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GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Princípios do raciocínio geológico
― James Hutton, considerado o pai da geologia, contemporâneo de Cuvier, propôs o uniformitarismo.
― Fruto da sua experiência de campo, Hutton defendeu que a história geológica é longa e que inclui processos
lentos, tranquilos e uniformes como a erosão, transporte e a sedimentação.
― Considerava também que os processos geológicos atualmente observados são idênticos aos fenómenos do
passado – “O presente é a chave do passado”.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Princípios do raciocínio geológico
― George Cuvier, pai da paleontologia, observou e estudou sequências de
fósseis.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Princípios do raciocínio geológico
― Tendo por base os trabalhos de Hutton, Charles Lyell enunciou então os três
princípios do uniformitarismo:
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
― Na realidade, a maioria dos fenómenos geológicos só conseguem ser explicados à luz do uniformitarismo.
― As extinções em massa foram descobertas pelo estudo do registo fóssil e justificadas pela ocorrência de
impactos meteoríticos ou de vulcanismo intenso.
― A visão que tem por base o uniformitarismo mas considera a existência de fenómenos repentinos e
catastróficos denomina-se neocatastrofismo.
Exercício pág. 49
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Sequências estratigráficas
― A sedimentogénese é um dos processos
geológicos explicados pelo
uniformitarismo, uma vez que ocorre de
forma lenta e gradual.
Sequência estratigráfica.
GEOLOGIA E MÉTODOS
PRINCÍPIO DA
Sequências estratigráficas PRINCÍPIO DA
SOBREPOSIÇÃO
HORIZONTALIDADE
― As sequências estratigráficas são DE ESTRATOS
ORIGINAL
analisadas segundos os princípios da (LEI DE STENON)
estratigrafia, onde se destacam os
seguintes:
― Princípio da horizontalidade
original – a deposição dos
sedimentos ocorre, geralmente,
em estratos horizontais.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Será sempre possível a aplicação do princípio da sobreposição de
estratos ?
Princípios de raciocínio geológico.
― O estudo das sequências estratigráficas pode indiciar subidas e descidas do nível médio das águas do mar.
― Nos intervalos de tempo geológico em que houve um aumento da temperatura do planeta ocorreu um recuo
da linha de costa – transgressão marinha.
― Nos intervalos de tempo geológico em que a temperatura do planeta diminuiu ocorreu um avanço da linha
de costa – regressão marinha.
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Princípios de raciocínio geológico.
Exercício pág. 51
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Fósseis
GEOLOGIA E MÉTODOS
Fósseis
❶ O organismo morre.
❸ Os sedimentos finos, que
cobrem e preservam o esqueleto,
sofrem diagénese, tornando-se rochas
consolidadas. O esqueleto fica mineralizado
(os minerais presentes no meio substituem a
matéria orgânica).
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Tipos de rochas
― Assim:
― Rochas estratificadas pouco deformadas correspondem, geralmente, a rochas sedimentares.
― Estratos muito deformados e dobrados são constituídos, frequentemente, por rochas metamórficas.
― Intrusões que atravessam outras formações rochas são, geralmente, de rochas magmáticas. A presença de
escoadas e piroclastos é característica de rochas magmáticas vulcânicas.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Aplicando os
princípios de
estratigrafia,
descreve a história
geológica desta
região.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Tipos de rochas
NNE SSW
Fig. – Afloramento da praia do Telheiro
Exercício pág. 54,55 (Sagres).
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Relevo
― A aplicação dos princípios do uniformitarismo, incluindo o atualismo, tem sido fundamental para compreender a
formação dos mais variados aspetos de relevo.
Fig. – Vales em V
Fig. – Vales em U
GEOLOGIA E MÉTODOS
Ao longo do curso fluvial predominam
diferentes processos:
- Sedimentação de aluviões e
formação de planícies de
inundação (regiões a jusante).
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Relevo
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Relevo
― A ação erosiva do mar, designada por abrasão marinha conduz ao aparecimento de arribas e de praias que
constituem as linhas de costa.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Princípios de raciocínio geológico.
Relevo
― As arribas vivas são aquelas que atualmente constituem a linha de costa, enquanto as arribas fósseis já
deixaram de o ser.
Utilizem o google earth para ver as diferenças na arriba a norte e a sul da lagoa de Albufeira.
www.google.com/intl/pt-PT/earth/
GEOLOGIA E MÉTODOS
DATAÇÃO
RELATIVA
???????
DATAÇÃO
ABSOLUTA
GEOLOGIA E MÉTODOS
GEOLOGIA E MÉTODOS
DATAÇÃO
RELATIVA
GEOLOGIA E MÉTODOS
Idade e história da Terra.
Datação relativa
Princípio da
horizontalidade
original
Idade e história da Terra.
Datação relativa
Princípio da
sobreposição
dos estratos
FÓSSEIS DE IDADE
ou característicos
FÓSSEIS DE IDADE
ou característicos
Idade e história da Terra.
Datação relativa
Princípio da
Identidade
Paleontológica
― Uma vez que alguns fósseis são característicos de determinados períodos da história da Terra – fósseis
de idade –, então, se em estratos geograficamente distantes estiverem presentes os mesmos grupo de
fósseis, pode concluir-se que esses estratos têm a mesma idade – princípio da identidade
paleontológica.
Idade e história da Terra.
Datação relativa
― Os fósseis encontrados em alguns estratos do afloramento A pertencem aos mesmos grupos que se encontram
em alguns estratos do afloramento B, distante do A.
― Os afloramentos A e B mostram os estratos II e III que se encontram sobrejacentes ao estrato V.
Coluna
estratigráfica
Afloramento A
Afloramento B
Formações com o
mesmo conteúdo
fóssil têm a
mesma idade.
Exercício pág. 61
Princípio da
Interseção
Idade e história da Terra.
Datação relativa
Princípio
da Inclusão
DATAÇÃO RADIOMÉTRICA
(Datação Absoluta)
Idade e história da Terra.
Datação absoluta
― A determinação da idade absoluta de formações rochosas só foi possível após a descoberta da radioatividade, que
permitiu desenvolver técnicas como a datação radiométrica.
― Durante a génese dos cristais há incorporação dos átomos iniciais de um isótopo radioativo (isótopo – pai);
― Um isótopo radioativo, por ser instável, começa o seu processo de alteração no momento de formação da rocha
GEOLOGIA E MÉTODOS
Idade e história da Terra.
Datação absoluta
― Os isótopos radiativos são instáveis – isótopos-pai – pelo que ao fim de um determinado tempo tende a
transformar-se em isótopos mais estáveis – isótopos-filhos – libertando energia sob a forma de radioatividade.
― Este fenómeno designa-se por decaimento radioativo e é independente das condições do meio
(pressão/temperatura).
― O tempo de semivida corresponde ao tempo necessário para que se dê a desintegração de metade do número de
isótopos-pai de uma amostra, originando isótopos-filho.
― A desintegração é irreversível
GEOLOGIA E MÉTODOS
Datação absoluta
• Quando se pretende determinar a idade de uma
rocha ou de um mineral, deve-se começar por:
– determinar a quantidade de átomos-pai e de átomos
filho presente nessa rocha ou mineral.
• Conhecendo o tempo de semi-vida do isótopo
radioactivo (atomo-pai), que está a ser usado,
chegar-se-á a um valor para a idade dessa rocha.
Datação absoluta
Idade e história da Terra.
Datação absoluta
Isótopos de urânio
Isótopos de chumbo
GEOLOGIA E MÉTODOS
Idade e história da Terra.
Datação absoluta
― A datação absoluta apresenta algumas limitações:
― É necessário que a amostra possua um número mensurável de isótopos-pai e isótopos-
filho;
― Os isótopos que decaem lentamente são mais úteis para datar rochas mais antigas,
enquanto os que decaem mais rápido são mais úteis em rochas mais recentes;
― É, essencialmente, utilizado em rochas magmáticas, já que as rochas sedimentares e
metamórficas herdam minerais de outras rochas;
― Podem ocorrer incorreções na datação caso o mineral tenha perdido isótopos por
meteorização ou sido contaminado por fluidos de circulação.
GEOLOGIA E MÉTODOS
Datação absoluta
• EXERCÍCIOS
― A conjugação das informações das colunas estratigráficas de várias regiões da Terra permitiram construir uma
escala de tempo geológico.
GEOLOGIA E MÉTODOS