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E a mulher perdeu a dracma (a qual levava gravada uma imagem) quando o homem,

criado à imagem de Deus, d’Ele se desassemelhou pelo pecado. E acrescenta: “Tendo


dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia [...].” O acender a candeia figura a
sabedoria de Deus entre os homens, pois a luz da candeia brilha num recipiente de
barro, como a divindade que se fez carne. Tendo a mulher a acendido, prossegue: “E
varre a casa”, porque quando a divindade do Senhor luziu na carne humana, nossa
consciência abalou-se. Em outros manuscritos lê-se “limpa” no lugar de “varre”, mas a
significação é a mesma. A alma depravada, se primeiro não se purga a si mesma à força
do temor de Deus, não há de limpar-se dos hábitos viciosos que a subjugam. Varrida a
casa, a mulher encontra a dracma perdida, pelo que segue: “procura diligentemente até
que a encontre,...”. É só com abalar da consciência humana que a semelhança original
com o Criador é restaurada.

– São Gregório Magno,


Ut Sup.

E a mulher perdeu a dracma (a qual levava gravada uma imagem) quando o homem,
criado à imagem de Deus, d’Ele se desassemelhou pelo pecado. E acrescenta: “Tendo
dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia [...].” O acender a candeia figura a
sabedoria de Deus entre os homens, pois a luz da candeia brilha num recipiente de
barro, como a divindade que se fez carne.

– São Gregório Magno,


Ut Sup.

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