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Osho
Introdução
- A O ego é um icebergue. Derreta-o. Derreta-o com amor profundo, para
que desapareça e se torne parte do Oceano.
- A simplicidade não é um desafio à altura do ego; ao contrrio da dificuldade
e da impossibilidade, que representam o desafio supremo.
- A dimensão do ego é mensur!el e pode ser conhecida atra!és da
dimensão dos desafios que aceitamos.
- A simplicidade representa a morte do ego.
- O "omem aspira a ascender hierarquicamente em tudo o que se en!ol!e.
- A pr#pria psicologia est orientada de forma a fortalecer o ego.
- Os psic#logos empenham-se a demonstrar que o "omem precisa de
construir um ego forte.
- Assim, a educação é um programa que ser!e para nos tornar ambiciosos
atra!és da dicotomia do castigo e recompensa, condu$indo numa
determinada direcção. os filhos a pensar que, acaso não se consigam afirmar,
- Os pais condicionam
serão in%teis.
- O homem simples é !isto como um simpl#rio in%til. A simplicidade nunca foi
um ob&ecti!o da sociedade, nem pode ser um ob&ecti!o porque todos
nascemos simples'
- As crianças são simples, mas cedo são corrompidas pelas ideias dos pais,
professores, padres e pol(ticos.
- )odos fa$em questão de enfati$ar o que uma pessoa de!e ser ou não.
- *omos um ser, não precisamos de nos tornar noutra pessoa, que é um
intermin!el caminho.
- O "omem nunca disse+ cheguei ao ponto mais alto da minha !ida porque
o "omem anda sempre em c(rculos.
- " sempre alguém superior a n#s.
- A !ida é multidimensional. imposs(!el ser melhor em todas as direcç/es.
- O ego é a doença do homem.
- De!emos estar à !ontade com n#s mesmos e aceitar o nosso pr#prio ser.
- )ornar-se alguém é a doença, e ser é a sa%de.
- O ego não passa de uma fantasia.
- A morte chega sempre antes da reali$ação do ego.
1. O EGO
O que é o ego
- O ego é o oposto do !erdadeiro ser. 0#s não somos o ego.
- O ego é uma ilusão criada pela sociedade.
- 1uando nascemos éramos um ser aut2ntico, mas foi criado um falso ser a
partir da(.
- 3m torno de um nome erguem-se ambiç/es e condicionamentos.
- O ego alimenta o dese&o e a !ontade de ser o primeiro em tudo.
- Os que procuram a !erdade t2m de começar a ignorar o que a sociedade
lhes foi di$endo.
- 0inguém sabe nada sobre n#s, tudo que disseram sobre n#s é falso.
- 3scolher o ego é escolher frustração, sofrimento e triste$a.
- 4ecuperar a inoc2ncia é escolher pa$, sil2ncio e felicidade.
). Os Ideiais
- Olhar para a realidade e não nos determos em tradiç/es e no passado.
- As consolaç/es foram oferecidas à humanidade.
- As pala!ras de apoio ser!em de pouco e foram concebidas para consolar e
enganar.
- 3scutar e8clusi!amente o que a realidade tem para nos di$er.
- 4eage' Ea$ algo pata o combater' " sempre algo que pode ser feito'
- Olha para o problema e não procures soluç/es no e8terior.
- Obser!ando directamente o problema obters sempre resposta.
- Obser!a bem a questão e não pessas <I= respostas.
- *enta-te em sil2ncio e pergunta 1uem sou euI. Dei8a que a questão
ecoe dentro de ti como um piercing em forma de flecha apontado ao
coração.
- 0ão te apresses a responder. 0ão procures respostas na mem#ria, esta é
emprestada.
- As pessoas gostam de dar os seus conselhos.
- Os conselhos nunca são aceites.
- Jonsolar é simplesmente adiar.
- A realidade não pode ser e!itada. )eori$ar não ser!e de nada.
- )rata
A !idade
que
ser!i!es é s#
%nico, tua e indi!idualK
srcinal, tem de ser !i!ida
ser tu por ti.
pr#prio.
- 3m cada problema que te assola, esconde-se uma solução.
- O problema é uma semente.
- )udo te é oferecido+ a pergunta e a resposta; o problema e a solução, a
ingorncia e o conhecimento. asta olhar para dentro.
%. O /ucesso
- A ambição é !enenosa.
- 9m pintor precisa de aplicar toda a sua energia no quadro, e o quadro
e8iste aqui e agora.
- O sucesso e a fama são absolutamente aleat#rios.
- O sucesso é intrinsecamente bom, mas não de!emos escolher o sucesso
como moti!ação.
- O nome e a fama são inerentes. O balanço final s# depende da felicidade
com que se !i!eu cada momento.
Estamos a ser torturados pe"o conceito de sucesso
- A busca de sucesso en!ol!e competição e luta.
- 1ualquer tipo de educação baseada na ambição acabar por transformar a
terra num inferno.
- )odas as pessoas sofrem de um comple8o de inferioridade.
- A unicidade da cada indi!iduo impossibilita qualquer comparação.
- 3 eu sou simplesmente eu. 0ão posso ser outra pessoa.
- Apenas preciso de ser criati!o, am!el, consciente e meditati!o.
- Aquele que tem ambição é doente.
3. A *ente
-A mentenasce
1uando é um biocomputador.
a criança não tem qualquer mente.
- O mecanismo da mente s# é accionado aos H ou N anos.
- As raparigas possuem um biocomputador mais a!ançado e por isso falam
mais cedo.
- A mente precisa de ser alimentada com informação.
- Os primeiros anos de !ida são um completo !a$io.
- As crianças sentem alegria quando desen!ol!em no!os mecanismos e
reptem-nos e8austi!amente.
- 9ma pala!ra no!a e depois construção de frases e perguntas.
- ?or isso fa$em muitas perguntas, não estão interessadas nas respostas, por
isso de!e-se e!itar respostas longas.
- 0esta sociedade o sil2ncio não compensaK As pala!ras compensam-se :
quanto mais articulado for o discurso melhor.
- A sociedade é dominada por pessoas !erbalmente !ersteis.
- A mente é um #rgão que trabalha continuamente durante P ou QP anos de
!ida.
- *e conseguirmos educar a mente, tornar-se- poss(!el deslig-la, chama-se
meditação.
- 7editar possibilita+
B. Atingir a pa$ e sil2ncio e conhecer a n#s mesmos.
G. A mente
mais rela8a
racional um pouco e acumula energia para funcionar de uma forma
e eficiente
- A meditação é !anta&osa para o ser e para a mente.
- Jonseguir tra!ar a mente é di$er-lhe+ chega. 3st na hora de dormires
um pouco. 3u fico acordado, não te preocupes.
- *e a mente for usada apenas em caso de necessidade, fornecer uma
resposta fresca, &o!em e cheia de energia face a cada desafio.
- )udo que fi$er reflectir uma enorme !i!acidade, autoridade, honestidade e
sentido.
- Fsso é carisma.
- )ambém é poss(!el restituir à mente uma força incr(!el.
- A meditação é a religião essencial, e a %nica !erdadeira.
- A meditação abre as portas dos G mundos+ do outro mundo <do Di!ino e do
*agrado= : e o mundo que todos conhecemos.
- )odos nascem com um determinado talento. *e não concreti$ar por
completo esse mesmo talento, sentir sempre a falta de algo.
- A mente é um ser!ente %til e imensamente poderoso quando ao ser!iço do
sil2ncio.
6. A Identi-icação
A Aceitação
- 0#s não somos uma mente, nem o lado negro nem o lado luminoso.
- *e nos identificar e8clusi!amente com a mente bela é imposs(!el dissociar
da parte negra.
- 0unca se pode di!idir a mente, apenas ter como um todo ou abandonar
como um todo.
- A ansiedade do "omem resulta de querer escolher a parte bonita da
mente.
- 3scolher é ansiedade, é arran&ar problemas.
- Dei8ando de escolher as preocupaç/es desaparecem.
-na*omos
menteum obser!ador
: mas a parte identificado
desagrad!el com tudocomo
surgir aquilouma
quesombra.
achamos agrad!el
- A mente é apenas uma representação.
- A função de um mestre perante um disc(pulo é fa$er a distinção entre a
mente e a consci2ncia.
- A mente não e8iste sem a dualidade. A consci2ncia é una, a mente é dua.
- Obser!a a mente como quem !2 um filme.
- A identificação é a causa primordial de toda a triste$a.
- ?/e-te de parte e dei8a a mente passar.
O *edo
- )odos os receios são sub-produtos da identificação.
- 0#s chegamos so$inhos a este mundo'
- O medo fa$ parte da mente. A mente é cobarde porque não tem qualquer
substncia.
- A mente receia que um dia fiquemos conscientes.
- ?or isso a mente des!ia as pessoas da meditação e de estados de
consci2ncia e contemplação.
- A mente receia tudo que possa resultar num maior n(!el de consci2ncia.
- A mente é uma prisão. A consci2ncia consiste em sair dessa prisão.
7. O 5oder
O 8erdadeiro 5oder
- As pessoas regem-se pela busca do poder. 3ssa sede de poder manifesta-
se quase sempre de uma forma inconsciente.
-AOssede desistemas
!rios poder é aeducati!os,
maior doença que alguma
as religi/es, !e$ afectou
as culturas o "omem.são
e sociedades
plenamente a fa!or desta doença.
- )odos querem que o seu filho se torne o maior homem da humanidade.
- A sede de poder resulta do !a$io dentro das pessoas.
- 9m homem que não se rege pela luta do poder é um homem reali$ado,
satisfeito e sobretudo resignado à sua condição.
- 38istem G caminhos poss(!eis+ o da sede de poder e o caminho da
dissolução.
- O poder é doentio e hediondo.
- A ideia de e8ercer poder implica a humilhação e a destruição da
indi!idualidade de outrem.
- 38iste um poder que nada tem a !er com dom(nio sobre terceiros.
- como o poder que brota de n#s tal como uma pétala que se abre para
que se&a libertado o perfume.
- 7as este poder de!er ser designado de outra forma+ amor, compai8ão
eLou pa$.
- A pala!ra poder é uma pala!ra contaminada.
- *e !oc2 e8erce poder sobre si pr#prio, se se tortura, não e8iste ninguém
que o possa defender.
- O poder tem estado nas mãos de pessoas !iolentas.
-aqueles
Aquelesque
quesão
são!iolentos
!iolentoscom
para com
eles terceiros são mais espontneos do que
pr#prios.
- A conquista atra!és do poder pode ser dolorosa : ser esmagado pela
enorme e !iolenta competição.
- A melhor solução é render-se a si mesmo, na busca de um poder pr#prio
que não tem nos outros uma refer2ncia. 9m poder independente.
- Dominar a si mesmo é um e8erc(cio a que muitas pessoas costumam
chamar disciplina.
- ?recisa de encontrar a srcem da sua sede de poder.
- 3ssa sede nasce no imenso !a$io que sente dentro de si, do comple8o de
inferioridade que o afecta.
- )emos de mergulhar nesse !a$io, mas temos e!itado constantemente esse
!a$io.
- O !a$io e o nada são pala!ras h muito condenadas.
- 0ir!ana significa não-ser.
- O mundo é dominado por pessoas que se sentem absolutamente inferiores,
e tentam disfarçar recorrendo ao poder.
- As pessoas !ulgares ficam intrigadas perante o poder.
- O poder é um e8erc(cio f%til. 3le não altera nada dentro de n#s.
- )emos de redireccionar a atenção da mente para a meditação e os
pensamentos para o sil2ncio.
A Força de 8ontade
- A força de !ontade é !ista como uma grande qualidade
- )odas as crianças são educadas para desen!ol!erem uma s#lida força de
!ontade.
- 7as a força de !ontade contraria a espontaneidade.
-acção
O rio inerte.
limita-se a fluir, sem competir com outros rios, despreocupado : a
- A força de !ontade foi utili$ada para impor uma falsa personalidade.
- Alfred AdKI + todos os problemas do homem deri!am da força de !ontade.
- )odos querem ser alguém, ser especiais, chegar mais longeK
- 1uanto mais lutar e mais bem sucedido, mais se afasta do pr#prio ser.
- A tensão e as preocupaç/es crescem. " agonia constante : o receio de
falhar.
- 1uem !i!e para alcançar algo, nunca !i!er em pa$.
- 0ão temos consci2ncia da nossa rique$a interior.
9. A 5o"+tica
Introdução
- )odos fomos programados para ser ambiciosos.
- ?ol(tica é sempre que se engendra um esquema.
O
- O5oder
homemosempre
:omem e a *u",er
tentou implementar estratégias pol(ticas sobre a mulher.
- )enta implementar a noção de que as mulheres são inferiores ao homem.
- As mulheres con!enceram-se disso.
- 7ulheres e homens são duas categorias da "umanidade distintas,
incompar!eis.
- )ornar a mulher inferior foi a %nica forma de prender e escra!i$ar a mulher.
- 5ustificaç/es para sustentar a inferioridade feminina+
B. 7ulheres são menos fortes
G. *ão mais bai8as
H. 0ão contribu(ram para a filosofia ou teologia
N. 0ão contribuiram para o meio das artes plsticas ou musicais
R. 0ão fundaram qualquer mo!imento religioso
- Eacilemente se con!ence uma mulher da sua inferioridade perante estes
argumentos.
- 3stes argumentos são enganadores pois ocultam outras realidades dignas
de comparação+
B. A mulher pode dar à lu$, o homem é incapa$
G. O papel do homem na concepção de uma criança é momentneo
H. A mulher carrega a criança S meses e d à lu$, uma e8peri2ncia de
contornos terminais
N. A mulher participa
- Antigamente acti!amente
as mulheres naconstantemente
esta!am educação da criança
gr!idas, cuidando das
crianças e ainda da casa+
B. A mulher foi impedida de colaborar nas tarefas fisicamente e8igentes
G. >radualmente le!ou a uma regressão muscular
H. 3st pro!ado clinicamente que a mulher é mais resistente que o homem
N. Adoecem menos e !i!em em média mais R anos
- ?or isso a sociedade decidiu que o marido de!e ser mais !elho N ou R anos
na !ã tentai!a de demonstrar superioridade
- 3m muitas culturas a mulher não podia !oltar a casar, obrigando-a a uma
!iu!e$ de mais ou menos BP anos.
- A mulher adoece menos e é mais resistentes.
- A ta8a de suic(dio é RPT menor nas mulheres.
- O mesmo rcio a doenças mentais.
- A mulher enfrenta os problemas com maior frontalidade.
Os padres e os po"+ticos
- Ambos condicionam as geraç/es seguintes.
- Jriam a sociedade e moldam a mente e o seu condicionamento.
- As crianças chegam ao mundo sem qualquer ambição, sem dese&o de
poder, ou mania de superioridade.
- Os padres, pol(ticos, pais, sociedade, educação, moldam as crianças.
- 1uando chegar a !e$ dessas crianças, elas também pre&udicarão a
descend2ncia !indoura.
- um ciclo !icioso.
- Os padres e pol(ticos são os pontos onde se pode quebrar este ciclo.
- As
Os naç/es
padres e pol(ticos
religi/es são t2m
foram pés de barro,
in!entadas pelossão !uilner!eis.
padres e pol(ticos.
- *em naç/es e religi/es nascer um mundo no!o, sem guerras
desnecessrias.
- " necessidade de abolir a conspiração entre a religião e a pol(tica.
- A solução é mudar quem tem poder, e não o indi!(duo comum.
/o#re a 5o"+tica
- A politica condu$iu ao sofrimento.
- A politica é completamente desnecessaria e ultrapassada.
- necessrio um go!erno mundial, mas meramente funcional, sem
necessidade de prest(gio.
- As naç/es t2m de desaparecer.
- Os indi!(duos de!em decidir indi!idualmente.
- Os partidos politicos são desnecessrios e arruinam a democracia.
- )odos os partidos t2m interesses ocultos.
- A %nica f#rmula+ um mundo no!o.
;. A vio"<ncia
0odos
- ?orqueosqueremos
ditadores
tersão criados
alguém por diga
que nos n=s o que de!emos fa$er.
- Fsso porque descartamos responsabilidades pelo que fa$emos.
- 7as perdendo a responsabilidade também perdemos a indi!idualidade e
liberdade.
- Ao passar a nossa responsabilidade a terceiros perdemos a alma.
- " pessoas que gostam de dominar, ditar regras+ são loucos com o
ob&ecti!o do poder.
A vio"<ncia
- O homem é um dilema porque é uma dualidade.
- O homem não é um ser uno+ é o passado e o futuro ao mesmo tempo.
- *e o homem !i!e a olhar para o passado, é um animal. ?or isso é que para
a comunidade cient(fica o homem não passa de um animal.
- A religião pasma-se em possibilidades, algo que ainda não aconteceu. A
religião é !isionria, baseia-se me sonhos, anseia o que não aconteceu+ a
flor.
- *# um !erdadeiro sonhador pode ante!er o que ainda não aconteceu.
- O conflito entre ci2ncia e religião é f%til+ são diferentes nas direcç/es que
apontam, nos métodos e nos campos.
- A ci2ncia redu$ tudo à srcem; a religião é a ponte com o ob&ecti!o final.
- O homem s# conseguir alcançar a pa$ de G maneiras+
B. 4egride para a forma animal.
G. Jrescer rumo ao di!ino.
- *olução Animal
- 6olta a ser uno sem qualquer di!isão.
- ?or isso muitas pessoas tentam comportar-se como animais de di!ersas
maneiras+
- ?or isso oacrime
guerra
e p.e.
o suic(dio e8ercem tanto magnetismo.
- A !iol2ncia e o sangue são recordaç/es do passado animal.
- A se8ualidade também é atraente porque se pode tornar uno.
- O resto do tempo continuamos di!ididos em G, com ansiedade e ang%stia.
- 6iol2ncia, drogas e se8o são au8iliares e permitem regressar à condição
animal.
- 7as nenhum tem efeitos permanentes.
- Mei fundamental+ nada !olta atrs.
- *olução Di!ina
- A %nica solução est em crescer rumo ao di!ino.
- Joncreti$ar o potencial em realidade.
- A homem pode ser Deus, e s# assim ser feli$.
- O que fa$er com a herança animalI 4eprimir não é a solução.
- A herança animal tem uma energia imensa.
- A herança animal é a nossa base, a nossa fundação.
- 0ascemos na condição de animal e não diferimos dos restantes animais.
- A mudança qualitati!a acontece quando o homem se torna absolutamente
consciente.
>. A 0erapia
O
- Oa#raço
homeméprecisa
terap<utico
de sentir que é importante, é uma necessidade humana
fundamental.
- 1uem não recebe amor começa a morrer.
- O amor é a maior terapia que e8iste.
- O mundo precisa de terapia porque carece de amor.
- O abraço é uma manifestação de amor.
- O amor restitui cada um à sua infncia.
- O corpo precisa de alimento, a alma precisa de amor.
- As crianças precisam de ser abraçadas.
- *er sustentado é diferente de ser acompanhado.
- O amor é a nossa ligação, a nossa ra($ mestra.
- A respiração est para o corpo, tal como o amor est para a alma.
- frente a frente que cresce o amor entre duas pessoas, le!ando qo
crescimento da intimidade.
- ?or isso é melhor fa$er amor com lu$, nem que se&a uma lu$ ténue de uma
!ela.
- Os animais não sentem amor no acto se8ual porque não se obser!am
mutuamente.
- A psicanlise não é uma ci2ncia, é uma arte muito mais pr#8ima do amor
que da l#gica.
- O !erdadeiro psicanalista não e!ita o en!ol!imento com a e8ist2ncia do
paciente, assumindo esse risco.
- Ao en!ol!er-se no mundo do paciente de!e-se assumir a condição de
participante e não obser!ador.
- ?ara tal é necessrio não temer o nosso n(!el inconsciente e ter & iniciado
a solução dos nossos problemas.
- *# uma pessoa
A diferença entredesperta e iluminadaepode
terapeuta-paciente ser um !erdadeiro
mestre-disc(pulo terapeuta.
é que os %ltimos
entram em fusão, tornam-se uma unidade em que ambos beneficiam.
- A criança nunca morre : nada morre.
- A criança continua a e8istir embrulhada na adolesc2ncia, na &u!entude, na
meia-idade e na !elhice.
- *omos como uma cebola.
- O contacto com a criança dentro de n#s é terap2utico.
- O abraço estabelece um contacto com a criança dentro de n#s.
- A anlise é o método da menteK <pg. BRH=
- As pessoas insistem nos problemas.
- 6i!er sem problemas é dif(cil porque eles funcionam como distração e
ocupam a cabeça.
- O centro e8istencial é in#cuo, um imenso nada, shungam, um !a$io.
- )emos medo desse !a$io e os problemas a&udam a sobre!i!er.
- As pessoas criam problemas para e!itar a ess2ncia do ser.
- )odos os problemas são falsos'
- "abituamo-nos à companhia dos dilemas e não conseguimos !i!er sem
eles.
- Fn!estimos seriamente na triste$a.
- 1uando um problema é resol!ido, o !erdadeiro problema surge logo
atra!és de um outro dilema.
A neurose
- A neurose quase se tornou o estado normal da mente humana.
- 0o passado a mente não era bombardeada com tanta informação em
simultneo.
- A mente moderna est em sobrecarga constante.
- A mente é um dos mecanismos mais subtis e delicados que e8istem.
- O equil(brio est em RPT acção e RPT inacção : RPT pensamento e RPT
meditação.
- A meditação assimila tudo o que é enriquecedor, e re&eita, elimina, o que
não tem interesse.
- B. A aus2ncia de aprendi$agem é uma neurose.
- G. ?arar de crescer é neur#tico.
- As pessoas são cada !e$ mais neur#ticas porque insistem nos becos sem
sa(da.
- 9m homem sbio abandona tudo, o imbecil é teimoso e casmurro <II=
- De!emos estar sempre em constante processo de aprendi$agem.
- " UPP anos o estimulo sensorial recebido por uma pessoa em U semanas é
o equi!alente ao recebido diariamente ho&e.
- A pressão para dinami$ar a aprendi$agem cresceu NP !e$es.
- "o&e e8iste muito mais para aprender, um mundo em constante e!olução :
é um grande desafio.
- )emos de criar deliberadamente espaços !a$ios.
- "o&e nunca se pode parar de aprender, a !ida muda a cada dia.
- A aprendi$agem tornou-se um processo puramente !ital(cio.
- A meditação afasta a mem#ria, o pensamento e a imaginação, es!a$iando
a consci2ncia.
- Os estudantes não podem depender dos professores e as crianças não
podem depender dos pais.
- 0os dias de ho&e, ninguém pode parar de aprender, e o ritmo tem
tend2ncia a aumentar.
- BV 0ão pare de aprender; GV ?recisamos de tempo para rela8ar <meditar=.
- O sono também dei8ou de ser!ir como escapat#ria.
- 4ela8arimplica não receber informação.
- A m%sica não tem lingua nenhuma, é som no seu estado puro.
- A neurose é um desequil(brio mental resultante dum e8cesso de acti!idade
face à ine8ist2ncia de inacti!idade.
- De!eriamos proporcionar RPT Wang e RPT Win. Assumir como um
ArdhanarishXar+ meio homem, meio mulher.
- )aoistas+ Xei-Xu-Xei, acção atra!és da inacção : o encontro entre Yin e
Yang, anima e animus.
A "oucura
- 38istem G tipos de loucura.
BV tipo de loucura+ Jonsiste na fal2ncia do racioc(nio da mente.
- O psiquiatra moderno apenas tem conhecimento deste tipo.
- A loucura é uma forma de esquecer a realidade e escapar para um mundo
pr#prio
- comoe um
sub&ecti!o,
sonho de imaginrio.
olhos abertos.
- O racioc(nio da mente cede lugar a um registo animal e inconsciente.
- 6rias formas de loucura temporria+ lcool, drogas, etcK
- Os problemas s# afligem a mente racional.
- A mente s# conhece problemas e ignora a e8ist2ncia de soluç/es.
- A loucura é um processo indu$ido que ser!e para e!itar problemas,
realidades, ansiedades e situaç/es de tensão.
- 7uitas pessoas optam pelo lcool ou drogas, outras, menos cora&osas,
acabam por adoecer.
- )udo isto são formas de proteger o ego.
- 0inguém o pode curar de si.
- As doenças são uma estratégia para e!itarmos a realidade e obtermos
desculpas para o fracasso.
- A loucura é precisamente o %ltimo recurso.
- O tipo de loucura que os psic#logos conhecem é o desmonoramento da
racionalidade, a passagem para um n(!el mais inconsciente.
- *# B décimo da nossa mente é consciente : somos um iceberg.
- " uma certa integridade na inconsci2ncia absoluta. Os loucossão de certa
forma (ntegros e coerentes : são pessoas unas.
- O louco é consistente porque possui uma %nica mente+ o inconsciente.
- Os loucos parecem crianças e são incapa$es de mentir.
- Os loucos transmitem uma certa união e comunhão, são unos e não
di!ididos.
- 0o entanto são unos na sua realidade e ilusão.
- A loucura é uma crença profunda.
GV tipo de loucura+ Jonsiste em transpor a mente racional.
-ultrapassar.
A BC loucura fica aquém das capacidades, as GC loucura para por as
- 3m ambos os casos, a mente racional é perdida+ uma le!a à
conconsci2ncia, a outra condu$ a um estado de superconsci2ncia.
- Ambos simboli$am o fim da mente comum.
O sistema de 5sican?"ise
- 0enhum problema relacionado com o ego pode ser resol!ido sem que o
ego se&a pre!iamente transcendido.
- A psicanlise pode melhorar a efici2ncia de um homem na sociedade.
- *empre que um problema é adiado ou contornado, surge outro problema.
-A ?sicanlise oferece
)estemunhar um al(!io
um problema é tere8clusi!amente temporrio.
nas mãos metade da solução.
- A e8ist2ncia dos problemas de!e-se à falta de clare$a e compreensão na
altura de os enfrentar.
- O problema é sempre produto de uma mente que não compreende.
- preciso criar condiç/es para que a compreensão de um problema se
desen!ol!a.
- 1uanto mais desen!ol!ida a compreensão : clare$a : mais fcil ser
analisar o problema, como algo e8terior a n#s.
- A meditação cria esse distanciamento, e também altera o n(!el de
consci2ncia.
- )odos sabemos dar bons conselhos para a resolução de problemas dos
outros. Jonseguimos ser sensatos.
- Fsto porque consegue-se manter a distncia necessria para obser!ar o
prblema imparcialmente.
- 3stamos tão presos aos problemas que não os conseguimos contemplar,
testemunhar ou decifrar.
- A ?sicanlise cria depend2ncia.
- 9m problema resol!ido por outra pessoa não resulta numa maior
maturidade de nossa parte.
- A ?sicanlise fa!orece uma orientação imatura.
- Os ?sicanalistas são incapa$es de resol!er os seus pr#prios problemas.
- O "omem pode transcender-se, não é incur!el.
- A minimi$ação da consci2ncia significa uma ma8imi$ação dos problemas e
!ice-!ersa.
- A consci2ncia total le!a ao desaparecimento dos problemas.
- Os problemas
4esol!e são infinitos
o "omem e esquece e nunca se resol!e realmente os problemas.
os problemas.
- A di!isão e8iste mas é um efeito e não uma causa.
- )ratar um problema psicol#gico é garantir o surgimento de outro.
- O criador dos problemas percisa de ser alterado.
- 0#s apreciamos os nossos problemas, por isso os criamos.
- A "umanidade est doente.
- O amor é uma necessidade tão bsica quanto a alimentação.
- Atenção é energia.
- *e a criança não recebe a atenção de!ida acabar por se tornar um criador
de problemas.
- O corpo cresce com alimento e a alma cresce com amor.
- A meditação é crescimento, não se ocupa dos problemas, ocupa-se do ser.
1@. A meditação
Introdução
- Aus2ncia de pensamento é meditação.
-Dentro de n#s também e8iste um céu.
- Darshan @ Obser!ação
-aus2ncia
Atra!és do
da pensamento.
obser!ação alcança-se gradualmente a pa$, o !a$io e a
- Os pensamentos e a consci2ncia desperta <II=
- *e testemunhar, o ego dei8ar de e8istir.
- A morte do eu corresponde à aquisição do ser.
- O método de testemunhar s# condu$ à libetação se for praticado dia e
noite, de forma cont(nua.
A re-"e!ão a concentração e a meditação
- 0ão h qualquer relação entre refle8ão, concentração e meditação.
- A refle8ão sugere uma certa concelentração, a meditação é o oposto.
- A mente comporta-se como uma multidão.
- ?ara pensar de uma forma cient(fica, racional, tem de se concentrar no
ob&ecto de estudo.
- necessrio in!estir toda a energia no ob&ecto, para conhecer a !erdade
ob&ecti!a.
- ?or isso, a concentração é o método de todas as ci2ncias.
- A meditação não ad!ém da mente.
- 7editar é transcender a mente e respecti!as limitaç/es.
- A concentração é o método da mente e a meditação é a negação da mente.
- O ocidente não conhece a meditação.
- O mundo ocidental perdeu o sil2ncio interior e a pa$ da iluminação.
- A refle8ão pode re!elar segredos do mundo e8terior.
- A meditação re!ela o segredo da sub&ecti!idade do ser.
- A concentração é ob&ecti!a, a meditação é sub&ecti!a.
- A concentração passa por um afastamento, a medita meditação implica a
apro8imação ao centro do ser.
-O racioc(nio
?ara conhecernunca
o serle!a a nada
basta no mundo
o sil2ncio. interior.
O lago da mente nunca est calmo.
- O auto-conhecimento é um passo para ser !oc2 mesmo.
- A mente moderna é a mais perturbada de sempre porque o homem atingiu
a maturidade.
- A d%!ida s# e8iste por acção do homem, os animais e àr!oresLplantas não
t2m d%!idas nem ansiedades.
- A mente representa o sono, quer este&a concentrada ou distra(da.
- A meditação significa o acordar.
- Obser!ar a mente fa$ reconhecer que não somos a mente.
- Depois de ultrapassar o caos da mente, alcançamos o sil2ncio do coração.
11. A meditação
-determinado
O esforço aplica-se em situaç/es
dese&o para que queremosalternati!as
o qual desconhecemos concreti$ar um
!i!eis.
- O esforço é uma acção orientada para um resultado futuro.
- 7estres Zen+ é preciso recorrer ao esforço sem esforço.
- O trabalho rduo é necessrio, mas não de!e !isar um ob&ecti!o futuro.
- Apreciar o trabalho sem pensar em ob&ecti!os, esta é a tarefa mais rdua
para a mente humana.
- O mais dif(cil é fa$er algo pela acção em si.
- A mente é sempre gananciosa.
- Dedicar algumas horas dirias a fa$er coisas pelas coisas em si.
- A mente é preguiçosa, gosta de sonhar, mas dispensa o trabalho.
- A mente s# se debruça no futuro, para poder e!itar os desafios presentes.
- A meditação implica trabalho rduo porque implica contrariar a mente.
- A mente é fascista, e est sempre à procura de l(deres.
- A aprendi$agem da mente não tem utilidade, é superficial, persistindo a
infantilidade.
- O intelecto é superficial.
- De!emos desen!ol!er o nosso ser.
- Os dias das naç/es e raças terminaram. 3stão a chegar os dias do
indi!(duo.
- A mente é infantil e traiçoeira.
- As pessoas que acumulam incerte$as no seu ser sentem admiração por
pessoas confiantes.
- *# pessoas conscientes e despertas hesitam.
- A hesitação reflecte a consci2ncia e a comple8idade da !ida.
- Abandonar a mente é o trabalho mais rduo.
1%. A i"uminação
13. A 8u"garidade
16. A Li#erdade