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0027/NDI Rev. 1
CÁLCULO ESTRUTURAL
Tradução da Norma
Eng. Marcos Holzbach Haibara
Para qualquer içamento, os cálculos envolvidos devem incluir as seguintes considerações, fatores e cargas, ou
equivalentes:
1.1.1. Para uma estrutura ainda não pesada, um fator de contingência deve ser aplicado ao peso calculado. O
fator deve ser tipicamente:
O peso deve ser considerado para incidir segundo a posição de centro de gravidade mais desfavorável.
1.1.2. Onde for desejável reduzir o fator de contingência usando os resultados da pesagem da estrutura, o
procedimento de pesagem e seus resultados devem ser submetidos à revisão. Um fator de pesagem de 1,03
deve ser aplicado ao peso obtido.
1.2..1. Para içamentos com um único equipamento, os seguintes fatores de amplificação dinâmica (DAF –
Dynamic Amplification Factors) devem ser aplicados:
1.2.2. Para içamentos em plataforma offshore por 2 ou mais equipamentos, o peso de içamento mostrado acima
deve ser multiplicado por uma DAF adicional de 1,1.
Em geral, quando considerando a carga num olhal ou na estrutura, o peso de içamento conforme definição acima
deve ser usado. Cargas em eslingas, e a carga total no guindaste devem ser baseadas na carga do gancho,
onde:
O peso de rigging inclui todos os elementos entre os olhais e o gancho, incluindo eslingas, manilhas e balancins
conforme configuração.
Nota: por toda a Seção 1, o termo “olhal” é usado, por simplicidade, para abranger qualquer tipo de ponto de
pega.
O peso de içamento resultante no olhal (PRLW – Padeye Resolved Lift Weight) é a carga vertical em cada olhal,
levando-se em conta apenas o peso de içamento e o centro de gravidade.
Onde a possível posição do centro de gravidade está especificada como um crucifixo ou outra forma geométrica,
a mais conservadora posição do centro de gravidade inserida na possível área deve ser tomada, até que a
posição possa ser determinada com confiança.
Para içamentos indeterminados de 4 eslingas iguais, um fator de inclinação de carga (SKL) de 1,25 deve ser
aplicado a cada par de pontos de pega diagonalmente opostos. Para içamentos determinados o SKL deve ser
admitido como sendo de 1,0.
A carga resultante no olhal é a carga vertical no olhal dividida pelo seno do ângulo da eslinga:
1.7.1. Assumindo-se o ponto de pega como corretamente orientado em relação à direção da eslinga, então uma
força horizontal igual a 5% da carga resultante no olhal deve ser aplicada, incidindo na linha de centro ao longo
do eixo do furo do pino ou trunnion.
1.7.2. Se o ponto de pega não está corretamente orientado com a direção da eslinga, então deve ser aplicada a
força obtida que incide ao longo do eixo do furo do pino ou trunnion mais 5% da carga resultante no olhal.
A força na eslinga é a carga vertical no olhal mais o peso da eslinga (por eslinga) dividido pelo seno do ângulo da
eslinga:
1.9.1. Para um içamento com 2 guindastes, a carga resultante em cada guindaste deve ser multiplicada pelos
seguintes fatores:
Peso de Içamento Resultante no Guindaste = (peso estaticamente resultante em cada guindaste) x (fator
de centro de gravidade) x (fator de inclinação)
1.9.2. Para um içamento com 2 guindastes, com 2 eslingas em cada gancho, a carga resultante para cada olhal
deve ser multiplicada por um fator de guinada:
Peso de Içamento Resultante no Olhal = (peso de içamento resultante no guindaste, resultante para cada
olhal) x (fator de guinada)
1.9.3. Içamentos com 2 guindastes com outras configurações de içamento vão requerer consideração especial.
Onde uma eslinga de 2 partes passa sobre, em volta, ou por dentro de uma manilha, trunnion, anel ou gancho,
num terminal, a força total na eslinga deve ser distribuída em cada parte na escala 45:55.
A carga de ruptura de uma extremidade de eslinga num olhal deve ser assumida como sendo a carga calculada
de ruptura do cabo multiplicada por um fator seguinte:
1.12.1. Onde qualquer cabo estiver dobrado em volta de uma manilha, trunnion, anel ou gancho, a carga de
ruptura deve ser assumida como sendo a carga calculada de ruptura do cabo multiplicada por um fator de
eficiência de dobra:
Diâmetro Pino <0,8 0,8 0,9 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0
Diâmetro Cabo
Fator N/A 0,44 0,47 0,50 0,59 0,65 0,71 0,75 0,78
1.12.3. De ser observado que fatores de terminal e dobra não devem ser aplicados simultaneamente; aquele que
resultar num menor valor de carga de ruptura irá prevalecer, e deverá ser usado.
1.13. SAPATILHAS
1.13.1. Sapatilhas requerem consideração especial, para garantia de que a carga de ruptura do cabo e a
eficiência de dobra tenham sido corretamente levados em conta.
1.13.2. O vinco de uma sapatilha deve ser descontado na obtenção da carga de ruptura. A carga de ruptura de
cada parte de uma sapatilha é então costumeiramente tomada como sendo 6 vezes a unidade da carga de
ruptura do cabo, depois da redução de rotação.
1.13.3. Tipicamente, uma sapatilha será usada com um lado sobre o gancho, e com o outro conectado a um
olhal e uma manilha. Os fatores de eficiência de dobra em cada lado podem ser diferentes, e o valor mais severo
deve ser adotado. A carga de ruptura total da sapatilha usada dessa maneira é:
O mínimo fator de segurança para cálculo de carga de ruptura de cabo e de sapatilha, depois de:
1.15.1. Os seguintes fatores de conseqüência devem ser então aplicados à estrutura incluindo os pontos de
pega e suas conexões na estrutura:
1.15.2. Os fatores de conseqüência acima devem ser aplicados nas cargas calculadas nos pontos de pega
depois da consideração de todos os fatores mostrados da Seção 1.1 à Seção 1.10. Se uma análise de limite de
estado for usada, então os fatores adicionais mostrados na seção 3.5.2 devem também ser aplicados.
INÍCIO
Içamento está
Sim Não
flutuando?
1 2 3 4
1 2 3 4
Eficiência de Eficiência de
Junção Prevalece Dobra Prevalece
EFICIÊNCIA DE DOBRA
Diâmetro do Pino <0,8 0,8 0,9 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
Diâmetro do
Cabo
Eficiência N/A 0,44 0,47 0,50 0,59 0,65 0,71 0,75 0,78 0,80