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Resumo: Este texto destaca alguns princípios que servem à formação de atores
habilitados pela improvisação e para ela, constituindo uma breve gramática para
designar estados psicofísicos favoráveis à criação em cena. Inspirado nas notas soltas
de Jacques Copeau, o texto lança proposições para o diálogo e nomeia três princípios
fundamentais para o exercício criativo do ator: a surpresa – ser-em-mímesis; a
urgência – ser-em- poiésis e a emergência – ser-em-poética.
1. A surpresa – ser-em-mimese
2. A urgência – ser-em-poiésis
3. A emergência – ser-em-poética
1. A surpresa - o ser-em-mimese
Dizia Copeau, por volta de 1920, sobre currículos e planos de ensino para a
escola de formação dos atores (2002, p. 260-271):
- educação física e técnica corporal;
- relaxamento, respiração, alongamento;
- movimento natural e preciso de um ponto de vista plástico;
- estudo das relações entre ritmo musical e poético, o canto, a palavra e o
movimento;
- exercícios de dança e expressão dramática com temas realistas (sem música), temas
musicais, ritmos da fala, máscaras, bailado folclórico, danças antigas;
- disciplinas coletivas: movimento do coro.
Referências Bibliográficas:
COPEAU, Jacques. Hay que rehacerlo todo: escritos sobre el teatro de Jacques Copeau.
Edição e Tradução de Blanca Baltés. Madrid: Asociación de Directores de Escena de Espana.
2002.