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A Pratica Do Direito Profissoes Juridicas e Parajuridicas Ana Rita Aguiar
A Pratica Do Direito Profissoes Juridicas e Parajuridicas Ana Rita Aguiar
A Prática do Direito
Maio de 13
Ficha Técnica
A Prática do Direito
Disciplina: Direito
Ano: 12º
Página 2
Turma: E
Número: 3
Índice
1) Introdução…………………………………………………….…página 4
2) Profissões jurídicas e parajurídicas…………………..………….página 5
a) Juiz…………………………………………………………...página 5
i) Noção.………...…………………………………...……..página 5
ii) Origem………………………………….………………..página 5
iii) Âmbito das funções……………………….……...………página 6
iv) Divergências……………………………….………......…página 7
v) Acesso à profissão………………………….….....………página 8
vi) Remuneração……………………………….…...………..página 9
vii) Direitos especiais……………………………...………página 9
viii) Figura importante da atualidade……….………….…página 10
b) Advogado…………………………………………………..página 11
i) Noção………………………...…………………………página 11
ii) Origem……………………………………………….….página 11
iii) Âmbito das funções......................................................…página 12
iv) Acesso à profissão.......................................................….página 13
v) Incompatibilidades……………………………………página 16
vi) Deveres profissionais…………………………...………página 17
Comunidade…………………………………...…página 17
Ordem dos Advogados……………………….…..página 18
Clientes………………………………………..…página 18
vii) Remuneração……………………………………..….página 20
viii) Figura importante da atualidade……………………..página 20
3) Conclusão……………………………………………………...página 21
4) Bibliografia……………………………………………...……..página 22
a) Webgrafia..............................................................................página 22
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da Disciplina de Direito e é sobre as
profissões jurídicas e parajurídicas, mais concretamente as profissões de juiz e
advogado, tendo como pontos a abordar a definição atual de juiz; a história ou origem
desta profissão; o âmbito das funções de um juiz; a apresentação de algumas
divergências acerca do papel de juiz; o acesso à profissão, a remuneração; os direitos
especiais e por fim a apresentação de uma figura importante na atualidade judicial.
Seguidamente também será exposta a definição atual de advogado, a história
ou origem dessa profissão, o âmbito das funções; o acesso à profissão;
incompatibilidades no exercício de advocacia; deveres profissionais, quer para com a
comunidade, quer para com a Ordem de Advogados e ainda para com os clientes; a
Remuneração; e por fim, também a apresentação de uma figura marcante na
atualidade judicial portuguesa.
O principal objetivo deste trabalho é conhecer as profissões jurídicas e
parajurídicas, aprofundando assim o nosso conhecimento acerca do Direito em
Portugal.
Este trabalho está dividido em duas grandes partes. Partes estas que
posteriormente se subdividem em oito partes cada. Partes estas já mencionadas
acima, pelo que não voltarão a ser referidas.
Ao longo do mesmo serão apresentados alguns gráficos/tabelas de forma a não
criar a ideia de monotonia no leitor.
A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida
com recurso a “websites” e algumas imagens.
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Profissões
jurídicas e
parajurídicas
Juiz
Noção: (Do latim iūdex -dĭcis, literalmente
"aquele que diz o direito") É um cidadão investido de autoridade pública com o poder
para exercer a atividade jurisdicional, julgando os conflitos de interesse que são
submetidos à sua apreciação.
A imagem foi construída aos poucos, e inicialmente, o juiz era visto como um
representante do divino, ou seja, a sua decisão simbolizava a postura de um ser
superior que via os casos de maneira neutra. O conceito evoluiu com a sociedade, de
modo que o pensamento iluminista e o legado da Revolução Francesa (1789)
contribuíram para uma mudança de paradigma: ao colocar o cidadão no centro, o juiz,
que era parte da classe privilegiada (Segundo Estado na Revolução Francesa), passa a
ser um cidadão eleito pela sua capacidade e aptidão para julgar casos de forma
imparcial.
O juiz, de um modo geral, está sujeito à hierarquia de uma norma superior que
institui a sua competência. A teoria positivista entende que é necessário que uma
norma de reconhecimento ou norma fundamental determine a competência do
magistrado e estipule os seus limites, além de delimitar as suas funções e atividades.
No exercício das suas funções, os juízes devem, por isso, obediência à lei e não
podem abster-se de julgar os casos que lhes são submetidos a julgamento.
Por força da especificidade das suas funções, os juízes em exercício não podem
desenvolver qualquer outra atividade pública ou privada, a não ser funções docentes
No âmbito das suas funções, os juízes não podem, ainda, prestar declarações
ou fazer comentários sobre os processos que têm a seu cargo, salvo quando estiver em
causa a defesa de sua honra ou outro interesse legítimo.
Divergências: Como até agora já sabemos, o juiz é aquele que aquele que tem o
poder de julgar de acordo com a lei estabelecida. No entanto existem algumas
Profissões Jurídicas e Parajurídicas
Antiguidade
Idoneidade cívica
Direitos Especiais: A lei confere aos juízes, entre outros, os seguintes direitos
especiais:
Advogado
Noção: Palavra derivante da expressão em latim “ad vocatus” que significa o que foi
chamado que, no Direito romano designava a terceira pessoa que o litigante chamava
perante o juízo para falar a seu favor ou defender o seu interesse.
Atualmente este termo é entendido como aquele que advoga, licenciado em
Direito, inscrito na Ordem dos Advogados, que exerce o mandato judicial e outras
funções de caráter técnico-jurídico como profissão.
impõe-lhe que, como servidor do Direito e da Justiça, não só pugne pela boa aplicação
da lei mas também desenvolva todos os esforços ao sei alcance contra as violações dos
Direitos do Homem.
De facto o Ato de Atenas [2] estabelece exatamente essa ideia.
Além disso, saliente-se que a lei garante aos cidadãos constituídos arguidos
pelo Ministério Público em processo penal uma defesa exercida obrigatoriamente por
advogado.
transitada em julgado;
Os declarados incapazes de administrar as suas pessoas e bens por sentença
advocacia;
Os que estejam em situação de imcompatibilidade ou inibição do exercício de
moral .
sido demitidos, aposentados ou colocados na inatividade por falta de inoneidade
Os magistrados e funcionários públicos que, mediante processo disciplinar, hajam
como os antigos magistrados com exercício profissional por período igual ou superior
ao do estágio, com boa qualificação, que pretendam ingressar na Ordem dos
Advogados estão dispensados do estágio e da obrigatoriedade de se submeterem ao
exame final de avaliação e agregação.
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De acordo com o respetivo estatuto, não podem ser inscritos na Ordem dos
Advogados:
exercidos por advogados da União Europeia que exerçam a sua atividade com o seu
título profissional de origem sob a orientação de advogado inscrito na Ordem dos
Advogados. Os advogados da União Europeia podem ainda exercer a sua atividade em
Portugal com o título de advogado, mediante prévia inscrição na Ordem dos
Advogados.
Deveres para com a Ordem de Advogados de acordo com o artigo 86º do Estatuto
da Ordem dos Advogados.
Deveres para com os Clientes de acordo com os artigos 92º e 95º do Estatuto da
Ordem dos Advogados.
Factos referentes a assuntos profissionais que lhe tenham sido revelados pelo
cliente ou por sua ordem ou conhecimento no exercício da profissão;
devem, ainda, proceder com urbanidade nas relações que estabelecem com
todos os intervenientes do processo, nomeadamente para com colegas,
magistrados, árbitros, peritos, testemunhas e demais intervenientes, e ainda
funcionários judiciais, notariais, das conservatórias, outras repartições ou
entidades públicas ou privadas.
Remuneração: Os advogados recebem honorários pelos serviços
profissionais que prestam aos seus clientes, cujo valor não pode depender
exclusivamente do montante da dívida ou dos resultados obtidos com a causa.
Na fixação do valor dos honorários, o advogado deve atender ao tempo
despendido com a questão jurídica, à dificuldade do assunto e à sua urgência,
ao grau de criatividade intelectual da sua prestação, aos resultados obtidos, à
importância dos serviços prestados e às responsabilidades por ele assumidas,
bem como aos demais usos profissionais.
Os advogados podem ajustar previamente a remuneração a cobrar
pelos seus serviços e solicitar ao seu cliente provisões a título de despesas e
honorários.
Conclusão
Neste trabalho como é sabido abordei o tema das profissões jurídicas e
parajurídicas, dentro do qual me centrei na profissão de juiz e advogado.
A realização deste trabalho revelou-se muito gratificante para mim pois
permitiu-me conhecer muito melhor o “mundo” de profissões que o Direito aglutina.
De facto a ideia que tinha era que esta não seria uma área abrangente, no entanto,
como é óbvio, estava errada, na medida em que Direito tem muito mais para oferecer
que somente a profissão de advogado ou juiz. Quero frisar que embora não tenha
realizado o trabalho centrando-me noutras profissões, a informação que o livro possui
é de facto interessante.
Por falar em interessante e visto que isto é uma conclusão, queria referir alguns
aspetos acerca da realização do trabalho que me suscitaram interesse.
O primeiro aspeto foi respeitante às divergências acerca do papel do juiz aquando do
ato de julgar – se o mesmo decide de maneira considerada “justa” do ponto de vista
moral, sendo que aí já se põe a necessidade de refletir acerca de cada caso, pois não
existem “dois casos iguais”; ou se decide reger-se somente pela lei. No entanto
também não podemos esquecer que apesar de um juiz ter de ser uma pessoa com
uma certa frieza de modo a manter a imparcialidade, antes de ser juiz, é ser humano.
Outro aspeto que considero interessante, e ainda dentro da profissão de juiz foi acerca
dos “Direitos especiais” ou seja no fundo as regalias que ser juiz proporciona. Tenho de
admitir que não tinha conhecimento destes ditos “Direitos Especiais”. Embora até
pareçam justos tendo em conta que o juiz é um funcionário do Estado e mesmo no
auge da carreira pode não receber tanto quanto um advogado que ganha a vida de
honorários, ou seja tem um salário muito relativo, mas de certa forma apelativo.
Por fim o último aspeto que considero interessante mas neste caso muito geral
é mesmo a profissão de advogado, não querendo de maneira alguma subvalorizar
nenhuma outra profissão jurídica.
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Bibliografia
ROCHA, Carlos; BATALHÃO, Carlos José; VIEIRA, Duarte Filipe; PIMENTA, Nuno
Gustavo e TEIXEIRA, Adelino. Direito 12º DIREITO, PORTO EDITORA 2010
Webgrafia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juiz
http://www.conjur.com.br/2011-jan-12/juiz-europeu-termina-carreira-com-dobro-do-salario-
inicial
http://www.redecivil.mj.pt/index.php?Itemid=58&id=82&option=com_content&view=article
http://pt.wikipedia.org/wiki/Advogado
http://letrasjuridicas.blogspot.pt/2008/07/origem-dos-advogados.html
Imagens:
Motor de busca Google
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