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Multiculturalismo pressupõe a validade do princípio da igualdade.

Esse
princípio considera que todos os homens são considerados iguais, em todas as
esferas da vida, independentemente de sua raça cor, sexo ou cultura, O
multiculturalismo utiliza-se do princípio da igualdade, pois fundamenta-se na
ideia da presença de várias culturas em um mesmo território, sem a
prevalência de uma, com reconhecimento e respeito a todas as culturas.

O Brasil é uma nação que está muito marcada pela desigualdade racial, assim
como em outros países, em sua história jurídica e constitucional, a sociedade
brasileira tem experimentado praticas afirmativas em diferentes áreas,
mediante leis que alicerçam o princípio de tratamento direcionado a grupos
marginalizados como os negros e índios.

A construção de 1967 é a primeira no Brasil que traz uma medida regressiva


contra o preconceito de raça foi a partir dessa constituição que determinou que
o preconceito de raça seria punido pela lei.

Com a aplicação de políticas afirmativas no Brasil, percebe-se hoje um


direcionamento especial a temática da inclusão social dos negros como na
Convenção Internacional sobre eliminação de todos as formas de
Discriminação Racial, retificada pelo Brasil em 26 de março de 1968, bom
como esforços enviados na década de 1980, por uma aliança entre sociólogos
das relações e da lei Caó no. 7437, de 1985.
Nesse sentido a Constituição Federal de 1988 tornou-se um marco histórico
também para os povos indígenas ao reconhecer a eles “sua organização
Social, costumes, língua, crenças e tradições e os direitos originários sobre as
terras que tradicionalmente ocupam”
O que é possível perceber a partir de novos movimentos sociais das últimas
décadas é uma crescente mobilização no sentido de denunciar a desigualdade
e a exclusão de grupos minoritários que clamam por reconhecimento de sua
cultura singular.
O multiculturalismo surge, então, como um desafio para as democracias
liberais, fortemente apoiadas em ideias de igualdade, mas que agora se
deparam com duras críticas fortemente apoiadas em ideias de igualdade, mas
que agora se deparam com duras críticas dirigidas aos seus governos e
instituição pública.
O que torna a questão do multiculturalismo extremamente complexa é a
necessidade de articulação entre as lutas pela afirmação do direito a diferença
e os processos de globalização, que já estão à margem da sociedade. Nesse
sentido, cabe questionar até que ponto a construção de uma vida em comum é
possível e quais são os processos que permitirão a inclusão e a emancipação
das minorias e dos grupos que lutam por ideias coletivas e pela afirmação do
multiculturalismo.

Percebe-se, portanto, que, mesmo com teorias e práticas a sociedade


brasileira continua propagando atitudes discriminatório vindas de um período
histórico, de colonização ainda muito presente no tocante às relações sociais e
isso só terá uma mudança quando a sociedade se conscientizar e deixar de
lado as diferenças e perceber que somos todos humanos e uma só nação.

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