar daqui?”

"Train."

"Só isso? Apenas Train?”

"Sim.” Calder não conseguia entender por que Crazy Bitch estava
começando a parecer irritada.
"Aquela cadela de sorte!"

"Quem?"

"Killyama.”

"Eu não entendo" Calder falou.

A irritação da Crazy Bitch se esvai. Ela estende a mão e dá um


tapinha na bochecha dele. "Não importa, Sexy. Eu ainda estou na briga.
Você tem a melhor aparência."

"Obrigado... Eu acho.”

"Vamos pegar suas coisas. Preciso de uma soneca.” Diamond


bate o pé para acelerá-los até o balcão.

"Credo, já vou. Ficar grávida transformou você em uma


verdadeira puta. Espere." Ela parou, colocando um dedo em sua testa.
"Você já era uma antes.”

"Oh Meu Deus! Podemos ir embora?"

"Está bem, está bem. Minhas coisas.” Crazy Bitch se inclinou


pretensiosamente contra o balcão, dando ao oficial atrás da mesa um
olhar mal humorado quando ele se virou para pegar seus pertences.
"Eu preciso do meu telefone para ligar para Train e lhe agradecer."

Diamond olhava para o relógio em seu pulso. "Eu esperaria e


ligaria somente mais tarde" diz ela, olhando para Crazy Bitch.

"Por quê?"

"Killyama prometeu a ele uma surpresa especial por te tirar da


prisão.”

"Hã?" O rosto de Crazy Bitch ficou preocupado.

"Eu disse..." Diamond repetia. "Killyama prometeu..."

"Ouvi da primeira vez. Anda logo” Crazy Bitch batia a mão no


balcão. "Eu preciso desse telefone.”

"Qual é a pressa?" Calder se aproximou dela, não querendo que


ela arrumasse encrenca com o oficial.
"Eu tenho que salvar uma vida!" Ela grita histericamente.

"De quem?" Calder, Diamond e o oficial perguntam, enquanto ele


retornava ao balcão com uma caixa de plástico com os pertences dela.

"Penni.”

Quanto tempo demora para se encontrar uma chave?

Calder evitava o gemido em sua garganta. Ele esteve longe dela


durante os últimos quatro dias e, em vez de querer voltar para o
apartamento, ela quis tomar café da manhã.

Crazy Bitch sentou-se ao lado dele, provocando-o o tempo todo,


às vezes deliberadamente, mantendo sua mão intimamente em sua
coxa enquanto comiam ou inconscientemente, lambendo uma dose de
geleia de morango de seu lábio inferior. Na viagem até seu apartamento,
ela descreveu o que queria fazer com ele em detalhes. Todo momento
que ele precisou parar por causa do trânsito ou do semáforo fechado
se tornou uma tortura sexual. Agora ele tinha que assistir enquanto
ela procurava as chaves do apartamento.

"Você quer que eu as procure?" Ele pergunta, apoiando uma mão


no batente da porta e colocando a outro em seu traseiro, apertando-o
firmemente.

"Eu já achei." Tirando o molho de chaves da bolsa, Crazy Bitch


deslizou uma delas na porta, girando-a com um movimento rápido que
fez sua barriga gelar.

Em vez de abrir a porta, ela se virou, apoiando as costas contra


a porta.

"Como está seu pau?"

"Abra a porta e descubra.”

Calder não estava disposto a ignorar o convite de seus lábios. Se


inclinando, ele lambeu a parte inferior deles, saboreando a geleia de
morango que ela havia desfrutado. Pressionou os lábios, procurando
por mais, mergulhando em sua boca com intenções cheias de luxúria.

Crazy Bitch enterrou as mãos nos seus cabelos. O estalo de seu


pescoço ecoou a dor do seu pênis.

"Você precisa de um corte de cabelo.”

"Isso não é tudo o que eu preciso" ele gemia contra seus lábios.

"O que você precisa, sexy?", Ela murmurou de forma sedutora.

"Eu preciso te foder!"

"Então entre!" Uma voz atrás deles reclamou quando uma


mulher passava por ali, entrando no apartamento ao lado.

O riso suave de Crazy Bitch encheu a boca dela quando ela


interrompia o beijo. "Desculpe, Ollie."

Sua vizinha não se deu ao trabalho de responder, entrando em


seu apartamento.

"Alguma coisa errada com sua porta?"

"Não, por quê?"

"Você ainda não a abriu.”

"Você ainda não disse as palavras mágicas." Ela pegou a sua


camiseta, puxando-o para mais perto dela. Ele sentiu o endurecer de
seus mamilos debaixo do top fino dela.

Ele engole a seco, seu pau inchando tanto dentro de seu jeans
que ele se preocupava que o zíper quebrasse e que isso acabe se
tornando um vídeo viral de alguém que estivesse passando pela
portaria. "Por favor."

"Não é isso." Ela começou a esfregar devagar os seios contra o


peito dele.

Tentando encontrar uma palavra que a levasse a abrir a porta


estava além de sua capacidade, quando tudo o que ele queria fazer era
rasgar suas roupas e fodê-la.
"Você precisa de uma dica?" Ela agarrou seu pênis por cima do
jeans.

"Foda-me!"

"Uau. Você merece uma medalha." Ela girou a maçaneta da porta


atrás das costas dela, deixando a porta se abrir.

Calder a levantou pela cintura, levando-a para o apartamento e


usando o pé para fechar a porta.

"Eu tenho duas palavras para você" ele grunhe, virando-a com a
frente para o outro lado, enquanto empurrava seus quadris para dentro
da bunda dela. "Curve-se."

Derrubando-a sobre a parte de trás do sofá, ele deslizou a mão


em seus quadris para puxar sua calça e sua calcinha, desnudando sua
bunda.

Quando ela se levantou, ele bateu numa bochecha deliciosa.

"Filho da puta!" Ela gritou, tentando se afastar do seu aperto.

"Isso é por não me contar sobre Sam." Ele colocou uma mão firme
em suas costas, mantendo-a exatamente onde ele a queria. "Diamond
me disse que você conseguiu essa marca na testa tentando bater sua
cabeça através de uma porta de aço. Isso é verdade?"

"Foda-se!"

Outra palmada pousou na bunda dela.

"Essa foi no mesmo lugar!" Ela berrou.

"Bom. Foi exatamente aí que eu mirei." Ele a mantinha


imobilizada habilmente enquanto uma série de palmadas deixava suas
nádegas de um vermelho rosado.

"Pelo torcicolo no meu pescoço. Quase morri umas quatro vezes


tentando chegar aqui quando o Stud me mandou mensagens de que
você tinha sido presa e que você havia resistido à prisão.”

"Armaram pra cima de mim!"

Ele bateu nela novamente.


"Huff! Isso doeu!"

"Você sabe o quanto eu estava com medo? Você tem ideia?"

Ela parou de tentar se afastar dele. "Não."

"Eu estive na prisão. Você não vê os rasgões em sua camiseta e


jeans?" Ele se inclinou sobre as costas dela, depositando beijos por sua
coluna vertebral. "Como posso te proteger se não estou aqui?"

"Eu não preciso de você para me proteger.”

Calder não tinha certeza, mas achava que ouviu a voz dela tremer
um pouco.

"Talvez eu precise de você para me proteger. Você pensou nisso


quando se machucou?”

"Não" ela reconheceu.

Desta vez, ele teve certeza que sua voz tremia.

"Bem, eu preciso. Se alguma coisa acontecer com você, acontece


comigo." Ele esfregava sobre a curva de sua bunda antes de entrar em
sua rachadura encontrando o calor morno de sua buceta. Ele
acariciava com habilidade seu clitóris inchado.

"Ahh!"

"O que você disse?"

Crazy Bitch levantou a cabeça do sofá. "Eu disse, faça isso de


novo!"

"Oh, querida, eu vou. Eu vou te foder tão forte que da próxima


vez que um policial lhe disser para entrar no fundo da viatura, você vai
dizer: ‘Sim, senhor.’”

"Isso é... Ahh!"

"O que você disse?" Ele perguntou, tirando seu polegar do


clitóris.

"Nada! Eu não disse nada!”


"Foi o que eu pensei." Ele moveu os dedos para outro alvo,
deslizando bruscamente para dentro de sua vagina molhada e fodendo-
a até que as mãos dela se espalharam no sofá, tentando dar-lhe a força
para que ela pudesse se empurrar contra ele. Ele não deixou que ela
fizesse isso. Mantendo-a sem equilíbrio, ele a controlava, deixando seus
pés fora do chão, prendendo-a mais sobre a parte de trás do sofá.

"Você sabe, na metade do caminho de Lexington... Eu já


mencionei o torcicolo no meu pescoço?"

"Sim!"

"De qualquer maneira, a meio caminho de Lexington, passou


pela minha cabeça que eu posso ter dado a você a impressão errada.
Você acha que eu sou um cavalheiro, que você pode simplesmente
passar por cima de mim. Eu lhe dei essa impressão?"

Ele escuta atentamente, sem ouvir um som dela.

"Vejo que eu estava certo. De qualquer forma, eu tomei duas


decisões no resto do caminho: Se fosse ter um relacionamento com
você, ou eu procuraria um quiropata, ou eu faria você entender que
cada vez que você decidisse ser uma dor no meu pescoço, você vai sentir
minha dor na sua bunda. Você não acha que isso é justo?”

"Não muito" ela murmurou, levantando os ombros enquanto


tentava olhar para ele.

Ele deixou seus dedos saírem da sua boceta, deixando-a


entender que ele estava prestes a dar-lhe uma palmada novamente.

"Sim! Sim, é justo!”

"Bom. Fico feliz que estamos nos entendendo. Isso nos tornará
mais felizes.”

Calder usa a mão que ele havia levantado para lhe dar uma
palmada ao seu bolso traseiro, tirando sua carteira. Ainda mantendo
uma mão firme em suas costas, ele usa as costas dela para abrir a sua
carteira e tirar um preservativo. Deixando a carteira cair no sofá, ele
rasgou com seus dentes o invólucro enquanto usava a mão livre para
abrir o zíper e baixar seus jeans.
"Você quer saber o que me fará feliz?" Crazy Bitch empurra a
bunda para trás, rebolando suas nádegas ainda cor-de-rosa.

Finalmente, conseguindo cobrir seu pau, ele o aponta para a


abertura dela, enfiando-se dentro com um forte mergulho que o faz
apertar os dentes.

"Porra!"

"É isso aí! Oh Deus! Faça isso novamente!"

Ele precisou de toda a sua força de vontade para retirar seu pau
de sua abertura, deixando apenas a ponta lá dentro e depois a
penetrando novamente. Repetindo o movimento, ele ritmicamente
marcava um compasso que desencadeou um fogo em suas bolas e fez
com que os choramingos dela se transformassem em gemidos.

Trazendo ela mais para cima do sofá, ele conseguiu ver seu pênis
deslizar dentro de sua buceta sedosa, seu interior se apertando com a
visão erótica.

O prazer de ver suas mãos segurando a bunda aberta dela


enquanto ele a fodia, fez com que todas as noites miseráveis que ele
passou na prisão valessem cada minuto. Inferno, cada minuto de sua
vida valia a pena por este momento. Tendo ela se espalhando diante
dele enquanto ele entrava em suas profundezas, alcançando algo que
ele nunca conseguiu alcançar antes, pegando Crazy Bitch antes que
ela pudesse fugir de seu alcance, chegando ao ponto em que uma
montanha se elevava sobre a terra e encontrava o céu.

Ele estocava cada vez mais forte, seus quadris avançavam e


retrocediam, tentando fazê-la desacelerar enquanto ele estocava cada
vez mais rápido. O desejo formigava na base de seu pênis, viajando pelo
seu comprimento até que ele não conseguia mais saber onde ele
começava e ela terminava, fundindo seus corpos quando ele sentiu os
músculos dela se apertando quando atingia seu clímax. Ele estava
determinado a cumprir sua promessa.

Ele caiu violentamente, em uma queda livre que não seria capaz
de sobreviver intacto.
"Droga. Da próxima vez que eu foder você, vou fazer minhas
orações.”

Calder sorriu, ajudando-a a sair do fundo do sofá. "Foi tão bom


assim?"

Ela sacudiu o cabelo para trás, exibindo um rosto corado. "Sexy,


foi tão bom que você deveria vir com um aviso.”

"Você é a única que deveria vir um aviso.”

"E o que diria?"

Calder adorava quando eles brincavam um com o outro. Ela


então escapava daquela armadura que usava para se esconder.

"O uso contínuo resultará em um pescoço rígido e um pênis


dolorido.”

Ela tira sua camiseta, jogando-a sobre o ombro em direção ao


sofá, e logo em seguida faz o mesmo com um sutiã que não chega até
lá, ficando pendurado meio solto sobre suas costas antes de cair ao
chão.

"Eu achei que você tivesse dito que seu pau estava melhor?"

Ele sorri, tirando sua própria camiseta e jogando-a em direção


ao sofá com a dela. "Eu disse uso contínuo, docinho. Estamos apenas
começando.”
27

"Eu achei que você faria o jantar enquanto eu tomava banho?"

"Eu fiz." Ela sorriu para ele. "Voilá." Dando uma mordida num
pedaço de pizza, ela segurava sua cerveja firmemente no centro das
pernas cruzadas enquanto ele pulava e se sentava na cama.

"Você está parecendo frágil daqui, velho. Seu pescoço está


realmente doendo, não é? Pensei que estava brincando.”

"Não." Ele lentamente moveu um travesseiro para colocá-lo atrás


de suas costas antes de pegar uma fatia de pizza.

Ela se estica em direção a mesa lateral para lhe entregar uma


cerveja.

"Como está Gavin?" Ela perguntou.

Ele terminou a mordida de pizza antes de responder. "Não muito


bem. Ele come, trabalha e dorme. Ele mal fala. Estou preocupado com
ele. Viper e Ton estão constantemente lá, mas não faz diferença; é como
se ele não enxergasse ninguém.”

"Eu queria que houvesse algo que eu pudesse fazer." Ela


mastigava cuidadosamente tentando pensar em algo que faria
diferença. Ela iria vê-lo, mas graças à tornozeleira, ela não podia ir a
lugar nenhum por enquanto. "Porra, pensei numa coisa. Não posso
pesquisar mais pistas até que esta tornozeleira seja desligada.”
"Não é como se estivéssemos fazendo algum progresso. Nenhuma
das equipes estão."

Crazy Bitch esticou o braço para pegar um caderno na gaveta de


sua mesa de cabeceira, colocando-o ao lado dele no colchão.

"Eu comecei a anotar num caderno para manter as pistas


organizadas.”

Calder pegou o caderno, abrindo-o para ler as pistas,


concentrando-se na página que continha a última pista.

Ele a lê em voz alta.

"O chão debaixo de mim está congelado. Nenhum rei ou rainha


vive aqui. Você pode entrar em meus portões, mas a menos que você
tenha um convite, você não terá permissão para ficar e resgatar a
donzela.”

"Nós verificamos cada andar do castelo em que ficamos. Não vi


nenhuma donzela em perigo ou como salvá-la." Crazy Bitch entrega a
Calder outra fatia de pizza antes de pegar mais uma para si mesma.

"Talvez tenhamos depositado muita confiança nos outros,


achando que reconheceriam a pista. E se eles deixaram passar algo?"

"Nós também podemos ter perdido alguma coisa" Crazy Bitch


concordou. "A única maneira de saber é voltarmos e realmente irmos
aos outros castelos. Eu estou a fim de outra viagem." Ela usou seu
cotovelo para tocar no monitor do tornozelo. "Mas até que isso esteja
fora, terei que esperar.”

"Ou alguém encontre o tesouro.”

"Morda sua língua. Eu me recuso a acreditar que qualquer outra


pessoa ganhará isso além de nós.”

Calder parou de mastigar. "E se alguém pensasse o mesmo? Nós


ficamos à frente de todo esse jogo. Talvez alguém não queira que a gente
chegue primeiro. Por que alguém plantaria drogas no carro que você
estava dirigindo? Tem que haver uma razão."

"Eu tenho um motivo para você. Aquele xerife é um idiota. Você


quer outra fatia de pizza?"
"Não, obrigado. Estou cheio."

Crazy Bitch dá sua última mordida, fechando a caixa de pizza


enquanto terminava sua cerveja. Levando a caixa e esvaziando as
garrafas de cerveja na cozinha, ela vai ao banheiro para lavar as mãos
e escovar os dentes.

Ela deixa a água ligada até esquentar, e enche um copo antes de


desligar a torneira. Abrindo seu armário do banheiro, ela procura um
frasco de óleo de massagem, colocando-o dentro do copo de água
quente para aquecer. Ao levá-lo ao quarto, ela coloca tudo na mesa de
cabeceira ao lado de Calder.

"Sexy, diminua as minhas luzes.”

Sua luz de cabeceira ficou mais fraca.

"Se você pode fazer isso, por que você me pede para desligar a
luz?" Calder pergunta.

"Eu não quero que você fique preguiçoso." Ela gentilmente tira o
travesseiro de suas costas. "Agora deite-se de bruços." Ela beijou a sua
bochecha quando ele fez isso. "Eu achei que você iria discutir comigo.”

"Toda vez que você me quiser deitado, tudo o que você precisa
fazer é pedir.”

Ela abre o vidro de óleo de massagem, derramando um pouco


nas palmas das mãos. Espalhando o óleo nos músculos e ombros, ela
sentiu o nódulo sob a ponta dos dedos.

"Sex Piston assumiu meus clientes hoje. Eu disse a ela que


pegaria os dela nos próximos dois dias. Eu também disse a ela que
ficaria de olho nas crianças se ela e Stud quisessem checar os castelos
para ver se não deixamos passar nada.”

"Isso é incrível" ele gemeu. "Eu ia conversar com o Stud amanhã.


Posso esperar até que ele volte.”

"Sobre Star?"

"Sim."

"Eu acho que é a decisão certa.”


"Eu vou falar com ele, mas vou jogar da maneira que ele quiser.”

Crazy Bitch o empurrou na cama, colocando seu peso sobre os


seus joelhos e não sobre ele. Ela afundou as mãos nos ombros dele,
depois na lateral, trabalhando os nódulos e a tensão, deixando o quarto
em silêncio para tentar colocá-lo em um estado de espírito pacífico. Ela
soube quando ele adormeceu; ele afundou mais profundamente no
colchão e seu corpo ficou mais pesado.

Ela cuidadosamente se move sobre ele, sem querer incomodar o


seu sono. Então, voltou ao banheiro, fechando silenciosamente a porta
e depois tomou um banho para remover o óleo.

Seus lençóis estariam uma bagunça pela manhã. Ela já os havia


trocado depois de fazerem amor, antes da chegada da pizza. Os que
estavam na cama agora eram seu conjunto extra. Ela não tinha ido ao
porão para lavar roupa há algum tempo. Aquilo a dava fodidos arrepios,
então sempre se certificava de lavar roupas durante o dia.

Bocejando, ela desligou a água e se secou, pensando em como


lavaria uma máquina antes de ir trabalhar amanhã.

Voltando ao quarto, ela pegou uma camisola limpa, depois foi até
a parede para desligar a luz. Ela não queria que o som de sua voz
acordasse Calder. Ele estava exausto da viagem de Lexington, e ela
sabia que ele não tinha dormido desde que voltaram para a cidade.
Crazy Bitch queria se abraçar a ele, mas não queria despertá-lo.

Sua mente relembrava a pista que Calder havia lido. Ele achava
que alguém estava tentando impedir que eles ganhassem as motos. Ela
sacudiu a cabeça no travesseiro, tentando ficar mais confortável.
Alguém estava tentando detê-la. O que Calder não sabia era que ela
estava tentando ganhar algo mais valioso do que as mil motos. Ela
estava tentando salvar uma cidade.
Ela acordou cedo na manhã seguinte. O sol matinal que
espreitava as persianas fez com que ela olhasse na direção de Calder
para ver que ele não havia se movido.

Vestindo-se, ela colocou sua legging menos favorita para


esconder a tornozeleira e calçou seus tênis que trocaria antes de ir ao
trabalho. Ela escolheu uma blusa com ombro de fora para terminar de
se vestir e pegou o cesto de roupas. Parando no armário do corredor,
ela pega o detergente para roupas antes de levar tudo para baixo,
descendo os dois degraus para a lavanderia.

A luz estava apagada quando ela abriu a porta. Ela acendeu as


lâmpadas, e caminhou pelo espaço, se certificando que estava vazio
antes de separar as roupas com rapidez e ligar as lavadoras para uma
lavagem rápida.

Virando-se para a entrada, quase gritou quando viu uma figura


escura entrando na sala. Quando ele levantou o rosto por debaixo do
chapéu, ela deu um suspiro aliviado.

"Você quase me causou um maldito ataque cardíaco!"

Seu alívio talvez tenha vindo muito cedo.

Lucky furiosamente caminhou em direção a ela. "Você ficou


maluca para vir aqui? Como podemos manter um olho em você se você
continua fazendo suas estúpidas acrobacias?”

Crazy Bitch cruzou as mãos sobre o peito. "Eu fiz o último


homem que falou comigo deste jeito se arrepender.”

"Eu já lamento seu envolvimento. Se mais uma coisa der errado,


vou puxar o plugue da tomada.”

"Você faz isso, e eu continuarei tentando derrubar o xerife


sozinha.”

"O que é preciso para fazer você parar? Você ir para a prisão, ou
pior, morrer?

"Eu não vou morrer. Seus amigos da narcóticos estão cuidando


de mim. Eu não vou parar. Eu disse a você quando minha mãe morreu
daquela overdose que eu encontraria o responsável por fornecer a ela
aquelas pílulas. Se eu não tivesse ferrado tudo jogando aquela bebida
no Sam, nós poderíamos usá-lo.”

"Essa não foi a única coisa que você fez para estragar tudo. O
fato de você ter ido ao escritório dele, fez com que o chefe dele desse
mais atenção ao que ele fazia quando outras duas mulheres no
escritório tiveram coragem suficiente para se queixar de Sam.”

Ela encolheu os ombros. "Eu disse a você que não acreditava que
ele não tentaria essa merda com outra mulher. Eu não ficaria com isso
na minha consciência, sabendo que poderíamos ter impedido de
acontecer.”

"A força-tarefa da narcóticos estava trabalhando para conseguir


um mandado de busca.”

"Eles conseguiram um? Fat Louise disse que ele pediu


demissão.”

"Ele pediu. Quando seu chefe começou a examinar as queixas,


descobriram inúmeras receitas para pacientes sem a autorização dele.
Sam tinha autorizado.”

"Então, prenda-o. Faça também com que ele diga que estava
subornando o xerife. Eu disse a você que eu faria qualquer coisa
necessária para ajudar quando encontrei o telefone pré-pago dele no
meu banco de trás e o entreguei a Shade. E fiz tudo o que você quis,
exceto quando eu fui ao escritório de Sam."

"O que você fez foi assustá-lo quando o médico começou a


pesquisar, o que era exatamente o que a força-tarefa não queria. Você
não é mais uma testemunha confiável." Lucky se moveu para o lado
quando a máquina de lavar roupas parou e ela começou a colocar a
roupa molhada na secadora.

"Aquelas pílulas não eram minhas, e você sabe disso. Armaram


pra cima de mim.”

Lucky acenou concordando. "Eles sabem, mas ainda assim,


drogas foram encontradas e agora você tem uma lista de acusações
contra você.”
"Eu acho que seus amigos na força-tarefa precisam fazer as
acusações desaparecer.”

"Eles não podem simplesmente fazer desaparecer. Não é tão


simples assim. Eles têm que provar que ele plantou as drogas em seu
carro.”

"Então, encontre o que você precisa e saia do caminho.


Jamestown está se tornando uma cidade fantasma. Mais pessoas estão
morrendo todos os dias enquanto a força-tarefa da narcóticos tenta
construir um caso contra o xerife.”

"Eles estão tentando. Eu estou tentando. Esta não é a primeira


vez que tentei derrubar o Eli. Não quero perder ele de novo.”

Crazy Bitch abriu as secadoras, despejando a roupa limpa em


sua cesta e colocando o detergente na abertura.

"Você está estragando suas roupas.”

Ela dá de ombros, despreocupada. "Eu preciso de um favor no


caso de algo acontecer comigo. É um grande. Eu levei várias palmadas
e ser uma informante…"

“Eu soube. Isso deve ter doído. Agradecemos a sua dedicação.”

Ela deu a ele um olhar de desagrado. "Calder não me espancaria


nem mesmo se ele tivesse uma arma apontada em sua cabeça. Não está
no DNA dele. Não faça eu me arrepender, de ter deixado você grampear
minha sala de estar para me proteger.

"Então, qual é o favor?"

"Quando a merda estourar, eu não quero que ninguém saiba que


eu era a informante. Os irmãos no clube não entenderão.”

"Que você não é tão durona quanto finge ser?"

"Eu não estou fingindo." Cansada de segurar suas roupas, ela


colocou a cesta sobre a mesa. "Eu conto tudo a Sex Piston, T.A., Fat
Louise e Killyama. Nós compartilhamos as pistas. Não quero elas
correndo nenhum perigo. Se alguma coisa acontecer comigo, eu quero
que elas estejam em segurança. É por isso que não contei nada a elas.”
"Eu posso fazer isso." Lucky concordou, começando a sair.

Crazy Bitch agarrou o seu braço. "Certifique-se disso. Mas esse


não é o favor. Eu quero que você se assegure pessoalmente que Calder
também seja protegido. Não vale entregar ele a nenhum dos Last Riders
ou a nenhum dos seus amigos na força-tarefa. Quero que você o
proteja. Outra coisa..."

"Você não tem que ir trabalhar?"

"Eu vou. Preciso tirar algo do meu peito. A ex de Gavin Ela é uma
furada."

Lucky endureceu. "Eu conheço Taylor pessoalmente. Esta é uma


situação difícil para ela.”

"Você sabe tudo sobre mim, não é?" Ela ergue uma sobrancelha
para ele.

Ele não diz nada em resposta.

"Quem você acha que é o melhor juiz de caráter: Você ou eu?"

Ele olhou para ela. Ela podia ver o conflito em sua expressão.

"Estou dizendo claramente: Aquela vadia é uma fraude. Entenda


como quiser. Só estou dando um alerta a Viper porque os Destructors
vão ganhar a nossa aposta.”

"Eu transmitirei suas preocupações à Viper.”

"Faça isso." Ela pegou seu cesto de roupas. "Você quer ir


primeiro?" Ela fez um gesto para a porta.

"Não, vá na frente.”

Ela esperou até que Lucky estava no fundo da sala antes de fazer
malabarismos com suas roupas para abrir a porta.

"Crazy Bitch? Tome cuidado."


28

Crazy Bitch reclinada no sofá, observava Star, Harley e Calder


jogando cartas. Eles sentaram no chão enquanto ela olhava a revista
que comprou na loja quando pegou comida e lanches para os filhos de
Sex Piston.

"Por que temos que ficar aqui?" Keri reclamou do outro lado do
sofá.

"Culpa dos homens. Minha tornozeleira emitirá um sinal sonoro


se eu sair de Jamestown."

"Dos homens?"

Crazy Bitch a olhou por cima da revista. "Os homens, a polícia"


explica. "Caramba, as crianças não sabem mais nada."

"Sei o suficiente para não ser presa." A espertinha deu a ela um


olhar mais que atravessado e implorava a Crazy Bitch por um cascudo.
E ela era cadela o suficiente para fazer isso se Keri não for cuidadosa.

"Eu acho que você é apenas mais inteligente do que eu." Crazy
Bitch vira outra página.

"Obviamente."

A jovem estava passando dos limites, mas Crazy Bitch a ignorou.


Keri a conhecia muito bem para agir assim quando Sex Piston ou Stud
estavam por perto.
Calder pegou uma das cartas que Star descartou, sem dizer
nada, mas sua expressão severa não deixou Keri.

"Ou Calder" acrescenta Meri.

"Isso é desnecessário e eu esperava que você agisse melhor na


frente de seu irmão e irmã." Calder baixou as cartas, prestes ase
levantar do chão.

Crazy Bitch virou outra página. "Isso não vai funcionar."

As gêmeas viraram os rostos ressentidos em sua direção.

"Calder e eu não iremos nos irritar e mandar você para ficar com
Skulls e Sizzle. Sex Piston me disse para ligar para eles voltarem se
você for pirracenta, então está sem sorte."

"Por que não podemos ficar lá, afinal?" Meri perguntou.

"Porque Sex Piston sabe que vocês vão fugir quando eles
estiverem na cama."

"Nós não iremos."

"Por favor ... Não preciso mostrar-lhe meu certificado para saber
o que as duas querem fazer. Eu tive dezessete anos uma vez e tinha
mais hormônios que bom senso. Sex Piston está prevenindo. Ela não
tem intenção de ser avó tão cedo."

"Keri e eu somos boas garotas."

"Não existe essa coisa de boa garota. Há apenas aquelas que não
foram tentadas."

"Você é tão perdedora!" Meri bate a mão na testa, revirando os


olhos.

Crazy Bitch deixa a revista cair no colo. Ela pode aguentar muito
das enteadas de sua amiga; Mas ser chamada de perdedora não é uma
delas.

"Será que as mocinhas estão dispostas a ficar de castigo por


causa de um nome?"

Meri e Keri compartilharam um olhar conspirador.


"Ou nomes?" Crazy Bitch se corrigiu.

Meri desistiu de fingir estar preocupada com seu celular. "Steven


e Brandon."

"Esses nomes soam perdedores para mim.”

"O que você sabe? Você nem tem namorado.” Meri se levantou
para sentar na beira da almofada, a olhando com rebeldia.

"Quantos você teve?"

"Uns dois."

"Quando você tiver cem, vamos conversar." Crazy Bitch deu a


Calder uma sacudida imperceptível de cabeça para ele ficar fora da
discussão.

“Você realmente está admitindo que teve tantos?" Escárnio enche


a voz da cadelinha quando Keri dá a irmã um aceno de aprovação.

As duas garotas achavam que podia lidar com ela? Vamos lá, ela
pensou, sem perder a paciência. As cadelas estão afiando apenas as
garras. Ela estava prestes a ensinar-lhes suas habilidades de ser uma
cadela.

"Calder, por que você não leva Star e Harley para a cozinha?
Prometi-lhes um sundae. O frasco de calda quente está na prateleira."
Ela esperou pacientemente até que as crianças mais novas estivessem
distraídas antes de começar a afiar as próprias garras.

"Eles são mais velhos também?" Ela perguntou as gêmeas.

Crazy Bitch soube que as pegou quando suas expressões


começam a parecer enojadas.

"Quantos anos, dezenove ou vinte? Mais velho?"

"A idade não importa. Meninas são mais maduras que meninos,
de qualquer forma."

Ela sorri, vingativa. "Mais de vinte? Maldição, Sex Piston não


mencionou que ambas têm namorados com mais de vinte anos"
Keri quase cai do sofá. Se endireitando, ela levanta. "Eles estão
na faculdade. Nós os conhecemos quando nossa classe foi fazer uma
visita lá."

"Você tem que amar a educação superior." Seu sorriso aumenta.


"Com que frequência eles saem de Richmond?"

"Isso não aconteceu. É a primeira vez ...”

"Cala a boca, Keri." Meri se vira com raiva para a gêmea.

"Não se preocupe; Não direi nada. Isso é apenas conversa de


meninas." Crazy Bitch tenta amenizar a preocupação de Meri.

"Você não vai dizer nada ao Stud ou Sex Piston?" Meri perguntou
com desconfiança.

Crazy Bitch soube qual gêmea é a mais esperta. "Não, apoio


meninas tendo uma pequena diversão. Então, vocês falam por
mensagem desde que se conheceram?"

"Sim. Suponho que também lhes dirá isso.”

"Eu disse que não faria e não vou." Ela ergue a mão no ar. "Eu
juro. Que tal vocês, meninas, se esquecerem de fugir? Não vai
acontecer. Vou pegar minhas coisas e faremos as unhas."

"Como não temos outras opções, acho que sim."

Crazy Bitch foi ao banheiro e pegou sua caixa de esmaltes, tirou


o seu favorito e o colocou numa gaveta antes de voltar para a sala de
estar.

Abrindo-a, ela se recostou no sofá enquanto Meri e Keri começam


a procurar suas cores.

"Onde está o que você está usando?" Keri perguntou.

"Acabou. Eu joguei fora" ela mentiu sem arrependimento. "Este


é realmente bonito." Ela mostra um rosa claro para ela.

"Serve." A adolescente estende sua mão como se fosse a rainha


de Sabá.
Crazy Bitch trabalhou incansavelmente nas unhas de Keri,
enquanto aproveitava para ver Calder e Star comendo seus sundaes no
balcão enquanto Harley fazia uma bagunça, principalmente comendo
o Oreos e o molho no topo.

"Essas sandálias são altas. São novas?"

Keri morde o lábio inferior. "Sim."

"Parecem um novo par que Sex Piston comprou quando fomos às


compras."

"Ela me emprestou." Keri mantém o olhar focado nas unhas.

"Isso é bom. Ela nunca deixava eu ou alguma das cadelas pegar


emprestado nada. Ela até ficava chateada se fossemos até o guarda
roupa para olhar.”

Nenhuma garota falou nada.

Crazy Bitch continuou falando para preencher o vazio.


"Realmente deve parar de morder suas unhas; é muito pouco atraente.
Homens mais velhos consideram um hábito infantil." Ela levantou a
mão sobre a qual ela estava trabalhando para examinar mais de perto
antes de abaixá-la para terminar de pintar. "Parece que está
começando a ter uma verruguinha no dedo indicador. Eu cuidaria disso
antes que se espalhe."

"Eu vou."

"Levante a cabeça; Você pode vê-lo mais tarde." Ela terminou o


seu mindinho com um deslize final do esmalte antes de colocar o pincel
de volta no vidro e fechar.

"Você é a próxima Meri. Quer a mesma cor?"

"Não." Ela relutantemente lhe entrega a cor que escolheu.

"Tem certeza que quer essa?"

"Por quê?"

"Com o tom da sua pele, pode deixar sua mão amarela."


As bochechas de Meri coram. Ela escolheu o mesmo tom de
esmalte da sua blusa.

A menina procura uma cor diferente em sua maleta. "Esse é


melhor?"

Crazy Bitch deixa sua expressão facial falar, fazendo a menina


escolher outra, olhando-a com atenção na escolha.

"Quer que eu escolha para você?" Ela oferece com compaixão.

Com seu assentimento assombrado, ela pegou um lilás vivo.

"Esse é adorável" Meri elogia sua escolha.

"Eu sei."

Ela começou a pintar as unhas de Meri depois que abriu o frasco.


"Vejo que tem o hábito da sua irmã."

"Estou tentando parar."

"Você e Keri têm suas carteiras de habilitações agora. Devem ir


ao salão uma vez por mês e me deixar fazer suas unhas. Parece que
uma novata as faz."

"Eu as faço".

"Oh ... isso explica."

Ela pinta as unhas de Meri enquanto Calder ajudava Harley a se


preparar para dormir, depois o coloca no quarto de hóspede enquanto
Star toma banho e veste a camisola e robe.

Ela aproveita a oportunidade de Calder estar fora da sala para


chegar mais delas.

“Vocês têm fotos de seus namorados?"

"Uh ... não."

"Vamos, compartilhe. Eu prometi não contar. Quando terminar


de pintar as unhas, vou mostrar-lhe fotos de alguns dos meus.”

"Tudo bem. Keri, mostre a ela."


Keri saiu da cadeira, trazendo o telefone para mostrar uma foto
de um garoto sentado numa mesa.

"Esse é o seu?"

"Sim. Este é o que Meri gosta." Ela passa o dedo para mostrar
uma foto de outro menino sentado numa moto que nenhum irmão nem
morto teria. As cadelas bebês tornaram isso muito fácil.

"Eles são fofos. O seu procurou ajuda para essa pele?"

"Geralmente não é tão ruim assim. Ele disse que é uma reação
alérgica a algo que ele comeu."

"Então ele deve parar de comer" ela diz com desprezo. "O de Meri
é muito melhor. Aposto que ele ganha todas as meninas na faculdade
com essa foto. Claro, elas não sabem que ele não sabe montar."

"Ele pilota o tempo todo."

"É nova. Aposto que só andou uma vez."

"Como pode dizer isso por uma foto?"

"Posso ver o vendedor atrás dele".

"É o irmão dele."

"O nome de seu irmão é Jonathon."

O rosto de Keri cora quando ela vira a foto, tentando ver a pessoa
em segundo plano. Ela se recosta quando Calder voltou, ignorando-as
para limpar o balcão.

"Passe o meu telefone. Vou te mostrar as minhas fotos." Crazy


Bitch segurou o polegar enquanto ela abria seu celular, indo para suas
fotos. "Olhe os meninos maus."

Keri sentou no chão ao lado de Meri enquanto olhava as fotos.

"Essa é uma boa foto de tio Calder." Keri elogia seu tio.

"Ele tem uma boa aparência. Continue vendo.”

"Esse é Sam. Eu o trouxe para a festa de aniversário de Star."


Ela o odeia agora, mas ele tinha uma boa aparência.
"Esse é Jace" ela continua, sufocando um sorriso.

"Ele é um dos amigos de papai."

"Sim ele é. Ele também é meu."

"Quem é?"

Cada foto mostrava homens que incendiariam qualquer mulher.

"Esse é Joker. Ele tinha uma grande pança, mas ainda era sexy."

Keri parou quando chegou a um rosto que ela reconhece. "Esse


é Shade."

"Esse foi uma ilusão." Ela terminou as unhas de Meri, fechando


o esmalte para colocá-lo cuidadosamente na maleta. Estendendo a mão
para o telefone, Keri o entregou. "Posso mostrar-lhe o resto da próxima
vez. É hora de dormir."

"Eu queria que pintasse a minha." Star pula depois de colocar as


cartas de volta na caixa.

"Vou fazer a sua amanhã à noite" Crazy Bitch diz, fechando a


maleta enquanto Star a olhava com tristeza. "Vamos; pode me ajudar
a abrir o sofá."

Star tira as almofadas. Crazy Bitch, em seguida, a deixa puxar a


alça que abre a imensa cama.

"Posso dormir aqui?" Star implora.

"Não, eu e Calder ficaremos aqui. Você vai dormir..."

O rosto de Meri caí como se tivessem destruído o carro usado


que Stud e Sex Piston deram as gêmeas quando tiraram suas
habilitações. "Pensei que eu e Keri dormiríamos aqui."

"Você é convidada. Não posso deixar meus convidados no sofá.


Hora de ir para cama. Todas vocês têm escola de manhã, e Calder e eu
temos trabalho."

"Está certo. Vou arrumar as suas coisas em seu quarto para


você." Calder dá-lhe um sorriso divertido enquanto passa por elas para
pegar as malas das gêmeas que deliberadamente deixaram na porta
com a esperança que as levariam para os pais de Sex Piston.

Quando as gêmeas entraram furiosamente no quarto, Calder


colocou um braço em seus ombros, puxando-a para ele. "Desculpe,
minhas sobrinhas estão sendo insuportáveis."

"Lidei com pior." Ela coloca as mãos em seu peito. "Temos


sorvete? Estou com vontade de algo doce."

"Você é doce o suficiente." Ele a beija e depois entra na cozinha.


"Dentro do meu quarto," ele provoca.

Ela sentou no balcão, admirando sua fácil familiaridade com a


cozinha. "Sabe, você é muito sexy quando espera por mim."

Ele pegou uma tigela, servindo sorvete e jogando calda quente.


"Sou tão sexy quanto os outros homens em seu telefone?"

"Não há comparação; É por isso que você é meu protetor de tela."

"Você merece calda extra por essa resposta." Ele lhe deu um
esguicho generoso em cima de seu sundae.

Ela pegou uma grande colher de sorvete, deixando o deleite


escorrer pela garganta. Há duas coisas pelas quais ela era grata.
Sorvete é uma e cerveja era a outra.

Calder jogou o recipiente de sorvete vazio, sentando no


banquinho ao lado dela. "Você realmente não falará a Stud ou Sex
Piston?"

"Claro que não. Eu jurei. Você ouviu?"

"Eles não ficarão felizes se descobrirem que você sabia".

"Você vai contar?" Ela pegou outra colher do sorvete.

"Sim." Os olhos de Calder se estreitaram com a sua expressão


extasiada.

"Então, isso resolve esse problema. Eu jurei; você não. Mata dois
coelhos com uma cajadada só."
"O que teria feito se eu dissesse não?" Seu pomo de Adão
estremeceu quando ela lambeu a colher. Ela adorava provocá-lo. É
como montar uma armadilha.

"Teria dito à Star para contar."

"Você tem uma mente muito tortuosa. Sabe disso?"

Ela olhou para o sorvete derretido. "Isso te assusta?"

"Não há muito nessa vida que me assusta. A prisão..."

Sua colher parou na metade da boca quando seus olhos se


arregalaram. "O que está errado?"

"Onde está seu caderno com as pistas?"

"No meu quarto."

"Pegue-o."

Ela foi até a porta do quarto, batendo. "Posso entrar?"

Um minuto depois, colocou o caderno no balcão na frente dele.

"O chão abaixo de mim está congelado. Nenhum rei ou rainha vive
aqui. Você pode entrar em meus portões, mas a menos que tenha um
convite, não terá permissão para ficar e resgatar a donzela."

"Pensou em algo?"

"O chão embaixo de mim está congelado, o que pode significar


que ninguém quer estar lá, nem mesmo reis ou rainhas." Sua voz
aumenta pela excitação. "Você pode entrar em meus portões, mas, a
menos que tenha um convite, não poderá ficar... Nós pensamos que o
castelo que Greer se referia significava comprar bilhetes para passeios
ou reservar um quarto para ficar a noite."

"Não é?" Ela perguntou, olhando a pista e olhando Calder. "O que
mais pode significar?"

"Um mandado de prisão é um tipo de convite. Ou pode ser a


sentença do júri. O que acha?"
Ela agarra sua coxa forte. "Acho que está no caminho certo."
Crazy Bitch aponta a palavra congelada. "Congelado pode significar
parado no tempo e ninguém quer estar lá!"

"Você também precisa ter aprovação para alguns prisioneiros!"

Eles sorriram e então ela se inclinou para frente e o beijou.


"Killyama pode ter capturado o rico, mas eu fiquei com o inteligente!"

"O quê?" Ele franziu o cenho.

"Deixa pra lá. Quem os Last Riders e Destrutores conhecem na


prisão?"

Seu entusiasmo diminuiu quando começaram a pensar em todas


as pessoas que conheciam na prisão.

"Tem que ser uma mulher." Crazy Bitch olhou para a pista, vendo
a donzela.

"As prisões no Kentucky. Eu estava no Grange. Não consigo


pensar em ninguém... Candi. A donzela pode ser ela.”

"Ela não é uma donzela." Ela bufa. "Vejamos prisões." Ela pega o
celular, colocando "prisões no Kentucky".

Ela passava a lista enquanto Calder olhava.

"Porra."

"O quê?" Crazy Bitch fez uma pausa.

Calder ri. "A Penitenciária do Estado do Kentucky, é apelidada


de "O castelo". Greer nos fez perder tempo, procurando castelos,
quando era apenas um apelido."

"É uma prisão de segurança máxima. Quem no inferno


conhecemos que pode estar lá?"

Calder balançou a cabeça. "Não sei, mas vou ligar para Stud e
dizer para voltar amanhã. Talvez ele saiba.”

"Vá em frente e ligue. Vou me arrumar para dormir."


Ela o deixou para fazer a ligação, tomou banho e se trocou no
banheiro. Ela pegou uma camisa quando entrou no quarto com o
caderno.

Calder usou o banheiro quando ela saiu.

Ela apagou as luzes, deixando a da cozinha acesa para que


Calder pudesse enxergar. Ao ativar o alarme, ela se aconchega debaixo
do lençol, vendo que a luz de seu quarto estava apagada.

"Precisa de alguma coisa antes que em me deite?" Calder


perguntou quando saiu do banheiro.

"Só de você."

A luz se apaga e então ela sente a cama afundar quando ele se


aconchega contra suas costas.

"Meu pescoço está muito melhor. Queria agradecer esta manhã,


mas você já tinha saído."

"Eu não queria acordá-lo. Sabia que estava cansado."

Ele passa a mão em sua cintura. "É bom ter uma casa cheia de
crianças, não?"

"É uma explosão." Ela boceja, empurrando a bunda em seu


pênis. "Apenas meninos."

"Star é uma menina".

"Sem mais garotas" ela diz suavemente, sentindo-o sorrir contra


o seu pescoço.

"Vamos contar Star como nossa primeira?"

"Claro" ela murmurou, ao ouvir a sutil abertura da porta do seu


quarto. Instantaneamente se apoiou num cotovelo, dizendo, "Sexy,
acenda a luz." A luz da cozinha acende, iluminando a sala de estar.
"Posso fazer algo por vocês, garotas?"

"Uh ... não, nós só íamos pegar algo para beber" Meri diz quando
as meninas vão até a cozinha, saindo segundos depois e indo para o
quarto com garrafas de água.
"Se vocês meninas precisarem de alguma coisa, não hesitem em
me acordar."

"Nós não iremos" diz Keri prestes a fechar a porta.

"Oh, Meri, esses jeans são muito apertados para usar na escola.
Espero que tenha colocado outro na mala."

"Eu fiz."

A porta bateu. "Sexy, apague as luzes."

"Poderia ter me dito que também podia fazer isso na cozinha."

"Agora sabe." Ela bateu no travesseiro, jogando a bunda para


trás até sentir um corpo duro atrás dela. "Boa noite", ela murmurou,
fechando os olhos.

"Boa noite."

Sentiu como se tivesse acabado de dormir quando escutou o


toque suave de seu celular. Sentando na cama, ela rolou de suas
costas, despertando Calder involuntariamente.

"Algo errado?" Ele levantou para olhá-la no escuro.

"Não. Volte a dormir. Posso lidar com isso."

"Pode lidar com o..."

O rangido da porta do quarto fez sua cabeça virar.

"Precisam de mais água, meninas?" Crazy Bitch perguntou, sem


se preocupar em acender as luzes.

A cama tremeu com a risada de Calder quando a porta se


fechava.

Pegando o telefone, ela reinicia o alarme.

"Vai fazer isso a noite toda?"

"Eles vão desistir depois de algumas horas. Viu por que não
quero mais garotas? Elas te dão noites sem dormir."

"Se tivermos meninos, eles não nos darão noites sem dormir?"
"Não, eles estarão dando noites sem dormir aos pais de outras
garotas. Eu vou dormir como um bebê."

"Isso não é sexista?"

"Não sei, não me importo. Nenhuma filha minha será comida por
um filho da puta, cheio de hormônios.”

"Se acabar tendo uma filha, vai dizer isso a ela?"

"Claro. Por que não? Tenho muita experiência com os pequenos


fodidos. Já contei sobre o homem que matei?"

"Você mencionou, sim"

Ela se cobriu com o lençol, se certificando que Calder pudesse se


cobrir também. Esticando a mão, ela verificou o alarme. As cadelinhas
não sairão.

"Ainda quer falar sobre ter filhos comigo em vez de ir dormir?"

"Não, acho que não."


29

Stud tinha ligado naquela manhã, dizendo-lhe que ele e Sex


Piston estavam em casa. Calder odiava ter que dizer a seu irmão como
Meri e Keri tinham se comportado na noite anterior e sobre os homens
que elas estavam enviando mensagens.

“Você e Crazy Bitch se importam de cuidar de Star e Harley outra


noite?”

“Não. Por quê?”

“Eles ficam chateados quando suas irmãs mais velhas ficam em


apuros. Quando Sex Piston termina com eles, eles vão perceber a
dolorosa realidade de nos deixar com raiva ao mesmo tempo.”

“Sem problemas. Você mandou roupas suficientes para dois


dias. Vejo você amanhã no trabalho.”

“Obrigado, cara.”

Ele terminou a chamada, sem se sentir culpado sobre as


meninas estarem em apuros. Elas foram desrespeitosas com Crazy
Bitch. Ele havia ignorado a maneira como falaram com ele, sem
mencionar isso para Stud. Ele tinha cavado a sua própria sepultura.
Como ele poderia esperar que as suas sobrinhas o respeitasse quando
elas estavam cientes de seu passado? Nem Stud nem Sex Piston tinham
discutido isso com as meninas. Tinha sido a sua tia Katy.

Ela tinha saído de sua vida, e quando Stud não fez o mesmo
quando Calder saiu da prisão, ela se afastou. Stud ficou magoado e
irritado, mas ele ainda a deixava ver seus filhos. Ela tinha ajudado eles,
e ele não queria puni-los por causa da decisão da tia deles.

Calder tinha alguns trabalhos que prometera terminar para


Stud. Quando ele terminou, ele decidiu pegar o almoço para Crazy
Bitch. Com Sex Piston fora, ela não seria capaz de deixar o salão de
beleza, e eles tiveram muito trabalho essa manhã, então ele sabia que
ela não tinha feito o almoço dela.

O drive-thru estava cheio. Ele encostou a moto no local de


pedidos depois que cada carro na sua frente parou e fizeram os seus
pedidos. Quando chegou sua vez, Calder pagou, pegou a comida da
mão do funcionário antes de se dirigir para a frente do restaurante para
colocá-la em seu alforje.

Ele estava prestes a subir em sua moto quando olhou através da


janela de vidro lá dentro. A mulher olhando para ele o reconheceu, ficou
de pé e foi até ele.

“Calder!”

Quando a mulher estava se preparando para se jogar em seus


braços, ele se afastou dela, montando a sua moto. “Candi, quando você
saiu da cadeia?”

Sua ex-namorada parecia bem. Ela ganhou um pouco de peso


durante a prisão, seu jeans apertado destacava o seu corpo firme. Ela
tinha cortado o cabelo, fazendo-a parecer mais jovem e saudável. As
maçãs magras do seu rosto tinham sido preenchidas, fazendo Calder
perceber o por que dele ter sido atraído por ela quando eram mais
jovens.

“Semana passada. Eu estava planejando ir ao clube hoje à noite


para vê-lo.”

“Não se preocupe. Você não é bem-vinda lá. Nem agora, nem


nunca.”

Sua atitude eufórica desapareceu. “Temos algumas coisas que


precisamos conversar.”
“Não temos nada para falar. Eu fiz minha parte; você fez a sua.
Eu não quero falar sobre os velhos tempos. Eles não foram bons. Tenha
uma boa vida.” Suas mãos foram para seu guidão.

“Stud disse a você que Star-”

“Que Star é minha filha? Não. Ele não precisou. Eu vi a marca


de nascença. Eu era um viciado em drogas quando eu estava com você,
mas minha cabeça está limpa agora.”

“Você me odeia, porque eu me casei com Stud. Querido, não seja


ciumento. Nós nunca fodemos.”

Calder deu uma risada áspera. “Isso não me surpreende. Você


não é o tipo do Stud. Eu não podia acreditar quando ele escreveu para
mim dizendo que tinha casado com você. Quando ele enviou a foto, eu
soube o porquê.”

“Ele não me deixou uma escolha exceto me casar com ele.


Quando a polícia prendeu você por comprar e Bobcat me envolveu por
fazer as vendas, eu teria ido para a prisão também. Quando eu disse a
Stud que eu estava grávida e não ia ter meu bebê na prisão, que eu
teria um aborto primeiro, ele fez me casar com ele.”

O fato de Stud ter evitado o aborto de Star é outro peso sob seus
ombros. Como ele poderia pedir a Stud para contar a Star que ela era
sua quando ela não teria nascido sem ele intercedesse?

“Eu não odiei você antes. Agora eu odeio. Fique longe de mim e
Star. E eu quero dizer isso, Candi. Eu estou limpo agora, e eu não vou
deixar você me enrolar para dá um golpe.”

“Você acha que pode falar comigo assim e fugir com isso?” Candi
agarrou o guidão com desprezo. “Eu posso te foder tanto que você
nunca verá Star novamente.”

“Isso seria um grande erro. Se afaste.” Calder iniciou a moto


antes dela dar um passo para atrás.

“Calder! Volte aqui!"

Ele dirigiu de volta à garagem de Stud, muito zangado para ver


Crazy Bitch.
Indo para o escritório do Stud, ele imediatamente ligou para
Diamond.

“Olá?”

“Precisamos marcar uma reunião para amanhã à tarde. Você


está disponível?”

“Se é sobre Crazy Bitch, nós tivemos uma pausa. Um corretor de


imóveis tinha uma câmera de vídeo apontada para a rua onde ela foi
parada. Enviei Knox para conseguir uma cópia. O corretor de imóveis
tinha acabado de instalar e não sabia que estava apontada para a rua.”

“Como você sabia que o corretor de imóveis tinha uma câmera?”

“Quando eu estive na cidade, para tirá-la da cadeia, eu dirigi por


onde Crazy Bitch foi parada e arrisquei uma chance que a câmara
poderia ter visto alguma coisa. Eu conseguir mais do que eu esperava.
Eu espero conseguir cancelar as acusações contra ela. Tenho uma
reunião com o promotor na segunda-feira. Assim, mantenha os dedos
cruzados.”

“Eu vou. Estou contente que o caso dela está melhorando, mas
não é por isso que eu preciso me encontrar com você.”

“Duas horas é bom para você?”

“Sim. Obrigado, Diamond.”

“De nada. Vejo você amanhã.”

Depois que ele desligou o telefone, pegou um bloco de notas que


Stud usava para fazer desenhos de moto. As motos de Stud eram
personalizadas. Ele trabalhava com os pilotos até que ele desenhava a
moto dos sonhos deles, e depois as construía.

Ele teve uma ideia desde que ele começou a trabalhar com Stud.
Pegando um lápis, ele começou a esboçar sua moto dos sonhos.

Há muito tempo ele amava as motos, desde um tempo que ele


nem conseguia se lembrar. Ele amava os sons que elas faziam, sendo
capaz de sentir a poderosa máquina debaixo de você e saber que você
a controla, a capacidade de montar e sentir o vento, com naturalidade,
sabendo que não seria o mesmo, porque você conseguia deslizar com
ela com velocidades que deixavam outros motoristas na poeira.

Ele começou o desenho afastar sua mente de Candi e o conflito


que ela poderia causar. Ele ficou surpreso quando ele olhou para o
relógio da parede e viu que é quase hora de pegar Star e Harley.

Star estava na escola, e Harley estava na creche anexa à escola.

Fechando o bloco de notas, ele fecha a garagem, saindo para


buscar Harley e Star no horário.

“Onde você quer pegar algo coisa para comer antes da sua aula
de dança, Star? E você, Harley?”

“Você escolhe, Harley. Eu não sou tão exigente como você é. Eu


posso comer qualquer coisa.”

Calder sorri, olhando para o espelho retrovisor quando Star


olhava para o irmão.

“Podemos ir para o Taco Hut?” Ele balançava as pernas em seu


assento do carro.

“Eu não vejo por que não. O que você acha Star?”

Star bateu palmas. “Eu amo Taco Hut. Mamãe nunca nos deixa
ir.”

“Por que não?”

“Ela disse que Killyama ficou doente. Mas eu e Harley não


ficamos. Podemos ir?”

O pensamento de duas crianças doentes sob os cuidados dele e


de Crazy Bitch fez com que ele decidisse contra essa sugestão.

“Eu não acho que tacos vai cair bem em seu estômago antes de
ir dançar. Que tal irmos para o Popeyes?”

“Nós gostamos do Popeyes, também. Nós nunca fomos lá


também.”

“O que há de errado com Popeyes?”

Jamestown é uma cidade pequena. Não tem muitas escolhas.


“Nada. Mamãe apenas ficou enjoada de comer lá. É o favorito de
Fat L-Jane.”

“Então Popeyes.” Ele entrava no tráfego, dirigindo em direção ao


restaurante enquanto ouvia as crianças falarem sobre o seu dia. Seus
olhos foram para o banco de trás de forma constante enquanto Star
falava sobre sua professora, seu rosto infantil se mostrava teimoso
quando ela contava a seu irmão que a sua professora não gosta dela.

“Ela me fez sentar na fileira de trás ao lado de Ricky, e ele sempre


rouba meus lápis e copia de mim.”

“Você quer que eu bata nele para você?” As pernas de Harley


pararam de balançar com a queixa de sua irmã sobre Ricky.

“Ele é maior do que você.”

“Eu não me importo! Você é minha irmã. Vou bater nele e fazer
ele devolver seus lápis.”

“Mamãe disse que vai comprar mais lápis para mim, então você
não tem que fazer isso. Mas se ele continuar a me beliscar para mostrar
meus papéis, e se você ficar maior, eu vou deixar você fazer isso.”

“Ele belisca você?” A mandíbula de Harley ficou dura, lembrando


a de Calder e Stud.

“Você contou para sua mãe e seu pai sobre ele beliscar você?”
Calder perguntou, estacionando em frente do restaurante.

“Sim, mamãe e papai foram na escola. Sra. Holder disse que eu


estava inventando. Ricky nunca fica em apuros.”

“Ela não trocou Ricky de lugar?”

“Não.”

Ele segurou a porta aberta para eles entrarem. Em vez de pedir,


ele queria voltar na escola e ter uma conversa com a professora de Star.

Fazendo o pedido, ele manteve a atenção sobre as crianças


enquanto procuravam por uma cabine e se sentaram, esperando por
ele com expectativa.
Calder levava a bandeja de comida, entregando para as crianças.
Enquanto comiam, Calder sentiu um orgulho imenso por ter uma
criança tão bonita. Ele fez besteiras em muitos aspectos da sua vida,
mas Star não era uma delas. Ele nunca poderia se arrepender de ter
feito ela.

Sua tia Katy estava errada. Ele nunca usaria drogas novamente.
O que ele não poderia fazer por si mesmo, ele faria por Star. As
tentações e a atração não estavam mais lá, e nunca estaria enquanto
ela estivesse na terra.

Quando terminaram de comer, ele os levou para o estúdio de


dança da Star.

Ele acenou para Crazy Bitch quando ela estava na frente da


classe.

Lily está direcionando as meninas mais velhas para a outra


metade do estúdio. Elas haviam combinado suas aulas para o recital.

“Você vai ficar e assistir tio Calder?” Star olhou para ele com
olhos brilhantes.

“Claro. Eu e Harley não perderíamos isso.” Ele direcionou Harley,


que não parecia feliz com sua resposta, para um grupo de cadeiras no
lado da pista de dança.

“Você deve ser o tio da Star, Calder.”

Ele reconheceu a mulher como a motorista do ônibus da última


vez que ele tinha assistido uma aula de Star.

“Sim, eu sou” ele afirmou.

“Eu sou Nettie. Eu dirijo o ônibus para as meninas. Todas as


meninas me chamam Nettie porque eu trabalho no refeitório na escola
e eu sempre tenho uma rede de cabelo no meu cabelo.”

Ele estava encantado com a mulher mais velha que pegou uma
bolsa de grandes dimensões para retirar um livro de colorir e lápis de
cor e entregou a Harley.

Crazy Bitch e Lily começam suas aulas colocando as meninas


para aquecer. Ver ela no collant com meias brilhantes agrupados para
esconder a tornozeleira, se movendo com fluidez do outro lado da pista
de dança, ele prometeu a si mesmo que a levaria para o clube naquele
fim de semana para que ele pudesse sentir aquele corpo sexy dançando
contra ele.

“Anna-Kate é realmente ótima com as meninas.”

Calder sentiu seu olhar enquanto observa o início da aula. “Sim


ela é.”

“Eu não sei o que eu e Lily faria sem a ajuda dela e de Norma.”

Calder tirou a sua atenção de Crazy Bitch com a menção de uma


Norma, percebendo que ela deveria estar falando sobre Sex Piston. Não
havia muitos que conheciam seu nome real. Por tudo o que sabia, só a
sua própria família e Stud sabia o nome dela. Então ele percebeu que
Sex Piston havia suavizado o uso do apelido de Crazy Bitch, portanto,
bem como seu próprio para não constranger Star e Harley.

“Tenho certeza de que Anna-Kate adora ensiná-los a dançar


como eles apreciam as aulas dela.”

Nettie concordou. “Os pais adotivos a amam. Dão a eles uma


pausa, e a maioria deles não podem pagar pelas aulas. Também dá aos
pais uma maneira de vê-los em um ambiente neutro.”

Calder olhou para as mulheres que também estavam assistindo,


sentindo o desgosto em algumas delas.

Nettie bateu em seu braço. “É lamentável que eles têm que estar
separados de seus filhos. É por isso que Anna-Kate, Lily, e Norma são
uma dádiva de Deus. Elas estão até mesmo economizando dinheiro
para ajudar a construir uma extensão para o abrigo de mulheres.
Esperamos construir dez apartamentos pequenos, por isso, se as
mulheres que são vítimas de violência doméstica tiverem que sair de
casa, elas terão um lugar para ficar com seus filhos. Até agora, só temos
dois quartos dormitórios com beliches para elas ficarem. Muitas das
mulheres não querem que seus filhos fiquem lá, mesmo se tivéssemos
o quarto, mas infelizmente, nós não temos. Estamos cheios. Nossa
organização atende a dois municípios, Treepoint e Jamestown. Aqueles
dez apartamentos vão fazer uma grande diferença. Basta pensar, dez
dessas meninas serão capazes de voltar para suas mães.”
Ele não precisou pensar. Ele sabia da agonia de estar separado
de uma criança.

“Nós vamos ter uma inauguração na segunda-feira. Você deveria


vir. Poucos dias atrás, nós estávamos preocupados, que teríamos de
adiar, uma vez que Norma não sabia se ela poderia ajudar com os doze
mil que ela havia prometido. Fiquei aliviada quando ela ligou de volta
no dia seguinte para dizer que ela ajudaria. Temos um longo caminho
a percorrer em nossa captação de recursos, mas com elas do nosso
lado, nós faremos isso.” Ela sorriu, pegou a sua bolsa para entregar a
Harley um saquinho de granola e uma caixa de suco.

“Se eu puder fazer alguma coisa para ajudar, me avise” ele


ofereceu.

“Nós vamos precisar de voluntários para ajudar a construir. Você


parece forte o suficiente para usar um martelo.” A mulher astuta não
falou com ele aleatoriamente; ela estava à procura de voluntários.

“Conte comigo.” Ele lhe deu seu número de celular, planejando


conseguir que vários dos irmãos do Blue Horsemen e dos Destructors
se voluntariassem. O problema é conseguir fundos suficientes para
construir os apartamentos e mobiliá-los. Com Lily envolvida, é lógico
que os Last Riders iriam desembolsar grande parte do dinheiro.

A aula de Crazy Bitch e Lily durou uma hora. Quando acabou,


Star veio correndo de novo com sua caixa de suco e lanche que Nettie
tinha dado a cada uma das meninas. “Como eu estava tio Calder?”

“Você dançou como uma borboleta.”

Star riu. “Você está me provocando. Eu preciso praticar mais.


Anna-Kate está me ensinando para o aniversário do papai.”

Calder engole o nó na garganta. “Ele vai adorar.”

Ele nunca teve ciúmes por Stud ser o favorito do pai deles, ou
dos fãs dele, ou ser o favorito de sua tia, mas ele estava com ciúmes da
dança que sua filha estaria dando a Stud.

“Algo errado tio Calder? Você parece triste.”


“Eu? Eu não estou. Como posso estar triste quando eu tenho
você e Harley para me fazer companhia esta noite?”

“Podemos fazer pipoca e assistir A Bela e a Fera?”

“Sim. Se Anna-Kate não tiver, vamos parar na loja no caminho


para seu apartamento.”

“Ebaaa!” Star pulou, deixando sua bebida para fazer uma


cambalhota. “Eu vou dizer a Regina. Eu queria que ela passasse a noite
mas ela não pode.”

“Por que ela não pode passar a noite?”

“Eu não sei. Esquece. Eu não vou dizer a ela. Eu vou dizer adeus
a ela antes que ela entra no ônibus.”

“Por que a amiga de Star não pode ficar?”

Nettie, que está pegando o livro de colorir e lápis de Harley, olhou


para ele. “As crianças em um orfanato não estão autorizadas a passar
a noite fora.”

“Isso é péssimo.”

“Infelizmente, eu posso dizer que é para a segurança das


crianças. As crianças nem sempre estão em um orfanato por causa da
violência doméstica. É triste dizer, mas pode ser porque é mais seguro
para algumas das crianças estar longe de ambos os pais.”

Crazy Bitch foi uma dessas crianças. Seu pai não se importava o
suficiente para se certificar de que ela fosse cuidada, muito preocupado
com o estigma de tê-la. E ela tinha uma mãe que não poderia cuidar de
si mesma, muito menos da sua própria filha. Não havia vencedores em
casos como o dela. Era apenas a sobrevivência. E ela tinha sobrevivido,
e agora ela estava do outro lado da moeda, voluntariando seu tempo e
esforços para garantir que as meninas como ela costumava ser tivesse
a oportunidade de dançar.

Do lado de fora, ele se certificou que Star e Harley estavam com


os seus cintos de segurava colocados em seus assentos antes de se
sentar atrás do volante.
Crazy Bitch, que já estava sentada no banco do passageiro, fez
uma pausa quando ela levava a garrafa de água para os lábios. “O que
você está olhando? Você me traiu hoje?”

Confuso, sua boca se abriu. “Eu estava apenas sorrindo para


você. Como você inverteu esta situação em sua mente pensando que
eu estou te traindo?”

“Um homem não olha para uma mulher, a menos que ele seja
culpado por algo.”

“Eles fazem quando estão apaixonados.”

“Droga.”

“O que está errado agora?”

“Eu odeio pedir desculpas.”

“Basta guardar o seu pedido de desculpas para quando eu


realmente fizer alguma merda. Então, podemos usá-lo.”

“Isso não parece ser uma troca justa para mim.”

“Poderia ser pior. Eu poderia ter te traído” ele brincou, dirigindo


em direção do apartamento dela.

“Você sabe, eu retiro o que disse. Eu não sinto muito. Você está
sendo um idiota.” Ela baixou a voz, olhando para Star e Harley. “Então,
sobre o que era aquele sorriso? Eu sei que não era porque você sentiu
uma manifestação repentina de amor por mim.”

“Como você sabe disso?”

Ela arqueia as sobrancelhas para ele. “Você só fica emocionado


quando eu faço você feliz.”

“Eu conheci Nettie. Ela me disse que você e Norma estão


economizando dinheiro.”

“Se você a chamar de Norma, isso vai garantir seu funeral. E não
diga a Stud para o que é. Ela disse a ele que esse dinheiro é para o
divórcio.”
“A propósito, eu prometi a Star pipoca e um filme. Você tem
pipoca, ou precisamos comprar?”

“Eu tenho. Ela fez você prometer assistir A Bela e a Fera?”

“Sim. Por quê?”

“Porque eu vi que com ela uma dúzia de vezes. Vou pintar as


unhas e deixá-los assistir na sala de estar. Eu e Harley podemos
assistir Power Rangers.”

“Todos nós podemos assistir juntos. O que você acha, Star?”

“Tio Calder, eu realmente quero ver o meu filme. Por favor?"

Crazy Bitch sorriu, sabendo o que ele faria em seguida.

“Star, você é a convidada. Você pode fazer o que quiser.”

Quando chegaram ao apartamento de Crazy Bitch, Calder levou


Harley para jogar futebol atrás do prédio dela, enquanto Crazy Bitch
ajudava Star praticar para a surpresa de aniversário do Stud.

Ele esperou até que eles estavam em seu quarto e Harley estava
dormindo no quarto de hóspede, enquanto Star estava feliz dormindo
com as unhas pintadas na mesma cor que Crazy Bitch no sofá-cama
antes de contar a ela sobre ver Candi naquela tarde.

Pegando o controle remoto da televisão, Crazy Bitch ligou a TV


então Star não ouviria o que eles estão discutindo se ela acordasse.
“Essa cadela vai tentar colocar uma barreira entre você e Stud.”

“Não vai funcionar. Se nosso pai e tia Katy não conseguiram,


Candi não tem chance.”

“É diferente com as crianças. As pessoas ficam emocionais


quando crianças estão envolvidas.”

“Eu vou falar com Stud pela manhã. Seja lá qual for o plano dela
não vai funcionar. Eu marquei um encontro com Diamond para
amanhã também. Felizmente, ela poderá intervir, e Star não precisará
saber antes que Stud e Sex Piston decidem contar a ela.

Ela ficou de joelhos na cama para olhar para ele. “Não é só


decisão de Stud e Sex Piston. Você tem direito de dizer alguma coisa
também.” Sua voz é baixa, mas forte. “Por que você se coloca por último
quando ela está envolvida? Eu te amo, mas você tem um problema sério
de autoestima. Não importa o quanto eu te digo que te amo, ou Stud e
Star mostram o quanto eles te amam, você não considera seus desejos
e necessidades. Por quê?”

Ele queria afastar o olhar dela, mas não pode. Em vez disso, ele
se concentrou na parede atrás de seu ombro, tentando manter a
compostura. Demorou um minuto antes que a sua voz estivesse firme
o suficiente para evitar expor sua agitação emocional.

“Eu fui egoísta na maior parte da minha vida. Eu não quis lidar
com meu pai me importunando para ser um piloto como Stud. Eu não
queria que ninguém além de mim trabalhasse na sua moto ou a do
Stud, e então a minha irresponsabilidade custou a vida dele. Porque eu
não cresci e aceitei a responsabilidade pelo o que aconteceu, eu usei
drogas. Então, quando eu me tornei um viciado, eu queria elas apesar
que Stud tentou me parar. Eu destruí seu primeiro casamento. Eu
queria Candi sexualmente, e eu não usei preservativo, porque eu não
queria. Eu queria você, mas eu não queria arrastá-la em minha vida
fodida. Mesmo quando eu estava limpo, eu voltei e tentei fazer você ver
que eu valia a pena estar em sua vida? Não. Porque eu ainda estava
receoso que eu cair em tentação. Foi Gavin que me fez perceber que eu
nunca voltaria a esse modo de vida. Nunca.

“A única coisa, e repito, a única coisa que eu fiz certo foi protegê-
la de mim. Pai é apenas uma palavra. Ser pai é outra história. Qualquer
otário como eu pode engravidar uma mulher, mas são homens como
Stud que merecem os cartões dos Dia dos Pais e aniversário… As
danças.” A voz de Calder embargou pela emoção, seus olhos ficando
brilhantes com as lágrimas não derramadas que ele não podia suportar
derramar na frente dela.

“Sexy.” Ela se deitou em seu peito, abraçando-o forte. “Star não


vai te amar menos quando ela descobrir que ela é sua filha. Olhe para
Meri e Keri. Elas adoram Sex Piston tanto quanto sua própria mãe. Não
é você ou Stud. Ela vai ser capaz de lidar com isso. Eu sei que ela vai
ficar bem.”

“Como você sabe? Você não pode me prometer isso.”


“Sim eu posso. Você está esquecendo a parte mais importante.”

“Qual é?” Ele olhou para ela com ar de dúvida.

“Ela é forte. Star é a pior dançarina na minha classe, mas ela


tem o maior coração. Ela conseguiu isso de você.” Ela o cutucou o dedo
firme em seu peito. “De você, Calder. Isso foi o que ela recebeu de você,
apesar de você não estar lá quando ela nasceu, ou estar lá quando ela
deu seus primeiros passos, suas primeiras danças de aniversário. Você
pode ter perdido uma grande quantidade de suas estreias, mas cabe a
você que ela guarde uma dança para você durante as danças de pai e
filha, ou no seu aniversário de dezesseis, e sua recepção de casamento.
Essas cabem a você. Seu cartão de dança ainda não foi preenchido;
Isso está apenas esperando que você coloque o seu nome nele.”
30

Calder entra na garagem.


Ele deixou Star e Harley na escola, então não conta com a escolta
de Stud até a garagem. Ele está se preparando mentalmente para falar
sobre Star para Stud. Jesus... cada etapa é como um disco arranhado
se repetindo enquanto simula uma conversa em sua cabeça. Então
pensaria em uma maneira diferente de começar até ter uma dor de
cabeça. Ele ainda não faz ideia do que dizer.
Enquanto estaciona a van, parando e colocando o câmbio no
ponto morto ele ainda está decidindo a melhor maneira de abordar o
assunto.
Candi está no escritório com Stud. Ele consegue vê-los através
da janela de vidro.
Calder atravessa a garagem, lendo a expressão de Stud a três
metros de distância. Ele não se dá ao trabalho de bater, entra e exige
uma explicação.
“O que você está fazendo aqui, Candi?”
"O que você está fazendo aqui? Stud não te chamou?”
Stud fica sentado no final de sua mesa. “Como eu poderia ter
feito isso? Você está aqui comigo desde que eu abri a porta.”
“Como você chegou aqui? Eu não vi nenhum carro lá fora,”
Calder pergunta.
“Eu peguei um táxi. Um amigo meu está me emprestando seu
carro, mas ele precisou hoje. O que importa como eu cheguei aqui?”
“Porque, se qualquer um dos Destructors ou Blue Horsemen está
lhe dando passeios, nós vamos ter um problema.”
“Eu não estou vendo ninguém que você conhece. Eu não saio
mais com o lixo,” ela devolve com voz venenosa.
Ele aceita o insulto, porque, francamente, ele não se importa com
o que pensam dele.
Seus olhos vão para Stud, cuja expressão fria desmente a real
preocupação em seus olhos. Seu irmão está perturbado por algo que
Candi falou antes de sua chegada.
“O que você precisava falar com Stud de tão importante que tirou
a sua bunda da cama antes do meio dia?”
“Eu não durmo mais até o meio-dia, prisão quebra esse hábito.
E o que Stud e eu falamos não é da sua conta.”
Calder, vendo um olhar de advertência de Stud, soube
imediatamente o que a cadela está fazendo.
“Você está ameaçando ele para me contar que Star é minha
filha?”
Pela expressão de surpresa que Stud não consegue esconder é
exatamente isso que ela fez.
Balançando a cabeça, Calder diz, “Candi, vou te dar dois minutos
para tirar seu traseiro daqui. Sua chantagem não funciona, mesmo que
não tivesse chegado. Stud sempre tentou me proteger, mas Star é mais
importante do que eu. Ele tem sido o que nenhum de nós poderia ser
para ela — bons pais. Star é a coisa mais importante na minha vida,
desde que percebi que ela é minha. Mas você? Você não tem uma
desculpa, além de usar Star como um peão e que quase a machucou
ou a matou se Sex Piston e Killyama não a tivessem parado.”
“Stud pegou meu bebê e não me deixou vê-la—”
“Stud levou embora porque isso foi acordado quando ele
descobriu que estava grávida e queria abortar meu bebê. Sim, eu sabia
antes de me contar ontem. Tia Katy me contou quando eu saí da prisão.
Ela também me disse quanto dinheiro o Stud gastou para se ver livre
de você e fazer com que assinasse a custódia exclusiva para ele. Você
é uma cadela gananciosa que quase o levou a falência, mas ainda não
está satisfeita? O que ela está querendo desta vez?” Ele faz a pergunta
para Stud, ignorando Candi.
“Ela quer cinquenta mil, diz ela que precisa começar de novo e
ela quer ver Star.”
"Não."
“Para qual parte?” Pergunta Candi.
“Para tudo isso. Sem dinheiro, e não, você não vai ver Star. Na
verdade, eu vou ter dar um ultimato. Você precisa entrar em contato
com seu agente de condicional e encontrar outra cidade para fazer a
sua condicional. Você precisa deixar a cidade o mais rápido possível.”
“E se eu não fizer isso?”
“Eu não sou mais um viciado em crack, esperando enquanto você
distribui suas pequenas quantidades. Eu sei para quem você
costumava vender. Lembra? Eu esperei na minha moto enquanto você
entrava para fazer as compras, em seguida, te levei direto para quem
queria comprá-las. A beleza de viver em Jamestown é que praticamente
todos vivem no mesmo lugar. Reconheci alguns desses traficantes e
compradores na penitenciária. Eu não acho que o seu advogado foi
melhor do que o meu e também não acho que foi uma coincidência que
todos fomos presos ao mesmo tempo. Você era uma informante, e se
eu deixar isso chegar ao conhecimento da cidade, sua vida não vai valer
nem a caixa de papelão para enterrá-la. Você deve entrar em contato
com o seu agente de condicional, conversar com quem você deu essas
informações e contar que a sua vida está em perigo, porque ela está.”
“Você não faria isso.” Com medo, ela lhe dá um olhar suplicante.
“Experimente Candi. Por favor, experimente.” Ele se afasta
impiedosamente enquanto ela tenta tocá-lo e abre a porta. “Saia.”
Candi sai do escritório, seus saltos altos clicando no concreto
enquanto ela anda.
Calder não observa a direção que ela toma, fechando a porta ele
se volta para o Stud.
“Irmão, eu sinto muito. Eu ia falar com você quando você chegou
esta manhã. Eu devia saber que aquela cadela não ia esperar para
causar problemas. Marquei uma consulta com a Diamond. Eu tenho
guardado algum dinheiro para conseguir um lugar para ficar. Podemos
usar esse dinheiro para garantir que você e Sex Piston não tenham que
dar a ela essa visitação—”
“Devagar, Calder. Eu já sabia que você tinha conhecimento sobre
Star.”
"Como?"
“Quando você e Crazy Bitch chegaram lá em casa para a pizza.
Sex Piston e eu escutamos enquanto vocês falavam sobre a Star.”
“Por que você não disse nada?”
“Por que você não?” Stud rebate.
Calder esfrega a nuca. “Eu não sabia como fazer. Eu ainda não
sei o que dizer a você. Como posso agradecer por cuidar da minha filha
e depois lhe dizer que devemos contar a ela? Eu não queria machucar
Sex Piston. Eu sei como ela é sobre Star — como vocês dois são. Eu
queria ter certeza que estou reabilitado o suficiente para não ter outra
recaída. Todo dia que passava sem usar, eu dizia para mim mesmo que,
se eu passasse por outra semana sem utilizar nada, então falaria com
você sobre Star. Então, outra semana passava, e depois outra.”
“É isso que você quer dizer a ela?”
“Sim. Crazy Bitch disse que seria pior se ela descobrisse por
conta própria e que durante todo esse tempo estivemos mentindo para
ela. Eu não quero que ela fique ferida mais do que tem que ser. Você e
Sex...” Calder pensa sobre a noite passada e percebe que Crazy Bitch
estava certa. “Devemos nos sentar e discutir a melhor maneira de fazê-
lo e quando.”
“Concordo. Vou chamar Sex Piston, e então nós três podemos ir
ao escritório de Diamond para falar com ela sobre a melhor maneira de
lidar com Candi. Se você não conseguir expulsá-la como informante,
então precisamos encontrar a melhor maneira legal de impedi-la de
causar problemas.”
"E se não houver?"
Severamente, Stud não hesita. “Então eu mesmo vou expulsá-la.
Desta vez, não vou ter que me preocupar com você deixando a cidade,
e nem vou precisar me preocupar com o fato dela estar grávida de seu
filho. Ela vem para mim, tentando machucar aqueles que eu amo outra
vez... Deus a ajude. Eu a destruirei.”
“Stud...” Calder ainda não consegue encontrar as palavras para
contar ao irmão o quanto ele aprecia tudo o que ele fez por ele. Não
apenas por Star, mas pelos outros erros do passado que ele cometeu e
não sabe ainda como reparar. “Você merece um irmão melhor do que
eu tenho sido para você. Eu vou passar o resto da minha vida tentando
compensar, mas nunca vai igualar ao que você fez por mim. Sinto muito
sobre o papai. Sinto muito sobre Reese—”
“A morte do papai não foi sua culpa. Ele começou uma briga
comigo antes da nossa corrida, tentando me distrair e me tirar do jogo.
Você tentou dizer-lhe que precisava verificar o pneu e ele não escutou.
Ele queria esse prêmio, mas o mais importante para ele era me vencer.
Você foi mais esperto do que eu. Eu queria correr o suficiente para
consertá-lo; você desistiu do que você ama em vez de deixá-lo destruir
o amor como eu fiz. Foi por isso que desisti de correr. Não por sua
causa, mas porque eu não amava mais. E eu não amava a Reese. Foi
por isso que ela encontrou alguém que podia amá-la.”
“Você ama Star, por isso, quando você percebeu que ela era sua,
você não fez alarme ao reconhecer isso. Você sacrificou seu amor por
ela para me fazer feliz e a Sex Piston também. Calder... não sou eu
quem precisa de compensação. Somos nós quem lhe devemos gratidão.
Você deu vida a minha filha, aquela linda garotinha que eu segurei em
meus braços e me deu tanta alegria que eu nunca serei capaz de
retribuir seu presente.”
Calder quebra, seus arrependimentos se despedaçam, chovendo
sobre ele e limpando sua alma.

Vendo as lágrimas nos olhos de Calder, Stud se aproxima dele


quando não consegue mais conter suas próprias lágrimas por mais
tempo. Lágrimas retidas por muito tempo. Lágrimas pela morte de sua
mãe, por seu pai, pelos anos em que ele usou drogas como fuga, pelos
anos que ficaram separados. Os últimos momentos divididos são de
riso enquanto estão no escritório, chorando como bebês, antes de
separar e bater um no ombro do outro.
“É um pouco tarde, mas parabéns por ser pai,” diz Stud, usando
a manga de sua camiseta para limpar seu rosto.
Calder usa um pano da mesa para limpar a dele, mantendo seu
rosto impassível. "Obrigado. Mas falando sobre a nossa menina, temos
um problema a resolver.”
Stud fica sério.
Os olhos de Calder brilham em diversão, sabendo que seu irmão
pensou que ele estava falando do acordo sobre Star. “Temos algum
trabalho que precisa ser feito hoje?”
Stud olha através de sua janela, em direção à garagem vazia.
“Não. Parece que você cuidou disso ontem. Por quê?”
“Temos quatro pequenos filhos da puta — como Crazy Bitch
gosta de chamá-los — para cuidar.”
A expressão de Stud ilumina. "Quem?"
“Sam, Steven e Brandon. Devemos ter tempo suficiente para
cuidar deles antes da reunião Diamond.”
“E o quarto?”
“Temos que esperar até segunda-feira para cuidar desse pequeno
filho da puta.”
“Por que temos que esperar até segunda-feira?”
“Porque o Ricky está na escola agora e nossa reunião com
Diamond lhe dá a chance de chegar em casa.”
“Star lhe contou sobre Ricky?”
“Teoricamente — a propósito, essa é outra palavra favorita da
Crazy Bitch — Star contou para Harley.”
“Teoricamente, também gosto dessa palavra. Por sinal, eu
preciso usar isso com mais frequência com Sex Piston. Teoricamente.”
Stud saboreia a palavra, deixando-a rolar fora de sua língua. “Devemos
deixar Harley lidar com o pequeno Ricky. Não concorda?”
“Eu concordo, irmão, eu concordo.” Calder enfia a mão no bolso
para pegas as chaves da sua moto enquanto Stud pega a chave para
trancar a garagem.
"Está pronto?”
Stud tranca o escritório enquanto Calder retira sua moto da
garagem, onde a tinha guardado enquanto dirigia a van Stud.
Uma vez que os dois estão sentados em suas motos, Calder olha
para Stud. “Precisamos ir até o clube para obter reforços?”
Stud sacode a cabeça. “Está no papo. Vamos montar.”
Os irmãos saem do estacionamento em harmonia, nenhum
assume a liderança. Eles estão indo para defender a sua menina como
um, e como um, eles vão triunfar.
31

“Por que Stud e Calder parecem tão felizes?” Killyama pergunta,


derramando outro copo de tequila para a tripulação enquanto eles se
sentam em sua mesa habitual na sede do clube.
"Quem sabe? Quem se importa?” Crazy Bitch atira a Killyama
um olhar sujo por ela não completar o copo como fez com os outros.
“Por que você está sendo mesquinha comigo?”
“Um par de razões. Primeiro você não lida com a tequila da
maneira que fazemos e você está com problemas suficientes com a lei.”
“Qual é a segunda razão?” Tomando a dose e chupando um
limão, ela espera por sua resposta.
“Você é o motivo pelo qual Train não está sentado aqui. Você
precisava perguntar para ele o quanto o seu pau estava dolorido, e alto
o suficiente para que todos no clube ouvissem?”
“Mentes curiosas querem saber.” Ela ri, virando outra dose,
apesar de Killyama tentar tirar da sua mão.
“Ninguém quer saber.” Killyama pega a garrafa de volta, a
segurando com firmeza.
“Eu quero.” Fat Louise estende seu copo para uma dose com um
olhar patético.
Ao assistir Killyama encher o copo, Crazy Bitch fez uma nota
mental para lembrar essa expressão particular. Pode ser útil.
“A única coisa que você cadela precisa saber é jogar aquele
espremedor de batatas longe.”
As cadelas na mesa se agitam, batendo o copo na mesa para que
Killyama encha seus copos.
“Quem é o gostosão com caveiras?” Crazy Bitch pega outro limão
e morde a fruta azeda.
Sex Piston revira os olhos. “Você sabe, Devon Carpenter. Sua
mãe está sentada à mesa com eles.”
Crazy Bitch franze os olhos. “Bem, ele parece muito sexy daqui.”
“Você não precisa de mais tequila se você acha que um homem
de setenta anos parece sexy quando está fodendo Calder.” Sex Piston
empurra o copo para longe.
“Eu não estou fodendo ele no momento,” Crazy Bitch responde,
tentando recuperar o copo. Da próxima vez, ela faria uma parada na
loja de bebidas e compraria sua própria tequila antes de sair do clube
com suas amigas.
Ele está prestes a lutar por seu copo quando Calder se inclina
sobre o ombro e afasta as mãos de Sex Piston. “Dança comigo.”
Ela solta o copo de bom grado. De pé, ela aponta dois dedos em
seus olhos, depois para Sex Piston, antes de se afastar com seu
namorado.
Crazy Bitch mentalmente se diverte com seu jogo de palavras.
A música está barulhenta e detestável, do jeito que ela gosta. Ela
adora dançar quando está bêbada e com tesão.
Calder desliza sua mão por seu quadril, deixando-a dançar
sugestivamente, mantendo-a ao alcance do braço. O filho da puta é
bom o suficiente para combinar seus movimentos, intensificando seus
hormônios.
Quando a música muda para “Way Down We Go,” ela sorri, gira
e desliza seu corpo duro sedutoramente. Fica na ponta dos pés quando
se agacha para subir lentamente, então repete o movimento. Ela desce
novamente e balança os seios para que eles sacudam sob seu decote
que termina logo abaixo do seu sutiã vermelho combinando.
A cada música que segue. Crazy Bitch empurra sua bunda mais
forte contra Calder enquanto dançam uma música estridente.
Sorrindo, ela não pode deixar de sentir como a vida pode ser boa
às vezes. Ela tem um homem sexy em suas costas, e ela está cercada
por suas cadelas, que, pelo que parece, também estão pensando em
foder seus homens esta noite. Todos estão na pista de dança, recebendo
sua batida, quando ela vê o rosto de T.A. começar a cair quando Ginger
encosta atrás dela e Bear dançando e tentando chamar sua atenção.
É óbvio que Bear já havia bebido demais quando começa a tentar
dançar com as duas mulheres. Quando a sua mão pousa na bunda de
Ginger e ele começa a dar mais atenção a Ginger, T.A. faz uma
expressão de dor.
“Essa cadela!” Crazy Bitch murmura para si mesma. É quando
ela vê vermelho, e pôde sentir que todos nesta sala estão prestes a
lembrar exatamente como ela conseguiu o seu apelido.
É como se a música tivesse parado enquanto ela se afasta de
Calder e pega uma garrafa de cerveja da mão de um irmão. Ela agarra
pelo pescoço, vira para que todo o conteúdo derrame no chão e nos
sapatos das pessoas que dançam nas proximidades. Segura firme,
pronta para usá-la como uma arma letal.
“Merda.” Calder percebe tarde demais o que ela está prestes a
fazer. Antes que ele possa fazer algo para impedi-la, Killyama o afasta
rapidamente e o resto das cadelas começa a apoiá-la.
Agarrando a garrafa, ela passa à frente de seu alvo, na esperança
de que ela tenha sorte e acerte o filho da puta traidor com um golpe.
“Ai! Que porra é essa?” Bear agarra a parte de trás de sua cabeça
sangrando, vira para ver seu agressor. É claro que ele está irado e
pronto para lutar até que a vê apoiada por Sex Piston, Fat Louise, e
Killyama. A luta em seus olhos vai lentamente sendo substituída pelo
medo.
O clube fica em silêncio, até que Ginger é a primeira idiota o
suficiente para falar, quando vai verificar o ferimento de Bear. “Por que
diabos você faria isso com ele? Você, pobre b—”
Crazy Bitch agarra o gargalo da garrafa mais firme. A garrafa
quebrada é agora felizmente capaz de matar alguém.
Levantando a mão, agarra um punhado de cabelo de Ginger,
puxando-o para expor sua garganta e coloca a borda dentada da
garrafa lá.
“Você sua puta fodida, vadia, me dê uma boa razão para não te
matar, além dos irmãos por suas habilidades medíocres de chupar pau,
ou Deus me ajude, eu enfio essa garrafa na sua garganta.”

Calder consegue de alguma forma se aproximar dela. “Lembre-


se da coisa piscando em seu tornozelo? Eu diria que é um inferno de
uma boa porra razão.”
“Ele está certo; Deixe-me enfiar na garganta dessa vadia.” Sex
Piston avança.
“Não, você tem filhos.” Killyama olha para uma Ginger
apavorada. "Deixe que eu faça."
“Eu iria oferecer, mas acho que uma de vocês cuida disso.” Fat
Louise não avança.
Bear levanta as mãos. "Tudo bem, vamos nos acalmar. Eu não
fiz nada—”
“Cale a boca, seu pequeno filho da puta!” Crazy Bitch se vira para
ele, sem saber se foi o “pequeno” ou a parte “filho da puta” que fere
seus sentimentos quando ele se encolhe para trás.
Coloca a garrafa mais perto de pescoço estendido de Ginger
enquanto puxa seu cabelo ainda mais forte, ela olha para a T.A. feliz
agora. “Você quer ela? Eu vou te dar.”
"Tudo certo. É o bastante.” Calder fez sinal para os homens das
cadelas começar a pegar as suas mulheres, enquanto ele pega a garrafa
da mão de Crazy Bitch e começa a colocá-la na mão de T.A., mas depois
a entrega a Dozer.
Crazy Bitch então vê Calder pegar uma tigela de madeira de
amendoim de uma mesa próxima. Derramar tudo no chão e entregar
para T.A.. “Vamos Crazy Bitch.”
Os homens ainda estão lutando para agarrar suas mulheres,
enquanto Calder tenta, sem sucesso, puxar as garras de Crazy Bitch
fora do cabelo de Ginger. Ela se vira para ele com seus dentes brancos
e brilhantes piscando. Só quando ele dá um tapa em sua bunda é que
ela finalmente solta o cabelo da vadia.
O idiota a joga por cima do seu ombro. Felizmente, a tequila que
tomou anteriormente finalmente começa a fazer efeito, abrandando seu
traseiro louco. Caso contrário, ela teria espancado a filha da puta.
“Eu ainda não tinha terminado com ela!” Ela bate no grande
homem por levá-la para longe da diversão.
Sex Piston tinha acertado Bear por tentar puxar T.A. sobre
Ginger.
“Por que essas cadelas não podem ser normais quando bebem?
A maioria das cadelas se despe e fazem espetáculo ou fodem até à
morte. A nossas se transformam em psicopatas sanguinárias que faria
Dexter correr para sua vida,” Looney se queixa esquivando do punho
de Crazy Bitch apontado para ele enquanto está inocentemente
assistindo a agitação. “Quem diabos te ensinou a lutar? Eu vou fodê-
lo.”
“Eu sou autodidata,” ela se gabou, acertando os punhos nas
costas de Calder. “Você é surdo? Eu disse que não terminei com aquela
imitação de meia tigela para uma mulher!”
Calder ignora sua luta. “Você não teria terminado com ela até
que a deixasse em um saco preto e seu traseiro de volta para a cadeia.”
“Como eu disse, não terminei! Onde você está me levando?”
Olhar para o chão está fodendo com seu equilíbrio. Ou isso ou a tequila
está fodendo com ela
“Bem, eu ia levá-la para um quarto e foder esse seu cérebro
louco.” Ele para de andar pelo corredor para abrir uma porta. Com um
grito de “Saia!” Ele bate a porta, indo mais longe ao corredor.
“Oh... você estava?” Seu corpo começa a ficar quente, sem saber
se é culpa do álcool ou de suas palavras, mas sua língua finalmente
começa a adoçar.
“Sim, e ainda estou, se você está se perguntando.” Calder chuta
em outra porta, em seguida, chuta para fechar, jogando-a sobre a cama
quando ele começa a se despir.
Sua boca molha quando ela vê o quanto ele está duro. “O que fez
isso para você? A dança, ou eu quase ter matando Ginger?”
“Quando você quase fez Bear se mijar.”
Calder agarra um preservativo, em seguida, chuta seu jeans fora
do caminho.
Ela desliza para fora da sua saia preta justa, em seguida, abre
as pernas. “Sexy, já está pronto?”
“Porra, sim. Você não está usando calcinha.”
Ela se mexe na cama. “Elas ficam no caminho.”
“Sim, ficam.” Dando um gemido alto, ele a puxa para a beira da
cama.
“Eu pensei que você merecia um pouco de algo, algo para cuidar
desses pequenos filhos da puta do Leste.”
“Stud e eu também teríamos cuidado de Sam, se tivéssemos
encontrado ele.”
“Esqueça Sam. Você tem peixes maiores para fritar.”
"Como o quê?"
“Como colocar esse pau grande onde se pode fazer o melhor.”
Ela grita de prazer quando ele penetra nela uma e outra vez. É
difícil conseguir suas palavras durante uma foda brutal, mas ela
finalmente consegue.
“Eu pensei que eu poderia ter te afastado lá atrás com a minha
loucura.”
Inclinando, ele toma sua boca para um beijo forte enquanto
continua o que espera fosse uma noite de foda sem fim. "Você pode ser
uma cadela louca, mas você é minha cadela louca."
32

Crazy Bitch empurrou os óculos escuros até a ponta do seu


nariz.

“Você está se sentindo bem?”

Ela dá um sorriso minguado para Nattie. “Estou bem. Devo ter


comido algo ruim na noite passada.”

Ou bebeu demais, Ela pensou consigo mesma. Todos os ossos do


seu corpo estavam doloridos, e seu estômago estava enjoado. Ela e
Calder pegaram pesado. Deus sabe que ela não estava reclamando da
sua festa a dois, mas ela ainda estava pagando o preço pela tequila na
noite de sábado.

Porra é desanimador sentir os efeitos após dois dias. Ela se


lembrou da época que duas garrafas não causavam efeito nenhum.
Claro, essas garrafas eram compartilhadas com as outras cadelas, mas
ainda assim, é uma pílula difícil de engolir.

“As cebolas me deixam assim.”

O pensamento de cebolas a deixou ainda mais enjoada. O sol que


brilhava diretamente sobre a sua cabeça a deixou feliz por ter agarrado
uma garrafa de água de uma caixa de gelo na cerimônia.

Luck estava no palco improvisado, que era basicamente na porta


traseira abaixada de Greer Porter. Os moradores de Treepoint vieram a
Jamestown para a inauguração da extensão do abrigo para as
mulheres.

Nettie cheirou um tecido que ela está segurando. “Eu estive


esperando por esse momento há seis anos. Se minha filha tivesse um
lugar como este, ela não estaria onde está agora.”

“Ela está na multidão?” Crazy Bitch perguntou, desejando está


usado um chapéu grande e flexível como o de Nettie. Olhando ao redor
ela não consegue ver ninguém que não reconhecia.

“Não. Charlotte está na prisão.”

Ela virou os óculos de sol para Nettie. “O que ela fez?”

“Seu marido era um lunático. Ele era tão doce quando eles se
casaram. Ele era o genro que eu pedi a Deus. Depois que eles tiveram
meu neto, ele ficou com ciúmes de cada homem que falava com ela. Ele
lia seus e-mails, ouvia suas ligações. Charlotte chegou ao limite quando
ele começou a ficar violento com ela. Eu implorei para ela vir e ficasse
comigo, ou um dos nossos amigos, mas ela não quis. Ela estava com
muito medo que ele iria me machucar ou um deles.”

Seu estômago doente piorou.

“Isso foi antes de te conhecer, Sex Piston, e Lily. Ela não sentia
que tinha um lugar seguro para ficar, então ela ficou em casa, pediu
uma ordem de proteção e pediu o divórcio. Mike se afastou e acatou a
declaração de custódia preliminar. Eu pensei que ele estava lidando
bem com o divórcio, mas Charlotte continuou dizendo que era tudo
uma encenação. Que ele continuava invadindo sua casa e seu carro.”

“Naquela noite, eu liguei para desejar boa noite para ela, a


próxima coisa que soube por um amigo que vivia ao lado de Charlotte
era que ela tinha sido presa por matar Mike e seu irmão quando eles
tentaram levar o meu neto.”

“Como é que a mandaram para a prisão? Deve ter sido legítima


defesa.”

“A arma era de Charlotte. Mike falou a sua mãe que ela havia
dito que ele poderia pegar Spencer naquele fim de semana. O xerife e o
defensor público disseram que ela atraiu Mike para morte e matou seu
irmão para se certificar que não havia testemunhas. Eles até
chamaram o dono da arma para testemunhar que Charlotte havia dito
que, se Mike chegasse perto de sua casa novamente, ela atiraria nele.”

Crazy Bitch promete a si mesma, que da próxima vez que alguém


a irritasse, ela não falaria que atiraria neles.

“Quanto tempo ela pegou?”

"Cinquenta anos. Eu nunca vou conseguir abraçar a minha filha


novamente.”

“Eu sinto muito, Nettie. Mas, certamente, você pode abraçá-la


quando a visita.”

“Não na que ela está. É de segurança máxima. Temos que manter


uma mesa entre nós.”

O coração de Crazy Bitch começa a disparar tão rápido que ela


teve que beber sua água para se acalmar.

Ninguém estava perto delas; A maioria da multidão estava à


frente ouvindo o discurso de Lucky. Ela e Nettie estavam de pé nos
fundos, onde a fita seria cortada.

“Qual é o nome da prisão que ela está?”

“Ela está no Kentucky Penitenciária do Estado.”

Crazy Bitch limpou a garganta. “Eu tenho um amigo não muito


longe de Eddyville. Eu poderia ir e visitá-la.”

"Você iria? Ela se divertiria se alguém diferente a visitasse. Eu


vou visitá-la uma vez por mês. Você tem que preencher um formulário
online. Basta digitar que você é prima de Charlotte. Eles vão lhe
responder dizendo que foi aprovada. Vou vê-la amanhã, então espere
para se candidatar. Não quero que ela negue que você é prima dela
antes de preencher.”

"Apenas me diga quando você sair e vou preenchê-lo. Quanto


tempo leva para obter aprovação?”

“Não muito tempo se você tiver a ficha limpa. Se você tiver, eles
não vão aprová-la.”
Seu estômago afundou. Não havia como ela ou Calder entrarem
por meios convencionais.

Sua mente disparou, afogando o resto dos discursos e da


inauguração. Como no inferno ela e Calder entrariam para ver
Charlotte? Sex Piston e Stud não deixariam as gêmeas tão cedo. Eles
tiraram os carros delas, e seus telefones, e elas estariam de castigo até
que o inferno congelasse. T.A. e Bear tinham terminado e então ela se
recusou a participar do jogo. Killyama e Train não estão jogando. Isso
deixa uma pessoa em sua equipe que poderia fazer o trabalho. Fat
Louise não tinha um cérebro em sua cabeça, mas Cade tinha.

Ela se vira para Nettie quando a mulher estava prestes a sair.


“Agora que estou pensando nisso, eu não vou para Eddyville com tanta
frequência, mas Jane é uma amiga do meu amigo também. Ela poderia
visitar a sua filha. Basta dizer a Charlotte que sua prima Jane e seu
marido estarão indo para uma visita quando for aprovado.”

"Eu vou. Você pode dizer-lhes para levar algumas notas de cem
dólar trocados? Eles permitem que os visitantes comprem comida e
lanches da recepção.”

"Eu me certificarei de que Jane e Cade cuidem bem de Charlotte."

Ela deu um rápido adeus e depois procurou na multidão por


suas amigas que estavam assistindo Stud, Calder e o resto dos irmãos
empilhando lenha perto do local da construção.

“Se divertindo?” Crazy Bitch sorriu para Sex Piston, enquanto ela
observa Stud sem camisa carregando tábuas por cima do ombro.

“Você não tem ideia.” Seus olhos percorrem o corpo musculoso


de Stud.

“Eu acredito que eu tenho.” Crazy Bitch observava Calder


transportar uma pilha maior em seu ombro. “Droga, talvez seja preciso
colocar Rider na minha lista de desejos” ela diz enquanto pegava o seu
telefone para tirar uma foto dele levando a menor quantidade de tábuas.
Ficou claro que os Last Riders têm mais músculos, mas os Destructors
tem mais força.
“Eu não vejo Train carregando quaisquer tábua.” Crazy Bitch
brincou com Killyama.

“Ele está distribuindo água para todos.”

“Há aqueles que podem fazer, e aqueles que não podem... Passam
a água." Crazy Bitch ri.

O comentário provoca uma briga de gatas que teve seus óculos


escuros voando pelo ar enquanto Killyama tentava torcer seu braço em
suas costas para forçá-la dizer que estava arrependida.

Calder começava a largar as tábuas que estava carregando, mas


parou quando a Crazy Bitch riu quando Killyama a colocou em uma
chave de braço. A breve briga terminou quando ela viu Moon passar.

“Você ganhou.” Crazy Bitch pegou seu telefone novamente,


tirando outra foto. Então ela rapidamente empurrou-a no bolso quando
viu Calder se aproximando furiosamente.

“Quero ver essas fotos esta noite. E apenas para que você saiba
que cada foto que for um Last Rider vai me irritar. Você me está
conseguindo me entender?”

Droga, Calder é sexy quando ele está com ciúmes.

Ela fez uma saudação espertinha quando ele voltou para a pilha
de madeira.

"Ei! Sexy!”

Calder se virou com o seu grito. Ela rapidamente bateu uma foto,
escondendo o telefone antes que ele pudesse tirar dela.

Quando ele a levanta no ar, ela olhou para ele, sorrindo. Na outra
noite, ela pensou que a vida era boa. Ela estava errada. Era fantástica.

Puxando o cabelo dele para dar um beijo em sua boca, ela enfiou
língua dentro em um frenesi de amor e necessidade.

Levantando a cabeça, ela limpa o batom em sua boca com o


polegar. "Você pode ir agora."

Ele a colocou de volta no chão, dando-lhe um tapa forte em sua


bunda.
“Você está fazendo disso um hábito!”

“Então se comporte” ele resmungou, pegando outra pilha de


madeira.

“Onde a minha cadela foi parar?” Sex Piston perguntou


ironicamente.

“Sua cadela está bem aqui,” Crazy Bitch disse alegremente,


franzindo os lábios para lançar um beijo no ar para Rider, que passava
por ela. "Tenho que manter os otários aos meus pés."

“Qual?” Fat Louise colocou a mão sobre sua boca quando Sex
Piston lançou um olhar de repreensão.

“Os dois Rider e Calder. Lembra-se dos bons velhos tempos


quando Rider tinha medo de mim e Killyama? E eu tenho que manter
Calder na ponta dos pés. Eu não quero ele muito seguro de mim.”

“Como é que deixá-lo ileso depois de uma palmada você o


mantêm na ponta dos pés?” Sex Piston perguntou.

“Porque ele acha que eu estou deixando ele se safar com isso, e
depois eu posso” — ela esticou a mão com a palma para cima e a fechou
em punho — “esmagar suas bolas como um amendoim.”

“Você não se esqueceu de usar o lubrificante, não é?” Killyama


rio, batendo nas costas dela.

Crazy Bitch teve que se segurar antes que tombasse no chão.

“Talvez eu tenha. Talvez não. Você nunca vai saber.” Crazy Bitch
acariciou o cabelo dela. “Você pode ser a cadela de sorte, mas eu sou a
mais desonesta.”

“Qual delas sou eu?” Fat Louise perguntou inocentemente.

“A pessoa que está fazendo uma viagem dentro de alguns dias.”


Os olhos de Crazy Bitch irradiam orgulho quando as outras cadelas se
aproximaram.

“Você descobriu a pista?” Sex Piston olhou por cima do ombro


para se certificar que ninguém que estivesse próximo ouvisse.

“Calder e eu descobrimos.”
“Para onde Cade e eu vamos?” Os olhos de Fat Louise se
arregalam quando ela disse a Eddyville.

“Greer ainda está aqui?” Sex Piston procurava pelo caminhão


que Lucky estava em cima trinta minutos antes.

“Esperei ele sair para te contar" Crazy Bitch a informou.

“Por que eu tenho que ir?” Fat Louise se abaixou para pegar
óculos de Crazy Bitch, entregando a ela.

“Você e Cade são os únicos que não têm ficha na polícia e Sex
Piston não vai querer deixar as gêmeas.”

“Malditamente certo. Eu não vou a menos que você se ofereça


para tomar conta delas de novo?”

"Não."

“Vamos, Fat Louise. Eu e Train vamos cuidar do bebê” Killyama


oferece.

“As prisões me dão arrepios. E se alguém tentar me fazer sua


cadela?”

“Diga a elas que você já tem dona.” Sex Piston passou um braço
sobre os ombros de Fat Louise. “Eu posso bater em qualquer uma
dessas cadelas.”

“Esperamos que você seja aprovada e que nenhum dos Last


Riders descubram a pista congelada.”

Crazy Bitch percebeu que uma das unhas dela estava lascada.
Colocando a mão no bolso, ela decidiu que era hora de sair.

“Vejo vocês depois. Eu tenho que ir. Diga a Calder que o vejo em
casa.”

“Qual é a pressa?” Killyama saiu do caminho para ela passa.

“Eu tenho uma unha lascada. Eu tenho que ir para casa e


consertar isso.”

“Que o céu ajude se Calder te ver com uma unha lascada.”

"Ele acha que eu sou perfeita. Eu não quero decepcioná-lo.”


"Isso é tarde demais!" Killyama gritou atrás dela.

Crazy Bitch não se virou, caminhando em direção ao carro,


entrando nele.

Ligando o carro, ela sem pressa esperava que o passageiro no


banco de trás se revelasse. Ele esperou até que ela virasse em uma
velha estrada que levava ao depósito de lixo para se sentar.

“Demorou bastante” ela diz olhando para o espelho retrovisor.

“Eu não quero ser visto falando com você.” Lucky olhou para ela.

“Ninguém olha para o meu carro. Eles têm medo que vai
machucá-los. Então, do que você precisa falar que precisou se esconder
em meu carro?”

“Eu quero falar sobre por que você não me avisou sobre Stud e
Calder procurarem por Sam?”

“Porque eu não sabia. Só descobri quando Calder chegou em


casa naquela noite. Eles pensaram que estavam me defendendo.”

“O que eles conseguiram com isso foi fazê-lo se esconder mais


por isso não estamos conseguindo encontrá-lo.”

Crazy Bitch bateu a mão no volante. “Eu mandei uma mensagem


para você assim que eu descobri.”

“Até então, já era tarde demais.” A expressão de Lucky ficou


sinistra. “A força-tarefa antidrogas vai fazer seu movimento amanhã de
manhã. Diamond mostrou o vídeo do policial da empresa imobiliária ao
Procurador do Estado esta manhã. Ela pediu ao defensor do estado que
pedisse a câmara da polícia do xerife e do policial. A do xerife estava
ligada, mas a do policial estava desligada.”

"Que surpresa." Crazy Bitch virou o botão do ar condicionado


mais forte. Ela estava sufocando. “Então, quem foi que plantou as
drogas se o xerife estava com sua câmera ligada?"

“Nós não sabemos. O xerife não pode ter plantado as drogas, mas
ele sabia que elas estavam lá. O vídeo mostrava que ele foi diretamente
para debaixo do tapete.”
“Bastardo estúpido.”

“Não tão estúpido quanto o policial. Ele pode ter se lembrado de


desligar sua câmera do corpo, mas se esqueceu que havia uma câmera
no teto da viatura, mostrando o banco de trás. Sua confissão de que
ele sabia que você tinha parado no semáforo foi capturado na fita.”

“Por que o xerife não apagou?"

“Ele planejou isso, mas Diamond pediu à polícia estadual para


apreender as fitas na noite em que você foi presa. Ele não teve tempo.”

“Se você não tem Sam, então porque a força-tarefa vai fazer
algumas prisões amanhã?”

“Esperamos que Sam esteja em uma das casas que vamos bater.”

Ela estreitou os olhos para Lucky. “Isso não é tudo, não é?”

“Eu quero você fora desta bagunça. Eu quero que você fale com
Calder esta noite para que ele possa estar de guarda. Quando voltamos,
quero que você me deixe no clube dos Destructors. Stud deve estar de
volta até então. Ele pode garantir que os irmãos tenham suas costas.”

“Você não está preocupado em perder algumas prisões?”

"Não. Eles já estão na tocaia. Eu deixei a aposentadoria para


ajudá-los, eu fiz isso, e agora eu posso finalmente pegar o xerife. Assim
que encontramos o Sam, a maior parte do perigo estará longe de você.
Uma vez que ele for preso, a cidade vai acreditar que ele é o informante,
não você.”

“Ele saberá.”

“Eu vou lhe oferecer um bom negócio.”

“Qual é?” Ela odiava que o rato bastardo conseguiria qualquer


tipo de acordo.

“Vou deixá-lo viver.”


33

Crazy Bitch preguiçosamente sopra suas unhas, admirando o


trabalho que ela acabou de fazer.
Olhando para o relógio, ela pega o telefone. Calder já deveria
estar em casa agora.
Ela voltou para casa depois de deixar Lucky, e realmente
esperava que Calder já estivesse lá. Quando não o encontrou, ela lhe
enviou uma mensagem de texto. Até agora, ele não havia retornado.
Pressionando seu número de telefone, ela olha para as unhas
dos pés criticamente, pensando em pintá-las também. Quando Calder
não responde, ela chama Stud.
Ela não lhe dá tempo para dizer Olá. “Calder está na sede do
clube?”
“Não, eu não o vi desde que eu o deixei na cerimônia. Ele não
está aí?”
Seus pés vão direto para o seu piso acarpetado. “A Sex Piston lhe
deu minha mensagem de que eu estava indo para casa?”
“Sim. Ele disse que é para onde estava indo.”
“Ele poderia ter ido para o clube Blue Horsemen?”
“Não sem lhe avisar.”
“Lucky ainda está lá?” Pergunta ela.
“Eu não vi Lucky.”
Terror dispara. “Stud, Sex Piston está com você?”
“Não, ela está na casa com as crianças.”
“Onde você está no clube?”
“No bar.”
“Vá para o escritório e se tranque. Agora. Não diga nada até você
estar lá.”
O silêncio encontrou sua orelha, embora pudesse ouvir as botas
do Stud no chão.
“Estou aqui. Que merda fodida está acontecendo?”
“Você está sozinho?”
“Sim."
“Você tem uma arma aí dentro?”
"Sim."
"Pegue. Vou falar enquanto você está pegando.”
Histeria a faz querer gritar, mas Calder e Lucky estão em perigo.
Ela não podia deixar seu lado louco sair até que ela os encontre.
“Eu deixei Lucky no clube antes de voltar para casa.”
“Por que-”
“Cala a boca e escute. Nós não temos muito tempo. Alguém tem
uma vantagem sobre nós. Ele estava indo te contar que ele ia prender
várias pessoas na cidade que estão envolvidos na venda de analgésicos.
Eu era a informante. Lucky queria que você tivesse os irmãos para me
proteger e Calder até encontrar Sam. Quando o deixei, sua van estava
lá fora. Você não o viu entrar?”
“Eu estacionei a van no clube, mas eu fui com a minha moto
para a cerimônia. Eu irei levar a van a casa esta noite.”
“Foda-se, pensamos que você estava dentro. Lucky disse que o
xerife não plantou as drogas no meu carro, mas ele sabia onde as
drogas estariam. Alguém do clube deve ter plantado as drogas. O carro
alugado estava estacionado no lado de fora. Não me preocupei em
fechar a porta.”
“Então, alguém no clube plantou drogas em você para te prender,
e você acha que eles fizeram algo com Lucky?”
“Sim, e Calder. É por isso que ele não está respondendo. Estou
morrendo de medo. O que faremos?”
“Você tem uma arma?”
“No meu quarto.”
“Pegue. Vou ficar na linha até que você as tenha na mão. Quando
eu desligar, eu vou chamar Killyama. Ela, Hammer, e Jonas irão
protegê-la. Não atenda a porta, mesmo que Jesus apareça batendo. Eu
estou indo para os Blue Horsemen e enviarei a metade dos homens a
Sex Piston, e manterei a outra metade comigo.”
“Você vai ficar no escritório até que eles chegarem aí?”
“Não, não temos que esperar. Há vinte homens na frente. Tenho
certeza de que a pessoa que levou Lucky não está lá. Se ele estiver, eu
vou descobrir qual deles é. Quem foi informado?”
“Lucky. Mas ele me deu um número em caso de emergência.”
“Ligue para ele, então me ligue novamente.” A chamada desliga.
Ela imediatamente chama o número que Lucky havia
memorizado. Ele responde o primeiro toque.
“Olá?”
Ela reconhece a voz fria.
“Shade, eu não consigo encontrar Calder. E deixei Lucky no
clube Destructor, mas ele não está lá.” Ela segura o telefone mais
apertado.
“Onde você está?”
“No meu apartamento. Stud está chamando Killyama para trazer
Hammer e Jonas para cá.”
“Estou vendo ela e Train saindo do estacionamento agora.
Certifique-se de manter a arma em sua mão até que eles estejam aí.”
Shade mantém suas instruções baixas e cortadas.
“Eu estava esperando que Lucky estivesse no clube dos Last
Riders.”
“Ele não está. Eu tenho que ir. Stud está na outra linha.” O
telefone fica mudo.
Ela espera vários minutos antes de chamar Stud de volta,
querendo lhe dar tempo para falar com Shade. Ela aproveita a
oportunidade para baixar as persianas.
Quando ela liga para Stud e ele responde, ela pode ouvir uma
agitação acontecendo em segundo plano.
“O que está acontecendo?” Ela grita quando a voz de Stud não
aparece na linha.
“Foi Bear.”
Ela sentou no sofá, colocando a arma no chão ao seu lado. “Ele
disse onde Calder e Lucky estão?”
Crazy Bitch começa a chorar. Ela amava Bear como um irmão.
Muitas vezes ele tinha passado a noite em seu sofá. Ela até chorou em
seu ombro quando tinha terminado com Joker.
“Ainda não. Mas ele vai. Eu vou chamá-la de volta quando eu
descobrir alguma coisa.”
Ela permanece no sofá, segurando seu telefone em uma mão e
sua arma na outra.
Calder queria que ela baixasse um aplicativo para que ela
soubesse onde ele estava o tempo todo, e vice-versa, mas ela lhe havia
dito não. Ela não queria que ele rastreando seus movimentos enquanto
ela era um informante. Ela deu uma desculpa esfarrapada e eles não
fizeram isso.
Crazy Bitch chora ainda mais. Ela não consegue mais viver sem
ele. Passar pela mesma existência monótona iria deixá-la louca de
verdade.
Calder é tão gentil. Mesmo quando lhe dá palmadas, é como ser
golpeada por uma criança de três anos de idade. Quando ela raspou
sua cabeça, ele não disse nada para ela. Mesmo quando ela pulverizou
seu pau, ele não terminou com ela. Um homem assim seria impossível
substituir.
Quando uma batida soou na porta, ela correu em direção a ela,
olhando através do olho mágico. Abriu quando ela viu que é Killyama
e Train.
“Jonas e do Hammer não estão com você?” Ela pergunta,
enquanto tranca a porta depois que eles entram.
“Eles estão observando o estacionamento.”
“Stud disse que foi o Bear que deve ter feito alguma coisa para
Lucky e-”
“Sente-se, Crazy Bitch.”
Ela tem sido amiga de Killyama a um longo tempo e tempo
suficiente para saber que ela não vai gostar do que a mulher está
prestes a dizer.
“Você encontrou Calder?”
“Ainda não, mas Stud encontrou o Lucky.”
Ela senta bruscamente no sofá. “Ele está vivo?” Ela tinha começa
a gostar do homem desde que começou a trabalhar com ele.
“Mal. Bear cortou a garganta e o apunhalou várias vezes antes
de jogá-lo no barranco atrás da sede do clube. Eles não sabem se ele
vai resistir.”
Crazy Bitch enterra o rosto nas mãos, chorando. “Isso é minha
culpa. Se eu tivesse me importado com os meus negócios, ele nunca
teria saído da aposentadoria,” ela soluça. “Ele acabou de ter um bebê.
Se ele morrer, seu filho será órfão por minha causa. Eu tentei ajudar
porque queria descobrir quem continuava fornecendo pílulas à minha
mãe. Nada valeu a pena se Lucky e Calder morrer.”
“Lucky ainda não está morto e Calder também não.” Train senta
ao lado dela. “E quanto ao valor da vida de Lucky, ele sabia o risco do
que ele estava correndo. Ele sempre faz isso. Ele não sabe fechar os
olhos para o que está acontecendo ao seu redor e ele admira você por
arriscar a sua vida.”
“Ele disse a você?” Ela abaixa as mãos em suas palavras.
"Sim. Ele contou para mim e Killyama. Ele nunca a teria deixado
fazer algo perigoso sem ter a sua vigilância. Calder também estava
sendo vigiado. Não podemos entender como ele foi levado. Eu o estava
observando. A última vez que o vi, ele estava indo para o banheiro no
abrigo. Eu não queria deixar claro que o estava seguindo. Ele não
retornou, e eu não consegui encontrá-lo. Sua moto ainda estava onde
ele parou no estacionamento do abrigo.”
“Esse é o estacionamento que Shade disse que vocês estavam
saindo. Eu assumi que era no Last Riders.”
"Não. No caminho para o seu apartamento, recebemos um
telefonema de Stud avisando que tinha encontrado o Lucky.”
“Bear atacou Lucky, porque ele devia saber que Lucky ia dizer a
Stud o que ia acontecer na parte da manhã. Mas por que Calder? Não
faz sentido. Ele nem sabe o que eu tenho feito. Ele estaria em perigo se
alguém descobrisse que forneci as informações para as prisões. Mas
ninguém foi preso ainda. Ninguém ainda foi queimado. Poderia ter sido
alguém na força-tarefa?”
“Estamos revendo tudo, mas não acreditamos nisso. Esses
agentes são altamente selecionados. Não só isso, mas eu conheço a
maioria deles e não acho que alguém teria a chance de arruinar sua
carreira por uma pequena cidade decadente. Nenhum dos que a força-
tarefa ia prender é traficante. A maioria deles quer sua própria
correção. O pouco que eles deixaram não é suficiente para matar um
homem.”
“Você comeu? Você quer que eu cozinhe algo?” Killyama oferece.
“Não, eu não conseguiria comer.” Ela esfrega os braços. “Algo
aconteceu com ele. Eu sinto isso.” Crazy Bitch morde o lábio, tentando
conter as lágrimas.
Killyama senta em frente a ela na mesa da sala. “Sex Piston me
ligou. Stud não a deixa sair da casa, mesmo que ela queira estar aqui
com você. Ela disse, assim que puder, estará aqui.”
Crazy Bitch balança a cabeça, sua mente está em Calder,
retornando para o momento que ela o deixou no local da construção.
“Eu nem me despedi. Eu disse a Sex Piston para dizer a ele que
eu estava indo para casa. Estou tentando lembrar se eu lhe disse que
o amava essa manhã quando acordamos, e não consigo.”
“Tenho certeza que você disse.” Killyama toma sua mão fria na
dela.
O que aconteceu com Calder é ruim, tão ruim que ela
praticamente sente que ele está chamando por ela.
A noite é interminável enquanto ela intermitentemente andou de
um lado a outro em seu apartamento. Ela encontra a camisa que ele
tinha usado na noite passada e tira a dela, colocando a dele, e depois
troca suas leggings para jeans desbotados.
Voltando para a sala, ela vê que Train fez o café. Derramando um
pouco em uma xícara, ela se senta no balcão, olhando para o telefone,
esperando que ele toque.
“Você quer descansar? Eu vou acordá-la se souber de alguma
coisa.” Killyama se aproxima para ficar no balcão ao lado do trem.
“Não. Eu não quero dormir. Eu não quero dormir sabendo que
ele pode estar ferido. Eu não quero dormir e acordar com você me
dizendo que ele está morto.” Ela sufoca as lágrimas. “Calder, Stud e
Sex Piston ia dizer a Star que ela é sua filha está noite. Você sabia?”
“Eu suspeitei. Ela se parece com Calder.”
“Sim, ela parece. Ela tem a sua personalidade, também.” Um
soluço escapa. Ela coloca a mão tentando sufocá-lo. “Eu o amo tanto.
Você sabe, me surpreendeu o quanto eu o amo. Eu não esperava.”
“Eu sei que você ama. Calder sabe, também.”
“Espero que sim. Eu estava apenas brincando com aquelas fotos
de Rider e do Moon para fazer um pouquinho de ciúmes. Eu gosto
quando ele me dá palmadas. Ninguém nunca me bateu antes. Ninguém
se importou o suficiente. Minha mãe não se importava. Nenhum dos
meus pais adotivos e nenhum dos homens que tive.”
“Se você precisa de uma boa palmada para saber que eu te amo,
tudo o que tem a fazer era pedir.”
A provocação de Killyama faz Crazy Bitch rir, provocando uma
reação em cadeia que faz com que Killyama dê a volta no balcão para
segurá-la enquanto ela chora em seu ombro.
“Nós vamos encontrar Calder. Nós o encontraremos.”
34

Essa foi a espera mais difícil. A primeira noite do


desaparecimento de Calder foi difícil. A segunda foi o inferno puro.
Esperança diminuiu hora a hora até que houvesse apenas uma luz
piscando remanescente até o final da segunda noite.
Crazy Bitch olhou para o notebook através de olhos embaçados.
Ela dormiu no balcão por quatro horas durante o dia, mas acordou
quando o telefone de Train tocou. Não havia notícias sobre Calder. Era
sobre o estado de Lucky. Ele havia sobrevivido à noite e está em
condição crítica, mas estável, e o médico acha que vai sobreviver.
Crazy Bitch pensou em um nome e acrescentou que a sua lista.
“De quem foi o nome que adicionou?” Pergunta Sex Piston. Ela
veio esta manhã depois de levar as crianças para a escola, dizendo a
Stud que elas estariam a salvo lá e poderiam ir à casa de seus pais
quando fossem liberados da escola. Disse abertamente ao marido que
ficaria com Crazy Bitch até que Calder fosse encontrado.
“Eu adicionei Harmon Myers. Lembrei que ele estava de pé ao
lado da Sra. Carpenter.” Crazy Bitch usa uma caneta para apontar para
o nome. Ela teve a ideia de fazer uma lista de todas as pessoas que
participaram da inauguração. Um deles deve ter sido a pessoa que
pegou Calder.
“Você colocou Devon na lista? Eu o vi lá,” diz Fat Louise.
“Eu não acho que um homem de setenta anos de idade, é capaz
de transportar Calder para o carro.” T.A. lhe dá um olhar irritado.
“Eu não acho que ele fez, mas talvez ele tenha visto alguém indo
para o banheiro no mesmo momento que Calder. Eu o vi de pé junto à
caixa de gelo. Ele a estava reabastecendo.”
“Eu vou escrever. Shade disse para escrever tudo o que vimos e
tomar nota de todos que conhecemos. Eu enviei a maior parte da lista
na noite passada. Agora, estou tentando descobrir se esquecemos de
alguém.” Ela desliza para fora do banco. “Vocês examinam isso e veem
se nós deixamos alguém de fora.” Esticando, ela tentou alongar suas
costas. Ela queria outra xícara de café, mas tinha acabado e Hammer
ainda não voltou da loja.
"Eu não coloquei o Devon na lista. Não vi seu carro. Coloque-o
na lista para mim, Fat Louise.”
“Ele provavelmente estava dirigindo o carro de sua mãe. Estava
estacionado ao lado do meu,” diz Sex Piston, digitando o nome dele.
“Não, ele não estava. Ele estacionou no lado do abrigo. É aí que
a caixa de gelo estava. Ele se ofereceu para trazer a água,” Fat Louise
explica.
“Eu me ofereci para trazer a água. Como Devon acabou trazendo
isso?”
“A Sra. Carpenter me ligou no trabalho e disse Devon estava na
loja e queria ajudar, então ela lhe deu esse trabalho. Ela estava no
comitê, então não pensei nisso.”
“Por que importa quem trouxe a água?” T.A. senta no sofá,
puxando uma almofada ao seu lado para se proteger dos arranhões de
Manson.
"Eu não sei, mas eu quero saber por que ele decidiu levar a água.
Cortei o cabelo dele por anos. Ele nunca me deu um centavo de gorjeta,
mas, de repente, ele se ofereceu para comprar garrafas de água para
cinquenta pessoas?” Crazy Bitch torce os cabelos em um nó, entrando
na cozinha onde mantém um grampo de cabelo enquanto está
cozinhando. Ela está pensando continuamente sobre o
desaparecimento de Calder.
“Ligue para ele. Eu tenho o número de telefone de sua mãe.” Sex
Piston pega o telefone percorrendo seus números.
“Passe o seu nome e endereço. Vou ligar para Shade e mandá-lo
verificar.” Train retira o telefone para digitar o número.
“Alguém pode fazer isso, para que Shade possa vir aqui?”
“Por quê?"
“Eu quero falar com ele. Onde ele está?”
“Não longe. Ele está falando com alguns membros da força-
tarefa. Posso pedir venha por aqui assim que ele puder.”
“Faça isso.” Crazy Bitch vai para o balcão da cozinha, tirando o
notebook de Sex Piston.
“Você pensou em outro nome?" Sex Piston desliza seu lápis para
ela enquanto olha os nomes.
Ela escuta Train falando com Shade, espera até que ele termine
de responder.
“Não. O que Shade disse?”
“Ele está a caminho.”
Algo sobre a lista a está incomodando, mas ela não consegue
entender o que é.
“Shade está enviando o Rider para falar com Devon.” Train se
move para ficar de pé atrás de Killyama, esfregando as costas dela
enquanto ela está sentada no balcão.
“Quando ele terminar, faça que ele vá com sua mãe. Ela é cega
como um morcego, mas é uma pessoa intrometida. Talvez ela tenha
visto algo.”
“OK.”
Uma forte batida soa na porta. Quando Train abre a porta,
Hammer entra, carregando sacolas de supermercado.
Como um dos parceiros de caça de recompensas de Killyama,
Crazy Bitch havia encontrado Hammer algumas vezes. Ela até pensou
em fazer um par com ele, mas ele recuou depois que ela o havia testado
com algumas de suas piadas.
Calder não recuou. Ele sempre voltou para mais. Ele tem mais
coragem do que a maioria dos homens que ela conhece. Nenhum
homem tinha encontrado seu ponto doce e ela não está falando sobre
o que tem em sua buceta. Ele encontrou o santuário interior dentro
dela que nunca tinha sido encontrado por ninguém antes.
Ele o manteve fechado quando cresceu e percebeu que sua mãe
não era como outras mães. Ele o mantinha seguro quando ela percebeu
que seu pai tinha uma filha da mesma idade que ela. Isso a mantinha
segura através das inúmeras casas de acolhimento, Joker, tantos
homens que havia perdido a conta e a morte de sua mãe. Nenhum tinha
encontrado esse ponto doce onde ela pode realmente ser ela, não a
cadela ela retrata para os outros. Apenas ela, uma geek patética não
tão bonita que não tem que perder a paciência quando está ferida e
golpear quem tenha provocado essa mágoa.
O cheiro de café fresco está no ar quando outra batida soa na
sala.
Shade entra quando Train abre a porta.
Crazy Bitch contorna o balcão, vendo que Shade nem parece
cansado quando empurra seus óculos de sol para o seu cabelo.
“Estou feliz que alguém esteja dormindo,” ela diz com raiva,
precisando de alguém para atacar e aliviar a fúria de não poder
encontrar Calder.
“Eu não tenho dormido desde a noite anterior que Calder
desapareceu.” Ele não parece estar chateado com a atitude dela. Ela
até pergunta se ele é capaz de sentir qualquer emoção, a menos que
seja algo relacionado à Lily.
“Eu sinto muito. Parece que você acabou de levantar da cama.”
“Eu posso ficar dias sem dormir.” Ele dá de ombros.
“Você encontrou alguma coisa sobre Calder?”
“Não. Desde o momento que ele entrou no abrigo, ninguém o viu.
É como se ele tivesse sumido da face da terra.”
Seus ombros caem em cansaço. Desanimada, ela quer -
necessita - encontrar algo para fazer que não a faça perder a pouca
sanidade que ainda lhe resta.
“Posso tomar um pouco desse café?” Shade pergunta a Train
enquanto ele se serve uma xícara.
Voltando-se para ela, ele narra estoicamente tudo o que está
acontecendo desde que Calder não voltou para casa. “A força-tarefa
antidrogas levou Bear em custódia na noite passada. Stud entregou na
verdade o que restou dele depois que encontraram Lucky. Os Last
Riders já estavam preocupados quando ele não apareceu para pegar o
bebê depois do trabalho. Rastreamos o último lugar que ele esteve que
foi na cerimônia, então fomos lá e encontramos a sua moto e a de
Calder. Isso bem na hora que você ligou. Então Stud ligou e disse que
encontrou Luck no barranco nos fundos do clube. Se Stud não tivesse
convencido Bear a lhe dizer onde ele estava a sua sorte teria acabado.
O médico disse que ele tinha minutos de vida.”
“Como Stud soube que Bear estava envolvido?” Crazy Bitch
balança a cabeça quando Train lhe oferece um café, muito enojada com
o que Bear tinha feito. Ela jamais iria queimar alguém se ela a colocasse
contra uma parede.
“Stud reuniu todos os irmãos na sala e contou que Lucky estava
desaparecido e que alguém plantou as drogas em seu carro na noite da
sua prisão. Dozer se lembrou de ter visto Bear perto de seu carro
quando ele entrou no estacionamento. Ginger disse que Bear era o
único no clube quando ela foi para a loja de bebidas. Os irmãos o
fizeram confessar e ele disse que não sabia que Lucky estava lá quando
atravessou as portas dos fundos enquanto falava ao telefone com o
Sam. Lucky deve ter ouvido e tentou sair, mas Bear o ouviu saindo-”
“A campainha soa no bar quando a porta se abre e fecha,” diz
Crazy Bitch. “Não é muito alta. É da época que o clube costumava ser
um restaurante. É velho pra caralho. Na maioria das vezes, nós a
ignoramos. Ele deve ter entrado quando o Bear estava falando e por
isso não percebeu Lucky entrar e em seguida, o escutou sair depois
que ele desligou.”
“Bear o pegou no estacionamento. Quando ouviu os irmãos
estacionando na frente, ele o atirou no barranco. E pensou que ele
estava morto.”
“Onde ele está agora?”
“Em nenhum lugar você pode chegar até ele tão cedo.” Shade
coloca seu café no balcão. “Ele está sentado no gelo com Sam na cela
ao lado. Ele foi encontrado onde Bear disse que estaria em um pequeno
apartamento que Bear tinha alugado para que ele e Sam pudessem
estocar seus produtos e onde ninguém podia ver que eles estavam
ligados. É por isso que Stud, Calder, e a força-tarefa não conseguiu
encontrá-lo.”
“Nenhuma das prescrições que Sam falsificou estavam em nome
de Bear. Eles usaram pseudônimos ou os nomes dos pacientes para
quem o médico trabalhava. Sam trabalhava meio período para outro
médico. Ele e Bear estavam arrecadando dinheiro até que você fez
confusão. É por isso que eles decidiram te incriminar e te tirar da
jogada. O deputado que você deteve era um de seus melhores clientes.
Em vez de emitir intimações, ele era um serviço de entrega para seus
compradores.”
“E o xerife, ele estava nisso, também. O problema é, quando você
empilha o baralho, uma carta mal colocada pode derrubar o resto das
cartas ao seu redor. Você era o Coringa. Você os fez cair. O xerife e dois
deputados foram exonerados.”
“Então, onde está Calder? Deixe-me ver Bear. Vou convencê-lo
a me dizer-”
Shade sacode a cabeça. “Tanto Sam quanto Bear dizem que não
sabem onde Calder está. Bear disse que só atacou Lucky porque o
ouviu falando com Sam. Ele disse que não tinha nenhuma razão para
ferir Calder, porque nenhum deles sabia sobre seu envolvimento. Eu
acredito nele.”
“E Sam?”
“Sam disse que a única pessoa que ele queria matar era você.”
“Ele pode ter feito alguma coisa para Calder para se vingar de
mim.”
“Ele passou por um teste de detector de mentiras.”
Ela entra na sala de estar e senta em uma cadeira, escondendo
o rosto nas mãos. “Então, a única pista que temos é um homem de
setenta anos de idade e a sua mãe de noventa e um anos?”
“Isso resume tudo.” Shade coloca as mãos na parte de trás do
sofá, onde T.A. e Fat Louis estão sentadas, apertando as mãos quando
Manson o atinge.
“Você pensou sobre o fato de que talvez ele quisesse
desaparecer?”
Ela levanta a cabeça. “Você deu qualquer pensamento onde
Lucky estava em causa, ou é Calder a exceção?” Crazy Bitch diz
sarcasticamente.
“Precisamos analisar todas as opções.” Ele friamente traz o
passado de Calder. “Não seria a primeira vez”
Ela se levanta e aponta para a porta. “Sai fora. Agora.”
Ele não reage a sua ordem. "Eu não estou dizendo que eu
acredito. Perguntei se você pensou nisso.”
“Não, não pensei nisso.” Ela diz. “Eu tenho a tendência a dar
para as pessoas que eu amo o benefício da dúvida. É aí que os Last
Riders e os Destructors diferem. Somos leais aos que amamos,
enquanto os Last Riders não sabem o que é o amor.”
“Estou tentando ajudar.” A passividade da Shade é mais do que
ela podia suportar.
“Calder não fez nada além de ajudar a Gavin. Ele merece sua
ajuda. Não aja como você estivesse fazendo um favor a ele, porra!” ela
grita.
Os olhos de Shade disparam fragmentos de gelo azul. “Você sabe
por que as vítimas de afogamento se afogam?” Pergunta em tom casual.
Ela tem que controlar a histeria que está subindo à superfície.
“Eu não-”
“Elas entram em pânico,” ele calmamente responde antes que ela
pudesse. “Respire fundo, tome uma cerveja, ou beba uma xícara de
café. Usem suas cabeças.” Shade olha em volta do grupo reunido em
sua sala de estar e cozinha.
Tomando sua sugestão, ele vai até a geladeira e tira uma cerveja.
Abrindo, toma um gole enquanto Shade caminha até o balcão para
assistir.
"O que é isso?"
Crazy Bitch toma outro gole, concentrando sua mente. Ela volta
para a primeira página. “Eu comecei um caderno das pistas para a
nossa caça ao tesouro.” Ela vira outra página. “Isto aqui são todos que
vimos durante a cerimônia e onde nos lembramos deles em pé. É por
isso que o Train o chamou sobre Devon e sua mãe.”
“Rider falou com Devon. Ele disse que não viu nada suspeito
quando ele entrou no abrigo, e ele não estava prestando atenção
quando Calder não voltou. Rider está com a Sra. Carpenter agora. Ele
vai me ligar de volta assim que acabar.”
Crazy Bitch vira outra página. “Este, eu estou fazendo listas às
pessoas Calder tenha irritado e que queria machucá-lo.”
Shade olha para ela com aprovação. "Boa decisão. Por que está
em branco?”
“Porque não consigo pensar em ninguém. Calder é bastante
descontraído. A única pessoa que eu consigo pensar que pode estar
irritada com ele é a Candi. Ela deixou a prisão na semana passada, e
eles tiveram uma discussão.”
“Sobre o que foi a briga?”
“É pessoal.” Ela pode ter revelado a Killyama e Train sobre Star,
mas ela sabe que pode confiar neles para guardar o segredo.
“Você quer que eu a encontre?” Ele desafia.
A privacidade de Calder não vale o preço da sua vida. “Star é sua
filha. Candi estava tentando chantagear Stud por dinheiro para não
contar de Calder a Star.”
“Qual foi a reação do Stud?”
“Stud, Sex Piston, e Calder iam contar para a Star na noite em
ele que desapareceu. Calder também disse a Candi que se ela não
saísse da cidade, ele iria espalhar pela cidade que ela era a informante
que pegou ele e vários de seus companheiros presos.”
“Ela era?”
“Calder parece pensar que sim.”
“Isso foi tudo o que Stud disse,” Shade acrescenta.
“Se você sabia, então por que perguntar?”
“Para garantir que nada seja deixado de fora. Às vezes um
pequeno detalhe pode ser uma questão de vida ou morte. Stud está
tentando encontrar Candi. Pedi alguns favores e descobri onde seu
oficial de condicional está. Ele não queria dar a informação, mas Knox
descobriu e deu as informações para Stud. O apartamento que ela deu
era de sua irmã, e ela não a viu desde que Candi se mudou há três
meses.”
“Ela está fora há tanto tempo?” Sex Piston empurra
bruscamente sua cadeira no balcão.
“Sim. Sua irmã disse que ela tem um namorado e Candi disse
que ela foi morar com ele.”
“Quem é o otário?” Pergunta T.A., empurrando Mason fora do
sofá.
“Sua irmã não sabe.”
“É Stud é o único procurando por Candi?”
“Não, quando tivermos os resultados do detector de mentiras de
Bear e Sam, eu os envio a Stud. Nós já fomos para onde ela disse ao
oficial da condicional que está trabalhando. Ela não durou uma
semana lá. Ninguém pode sequer se lembrar dela. Eles disseram que
ela passou o tempo flertando com os clientes.”
“Isso parece como ela,” Crazy cadela comenta com desprezo.
“Stud enviou alguns irmãos a alguns dos lugares onde Candi e
Calder andavam quando estavam juntos. Nós estamos esperando que
um deles possa ter visto ela desde que ela voltou e saber seu paradeiro
agora.”
Crazy Bitch tem que admitir, Stud e os Last Riders não deixam
pedra sobre pedra.
“Me desculpe, ter discutido com-”
"É compreensível. Eu estive em sua posição. Não é fácil quando
você não sabe onde eles estão e você não pode protegê-los.”
“Não, não é.”
“Onde Candi trabalha?” Fat Louise abre a gaveta de doces,
tirando uma barra de chocolate. Todo mundo olha quando ela corou.
“Desculpa. Pensar nela me fez querer um.”
Os lábios de Shade se enrolam no que Crazy Bitch pensa ser um
sorriso. “Taco Hut.”
“Eu sei por que ela desistiu.” Killyama se encosta contra um
Train bem cansado.
“Eu não sei por que você odeia tanto.” Fat Louise morde outro
pedaço de sua barra de chocolate. “Você odeia comida ruim, você deve
contar isso para a Sra. Carpenter.”
“Foda-se... porra...” Crazy Bitch queria abraçar a amiga. “Devon
vai muito lá. Ela diz que dessa forma, eles podem manter o controle da
qualidade dos alimentos sendo servido. Eles não possuem só o Taco
Hut, mas possuem casas de aluguel.” Ela estava se tornando tão
animada que mal conseguia pronunciar as palavras. “Shade chame
Rider-”
Antes que ela consiga concluir sua fala, o telefone de Shade toca.
Ela freneticamente vai para suporte de faca, pegando as tesouras de
cozinha. Correndo para o sofá, ela tenta cortar sua tornozeleira
eletrônica.
“Pare. Você vai fazer a polícia vir se não parar. Rider tem o
endereço. Devon tem um novo inquilino que não tem pagado o aluguel.
A Sra. Carpenter quer que ela fique. Devon não.”
“Ele é seu suggar daddy.” Crazy Bitch olha descontroladamente
para Shade. “Você pode tirar essa coisa ou não?”
Shade sorri. “O que você acha?”
Ela segura seu tornozelo. “Não me faça pedir duas vezes.”
35

Crazy Bitch se sentou no banco da frente da caminhonete de Sex


Piston enquanto seguia Shade. Eles saíram do estacionamento de seu
apartamento, indo para o endereço que a Sra. Carpenter tinha dado a
Rider. Ele ficaria com ela para se certificar de que ela não denunciasse
Devon. Shade tinha chamado Razer e Cash para evitar que Devon
fizesse o mesmo e descobrisse se ele foi o sequestrador de Calder.
Ela não sabia como ele tinha feito isso, mas ela tinha certeza que
ele tinha.
Ao passarem pela rua do hospital onde Lucky estava, Crazy Bitch
viu um motociclista acelerar para andar na frente de Shade. Então
Moon e outros cinco motociclistas esperaram até a caminhonete de Sex
Piston tivesse passado para entrar na linha, cortando na frente do
veículo de Hammer e Jonas.
Ao passarem pela rua, a sede do clube dos Destructors estava
aberta, Sex Piston desacelerou para deixar os Destructors chegarem à
frente deles.
Eles observaram enquanto os Destructors aceleravam suas
motocicletas, tecendo entre si até os Destructors estarem na liderança.
Viper e Shade estavam na frente da caminhonete, mas os Destructors
lideraram o caminho.
“Se eu ouvir algum de vocês dizerem que me viram chorar, eu
vou rasgar seus corações.” Crazy Bitch enfiou a mão no porta-luvas
para pegar lenços umedecidos, sabendo que ela manteve um pacote lá
para reparar a maquiagem.
“Eu não vejo nada. E você, Train?” Killyama disse da parte de
trás.
“Não, eu estou abaixado para que ninguém possa me ver nesta
caminhonete.”
“O que é que vale a pena para mim para manter minha boca
fechada?” Perguntou T.A..
“Você vai viver.”
“Parece justo. Eu não vejo nada.”
“Fat Louise?”
“Você me conhece; os meus lábios estão selados.”
“Nós não podemos ir mais rápido?” Crazy Bitch queria que Sex
Piston acelerasse.
“Você quer que eu seja parada? Estou a noventa quilômetros em
um limite de velocidade de cinquenta quilômetros.”
“Eu vou pagar a multa.”
"Com o quê? Demos todo o nosso dinheiro para o abrigo.”
“Ligue as luzes de emergência-”
“Tarde demais.” O som das sirenes fez Sex Piston desligar o seu
pisca quando o carro da polícia passou por elas.
“É Knox.” Crazy Bitch pegou outro lenço umedecido, vendo-o
estacionar na frente dos Destructors, dando-lhes uma escolta policial.
Sem ter que se preocupar em receber uma multa agora, Sex
Piston empurra para baixo no pedal do acelerador, e elas voaram pela
estrada de duas vias, todo mundo saindo do seu caminho.
“Droga, Killyama, você pode não ser a mais sortuda de nós
cadelas. Diamond pode tomar o seu lugar.”
“Diamond não está na nossa equipe,” Sex Piston estalou.
“Ela me tira de todas essas acusações, e então ela irá.” Crazy
Bitch estende a mão para a maçaneta da porta, preparando-se para
saltar para fora quando chegaram à casa.
“Vamos falar sobre isso quando acontecer.” Sex Piston amaldiçoa
enquanto todos na frente delas viraram uma rua arborizada. Era um
beco sem saída, e o círculo já tinha várias motocicletas estacionadas
em frente a uma casa verde de um andar.
Assim que Sex Piston para, Crazy Bitch salta para fora, correndo
em direção à porta que estava aberta.
Se Candi fosse responsável pelo desaparecimento de Calder, ela
iria matar a mulher.
Antes que ela pudesse entrar, Stud sai, o rosto cheio de emoções
misturadas.
“Ela sabe onde Calder está?” Ela queria passar por ele para
arrancar a resposta de Candi ela mesma, mas Stud agarra seus
antebraços, segurando-a no lugar.
“Ele está lá dentro. Ele nos disse para dar o fora.”
“Ele está vivo?” Ela caiu contra seu peito, soluçando de alívio,
apesar da expressão sombria do Stud.
“Sim.”
Quando ela tenta se afastar de Stud, ele a empurra para trás.
“Você não ouviu o que eu disse? Ele nos disse para dar o fora.”
Crazy Bitch lembra quando Calder tinha dito a ela, quando ela
sentisse a loucura vir sobre ela, para empurrar o botão vermelho para
parar a si mesma. Mentalmente, ela tinha que fazê-lo várias vezes para
evitar ferir Stud.
“Stud, eu vou lá falar com ele. Você vai ter que me matar para
me parar. Deixe. Eu. Ir!”
Sex Piston coloca a mão no braço de Stud. “Deixe-a. O que quer
que esteja lá dentro, ela precisa ver por si mesma. Nós vamos com ela.”
“Não é bonito,” Stud adverte, com o rosto contorcido de dor.
“Deixe-a ir.” A voz de Sex Piston vacila em seu apelo.
Quando Crazy Bitch o sentiu soltá-la, ela não hesitou. Entrando,
ela procurou o quarto de Calder, passando por Candi e os outros na
sala. Nenhum deles era Calder.
Seus olhos voaram de volta para Candi, que estava sentada em
uma cadeira com um robe cinza furtivo amarrado em sua cintura. Ela
estava, obviamente, nua, com seus peitos mal cobertos e indiferente
que a maior parte de suas coxas estavam aparecendo enquanto ela
fumava um cigarro.
Candi se inclinou para frente, batendo o cigarro em um cinzeiro
em sua mesa de café. “Bem vinda. Quanto mais, melhor,” disse ela
sussurrando, fazendo uma pretensão de ajustar a metade superior de
seu robe quando Crazy Bitch lhe deu um olhar insultante.
“Onde ele está?”
Candi acenou com a mão com o cigarro na direção de uma porta
à sua esquerda. “No meu quarto. Da próxima vez, ligue antes de vir.
Calder e eu estamos juntos novamente. Gostaríamos de tempo a sós
agora. Calder teria chamado Stud em poucos dias. Nós... estivemos
ocupados.”
“Eu aposto que você estava.” Crazy Bitch com desdém atravessa
a sala, indo para o quarto. Ouvir passos de seus amigos atrás dela lhe
deu a coragem de entrar no quarto.
Não esperava que o quarto estivesse escuro, ela teve que piscar
para ajustar seus olhos. Ela torce o nariz quando o cheiro estagnado
de suor e sexo atinge seu nariz.
“Onde está a luz?” Ela estende a mão para a parede quando ouviu
Stud dizer a ela que estava ao seu ombro.
A luz forte a fez querer desligá-la novamente. Calder estava
deitado sobre uma cama de modo que o lençol estava saindo nos
cantos. Ele se mexe quando a luz acende, seu braço protegendo seus
olhos.
“Desligue as luzes.” Sua voz grossa indica que ele está meio
adormecido, drogado, ou ambos. “Vá embora.”
Ela se aproxima da cama, vendo que ele está nu, e não se
preocupando em cobrir-se quando tenta tocar seu ombro.
“Deixe... me.” ele ordena. “Vá.”
“Eu não vou a lugar nenhum. E você e eu? E sobre Star?”
Ele estende a mão, empurrando a camiseta dela. “Mais... eu
preciso... mais. Onde ela está?”
“Vamos,” Sex Piston disse para Crazy Bitch. “Não faça isso
consigo mesma. Stud e os outros podem trazê-lo para o clube.”
“Não vai...” Ele começou a lutar contra seu toque. “Eu preciso
dela. Onde ela está?”
“Eu estou aqui, Calder!” Candi gritou do outro quarto. “Os
bastardos não me deixam entrar.”
Crazy Bitch se afastou quando Sex Piston tentou fazê-la sair.
Sentando-se na cama ao lado dele, cada memória de sua mãe surgindo,
provocando-a para sair. Ela não viveu anos de vida com os vícios de
sua mãe para aguentar um futuro preenchido com o mesmo.
Calder parecia como se toda a vida tivesse sido drenada para fora
dele, e tudo o que restava era uma concha vazia do homem que ela
amava de todo o coração. Ela pensou nas vezes que ela tinha perdido
a batalha com sua loucura, e ele tinha levado isso, dando-lhe tapinhas
de amor só quando ele tinha medo que ela fosse se machucar.
Na vida de todos, você tinha que tomar decisões que afetam sua
vida. Cada escolha que ela tinha feito com os homens, ela tinha
falhado. Ela só iria sentar lá e fazer outra? Dar-lhe outra chance de que
ela nunca daria qualquer a outra pessoa?
Seus olhos se encheram de lágrimas. Olhando para seus amigos
e como eles estavam em suas vidas, ela queria isso para si mesma.
Toda mulher queria. Se não o fizessem, elas estavam mentindo para si
mesmas. Ninguém gostava de estar sozinho, ou estar com alguém que
não era aquele alguém especial.
Ela voltou-se para Calder, que não conseguia olhar para ela e
cheirava a outra mulher. Foi quando ela percebeu que sua escolha já
tinha sido feita.
“Como você chegou aqui?” Perguntou ele.
“Não... sei. Levou algum tempo. Sonolento…”
Suas palavras não faziam sentido, mas ela não esperava que elas
fizessem.
Levantando-se, ela caminhou em direção à porta.
“Precisava dela. Precisav…"
Sex Piston, Stud, Killyama, e Train lançaram um olhar para o
rosto dela e se afastaram enquanto ela passava. Enquanto caminhava
para o outro quarto, Shade, Viper, Moon, e Dozer fizeram o mesmo,
deixando o caminho para Candi aberto.
“Stud, chame a porra de uma ambulância,” Crazy Bitch disse a
ele.
“Se ele for para o hospital, eles saberão que ele quebrou a
liberdade condicional por usar drogas.”
“Chame-os. Temos um bom advogado.”
Crazy Bitch não perdeu o olhar assustado que veio no rosto de
Candi quando ela mencionou chamar uma ambulância.
“Como você pode se importar co-”
A voz de Candi rompeu quando Crazy Bitch a agarrou pela
garganta.
“Você, sua puta do caralho, vou estrangulá-la até a morte com
as minhas próprias mãos se você não me disser o que você fez com ele!”
Nenhum dos homens ou mulheres tentou detê-la enquanto
esperava até que Candi começasse a ficar azul antes de afrouxar seu
aperto.
“Eu n-não fiz nada,” ela disse ofegante. “Eu o vi no cerimôn-”
Crazy Bitch apertou novamente seu aperto, desta vez esperando
até que os olhos da vagabunda quase rolaram para trás antes de
afrouxar novamente.
“Dev... bateu nele... e trouxe-o para mim.”
Crazy Bitch apertou cruelmente seu aperto novamente. “O que
você deu a ele?” Ela deu ar o suficiente para responder.
“Tudo o que está no fundo da gaveta de minha mesa de
cabeceira,” soluçou. “Eu os roubei de Dev e sua mãe.”
Crazy Bitch coçava para quebrar seu maldito pescoço. “Se você
chegar perto dele novamente, eu vou te matar. Você não será o primeiro
sangue de filho da puta eu derramo.” Candi tentou assentir, mas não
conseguiu. “Eu não dou a mínima se você fodeu com ele. Eu não me
importo que ele cheira a sua boceta desagradável. Eu não me importo
que ele gritou seu nome quando ele gozou. Esse homem é meu. E se o
seu pau apodrecer ou ele perder todos os cabelos na cabeça, porra, ele
ainda vai ser meu.” Ela balançou Candi tão forte que sua cabeça bateu
contra o encosto da cadeira.
Deixando-a ir, ela deu a Knox um olhar de advertência. “Não
deixe que ela se mova.”
Ao vê-lo, colocou-se ao lado de Candi, que estava segurando sua
garganta e chorando, Crazy Bitch voltou para o quarto.
“Movam-se!” Ela gritou, enviando seus amigos e irmãos que se
deslocaram para fora de seu caminho.
Calder tinha rolado sobre seu estômago, dando a todos na sala
uma visão completa de sua bunda.
Ela foi ao redor da cama para abrir a gaveta. “Tragam-me um
saco!” Ela gritou.
Quando Stud saiu e voltou um minuto depois com um saco
plástico, ela jogou pelo menos dez vidros de prescrição diferentes no
saco.
Estava prestes a fechá-lo quando ela notou um com uma marca
que ela reconheceu. Essa cadela teve que usar medicação de alguém
de setenta anos de idade para conseguir uma ereção de Calder.
Ela queria voltar para o outro quarto e enfiar todo o frasco de
comprimidos na garganta da puta, com o vidro e tudo.
Mentalmente, ela empurrou o botão vermelho em sua mente
novamente. Amarrando o saco, ela o jogou para Stud. “Dê isso para os
motoristas da ambulância.”
Ela foi para o outro lado da cama onde Calder estava virado,
ouvindo as sirenes de ambulância aumentar. Beijando seu rosto,
esfregou o dela contra a dele. “Eu vou para casa para colocar o meu
monitor de volta, e então estarei no hospital em pouco tempo. Eu te
amo, Sexy.”
“Crazy Bitch, você precisa se esconder até que possamos levá-la
escondida.” disse Shade da porta.
Ela se levantou, tentando encontrar um lugar para se esconder.
Assumindo que uma porta na sala era um armário, ela caminhou em
direção a ela.
“Eu preciso dela.”
Ela quase tinha alcançado a porta quando ouviu o seu gemido.
“An-Anna...”
Ela virou-se em direção a ele.
“A-Anna-Ka... Preciso... dela.”
“Respire, respire...” ela disse a si mesma enquanto as lágrimas
caíram de seus olhos, sem se importar com quem viu.
“Crazy Bitch,” Shade avisou.
“Eu não vou deixá-lo.” Ela se sentou na cama, tomando a mão
de Calder. “Eu estou aqui, Sexy, estou aqui.” Ela amorosamente cobriu
sua bunda.
"Eu preciso de você."
“Baby, você sempre precisou de mim, e eu sempre precisei de
você. Você me disse que iria me pegar se eu caísse, lembra? Bem, agora
eu estou aqui pronta para te pegar.”
36

Calder sentou-se na cama, observando Crazy Bitch


desempacotar suas roupas. Ele mexeu com o bracelete que tinha
acabado de ser encaixado no pulso dele, querendo que ela fosse
embora.
"Eu posso fazer isso. Eu não sou um inválido.”
“Você será um se você usar esse tom de voz comigo novamente.”
Ele afastou seu olhar quando ela olhou por cima do ombro para
ele. Calder não podia suportar seu olhar para ele.
Era tudo ainda um borrão para ele. A última coisa que se
lembrava era de sair do banheiro para ter um homem idoso pedindo-
lhe para levantar uma caixa de águas engarrafadas fora de seu
caminhão, e depois segui-lo para fora de uma porta lateral para um
carro com o baú já aberto. Quando ele se inclinou para levantar a caixa,
ele se lembrou de sentir uma dor aguda. Ele não se lembrava de nada
depois disso até que ele acordou em um quarto de hospital com Stud e
Crazy Bitch sentados em cadeiras ao lado de sua cama.
Tentou envolver sua mente em torno do que tinha acontecido
com ele os dois dias em que esteve sob controle doente de Candi. Que
ela tinha enganado um homem velho para sequestrá-lo foi bizarro. Que
ela também tinha usado a promessa de sexo e casamento para obter
uma casa sem pagar aluguel e dinheiro mostraram que o tempo que
tinha passado na prisão tinha ensinado ela como melhorar seu jogo.
“Por que você não me disse que era uma informante?”
Crazy Bitch colocou a mala vazia em seu armário antes de se
voltar para ele. “Eu ia contar na noite que você desapareceu.”
Stud já tinha explicado a Calder sobre a apreensão de drogas da
DEA e o envolvimento da Crazy Bitch.
“Você teve bastante tempo para me dizer antes disso, como na
noite em que eu e Stud fomos à procura de Sam.”
“Você sabe o que acontece com informantes. Eu queria que você
ficasse de fora. Eu sabia que você iria tentar ajudar, e eu não queria
que você se machucasse.”
“Você não queria que eu ajudasse porque você não queria que eu
entrasse em contato com alguns dos meus velhos amigos,” ele acusou.
“Talvez,” ela admitiu francamente com um encolher de ombros.
“Não me insulte, porque eu queria protegê-lo.”
“Mas você me negou a oportunidade de protegê-la.”
“Eu estou acostumada a cuidar de mim mesma.”
“Você não se importou com Lucky cuidando de você.”
"E o quão bem isso foi? Ele ainda está no hospital. Ele pode ir
para casa amanhã, mas os médicos dizem que levará alguns meses
para ele se recuperar completamente. Seu apelido é Lucky por um
motivo.” Ela revirou os olhos.
"Você foi a sortuda. E se você tivesse ido ao clube com ele?"
"Então Bear teria morrido, simples assim. Bear não teria
conseguido levar os dois. Ele teve sorte que Lucky realmente não
acreditava que Bear o machucaria. Isso quase lhe custou a vida,” ela
murmurou a última parte.
“Como se você não tivesse cometido o mesmo erro.” Sentindo-se
desprezível, Calder se pôs de pé, empurrando as mãos nos bolsos
traseiros para não sacudi-la.
Ela se preparou rigidamente como se pudesse ler sua mente. “É
preciso mais para ganhar minha confiança do que compartilhar
algumas cervejas. Como você acha que eu percebi que Sam tentou me
drogar?”
Calder empalideceu, se sentando na cama. “Você foi drogada
antes?”
Ela olhou para ele como se ele tivesse perdido o juízo. “Eu estive
dentro e fora de orfanatos desde que eu tinha três anos de idade; Você
realmente não pensa que todos eles estavam fazendo isso por causa da
bondade de seus corações, não é? Caramba, eu conheço alguns lugares
que eu poderia vendê-lo barato.”
“Quem? Eu quero saber-”
“Por quê? Ele está morto.”
A boca de Calder caiu aberta de espanto. “Ele é o segundo
homem que você matou?”
Ela pressionou seu dedo contra sua testa, em seguida, apontou
o mesmo dedo para ele. “Dê ao homem outro charuto.” Ela
sarcasticamente deu-lhe um sorriso maroto. “O filho da puta não soube
o que o atingiu. Claro, ele não sabia que eu o tinha apanhado sobre o
que estava fazendo. Troquei bebidas com ele. Pobre homem.” Crazy
Bitch estalou a língua contra o céu da boca. “Tinha um problema no
coração, então eles não fizeram uma autópsia.”
“Você realmente é louca.” Calder olhou para ela em descrença
atordoada.
“Eu tenho dito isso o tempo todo.”
“Sim você tem. Você realmente não precisa de mim para protegê-
la, não é?”
“Não, eu não preciso. Mas isso não significa que eu não preciso
de você. Preciso que você me ajude a descobrir quando empurrar esse
botão vermelho de ficar louca, e eu o ajudarei quando precisar
empurrar o seu quando você for tentado pelas drogas.”
“Eu não tomei voluntariamente as drogas que Candi me deu. Eu
disse que não precisava vir aqui. Passei cinco dias no hospital.”
“É somente por segurança. É só por algumas semanas.”
“Eu quero sair.” Ele tirou a mão da dela quando sentiu a
necessidade familiarizada arranhando suas entranhas. “Eu não deveria
ter que ficar aqui. A polícia sabe que Candi e aquele velho me
sequestraram; eles disseram que eu poderia ir para casa. Se você e
Stud não tivessem me persuadido em vir aqui, eu poderia estar no
clube.”
“Por que você disse o clube em vez do meu apartamento? Porque
você sabe que seria mais fácil conseguir o que você quer?”
“Vá para casa e me deixe em paz!” Gritou ele, com raiva que ela
tinha visto a verdadeira razão que ele queria sair do centro de
reabilitação.
Ignorando-o, ela se levantou. “Você quer que eu vá para o
restaurante ao lado para pegar um hambúrguer e batatas fritas? Eu
sei que você deve estar doente da comida de hospital. Você
provavelmente está cansado da comida daqui quando você ficou com
Gavin.”
“O que vai ser preciso para você ir para casa e me deixar em paz?
Eu disse a você todos os dias desde que eu acordei, eu disse a você todo
o caminho de Jamestown até aqui, e estou te dizendo agora. Como você
pode sequer olhar para mim?”
“Eu posso não lembrar os detalhes, mas sei pedaços. Você sabe
que eu a fodi.” Ele se levantou bruscamente, incapaz de olhar para ela.
“Você sabe que eu quero o que ela injetou em mim tão mal que eu estou
disposto a mentir para você para sair daqui.”
“Eu sei." Ela se moveu ao redor dele para que ele não pudesse
vê-la. “Eu sei que o quanto você me ama não se compara ao quanto
você quer essas drogas. É por isso que estou aqui. É por isso que não
vou sair - para lembrar o quanto nos amamos.”
Ele passou as mãos pelo seu cabelo, querendo arrancá-los pela
sua teimosia. Era mais fácil não discutir. Ela não sabia como era difícil
querer isso tão mal. Ela nunca saberia, porque ela sempre tinha sido
forte. Ele era fraco. Ele seria sempre fraco.
Deitado na cama, ele fingiu que ela não estava lá. Então, quando
ele ouviu a abertura da porta, ele não sabia o que era pior: que ela tinha
ficado farta e partiu, ou que a enfermeira tinha vindo para lhe dar outra
dose para aliviar os desejos que estavam separando cada uma de suas
terminações nervosas com uma necessidade que não seria amenizada
até que ele conseguisse o que queria.
Ele ouviu alguém caminhar ao redor da frente de sua cama.
Erguendo as pálpebras, olhou para cima para ver Gavin.
Ele esperou que ele dissesse alguma besteira que ele lhe tinha
dito quando ele esteve ao centro de reabilitação.
Gavin não disse uma palavra. Ele não precisava. Ele apenas
estendeu a mão.

Uma semana depois…

“Corte-o. Eu não posso suportá-lo. Ou você faz isso, ou eu vou.”


Calder puxou seu cabelo, incapaz de suportar a pressão dele sobre a
sua cabeça.
“Você ama seu cabelo.”
Calder irritado tentou arrancar uma mecha.
“Bem. Você quer cortar, eu vou cortá-lo para você.” Ela saiu do
quarto, voltando cinco minutos depois e fazendo sinal para ele tomar a
cadeira próxima a janela. “Eu amo cabelo curto nos homens, por isso
não é nenhum problema cortar o seu.”
Enquanto ele a sentia cortar o cabelo e cada mecha caiu, ele se
sentia como se estivesse perdendo 5 quilos de peso morto.
Quando ela terminou, ele passou a mão sobre ele, apreciando a
sensação do corte.
“Deixe-me ver no seu espelho.” Ele estendeu a mão para ela dar
a ele.
“Por quê? Isso parece bom.”
“Eu quero ver.”
“Então vá olhar no banheiro.”
“Eu vou, mas eu quero o seu espelho para que eu possa ver a
parte de trás.”
Franzindo a testa para ele, ela não pegou sua bolsa. “Você acha
que eu sou uma vadia que iria estragar a parte de trás quando você
está em recuperação?”
Calder não deixou cair sua mão, esperando o espelho.
Olhando feio, ela pegou o espelho, batendo-o na palma da sua
mão. “Aí.”
Indo no banheiro, ele foi até a pia, admirando seu corte de cabelo
até que ele se virou.
Rangendo os dentes, ele voltou para o seu quarto.
A cadela saiu furtivamente. Ela tinha cortado a maior parte de
seu cabelo, deixando um longo fio que parecia como uma cauda de rato,
e depois fugiu. Crazy Bitch.

"Três Mosqueteiros."
“O quê?” Calder perguntou quando ele voltou da terapia de
grupo. “Você quer uma barra de chocolate?”
Crazy Bitch estava sentada em sua cama, pintando as unhas dos
pés. Ele queria tirar um cochilo, mas ela tinha toda a sua merda
organizada de modo que ele se sentiria como um asno se a fizesse sair.
“Fat Louise e Cade foram autorizados a visitar Charlotte. Fat
Louise perguntou se Greer tinha lhe dado uma pista para dar-lhes.
Charlotte não sabia o que ela estava falando, apenas pedia que lhe
fizessem algo para comer. Seu tempo quase acabou quando Cade
percebeu isso. Fat Louise lhe pediu para comprar uma barra de
chocolate para a viagem para casa. Eles deram uma para Charlotte, e
ela simplesmente agradeceu, e eles foram embora. Bem, assim que eles
saíram Cade comprou todos os três mosqueteiros que tinham na
máquina. Eu sinto pena dos pobres filhos da puta que irão visitá-la
antes que a máquina de venda automática seja reabastecida.”
Ela estava rindo tanto que Calder não achava que ela estava
triste em tudo.
“Quando abriram as barras de chocolate, havia uma pista
dentro?” Calder perguntou, sentando-se na parte inferior de sua cama.
“O que os mosqueteiros protegem? Eles protegem a família real,
donzelas em perigo.” Crazy Bitch riu. "Você gosta dessa cor?” Ela
mexeu o dedo grande do pé, ela tinha acabado de pintar. “É chamado
de Sinful Red.”
Ele engoliu em seco. “Eu gosto muito.”
“Pensei que você gostaria.”
“Então, e sobre a pista?" Calder observou como ela
acidentalmente pintou o lado das cutículas.
“A pista era Três Mosqueteiros. Fat Louise deve ter comido
metade das barras de chocolate antes que eles fossem espertos o
suficiente para descobrir isso.”
Ela lhe entregou o esmalte e a escova. "Eu odeio pintar meus
dedos. Eu sempre faço uma bagunça neles.”
Ele engoliu em seco ao ver o olhar indefeso, olhos arregalados e
suplicantes que o seduziu a assumir o controle. “Eu posso fazê-los por
você.”
“Obrigada.” Ela abriu os travesseiros atrás de suas costas.
“Certifique-se de pintar direito. Eu sou exigente sobre meus dedos do
pé.”
Calder colocou o pé no colo. A parte de sua anatomia que não se
mexia desde que ele despertou no hospital se alongou sob o jeans.
“Você está?” Seus dedos começaram a tremer quando ela
pressionou seu calcanhar em sua protuberância crescente.

“Sexy, você não faz ideia sobre as coisas que posso fazer com os
meus dedos.”

Um mês depois…

“Você está pronto para ir?”


Calder trancou a porta de vidro de correr, em seguida, virou-se
para vê-la esperando na porta, a mala já em sua mão. Era uma visão
que ele iria sempre lembrar. A mulher que ele amava esperando para
sair ao seu lado.
“Quase.” Calder foi para a parede em frente da cama, agarrando
as fotos que ela tinha pendurado lá, apesar dos protestos do
administrador. Elas estavam em uma fila para que ele pudesse vê-las
primeiro na parte da manhã, e assim elas eram as últimas coisas que
ele veria durante a noite. E cada vez que ele as tinha visto, ele queria
quebrar. Ele queria quebrar tantas vezes, e ele tinha. E quando ele
havia quebrado, caindo para trás em desespero, ela as pegou e as
trouxe de volta.
Ele levantou a foto de Star fora do gancho, então de Crazy Bitch,
em seguida, o retrato de família de Stud e Sex Piston.
Eles estavam todos esperando por ele na caminhonete de Stud,
esperando para levá-los para casa.
Colocando suas fotos no bolso do lado de fora de sua mala que
ele tomou dela, ele a deixou ir primeiro, dando uma última olhada antes
de apagar as luzes.
De mãos dadas, eles caminharam até a porta de Gavin, onde
Calder fez uma pausa antes de bater.
“Você tem certeza? É a sua última chance de mudar de ideia.”
Crazy Bitch sorriu. “Tenho certeza.”
Calder bateu, deixando-a abrir a porta quando ouviram Gavin
dizer-lhes para entrar.
A amizade que eles tinham desenvolvido quando se conheceram
tinha se transformado em um vínculo em que Calder estava triste por
ser liberado antes de Gavin.
O homem que estava olhando pela janela não precisava mais de
sua constante companhia. Tão perto quanto cresceram, a
personalidade de Gavin sofreu uma mudança depois de ver Taylor.
Quando ele conheceu Gavin, ele tinha sido impotente, quase
infantil, querendo agradar e obedecer aqueles ao redor dele, com a
consciência de que rasgou sua alma em pedaços por causa das coisas
que o Road Demons o tinham feito fazer, destruindo a bondade
intrínseca que Gavin tinha sido. À medida que as drogas foram
gradualmente reduzidas, sua mente tornou-se um labirinto que não
conseguia encontrar seu caminho para sair. Então Viper, seu pai, bem
como todos do Last Riders, tornaram-se fios finos, fazendo que Gavin
se sentisse perdido nas teias de aranha que ele não poderia encontrar
o seu caminho.
Como ele poderia recorrer a eles para entender quando ele estava
com medo de que eles não aceitassem os atos que ele tinha sido forçado
a cometer? Ele não conseguia sequer aceitá-los ele mesmo.
A visita de Taylor tinha sido como tomar uma mangueira de água
sobre essas teias de aranha, tirando sua última esperança de levar uma
vida normal, dizimando o que Viper tinha trabalhado tão duro para ele
recuperar- o Gavin que todos conheciam e amavam.
Gavin poderia ter ganhado peso e força, mas agora havia um
semblante austero sobre ele que não demonstrava o que ele estava
pensando ou sentindo. Foi desesperador e, com seu corpo ficando
maior a cada dia, tornava-se assustador. Calder tinha vários amigos
que eram do mesmo tamanho, mas com Gavin, era a forma como ele
se moveu silenciosamente, a maneira como ele podia tocar algo tão
benigno como uma lata de refrigerante, e um arrepio de medo correu
por sua espinha, como se o homem tivesse uma arma letal nas mãos.
Calder não era um homem de oração, mas ele fez uma oração a
cada noite por Gavin. O homem tinha atravessado o inferno. Os anos
traumáticos de abuso e degradação que Gavin tinha lidado tiveram seu
impacto sobre ele. Quando ele tinha percebido que Taylor tinha seguido
em frente, isso quebrou algo dentro dele. Calder não sabia se Gavin
jamais iria recuperá-lo, mas ele esperava que sim.
Crazy Bitch tinha ajudado e lutou ao lado dele para que ele
pudesse encontrar o seu caminho de volta. Até Gavin encontrar essa
pessoa ou causa que lhe desse uma razão válida para tomar uma
respiração após o outra, ele nunca seria livre de seu passado.
“Achei que vocês tivessem ido horas atrás.” Gavin fechou o livro
que estava lendo.
“Estávamos prestes a ir, mas Crazy Bitch queria te perguntar
uma coisa antes.”
“Gavin, eu sei que isso vai parecer bobagem, mas você tem um
pacote ou caixa que Greer Porter deu a você?”
Gavin ficou de pé, indo para seu armário e pegando uma caixa.
“Ele me disse para dar para a primeira pessoa que pedisse. Shade me
apresentou a ele quando eu cheguei aqui. Ele voltou há algumas
semanas e me pediu para mantê-lo para ele. Ele me disse que era uma
surpresa e ele não queria que eles vissem isso antes do momento certo.
No início, eu lhe disse que não.” A expressão proibitiva de Gavin
mostrou que ele não seria tão ingênuo para qualquer um que tentasse
se aproveitar dele novamente. “Mas ele disse que eu gostaria de saber
quem viria para buscá-lo.” Ele segurou a caixa para eles levarem.
Crazy Bitch sacudiu a cabeça. “É seu.”
“Meu?”
“Sim. É um presente. Vá em frente e abra,” ela insistiu.
“Sim. É um presente. Vá em frente e abra.” insistiu ela. Gavin
colocou a caixa na cama. Rasgando a fita da caixa, ele a abriu, tirando
três jaquetas de couro preto, cada uma com diferentes emblemas e
nomes dos clubes nas costas.
“Eu não entendo.”
Crazy Bitch deu um passo adiante. “Esta jaqueta é de Stud.
Como presidente dos Destructors, ele está dizendo que eles sempre te
protegerão. No bolso está uma chave de motocicleta. Ela pertencia a
Stud, mas agora é sua.”
Calder alcançou a jaqueta Blue Horsemen, espalhando-a para
tirar as chaves do bolso. “Esta é a minha jaqueta. Como presidente do
Blue Horsemen e irmão, sempre te protegerei.” Calder entregou à Gavin
a chave. “Esta é a chave da minha motocicleta. É sua. Stud colocará
ambas as motocicletas em um trailer e as estacionará no clube dos Last
Riders, amanhã.”
Calder, em seguida, colocou a mão na jaqueta do Viper. “Você
não precisa me dizer que esta é a jaqueta de Viper, ou que os Last
Riders te apoiarão; você já sabe disso.” Calder coloca a última chave na
mão de Gavin. “Viper disse que ele está andando por você, mas que
você precisa montar sua própria motocicleta. Eles querem que você
saiba que é hora de voltar para casa.”
Epílogo

“Você está se divertindo?”


Crazy Bitch pega um marshmallow que foi espetado em um
palito, o levantando para a patética fonte de chocolate que Sex Piston
tinha comprado on-line, permitindo que o chocolate escorra sobre ele.
Em seguida, ela o levanta à sua boca, morde, e desliza seus lábios
vermelhos sobre o marshmallow, puxando-o para fora do palito.
A mente de Calder ficou em branco... com luxúria.
“Com licença. Eu preciso encontrar Diamond,” Knox disse,
afastando-se.
Calder nem percebe o homem sair, seus olhos treinados estão na
peça preta de tiras que Crazy Bitch está usando. A porra tinha mais
espaços vazios que mostravam sua pele do que material. Passando os
olhos nos sapatos que faria uma stripper ter inveja, ele coloca o seu
prato de papel para baixo antes de derramar a comida no tapete de Sex
Piston.
“Do que você e Knox estavam falando?” Crazy Bitch pergunta.
“Ele perguntou como o seu serviço comunitário está indo. Eu
disse a ele que você estava cumprindo o seu tempo com muito
empenho.”
“Eu posso lidar com o serviço comunitário. É pagar por isso que
é uma droga. Eu ainda sinto falta do meu carro.”
“Eu ainda estou surpreso que você conseguiu vendê-lo para
Train, e por tanto.”
“Ele não se queixou quando eu perguntei o quanto valeu a pena
não ver Killyama nele quando saímos.”
“Ele não gostou de você ameaçar a segurança de sua mulher para
conseguir um preço mais alto.”
“Ele não disse nada para mim.” Ela mergulhou um morango na
fonte de chocolate.
“Não, mas ele tinha muito a dizer para mim.”
“O que você disse a ele?”
“Eu disse a ele que é um clássico e que, se ele restaurar, ele pode
conseguir o seu dinheiro de volta.”
Ela passou a mão acariciando na frente de sua camiseta. “Um
homem desonesto que me excita. Você sabe que se Train restaurá-lo,
Killyama o fará dar a ela.”
“Eu aprendi com os melhores.”
“Eu não estou no nível de Greer, mas eu estou perto.” Ela lhe dá
um sorriso exuberante, pegando outro morango. “Eu só precisava o
suficiente para pagar pelos danos que eu fiz no carro da polícia, mas
ajudou com o trabalho que eu perdi.”
“Eu queria que você ficasse com o meu dinheiro, mas você
recusou.”
“Estamos economizando para nossa casa; não vamos tocar nesse
dinheiro. Eu preciso de um quintal para o cão que vamos pegar.”
“Quanto maior melhor.”
“A casa ou o cachorro?”
"Ambos. Precisamos de um cão grande o suficiente para comer o
Manson.”
“Eu estava pensando em um Chihuahua.”
“Não, Manson pensaria que é o seu jantar.”
“Então nós vamos esperar até que possamos pagar uma casa
maior e um cão.”
“Nós teríamos o suficiente, se você não tivesse vindo com a ideia
de dar a Gavin as jaquetas. Você foi a primeira a descobrir que Gavin
era a última pista. A maioria das equipes estavam perplexas com o
castelo.”
“Você resolveu o primeiro castelo.” Ela balançou com a música
enquanto observamos Star dançar com Harley. Eles estavam na sala
de estar. Os irmãos tinham movido sua mobília para o lado, abrindo
espaço suficiente para todos dançarem.
“Você nunca vai me dizer como você descobriu que Gavin era a
resposta para a pista dos Três Mosqueteiros? Você disse que só
percebeu quando estávamos almoçando com Gavin, mas algo me diz
que você sabia disso há muito mais tempo. Eu acho que você estava
tentando decidir se ficava com as jaquetas e as motocicletas antes de
me perguntar se eu estaria disposto a dá-las.”
“Essas motocicletas são caras. Eu queria aquela que Rider deu a
Viper para montar. Quando eu disse a ele o que eu ia fazer, eu estava
feliz que ele lhe deu o outro conjunto para trocar o de bolso pelo dos
Last Riders.”
Calder a observou beliscar do buffet que Sex Piston tinha feito
para o aniversário de Stud, prometendo a si mesmo que iria terminar
até o Natal, com o que ele tinha estado secretamente construindo para
ela.
“Então... como você sabia Gavin era a resposta para a pista Três
Mosqueteiros?”
“Essa foi a mais fácil das pistas. Três jaquetas pertencentes a
três presidentes de clube: você, Stud, e Viper.”
“Você está dizendo que somos os mosqueteiros?”
“Oh, sim.” Ela passou a mão por meu queixo, correndo o polegar
sobre a carne nua de onde o cavanhaque costumava estar. “E o que
todos eles têm em comum que eles estavam protegendo?”
“Gavin.”
“Gavin.”
Durante sua última semana em reabilitação, ele tinha sido capaz
de dizer algo estava na cabeça dela. Depois do almoço com Gavin, um
dia, ela lhe disse que ela sabia a resposta para a pista, fingindo que ela
tinha acabado de perceber isso. Isso deve ter sido o que estava em sua
cabeça: tomar a decisão de levar o prêmio ou dar a Gavin. Ela decidiu
dar.
Ele só tinha levado um segundo para concordar. Ele já tinha
planejado deixá-la ter tudo, de qualquer maneira.
Calder ainda acreditava que ela havia esperado para dizer a ele
por outro motivo. Ela esperava que os Last Riders ganhassem e fossem
os únicos a dar os prêmios para Gavin, mantendo a tentação longe dela.
Quando Crazy Bitch tinha ligado para perguntar se Viper queria
trocar as motos, Viper lhes disse que o time mais perto de ganhar era
o de Shade. Ele e Lily tinha ido para a penitenciária, também, mas
parecia que todos tinham estado fora das barras dos Três
mosqueteiros.
Ela tinha trabalhado tanto para ganhar, mas depois tinha dado
tudo sem olhar para trás.
Crazy Bitch merecia mais do que a motocicleta que estava na
mesma forma desastrosa que o carro verde que ela tinha enganado
Train a comprar, mas isso era tudo o que ela tinha agora para voltar
ao trabalho.
Ela tinha ficado com Peyton durante seu tempo na reabilitação,
recusando-se a deixá-lo em Lexington. Sex Piston tinha pegado os
agendamentos que podia, mas ela tinha perdido sua renda durante
várias semanas.
Havia um momento na vida de um homem quando ele tinha que
decidir como ele ia passar o resto dela, e Calder pretendia passar o
resto de sua com ela.
Nenhuma outra mulher teria sido capaz de tolerá-lo tocá-la
depois que ela tinha entrado naquele quarto. Pela descrição de Stud,
isso tinha virado seu estômago.
Ele confessou suas dúvidas sobre o desejo de estar com ela
devido ao desempenho digno de Oscar de Candi, fazendo Stud e todos
os outros acreditarem que ele a tinha visto na inauguração e havia
saído com ela. Isto é, todos, menos Crazy Bitch.
Nenhuma vez ele sentiu recriminações dela, e quando ele se
sentiu muito sujo para tocá-la, ela havia cuidado desse problema,
também.
“Qual é a cor do batom que você está usando?”
“Sweet Pink.”
“Jesus.”
Calder se virou para ver um dos filhos de Razer convidando Star
para dançar. “Qual é esse?”
“Quem?”
Calder franziu a testa. “O pequeno-”
“É Chance.”
“Combina com ele. Ele está arriscando as suas chances.”
“Calma, papai urso. Você tem alguns anos antes de ter que se
preocupar com os meninos. Eu acho que ele nem sabe como amarrar
os próprios sapatos ainda. Se você continuar o encarando, ele vai para
a sua mãe chorando.”
“Eu posso com Razer.” Ele olhou através da sala para o homem,
julgando suas habilidades de luta. Quando ele decidiu que seria uma
luta equilibrada, ele voltou para terminar o seu prato. Além disso, ele
tinha planos para quando ele fosse para casa. Nenhum deles envolvia
outro olho roxo.
“Eu já te disse hoje que eu te amo?” Ela girou o seu morango no
fondue. Puxando-o para longe, ela o levantou para a boca dele.
Calder abriu a boca, deixando-a colocá-lo dentro. Antes que ela
pudesse mover sua mão para trás, ele bateu a língua sobre um dos
seus dedos que tinha uma gota de chocolate.
"Sim, você disse."
“Apenas checando.” Ela aproximou-se dele, abrindo espaço para
Killyama e Train encherem seus pratos.
“Como vai?” Calder cumprimentou Train.
“Bem. Você?”
“Minha mulher me disse que me amava, pela quarta vez hoje. Eu
não poderia estar melhor.”
“Eu ouvi.” Killyama fez ruídos de engasgos.
“Eu não te ouvi dizer de volta.”
“Dê-lhe um bom tapa para mim.” Killyama riu.
“Huh?” Calder olhou interrogativamente para Killyama, que
tinha entrado em um jogo de empurra com Crazy Bitch.
Calder abaixou o prato, puxando Crazy Bitch para longe de
Killyama, que tinha entrado em uma estranha pose de karatê e estava
a incitando a ‘atacar’.
“Há crianças ao redor,” Calder assobiou.
“Ela começou.” Crazy Bitch puxou seu top pro lugar, que ficou
perigosamente perto de derramar seus seios no fondue que ela estava
ao lado de pé.
Killyama deixou cair à pose, voltando para pegar seu prato que
estava com Train. “Eu estava apenas tentando ser útil. Questões como
a sua precisam de muita atenção.”
Calder franziu a testa. Havia algo acontecendo com Crazy Bitch
que ela não queria dizer a ele.
“Que questões?”
“Puta, cale a boca!”
“Como ela acha que ninguém a ama porque ninguém a espancou
quando ela era pequena. Ofereci-me para dar-lhe uma surra sempre
que quisesse.”
“Você está morta, vadia, morta.” Crazy Bitch baixou a voz para
um murmúrio quando Lily e Beth lhe deram olhares de desaprovação.
“Ela disse isso?” Calder sufocou sua risada quando Crazy Bitch
virou os olhos que tremiam com raiva, para ele.
"Ela disse. Ela também disse que você batia como um maricas.
Você realmente deve comprar uma raquete e mostrar a ela o quanto
você a ama. Vamos, Train, Sex Piston está guardando cadeiras para
nós. Eu não quero perder a performance de Star. Quanto mais cedo
terminar, mais cedo as gatinhas vão para o andar de cima para sua
festa do pijama.”
Fat Louise caminhou entre as mulheres que brigavam. “Pobres
Lily e Beth. Elas ficaram sobrecarregadas com todas as crianças
enquanto nós começamos a nos divertir. Elas não sabem o que elas vão
perder.”
Killyama revirou os olhos. “Beth e Lily foram para melhores
festas do que o aniversário de Stud.”
“Quer fazer uma aposta? Podemos ficar barulhentas.” Fat Louise
deslizou todo o seu prato de comida sob o fondue.
“Não, você perderia.” Killyama deu uma cutucada em Train na
direção de onde Sex Piston estava sentada. “Calder, não se esqueça, se
ele não pode matar uma mosca, não é difícil o sufici...-” Killyama saiu
correndo quando um morango veio em sua direção.
“Ela ainda está brava com você.” Fat Louise olhou para Crazy
Bitch com simpatia.
“O que Crazy Bitch fez para deixar Killyama louca?” Calder
perguntou, seus ombros tremendo.
“Ela perguntou a Train se seu pau era maior e mandou uma
mensagem para ele com o número de um médico que lida com
implantes de fertilidade.”
Calder estremeceu. “Eles fazem isso?”
"Eles devem fazer. Todos os irmãos ligaram para ver se era um
número de telefone verdadeiro.”
“Como os irmãos sabem que ela mandou uma mensagem para
Train sobre isso?”
“Era uma mensagem coletiva.”
“Jesus.” Calder estava balançando a cabeça para sua namorada
quando Star levantou as mãos para fazer Dozer parar a música dos
anos 60 que Sex Piston tinha colocado para as crianças dançarem.
“Papai?” Star chamou Stud.
Calder sorriu quando Stud foi para o meio da sala e se abaixou
para olhar para Star. Seu irmão se elevou sobre a menina enquanto ela
olhava para ele com adoração de herói.
Na primeira noite que ele havia sido liberado da reabilitação, ele
e Crazy Bitch tinham passado à noite na casa de Stud. Juntos, todos
tinham dito para Star a verdade.
As pílulas que Candi lhe tinha dado poderiam tê-lo matado; não
só isso, mas acidentes acontecem. Ele não queria a vida fosse tirada
dele sem que ela soubesse a verdade.
Candi estava de volta à prisão, onde ela ficaria ainda muito
tempo depois que Star tivesse crescido.
Crazy Bitch tinha razão; mais cedo ou mais tarde, ela teria
descoberto a verdade. Era mais fácil conter a explosão antes de
acontecer. Exceto que não houve explosão. Star tinha aceitado isso com
naturalidade. Sempre tinha sido dito a ela que Sex Piston não era sua
mãe biológica, e ela estava segura o suficiente em seu amor que,
quando ela descobriu que Calder era seu pai biológico, ela tinha
acabado de afirmar que a maioria de seus amigos tinha dois pais,
alguns deles tinham três. Aparentemente, um de seus amigos chamado
Riley tinha três e a mãe estava trabalhando no quarto.
“Papai, você senta aqui.” Star pegou a mão de Stud, levando-o
para uma das cadeiras que os irmãos haviam trocado de lugar.
“Papa,” Star chamou.
Calder congelou. Ela não o tinha chamado assim antes.
Crazy Bitch lhe deu um forte empurrão na direção dela.
Quando ele se aproximou, seus olhos brilharam para ele
conforme ela o levou para a cadeira ao lado de Stud.
Voltando para o meio da sala, ela virou-se para enfrentá-los.
“Papai, eu tenho praticado isso para o seu aniversário. Papa, a última
parte é para você.”
Dozer trocou a música, e uma voz masculina canta ‘Always and
Forever’ enchendo a sala, Star dançou ao redor da sala em movimentos
que ele tinha visto ela diligentemente praticar durante semanas. No
meio da música, ela fez grandes rodopios. Quando ela dançava perto
de Stud, ela o puxou de pé, levantando os braços para ele segurá-la
enquanto ele dançava com ela em seus braços. Quando a música
terminou, ela o beijou na bochecha.
"Feliz aniversário Papai."
Calder observou como Stud beijou de volta com lágrimas nos
olhos. Então a música começou a tocar de novo, com uma voz feminina
cantando One Moment In Time’. Enquanto a música tocava, ele
assistiu Star dançar como se estivesse dançando no ar.
Cada respiração que ele já tinha tomado o levou a este segundo
- vê-la dançando para ele.
Olhando ao redor da sala, ele encontrou os olhos de Crazy Bitch,
vendo lágrimas rolando pelo seu rosto. Ela tornou possível para ele ser
o pai de Star.
Quando Star girou ao redor da sala e parou na frente dele, ela
pegou a sua mão para que ele se levantasse. Levantando os braços, ela
esperou ansiosamente que ela a pegasse.
Levantando-a em seus braços, ele dançou com ela ao redor da
sala. Descaradamente, ele chorou quando a música terminou cedo
demais.
Seus braços apertados ao redor de seus ombros.
“Eu te amo, papai.”
“Eu também te amo.”
Calder enterrou o rosto em seu cabelo, sentindo o cheiro doce e
esperando um minuto para recuperar a compostura antes que ele a
colocasse de volta para o chão.
Sex Piston se levantou. “Crianças, vocês todos podem ir lá para
cima, e Beth e Lily vão colocar um filme para vocês.”
Calder viu Crazy Bitch vindo na direção onde ele estava no meio
da sala conforme os adultos enxotaram as crianças lá para cima.
“Desfrutou de sua dança?”
“Sim, é algo que eu sempre vou lembrar. Obrigada por ajudá-la.
Ela estava linda.”
“Essa não é a única coisa que você vai se lembrar desta noite.
Você está pronto para ficar atrevido? Eu disse a Dozer para tocar a
nossa música quando as crianças tivessem ido.”
A batida que encheu a sala era muito familiar.
“Sexy! Quão baixo você pode ir?”
Calder começou a se mover, combinando os movimentos dela
com cada batida.
“Vamos ficar loucos e descobrir.”

HARLEY LAMBEU sua saborosa rsapadinha azul enquanto ele


caminhava, até que finalmente sentou-se na arquibancada.
O menino que tinha se sentado ao lado olhou para ele
estranhamente antes de virar a cabeça de volta para o jogo de futebol.
Suas perninhas balançavam para frente e para trás enquanto ele
continuava a comer a sua raspadinha. “Meu nome é Harley. Qual é
seu?"
Mais uma vez, o menino olhou para ele, mas apenas por um
segundo, parecendo incomodado que um menino da idade de Harley
iria perturbar o seu jogo de futebol com seus amigos. “Uh... Ricky.”
“Minha irmãzinha Star conhece um Ricky de sua classe.” Harley
parou por um momento para que ele pudesse lamber um rastro de azul
que estava começando a cair na sua mão. “Ela diz que ele é um menino
malvado que não a deixa em paz. Isso quer dizer que você é um menino
malvado, também?”
Desta vez, quando Ricky olhou para ele, sua cabeça não se virou
de volta para o jogo. “Você está perdido ou algo assim, garoto?”
“Não, meu pai está bem ali.” Ele apontou um de seus pequenos
dedos para Stud, que estava cercado por um grande grupo de
motociclistas.
Você podia ouvir Ricky engolir, mesmo com o barulho da
multidão. “Aa-quelee é o seu p-pai?”
“Uh-huh, e esse é Calder, o meu tio legal.” Com um timing
perfeito, Star foi pega por Calder e colocada em seus ombros. Mesmo
que você pudesse ver alguns rostos chateados no meio da multidão,
que agora tinha seus pontos de vista bloqueados, o menino limpou o
suor que caia no seu cabelo espetado.
“Tio Calder queria ensinar ao malvado Ricky uma lição quando
Star chegou a casa chorando, mas papai não o deixou.”
Você podia ouvir o exalar de alívio, apenas para ser substituído
pelo medo mais uma vez quando Harley balançou as perninhas mais
forte quando ele continuou.
“Papai disse que teria que esperar até que ele fosse mais velho
para lhe ensinar uma lição.”
Aterrorizado, Ricky olhou para Stud, que agora estava
procurando na arquibancada até que seus olhos pousaram sobre ele e
Harley. O suor que vinha de seu cabelo espetado agora caía enquanto
Stud caminhava para eles.
"Não se preocupe; não é o tio Calder que está vindo.” Harley
sorriu, mostrando os dentes pequenos e pontiagudos manchado de
azul. “Papai não vai feri-lo até que você seja um homem.”

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