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Tratamento da Dor

Oncológica em Cuidados
Paliativos

Odilea Rangel
Carlos Telles

Resumo PALAVRAS-CHAVE: Dor oncológica; Cui-


dados paliativos; Escada analgésica; Tratamento
A dor acomete 60 a 80 % dos pacientes
intervencionista.
com câncer, sendo 25 a 30% na ocasião do
diagnóstico e 70 a 90% com doença avançada. Introdução
Estes dados levaram a Organização Mundial
de Saúde (OMS) a declarar, em 1986, a dor De todos os sintomas que um paciente com
associada ao câncer uma Emergência Médica diagnóstico de câncer apresenta, a dor é o mais
Mundial. Além disso, publicou protocolo que temido, constituindo o fator mais determinante
serve até os dias atuais como guia para controle de sofrimento relacionado a doença mesmo
da dor oncológica. quando comparado à expectativa da morte. Ape-
O controle efetivo da dor oncológica em sar disso pouca atenção tem sido dada ao tra-
cuidados paliativos exige uma equipe multi- tamento da dor oncológica quando comparada
disciplinar, onde a utilização de medicação oral aos avanços tecnológicos no controle do câncer.
de acordo com a Escada Analgésica proposta A dor acomete 60 a 80 % dos pacientes com
pela OMS pode proporcionar alívio da dor em câncer sendo 25 a 30% na ocasião do diagnóstico
90% dos pacientes, reservando a utilização de e 70 a 90% dos pacientes com doença avança-
tratamentos intervencionistas para situações da classificam a dor como moderada a grave.
especiais. Diante desses fatos a Organização Mundial de
Dentre os métodos intervencionistas, des- Saúde (OMS) declarou a dor associada ao câncer
tacamos a cordotomia (a céu aberto ou percu- uma Emergência Médica Mundial publicando
tânea), a solitariotomia combinada e o implante em 1986 um guia de tratamento que pode pro-
de bombas de infusão. porcionar alívio da dor em 90% dos pacientes.

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A OMS estima que o numero de pacientes com neuropática. O tumor ativa os nociceptores por
câncer irá dobrar ate o ano de 2030. pressão, isquemia e secreção de substâncias ál-
A alta prevalência de dor oncológica e a gicas como prostaglandinas e fator de ativação
falha de tratamento é resultado de barreiras que de osteoclastos.
são classificadas em: A invasão tumoral visceral é a segunda cau-
sa mais comum de dor e ocorre por estiramento
Barreiras relacionadas ao Paciente:
de cápsula, obstrução de vísceras ocas, carcino-
Crença que a dor indique doença progres- matose peritoneal e neoplasia de pâncreas.
siva ou tire a atenção do médico para o A invasão tumoral de estruturas nervosas é
tratamento da doença. responsável por um quadro de dor neuropática
Medo dos efeitos colaterais e dependência sendo mais comum no tumor de Pancoast.
física. A dor pós-operatória ocorre principalmente
nas cirurgias abdominais, torácicas, mastecto-
Barreiras relacionadas aos Profissionais: mias com esvaziamento axilar.
Falta de conhecimento na avaliação da dor Em alguns pacientes o próprio tratamento
(radioterapia, quimioterapia e cirurgias) pode
e dos princípios de tratamento da dor.
ser causador de dor neuropática crônica. A
Falta de conhecimento no manejo dos efei- dor tem sempre componente neuropático e
tos colaterais e dosagem a serem prescritas. se manifesta principalmente por plexopatia,
Conceitos como vicio e tolerância no uso radiculopatia e neuropatias periféricas. As sín-
de opioides. dromes pós-cirurgicas crônicas podem ocorrer
pós-mastectomia, toracotomia, esvaziamento
Barreiras relacionadas ao Sistema de cervical e amputação.
Saúde: Além disso, os pacientes podem apresentar
Falta de distribuição gratuita de medicação patologias que cursam com dor como doenças
a pacientes ambulatoriais. degenerativas da coluna, úlceras perfuradas,
emergências vasculares, obstruções intestinais
Falta de Serviços de Tratamento de Dor.
nem sempre resultado da doença oncológica.
Programas educativos têm sido desenvolvi- Algumas medidas devem ser introduzidas
dos para romper as barreiras descritas acima e para um bom controle da dor oncológica:
o tratamento da dor oncológica tem avançado - Antecipação à piora da dor;
nas ultimas décadas com vasta opção de terapias
- Prevenção e tratamento dos efeitos
farmacológicas e não farmacológicas.
colaterais.

Princípios para o
Tratamento Da Dor
Tratamento da Dor
O sucesso da terapia da dor no paciente com
Oncológica câncer baseia-se principalmente no diagnóstico
Em 75% dos pacientes com câncer e dor, o do mecanismo da dor (inflamatório, neuropá-
tumor é por si só a causa. tico, isquêmico, compressivo) e consequente-
A invasão tumoral óssea é a causa mais co- mente do diagnostico da síndrome dolorosa
mum principalmente nas neoplasias de pulmão, preponderante.
mama, próstata e no mieloma. É habitualmente O sofrimento pode desempenhar papel
uma dor nociceptiva somática, a não ser quan- importante na qualidade de vida do paciente.
do ocorre invasão de estruturas nervosas em Ignorar o sofrimento é tão desastroso como
que a dor passa a ter também um componente ignorar a dor não fazendo sentido tratar uma

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sem a outra. controle da dor oncológica. Os procedimentos


Cirurgia, Radioterapia, Quimioterapia, intervencionistas devem ser considerados para
Bifosfanatos são largamente utilizados no pacientes que não obtiveram alívio satisfatório
tratamento do câncer. A combinação desses da dor.
tratamentos, com tratamento farmacológico e Em 1986, a OMS publicou guia para tra-
métodos não farmacológicos, pode otimizar o tamento da dor oncológica desenvolvendo a
alívio da dor mas limitações deve ser reconhe- Escada Analgésica da OMS. Estudos de vali-
cidas. Os opioides são o principal tratamento dação dessa escada sugerem que mais de 80%
para controle da dor, mas as consequências de dos pacientes com dor oncológica têm sua dor
tolerância, dependência, hiperalgesia e consti- controlada por esse método, porém, ela tem
pação devem ser reconhecidas. sido criticada por especialistas por sua pobre
Para um eficiente controle da dor oncológi- evidência, devido a poucos estudos randomi-
ca é necessário que uma equipe multidisciplinar zados. Apesar disso, a escada é utilizada como
de Saúde com oncologistas, clínicos da dor, ci- padrão no mundo inteiro. É opinião universal
rurgiões, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas que a analgesia farmacológica é o principal pilar
ocupacionais, enfermeiros tenham familiarida- no tratamento da dor oncológica.
de com uma gama de opções terapêuticas tais Os cinco princípios básicos da escada
como terapias antineoplásicas, medicamentos, anlgésica são: 1) pela boca, a medicação deve
técnicas anestésicas, procedimentos cirúrgicos, ser preferencialmente dada pela boca. 2) pelo
procedimentos intervencionistas, técnicas psi- relógio, é fundamental respeitar os intervalo
cológicas e técnicas de reabilitação. da administração da medicação de acordo com
O sucesso do controle da dor é alcançado a meia vida de cada droga. 3) individualizado
quando avaliações repetidas permitem a esco- para cada paciente, uma avaliação contínua deve
lha da terapêutica mais apropriada para cada ser empregada durante todo tratamento ante-
paciente, alcançando um efeito favorável entre cipando os efeitos colaterais e ajustando doses
o alívio da dor e efeitos adversos. sempre que necessário. A troca de opioides deve
Para maioria dos pacientes o controle da ser feita em caso de falha de analgesia. 4) pela
dor envolve a administração de analgésicos escada. 5) reavaliações frequentes, permitem
específicos. reajuste de doses de maneira mais eficiente assim
É conceito universal que a farmacoterapia como diagnósticos mais precisos em relação ao
analgésica é o principal tratamento para o quadro álgico.

Figura 1: Princípios do Tratamento da Dor Oncológica.

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Figura 2: Escada Analgésica da OMS.

Degrau 1 mostram uma realidade de falha de controle


da dor em 30% ou mais dos pacientes no Reino
Para pacientes que não estão sob tratamento
Unido. Isso adicionado aos problemas referentes
analgésico e com dor leve a moderada. Inicia-se
aos efeitos colaterais das medicações torna a
com drogas analgésicas e anti-inflamatórias.
situação pior.
A baixa potência associada a efeitos colaterais
Apesar dos percentuais entre 70 a 90% dos
limitam sua eficácia.
pacientes com controle da dor utilizando a es-
Degrau 2 cala, algumas questões desafiam esse algoritimo:
Para pacientes com dor moderada a des- • 10 a 30 % dos pacientes não têm sua dor
peito do uso de AINE deve ser adicionado ao controlada quando são utilizados os três
tratamento, opioides fracos como tramadol degraus da escada, isso significa que uma
e codeína. Alguns autores preconizam o uso quantidade significativa de pacientes não
precoce do degrau 2 para pacientes com dor obtêm alívio satisfatório da dor e necessita
moderada e sem tratamento prévio. de outras estratégias como outra vias de ad-
ministração de drogas, bloqueios de nervos
Degrau 3 e plexos e procedimentos intervencionistas.
Deve ser reservado para os pacientes que • A escada não informa o tempo para al-
não obtiveram controle da dor com opioides fra- cançar uma boa analgesia.
cos e AINE. Nesse degrau substituímos os opio-
ides fracos por opioides fortes, como morfina, • Algumas evidências sugerem que a apli-
metadona, oxicodona e fentanil. É importante cação de métodos intervencionistas podem
lembrar que não existe limite de dosagem para propiciar melhor analgesia e diminuir os
os opioides fortes, e a dose considerada máxima efeitos colaterais.
é aquela que consegue o melhor equilíbrio entre Enquanto o uso dos degraus 1 e 3 é larga-
analgesia e efeitos colaterais. mente aceito, o uso clínico de opioides fracos
Publicações recentes têm chamado a aten- (degrau 2) tem sido desafiado. Alguns autores,
ção para a necessidade de um manejo mais após publicação de metanálise, onde a combi-
eficiente da dor oncológica. Embora a escada nação de AINES e opioides fracos produziram
analgésica, quando bem utilizada, pode aliviar a significamente mais efeitos colaterais sem me-
dor em até 90% dos pacientes, estudos recentes lhora de considerável de analgesia, levantaram a

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questão se o degrau 2 deve ser abolido passando medula cervical. O método pode ser realizado
do degrau 1 para o 3 em face de dor persistente. por via percutânea, sob anestesia local e a céu
A utilidade clínica dos opioides fracos no con- aberto, sob anestesia geral. O método percutâ-
trole da dor oncologica tem sido questionada neo é mais seguro, pois tem a informação do
e alguns especialistas especulam que o degrau paciente a cada passo da cirurgia, porém, exige
2 deve ser omitido. Esse opioides são caros e o total controle físico e psíquico do paciente. A
pacientes que iniciam o tratamento da dor com cirurgia costuma trazer alívio a cerca de 80% dos
opioides fortes como primeira linha parecem ter pacientes submetidos a esse método.
melhor alívio da dor. Para os casos de neoplasia de cabeça e pes-
coço e com dores generalizadas acometendo
Terapias Intervencionistas a face, pescoço e às vezes irradiando-se para
Cerca de 10% dos pacientes podem se be- o alto da cabeça, pode-se utilizar o método
neficiar com tratamentos intervencionistas que da solitariotomia combinada que consiste na
incluem: analgesia espinhal, vertebroplastias, coagulação com rádio-frequência do núcleo
bloqueio de nervos e plexos e procedimentos caudal do trigêmeo, do trato solitário e secção
neurocirúrgicos como parte de um tratamento das primeiras raízes sacras. Este método, ideali-
multimodal para controle da dor. É recomen- zado e introduzido internacionalmente por nós,
dado quando o paciente não tem sua dor con- destina-se somente a pacientes em bom estado
trolada com medicação oral, opioide epidural geral e que podem ser submetidos a anestesia
ou subdural acompanhado de pequenas doses geral de longa duração.
de anestésico pode promover alívio da dor com Quando a dor acomete somente o território
relativamente poucos efeitos colaterais. do nervo trigêmeo, pode-se utilizar a chamada
Estudos recentes têm indicado que pro- termocoagulação percutânea do gânglio de
cedimentos invasivos como bloqueio neurolí- Gasser com rádio­-frequência. Através de uma
tico do plexo celíaco e hipogástrico pode ser agulha é feita a punção na face do gânglio de
considerado como adjuvante, não devendo ser Gasser e, após, verificação do território do
considerado como última opção. trigêmeo a ser lesado, faz-se lesões com radio-
Os bloqueios de nervos periféricos são frequência com consequente desaparecimento
limitados no controle da dor oncológica. Não da dor naquele local.
existe estudo controlado comprovando sua Medo, depressão e alteração do sono têm
eficácia, mas ele é útil na dor pós-operatória, sido relatados como fatores que aumentam
fratura de costela. Infusão de anestésicos por a dor e o sofrimento do paciente com câncer
meio de cateteres no plexo braquial e outros Pacientes que apresentam sinais de angústia
nervos podem aliviar a dor. deve ser dada a oportunidade de expressar suas
Ainda no capítulo dos métodos invasivos, a emoções, pensamentos medos e expectativa em
neurocirurgia pode contribuir eficazmente em relação sua dor.Em algumas situações o suporte
várias situações. deve ser estendido aos familiares. O sofrimento
O exemplo mais comum é o das dores por pode desempenhar um papel importante na
invasão de plexos nervosos como a invasão do qualidade de vida de paciente. Ignorar esse so-
plexo braquial nas metástases de neoplasias do frimento pode ser tão desastroso como ignorara
pulmão e de mama. É o que também ocorre na a dor somática, não fazendo sentido tratar uma
invasão dos plexos lombar e sacro por neoplasias sem a outra.
de reto, bexiga e próstata. Nesses casos pode-se
lançar mão da cirurgia chamada de Cordoto-
Considerações finais
mia que consisate na coagulação com rádio­ Todos os médicos devem estar familiariza-
frequência do feixe espino-talâmico lateral da dos com o uso de analgésicos. A prescrição de

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Figura 3: Escada Analgésica OMS adicionada do Degrau 4.

opioides não deve ser feita porque o paciente Abstract


está com doença fatal, mas de acordo com a
intensidade da dor. O médico nem sempre pode The pain affects 60-80% of cancer patients,
curar, mas tem a responsabilidade de cuidar de 25-30% at diagnosis and 70- 90% with advan-
seus pacientes até o fim. ced disease. These data led the World Health
Organization (WHO) to declare, in 1986, the
Referências pain associated with cancer a World Medical
Emergency. Besides that, they published a pro-
1. Paul L, DeSandre TE. Quest Management of tocol that serves to this day as a guide for control
Cancer-Related Pain. Emerg Med Clin N Am.
2009;27:179-194. of cancer pain.

2. Eisenberg E, Marinangeli F, Birkhahn J, Effective control of cancer pain in palliative


Paladini A, Varrassi G. Time to Modify care requires a multidisciplinary team, where
the WHO Analgesic Ladder? Pain. 2009;
7(5):(ClinicalUpdates). the use of oral medication according to the
proposed WHO Analgesic Ladder can provide
3. I Consenso Nacional de Dor Oncológica da
Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio
pain relief in 90% of patients, allowing the use of
de Janeiro. Rio de Janeiro; 2003. Disponível em: interventional treatments for special situations.
www.saerj.org.br.
Among the interventional methods, we hi-
4. II Consenso Nacional de Dor Oncológica.
São Paulo: Grupo Editorial Moreira Jr.; 2011. ghlight the cordotomy (open or percutaneous),
Disponível em: www.moreirajr.com.br. the combined solitariotomia and the infusion
5. Jaime HV, Roen JA. Paice MEP. Current
pumps implant.
Diagnosis & Treatment. PAIN Lange Medical
Book. McGraw-Hill; 2006. KEY WORDS: Cancer pain, Palliative care,
Analgesic ladder, Interventional treatment.
6. Ballantyne JC. The Massachusetts General
Hospital Handbook of Pain Management. 3ª
edição. Lippincott Williams & Wilkins; 2006.

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Titulação dos Autores

Editorial Artigo 1: Cuidados Paliativos


no Hospital Universitário
Lilian Hennemann-Krause
Pedro Ernesto
Médica Anestesiologista e do HUCFF-UFRJ;
Responsável pelo Núcleo dos Cuidados Paliativos Rodolfo Acatauassú Nunes
do HUPE-UERJ;
Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia
Mestranda FCM-UERJ; Geral da Faculdade de Ciências Médicas da
Pós-graduação-Geriatria e Gerontologia-UnATI- Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UERJ; Mestre e Doutor em Cirurgia Geral –
Endereço para correspondência: Setor Torácico da UFRJ.
Rua Itacuruçá, 60 apto. 501, Tijuca Livre-Docente em Cirurgia Torácica - UNI-Rio.
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20510-150 Endereço para correspondência:
Rua Santa Luíza 259 apto. 104, Maracanã
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20511-030
Luciana Motta
Médica Geriatra; Lilian Hennemann-Krause
Doutora em Saúde Coletiva;
Coordenadora do Núcleo de Atenção ao Idoso/ (Vide Editorial)
UnATI/HUPE/UERJ.

Artigo 2: Ainda que Não


se Possa Curar, Sempre é
Possível Cuidar.
Lilian Hennemann-Krause
(Vide Editorial)

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Artigo 3: Dor no Fim da Vida: Flavia R. A. de Sousa

Avaliar para Tratar. Especialização em Geriatria e Gerontologia /


UnATI-UERJ.
Lilian Hennemann-Krause Núcleo de Cuidados Paliativos e Centro
Universitário de Controle do Câncer/UERJ.
(Vide Editorial)

Artigo 4: tratamento da Dor Adalgisa Ieda Maiworn

Oncológica em Cuidados Doutoranda em Ciências Médicas na Disciplina


Pneumologia pelo Programa de Pós Graduação
Paliativos. Em Ciências Médicas da Faculdade de Ciências
Médicas;
Odilea Rangel Responsável técnica da Divisão de Fisioterapia da
Policlínica Piquet Carneiro da Universidade do
Anestesista da Clínica de Dor do Hospital
Estado do Rio de Janeiro;
Universitario Pedro Ernesto da UERJ;
Responsável pelo setor de dor neoplásica da Clínica Conselheira do CREFITO - 2.
de Dor da UERJ.
Ana Carolina de Azevedo Carvalho
Carlos Telles
Doutora - Ciências Biológicas-UFRJ;
Professor Associado, chefe do Serviço de
Chefe do Setor de Fisioterapia - HUPE-UERJ.
Neurocirurgia e Clínica de Dor da UERJ.

Artigo 5: Aspectos Práticos Kenia Maynard Silva


da Prescrição de Analgésicos Doutoranda em Ciências Médicas na Disciplina
na Dor do Câncer.
Pneumologia pelo Programa de Pós Graduação
Em Ciências Médicas da Faculdade de Ciências
Médicas;
Lilian Hennemann-Krause Fisioterapeuta da Disciplina de Pneumologia do
(Vide Editorial) HUPE.

Artigo 6: A Fisioterapia no Artigo 7: A Comunicação


Alívio da Dor: Uma Visão de Más Notícias: Mentira
Reabilitadora em Cuidados Piedosa ou Sinceridade
Paliativos. Cuidadosa.
Janete A. Araujo
Danielle de M. Florentino
Psicóloga;
Fisioterapeuta;
Especialista em Psicologia Médica;
Especialização em Fisioterapia Oncológica-INCA;
Núcleo de Cuidados Paliativos - HUPE.
Núcleo de Cuidados Paliativos e Centro
Universitário de Controle do Câncer/UERJ. Endereço para correspondência:
Rua Albano, 244 apto.101 bl.1, Praça Seca
Endereço para correspondência: Rio de Janeiro - RJ. CEP 22733-010
Rua XV de novembro no 226 /201, Centro Telefone: (21) 9673-6917
Niterói - RJ. CEP 24020-125 E-mail: netteallves@hotmail.com
E-mail: danimeflo@yahoo.com.br

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Elizabeth Maria Pini Leitão Artigo 11: Os Cuidados
Professora da Disciplina de Saúde Mental e de Enfermagem em Feridas
Psicologia Médica da FCM/UERJ;
Chefe da Unidade Docente Assistencial;
Neoplásicas na Assistência
UDA de Saúde Mental e Psicologia Médica -
Paliativa.
HUPE/FCM/UERJ.
Rafaela Mouta Aguiar

Artigo 8: Buscando Enfermeira;


Especialização Enfermagem do Trabalho;
Novos Sentidos à Vida: Núcleo de Cuidados Paliativos – NCP-HUPE.
Musicoterapia em Cuidados Endereço para correspondência:
Paliativos. Rua Saldanha Marinho 4 , Santo Cristo
Telefones: (21) 9808-6858
E-mail: rafaaguiar9@hotmail.com
Elisabeth M. Petersen
Musicoterapeuta Gloria Regina Cavalcanti da Silva
Especialização em Psico-oncologia.
Enfermeira;
Endereço para correspondência:
Especialização em Enfermagem Cirúrgica;
Rua Engenheiro Enaldo Cravo Peixoto, 95
apto.1204, Tijuca Serviço de Enfermagem de Pacientes Externos;
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20511-230
Chefe de enfermagem do Ambulatório Central e
Telefone: (21) 9242-9863
Descentralizado - HUPE.
E-mail: bethpet2@yahoo.com.br

Artigo 9: O Sentido do Artigo 12: Hipodermóclise


Sofrimento Humano. ou Via Subcutânea.
Maria O. D’Aquino
Fabio de F. Guimarães
Enfermeira do Núcleo de Cuidados Paliativos do
Graduado e Mestre em Psicologia pela HUPE;
Universidade Gregoriana de Roma
Especialista em Enfermagem do Trabalho
Endereço para correspondência: Fac. de Enf. Luiza de Marilac;
Av. 28 de Setembro, 200, Vila Isabel
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20551-031 Especialista em Enfermagem Intensivista - UERJ.
Telefones: (21) 2568-3821, (21) 9727-9098 Endereço para correspondência:
E-mail: fabiusfg@gmail.com Rua Santa Alexandrina, 70 apto 104 , Rio Comprido
Rio de Janeiro - RJ. CEP 20261-232
Artigo 10: O Cuidador Telefones: (21) 3027-5194, (21) 2215-6875
do Paciente em Cuidados
E-mail: modaquino@ig.com.br

Paliativos: Sobrecarga e Rogério Marques de Souza


Desafios. Enfermeiro

Janete A. Araujo Coordenador de Enfermagem Hupe/UERJ

(Vide Artigo 7). Professor da Universidade Veiga de Almeida


Especialista em Admnistração dos Serviços de
Elizabeth Maria Pini Leitão Saúde UERJ - 1999
(Vide Artigo 7).

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Artigo 13: A vivência da
Fonoaudiologia na Equipe
de Cuidados Paliativos de um
Hospital Universitário do
Rio de Janeiro
Andréa dos S. Calheiros
Fonoaudióloga;
Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar;
Preceptora de Fononcologia da residência em
Fonoaudiologia do HUPE/UERJ.
Endereço para correspondência:
Rua Alecrim 722
Rio de Janeiro - RJ. CEP 21221-050
Telefones: (21) 3391-0905, (21) 7816-2324
E-mail: andreacalheiros@gmail.com

Christiane Lopes de Albuquerque


Doutoranda em Clínica Médica / Terapia Intensiva
FM-UFRJ;
Mestre em Ciências Médicas pela FCM - UERJ;
Pós-graduaçao em M.O. - Disfagia pelo CEFAC- RJ.

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