A petição de herança permite que um herdeiro legítimo reivindique os bens da herança caso não tenha sido incluído no inventário e partilha. O herdeiro pode mover a ação contra o possuidor dos bens e exigir a devolução do acervo hereditário, independentemente de o possuidor ter agido de boa ou má-fé. A ação deve ser proposta no prazo de dez anos após a abertura da sucessão.
A petição de herança permite que um herdeiro legítimo reivindique os bens da herança caso não tenha sido incluído no inventário e partilha. O herdeiro pode mover a ação contra o possuidor dos bens e exigir a devolução do acervo hereditário, independentemente de o possuidor ter agido de boa ou má-fé. A ação deve ser proposta no prazo de dez anos após a abertura da sucessão.
A petição de herança permite que um herdeiro legítimo reivindique os bens da herança caso não tenha sido incluído no inventário e partilha. O herdeiro pode mover a ação contra o possuidor dos bens e exigir a devolução do acervo hereditário, independentemente de o possuidor ter agido de boa ou má-fé. A ação deve ser proposta no prazo de dez anos após a abertura da sucessão.
A petição de herança é uma ação onde um verdadeiro herdeiro
pode mover contra o aparente ou o possuidor de sua possível herança, caso ele não tenha sido incluso o no processo de inventário e partilha, por não ter recebido os bens aos quais tem direito. Após a abertura da sucessão, a herança se faz automaticamente aos herdeiros legítimos e testamentários estando estes presentes ou não, tendo ou não conhecimento da morte do autor da herança.
A petição de herança ainda que venha ser feita por um único
herdeiro, compreenderá todos os bens hereditários, pois, de acordo com o que fiz o professor Flávio Tartuce, a herança, antes da partilha, constitui um bem indivisível e, havendo a citada devolução, o possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, sendo fixada a sua responsabilidade segundo a sua posse, se de boa ou má-fé.
De acordo também com o que resguarda o Código Civil, mais
precisamente em seu artigo 1.827, o herdeiro pode demandar os bens da herança, mesmo em poder de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade do possuidor originário pelo valor dos bens alienados. Contudo, caso os herdeiros aparentes tenham efetuado venda de bens a terceiros de boa-fé e nos casos de pagamento de legados de boa-fé, estes não estão obrigados a pagar o valor equivalente ao verdadeiro sucessor. A ação de petição da herança pode ainda, vir cumulada a outra ação, como, por exemplo, a ação de nulidade do testamento ou do inventário. Questão controvertida, como se observa da doutrina, é saber até que ponto poderá ir direito do herdeiro que exerce a petição da herança contra o herdeiro aparente, se este, de boa-fé, ou perante terceiro de boa-fé, alienou o bem hereditário.
Se a alienação fora a título gratuito entende-se que a restituição
alcança o terceiro, se a alienação tivera como causa negócio jurídico oneroso, caberá ao herdeiro, vencedor na petição de herança, exigir do herdeiro aparente a transferência do que ele houver percebido com a alienação.
Entendido então também é que, a ação de petição de herança não
pode ser ajuizada em face do herdeiro aparente que, de boa-fé, houver pago um legado, com a intenção de ter o bem restituído ao acervo hereditário, sendo ainda, todos estes procedimentos, realizados dentro do prazo prescricional.
Quanto ao prazo prescricional para a sua propositura, tem-se a
Súmula 149 do STF: “é imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de herança”.
Com a vigência do Código Civil de 2002, o artigo 205 trouxe o
prazo prescricional de dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor, tendo como termo inicial a abertura da sucessão, que se dá pela morte, já, em outros determinados julgamentos realizados por parte do STJ, ficou decidido que que a ação de petição de herança terá início com o trânsito em julgado da ação de reconhecimento de paternidade, superando o entendimento sumulado pelo STF.
Portanto, fica claro que essa questão não tem um entendimento
pacífico dentro do Superior Tribunal de Justiça, haja vista os fortes argumentos de cada posição.