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Norma NP
EN 10083-3
Portuguesa
2012
ICS HOMOLOGAÇÃO
77.140.10 Termo de Homologação n.º 340/2012 de 2012-11-28
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 10083-3:2006 + AC:2008 ELABORAÇÃO
CATIM
EDIÇÃO
março de 2012
CÓDIGO DE PREÇO
X015
Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 10083-2:2006 foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2006-12-19 (Termo de
Adoção n.º 1738/2006 de 2006-12-19).
Versão portuguesa
Aços para têmpera e revenido
Parte 3: Condições técnicas de fornecimento de aços ligados
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas
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Sumário Página
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10 Métodos de ensaio................................................................................................................................ 14
10.1 Análise química .................................................................................................................................. 14
10.2 Ensaios mecânicos.............................................................................................................................. 14
10.3 Ensaios de dureza e temperabilidade.................................................................................................. 14
10.4 Contra-ensaios .................................................................................................................................... 14
11 Marcação, etiquetagem, embalagem.................................................................................................. 14
Anexo A (normativo) Opções.................................................................................................................... 53
Anexo B (informativo) Comparação de classes de aço especificadas na presente norma
Europeia e na ISO 683-1:1987 e outras classes de aço previamente normalizadas a nível nacional 55
Anexo C (informativo) Valores de referência para o diâmetro máximo para determinadas
durezas do núcleo de aços com boro ....................................................................................................... 56
Bibliografia ............................................................................................................................................... 57
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Preâmbulo
A presente Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 23, “Steels for heat treatment,
alloy steels and free-cutting steels – Qualities and dimensions”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em fevereiro de 2007, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em fevereiro de 2007.
A presente Norma substitui a EN 10083-3:1995.
Em conjunto com a Parte 1 e a Parte 2 desta Norma, esta Parte 3 é a revisão das seguintes norma europeias:
EN 10083-1:1991 +A1:1996, Quenched and tempered steels – Part 1: Technical delivery conditions for
special
EN 10083-2:1991 +A1:1996, Quenched and tempered steels – Part 2: Technical delivery conditions for
unalloyed quality steels
EN 10083-3:1995, Quenched and tempered steels – Part 3: Technical delivery conditions for boron steels
e da
EURONORM 86-70, Flame and induction hardening steels – Quality specifications
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação da presente Norma. Para as
referências datadas apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última
edição do documento referido (incluindo as emendas).
EN 10002-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at ambient temperature
EN 10020 Definition and classification of grades of steel
EN 10027-1 Designation systems for steels – Part 1: Steel names
EN 10027-2 Designation systems for steel – Part 2: Numerical system
EN 10045-1 Metallic materials – Charpy impact test – Part 1: Test method
EN 10083-1:2006 Steels for quenching and tempering – Part 1: General technical delivery conditions
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6 mm
(reflection method)
EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and
sections – Part 2: Plate and wide flats
EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents
EN 10221 Surface quality classes for hot-rolled bars and rods – Technical delivery conditions
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CR 10261 ECISS Information Circular 11 – Iron and steel – Review of available methods of
chemical analysis
EN 10308 Non destructive testing – Ultrasonic testing of steel bars
EN ISO 377 Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for
mechanical testing (ISO 377:1997)
EN ISO 642 Steel – Hardenability test by end quenching (Jominy test) (ISO 642:1999)
EN ISO 643 Steels – Micrographic determination of the apparent grain size (ISO 643:2003)
EN ISO 3887 Steels – Determination of depth of decarburization (ISO 3887:2003)
EN ISO 6506-1 Metallic materials – Brinell hardness test – Part 1: Test method (ISO 6506-1:2005)
EN ISO 6508-1:2005 Metallic materials – Rockwell hardness test – Part 1: Test method (scales A, B, C,
D, E, F, G, H, K, N, T) (ISO 6508-1:2005)
EN ISO 14282 Steel and iron – Sampling and preparation of samples for the determination of
chemical composition (ISO 14284:1996)
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma Europeia, aplicam-se os termos e definições dados na EN 10083-1:2006.
4 Classificação e designação
4.1 Classificação
Todas as classes de aço são classificadas de acordo com a EN 10020 como aços ligados especiais.
4.2 Designação
4.2.1 Designação simbólica
Para as classes de aço abrangidas pela presente Norma Europeia, a designação simbólica dos aços indicadas
nos Quadros correspondentes foram atribuídas de acordo com a EN 10027-1.
5.2 Opções
Esta Norma especifica um certo número de opções enumeradas de seguida. Se o cliente não indicar que
deseja aplicar uma ou várias destas opções, o fabricante deve fornecer os produtos de acordo com a
especificação de base:
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6 Processo de fabrico
6.1 Generalidades
O processo de fabrico do aço e dos produtos é deixado ao critério do fabricante, com as restrições indicadas
nos requisitos de 6.2 a 6.4.
6.2 Desoxidação
Todos os aços devem ser calmados.
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7 Requisitos
7.1 Composição química, temperabilidade e propriedades mecânicas
7.1.1 Generalidades
O Quadro 1 apresenta as combinações de estados habituais de tratamento térmico no fornecimento, e nos
Quadros 3 a 8 estão especificadas as formas de produtos e os requisitos.
Exceto no caso em que os aços são encomendados no estado temperado e revenido, os aços poderão ser
fornecidos com ou sem requisitos de temperabilidade (ver Quadro 1, colunas 8 e 9).
7.1.2 Composição química
7.1.2.1 A composição química determinada pela análise do vazamento deve estar conforme os valores
apresentados no Quadro 3.
7.1.2.2 Os desvios admissíveis entre os valores limite da análise do vazamento e os valores da análise do
produto estão apresentados no Quadro 4.
A análise do produto deve ser realizada caso seja especificada no ato da consulta e encomenda (ver A.5).
7.1.3 Temperabilidade
Quando o aço é encomendado através da utilização dos símbolos de requisitos de temperabilidade normal
(+H) ou restrita (+HL, +HH), devem ser aplicados os valores de temperabilidade indicados no Quadro 5 ou
no Quadro 6.
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7.2 Maquinabilidade
Todos os aços fornecidos no estado recozido (+A) são maquináveis. Quando for requerida uma melhor
maquinabilidade, deverão ser encomendadas classes com uma gama de enxofre especificada e/ou com um
tratamento específico para melhorar a maquinabilidade (por exemplo tratamento com Ca), ver também
Quadro 3, nota de rodapé c).
7.4 Estrutura
7.4.1 Todos os aços devem ter uma estrutura de grão fino com um tamanho de grão austenítico de 5 ou mais
fino, quando ensaiado de acordo com a EN ISO 643. Para verificação ver A.2.
7.4.2 Os aços devem ter um grau de pureza correspondente à qualidade de aços especiais (ver A.3 e
EN 10083-1:2006, Anexo E).
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ensaios por ultrasons em produtos planos de espessura igual ou superior a 6 mm e a EN 10308 especifica
requisitos para ensaios por ultrasons de barras de aço (ver A.4).
7.6 Qualidade da superfície
7.6.1 Todos os produtos devem ter uma superfície lisa de acordo com o processo de fabrico utilizado. Ver
também 6.3.3.
7.6.2 Imperfeições superficiais menores que poderão ocorrer nas condições normais de fabrico, tais como
ranhuras longitudinais provocadas por incrustação de calamina nos produtos laminados a quente, não devem
ser consideradas como defeitos.
7.6.3 Quando adequado, devem ser acordados no ato da consulta e encomenda requisitos relativos à
qualidade da superfície, se possível com referência a normas Europeias.
Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, as folhas/chapas e os planos largos são
fornecidos com o estado de superfície classe A, subclasse 1, de acordo com a EN 10163-2.
Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, as barras e os varões são fornecidos com o
estado de superfície classe A de acordo com a EN 10221.
7.6.4 Os requisitos relativos à profundidade de descarburação admissível poderão ser acordados no ato da
consulta e encomenda.
A profundidade de descarburação deve ser determinada de acordo com o método micrográfico especificado
na EN ISO 3887.
7.6.5 Se for requerida a aptidão das barras e varões ao estiramento a frio, essa aptidão deve ser acordada no
ato da consulta e encomenda.
7.6.6 A remoção de defeitos de superfície por soldadura só deve ser permitida com a aprovação do cliente ou
do seu representante.
Se forem reparadas descontinuidades de superfície, o método e a profundidade máxima de remoção devem
ser acordados no ato da consulta e encomenda.
8 Inspeção
8.1 Procedimentos de ensaio e tipos de documentos
8.1.1 Os produtos conformes à presente Norma Europeia devem ser encomendados e fornecidos com um dos
documentos de inspeção especificados na EN 10204. O tipo de documento deve ser acordado no ato da
consulta e encomenda. Se a encomenda não contiver qualquer especificação relativa ao tipo de documento,
deve ser fornecido um relatório de ensaio.
8.1.2 Para as informações a incluir no relatório de ensaios, ver a EN 10083-1:2006, 8.1.2.
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8.1.3 Para as informações a incluir num certificado ou relatório de inspeção, ver a EN 10083-1:2006, 8.1.3.
8.1.4 Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, o controlo da qualidade da superfície e das
dimensões deve ser realizado pelo fabricante.
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10 Métodos de ensaio
10.1 Análise química
Ver a EN 10083-1:2006, 10.1.
10.4 Contra-ensaios
Ver a EN 10083-1, 10.4.
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Propriedades
Temperado e Quadro
5
revenido
+QT - × × ×
b)
× mecânicas de
8
Não aplicável
acordo com
Os outros estados de tratamento, por exemplo certos estados recozidos permitem obter uma determinada estrutura que poderá ser objeto de acordo no
6 Outros ato da consulta e encomenda. O estado de tratamento recozido para a obtenção de carbonetos globulares (+AC) requerido para a estampagem a frio e
extrusão a frio é tido em conta na EN 10263-4.
a)
Para os fornecimentos no estado não tratado e no estado “tratado para melhorar a aptidão ao corte” e “recozido”, as propriedades mecânicas especificadas no Quadros 8
devem ser obtidas na secção transversal final determinante após tratamento térmico adequado (para verificação em provetes de referência, ver A.1).
b)
É impossível fornecer todas as dimensões de produtos planos neste estado de tratamento térmico.
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Quadro 4 – Desvios permitidos à análise do produto a partir dos limites da análise do vazamento indicados
no Quadro 3
Elemento Teor máximo admissível de acordo com a análise do Desvio admissível a)
vazamento
% em massa % em massa
C ≤ 0,55 ±0,02
Si ≤ 0,40 +0,03
≤ 1,00 ±0,04
Mn
>1,00 ≤ 1,70 ±0,05
P ≤ 0,025 +0,005
S ≤ 0,040 +0,005 b)
≤ 2,00 ±0,05
Cr
> 2,00 ≤ 2,20 ±0,10
≤ 0,30 ±0,03
Mo
> 0,30 ≤ 0,60 ±0,04
≤ 2,00 ±0,05
Ni
> 2,00 ≤ 4,3 ±0,07
V ≤ 0,25 ±0,02
B ≤ 0,0050 ±0,0003
a)
± Significa que, no mesmo vazamento, poderá ocorrer um desvio acima do valor máximo ou abaixo do valor mínimo do
intervalo especificado no Quadro 3, mas nunca os dois em simultâneo.
b)
Para aços com uma gama de enxofre especificada (0,020 % a 0,040 % de acordo com a análise do vazamento) o desvio
permitido é de ± 0,005 %.
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Quadro 5 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com
temperabilidade especificada (grau +H)
Designação do aço Símbolo Limites do Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de
intervalo
Simbólica Numérica 1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50
Aços sem Boro
38Cr2 1.7003 +H máx. 59 57 54 49 43 39 37 35 32 30 27 - - - -
mín. 51 46 37 29 25 22 20 - - - - - - - -
46Cr2 1.7006 +H máx. 63 61 59 57 53 47 42 39 36 33 32 - - - -
mín. 54 49 40 32 28 25 23 22 20 - - - - - -
34Cr4 1.7033 +H máx. 57 57 56 54 52 49 46 44 39 37 35 34 33 32 31
34CrS4 1.7037 mín. 49 48 45 41 35 32 29 27 23 21 20 - - - -
37Cr4 1.7034 +H máx. 59 59 58 57 55 52 50 48 42 39 37 36 35 34 33
37CrS4 1.7038 mín. 51 50 48 44 39 36 33 31 26 24 22 20 - - -
41Cr4 1.7035 +H máx. 61 61 60 59 58 56 54 52 46 42 40 38 37 36 35
41CrS4 1.7039 mín. 53 52 50 47 41 37 34 32 29 26 23 21 - - -
25CrMo4 1.7218 +H máx. 52 52 51 50 48 46 43 41 37 35 33 32 31 31 31
25CrMoS4 1.7213 mín. 44 43 40 37 34 32 29 27 23 21 20 - - - -
34CrMo4 1.7220 +H máx. 57 57 57 56 55 54 53 52 48 45 43 41 40 40 39
34CrMoS4 1.7226 mín. 49 49 48 45 42 39 36 34 30 28 27 26 25 24 24
42CrMo4 1.7225 +H máx. 61 61 61 60 60 59 59 58 56 53 51 48 47 46 45
42CrMoS4 1.7227 mín. 53 53 52 51 49 43 40 37 34 32 31 30 30 29 29
50CrMo4 1.7228 +H máx. 65 65 64 64 63 63 63 62 61 60 58 57 55 54 54
mín. 58 58 57 55 54 53 51 48 45 41 39 38 37 36 36
34CrNiMo6 1.6582 +H máx. 58 58 58 58 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57
mín. 50 50 50 50 49 48 48 48 48 47 47 47 46 45 44
30CrNiMo8 1.6580 +H máx. 56 56 56 56 55 55 55 55 55 54 54 54 54 54 54
mín. 48 48 48 48 47 47 47 46 46 45 45 44 44 43 43
35NiCr6 1.5815 +H máx. 58 58 58 57 57 55 55 55 53 53 50 50 - - -
mín. 49 49 49 48 48 44 44 44 40 40 35 35 - - -
36NiCrMo16 1.6773 +H máx. 57 56 56 56 56 56 55 55 55 55 55 55 55 55 55
mín. 50 49 48 48 48 48 47 47 47 47 47 47 47 47 47
39NiCrMo3 1.6510 +H máx. 60 60 59 58 58 57 57 56 55 52 51 49 48 46 45
mín. 52 51 50 49 48 46 44 43 39 36 34 33 32 31 30
30NiCrMo16-6 1.6747 +H máx. 55 55 55 54 54 54 54 54 53 53 53 53 53 53 53
mín. 47 47 47 46 46 46 46 46 45 45 45 45 45 45 45
51CrV4 1.8159 +H máx. 65 65 64 64 63 63 63 62 62 62 61 60 60 59 58
mín. 57 56 56 55 53 52 50 48 44 41 37 35 34 33 32
(continua)
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Quadro 5 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com
temperabilidade especificada (grau +H) (conclusão)
Designação do aço Símbolo Limites do Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de
intervalo
Simbólica Numérica 1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50
Aços com Boro
20MnB5 1.5530 +H máx. 50 49 49 49 47 45 43 41 33 27 - - - - -
mín. 42 41 40 37 30 22 - - - - - - - - -
30MnB5 1.5531 +H máx. 56 55 55 54 53 51 50 47 40 37 33 - - - -
mín. 47 46 45 44 42 39 36 31 22 - - - - - -
38MnB5 1.5532 +H máx. 60 60 59 58 57 57 55 53 48 41 37 33 31 - -
mín. 52 51 50 49 47 44 41 35 28 24 20 - - - -
27MnCrB5-2 1.7182 +H máx. 55 55 55 54 54 53 52 51 47 44 40 37 - - -
mín. 47 46 45 44 43 41 39 36 30 24 20 - - - -
33MnCrB5-2 1.7185 +H máx. 57 57 57 57 57 56 55 54 53 50 47 45 - - -
mín. 48 47 47 46 45 44 43 41 36 31 25 20 - - -
39MnCrB6-2 1.7189 +H máx. 59 59 59 59 58 58 58 58 57 57 56 55 54 - -
mín. 51 51 51 51 50 50 50 49 47 45 40 35 32 - -
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Quadro 6 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com bandas de
dispersão de temperabilidade limitadas (graus +HH e +HL)
Designação do aço Símbolo Limites do Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de
intervalo
Simbólica Numérica 1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50
38Cr2 1.7003 + HH máx. 59 57 54 49 43 39 37 35 32 30 27 - - - -
mín. 54 50 43 36 31 28 26 24 21 - - - - - -
+ HL máx. 56 53 48 42 37 33 31 29 26 24 21 - - - -
mín. 51 46 37 29 25 22 20 - - - - - - - -
46Cr2 1.7006 + HH máx. 63 61 59 57 53 47 42 39 36 33 32 - - - -
mín. 57 53 46 40 36 32 29 28 25 22 21 - - - -
+ HL máx. 60 57 53 49 45 40 36 33 31 28 27 - - - -
mín. 54 49 40 32 28 25 23 22 20 - - - - - -
34Cr4 1.7033 + HH máx. 57 57 56 54 52 49 46 44 39 37 35 34 33 32 31
34CrS4 1.7037 mín. 52 51 49 45 41 38 35 33 28 26 25 24 23 22 21
+ HL máx. 54 54 52 50 46 43 40 38 34 32 30 29 28 27 26
mín. 49 48 45 41 35 32 29 27 23 21 20 - - - -
37Cr4 1.7034 + HH máx. 59 59 58 57 55 52 50 48 42 39 37 36 35 34 33
37CrS4 1.7038 mín. 54 53 51 48 44 41 39 37 31 29 27 25 24 23 22
+ HL máx. 56 56 55 53 50 47 44 42 37 34 32 31 30 29 28
mín. 51 50 48 44 39 36 33 31 26 24 22 20 - - -
41Cr4 1.7035 + HH máx. 61 61 60 59 58 56 54 52 46 42 40 38 37 36 35
41CrS4 1.7039 mín. 56 55 53 51 47 43 41 39 35 31 29 27 26 25 24
+ HL máx. 58 58 57 55 52 50 47 45 40 37 34 32 31 30 29
mín. 53 52 50 47 41 37 34 32 29 26 23 21 - - -
25CrMo4 1.7218 + HH máx. 52 52 51 50 48 46 43 41 37 35 33 32 31 31 31
25CrMoS4 1.7213 mín. 47 46 44 41 39 37 34 32 28 26 24 23 22 22 22
+ HL máx. 49 49 47 46 43 41 38 36 32 30 29 28 27 27 27
mín. 44 43 40 37 34 32 29 27 23 21 20 - - - -
34CrMo4 1.7220 + HH máx. 57 57 57 56 55 54 53 52 48 45 43 41 40 40 39
34CrMoS4 1.7226 mín. 52 52 51 49 46 44 42 40 36 34 32 31 30 29 29
+ HL máx. 54 54 54 52 51 49 47 46 42 39 38 36 35 35 34
mín. 49 49 48 45 42 39 36 34 30 28 27 26 25 24 24
42CrMo4 1.7225 + HH máx. 61 61 61 60 60 59 59 58 56 53 51 48 47 46 45
42CrMoS4 1.7227 mín. 56 56 55 54 52 48 46 44 41 39 38 36 36 35 34
+ HL máx. 58 58 58 57 56 54 53 51 49 46 44 42 41 40 40
mín. 53 53 52 51 49 43 40 37 34 32 31 30 30 29 29
(continua)
NP
EN 10083-3
2012
p. 22 de 57
Quadro 6 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com bandas de
dispersão de temperabilidade limitadas (graus +HH e +HL) (conclusão)
Designação do aço Símbolo Limites do Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de
intervalo
Simbólica Numérica 1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50
50CrMo4 1.7228 + HH máx. 65 65 64 64 63 63 63 62 61 60 58 57 55 54 54
mín. 60 60 59 58 57 56 55 53 50 47 45 44 43 42 42
+ HL máx. 63 63 62 61 60 60 59 57 56 54 52 51 49 48 48
mín. 58 58 57 55 54 53 51 48 45 41 39 38 37 36 36
34CrNiMo6 1.6582 + HH máx. 58 58 58 58 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57
mín. 53 53 53 53 52 51 51 51 51 50 50 50 50 49 48
+ HL máx. 55 55 55 55 54 54 54 54 54 54 54 54 53 53 53
mín. 50 50 50 50 49 48 48 48 48 47 47 47 46 45 44
30CrNiMo8 1.6580 + HH máx. 56 56 56 56 55 55 55 55 55 54 54 54 54 54 54
mín. 51 51 51 51 50 50 50 49 49 48 48 47 47 47 47
+ HL máx. 53 53 53 53 52 52 52 52 52 51 51 51 51 50 50
mín. 48 48 48 48 47 47 47 46 46 45 45 44 44 43 43
35NiCr6 1.5815 + HH máx. 58 58 58 57 57 55 55 55 53 53 50 50 - - -
mín. 53 53 53 52 52 50 50 50 48 48 45 45 - - -
+ HL máx. 54 54 54 53 53 49 49 49 45 45 40 40 - - -
mín. 49 49 49 48 48 44 44 44 40 40 35 35 - - -
36NiCrMo16 1.6773 + HH máx. 57 56 56 56 56 56 55 55 55 55 55 55 55 55 55
mín. 52 51 51 51 51 51 50 50 50 50 50 50 50 50 50
+ HL máx. 55 54 53 53 53 53 52 52 52 52 52 52 52 52 52
mín. 50 49 48 48 48 48 47 47 47 47 47 47 47 47 47
39NiCrMo3 1.6510 + HH máx. 60 60 59 58 58 57 57 56 55 52 51 49 48 46 45
mín. 55 54 53 52 51 50 48 47 44 41 40 38 37 36 35
+ HL máx. 57 57 56 55 55 53 53 52 50 47 45 44 43 41 40
mín. 52 51 50 49 48 46 44 43 39 36 34 33 32 31 30
30NiCrMo16-6 1.6747 + HH máx. 55 55 55 54 54 54 54 54 53 53 53 53 53 53 53
mín. 50 50 50 49 49 49 49 49 48 48 48 48 48 48 48
+ HL máx. 52 52 52 51 51 51 51 51 50 50 50 50 50 50 50
mín. 47 47 47 46 46 46 46 46 45 45 45 45 45 45 45
51CrV4 1.8159 + HH máx. 65 65 64 64 63 63 63 62 62 62 61 60 60 59 58
mín. 60 59 59 58 56 56 54 53 50 48 45 43 43 42 41
+ HL máx. 62 62 61 61 60 59 59 57 56 55 53 52 51 50 49
mín. 57 56 56 55 53 52 50 48 44 41 37 35 34 33 32
NP
EN 10083-3
2012
p. 23 de 57
Quadro 7 – Dureza máxima para produtos a serem fornecidos no estado “tratado para melhorar a aptidão ao
corte (+S)” ou “recozido (+A)”
Designação do aço a) HBW máxima no estado b)
Simbólica Numérica +S +A
38Cr2 1.7003 255 207
46Cr2 1.7006 255 223
34Cr4, 34CrS4 1.7033, 1.7037 255 223
37Cr4, 37CrS4 1.7034, 1.7038 255 235
41Cr4, 41CrS4 1.7035, 1.7039 255 c) 241
25CrMo4, 25CrMoS4 1.7218, 1.7213 255 212
34CrMo4, 34CrMoS4 1.7220, 1.7226 255 c) 223
c)
42CrMo4, 42CrMoS4 1.7225, 1.7227 255 241
50CrMo4 1.7228 - ) 248
d)
34CrNiMo6 1.6582 - 248
30CrNiMo8 1.6580 -d) 248
)
35NiCr6 1.5815 - 223
36NiCrMo16 1.6773 -d) 269
d)
39NiCrMo3 1.6510 - 240
30NiCrMo16-6 1.6747 -d) 270
)
51CrV4 1.8159 - 248
e)
20MnB5 1.5530 - -f)
30MnB5 1.5531 -e) -f)
38MnB5 1.5532 -e) -f)
27MnCrB5-2 1.7182 -e) - )
33MnCrB5-2 1.7185 255 -f)
39MnCrB6-2 1.7189 255 -f)
a)
Os valores também se aplicam às classes de aço com requisitos de temperabilidade (graus +H, +HH e
+HL) apresentados nos Quadros 5 e 6; ver contudo a nota de rodapé c).
b)
Os valores não são aplicáveis aos brames vazados em contínuo e não deformados.
c)
Dependendo da composição química do vazamento, e das dimensões, particularmente no caso do grau
+HH , poderá ser necessário um recozimento.
d)
Quando a aptidão ao corte tem relevância, este aço deverá ser encomendado no estado recozido.
e)
Aptidão ao corte no estado não tratado.
f)
Estado +A não é aplicável a aços com Boro.
NP
EN 10083-3
2012
p. 25 de 57
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Quadro 9 – Dureza superficial para aços após têmpera por chama ou indução
Designação do aço Dureza superficial a)
Simbólica Numérica HRC
mín.
46Cr2 1.7006 54
37Cr4/37CrS4 1.7034/1.7038 51
41Cr4/41CrS4 1.7035/1.7039 53
42CrMo4/42CrMoS4 1.7225/1.7227 53
50CrMo4 1.7228 58
a)
Os valores acima aplicam-se para a condição existente após têmpera e revenido e têmpera
superficial de acordo com as condições indicadas no Quadro 11, seguidas de alívio de
tensões a 150 °C a 180 °C durante 1 h, e são relativas a secções transversais até 100 mm de
diâmetro para os aços 46Cr2, 37Cr4/37CrS4 e 41Cr4/41CrS4, e até 250 mm de diâmetro
para os aços 42CrMo4/42CrMoS4 e 50CrMo4. Deverá ser tomado em consideração que a
superfície descarburizada poderá levar a menores valores de dureza na superfície.
NP
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2012
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EN 10083-3
2012
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NP
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
2 grau – HL
3 grau – H
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Y dureza HRC
1 grau – HH
2 grau – HL
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
2 grau – HL
3 grau – H
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
2 grau – HL
3 grau – H
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
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Y dureza HRC
1 grau – HH
2 grau – HL
3 grau – H
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
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2 grau – HL
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1 grau – HH
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
1 grau – HH
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
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X distância desde a extremidade temperada do provete, mm
Y dureza HRC
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Anexo A
(normativo)
Opções
NOTA 1: Um ou mais dos seguintes requisitos suplementares ou especiais poderão ser objeto de acordo no ato da consulta e
encomenda. Nesse caso, os detalhes desses requisitos poderão ser objeto de acordo entre o fabricante e o comprador no ato da
consulta e encomenda.
NOTA 2: A numeração destas secções é a mesma da EN 10083-1:2006, Anexo B.
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Anexo C
(informativo)
Valores de referência para o diâmetro máximo para determinadas durezas do
núcleo de aços com boro
O Quadro C.1 indica valores de referência para o diâmetro máximo para determinadas durezas do núcleo
após têmpera em óleo ou água.
Quadro C.1 – Valores de referência para o diâmetro máximo para determinadas durezas do núcleo de aços
com boro
Designação Temperatura de Dureza do núcleo a) Diâmetro máximo aproximado
numérica do aço têmpera mm
°C HRC Água Óleo
20MnB5 900 34 32 25
30MnB5 880 40 38 30
38MnB5 850 45 40 32
27MnCrB5-2 900 38 52 43
33MnCrB5-2 880 42 55 45
39MnCrB6-2 850 45 95 80
a)
Para 80 % de martensite.
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Bibliografia
[1] EN 10021 General technical delivery requirements for steel and iron products