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Belo Horizonte
2013
Marcos Alves Arruda
Belo Horizonte
2013
Marcos Alves Arruda
The following paper will address the divergence in terms as synonyms, which are tax
evasion and avoidance and relationship with both tax planning. The vision of
Brazilian law on the subject and the legal position on the issue will be addressed in
other countries. Obeying the best methodology to research will seek doctrinal view
on the call anti-avoidance law uncertain in the sole paragraph of article 116 of the
national tax code that despite having questioned the constitutionality doctrine has not
the Supreme Court. Work will claim to conceptualize the term, without exhausting the
subject however to clearly define the boundary between licit and illicit economy tax
savings.
Key Words : Tax Law . Anti - circumvention law . Complementary Law 104 of
10/01/2001 . Constitutionality of sole paragraph of art.116 CTN - National Tax Code .
Tax avoidance. Tax Evasion . Tax Planning . Underpayment of taxes.
LISTA DE ABREVIATURAS
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................9
2. A VISÃO SEMÂNTICA E DOUTRINAL SOBRE OS TERMOS ELISÃO FISCAL E
EVASÃO FISCAL ......................................................................................................11
3. A ELISÃO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL .......................................................15
3.1. Os princípios da Legalidade, da Livre Iniciativa e a Elisão Fiscal...........................15
4. A LEI ANTI-ELISÃO............................................................................................18
5. A DIVERGÊNCIA ENTRE ELISÃO, EVASÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
NA DOUTRINA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA .............................................................22
6. A ELISÃO FISCAL EM ORDENAMENTOS ESTRANGEIROS.........................23
6.1. Estados Unidos da América......................................................................................23
6.2. Inglaterra...................................................................................................................24
6.3. Alemanha..................................................................................................................25
6.4. França .......................................................................................................................26
6.5. Argentina ..................................................................................................................26
6.6. Portugal.....................................................................................................................28
7. A ELISÃO NA PRÁTICA EMPRESARIAL...........................................................31
8. CONCLUSÃO .....................................................................................................35
9
1. INTRODUÇÃO
1
Site acessado em 10/12/2013 em http://www.impostometro.com.br/
10
.
.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária. (Parágrafo incluído pela Lcp nº 104, de
10.1.2001)(BRASIL, 2001).
evasão seria a fuga da obrigação tributária já existente, ou seja, seria fugir de algo
que já é devido. Daí a lógica semântica do termo; fugir de uma prisão, fugir às
escondidas de algo que sou obrigado por lei a fazer, ou melhor, a pagar.
Contrário ao senso jurídico majoritário, para o grande jurista Hugo de Brito
Machado (MACHADO, 2011), elisão é a ação ilícita, pois para ele só é possível elidir
ou suprimir aquilo que já existe. Para esse grande mestre a elisão suprime o fato
gerador ( fato imponível) e não os fatos que antecedem o fato gerador. No mesmo
viés evasão é a ação lícita, pois foge, evita, o fato gerador e logo não se torna
devedor da obrigação tributária.
Por final poderíamos nos valer dos acórdãos do Supremo Tribunal Federal e
do Superior Tribunal de Justiça para se tentar estabelecer a correta diferença entre
os conceitos que denotam a ação de pagar impostos a menor, lícita ou ilicitamente.
Ocorre que quando nos balizamos na jurisprudência do STF2 e do STJ3, data venia,
2
“A aplicação da multa moratória tem o objetivo de sancionar o contribuinte que não cumpre suas
obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos cofres
públicos. Assim, para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão fiscal, de
um lado não pode ser pífia, mas, de outro, não pode ter um importe que lhe confira característica
confiscatória, inviabilizando inclusive o recolhimento de futuros tributos.” (RE 582.461, Rel.
Min. Gilmar Mendes, julgamento em 18-5-2011, Plenário, DJE de 18-8-2011, com repercussão
geral.)
há uma clara confusão entre evasão e elisão, pois ambos os termos são utilizados
para denotar ilícitos tributários.
Por exemplo, para o Min. Gilmar Mendes, relator do RE 582.461, que diz in
verbis: “ ... para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão
fiscal...”, o termo é claramente utilizado para indicar uma ação ilícita, pois, segundo
ele, a ação de elidir deve ser pedagogicamente punida com multa visando reprimir o
agente e outros a agir da mesma forma.
Em contra partida os Min. Ilmar Galvão e Joaquim Barbosa, nos julgados ADI-
1851 e RE-453.125 respectivamente utilizam o termo evasão fiscal para indicar
também uma ação ilícita do agente contra o instituto da substituição tributária que
entre outras questões tem por objetivo diminuir a fuga ilícita de impostos nas
vendas entre pessoas físicas e ou jurídicas de estados diferentes, como diz o
recorte:
“...Admitir o contrário valeria por despojar-se o instituto ( da substituição
tributária ) das vantagens que determinaram a sua concepção e adoção,
como a redução, a um só tempo, da máquina-fiscal e da evasão fiscal a
dimensões mínimas...”
Art. 150. ...... é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
I - exigir .....tributo sem lei que o estabeleça;
(BRASIL,1988)
Ou seja, é condição sine qua non no Brasil para que o Estado possa exigir
um tal tributo existir uma lei, devidamente inserida em nosso arcabouço jurídico.
O princípio da Legalidade garante que o cidadão só será obrigado a pagar
tributos se houver uma lei que defina qual e quanto tributo a pagar.
Dentro do mesmo princípio o art. 146, inc. III alínea “a” (BRASIL,1988)
estabelece que “ cabe à lei complementar: (...) III - estabelecer normas gerais em
matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de
suas espécies, bem como, .....dos .....fatos geradores, bases de cálculo ....;”. A lei
estabelece o caminho legislativo para a definição de fatos importantes relacionados
aos tributos, entre eles o FATO GERADOR, a chamada hipótese de incidência
tributária.
Obedecendo ao princípio da legalidade, mais precisamente aos incisos vistos
no parágrafo anterior, a lei determinará o fato que será considerado como o evento
gerador da obrigação tributária, sem o qual não existirá nenhuma obrigação
tributária. Por exemplo, o IPVA que é o Imposto sobre a Propriedade de Veículo
Automotor só é devido se em 1º de janeiro do ano calendário a pessoa física ou
16
4
CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
[...]
IV – utilizar tributo com efeito de confisco.[7]
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A primeira que entende que a lei anti-elisão, digo anti-evasão, não atinge
seus objetivos por questões epistemológicas e semânticas já estudadas neste
trabalho.
Na segunda corrente, apoiada por grandes doutrinadores como o ex-ministro
do Supremo, Ives Gandra (MARTINS,2002), Alberto Xavier, Hugo de Brito Machado
(MACHADO, 2007), entre outros entendem que a lei complementar 104/01 (BRASIL,
2001) é totalmente inconstitucional, pois viola princípios basilares da constituição
federal conforme abordados anteriormente.
Mas para termos um melhor argumento sobre a peleja posta iremos adentrar
na própria lei e estudar seus detalhes.
18
4. A LEI ANTI-ELISÃO
Em uma primeira leitura temos uma redação ambígua que se vale de termos
semelhantes para tratar informações diferentes, induzindo o leitor a uma errada ou
incompleta compreensão do artigo. Recorrendo aos verbetes do dicionário Aurélio
(FERREIRA, 2008) a dúvida permanece, pois temos significados parecidos, são
eles:
SIMULAR: Verbo transitivo direto.
1.Fingir (o que não é).
2.Aparentar (1).
3.Reproduzir ou imitar certos aspectos de (situação ou processo), de modo
mais ou menos aproximado e controlado. [C.: 1]
§ si.mu.la.dor (ô) adj. sm.
Tudo, ou quase tudo posto, podemos concluir que para parte majoritária da
doutrina brasileira a elisão fiscal é a forma lícita de economia tributária que pode ser
ou não fruto de um trabalho de planejamento tributário.
Por outro lado a evasão fiscal é a forma ilícita de economia dos tributos que
se vale de ações consideradas criminosas pela lei tributária, civil e penal.
Ocorre que em ambos os casos o que se busca é a economia dos tributos,
ato que em se é constitucionalmente legal, pois o contribuinte pode buscar meios,
lícitos, para diminuir sua carga de tributos. Mas se desconsiderarmos os caminhos
para a busca da redução dos tributos, apenas hipoteticamente, a redução em si é
lícita. Porem a grande dicotomia é saber exatamente o que separam estes dois
institutos. Qual é o marco entre o lícito e o ilícito ?
Para a maioria dos juristas brasileiros a fronteira entre o legal e o ilegal, entre
o lícito e o ilícito está no fato gerador, mais precisamente na ocorrência ou não do
fato gerador. Para Ricardo Mariz de Oliveira e outros (MARTINS,2010) a Elisão
“decorre de ações ou omissões praticadas antes do fato gerador descrito em lei”, ou
seja, é dizer que o contribuinte praticou atos lícitos que impediram a formação do
fato inoponível, e logo da obrigação tributária. A Elisão fiscal será, portanto um
conjunto de atos, também chamados de Planejamento Tributário, que visa escolher
a melhor subsunção dos fatos à lei para um menor pagamento de impostos.
A economia fiscal só não será legítima se atuar após o nascimento da
obrigação fiscal, ou ainda, após o fato gerador da obrigação fiscal já ter se
aperfeiçoado, exceto é claro em situações estabelecidas em lei que permitam uma
mudança do contribuinte com a concomitante economia fiscal mesmo após a
concretude do fato gerador., p.ex: a legislação brasileira permite a PJ escolher ao
final do ano calendário se quer apurar seu imposto sobre a renda com base no lucro
real ou no presumido, adotando legalmente a forma menos onerosa.
23
5
No sistema Common Law as normas em sua grande maioria não estão codificadas e o sistema jurídico se vale
precipuamente das construções jurisprudenciais que servem de base inclusive para as instituições fazendárias na
elaboração da legislação tributária. Assim como as autoridades judiciárias as autoridades fazendárias analisam
caso a caso e buscam a harmonização das decisões com a manutenção dos interesses do Estado.
6
O sistema Civil Law adota a codificação como regra sem prejuízo das inúmeras leis esparsas e diferentemente
do sistema Common Law há uma estrita obediência ao princípio da legalidade e da legalidade tributária por
obrigar ao Estado vincular todas as suas ações a lei anterior que a autorize.
24
6.2. Inglaterra
7
http://noticias.sapo.cvinfo/artigo/1047768.html
25
6.3. Alemanha
burlar fatos e situações jurídicas visando entre outras coisas o pagamento a menor
de imposto. (FGV,2012;JUNIOR,2005)
6.4. França
Por leis e doutrinas o direito francês estabelece três institutos para explicar
elisão e evasão fiscal.
A chamada Fraude Fiscale é o que este trabalho tem classificado como
evasão fiscal, algo ilícito e taxativamente previsto no art. 64 do Livre de Procédures
Fiscales.8
Por outro lado o que temos chamado de elisão fiscal no Brasil, na França é
fruto de construção doutrinária e jurisprudencial e é chamada de Évasion Fiscale
que se divide em Habilité Fiscale, ação ilícita e Optimisation Fiscale, ação lícita.
A receita francesa tipifica um ato como sendo um ou outro pelo análise de
caso a caso e a conclusão de que o contribuinte cometeu abuso de direito por meio
de um acte de anormal, ou seja, um ato de administração anormal para o negócio
em tela.
O contribuinte tem amplo direito de defesa, porem cabe a ele desconstituir
com provas sólidas a construção da receita e provar que sua ação foi legítima e não
visou apenas a diminuição dos tributos. (FGV,2012;JUNIOR,2005)
6.5. Argentina
8
Acessado em:
http://www.legifrance.gouv.fr/affichCode.do;jsessionid=E1D6126B10A245B52A61328944B2287B.tpdjo03v_3
?idSectionTA=LEGISCTA000006180145&cidTexte=LEGITEXT000006069583&dateTexte=20131230. Em
30/12/2013
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Artículo 16
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DISPOSICIONES GENERALES
6.6. Portugal
Artigo 38.º
Ineficácia de actos e negócios jurídicos
1 - A ineficácia dos negócios jurídicos não obsta à tributação, no momento em
que esta deva legalmente ocorrer, caso já se tenham produzido os efeitos económicos
pretendidos pelas partes.
2 - São ineficazes no âmbito tributário os actos ou negócios jurídicos essencial
ou principalmente dirigidos, por meios artificiosos ou fraudulentos e com abuso das
formas jurídicas, à redução, eliminação ou diferimento temporal de impostos que seriam
devidos em resultado de factos, actos ou negócios jurídicos de idêntico fim económico, ou
à obtenção de vantagens fiscais que não seriam alcançadas, total ou parcialmente, sem
utilização desses meios, efectuando-se então a tributação de acordo com as normas
aplicáveis na sua ausência e não se produzindo as vantagens fiscais referidas.
(Lei n.º 30-G/2000 de 29 de Dezembro)
Artigo 39.º
Simulação dos negócios jurídicos
1 - Em caso de simulação de negócio jurídico, a tributação recai sobre o negócio
jurídico real e não sobre o negócio jurídico simulado.
29
(.....)
.
.
IV) -A evasão ou elisão fiscal, dá-se pela prática de actos ou
negócios lícitos mas que a lei fiscal qualifica como não sendo conformes
com a substância da realidade económica que lhe está subjacente, assim
devendo qualificar-se como anómalos, anormais ou abusivos, sendo
também caracterizados como comportamentos "extra legem", em
contraposição com a via da fraude fiscal, caracterizada como "contra legem"
e dos comportamentos tributários evasivos resulta um sério entrave à
concorrência empresarial, uma notória erosão das receitas fiscais, ...... as
formas utilizadas giram em torno de actos e contratos atípicos ou anormais
visando tornear a lei (vg. utilização do regime especial de tributação dos
grupos de sociedades - art°.63 e seg. do C.I.R.C. - através da produção de
30
(PORTUGAL,2011)
1ª SITUAÇÃO
TOTAL DE
TRIBUTOS R$ 4.250.264,59
PARA OS SÓCIOS
FONTE: AUTOR
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Estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem:
I - alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à
sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação,
dação em pagamento, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de
direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins;
II - transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação,
inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da
sociedade conjugal ou união estável, de de bens e direitos por valor superior àquele pelo qual
constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente
que os tenha transferido;
III - alienação de bens ou direitos e liquidação ou resgate de aplicações financeiras, de propriedade
de pessoa física, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira.
(Instrução Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 2000; Instrução Normativa SRF nº 84,
de 11 de outubro de 2001, art. 3º)
Art. 30 . O imposto devido sobre os ganhos de capital de que trata esta Instrução Normativa deve ser
pago pelo:
I - alienante, se residente no País;
II - procurador do alienante, em nome deste, se este for não-residente no País;
III - inventariante, em nome do espólio, nos casos de transferências causa mortis;
IV - doador, no caso de doação, inclusive em adiantamento da legítima;
V - ex-cônjuge ou ex-convivente a quem, na dissolução da sociedade conjugal ou da união estável,
for atribuído o bem ou direito objeto da tributação;
VI - cedente, na cessão de direitos hereditários.
§ 1º Na hipótese do inciso II do caput, quando o alienante não for inscrito no Cadastro das Pessoas
Físicas (CPF), no Darf é indicado o número de inscrição do procurador.
§ 2º Na hipótese do art. 22, o imposto é recolhido em nome de cada cônjuge, na proporção de
cinqüenta por cento para cada um, ou em nome de um deles, pela totalidade.
§ 3º O pagamento do imposto é efetuado:
I - até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que o ganho houver sido percebido, na
hipótese do inciso I do caput;
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INSS dos sócios e 27,5% de imposto de renda retido na fonte de cada um dos
sócios.
Sobre o INSS dos sócios haveria deduções se o valor já tivesse sido
recolhido, daí o valor de 11% não se aplicaria. No caso de pagamento a maior a
quantidade paga poderia ser restituída.
Somando todas as despesas tributárias chegaremos ao valor absoluto de R$
4.250.264,59 ( quatro milhões, duzentos e cinquenta mil, duzentos e sessenta e
quatro reais e cinquenta e nove centavos ) de impostos a pagar, ou seja, 16,29%
dos R$ 26.085.000,00 a serem distribuídos entre os sócios.
O Planejamento Tributário proposto indicou uma alteração na forma de se
fazer os pagamentos que permitiria uma economia na ordem dos R$ 300.000,00 (
Trezentos mil reais ) com as obrigações tributárias.
A proposta alterou o formato da negociação de um negócio para dois. Num
primeiro ato o interessado na compra foi admitido na sociedade com uma
quantidade de cotas pequenas. Num segundo ato o sócio admitido tornou-se o sócio
remanescente por comprar todas as cotas dos demais sócios e ficar como único
proprietário da empresa. Tal ação substituiria o negócio único de compra e venda da
sociedade por uma admissão de sócio seguida por uma transferência total das cotas
dos demais sócios ao admitido.
Para a operacionalização do planejamento foram transferidos o saldo
aplicado de R$ 775.895,62 como saldo positivo de caixa ao sócio remanescente em
troca do aumento do valor da venda de R$ 24.000.000,00 para R$ 24.775.895,62
que não iria gerar aumento de tributos para os promitentes compradores, mas
proporcionaria aos promitentes vendedores uma economia de R$ 337.514,59(
trezentos e trinta e sete mil e quinhentos e quatorze reais e cinquenta e nove
centavos ) em valores absolutos conforme quadro abaixo.
SITUAÇÃO PROPOSTA
2ª SITUAÇÃO
TOTAL DE
TRIBUTOS R$ 3.912.750,00
PARA OS SÓCIOS
ECONOMIA FISCAL
TOTAL DE IMPOSTOS DA SITUAÇÃO 1 MENOS TOTAL DE
R$ 337.514,59
IMPOSTOS DA SITUAÇÃO 2
FONTE: AUTOR
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CASTRO, José Marcio de. Métodos e técnicas de pesquisa: uma introdução / José
Márcio de Castro. – 2º Ed. – Belo Horizonte: PUC MINAS VIRTUAL, 2005.
ESTRELLA, André Luiz Carvalho. A Norma Antielisiva Geral. In: Marcelo Magalhães
Peixoto, José Maria Arruda de Andrade ( coord. ) Planejamento Tributário. São
Paulo: MP Editora, 2007, pag. 217-252.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário, 21 ed. rev. atual. e amp. São
Paulo: Malheiros, 2011.
MACHADO, Hugo de Brito. Crimes Contra a Ordem Tributária. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
MARTINS, Ives Gandra da Silva( COORD.) e Outros . Curso de Direito Tributário. In:
Planejamento Tributário, Elisão e Evasão Fiscal, Norma Antielisão e Norma
Antievasão.12 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.