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COORDENADORA DO PROGRAMA EDITORIAL
Suzana Leitão Russo (API/UFS/SE)
CONSELHO CONSULTIVO
Irineu Afonso Frey
Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil
José Paulo Rainho
Universidade de Aveiro - Portugal
Luísa M. C. Carvalho
Instituto Politécnico de Setúbal - Portugal
Maria Emilia Camargo
Universidade de Caxias do Sul - Brasil
Paulo M. M. Rodrigues
Universidade de Lisboa - Portugal
COMITÊ EDITORIAL
ARACAJU, 2021
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibido a reprodução total ou parcial, de
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ização escrita da editora.
Ilustração de capa
Gluiki/ Adobe Stock
Printed in Brazil
Impresso no Brasil
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................10
1.1 Histórico da mão de obra feminina e suas circunstâncias atuais.........10
1.2 Direitos trabalhistas pós Constituição de 1988..........................................14
1.3 Principais efeitos da sobrecarga no trabalho..............................................16
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................57
APRESENTAÇÃO
9
1 INTRODUÇÃO
10
O entendimento de que homens possuem atributos biológicos
diferenciados das mulheres quanto ao sexo e gênero foi propa-
gado pelos sexólogos John Money e Anke Ehrhardt, onde o sexo
estaria associado a caracteres biológicos e o gênero à identidade
do ser humano, além da premissa histórica de Hipócrates, que
analisava a mulher como sendo a parte fraca e o homem, a par-
te forte (SIQUEIRA, 2017). Sendo assim, o patriarcado e várias
ideologias e concepções análogas encadearam durante muito
tempo o fator submissão inerente à mulher.
A cultura oriental antiga, por exemplo, a via como proprie-
dade masculina, sem direitos. Durante a Idade Média, o cris-
tianismo com a sua força as incorporava nos princípios de:
“castidade, humildade, silêncio e trabalho”. Em 1789, com o
final da Revolução Francesa, a Declaração de Direitos do Ho-
mem e do Cidadão ignorava suas particularidades e neces-
sidades protetivas, além de serem estigmatizadas como na-
turalmente inferiores e subalternas ao homem pela visão de
um dos principais filósofos à frente da época, Jean-Jacques
Rousseau (SIQUEIRA, 2017).
Todas essas injustiças levaram as mulheres às ruas em prol de
reivindicações e melhorias, desde salários, direito ao voto, direito
de herança, divórcio e igualdade na carga horária. Marie Gouze
(1748-1793), conhecida como Olympe de Gouze, escritora, aboli-
cionista e feminista francesa, então criou, como resposta, a De-
claração dos Direitos da mulher e da cidadã (1791). Por questões
de posicionamento político e enfrentamento à época, acabou por
11
ser guilhotinada (PRETO e SCHORR, 2021; OLIVEIRA e TOURI-
NHO, 2020; ROCHA et al., 2020).
Com a chegada da Revolução Industrial, teve início a explora-
ção de mão-de-obra, com mulheres e crianças contratadas pelos
donos de indústrias, sob a visão de um custo efetivo e operacio-
nal menor. Apesar da eficiência e das longas jornadas de tra-
balho, as remunerações eram inferiores e incoerentes. A I e a II
Guerra Mundial foram períodos importantes para as mulheres,
pois, funções que até então se limitavam aos cuidados familia-
res, passaram a incorporar maiores responsabilidades forçosa-
mente adquiridas devido a mutilação e morte de seus compa-
nheiros combatentes de guerra. Diante de tantas irregularidades
e exploração, uma nova visão de sociedade não mais patriarcal
surgia, com atenção voltada aos direitos da pessoa humana e,
também, protetiva às mulheres (CORDAZZO e PEREIRA, 2020;
RIBEIRO e JESUS, 2016; BAYLÃO et al., 2014).
O processo transformador para garantia de medidas protetivas
à mulher chegou ao Brasil tardiamente em relação aos demais
países, considerando-se o desligamento ocioso do período es-
cravista, sendo fundamental a influência das Organizações In-
ternacionais do Trabalho (OIT) nesta época, que, posteriormente,
serviriam de alicerce para as normas que viriam a representar
a Constituição de 1934 (CORDAZZO e PEREIRA, 2020; SILVA,
2010).
Exatamente à época Vargas (1930-1934), período de intenso re-
lacionamento com a classe trabalhista, surge a primeira norma
12
direcionada ao trabalho da mulher com o Decreto n. 21.417-A, de
17 de maio de 1932, regulamentando o seu trabalho no comér-
cio e na indústria, além de proibir o trabalho noturno e garantir
a igualdade salarial, sem distinção de sexo. O mesmo Decreto
proibia o trabalho feminino em subterrâneos, lugares insalubres,
além de garantir assistência médica e sanitária à gestante e a
instituição de previdência durante a maternidade. Ainda assim, o
público feminino continuava a ser explorado com longas jorna-
das de trabalho e salários baixos, dada a deficiente fiscalização
(ÁVILA, 2017; BAYLÃO et al., 2014; MADALOZZO et al., 2010).
Nas décadas seguintes, a transição demográfica e os avanços
tecnológicos permitiram à mulher maior destaque no mercado de
trabalho e fatores como consolidação do capitalismo, criação de
métodos contraceptivos e, consequentemente, menos filhos, im-
pulsionaram o seu egresso (BAYLÃO et al., 2014; LUZ e FUCHI-
NA, 2009). Mesmo após muitas conquistas trabalhistas assegu-
radas pela Constituição de 1988, a desigualdade de gênero ainda
é vista no Brasil. Não obstante a remuneração, a desigualdade
também é vista no núcleo familiar, ao enfrentar dupla jornada,
tarefas domésticas e trabalhos extra domiciliares, além da vio-
lência física, moral, psicológica e sexual (CORDAZZO e PEREIRA,
2020; SANTOS et al., 2012).
13
1.2 Direitos trabalhistas pós Constituição de 1988
14
Hoje, o que se bus-
ca é a promoção da
igualdade de opor-
tunidades no mer-
cado de trabalho
entre homens e
mulheres, já que a
legislação existen-
te impõe punições
ao seu desrespeito. O
que urge ser construído
são mecanismos para que esta
igualdade seja de fato aplicada de fato
ao mercado de trabalho (PEREIRA et al., 2017).
Na prática, as reformas trabalhistas têm se
mostrado para o universo feminino como ne-
cessárias, porém, ainda insuficientes, haja vista
a continuidade do desrespeito, desigualdade sala-
rial e manutenção de preconceitos ultrapassados. Assim,
perfaz-se a continuidade de sua jornada trabalhista associa-
da à jornada familiar que fundam, dentre os mais variados pro-
blemas, em comprometimentos físicos, psicológicos e sociais.
15
1.3 Principais efeitos da sobrecarga no trabalho
16
2 PRINCIPAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS
17
caracterizado pelos processos afetivos, emo-
cionais e intelectuais, envolvendo as expec-
tativas e preocupações, profissionais e individuais
e o fator sociológico, que se refere à compreensão das
variáveis que se estabelecem no contexto da sociedade
(HIRSCHLE e GONDIM, 2020; PETERSEN e MARZIALE,
2020).
O estresse ocupacional pode desencadear, dentre vários proble-
mas, desmotivação, impaciência, licenças médicas e farmacode-
pendência (SILVA, 2019). Atuantes na área de docência também
estão expostos ao estresse profissional, diante das inúmeras
atribuições inerentes à profissão, decorrente do processo de al-
teração do sistema trabalhista, ou seja, o trabalho, que, por si,
ocupa espaço de extrema dignidade ao ser humano, acaba por
se transformar em uma fonte de sofrimento, desgaste e conse-
quências variadas maléficas ao corpo (SILVA et al., 2017; FER-
NANDES e VANDENBERGUE, 2018).
Um dos maiores desafios atuais é a redução do estresse e a
capacidade de compreender as suas causas e o peso de sua
contribuição em doenças mais graves. Com isso, a abordagem
deve sempre englobar diversas variáveis, como alimentação,
relaxamento, exercício físico e estabilidade emocional, que de-
vem ser considerados em conjunto a fim de obter resultados
mais satisfatórios quanto ao manejo da sintomatologia (PRA-
DO, 2016).
18
2.2 Saúde física
19
Devido às especificidades de cada trabalho e serviço, as
doenças que possuem correlação surgem de maneiras
diferentes e são dependentes da exposição e da forma
que é realizado tal “esforço”. Na portaria n.º 1.339, de
18 de novembro de 1999, do Ministério da Saúde (MS),
consta uma lista de algumas doenças do sistema os-
teomuscular e do tecido conjuntivo, relacionadas com o
trabalho (BRASIL, 1999).
Por isso, é de suma importância, a procura de meios que
minimize o surgimento desses comprometimentos, e
que torne essa dupla jornada, protagonizada pelas mu-
lheres, mais aprazível. Lembrando também, que a busca
pelo atendimento clínico multiprofissional especializa-
do é plausível para obter cuidados e orientações mais
direcionadas para um melhor resultado.
20
3 ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
21
No nosso cérebro, a atividade física tem efeitos tanto na parte
estrutural como na funcional. A estrutura do cérebro é alterada
devido a ativação e formação de novos neurônios, além de au-
mentar o tempo de vida de cada um deles, que, como recompensa,
apresenta melhora na função cognitiva, facilita o aprendizado, a
memória fica mais eficiente e a velocidade do processamento de
informações e execução dos pensamentos aumenta (SIMÕES-
-NETO et al., 2019; MCARDLE, KATCH F e KATCH V, 2003).
A atividade física também atua como proteção em diversas
áreas do cérebro, prevenindo e retardando o desenvolvimento
de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer,
doença de Parkinson, doença de Huntington e a demência. Ou-
tro benefício é o aumento da formação de novos vasos sanguí-
neos em todo sistema nervoso, promovendo melhora do fluxo
sanguíneo, e, consequentemente, o aumento do consumo de
oxigênio. Com isso ocorre o aumento na produção, na dispo-
nibilidade e na função de alguns neurotransmissores como a
dopamina, o glutamato, a noradrenalina e a serotonina, que são
responsáveis pelo bem-estar físico e mental. Dessa forma, di-
versas doenças de caráter psiquiátrico como o estresse crôni-
co, a ansiedade e a depressão, são prevenidas (SIMÕES-NETO
et al., 2019; MCARDLE, KATCH F e KATCH V, 2003).
A redução de produção de radicais livres no corpo, agentes da-
nosos que podem provocar o funcionamento anormal das célu-
las, com danos no DNA e no RNA, também é facilitada com o
auxílio da atividade física. Esses radicais também podem pro-
22
movem falhas no sistema de reparo do DNA trazendo como con-
sequência a multiplicação de células com mutações, ou seja, o
câncer. O sistema imunológico também se beneficia detectando
e destruindo as células que apresentarem mutações e que pos-
sam ser prejudiciais à saúde (CUNHA et al., 2016).
Os ossos se tornam menos suscetíveis a fraturas e à diminuição
da perda progressiva de massa óssea, além de reduzir os efei-
tos deletérios e evolução de doenças osteo degenerativas. Na
musculatura esquelética os efeitos são mais evidentes, como o
aumento do diâmetro do músculo, da força, da flexibilidade, da
resistência e da capacidade funcional, além de melhorar a dis-
posição durante a realização das tarefas laborais e o estímulo
ao convívio social (SEGUETO et al., 2020).
3.2 Sedentarismo
23
gasto energético inferior a 2200 calorias com a prática durante
toda a semana (OMS, 2010).
O sedentarismo na população brasileira possui tão alta incidên-
cia que órgãos gestores de saúde considera-o um problema de
saúde pública. Estima-se que 46% da população seja sedentária
(OMS, 2010).
Para um adulto que deseja mudar seu estilo de vida é sugestivo
iniciar com um treino semanal básico, de, no mínimo 150 minutos
de intensidade leve e moderada ou pelo menos 75 minutos de
intensidade vigorosa de atividade aeróbica durante toda a se-
mana. Para benefícios adicionais, é recomendável aumentar a
intensidade moderada aeróbica progressivamente, pois o orga-
nismo possui grande facilidade de adaptação. Planejar metas e
desafios são uma ótima escolha, uma ideia é dobrar a intensida-
de após algumas semanas ou fazer uma combinação de atividade
moderada e de intensidade vigorosa (OMS, 2010).
Uma dúvida comum nos indivíduos que querem se tornar mais
ativos é sobre o que praticar, atividade física ou exercício físi-
co, pois apesar de serem disseminados como sinônimos existe
diferenças entre ambos. Segundo a OMS, a atividade física é
qualquer movimento feito pela musculatura que resulta em gas-
to energético, já o exercício físico são atividades sistematizadas
e predefinidas, com sequência de movimentos com a intensão de
alcançar um objetivo final mais específico, geralmente ligado à
saúde ou estética como a hipertrofia muscular (MCARDLE, KA-
TCH F e KATCH V, 2003).
24
4 TÉCNICAS E EXERCÍCIOS PARA
UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA
25
Figura 1 - Foto demonstrando a posição de meditação.
26
Figura 2 – Foto demonstrando alongamento Figura 3 – Foto demonstrando alongamen-
da musculatura lateral do pescoço, lado di- to da musculatura lateral do pescoço, lado
reito esquerdo.
27
Seguindo as instruções da figura 7, você encostará as pontas
de todos os dedos da mão, e, sem encostar as palmas das mãos,
pressionar os dedos um contra os outros. Você deverá segurar
essa pressão durante 30 segundos e depois relaxar.
28
Figura 8 – Foto demonstrando exercício cir- Figura 9 – FFoto demonstrando alongamen-
cular do punho. to da musculatura posterior do pescoço.
29
A figura 11 traz o movimento de circundução do tornozelo. Sen-
tada e com o pé fora do solo, você repetirá o movimento giratório
10 x para cada lado nos dois pés.
30
Figura 12 – Foto demonstrando alongamento Figura 13 – Foto demonstrando alongamen-
da musculatura do pescoço e ombro, do lado to da musculatura do pescoço e ombro, do
direito. lado esquerdo.
31
Figura 14 – Foto demonstrando alongamento Figura 15 – Foto demonstrando alongamen-
da musculatura lateral do tronco, do lado di- to da musculatura lateral do tronco, do lado
reito. esquerdo.
32
Figura 16 – Foto demonstrando alongamento Figura 17 – Foto demonstrando alongamen-
da musculatura do antebraço to da musculatura do ombro e das costas.
33
Figura 18 – Foto demonstrando alongamento Figura 19 – Foto demonstrando alongamen-
do músculo peitoral. to da musculatura do tronco e do braço.
34
O movimento de rotação do tronco, demostrado nas figuras 21
e 22, é realizado entrelaçando os dedos das mãos na altura do
tórax. Então, gire o tronco ao máximo, segure na posição por 30
segundos e realize também do outro lado.
35
Figura 23 – Foto demonstrando alongamento Figura 24 – Foto demonstrando alongamen-
dos músculos posteriores da perna to da musculatura abdominal.
36
Figura 25 – Foto demonstrando a preparação Figura 26 – Foto demonstrando fortaleci-
para o fortalecimento do músculo da panturrilha. mento do músculo da panturrilha.
37
Figura 27 – Foto demonstrando alongamento Figura 28 – Foto demonstrando alongamen-
do músculo quadríceps. to do músculo glúteo.
38
Todo o procedimento deve ser repetido, com o mesmo tempo e
repetições, usando a outra perna como apoio.
39
Figura 30 – Foto demonstrando a preparação Figura 31 – Foto demonstrando alongamen-
para o alongamento dos músculos posteriores to dos músculos posteriores da coluna e téc-
da coluna e técnica de relaxamento. nica de relaxamento.
40
Figura 32 – Foto demonstrando a preparação Figura 33 – Foto demonstrando alongamen-
para o alongamento dos músculos posteriores to dos músculos posteriores da coluna e téc-
da coluna e técnica de relaxamento. nica de relaxamento.
41
Para realizar o exercício de ponte deve iniciar na posição demonstra-
da na figura 35, deitada com as costas sob o solo, com as palmas das
mãos apoiadas no chão enquanto o quadril e o joelho estão em flexão.
A execução do exercício acontece elevando a região da pelve ao
máximo, de forma que a região glútea esteja totalmente fora do
solo e o abdome em paralelo com a coxa como indicado pela seta
na figura 36.
42
Figura 37 – Foto demonstrando preparação para realizar ponte lateral.
Figura 38 – Foto demonstrando preparação para realizar ponte lateral com elevação de braço.
Figura 39 – Foto demonstrando execução de ponte lateral com apoio nos joelhos.
43
Mantenha a posição elevada por 15 segundos e retorne à po-
sição inicial. Repita toda e execução 10 vezes de cada um dos
lados do corpo.
A sequência de exercícios demostrado nas figuras 40, 41 e 42
representam uma evolução do exercício de ponte lateral mostra-
do anteriormente. Essa forma de execução apresenta um nível
de dificuldade maio devido a menor base de apoio feita com os
membros inferiores.
44
Diferentemente do exercício de ponte lateral demonstrado ante-
riormente, nesse, as pernas estarão estendidas completamente.
Então eleve a região do quadril e segure na posição por 15 se-
gundos. Passado o tempo, retorne à posição inicial lentamente.
Repete o exercício 10 vezes de cada lado.
Essa sequência de exercício demonstrado nas figuras 43, 44 e
45 tem o intuito de alongar a cadeia muscular anterior propor-
cionando maior flexibilidade à musculatura.
45
Para execução, posicione-se deitada com a barriga para baixo,
então progrida fazendo extensão do tronco ficando apoiada com
os cotovelos. Para evoluir o exercício, aumente a extensão até
estender totalmente os cotovelos. Mantenha a posição por 15
segundos e retorne lentamente à posição inicial. Repita todas as
etapas de execução do exercício 15 vezes.
A sequência de exercícios em quatro apoios tem o intuito de tra-
balhar o equilíbrio e coordenação motora. Para isso, deve-se sair
da posição deitada e ficar em quatro apoios. Faça 10 inspirações
e expirações profundas, como demonstrado na figura 46.
46
Nesse estágio de evolução do exercício repita a mesma técnica
que foi usada com os membros inferiores, agora usando os mem-
bros superiores como mostra a figura 48.
47
Figura 49 – Foto demonstrando exercício de equilíbrio e coordenação em quatro apoios com
elevação do braço e da perna contralateral.
48
Figura 50 – Foto demonstrando de posição de Figura 51 – Foto demonstrando exercício de
preparação para exercício de fortalecimento fortalecimento de abdome em quatro apoios.
de abdome em quatro apoios.
49
Figura 52 – Foto demonstrando posição para prática de controle respiratório em pé.
50
Figura 54 – Foto demonstrando execução de agachamento.
51
Figura 56 – Foto demonstrando de posição de Figura 57 – Foto demonstrando execução de
preparação para exercício de fortalecimento de exercício de fortalecimento de quadríceps.
quadríceps com sustentação dos braços no cabo.
52
Figura 58 – Foto demonstrando de posição de Figura 59 – Foto demonstrando de exercício
preparação para exercício de fortalecimento de de fortalecimento de quadríceps com sus-
quadríceps com sustentação dos braços no cabo tentação dos braços no cabo e os pés apoia-
e os pés apoiados numa superfície elevada. dos numa superfície elevada
53
Figura 62 – Foto demonstrando posição final do exercício de fortalecimento de membros
inferiores subindo e descendo de uma superfície elevada.
54
Figura 63 – Foto demonstrando posição inicial do exercício de polichinelo.
55
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
56
6 REFERÊNCIAS
57
igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a
solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de
Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
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Maria Goretti Fernandes
Izabela Souza da Silva
Rosalin Santana Barreto
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