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Curso de Ventilação Industrial

Inpeg

Professor: Me. Vinícius Resende Rocha

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Ventilação Local Exaustora
Professor: Vinícius Resende Rocha

Ventilação Industrial

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Plano de Aulas
1. Introdução.
2. Considerações sobre ar no ambiente industrial.
3. Ventilação Geral e diluidora.
4. Ventilação Natural.
5. Ventilação local exaustora.
6. Equipamentos Coletores de Contaminantes
7. Dutos
8. Ventiladores
9. Diluição de Contaminantes na Atmosfera
10. Testes

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Generalidades
• Enquanto na ventilação geral diluidora o controle do
poluente é feito para todo o interior do recinto de trabalho,
implicando portanto, em movimentações de quantidades de
ar muito maiores.
• Na ventilação local exaustora o contaminante é removido
junto ao ponto onde ele é gerado, evitando que se espalhe
no ar do recinto, necessitando, normalmente, de
quantidades menores de ar.

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Generalidades
• Este tipo de ventilação é uma solução mais eficiente, porém
nem sempre possível de ser aplicada.

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Componentes VLE
•.

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Componentes VLE
•.

• a) Captor: é o ponto de entrada do contaminante a ser


exaurido pelo sistema. Sua geometria pode variar desde
uma entrada abrupta na extremidade de um duto até um
complexo sistema de enclausuramento de todo o processo
de geração do contaminante.
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Componentes VLE
•.

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Componentes VLE
•.

• O sucesso ou a falha de qualquer sistema VLE está


intimamente ligado com a qualidade do projeto do captor.

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Componentes VLE
•.

• b) Dutos: são os componentes responsáveis pela condução


do ar com o contaminante, interligando os diversos
componentes do sistema.
• c) Ventilador: é responsável pelo fornecimento da energia
necessária ao escoamento do ar.
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Componentes VLE
•.

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Componentes VLE
•.

• d) Coletor: destina-se a remover, com uma eficiência


adequada, os contaminantes do ar. Este componente
também é conhecido como equipamento de controle de
poluição e frequentemente é utilizado para evitar a poluição
da atmosfera vizinha, como é apresentado de modo
esquemático na Figura:
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Componentes VLE
•.

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Componentes VLE
•.

• Pode-se observar a partir da figura que. para o caso (a), o


contaminante gerado no interior do pavilhão se espalha por
todo o ambiente interno, podendo ainda provocar alguma
poluição externa.

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Componentes VLE
•.

• Na situação (b) foi adotado um sistema VLE sem o


componente coletor, resolvendo-se o problema da poluição
interna, porém agravando-se a poluição externa.

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Componentes VLE
•.

• Na situação (c) o problema é corretamente solucionado com


a adoção de um equipamento de controle de poluição.

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Sistemas centrais e coletores unitários
• Pode-se optar entre duas possibilidades de instalação de
VLE:
• sistemas centrais de VLE;
• coletores unitários;

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Sistemas centrais e coletores unitários
• Nos sistemas centrais de VLE, diversos captores que
atendem a diversos pontos de geração de contaminantes
são conectados por meio de dutos a uma única unidade
exaustora (ventilador e equipamento de coleta).

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Sistemas centrais e coletores unitários
•.

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Sistemas centrais
• Nos sistemas centrais de VLE, diversos captores que
atendem a diversos pontos de geração de contaminantes
são conectados por meio de dutos a uma única unidade
exaustora (ventilador e equipamento de coleta).
• São fixos e de grande porte, apresentando, em função disso,
pequena flexibilidade de operação e a alterações de arranjo
físico.
• Quando bem projetados, estes sistemas proporcionam
baixos custos de operação e manutenção, bem como
pequena área no interior do pavilhão industrial.

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Coletores unitários
• Os coletores unitários apresentam os mesmos componentes
dos sistemas centrais, porém são caracterizados pelo seu
pequeno porte e mobilidade.

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Comparações
•.

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Princípios gerais de VLE
• Princípios básicos que permitem a aumentar a eficiência de
captação e diminuir as vazões de trabalho serão
apresentados:

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Princípios gerais de VLE
•.

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Captores
• Na prática, é usual os captores serem apresentados em três
grupos clássicos, descritos a seguir:
• Captor enclausurante: este tipo de captor pode ser visto
abaixo, onde se pode perceber que ele contempla o
conceito exposto, visto que tem todos os lados fechados,
com exceção de pequenas aberturas (frestas) para a entrada
de ar. A velocidade recomendada para o ar nas frestas deve
variar de 0.5 a 1 m/ s.

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Captores
• Cabine: tipo semelhante ao anterior, porém apresenta uma
das faces aberta. Como mostra abaixo, para permitir o
acesso ao processo industrial. A velocidade média do ar na
face aberta depende do processo e da toxidade do
contaminante, podendo variar de 0.5 a 1 m/s.

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Captores
•.

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Captores
• Captor externo: é um dispositivo de captação de
contaminantes que não envolve a fonte. Só deve ser
utilizado quando não for possível adotar os tipos anteriores.

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Captores
• O critério a ser respeitado é o da Velocidade do ar, induzida
no ponto mais desfavorável em relação à posição do captor
(ponto crítico), denominada velocidade de captura.
• O captor é classificado como sendo do tipo receptor, quando
aproveita a velocidade de geração do contaminante:

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Captores
Velocidade de Captura
• É a velocidade V que deve ter a partícula contaminante
localizada a uma distância x a fim de que não obstante seu
peso, possa deslocar-se até o captor.

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Captores
.

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Captores
.

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Captores
• A escolha adequada dos valores depende de vários fatores.

• Alguns deles são a presentados a seguir:

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Captores
• A escolha adequada dos valores depende de vários fatores.

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Captores
• Extremidade inferior da faixa de velocidade.
1. Correntes de ar ambiente muito baixas ou favoráveis á
captura;
2. Contaminantes de baixa toxidade ou que apenas causem
incômodo;
3. Produção baixa, intermitente;
4. Captores grandes, movimentando grandes massas de ar.

• Alguns deles são a presentados a seguir:


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Experimento para velocidade de captura
• A velocidade de captura necessária para uma operação
específica pode ser determinada experimentalmente por
meio do Captor explorador:

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Estimativa da vazão de ar
• Para os captores enclausurantes e as cabines, a vazão é
obtida aplicando-se a equação da continuidade Q = V · A.
• Nesta equação, a velocidade V é uma velocidade
recomendada, e a área A é a área de fresta para as captores
enclausurantes ou a área da face aberta para as cabines.
• Já para os captores externos, a vazão deve ser suficiente
para induzir no ponto crítico a velocidade de captura
necessária.
• Assim, nestes casos, é preciso utilizar uma correlação entre
vazão, velocidade de captura e distância do captor ao ponto
crítico.

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Estimativa da vazão de ar
•.

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Estimativa da vazão de ar
•.

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Estimativa da vazão de ar
• A técnica da imagem especular, ilustrada na Figura 6.19, é a
técnica da superposição de escoamentos, ilustrada na Figura
6.20, permitem uma ampliação das situações previstas na
Tabela 6.3. Uma outra maneira de se determinar a vazão de
ar para os captores é através da utilização dos conceitos,
ideais, de ponto sorvedouro e linha sorvedouro.

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Estimativa da vazão de ar
• O ponto sorvedouro é um ponto que succiona o ar,
uniformemente, de todo o espaço circundante.
• A vazão de sucção pode então ser determinada aplicando-se
a equação da continuidade para uma superfície esférica,
com centro no ponto sorvedouro e raio igual à distância
crítica X, com velocidade igual à velocidade ele captura.

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Estimativa da vazão de ar
• Desta maneira resulta, para estes dois conceitos, as
seguintes correlações entre vazão, velocidade de captura e
distância crítica:

• Sendo l O Comprimento da linha Sorvedoura.

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Estimativa da vazão de ar
•.

• O ponto sorvedouro está succionando de um oitavo do


espaço circundante e a linha sorvedouro de um quarto do
referido espaço.

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
• A queda de pressão total de um captor é calculada pela
conhecida expressão para a perda de carga em acessórios:

• Por outro lado, a pressão estática (depressão) a jusante de


um captor é calculada:

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Perda de carga e coeficiente ele entrada

• O coeficiente de perda de carga de um captor pode ser


obtido a partir do seu coeficiente de entrada, Ce, o qual é
definido por:

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
• Substituindo:

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
•.

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
•.
Perda de carga e coeficiente ele entrada
•.

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
•.

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Perda de carga e coeficiente ele entrada
• No livro existem outros captores
disponíveis.

• A seguir temos um exemplo comum para implantação em


tanques.

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Ventilação tipo "sopro-exaustão'
• No caso de gases e vapores tóxicos, deve-se procurar evitar
que mesmo reduzidas quantidades dos mesmos deixem de
atingir a coifa de fendas laterais e venham a espalhar-se no
meio ambiente, com sacrifício para a saúde dos operadores.

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Ventilação tipo "sopro-exaustão'
• Este sistema constituído pelo captor de fenda e insuflador
de fresta é conhecido como captor push-pull:

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Ventilação tipo "sopro-exaustão'
• O ar de insuflamento pode ser fornecido por um pequeno compressor
ou derivado de uma linha de ar comprimido próximo ao local.
• Consideremos alguns dados para o dimensionamento de um captor
push-pull, isto é, de insuflação e exaustão, ou, como também se diz,
"sopro e aspiração".

Vazão Q2 de exaustão no captor e duto


Q2 = 100 a 150 cfm por pé² de área do tanque

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Ventilação tipo "sopro-exaustão'
Altura do captor acima do tanque
H = D * tg 10° (pés)
Ou
H = 0,8 * D
Vazão QI do jato na fresta de insuflamento (bocal)
𝑄2
𝑄1 =
𝐷∗𝐹
D é a distância do jato (pés) ao captor e F um fator de indução ou
arraste:

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Ventilação tipo "sopro-exaustão'
• A altura h da fresta de insuflamento é calculada considerando-se uma
velocidade v1 de 100 a 2.000 fpm e a largura L do tanque:
s = h.L
portanto,
𝑄1 = 𝑆 ∗ 𝑣1 = ℎ ∗ 𝐿 ∗ 𝑉1
Logo,
𝑄1
ℎ=
𝐿 ∗ 𝑉1

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Supressão da contração
• A Figura ilustra o fenômeno Físico denominado supressão de
contração, que ocorre quando se elimina um dos semi-
espaços de entrada de um captor por meio de planos
adjacentes.

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Supressão da contração
• Este fenômeno físico tem por efeito um acréscimo no
coeficiente de entrada do captor, que é justificado por um
decréscimo no efeito da vena contracta. O valor do
coeficiente aumentado é dado por:

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Projeto de captores
• É apresentado um roteiro para se obter a forma e a posição
ideais de um captor:
1. Mentalmente enclausure a operação, processo ou
equipamento gerador de contaminante: nesse
enclausuramento coloque a tubulação de exaustão.
2. Retire desse captor enclausurante as partes necessárias
para permitir o acesso ao processo, à operação ou aos
equipamentos.
3. Se necessário, afaste o mínimo possível o restante do
captor da operação, processo ou equipamento.
4. Estime a vazão necessária.
5. Faça modificações na forma e nas dimensões do captor
para reduzir a vazão ao mínimo possível.

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Projeto de captores
• A ACGIH, American Conference of Governmental Industrial
Hygienists (1995) apresenta uma coletânea de captores para
operações específicas, sendo obrigatória uma consulta a
esta referência bibliográfica, antes do início do projeto de
um captor.

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Processos quentes
• No dimensionamento de captores para os processos
quentes, com considerável dissipação de calor por
convecção, não se pode esquecer que existe o efeito do
empuxo, que impõe ao contaminante uma corrente
ascensional de ar.

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Processos quentes
• Esta corrente, por efeito da troca de quantidade de
movimento, induz no ar circunvizinho um fluxo de ar
adicional, aumentando a vazão a ser aspirada pelo captor.
• Assim, a vazão de projeto do captor, QY, deverá ser calculada
por:

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Processos quentes
• Tendo-se em vista o aproveitamento do efeito do empuxo, o
captor mais adequado para os processos quentes é a coifa, e
o seu dimensionamento pode ser divido em duas situações:
• Coifas que poderão trabalhar a uma pequena altura da fonte
quente, denominadas coifas baixas, nas quais, em
decorrência da pequena altura de montagem (Y ~ 1 m), o
aumento de vazão correspondente ao ar induzido e a
divergência do fluxo podem ser desprezados.
• Para estas situações, a vazão QY será aproximadamente igual
à vazão Q0 .

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Processos quentes
• Para fontes de seção circular, a vazão, em l/s, será calculada
por:

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Processos quentes
• Coifas que deverão trabalhar em cotas mais elevadas com
relação à fonte quente, para possibilitar o deslocamento de
materiais, carga e descarga automatizada de tanques,
passagem de pontes rolantes etc.
• Nestes casos, elas são denominadas coifas altas e o seu
dimensionamento deverá levar em consideração os efeitos
de empuxo já expostos anteriormente.

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Processos quentes
• Para fontes de seção circular, a vazão, em l/ s. será calculada
por:

• Sendo L, em m, a distância da coifa até uma fonte pontual


hipotética

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Processos quentes
• O tamanho da coifa é função do raio da corrente ascensional
de ar na altura de montagem “Y”, dado, em m, por:

• Estas equações para o cálculo da vazão poderão, de uma


forma aproximada, ser aplicadas para fontes de seção
transversal retangular.
• Nestes casos, a seção transversal será dividida em um
número adequado de fontes circulares, inscritas em
quadrados com lado igual à menor dimensão da seção
retangular.

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Processos quentes
• Na presença de correntes transversais de ar, recomenda-se
incrementar a área de face da mesma. Como mostrado de
modo esquemático na figura.

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Processos quentes
• Para estas situações, a vazão de projeto deverá ser calculada
por:

• Em situações onde o contaminante não seja muito tóxico, o


incremento de área pode ser obtido através de um
incremento no raio, Δr = O, 2D.

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Jatos planos de ar

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Jatos planos de ar

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Exemplo 1
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura
circular flangeada, com diâmetro de 25 cm. Este captor se
destina a exaurir fumos de solda. A distância de montagem é
de 40 cm. Estimar ainda a perda de carga através do raptor e
a pressão estática necessária a montante do mesmo.

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Exemplo 2
• Compare as vazões, as perdas de carga e as pressões
estáticas necessárias. Para um captor externo com entrada
quadrada, com 25 cm de lado, operando:
• a) não apoiado:
• b) apoiado sobre uma bancada .
Suponha que este captor esteja ligado a um duto de seção
circular de 20cm de diâmetro. Em ambos os casos, pretende-
se atingir uma velocidade de captura de 1 m/s a uma
distância de 25 cm da boca de sucção. Considere ar padrão.

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Exemplo 2
• Compare as vazões, as perdas de carga e as pressões estáticas necessárias. Para um captor externo com entrada quadrada, com 25 cm de lado, operando:
• a) não apoiado:
• b) apoiado sobre uma bancada .
Suponha que este captor esteja ligado a um duto de seção circular de 20cm de diâmetro. Em ambos os casos, pretende-se atingir uma velocidade de captura
de 1 m/s a uma distância de 25 cm da boca de sucção. Considere ar padrão.

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de
fundição de aços em uma das etapas do processo produtivo. A fim de
proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo
desejamos realizar um projeto ideal do captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50 cm de diâmetro
e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os fumos metálicos
formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional.
Projete uma coifa para ventilar o processo, considerando que a altura
de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Este é um processo a quente, vamos relembrar as equações


necessárias e os dados do exemplo:

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Precisamos determinar a vazão da coifa e suas dimensões:


• Cálculo da altura L da coifa até a fonte pontual hipotética.

𝐿 = 𝑌 + 2𝐷 = 3 + 2 ∗ 0,5

𝐿 =4𝑚
• Cálculo do raio da corrente ascensional na altura de montagem, Y, da
coifa.
𝑟 = 0,215 ∗ 𝐿0,88 = 0,215 ∗ 40,88

𝑟 = 0,73 𝑚

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Como correntes transversais podem ocorrer e nos atrapalhar,


incrementamos o diâmetro de nossa coifa para abranger esse
fenômeno.

• Usaremos um incremento de 0,5 m, logo o diâmetro final ficará:

𝑑 = 2 ∗ 𝑟 + ∆𝑑 = 2 ∗ 0,73 + 0,5

𝑑 ≈2𝑚

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Agora vamos determinar a vazão na exaustão:


• E para isso necessitamos calcular a quantidade de calor dissipado.

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• A determinação de h, se não por tabelas é complexa.

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• A determinação de h, se não por tabelas é complexa.

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• O valor de h para este exemplo segundo o livro de Holman (1983) é de:


h=8,45 W/(m²°C)

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Calculando então o calor total dissipado:

𝜋𝐷²
𝑞𝑐ሶ = ℎ𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇𝑎𝑟 = ℎ( ) 𝑇𝑠 − 𝑇𝑎𝑟
4

𝜋 ∗ 0,52
𝑞𝑐ሶ = 8,45( )(870 − 30)
4

𝑞𝑐ሶ = 1393,69 𝑊

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Cálculo da vazão teórica ele exaustão na cota “Y”, QY:

1
𝑄𝑌 = 7,7 ∗ 𝑞ሶ 𝑐3 ∗ 𝐿1,46

1
3
𝑄𝑌 = 7,7 ∗ 1393,69 ∗ 4,01,46

𝑙
𝑄𝑌 = 650,95 = 0,651 𝑚3 /𝑠
𝑠

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Cálculo do incremento de área, Af:

𝜋(𝑑𝑒2 − 𝑑𝑖2 ) 𝜋(22 − 1,46²)


𝐴𝑓 = =
4 4

𝐴𝑓 = 1,47 m²

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Exemplo 3
• Estamos trabalhando em uma caldeiraria que tem um processo de fundição de aços em uma das etapas do processo
produtivo. A fim de proteger o trabalhador dos fumos produzidos neste processo desejamos realizar um projeto ideal do
captor para um cadinho.
• Este cadinho contem metal em fusão a 870 °C com 50cm de diâmetro e 100 cm de altura e repousa sobre o piso. Os
fumos metálicos formados são carregados pela corrente de ar convectiva ascensional. Projete uma coifa para ventilar o
processo, considerando que a altura de instalação não poderá ser inferior a 3 m.

• Adotando-se uma velocidade de O,5 m/s no incremento de área, Af, a


vazão de projeto resulta:

𝑄 = 𝑄𝑌 + 𝑉𝑓 ∗ 𝐴𝑓 = 0,651 + 0,5 ∗ 1,47

𝑄 = 1,386 𝑚3 /𝑠

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Exemplo 4
• Um empresa possui um tanque de componentes químicos que são
nocivos aos trabalhadores. Você foi contratado para projetar um
sistema de insuflamento e exaustão.
• Determinar as características de um sistema de captor com fenda
lateral e insuflamento auxiliar (push-pull). O tanque mede 5 x 3 pés (L
= 5 pés; D = 3 pés).

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Exemplo 4
• Um empresa possui um tanque de componentes químicos que são nocivos aos trabalhadores. Você foi contratado para
projetar um sistema de insuflamento e exaustão.
• Determinar as características de um sistema de captor com fenda lateral e insuflamento auxiliar (push-pull). O tanque
mede 5 x 3 pés (L = 5 pés; D = 3 pés).

• Calculando a vazão de exaustão no captor:

𝑄2 = 𝑉 ∗ 𝐴

Q2 = 100 a 150 cfm por pé² de área do tanque:

𝑄2 = 150 𝑝é𝑠 3 / min./𝑝é2 *(5*3)

𝑄2 = 2250 𝑝é𝑠 3 /𝑚𝑖𝑛

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Exemplo 4
• Um empresa possui um tanque de componentes químicos que são nocivos aos trabalhadores. Você foi contratado para
projetar um sistema de insuflamento e exaustão.
• Determinar as características de um sistema de captor com fenda lateral e insuflamento auxiliar (push-pull). O tanque
mede 5 x 3 pés (L = 5 pés; D = 3 pés).

• Altura do Captor:

𝐻 = 0,18 ∗ 𝐻

𝐻 = 0,18 ∗ 3 = 0,54 𝑝é𝑠 = 0,165 𝑚

• Vazão de Insuflamento:
𝑄2
𝑄1 =
𝐷∗𝐹

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Exemplo 4
• Um empresa possui um tanque de componentes químicos que são nocivos aos trabalhadores. Você foi contratado para
projetar um sistema de insuflamento e exaustão.
• Determinar as características de um sistema de captor com fenda lateral e insuflamento auxiliar (push-pull). O tanque
mede 5 x 3 pés (L = 5 pés; D = 3 pés).

• Vazão de Insuflamento:
2250
𝑄1 = = 425 𝑝é𝑠 3 /𝑚𝑖𝑛
3∗2
• Altura da fenda de insuflamento:
“A altura h da fresta de insuflamento é calculada considerando-se uma velocidade V1 de 100 a
2.000 fpm e a largura L do tanque”
Adotaremos V1 = 1500 fpm

𝑄1 425
ℎ= = = 0,0566 𝑝é𝑠 = 0,017 𝑚
𝐿 ∗ 𝑉1 5 ∗ 1500

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura
circular PLANA, com diâmetro de 25 cm. Este captor se
destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é
de 50 cm. Estimar ainda a perda de carga através do captor e
a pressão estática necessária a montante do mesmo.
D=0,25 m
X=0,5 m
𝜌𝑎𝑟 = 1,2 𝑘𝑔/𝑚³

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.

Vc=1,75 m/s

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.

K=0,93
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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com
diâmetro de 25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de
montagem é de 50 cm. Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão
estática necessária a montante do mesmo.

𝑄 = 𝑉𝐴

1
∆𝑃 = 𝐾𝑃𝑣 = 𝐾 𝜌𝑉²
2
1
𝑃𝑒 = (1 + 𝐾) 𝜌𝑉²
2

K=0,93

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.

• 𝑄 = 𝑉(10𝑋 2 + 𝐴)

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.
• A) VAZÃO:
𝑄 = 𝑉(10𝑋 2 + 𝐴)

𝜋(0,25)²
𝑄 = 1,75(10(0,5)² + )
4

𝑄 = 4,46 𝑚3 /𝑠

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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.
• B) PERDA DE CARGA:
𝜋𝐷2
𝑄 = 𝑉𝐴 = 𝑉 ∗
4
4𝑄
𝑉=
𝜋𝐷²
1 2 1 4 ∗ 4,46
∆𝑃 = 𝐾𝑃𝑣 = 𝐾 𝜌𝑉 = 0,93 1,2( 2

2 2 𝜋 ∗ 0,25

∆𝑃 = 4606 𝑃𝑎
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Exercício 5
• Determinar a vazão necessária para um captor tipo abertura circular PLANA, com diâmetro de
25 cm. Este captor se destina CARREGAR CILINDROS. A distância de montagem é de 50 cm.
Estimar ainda a perda de carga através do captor e a pressão estática necessária a montante
do mesmo.
• C) PRESSÃO ESTÁTICA:
1
𝑃𝑒 = (1 + 𝐾) 𝜌𝑉²
2
1 4 ∗ 4,46
𝑃𝑒 = (1 + 0,93) 1,2( 2

2 𝜋 ∗ 0,25

𝑃𝑒 = 9556,6 𝑃𝑎

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Referências

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