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Eis a grande “serpente”, a corda que comprei hoje à tarde para o meu serviço.
Enquanto a verdade não aparece, a ilusão mentirosa prevalece. Uma mentira, por
mais fantástica que seja, e por maior que seja o número de pessoas envolvidas, não tem
auto-sustentação e desmorona diante da Realidade que é auto-sustentável. A “corda” da
nossa história continuou sendo corda mesmo quando a imaginação distorcida via nela
uma serpente.
Cabe aqui uma pergunta: em que nos empenhamos em nossa vida, em nosso dia-
a-dia? Alimentamos inverdades por medo, comodismo ou interesses escusos, ou temos a
ousadia de contrariar a maioria, expondo fatos verdadeiros?
pelo poder da ilusão. Podemos aplicá-la para entender como nosso ego humano age para
encobrir a realidade essencial e central que somos (/) No desenho da Ilusão do Ego
vemos como nossa “realidade” individual, virtual e imaginária é formada e sustentada
pelos reflexos das informações dos sentidos exteriores. A camponesa, a dona da casa,
pode representar a nossa mente – ou espelho mental móvel – voltada para as aparências.
Uma realidade – a corda – transformou-se em uma ilusão – a cobra. Esta falsa imagem
foi projetada para fora, passando pelo corpo emocional, e movimentando a memória e
comandos cerebrais para ações físicas: palavras, gestos, expressões, etc.
Todos nós já passamos por situações difíceis na vida por sermos envolvidos por
ilusões de nossas identidades virtuais e imaginárias. O auto-conhecimento de uma
identidade mais profunda e real pode revelar um mundo individual e exterior diferente
do trivial, corriqueiro e sustentado pela maioria como “normal”.