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FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

BRONQUITE CRÔNICA: TRATAMENTO COM ACUPUNTURA SISTÊMICA


EM FELINO – ESTUDO DE CASO

RODRIGO SIQUEIRA RIVERA

CURITIBA
2017
FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

BRONQUITE CRÔNICA: TRATAMENTO COM ACUPUNTURA SISTÊMICA


EM FELINO – ESTUDO DE CASO

Trabalho Final apresentado como requisito parcial à


Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em
ACUPUNTURA VETERINÁRIA, sob a orientação
da Professora Msc. Luiza Prado Mariani.

CURITIBA
2017
BRONQUITE CRÔNICA: TRATAMENTO COM ACUPUNTURA SISTÊMICA
EM FELINO – ESTUDO DE CASO

RODRIGO SIQUEIRA RIVERA1, LUIZA PRADO MARIANI²

Resumo
A presente pesquisa propõe a utilização da acupuntura como forma de tratamento
complementar ao paciente com bronquite crônica (BC) visando a diminuição ou retirada da
medicação alopática de uso recorrente, buscando assim uma melhor qualidade de vida do
paciente. A bronquite crônica ou asma em felinos é uma doença de difícil resolução,
geralmente levando o paciente a utilizar medicação constante, principalmente corticóide, o
qual pode gerar vários efeitos colaterais, tais como hiperadrenocorticismo iatrogênico
(Síndrome de Cushing), catarata, hipertensão arterial, desordens gastrointestinais,
infecções recidivantes do trato urinário e pancreatite, se não forem corretamente utilizados
e por longos períodos de tempo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a resposta de um
paciente frente ao tratamento por acupuntura em caso de bronquite crônica. A metodologia
deste estudo abrangeu uma paciente felina, gato doméstico , sem raça definida, com idade
aproximada de 10 anos, com diagnóstico clínico de BC há cinco anos. Inicialmente
procedeu-se com o desmame dos fármacos utilizados pela paciente e após iniciou-se o
tratamento através de acupuntura com agulha seca, uma sessão por semana, durante 16
semanas. Foram utilizados os pontos Yin Tang (extra), Pulmão (P)-9, Bexiga (B)-13,
Intestino Grosso (IG)-11, Intestino Grosso (IG)-4, Estômago (E)-40, Coração (C)-3,
Bexiga (B)-60 transfixando em Rim (R)-3, Bexiga (B)-21, Bexiga (B)-23 e Baço-Pâncreas
(BP)10. A paciente apresentou melhora considerável frente ao tratamento com acupuntura,
tendo redução das descargas nasais e do desconforto respiratório, mostrando que o
tratamento através da acupuntura sistêmica da bronquite crônica em felinos pode ser uma
ferramenta muito eficiente, visto que o paciente apresentou uma melhora na qualidade de
vida e diminuição da medicação alopática.
Palavras-chave: Acupuntura, bronquite crônica, felino, terapia complementar.

¹ Médico Veterinário (UFPR), Pós-graduando em Acupuntura Veterinária da Faculdade de Tecnologia – IBRATE.


² Médica Veterinária (Tuiuti), Pós-graduação em Acupuntura Veterinária pelo IBRATE (2013), e Mestrado em Ciência
animal pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2016).
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INTRODUÇÃO
A bronquite é a causa comum de doença respiratória em gatos e pode resultar em
tosse, chiados e episódios de angústia respiratória1.
Uma característica da doença bronquial felina são as diferentes combinações de
fatores que ocasionam obstrução das vias aéreas menores, presentes em cada animal.
Alguns destes fatores são reversíveis, como broncoespasmo e inflamação; outros são
permanentes, como fibrose e enfisema. Um gato pode apresentar mais de um tipo de
bronquite². Apesar de nem sempre ser possível determinar com convicção o tipo ou tipos
de doença bronquial presente sem testes de função pulmonar sofisticados, os dados de
rotina clínica podem ser usados para classificar a doença na maioria dos gatos².
Na medicina tradicional chinesa o pulmão tem como principais funções fisiológicas
governar o Qi e a respiração, para dominar ascensão e descensão, regular as passagens de
água e controlar a pele e a pelagem. Conecta-se para cima com a garganta e se abre no
nariz, e seu meridiano para baixo com o intestino grosso³.
A asma divide-se em tipo Shi (excesso) e tipo Xu (deficiência). O tipo Shi
apresenta-se com síndromes de estagnação de Qi e abundância de expectoração, obstrução
na circulação de Qi. O tipo Xu manifesta-se em síndromes ao se repetir a crise,
consumindo o Yin do Pulmão e posteriormente lesa o Baço/Pâncreas e os Rins6.

PROBLEMA DE PESQUISA

A acupuntura sistêmica é eficaz no tratamento da bronquite crônica em felinos?

JUSTIFICATIVA

A medicina veterinária tradicional chinesa (MVTC) visa equilibrar o organismo,


promovendo saúde e prevenindo doenças. A MVTC pode ser benéfica para doenças
crônicas, especialmente aquelas que a medicina ocidental pode apenas controlar e não
curar.
Para a MVTC os medicamentos utilizados para a medicina ocidental, mesmo que
produzindo o efeito esperado sobre a doença acabam causando o desequilíbrio do
organismo.
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A hipótese do presente estudo é demonstrar que a acupuntura sistêmica com agulhas


secas pode ser de grande valia para o tratamento em um paciente felino com bronquite
crônica, tanto para a diminuição das doses de medicação como para a qualidade de vida do
paciente.
OBJETIVOS
Objetivo Geral

Avaliar e identificar a resposta à acupuntura sistêmica no tratamento complementar


da bronquite crônica em um felino, gato doméstico, para reduzir o medicamento de uso
contínuo e melhorar sua qualidade de vida.

Objetivos Específicos

Classificar a resposta do paciente ao tratamento por acupuntura sistêmica através da


diminuição dos sinais clínicos da doença.
Verificar a ação da acupuntura nos sintomas de tosse/espirro, chiado, secreção nasal e
angustia respiratória no paciente estudado.
Avaliar a melhora na qualidade de vida do paciente frente à mudança do tratamento
com medicação para o tratamento pela acupuntura, através do monitoramento dos sinais
clínicos.

PRESSUPOSTOS

A medicina ocidental aponta algumas formas medicamentosas para o tratamento da


bronquite crônica em gatos, mas com tratamento prolongado e com alguns efeitos
colaterais indesejáveis, este trabalho espera encontrar uma forma de tratamento
complementar que produzam efeitos benéficos ao paciente sem desequilibrar o organismo,
o uso de acupuntura com agulhas secas.
Neste estudo espera-se através da acupuntura reduzir, ou até mesmo retirar, a
medicação utilizada no paciente, desta forma melhorando a qualidade de vida diminuindo
as secreções, tosse/espirro e desconforto respiratório, além de reduzir os efeitos colaterais
do uso constante da medicação.
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MÉTODOS
A paciente Luma, da espécie felina, sem raça definida, com idade aproximada de 10
anos chegou à Clínica Veterinária Arca com queixa principal de tosse e espirros associada
à secreção nasal sanguinolenta (Figura 1). Segundo a proprietária a paciente chegou a sua
casa em estado de subnutrição pós-parto.

A B
Fonte: Acervo particular.
Figura 1: A – Paciente felina – Luma; B – Secreção nasal.

Durante a realização do diagnóstico chinês observou-se olhos brilhantes,


conjuntivas róseas, sem congestão; orelhas: em alerta, sem presença de vasos dorsais, sem
secreção, coloração rosada; focinho: com secreção amarelada e espessa, sem sinal de
despigmentação. Pêlos: opacos, quebradiços, fino, presença de caspa cranial, sem alopecia
brusca. Pele com coloração normal, algumas pigmentações (Figura 2). Língua fina, rósea,
sem saburra evidente, seca, presença de marcação na base da língua amarelada. Biofísico
magro. Proprietário relata que a paciente evita se movimentar quando está em casa. A
paciente apresenta como emoção tristeza, porém com alguns momentos de raiva, morde e
arranha, com uma visível alteração de humor. Prefere panos e camas, não gosta de piso e
frio, mas não procura o sol para se aquecer, ingere bastante água conforme relatado pela
proprietária, a qual troca a água duas a três vezes por dia. Pulso profundo, forte e rápido
com o antímero direito mais forte. Com base nestes dados chega-se a conclusão do
diagnóstico chinês de falso calor, secura, deficiência de Yin do pulmão e rim, tendo como
tríade do desequilíbrio água (Rim/Bexiga), fogo (Coração/Intestino Delgado) e metal
(Pulmão/Intestino Grosso).
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B
Fonte: Acervo particular.
Figura 2: A – Observação seborréia seca na região torácica da paciente; B – Observação da orelha, coloração
rasada sem secreção.

Na anamnese o animal apresentou mucosas normocoradas, taquicardia, sibilos


pulmonares e secreção nasal muco-sanguinolenta. Ainda em tratamento com
glicocorticóide, sugeriu-se o desmame e foi solicitado um exame radiográfico torácico para
avaliação pulmonar onde foram observados brônquios radiolucentes e espondilose em
vértebras torácicas (Figura 3).

A B

Fonte: Acervo particular.


Figura 3: A – Imagem radiográfica em incidência latero-lateral de felino com suspeita de bronquite crônica; B –
Imagem radiográfica em incidência dorso-ventral de felino com suspeita de bronquite crônica.

Após realizada a retirada do glicocorticoide foi iniciado o tratamento através da


acupuntura, utilizando-se os seguintes pontos: Yin Tang (Figura 4 A), P9, B13, IG11, IG4,
E40, C3, B60 transfixando em R3, B21, B23 e BP10. Após duas sessões de acupuntura
observou-se que a paciente teve diminuição na tosse, espirros e da secreção nasal.
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Após terceira sessão houve diminuição de sensibilidade no B13 (ponto Shu do


Pulmão), diminuição de secreção nasal. Foi relatado pela proprietária que a paciente não
procura ficar tanto em ambientes úmidos como anterior ao início da terapia com
acupuntura, e não possui mais secreção sanguinolenta nasal. Neste momento realizou-se a
aplicação de moxabustão nos pontos B13 e P9.
Entre a 4ª e a 7ª sessões não houve mudanças nos tratamento, visto que a paciente
estava apresentado melhoras. Os pontos utilizados e a moxabustão seguiram sendo
utilizados. Neste período observou-se que a paciente se apresentava calma durante as
sessões, com pouca secreção nasal.
Na 8ª sessão a paciente apresentou secreção nasal sanguinolenta após alteração
climática, porém diminuição de espirros e dor à palpação do ponto B13 (Shu Pulmão).
Na 9ª sessão foi realizado moxabustão nos pontos IG4, IG11 e B13 para avaliar resposta. A
paciente apresentava-se mais agitada do que nas demais sessões, com certa intolerância ao
agulhamento.
Na 10ª sessão não foi realizada moxabustão nem agulhamento dos pontos comuns
das demais sessões, pois a paciente não permitiu a aplicação. Em palpação notou-se reação
à palpação do pontos B16, B18 e B21, onde houve aplicação das agulhas, além de B23 e
Bai Hui. Nesta sessão foi feita uma aplicação de 0,3ml de antiflogístico (Atriben®) via
subcutâneo, visto que houve um pouco de piora no quadro clínica da paciente. Após a
realização da moxabustão a secreção nasal passou de sanguinolenta para serosa.
Após 11ª sessão a paciente apresentou boa melhora, mesmo com espirro apresentou
pouca secreção nasal e sem presença de sangue. Foram alterados alguns pontos em virtude
de sensibilidade dos pontos B16, B18 e B21, além de fazer os pontos E40, BP10, BP6,
IG4, IG11, C3, P9, B60/R3.
Na 12ª sessão foram utilizados os seguintes pontos: B18, B21, IG4, IG11, P9, C3,
E40, BP6, BP10.
Para a 13ª sessão a paciente ficou uma semana sem fazer a sessão para avaliar a
reação, apresentou aumento de secreção nasal, porém sem presença de sangue, aumento de
espirros, diminuição de sensibilidade nos pontos B18, B21.
Na 14ª sessão apresentou pouca secreção nasal, poucos espirros. Sem sensibilidade
do B18. Inicio do tratamento com Agroplus® [0,5ml intramuscular(IM)] para finalizar
secagem de secreção.
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Na 15ª sessão a paciente apresentou redução de secreção nasal significativa, apenas


um espirro após a retirada das agulhas. Pontos utilizados: B23, B16, BP6, BP10, IG4,
IG11, P9, C3, B60/R3, Bai Hui. Aplicação da segunda dose de Agroplus® (0,5ml IM).
Após a 16ª sessão a paciente apresenta poucos espirros, secreção nasal colorida
abundante (expectorando). Foi aplicado ponto IG20 (Figura 4 B) além dos pontos já
utilizados. Aplicação da terceira dose de Agroplus® (0,5ml IM).

A
B
Fonte: Acervo particular
Figura 4: A – Aplicação de agulhas de acupuntura nos pontos Yin Tang e B13; B – Aplicação de agulhas de
acupuntura no ponto IG20.

Acupontos Utilizados:
P9 – Tai Yuan: No lado medial da linha da articulação do carpo, numa depressão
entre o processo estilóide do rádio e o osso carporadial. Função: Doenças pulmonares,
tosse, falta de ar, dor no tórax3;4.
IG4 – He Gu: Entre o 1° e o 2° metacarpo, na direção da base da falange proximal
do 1° dedo. Função: Ponto de analgesia, elimina vento-calor, resfriado com febre3;4.
IG11 – Qu Chi: Na face lateral do cotovelo em flexão, entre o epicôndilo lateral do
úmero e o músculo extensor radial do carpo. Função: Elimina a umidade, esfria o sangue,
elimina o calor3;4.
IG20 – Ying Xiang: Na linha do plano nasal, na face lateral da narina.. Função:
Epistaxe, sinusite, rinite3;4.
E40 – Feng Long: Na face lateral do membro pélvico, meia distância entre o
maléolo lateral da fíbula e o ápice da tíbia. Função: Elimina o muco, domina a rebelião do
Qi, tosse, asma3;4.
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BP6 – San Yin Jiao: Na superfície medial do membro pélvico, 3 cun proximal à
ponta do maléolo medial, em uma pequena depressão na borda caudal da tíbia. Função:
Fortalecer o baço e estômago3;4.
BP10 – Xue Hai: 2 cun acima da patela, na depressão do músculo vasto medial.
Função: Fortalece o sangue e elimina a estase. Interrompe o sangramento.
C3 – Shao Hai: Na extremidade medial da dobra do cotovelo (cotovelo flexionado),
próximo ao epicôndilo medial do úmero. Função: Filtra o calor do coração, distúrbios de
Shen3;4.
B13 – Fei Shu: 1,5 cun lateral à linha mediana na face caudal do processo
espinhoso da T3. Função: Elimina o vento, diminui a descida do Qi do pulmão (tosse,
dificuldade para respirar, falta de ar), nutre o Yin do pulmão (febre), doenças
pulmonares3;4.
B16 – Du Shu: 1,5 cun lateral à linha mediana, na face caudal do processo
espinhoso da T6. Função: Dispnéia3;4.
B18 – Gan Shu: 1,5 cun lateral à linha mediana, na face caudal do processo
espinhoso da T10. Função: Movimenta o Qi do Fígado, revigora o sangue do fígado,
elimina o vento do fígado, irritabilidade3;4.
B21 – Wei Shu: 1,5 cun lateral à linha mediana, na face cauda do processo
espinhoso da T13. Função: Tonifica o Qi do estômago (estimula a descida do Qi) e do
baço. Resolve a umidade3;4.
B23 – Shen Shu: 1,5 cun lateral à linha mediana, na face caudal do processo
espinhoso da L2. Deficiência de Yin e Qi do rim3;4.
B60 – Kun Lun: Na linha da proeminência do maléolo lateral, numa depressão entre
o maléolo lateral e tendão do calcâneo. Função: Epistaxe, elimina o vento interior, domina
o Qi da cabeça3;4.
R3 – Tai Xi: Numa depressão entre o maléolo medial e o tendão do calcâneo.
Função: Tonifica o rim3;4.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A bronquite crônica em felinos é um quadro respiratório de difícil tratamento, visto
que as causas são variadas e trata-se de uma afecção reincidente. A causa fundamental
desta doença consiste no acúmulo de mucosidade6.
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Para a medicina tradicional chinesa, a fraqueza do Baço/Pâncreas e do Estômago


pode ser a causa dos problemas pulmonares, embora alimentos salgados e gordurosos
possam provocar acúmulo de mucosidade no pulmão. Além disto, o vento-frio patogênico
exógeno também é uma causa do acúmulo de mucosidade, fazendo com que se obstrua a
circulação de Qi provocando a disfunção de subida e descida do pulmão5.
Com a aplicação a acupuntura nós podemos trabalhar a energia, desobstruindo o
canal, melhorando a fluidez e o sentido.
Os pontos P9 e R3 são, respectivamente, pontos fonte do Pulmão e dos Rins, que
quando são tonificados recuperam o Qi vital. A aplicação de moxa no ponto B13 aumenta
o Qi dos Rins e quando estão plenos de Qi recupera-se a função de subida e descida.
Seleciona-se o ponto E36 para normalizar o Qi do estômago para nutrir a fonte de digestão
e fazer com que suba a essência dos alimentos para o pulmão. Quando o pulmão estiver
pleno de Qi produz energia defensiva (Wei Qi)6.
Após o tratamento com acupuntura foi realizado novo diagnóstico chinês onde
observamos a paciente da seguinte maneira: secreção nasal fluída, sem cor; pêlos mais
sedosos e menos quebradiços; pele com presença de seborréia na região lombo-sacral
(Figura 5); auscultação pulmonar sem sons aparentes, miados mais fortes; segundo a
proprietária passou a intercalar entre cama e piso, diminuiu a ingestão de água e não
procurava tanto a nebulização oferecida, passou a sair mais do quarto e procurar ambientes
externos da casa, diminuição da tristeza.

Fonte: Acervo particular


FIgura 5: A – Ausência de seborréia em região dorsal; B – Secreção nasal fluida e sem epistaxe.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi observado com este estudo, que a bronquite felina nos seus diversos estágios, é
uma doença de risco que pode, inclusive, levar à óbito.
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Observam-se diferentes fatores desencadeantes exógenos e endógenos, que


comprometem a qualidade de vida de seu portador, levando a uma angústia respiratória. O
controle pode ser obtido através das várias alternativas terapêuticas.
Dentro da medicina veterinária tradicional chinesa, a Acupuntura mostrou-se como
uma das alternativas terapêuticas que podem ser utilizada, visto que promover uma
melhora na qualidade de vida do paciente, onde observamos a diminuição da angústia
respiratória (avaliado através dos movimentos respiratórios), melhora na perfusão de
oxigênio (diminuição de quadros de cianose lingual), redução da secreção nasal e, como
principal resultado obtido a redução, e neste estudo, a retirada da medicação de uso
constante.
Porém, deve-se ressaltar que a acupuntura vai equilibrar o organismo e, que para
tanto ações preventivas, associadas ao tratamento, podem contribuir com a melhora
significativa dos pacientes.
Frente a isto, indica-se a realização de mais estudos de caráter randomizado para
ampliação da pesquisa e dos conhecimentos em Medicina Chinesa referentes à doença em
questão.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por me permitir atuar dentro de uma profissão tão
linda como a Medicina Veterinária.
Agradeço aos meus familiares, minha esposa Juliana por todo o apoio neste trajeto
que me permitiu observar a vida com novos olhares e tentar procurar formas mais
completas de tratamento aos pacientes.
Ao meu amigo e irmão, Frederico, o grande incentivador desta nova jornada.
Aos professores que tanto nos ensinam, nos encaminham e encorajam e ultrapassar
nossos limites, em especial a professora Luiza por me auxiliar na elaboração deste artigo.
Agradeço, principalmente aos queridos e peludos pacientes, pois sem eles não
haveria pesquisa ou tratamento, em especial à Luma, que me presenteou com uma ótima
recuperação.
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REFERÊNCIAS
1. Nelson RW, Couto CG. Medicina Interna de Pequenos Animais. Editora Guanabara
Koogan; 2001. p. 229-231.
2. Tilley LP, Smith Jr FWK. Consulta em 5 minutos Espécies Canina e Felina. Editora
Manole; 2015. p.120-121; 164-165
3. Xie H, Preast V. Medicina Veterinária Tradicional Chinesa – Princípios Básicos.
Editora MedVet; 2012.
4. Xie H, Preast V. Acupuntura Veterinária Xie. Editora MedVet; 2011.
5. Xi Wenbu. Tratado de Medicina Chinesa. Editora Roca; 1993. p. 535- 537.
6. Maciocia G. Os Fundamentos da Medicina Chinesa – Um Texto Abrangente para
Acupunturistas e Fitoterapeutas. Editora Roca, 2ª edição; 2007. p 439-458.

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