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O Livro do Ego

Osho

Introdução
- A O ego é um icebergue. Derreta-o. Derreta-o com amor profundo, para
que desapareça e se torne parte do Oceano.
- A simplicidade não é um desafio à altura do ego; ao contrrio da dificuldade
e da impossibilidade, que representam o desafio supremo.
- A dimensão do ego é mensur!el e pode ser conhecida atra!és da
dimensão dos desafios que aceitamos.
- A simplicidade representa a morte do ego.
- O "omem aspira a ascender hierarquicamente em tudo o que se en!ol!e.
- A pr#pria psicologia est orientada de forma a fortalecer o ego.
- Os psic#logos empenham-se a demonstrar que o "omem precisa de
construir um ego forte.
- Assim, a educação é um programa que ser!e para nos tornar ambiciosos
atra!és da dicotomia do castigo e recompensa, condu$indo numa
determinada direcção. os filhos a pensar que, acaso não se consigam afirmar,
- Os pais condicionam
serão in%teis.
- O homem simples é !isto como um simpl#rio in%til. A simplicidade nunca foi
um ob&ecti!o da sociedade, nem pode ser um ob&ecti!o porque todos
nascemos simples'
- As crianças são simples, mas cedo são corrompidas pelas ideias dos pais,
professores, padres e pol(ticos.
- )odos fa$em questão de enfati$ar o que uma pessoa de!e ser ou não.
- *omos um ser, não precisamos de nos tornar noutra pessoa, que é um
intermin!el caminho.
- O "omem nunca disse+ cheguei ao ponto mais alto da minha !ida porque
o "omem anda sempre em c(rculos.
- " sempre alguém superior a n#s.
- A !ida é multidimensional.  imposs(!el ser melhor em todas as direcç/es.
- O ego é a doença do homem.
- De!emos estar à !ontade com n#s mesmos e aceitar o nosso pr#prio ser.
- )ornar-se alguém é a doença, e ser é a sa%de.
- O ego não passa de uma fantasia.
- A morte chega sempre antes da reali$ação do ego.

1. O EGO

O que é o ego
- O ego é o oposto do !erdadeiro ser. 0#s não somos o ego.
- O ego é uma ilusão criada pela sociedade.
- 1uando nascemos éramos um ser aut2ntico, mas foi criado um falso ser a
partir da(.
- 3m torno de um nome erguem-se ambiç/es e condicionamentos.
- O ego alimenta o dese&o e a !ontade de ser o primeiro em tudo.
- Os que procuram a !erdade t2m de começar a ignorar o que a sociedade
lhes foi di$endo.
- 0inguém sabe nada sobre n#s, tudo que disseram sobre n#s é falso.
- 3scolher o ego é escolher frustração, sofrimento e triste$a.
- 4ecuperar a inoc2ncia é escolher pa$, sil2ncio e felicidade.

As Crianças não nascem com ego


- As crianças não nascem com ego, o ego é incutido.
- Os bebés nunca di$em 3stou com fome, mas sim o 5oão tem fome
- 0ão t2m qualquer noção do eu.
- A denominação do eu marca o in(cio do funcionamento de uma energia
distinta.
- 3sse eu quer crescer, quer engrandecer.
- 1uer subir cada !e$ no mundo das hierarquias.
- 0ão t2m qualquer noção do eu
- A denominação do eu marca o in(cio do funcionamento de uma energia
distinta.
- 3sse
1uer eu
subirquer
cadacrescer,
!e$ maisquer engrandecer
no mundo das hierarquias
- )odos os esforços são feitos no sentido de atingir um estatuto superior
- 6i!emos na senda de um sonho, que torna o eu cada !e$ maior
- O ego humano é a srcem de todos os problemas
- A comparação cont(nua face a terceiros gera sentimento de falhanço e
mgoa
- 7ilh/es de coisas nos podem magoar, mas não são essas coisas, mas o
ego.
- O ego treme constantemente de medo porque tem consci2ncia do artif(cio
que é.
- O ego manifesta-se atra!és de !rios &ogos. )odos os &ogos, são &ogos do
ego.
- )odos se esforçam por subir na !ida, os demais para fa$er tropeçar quem
tenta subir.
- O ego foi incutido pela sociedade e professores.
- O ego é a maior de todas as mentiras. O ego prende as pessoas a uma
espera constante.
- O ego não sente alegria no presente, porque apenas e8iste no passado e
no futuro, que não e8istem.
- O ego s# e8iste na não-e8ist2ncia.

A noção de um centro separado é a raiz do ego


- 1uando a criança nasce não possui um centro pr#prio, est unida.
- 0a nossa profunde$a não somos indi!idual+ somos 9ni!ersal.
- O nosso nome não passa de uma ficção. 1uando chegmos ao mundo não
t(nhamos nenhum nome.
- 7as o nome é uma ficção %til e necessria.
- Ao mergulharmos profundamente na nossa e8ist2ncia, tanto o nome como
a noção do eu desaparecem.

Funcionamos constantemente através do ego ou e!istem momentos


em que nos "i#ertamos de"e$
- *endo o ego uma ficção, h momentos que nos conseguimos libertar.
- 9ma ficção e8ige manutenção constante porque est constantemente a
ruir.
- )oda a !ida as pessoas apro8imaram a ficção da !erdade.
- O ego de um mendigo é frgil porque não tem dinheiro que o fortaleça.
- )udo que fa$emos na nossa !ida é como escre!er na gua.
- 7as mesmo assim continuamos a erguer castelos nas nu!ens.
- O sono profundo e isento de sonhos é uma morte menor.
- *ushupti : sono isento de sono.
- O sono é muito !alioso, não de!emos menospre$ar.
- O se8o, o amor, é a segunda maior fonte de e8peri2ncias destitu(das de
ego.
- 7as tem sido destru(da pelas condenaç/es dos padres.
- 0o clim8 mais alto do se8o, con!ertemo-nos em energia pura,
desaparecendo
- O tantra optouopelo
ego.caminho mais curto, e agrad!el' Ao contrrio do ioga.
- Os padres são mediadores entre Deus e n#s, por isso o seu poder.
- O cientista tomou o lugar do padre, pois descobre formas de alcançar o
poder oculto das forças da 0ature$a.
- O padre liga as pessoas a Deus, o cientista liga as pessoas à 0ature$a.
- O padre antes de ser mediador tem de quebrar as ligaç/es indi!iduais e
pri!adas com Deus.
- O padre ganhou poder, as pessoas perderam amor e !ida e encheu-se de
sentimentos de culpa.
- Deus não nos en!iou para um mundo sem cha!es.
- O ego tem de ser reconhecido insistindo em estados de fusão com a
e8ist2ncia.
- 3m momentos de grande perigo o ego desaparece por sua conta.
- *empre que o perigo se acerca a mente pra.
- A mente s# funciona quando não e8iste perigo. O perigo torna-nos
espontneos.
- 7as as pessoas são diferentes, e este fen#meno pode acontecer noutras
circunstncias que não situaç/es de perigo <p.e. apreciar a bele$a da
0ature$a=
- >raças a estes momentos a religião ainda não morreu.

E!istem % &entidades' dentro de si

1( Entidade - ?ersonalidade, o ego


- ?ersonalidade @ per  sona <atra!és da mscara  som=
- *obrepomos !rias mscaras, como as camadas de uma cebola
- 4etirando uma mscara, surge sempre outra. )antas'
- 5 as coleccionamos h muito tempo, todas se re!elaram %teis, pois
precisamos de mudar constantemente.
- A BC entidade foi atribu(da pela sociedade, a pol(tica, o padre, os pais e os
pedagogos.
- As mscaras são tantas e mudam tão rapidamente que acabamos por
perder a confiança em n#s mesmos.
- 0ão sabemos qual a nossa !erdadeira face, porque nenhuma é
!erdadeiramente nossa.
- 0ascemos como uda e !i!emos uma mentira.
- As mscaras foram impostas por outrens, nem sequer perguntaram ou
pediram opinião. Eoi imposta !iolentamente e à força.
- O mundo não nos é e8terior. 0#s somos o mundo. Onde formos,
continuaremos a ser quem somos.
- A !erdadeira mudança é interior. 7elhorar a nossa !ida também é uma
mentira.
- 1uanto mais bela a personalidade mais dif(cil larg-la.
- A transformação est em abandonar por completo a personalidade e não
em insistir no seu aperfeiçoamento.
- A mentira não se pode tornar !erdade. A pr#pria busca da !erdade também
ad!ém da mentira.
- A !erdadeira e8ploração não é econ#mica ou pol(tica, mas sim psicol#gica.
- *er e8plorado psicologicamente é não poder ser aut2ntico.
- *# respeitamos os papéis que as pessoas assumem.

)( Entidade - O corpo material, o animal de cada um


-  a parte reprimida, instinti!a e inconsciente.
- 4e!ela-se em situaç/es em que perdemos o autocontrolo
- 3sta identidade é mais aut2ntica, e não é falsa.
- As religi/es condenam a nossa herança sel!agem como a srcem de todo o
pecado.
-  mais profunda mas não abai8o do consciente.
- 0ão h nada de errado com o que é sel!agem.
- O "omem foi o %nico animal afectado pela anormalidade.
- Fn!e&amos a felicidade das crianças por isso condenamos a infantilidade.
- O adulto est congelado, estagnado e moribundo, arrasta-se em !e$ de
!i!er.
- De!emos &untar-nos à GC entidade, mas não é a %ltima.

%( Entidade :  a face srcinal, a !erdadeira


-  o n(!el de uda, a consci2ncia pura e una.

- A BC entidade é social, a GC natural, a HC di!ina


- A face social não é in%til, nem a face natural, mas é preciso que a HC e8ista,
é preciso manter o contacto com a fonte, com as ra($es.
- A fonte tem de ser encontrada Aqui e Agora.

). Os Ideiais
- Olhar para a realidade e não nos determos em tradiç/es e no passado.
- As consolaç/es foram oferecidas à humanidade.
- As pala!ras de apoio ser!em de pouco e foram concebidas para consolar e
enganar.
- 3scutar e8clusi!amente o que a realidade tem para nos di$er.
- 4eage' Ea$ algo pata o combater' " sempre algo que pode ser feito'
- Olha para o problema e não procures soluç/es no e8terior.
- Obser!ando directamente o problema obters sempre resposta.
- Obser!a bem a questão e não pessas <I= respostas.
- *enta-te em sil2ncio e pergunta 1uem sou euI. Dei8a que a questão
ecoe dentro de ti como um piercing em forma de flecha apontado ao
coração.
- 0ão te apresses a responder. 0ão procures respostas na mem#ria, esta é
emprestada.
- As pessoas gostam de dar os seus conselhos.
- Os conselhos nunca são aceites.
- Jonsolar é simplesmente adiar.
- A realidade não pode ser e!itada. )eori$ar não ser!e de nada.
- )rata
A !idade
que
ser!i!es é s#
%nico, tua e indi!idualK
srcinal, tem de ser !i!ida
ser tu por ti.
pr#prio.
- 3m cada problema que te assola, esconde-se uma solução.
- O problema é uma semente.
- )udo te é oferecido+ a pergunta e a resposta; o problema e a solução, a
ingorncia e o conhecimento. asta olhar para dentro.

*uitas pessoas procuram o poder e o prest+gio em vez de serem


simp"es seres ,umanos
- 0unca foste aceite na tua !erdadeira ess2ncia pelas pessoas <pais,
professores, !i$inhos e sociedade=
- )odos tentam fa$er de ti alguém melhor.
- )odos apontam os pontos negati!os e não os positi!os.
- Desde que nasceste todos impingem ideiais sobre quem ser e o que seguir.
- O futuro recebe lou!ores.
- 0ão basta ser quem sou, falta alguma coisa. )enho de chegar a outro
ponto, outro que não este.
- 0ão se de!e mimar uma criança. De!e-se a&udar a construir uma s#lida
aceitação e respeito por si pr#pria.
- )u não és respons!el por que és, és um produto da 0ature$a.
- O condicionamento funciona como uma distracção, uma utili$ação errada
da !ontade
- 0ão nascesnatural de crescer.
como r!ore mas sim como semente.
- Jada ser de!e tornar-se uma celebração em si. 0ão se trata de competição,
nem comparação.
- O condicionamento produ$ um comple8o de inferioridade porque incute a
obrigação de ser superior a todas as outras pessoas.
- A nature$a é sempre indi!idualista.
- A rique$a é uma qualidade do ser.
- A tua cabeça L mente foi torcida de muitas formas e por muitas pessoas.
- *er aut2ntico é ser reali$ado e sentir a importncia e o significado da !ida.
- A !ontade natural de crescer, e!oluir, não é negati!a, mas tem sido
apontada aos ob&ecti!os errados.
- 3scuta o teu coração' Dentro de ti h um guia'
- )uição+ aprendi$agem feita por intermédio de terceiros.
- Fntuição+ aprendi$agem feita a partir de dentro, da nossa pr#pria
nature$a.
- A reali$ação s# é atingida quando se tem pra$er naquilo que se fa$,
empregando toda a sua energia nisso.
A pa"avra &Idea"' é preversa
- Os ideiais le!am à loucura.
- O ideal implica não ser aquilo que de!emos ser.
- Jria tensão, ansiedade e ang%stia.
- Os ideias são imposs(!eis de alcançar.
- A condenação e a culpa são inerentes aos ideais.
- Mi!ros de Mobsang 4ampa
- )emos de nos aceitar tal como somos na realidade. *er incompleto fa$
parte da nossa perfeição.
- *ou perfeitamente imperfeito.
- A possibilidade apenas e8iste na imperfeição.
- A sociedade não e8iste, s# e8istem indi!(duos.
- Aquele capa$ de gerar sentimento de culpa nas outras pessoas torna-se
poderoso.
- A sal!ação não est em nenhum sistema pol(tico. 3 não e8iste nenhum
sal!ador.
- Atra!essamos neste momento um per(odo socrtico.

O per-eccionismo é srcem de todas as neuroses


- )emos de nos li!rar da ideia de perfeição.
- 3stabelece-se n(!eis a atingir e, ao não alcançar esse ob&ecti!o, sentimo-
nos culpados e pecadores.
- 7as o n(!el estabelecido é sempre inating(!el. *e for ating(!el ter pouco
!alor para o ego.
- Jontradição do ego+ *# um ideal inating(!el merece ser atingido
- 4estam duas alternati!as+
B. *entir-nos culpados. A culpa é um estado doentio. A culpa est enrai$ada
no conceito de perfeição.
G. Aceitar hipocritamente os ob&ecti!os definidos e fingir que alcançou o
ideal.
- A BC Fnicia-se uma
alternati!a !idaque
é pior de ilus/es
a GC. e alucinaç/es, uma !ida profana e !a$ia.
- O homem culpado é simples, o fingidor é um !igarista.
- A in!e&a e o amor não podem coe8istir.
- 0omes de celebridades da hist#ria não fa$em parte do nosso inconsciente,
mas grandes nomes ligados à religião sim.

ão se preocupe com a per-eição


- *ubstituir a pala!ra perfeição por plenitude.
- 9m homem que não se $anga nunca ser capa$ de amar.
- 9m #dio fer!oroso é bem melhor que um amor gélido.
- Depois da tempestade !em o sil2ncio do amor.
- 38iste equil(brio entre amor e #dio, rai!a e pai8ão.
- Ao eliminar um desses perde-se o outro.
- )emos de aceitar a !ida na sua totalidade.
- 38iste um ritmo e e8iste uma polaridade.

%. O /ucesso

- A ambição é !enenosa.
- 9m pintor precisa de aplicar toda a sua energia no quadro, e o quadro
e8iste aqui e agora.
- O sucesso e a fama são absolutamente aleat#rios.
- O sucesso é intrinsecamente bom, mas não de!emos escolher o sucesso
como moti!ação.
- O nome e a fama são inerentes. O balanço final s# depende da felicidade
com que se !i!eu cada momento.
Estamos a ser torturados pe"o conceito de sucesso
- A busca de sucesso en!ol!e competição e luta.
- 1ualquer tipo de educação baseada na ambição acabar por transformar a
terra num inferno.
- )odas as pessoas sofrem de um comple8o de inferioridade.
- A unicidade da cada indi!iduo impossibilita qualquer comparação.
- 3 eu sou simplesmente eu. 0ão posso ser outra pessoa.
- Apenas preciso de ser criati!o, am!el, consciente e meditati!o.
- Aquele que tem ambição é doente.

/into que sou uma pessoa especia"


- )odos pensam isso.
- ?oucos assumem de !i!a !o$ com medo dos outros se sentirem ofendidos.
- Acreditando que se é especial, superior e mais sbio, promo!e a formação
de um ego s#lido.
- O ego é veneno puro
- 1uem se considera especial é incapa$ de amar porque nunca encontrar
outra pessoa especial.
- ?ensar em relação aos outros o mesmo que pensamos sobre n#s pr#prios.
-pensamos
O ego é uma ilusão
sobre n#s eque resulta
sobre de um modo de pensar distinto quando
outrem.
- De!emos re&eitar esta duplicidade de pensamento.

0ravar o deseo de se tornar especia"


- 5 somos especiais, não precisamos de nos tornar.
- )odos são especiais, e todos são %nicos.
- Ao tentar ser especial estamos a assumir que não o somos.
- A srcinalidade & e8iste dentro de n#s, basta reconhec2-la.
- As tentati!as de melhoramentos são ren%ncias em relação ao pr#prio ser.
- 0ão respeitamos o nosso pr#prio ser.
- Jelebrar o facto de termos sido escolhidos para !i!er.
- 3u sou eu. 1ualquer comparação resulta obrigatoriamente em conflito.
- A comparação d a$o à ambição e à imitação.
-  dif(cil encontrar alguém que se respeite porque fomos ensinados a imitar.
- Deus não gosta de repetir as suas criaç/es porque ele é um criador.
- *e&a !oc2 mesmo, respeite o seu ser, o seu ser é uma ddi!a de Deus.
0unca imite
- 0unca imitar <Osho=
2 /omos especiais porque estamos sozin,os
- As cobras não t2m patas mas estão bem como estão.
- 4espeitar, aceitar e reconhecer.

3. A *ente

4ua" a verdadeira natureza da mente

-A mentenasce
1uando é um biocomputador.
a criança não tem qualquer mente.
- O mecanismo da mente s# é accionado aos H ou N anos.
- As raparigas possuem um biocomputador mais a!ançado e por isso falam
mais cedo.
- A mente precisa de ser alimentada com informação.
- Os primeiros anos de !ida são um completo !a$io.
- As crianças sentem alegria quando desen!ol!em no!os mecanismos e
reptem-nos e8austi!amente.
- 9ma pala!ra no!a e depois construção de frases e perguntas.
- ?or isso fa$em muitas perguntas, não estão interessadas nas respostas, por
isso de!e-se e!itar respostas longas.
- 0esta sociedade o sil2ncio não compensaK As pala!ras compensam-se :
quanto mais articulado for o discurso melhor.
- A sociedade é dominada por pessoas !erbalmente !ersteis.
- A mente é um #rgão que trabalha continuamente durante P ou QP anos de
!ida.
- *e conseguirmos educar a mente, tornar-se- poss(!el deslig-la, chama-se
meditação.
- 7editar possibilita+
B. Atingir a pa$ e sil2ncio e conhecer a n#s mesmos.
G. A mente
mais rela8a
racional um pouco e acumula energia para funcionar de uma forma
e eficiente
- A meditação é !anta&osa para o ser e para a mente.
- Jonseguir tra!ar a mente é di$er-lhe+ chega. 3st na hora de dormires
um pouco. 3u fico acordado, não te preocupes.
- *e a mente for usada apenas em caso de necessidade, fornecer uma
resposta fresca, &o!em e cheia de energia face a cada desafio.
- )udo que fi$er reflectir uma enorme !i!acidade, autoridade, honestidade e
sentido.
- Fsso é carisma.
- )ambém é poss(!el restituir à mente uma força incr(!el.
- A meditação é a religião essencial, e a %nica !erdadeira.
- A meditação abre as portas dos G mundos+ do outro mundo <do Di!ino e do
*agrado= : e o mundo que todos conhecemos.
- )odos nascem com um determinado talento. *e não concreti$ar por
completo esse mesmo talento, sentir sempre a falta de algo.
- A mente é um ser!ente %til e imensamente poderoso quando ao ser!iço do
sil2ncio.

A mente é um pedinte que quer sempre mais


- A mente quer sempre mais porque est sempre !a$ia.
- 0enhuma escritura ou religião deste mundo aponta o humor como uma
qualidade religiosa.
- A pa$ e a mente são antag#nicas.
- A mente nunca poder ser pacificada.
- A mente é a fonte de todas as tens/es, ansiedades e preocupaç/es.

5ara que serve a mente


- Os problemas aparecem quando a mente assume o controlo.
- A mente acaba por substituir o coração e o ser.
- A mente é o fen#meno mais e!olu(do de sempre da humanidade.
- 9ma personalidade equilibrada tem em conta primeiro o ser, depois o
coração e depois a mente.
- A mente baseia-se na l#gica.
- A mente este!e na srcem de toda a tecnologia e ci2ncia.
- O "omem é o %nico animal que ri.
- A seriedade é uma doença.
- O coração tem um !alor superior.
- A mente não possui qualquer compai8ão. O coração tem um !alor superior.
- O trabalho é a menos importante de todas as acti!idades humanas.
- A !ida precisa de algo mais que sobre!i!2ncia.
- A l#gica é ins(pida, nada ser!e para as relaç/es humanas.
- A mente est para a l#gica, o coração para o amor e o ser para a
meditação.
- ?rocure o seu ser e a sua e8ist2ncia atra!és da meditação.
- O amor é partilhar a sua felicidade.
- ?ara a mente, a casa é uma simples casa, para o coração é um lar e para o
ser é um templo.
- A mente ser!e o coração, o coração ser!e o ser e o ser integra uma massa
intelectual espalhada por todo o mundo.

A min,a mente pertence2me ou -oi2me imp"antada por terceiros$


- A mente é apenas uma pro&ecção da sociedade.
- O cérebro é o mecanismo, a mente é a ideologia.
- A cada sociedade corresponde um tipo de mente.
- A mente não nos pertence.
- A mente é produto de um implante feito pela sociedade.
- 7entes implantadas ser!em interesses de quem as implanta.
-  como !i!er uma !ida emprestada.
- " métodos de meditação que nos podem libertar da mente.
- 7as antes precisamos de nos separar da mente.
- 4epetindo muitas !e$es uma mentira, tornar-se- uma !erdade.
- A nossa mente não é sofisticada, tem séculos de e8ist2ncia.
- A !ida de!e passada numa constante apreciação da liberdade.

6. A Identi-icação

A Identi-ição é o in+cio do Ego


- Ao identificar-se com algo que não somos, damos in(cio à srcem do ego
- O ego é estar-se identificado com algo que não se é.
- *empre que proclama eu, estamos a identificar-nos com algo.
- 3u significa identidade.
- A identidade é a base de toda a escra!atura.
-A liberdade
)odos s# e8iste
nascemos semperante a não
nome, mas identificação.
o nome acaba por se tornar muito
importante.
- Defendemos esse nome, e até morremos por ele.
- )ambém nos identificamos com a nossa forma. 7as a forma muda
constantemente.
- De  em  anos o corpo muda completamente.
- *e não nos identificamos com nada : nome ou forma : onde fica o egoI
*omos e depois não somos.
- ?or isso uda se referiu ao ser como não-ser.

A Aceitação
- 0#s não somos uma mente, nem o lado negro nem o lado luminoso.
- *e nos identificar e8clusi!amente com a mente bela é imposs(!el dissociar
da parte negra.
- 0unca se pode di!idir a mente, apenas ter como um todo ou abandonar
como um todo.
- A ansiedade do "omem resulta de querer escolher a parte bonita da
mente.
- 3scolher é ansiedade, é arran&ar problemas.
- Dei8ando de escolher as preocupaç/es desaparecem.
-na*omos
menteum obser!ador
: mas a parte identificado
desagrad!el com tudocomo
surgir aquilouma
quesombra.
achamos agrad!el
- A mente é apenas uma representação.
- A função de um mestre perante um disc(pulo é fa$er a distinção entre a
mente e a consci2ncia.
- A mente não e8iste sem a dualidade. A consci2ncia é una, a mente é dua.
- Obser!a a mente como quem !2 um filme.
- A identificação é a causa primordial de toda a triste$a.
- ?/e-te de parte e dei8a a mente passar.

O *edo
- )odos os receios são sub-produtos da identificação.
- 0#s chegamos so$inhos a este mundo'
- O medo fa$ parte da mente. A mente é cobarde porque não tem qualquer
substncia.
- A mente receia que um dia fiquemos conscientes.
- ?or isso a mente des!ia as pessoas da meditação e de estados de
consci2ncia e contemplação.
- A mente receia tudo que possa resultar num maior n(!el de consci2ncia.
- A mente é uma prisão. A consci2ncia consiste em sair dessa prisão.

7. O 5oder

O 8erdadeiro 5oder
- As pessoas regem-se pela busca do poder. 3ssa sede de poder manifesta-
se quase sempre de uma forma inconsciente.
-AOssede desistemas
!rios poder é aeducati!os,
maior doença que alguma
as religi/es, !e$ afectou
as culturas o "omem.são
e sociedades
plenamente a fa!or desta doença.
- )odos querem que o seu filho se torne o maior homem da humanidade.
- A sede de poder resulta do !a$io dentro das pessoas.
- 9m homem que não se rege pela luta do poder é um homem reali$ado,
satisfeito e sobretudo resignado à sua condição.
- 38istem G caminhos poss(!eis+ o da sede de poder e o caminho da
dissolução.
- O poder é doentio e hediondo.
- A ideia de e8ercer poder implica a humilhação e a destruição da
indi!idualidade de outrem.
- 38iste um poder que nada tem a !er com dom(nio sobre terceiros.
-  como o poder que brota de n#s tal como uma pétala que se abre para
que se&a libertado o perfume.
- 7as este poder de!er ser designado de outra forma+ amor, compai8ão
eLou pa$.
- A pala!ra poder é uma pala!ra contaminada.
- *e !oc2 e8erce poder sobre si pr#prio, se se tortura, não e8iste ninguém
que o possa defender.
- O poder tem estado nas mãos de pessoas !iolentas.
-aqueles
Aquelesque
quesão
são!iolentos
!iolentoscom
para com
eles terceiros são mais espontneos do que
pr#prios.
- A conquista atra!és do poder pode ser dolorosa : ser esmagado pela
enorme e !iolenta competição.
- A melhor solução é render-se a si mesmo, na busca de um poder pr#prio
que não tem nos outros uma refer2ncia. 9m poder independente.
- Dominar a si mesmo é um e8erc(cio a que muitas pessoas costumam
chamar disciplina.
- ?recisa de encontrar a srcem da sua sede de poder.
- 3ssa sede nasce no imenso !a$io que sente dentro de si, do comple8o de
inferioridade que o afecta.
- )emos de mergulhar nesse !a$io, mas temos e!itado constantemente esse
!a$io.
- O !a$io e o nada são pala!ras h muito condenadas.
- 0ir!ana significa não-ser.
- O mundo é dominado por pessoas que se sentem absolutamente inferiores,
e tentam disfarçar recorrendo ao poder.
- As pessoas !ulgares ficam intrigadas perante o poder.
- O poder é um e8erc(cio f%til. 3le não altera nada dentro de n#s.
- )emos de redireccionar a atenção da mente para a meditação e os
pensamentos para o sil2ncio.

A Força de 8ontade
- A força de !ontade é !ista como uma grande qualidade
- )odas as crianças são educadas para desen!ol!erem uma s#lida força de
!ontade.
- 7as a força de !ontade contraria a espontaneidade.
-acção
O rio inerte.
limita-se a fluir, sem competir com outros rios, despreocupado : a
- A força de !ontade foi utili$ada para impor uma falsa personalidade.
- Alfred AdKI + todos os problemas do homem deri!am da força de !ontade.
- )odos querem ser alguém, ser especiais, chegar mais longeK
- 1uanto mais lutar e mais bem sucedido, mais se afasta do pr#prio ser.
- A tensão e as preocupaç/es crescem. " agonia constante : o receio de
falhar.
- 1uem !i!e para alcançar algo, nunca !i!er em pa$.
- 0ão temos consci2ncia da nossa rique$a interior.

A uti"ização incorrecta do 5oder


- O poder quando aparece apresenta-se como uma oportunidade para
satisfa$er todos os dese&os recalcados.
- O poder não corrompe, n#s somos corruptos.
- A utili$ação do poder s# é incorrecta porque muitos dos nossos dese&os são
hediondos.
- O poder é uma força neutra.
- A "umanidade de!e compreender as suas ra($es psicol#gicas.
- 0ão é poss(!el tirar o poder às pessoas+ alguém ter de ser a mãe, o pai, o
professor.
- *olução+ limpar o inconsciente atra!és da meditação.
O 5oder e as *u",eres
- As mulheres gostam de aparecer atraentes.  uma estratégia pol(tica,
porque lhes d poder.
- As pessoas gastam toda a !ida a tentar alcançar o m8imo de poder.
- Dese&amos dinheiro porque o dinheiro d poder.
- As pessoas procuram o poder de maneiras diferentes.
- As mulheres procuram o poder atra!és do corpo.
- A mulher actual não procura tanto o poder atra!és da apar2ncia.
- ?orque ho&e em dia disputa outras formas de poder+ académico,
profissional, pol(ticoK
- O poder é a capacidade de manipular os outros, mas quando alguém é
manipulado, perde todo o seu poder.
- *e as mulheres demonstrassem o seu interesse pelo se8o, o seu poder
redu$iria ou desapareceria.
- O amor !2-se redu$ido a um e8erc(cio pol(tico de poder.
- )odas as pessoas são profundamente dignas e não merecem ser redu$idas
a mera mercadoria+ todos são di!inos.

9. A 5o"+tica

Introdução
- )odos fomos programados para ser ambiciosos.
- ?ol(tica é sempre que se engendra um esquema.

O
- O5oder
homemosempre
:omem e a *u",er
tentou implementar estratégias pol(ticas sobre a mulher.
- )enta implementar a noção de que as mulheres são inferiores ao homem.
- As mulheres con!enceram-se disso.
- 7ulheres e homens são duas categorias da "umanidade distintas,
incompar!eis.
- )ornar a mulher inferior foi a %nica forma de prender e escra!i$ar a mulher.
- 5ustificaç/es para sustentar a inferioridade feminina+
B. 7ulheres são menos fortes
G. *ão mais bai8as
H. 0ão contribu(ram para a filosofia ou teologia
N. 0ão contribuiram para o meio das artes plsticas ou musicais
R. 0ão fundaram qualquer mo!imento religioso
- Eacilemente se con!ence uma mulher da sua inferioridade perante estes
argumentos.
- 3stes argumentos são enganadores pois ocultam outras realidades dignas
de comparação+
B. A mulher pode dar à lu$, o homem é incapa$
G. O papel do homem na concepção de uma criança é momentneo
H. A mulher carrega a criança S meses e d à lu$, uma e8peri2ncia de
contornos terminais
N. A mulher participa
- Antigamente acti!amente
as mulheres naconstantemente
esta!am educação da criança
gr!idas, cuidando das
crianças e ainda da casa+
B. A mulher foi impedida de colaborar nas tarefas fisicamente e8igentes
G. >radualmente le!ou a uma regressão muscular
H. 3st pro!ado clinicamente que a mulher é mais resistente que o homem
N. Adoecem menos e !i!em em média mais R anos
- ?or isso a sociedade decidiu que o marido de!e ser mais !elho N ou R anos
na !ã tentai!a de demonstrar superioridade
- 3m muitas culturas a mulher não podia !oltar a casar, obrigando-a a uma
!iu!e$ de mais ou menos BP anos.
- A mulher adoece menos e é mais resistentes.
- A ta8a de suic(dio é RPT menor nas mulheres.
- O mesmo rcio a doenças mentais.
- A mulher enfrenta os problemas com maior frontalidade.

Os padres e os po"+ticos
- Ambos condicionam as geraç/es seguintes.
- Jriam a sociedade e moldam a mente e o seu condicionamento.
- As crianças chegam ao mundo sem qualquer ambição, sem dese&o de
poder, ou mania de superioridade.
- Os padres, pol(ticos, pais, sociedade, educação, moldam as crianças.
- 1uando chegar a !e$ dessas crianças, elas também pre&udicarão a
descend2ncia !indoura.
-  um ciclo !icioso.
- Os padres e pol(ticos são os pontos onde se pode quebrar este ciclo.
- As
Os naç/es
padres e pol(ticos
religi/es são t2m
foram pés de barro,
in!entadas pelossão !uilner!eis.
padres e pol(ticos.
- *em naç/es e religi/es nascer um mundo no!o, sem guerras
desnecessrias.
- " necessidade de abolir a conspiração entre a religião e a pol(tica.
- A solução é mudar quem tem poder, e não o indi!(duo comum.

/o#re a 5o"+tica
- A politica condu$iu ao sofrimento.
- A politica é completamente desnecessaria e ultrapassada.
-  necessrio um go!erno mundial, mas meramente funcional, sem
necessidade de prest(gio.
- As naç/es t2m de desaparecer.
- Os indi!(duos de!em decidir indi!idualmente.
- Os partidos politicos são desnecessrios e arruinam a democracia.
- )odos os partidos t2m interesses ocultos.
- A %nica f#rmula+ um mundo no!o.

;. A vio"<ncia

0odos
- ?orqueosqueremos
ditadores
tersão criados
alguém por diga
que nos n=s o que de!emos fa$er.
- Fsso porque descartamos responsabilidades pelo que fa$emos.
- 7as perdendo a responsabilidade também perdemos a indi!idualidade e
liberdade.
- Ao passar a nossa responsabilidade a terceiros perdemos a alma.
- " pessoas que gostam de dominar, ditar regras+ são loucos com o
ob&ecti!o do poder.
A vio"<ncia
- O homem é um dilema porque é uma dualidade.
- O homem não é um ser uno+ é o passado e o futuro ao mesmo tempo.
- *e o homem !i!e a olhar para o passado, é um animal. ?or isso é que para
a comunidade cient(fica o homem não passa de um animal.
- A religião pasma-se em possibilidades, algo que ainda não aconteceu. A
religião é !isionria, baseia-se me sonhos, anseia o que não aconteceu+ a
flor.
- *# um !erdadeiro sonhador pode ante!er o que ainda não aconteceu.
- O conflito entre ci2ncia e religião é f%til+ são diferentes nas direcç/es que
apontam, nos métodos e nos campos.
- A ci2ncia redu$ tudo à srcem; a religião é a ponte com o ob&ecti!o final.
- O homem s# conseguir alcançar a pa$ de G maneiras+
B. 4egride para a forma animal.
G. Jrescer rumo ao di!ino.
- *olução Animal
- 6olta a ser uno sem qualquer di!isão.
- ?or isso muitas pessoas tentam comportar-se como animais de di!ersas
maneiras+
- ?or isso oacrime
guerra
e p.e.
o suic(dio e8ercem tanto magnetismo.
- A !iol2ncia e o sangue são recordaç/es do passado animal.
- A se8ualidade também é atraente porque se pode tornar uno.
- O resto do tempo continuamos di!ididos em G, com ansiedade e ang%stia.
- 6iol2ncia, drogas e se8o são au8iliares e permitem regressar à condição
animal.
- 7as nenhum tem efeitos permanentes.
- Mei fundamental+ nada !olta atrs.
- *olução Di!ina
- A %nica solução est em crescer rumo ao di!ino.
- Joncreti$ar o potencial em realidade.
- A homem pode ser Deus, e s# assim ser feli$.
- O que fa$er com a herança animalI 4eprimir não é a solução.
- A herança animal tem uma energia imensa.
- A herança animal é a nossa base, a nossa fundação.
- 0ascemos na condição de animal e não diferimos dos restantes animais.
- A mudança qualitati!a acontece quando o homem se torna absolutamente
consciente.

Como se a"cança o patamar divino

-a Os mantras tentam ocupar a mente, abstrair o animal, mas ele continuar


e8istir.
- O animal não se dei8a enganar e sabe como nos manipular.
- As pessoas religiosas acumulam mais rai!a e são muito mais per!ersas a
n(!el se8ual.
- Fsto porque reprimem essas energias.
- ?ara conhecer um homem é preciso conhecer os seus sonhos e não como
!i!e enquanto est acordado.
- O dia-a-dia do homem é uma farsa.
- A !ida real baseia-se na naturalidade dos sonhos : os sonhos não são al!o
de repress/es.
- A psicanlise penetra na honestidade dos sonhos em detrimento da
mentira da !ida.
- Durante o sono, o consciente adormece e d lugar ao inconsciente.
- O inconsciente é a !erdadeira mente, !isto que o consciente s# representa
B décimo <BLBP=
- S !e$es maior, S !e$es mais poderoso.
- Muta-se contra a se8ualidade, rai!a e ganncia e atira-se para o
inconsciente.
- Atira-se para a ca!e, para não as !er, mas não nos li!ramos delas.
- )udo que é reprimido acaba por estabelecer ra($es s#lidas.
- Fsto começa a afectar as nossas acç/es de B forma muito s%btil que nem
nos apercebemos.
- *urgem de forma s%btil, torturosa e enganadora, en!ergando mscaras.
- A energia que nos mo!e é distribuida por diferentes canais, porque
nenhuma energia pode ser reprimida.
- A energia pode ser transformada, mas nunca reprimida.
-transformação.
A !erdadeira religião baseia-se na
6isa a purificação alquimia,
e não em técnicas e métodos de
a repressão.
- De!emos usar o animal para alcançar o di!ino.
- O animal pode ser um !e(culo muito poderoso, porque o animal é poder.
- O se8o pode-nos le!ar às portas de Deus.
- 4eprimir a se8ualidade acumula cada !e$ mais rai!a.
- 1uando o se8o é reprimido, a pessoa torna-se !iolenta : !iolenta em
relação a outrem ou a si mesma.
- ?or isso os soldados são proibidos de ter relaç/es se8uais, de forma a
acumular rai!a suficiente para combaterem.
- O mesmo acontece com os atletas desporti!os.
- O amor e guerra não podem e8istir simultaneamente.
- A repressão não é a solução+ a transformação é a solução.
- O que é natural é bom.
- *er culpado ou sentir culpa é profano.
- 6oc2 é um produto de Deus, um produto da e8ist2ncia.
- O se8o não é uma in!enção sua+ é uma oferta de Deus.

>. A 0erapia

O
- Oa#raço
homeméprecisa
terap<utico
de sentir que é importante, é uma necessidade humana
fundamental.
- 1uem não recebe amor começa a morrer.
- O amor é a maior terapia que e8iste.
- O mundo precisa de terapia porque carece de amor.
- O abraço é uma manifestação de amor.
- O amor restitui cada um à sua infncia.
- O corpo precisa de alimento, a alma precisa de amor.
- As crianças precisam de ser abraçadas.
- *er sustentado é diferente de ser acompanhado.
- O amor é a nossa ligação, a nossa ra($ mestra.
- A respiração est para o corpo, tal como o amor est para a alma.
-  frente a frente que cresce o amor entre duas pessoas, le!ando qo
crescimento da intimidade.
- ?or isso é melhor fa$er amor com lu$, nem que se&a uma lu$ ténue de uma
!ela.
- Os animais não sentem amor no acto se8ual porque não se obser!am
mutuamente.
- A psicanlise não é uma ci2ncia, é uma arte muito mais pr#8ima do amor
que da l#gica.
- O !erdadeiro psicanalista não e!ita o en!ol!imento com a e8ist2ncia do
paciente, assumindo esse risco.
- Ao en!ol!er-se no mundo do paciente de!e-se assumir a condição de
participante e não obser!ador.
- ?ara tal é necessrio não temer o nosso n(!el inconsciente e ter & iniciado
a solução dos nossos problemas.
- *# uma pessoa
A diferença entredesperta e iluminadaepode
terapeuta-paciente ser um !erdadeiro
mestre-disc(pulo terapeuta.
é que os %ltimos
entram em fusão, tornam-se uma unidade em que ambos beneficiam.
- A criança nunca morre : nada morre.
- A criança continua a e8istir embrulhada na adolesc2ncia, na &u!entude, na
meia-idade e na !elhice.
- *omos como uma cebola.
- O contacto com a criança dentro de n#s é terap2utico.
- O abraço estabelece um contacto com a criança dentro de n#s.
- A anlise é o método da menteK <pg. BRH=
- As pessoas insistem nos problemas.
- 6i!er sem problemas é dif(cil porque eles funcionam como distração e
ocupam a cabeça.
- O centro e8istencial é in#cuo, um imenso nada, shungam, um !a$io.
- )emos medo desse !a$io e os problemas a&udam a sobre!i!er.
- As pessoas criam problemas para e!itar a ess2ncia do ser.
- )odos os problemas são falsos'
- "abituamo-nos à companhia dos dilemas e não conseguimos !i!er sem
eles.
- Fn!estimos seriamente na triste$a.
- 1uando um problema é resol!ido, o !erdadeiro problema surge logo
atra!és de um outro dilema.
A neurose
- A neurose quase se tornou o estado normal da mente humana.
- 0o passado a mente não era bombardeada com tanta informação em
simultneo.
- A mente moderna est em sobrecarga constante.
- A mente é um dos mecanismos mais subtis e delicados que e8istem.
- O equil(brio est em RPT acção e RPT inacção : RPT pensamento e RPT
meditação.
- A meditação assimila tudo o que é enriquecedor, e re&eita, elimina, o que
não tem interesse.
- B. A aus2ncia de aprendi$agem é uma neurose.
- G. ?arar de crescer é neur#tico.
- As pessoas são cada !e$ mais neur#ticas porque insistem nos becos sem
sa(da.
- 9m homem sbio abandona tudo, o imbecil é teimoso e casmurro <II=
- De!emos estar sempre em constante processo de aprendi$agem.
- " UPP anos o estimulo sensorial recebido por uma pessoa em U semanas é
o equi!alente ao recebido diariamente ho&e.
- A pressão para dinami$ar a aprendi$agem cresceu NP !e$es.
- "o&e e8iste muito mais para aprender, um mundo em constante e!olução :
é um grande desafio.
- )emos de criar deliberadamente espaços !a$ios.
- "o&e nunca se pode parar de aprender, a !ida muda a cada dia.
- A aprendi$agem tornou-se um processo puramente !ital(cio.
- A meditação afasta a mem#ria, o pensamento e a imaginação, es!a$iando
a consci2ncia.
- Os estudantes não podem depender dos professores e as crianças não
podem depender dos pais.
- 0os dias de ho&e, ninguém pode parar de aprender, e o ritmo tem
tend2ncia a aumentar.
- BV 0ão pare de aprender; GV ?recisamos de tempo para rela8ar <meditar=.
- O sono também dei8ou de ser!ir como escapat#ria.
- 4ela8arimplica não receber informação.
- A m%sica não tem lingua nenhuma, é som no seu estado puro.
- A neurose é um desequil(brio mental resultante dum e8cesso de acti!idade
face à ine8ist2ncia de inacti!idade.
- De!eriamos proporcionar RPT Wang e RPT Win. Assumir como um
ArdhanarishXar+ meio homem, meio mulher.
- )aoistas+ Xei-Xu-Xei, acção atra!és da inacção : o encontro entre Yin e
Yang, anima e animus.

A "oucura
- 38istem G tipos de loucura.
BV tipo de loucura+ Jonsiste na fal2ncia do racioc(nio da mente.
- O psiquiatra moderno apenas tem conhecimento deste tipo.
- A loucura é uma forma de esquecer a realidade e escapar para um mundo
pr#prio
-  comoe um
sub&ecti!o,
sonho de imaginrio.
olhos abertos.
- O racioc(nio da mente cede lugar a um registo animal e inconsciente.
- 6rias formas de loucura temporria+ lcool, drogas, etcK
- Os problemas s# afligem a mente racional.
- A mente s# conhece problemas e ignora a e8ist2ncia de soluç/es.
- A loucura é um processo indu$ido que ser!e para e!itar problemas,
realidades, ansiedades e situaç/es de tensão.
- 7uitas pessoas optam pelo lcool ou drogas, outras, menos cora&osas,
acabam por adoecer.
- )udo isto são formas de proteger o ego.
- 0inguém o pode curar de si.
- As doenças são uma estratégia para e!itarmos a realidade e obtermos
desculpas para o fracasso.
- A loucura é precisamente o %ltimo recurso.
- O tipo de loucura que os psic#logos conhecem é o desmonoramento da
racionalidade, a passagem para um n(!el mais inconsciente.
- *# B décimo da nossa mente é consciente : somos um iceberg.
- " uma certa integridade na inconsci2ncia absoluta. Os loucossão de certa
forma (ntegros e coerentes : são pessoas unas.
- O louco é consistente porque possui uma %nica mente+ o inconsciente.
- Os loucos parecem crianças e são incapa$es de mentir.
- Os loucos transmitem uma certa união e comunhão, são unos e não
di!ididos.
- 0o entanto são unos na sua realidade e ilusão.
- A loucura é uma crença profunda.
GV tipo de loucura+ Jonsiste em transpor a mente racional.
-ultrapassar.
A BC loucura fica aquém das capacidades, as GC loucura para por as
- 3m ambos os casos, a mente racional é perdida+ uma le!a à
conconsci2ncia, a outra condu$ a um estado de superconsci2ncia.
- Ambos simboli$am o fim da mente comum.

- uda significa estar absolutamente consciente, uma consist2ncia que fa$


parecer como um louco.
- O louco acredita, o uda confia.
- O louco e o uda abandonam a ra$ão, o racioc(nio e a mente.
- A psicologia moderna ser uma doutrina incompleta enquanto não estudar
os udas.
- ?sicologia significa a ci2ncia da alma, mas esta doutrina ainda não se
afirmou como tal.
- " duas opç/es+ diminuir-se ou superar-se'

O sistema de 5sican?"ise
- 0enhum problema relacionado com o ego pode ser resol!ido sem que o
ego se&a pre!iamente transcendido.
- A psicanlise pode melhorar a efici2ncia de um homem na sociedade.
- *empre que um problema é adiado ou contornado, surge outro problema.
-A ?sicanlise oferece
)estemunhar um al(!io
um problema é tere8clusi!amente temporrio.
nas mãos metade da solução.
- A e8ist2ncia dos problemas de!e-se à falta de clare$a e compreensão na
altura de os enfrentar.
- O problema é sempre produto de uma mente que não compreende.
-  preciso criar condiç/es para que a compreensão de um problema se
desen!ol!a.
- 1uanto mais desen!ol!ida a compreensão : clare$a : mais fcil ser
analisar o problema, como algo e8terior a n#s.
- A meditação cria esse distanciamento, e também altera o n(!el de
consci2ncia.
- )odos sabemos dar bons conselhos para a resolução de problemas dos
outros. Jonseguimos ser sensatos.
- Fsto porque consegue-se manter a distncia necessria para obser!ar o
prblema imparcialmente.
- 3stamos tão presos aos problemas que não os conseguimos contemplar,
testemunhar ou decifrar.
- A ?sicanlise cria depend2ncia.
- 9m problema resol!ido por outra pessoa não resulta numa maior
maturidade de nossa parte.
- A ?sicanlise fa!orece uma orientação imatura.
- Os ?sicanalistas são incapa$es de resol!er os seus pr#prios problemas.
- O "omem pode transcender-se, não é incur!el.
- A minimi$ação da consci2ncia significa uma ma8imi$ação dos problemas e
!ice-!ersa.
- A consci2ncia total le!a ao desaparecimento dos problemas.
- Os problemas
4esol!e são infinitos
o "omem e esquece e nunca se resol!e realmente os problemas.
os problemas.
- A di!isão e8iste mas é um efeito e não uma causa.
- )ratar um problema psicol#gico é garantir o surgimento de outro.
- O criador dos problemas percisa de ser alterado.
- 0#s apreciamos os nossos problemas, por isso os criamos.
- A "umanidade est doente.
- O amor é uma necessidade tão bsica quanto a alimentação.
- Atenção é energia.
- *e a criança não recebe a atenção de!ida acabar por se tornar um criador
de problemas.
- O corpo cresce com alimento e a alma cresce com amor.
- A meditação é crescimento, não se ocupa dos problemas, ocupa-se do ser.

1@. A meditação

Introdução
- Aus2ncia de pensamento é meditação.
-Dentro de n#s também e8iste um céu.
- Darshan @ Obser!ação
-aus2ncia
Atra!és do
da pensamento.
obser!ação alcança-se gradualmente a pa$, o !a$io e a
- Os pensamentos e a consci2ncia desperta <II=
- *e testemunhar, o ego dei8ar de e8istir.
- A morte do eu corresponde à aquisição do ser.
- O método de testemunhar s# condu$ à libetação se for praticado dia e
noite, de forma cont(nua.
A re-"e!ão a concentração e a meditação
- 0ão h qualquer relação entre refle8ão, concentração e meditação.
- A refle8ão sugere uma certa concelentração, a meditação é o oposto.
- A mente comporta-se como uma multidão.
- ?ara pensar de uma forma cient(fica, racional, tem de se concentrar no
ob&ecto de estudo.
-  necessrio in!estir toda a energia no ob&ecto, para conhecer a !erdade
ob&ecti!a.
- ?or isso, a concentração é o método de todas as ci2ncias.
- A meditação não ad!ém da mente.
- 7editar é transcender a mente e respecti!as limitaç/es.
- A concentração é o método da mente e a meditação é a negação da mente.
- O ocidente não conhece a meditação.
- O mundo ocidental perdeu o sil2ncio interior e a pa$ da iluminação.
- A refle8ão pode re!elar segredos do mundo e8terior.
- A meditação re!ela o segredo da sub&ecti!idade do ser.
- A concentração é ob&ecti!a, a meditação é sub&ecti!a.
- A concentração passa por um afastamento, a medita meditação implica a
apro8imação ao centro do ser.
-O racioc(nio
?ara conhecernunca
o serle!a a nada
basta no mundo
o sil2ncio. interior.
O lago da mente nunca est calmo.
- O auto-conhecimento é um passo para ser !oc2 mesmo.
- A mente moderna é a mais perturbada de sempre porque o homem atingiu
a maturidade.
- A d%!ida s# e8iste por acção do homem, os animais e àr!oresLplantas não
t2m d%!idas nem ansiedades.
- A mente representa o sono, quer este&a concentrada ou distra(da.
- A meditação significa o acordar.
- Obser!ar a mente fa$ reconhecer que não somos a mente.
- Depois de ultrapassar o caos da mente, alcançamos o sil2ncio do coração.

A arte da meditação est? em transcender a mente


- 7editação significa obser!ar a mente, ser testemunha da mente.
- A meditação consiste em obser!ar esse trnsito de pensamentos, à medida
que !ai desaparecendo.
- O coração nunca foi poluido pela sociedade.
- O coração é seu amigo, a cabeça é sua inimiga.
- A meditação significa consci2ncia : não pensar em nada, não se concentrar
em nada, não contemplar nada.
- A meditação é ums consci2ncia refle8i!a e o seu papel consiste em
obser!ar o que se
- )odos mestres colocaoferecer
tentam à sua frente.
uma !ida reno!ada aos seus disc(pulos.
- Actualmente não estou !erdadeiramente !i!o, limito-me a !egetar.
- A meditação é o %nico milagre que e8iste.

A meditação não é mais do que um instrumento


- A meditação ser!e para nos conscienciali$ar relati!amente ao !erdadeiro
eu.
- O !erdadeiro eu é o ser que não é criado por mim porque sempre e8istiu.
- 3ste ser precisa de ser descoberto, mas pode ser in!iabili$ado pela
sociedade.
- 0enhuma sociedade permite isso porque o !erdadeiro ser é perigoso.
- A meditação a&uda a desen!ol!er a capacidade intuiti!a.
- O significado da pala!ra indi!(duo é que todas as pessoas são %nicas.

11. A meditação

5orque razão ten,o tanto medo do amor$


- O amor gera receio porque o amor é uma morte.
- O amor é a morte da mente em que o corpo sobre!i!e.
- ?ara a amar temos de abandonar todas as concepç/es sobre n#s mesmos.
- O ego impede o amor.
- O ego e o amor são antag#nicos.
-  imposs(!el !i!er sem amor, por isso a humanidade in!entou um truque+
!i!er um amor falseado para o ego persistir.
- O !erdadeiro amor é e8tremamente caro, s# o podemos comprar ao aceitar
a
- Osua perdição.
ego não é substancial, é como o fumo ou como o sonho.
- O amor e8ige que dei8emos tudo o que nunca ti!emos, e em troca oferece
tudo o que temos e sempre ti!emos.
- O amor re!ela o !erdadeiro ser.
- A coragem do nosso ser s# é !erdadeiramente testada quando nos
deparamos com o amor.

5orque é que o amor é tão do"oroso$


- ?orque abre o caminho para a felicidade, e porque transforma e implica
uma mutação.
- )odas as transformaç/es são dolorosas.
- O !elho é familiar e conhecido, enquanto o no!o éabsolutamente
desconhecido.
- O amor implica mergulhar num oceano profundo.
- A mente s# funciona com o que é !elho.
- A transformação implica a passagem de um estado de ser para um estado
de não-ser.
- ?ara o ouro ser purificado, tem de se submeter primeiro às chamas. O amor
é fogo.
- 7ilh/es de pessoas optam por !i!er uma !ida sem amor.
-nenhum+
*ofrer sem
um amor é f%til,
c(rculo um desperd(cio absoluto que nao le!a a lado
!icioso.
- O amor é fundamental para o conhecimento pr#prio.
- A relaçao é um espelho.
- O amor e8ige que nos e8ponhamos, nos tornemos !ulner!eis.
- )emos de assumir o risco e !i!er perigosamente.
- O refle8o do parceiro<a= pode ser feio. 3!itar o espelho não !ai a&udar a
crescer. )emos ed aceitar o desafio.
- O amor é primeiro passo rumo a Deus, e não pode ser ignorado.
- O amor é o ce% aberto. Amar é como !oar.
- Abandonar o ego é doloroso porque ensinaram-nos a culti!ar o ego.
- A sociedade baseia-se na noção que cada pessoa é uma pessoa e não uma
presença.
- O amor é uma escada que começa numa pessoa e acaba na totalidade
absoluta.
- O amor é o princ(pio e Deus é o fim.
- O homem moderno !i!e enclausurado na cela escura do narcisismo.
- 38istem problemas criati!os que le!am a uma ele!ação do n(!el de
consci2ncia.
- 3 e8istem problemas que se limitam a prender a pessoa a um estado de
confusão interna.
- O amor cria problemas criati!os.  preciso enfrent-los, !i!2-los e
ultrapass-los.
- *e não nos en!ol!ermos no amor ficamos presos em n#s mesmos.
- O amor requer n(!eis de coragem que não se encontra no homem actual.
- Da( o interesse generali$ado no se8o, porque o se8o não en!ol!e risco, é
momentneo e não implica en!ol!imento profundo.
-requer
O amor pode resultar num en!ol!imento para toda a !ida, mas para tal
intimidade.

A di-erença entre o amor2pr=prio saud?ve" e o orgu",o ego+sta


- *ão bastantes diferentes.
- 1uem não se amar a si pr#prio nunca ser capa$ de amar outra pessoa.
- A primeira onda de amor tem de se formar no seu coração.
- Jada pessoa precisa de amar o seu corpo e a sua alma. ?recisa de amar a
sua totalidade.
- 1uem se ama fa$ tudo para desen!ol!er o seu potencial.
- 0a !ida não h espaço para a neutralidade.
- A !ida é uma escolha constante+ escolha o amor.
- 9ma pessoa que se odeia acaba por se tornar destruti!a, e acaba por odiar
as outras pessoas.

1). A aus<ncia de ego

1).1 istinguir o ego do verdadeiro eu


- O ego não pode ser simplesmente abandonado.
- A escuridão não e8iste : é a aus2ncia de lu$.
-ligar
0ãoou
sedesligar
pode agir directamente contra a escuridão. 4esta agir sobre a lu$ :
a lu$.
- A meditação funciona como a lu$, a meditação é lu$.
- A !ontade de eliminar o ego é de no!o uma manifestação do ego.
- )ente encontrar o ego dentro de si. 0ão o !ai encontrar.

1).) A resignação e o ego


- Antes de abandonar o ego precisamos de o ter.
- *# os frutos maduros caem no solo.
- 9m ego !erde não pode ser colhido, não pode ser destru(do.
- ?ara ser abandonado o ego de!e crescer até cima, tem de ter atingido a
integridade.
- O ego fraco nunca poder ser eliminado.
- 0o Oriente todas as pessoas apregoam a eliminação do ego.
- Assim o ego nunca adquire a força e integridade necessrias.
- 0o Ocidente as pessoas são encora&adas em fortalecer o ego.
- *# um homem rico pode ser pobre <e !ice-!ersa=.
- *empre que e8iste ambição, e8iste pobre$a.
- )odos os mestres apregoaram à inutilidade do conhecimento.
- Depois de adquirir bastante conhecimento, poder-se- elimin-lo
alcançando a ignorncia.
- A sabedoria s# reflecte !ida quando resulta de e8peri2ncias imediatas e
pessoais.
- A mem#ria é um conhecimento morto.
- A contradição é inerente à !ida.
- O m8imo desen!ol!imento do ego representa a m8ima desen!oltura de
e8peri2ncias infernais.
-O !erdadeirocon!encer
 imposs(!el conhecimento s# pode
alguém ser adquirido
a abandonar o ego.atra!és do sofrimento.
- )udo precisa de um tempo para se desen!ol!er, amadurecer e cair no solo
e se decompor.
- O ego é um meio de sobre!i!2ncia.
- A criança cresce atra!és do crescimento do ego.
- BV ?asso+ assumir e ego(smo absoluto e perfeito
GV ?asso+ abandonar o ego.
- O mundo est cheio de centros, cada tomo constitui um centro e a
periferia não e8iste.
- *e pensa que pode abandonar o ego, !oc2 é o ego.
- O desaparecimento do ego é algo que acontece, não é algo que se faça.
- O ego é um sonho que é constitu(do em torno de n#s. 9m sonho necessrio
que não de!e ser condenado.
- 0a !ida, tudo é necessrio. )udo que aconteceu tinha de acontecer.
- Os pecadores t2m maior facilidade em abandonar o ego que os santos.
- A mente segue sempre pela !ia l#gica, mas a !ida é completamente
il#gica.
- A mente é l#gica e a !ida é dialéctica.

1).% A meditação requer tra#",o ?rduo

-determinado
O esforço aplica-se em situaç/es
dese&o para que queremosalternati!as
o qual desconhecemos concreti$ar um
!i!eis.
- O esforço é uma acção orientada para um resultado futuro.
- 7estres Zen+ é preciso recorrer ao esforço sem esforço.
- O trabalho rduo é necessrio, mas não de!e !isar um ob&ecti!o futuro.
- Apreciar o trabalho sem pensar em ob&ecti!os, esta é a tarefa mais rdua
para a mente humana.
- O mais dif(cil é fa$er algo pela acção em si.
- A mente é sempre gananciosa.
- Dedicar algumas horas dirias a fa$er coisas pelas coisas em si.
- A mente é preguiçosa, gosta de sonhar, mas dispensa o trabalho.
- A mente s# se debruça no futuro, para poder e!itar os desafios presentes.
- A meditação implica trabalho rduo porque implica contrariar a mente.
- A mente é fascista, e est sempre à procura de l(deres.
- A aprendi$agem da mente não tem utilidade, é superficial, persistindo a
infantilidade.
- O intelecto é superficial.
- De!emos desen!ol!er o nosso ser.
- Os dias das naç/es e raças terminaram. 3stão a chegar os dias do
indi!(duo.
- A mente é infantil e traiçoeira.
- As pessoas que acumulam incerte$as no seu ser sentem admiração por
pessoas confiantes.
- *# pessoas conscientes e despertas hesitam.
- A hesitação reflecte a consci2ncia e a comple8idade da !ida.
- Abandonar a mente é o trabalho mais rduo.

1%. A i"uminação

A i"uminação transcende a natureza sãs coisas$


- A iluminação é a pr#pria nature$a das coisas.
- As mentes das pessoas t2m sido corrompidas com a criação de um ob&ecto
antinatural.
- A nature$a das coisas est onde !oc2 est.
- A mente alimenta-se de grandes dificuldades, ou até mesmo de
impossibilidades.
- ?or isso a mente s# se sentir saciada e especial se alcançar o imposs(!el.
- 0ão é poss(!el transcender a nature$a.
- Os !erdadeiros corruptos são aqueles que in!entaram o seguidismo.
- *eguir alguém é um absurdo contra n#s mesmos.
- 0unca contrariar a nossa pr#pria nature$a.
- A coisa certa não pode ser definida por qualquer escritura.
- 3ncontre a alegria em si e ficar iluminado.
- odhidharma+ não é poss(!el fugir à iluminação
- 6i!emos num 7undo perfeito em que nada falta.
- [ parte das pessoas, tudi na e8ist2ncia est como de!e estar.
- 0unca aceite+
B. uma
G. um critério que o que
imoralidade dei8e infeli$.
o faça sentir culpado.
H. nada que se oponha à sua pr#pria nature$a.
- *e&a !oc2 pr#prio e ser perfeito.
- )odas as crianças aprendem a ser loucas.
- 9ma pessoa saud!el acaba sempre por ser odiada.
- O ci%me é uma forma dilu(da de #dio.
A i"uminação requer um espaço e uma a"tura especia" para
acontecer$
- )odos os espaços transbordam di!indade.
- 0ão e8istem especificamente locais sagradas.
- A iluminação não acontece, não é acontecimento, é um reconhecimento.
- asta permitir que a iluminação aconteça, é uma questão de permissão e
não de espaço ou altura.
- A iluminação pode ocorrer em qualquer altura e em qualquer lugar
- A iluminação est sempre dispon(!el, porque ela não é e8terior.
- 1uando os pensamentos desaparecem, a iluminação surge de dentro.
O medo da i"uminação
- 38istem !rios medos e não um %nico.
- *e quer !i!er iluminado tem de se submeter a uma morte psicol#gica.
- ?assamos a identificar-nos com algo que não somos, a mente e o ego.
- 38istem camadas e camadas de condicionamentos impostos por outras
pessoas.
- 38iste um grande n%mero de pessoas entre o seu !erdadeiro eu e o seu
falso eu.
-AOssua
nossos pais fi$eram
personalidade de n#s uns
substituiu hip#critas,
a sua mas foi com boas intenç/es.
indi!idualidade.
- O passado é um con&unto de recordaç/es emprestadas.
- )emos de nos libertar do passado na sua totalidade. Depois é natural
sentir-nos perdidos. A partir desse momento podemos partir à descoberta.
- 6amos à descoberta num territ#rio no!o, por isso surge naturalmente o
medo.
- A iluminação é morte da personalidade para que a indi!idualidade
reprimida possa crescer e desabrochar.
- O ego não pode ser iluminado, tal como a escuridão não se pode tornar
luminosa.
- ?odemos ser iluminados, mas não podemos dese&-lo. A iluminação não
de!e ser al!o de dese&o.
- 3ntão o que se de!e fa$erI Jomece por descascar as suas camadas.
- 1uando se descascam todas as camadas encontra-se o !a$io, a iluminação.
- Dese&ar a iluminação é acrescentar uma no!a camada.
- 6oc2 !eio para este mundo para ser iluminado.
- ?ara alcançar a iluminação temos de mudar.
- *empre que se deparar com um medo, contrarie-o'
- A iluminação não é algo que lhe se&a acrescentado. A iluminação é o seu
estado de completa unicidade.

13. A 8u"garidade

13.1 /er i"uminado é o -en=meno mais vu"gar que e !iste


- 6oc2 cria muitos obstculos. ?rimeiro ergue os obstculos para depois os
derrubar. Ea$ isto para se sentir superior.
- 0ão e8iste nenhum obstculo' 7as o ego não fica satisfeito com a aus2ncia
de obstculos.
- aste ser simples e inocente para que toda a e8ist2ncia se abra perante
n#s.
- A realidade est sempre aberta. 6oc2 est fechado e a sua mente est
ocupada.
- O nir!ana não nada de especial.
- A mente anseia por algo especial, por isso cria céus e para(sos.
- A noção de especial é o que nos fa$ ficar parados, mo!endo-nos entre
dese&os.
- 7as esse tipo de mo!imento não é progressi!o, é circular.
- A iluminação pode acontecer imediatamente, desde que o dese&o de a
atingir não este&a presente.
- *er !ulgar é mara!ilhoso. A !ulgaridade le!a ao desaparecimento da
tensão e da ang%stia.
- *er !ulgar é ser misterioso, de!ido à simplicidade inerente.
- ?ara mim a meditação é uma di!ersão ou um &ogo. ?ara si a meditação é
um trabalho.
- O trabalho est orientado para um determinado fim, e não é suficiente s#
por si. 3m si não
- A di!ersão é insignificante.
tem qualquer ob&ecti!o. A di!ersão é o ob&ecti!o em si. A
di!ersão não tem um prop#sito.
- ?or isso é que s# as crianças sabem brincar. Jom o en!elhecimento as
pessoas começam a e8igir um prop#sito e uma ra$ão para se di!ertirem.
- O trabalho é tempo, a di!ersão é intemporal.
- A meditação de!e ser um di!ertimento, não de!e ser orientada para um
determinado fim.
- *em dese&o o tempo desaparece+ !oc2 !ai passando de um momento de
eternidade para outro.

13.) O que é a inoc<ncia$ /er inocente imp"ica viver uma vida


simp"es$
- A inoc2ncia é um estado de consci2ncia sem pensamento : aus2ncia de
mente.
- ?arar de lutar e começar a fluir com a !ida.
- A mente resiste porque o ego desen!ol!e-se atra!és dessa luta.
- A mente de!e a sua e8ist2ncia ao ego.
- *e o ego desaparecer a mente enganadora também desaparecer.
- 6i!er do passado é !i!er uma !ida de reacção.
- A superioridade s# pode ser pro!ada atra!és da mentira, porque a
e8ist2ncia
- A pessoa não conhece
inocente seresàinferiores
renuncia ouest
luta e não superiores.
interessada em ser superior
ou pro!ar que é especial.
- A inoc2ncia é o desaparecimento de eu.
- As pessoas perdem-se em imitaç/es. 9m imitador não pode ser simples.
- A inoc2ncia não tem qualquer ob&ecti!o. *e ti!er algum ob&ecti!o, nunca
conseguir ser inocente. )er de ser esperto, matreiro e manipulador.
- ?are com todas as imitaç/es.
- A !ida d !oltas inesperadas, não adiantam preparaç/es antecipadas.
- A simplicidade é um subproduto da inoc2ncia. 0ão tente ser simples' A
simplicidade não pode ser culti!ada.
- O seu futuro é a pro&ecção do seu passado.
- 6i!a o momento, o Agora'
- "eraclito+  imposs(!el entrar duas !e$es no mesmo rio.
- 0ão é preciso ter muitas posses para se ser possessi!o.
- 9ma pessoa simples é aquela que não é possessi!a, e nunca olha para trs.
- 6i!er momento a momento é ser inocente.

13.% As qua"idades de uma pessoa madura


- 9ma pessoa madura tem uma determinada presença mas não é uma
pessoa.
- 9ma pessoa madura é como uma criança simples e inocente.
- A maturidade confere uma certa sensação de e8peri2ncia e de !elhice.
- A maturidade não é s# a e8peri2ncia acumulada ao longo da !ida.
- A maturidade est relacionada com a !iagem interior.
- 1uanto mais uma pessoa se aprofunda mais madura se torna.
- 7aturidade é outra designação poss(!el para reali$ação.
-A
0omaturidade
Ocidente refere-se à maturidade como
confere !ulnerabilidade, a perdaeda
sua!idade inoc2ncia.
simplicidade.

16. A Li#erdade

16.1 O ,omem é o Bnico s er da 0erra que tem "i#erdade


- Os animais e plantas não t2m liberdade de escolha.
- 0ão t2m qualquer possibilidade de transformação.
- )odos os animais nascem para cumprir um determinado programa.
- O homem não é apenas li!re, o homem é liberdade.
- O homem quando nasce é uma tbua rasa.
- A liberdade é o centro essencial do homem, a sua alma despida.
- *em liberdade o homem é um pedinte, fica perdido.
- Aceitar o destino, o fatalismo, é ingressar numa !ida de escra!idão.
- O sannYas é a aceitação da liberdade.
- As pessoas t2m medo de ser li!res porque a liberdade é um risco.
- ?erante a e8ist2ncia, é respons!el por quem é e pelo que é.
- Ambos referem que o homem é condicionado por forças e8teriores, ou pela
"ist#ria ou por Deus.
- 6oc2 é total e incondicionalmente li!re.
- 0ão e!ite a sua
A criati!idade é responsabilidade e comece
a !erdadeira oração, a %nicaaque
criarpermite
o seu ser.
participar com
Deus.
- 0ão basta ser espectador, temos de ser participati!os para e8perimentar o
mistério de Deus.
- As pessoas receiam a liberdade porque+
B. é arriscado porque !oc2 é o %nico respons!el.
G. a liberdade pode ser mal utili$ada porque !oc2 pode optar erradamente.
- A liberdade implica optar entre o certo e o errado.
- O perigo, que pro!oca o medo, resulta do facto de o caminho errado ser o
mais fcil de tomar.
- 3scolher o erro é tão fcil como descer um monte.
- *e quiser desen!ol!er a sua consci2ncia ter de subir a montanha, até aos
picos mais altos.
- 1uanto mais alto se chega, maior é o perigo de queda.
-  muito mais fcil !aguear numa plan(cie sem o perigo das alturas.
- A liberdade d oportunidade de descer abai8o do n(!el dos animais ou subir
acima do n(!el dos an&os.
- A liberdade é uma escada+ uma ponta assenta no inferno e outra ponta no
céu.
- 0a !erdade a 0ature$a é quem cumpre o destino dos animais, estes não
precisam de fa$er nada. 0ão t2m qualquer desafio.
- *# o homem enfrenta o grande desafio. *ão poucas as pessoas que
resol!em arriscar.
- A melhor forma de não arriscar é acreditar que a liberdade não e8iste.
- O mundo est num estado ca#tico porque as pessoas go$am da maior
liberdade alguma !e$ go$ada em toda a hist#ria da humanidade.
- Onde h liberdade
O homem h entidade,
não é uma caos. é uma ponte entre o animal e Deus.

16.) A mente vu"gar atira sempre a responsa#i"idade para outra


pessoa
- 0o momento que atira as responsabilidades sobre algo para outra pessoa,
perde a capacidade de fa$er algo.
- *ou respons!el por mim mesmo. 0inguém é respons!el por mim.
- Atisha+ Jondense toda a culpa numa s# entidade.
- *utra+ *inta-se grato com todas as pessoas. *inta-se grato com tudo.

16.% O que é ser "ivre de deseos$


- 6i!er sem dese&os condu$ à morte. O dese&o é a energia da !ida.
- *er li!re de dese&os é o dese&o não ser obsessi!o.
- 6oc2 não é li!re quando o dese&o o persegue mesmo quando se quer li!rar
dele.
- Os dese&os dominam-no e !oc2 é uma !(tima.
- 9m no!o dese&o espreita a cada esquina, perante isto enlouquece.
- Os dese&os pu8am-nos em !rias direcç/es, quebrando-nos em !rios
fragmentos.
- 3 esses dese&os são contradit#rios, para além de fragmentados.
-AOshumildade é uma pretensão
dese&os destroem do ego. e p/e fim à sua condição de
a sua integridade
indi!(duo.
- *er li!re de dese&os é a total aus2ncia de dese&o. 3sta acção que o obriga a
cortar completamente com a sua !ida. )odo e qualquer dese&o de!e ser
eliminado.
- A opção certa é ser totalmente li!re do dese&o, para que possa escolher
entre ter ou não ter um dese&o.
16.3 O amor2pr=prio e a egomania
- A diferença é subtil.
- A egomania le!a a uma triste$a crescente.
- A egomania é uma doença, o cancro da alma.
- A egomania dei8a-o tenso e preocupado impedindo o rela8amento.
- 0o amor-pr#prio não e8iste um ser, s# e8iste amor.
- O amor-pr#prio le!a-o a sentir-se cada !e$ mais rela8ado.
- O amor-pr#prio condu$ ao rela8amento. Amar outra pessoa pode criar
tensão.
- A outra pessoa é um mundo à parte.
- *# quem desen!ol!e um amor-pr#prio profundo pode amar outras pessoas.
- ?rimeiro o amor precisa de ocorrer dentro de si, para que depois se possa
espalhar na direcção de outras pessoas.
- 6oc2 não pode partilhar algo que não tem.
- O primeiro passo bsico do amor consiste em sentir amor-pr#prio.
- O eu e o teu s# e8istem &untos.
- O eu pode e8istir em duas dimens/es+ o eu-isto e o eu-tu.
- O eu isto consiste em !oc2-a sua casa, !oc2-o seu carro, !oc2-o seu
dinheiro.
- 3ste eu-isto é praticamente um ob&ecto. 0ão é consciente, é um eu
adormecido.
- 6oc2 transforma-se naquilo que ama. O amor é alqu(mico.
- 0ão ame as coisas erradas porque !ai transformar-se nelas.
- O eu-tu cresce quando se ama outra pessoa. *e !oc2 ama uma pessoa,
!oc2 transforma-se numa pessoa.
- 0o amor-pr#prio não h espaço para o isto e para o tu. O eu
desaparece.
- O eu é a figura, e o isto e o tu o campo em que ele se desloca.
- 1uando o ego desaparece, !oc2 passa a permitir que os outros se&am eles
pr#prios, oferecendo-lhes total liberdade.
- O ego é uma prisão, para si e para a sua !(tima.
- 7as o ego pode engan-lo.  astuto e mo!e-se subtilmente+ pode disfarçar-
se de amor-pr#prio.
- O ego é bastante enganador e encontrou &ustificaç/es e racioc(nios para o
apoiar em todas as circunstncias.
- O seu !erdadeiro ser é transcendental, não é eu nem tu.
- 1uando todos os r#tulos são remo!idos, a %nica coisa que sobra é o
!erdadeiro eu, e o !erdadeiro ser é tanto seu como dos outros.
- 0ão e8iste nenhum eu nem tu, e8iste algo, alguém, alguma energia :
sem limitaç/es
- De l !iemos eepara
sem a(
fronteiras.
!oltamosK para desaparecer.

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