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1) Hanseníase, tuberculose, febre amarela, cólera e peste bulbonica foram as epidemias principais

registradas nesse periodo. Respectivamente, o agente etilogico delas é: Mycobacterium leprae,


Mycobacterium tuberculosis, Vírus Amarílico, Vibrio cholerae e Yersinia pestis.

Atual tratamento:
Hanseniase-
Poliquimioterapia única (PQT-U). Nesse novo esquema, tanto as formas paucibacilares quanto as
multibacilares serão tratadas da mesma forma, com 3 drogas: rifampicina, clofazimina e dapsona,
mantendo o tempo de tratamento que pode ser de 6 a 12 meses.

Tuberculose-
Hoje em dia, são ministrados três medicamentos na fase intensiva: rifampicina 75 mg + isoniazida 50
mg + pirazinamida 150 mg. Na fase de manutenção, são dois medicamentos: rifampicina 75 mg +
isoniazida 50 mg.

Febre amarela-
Não há tratamento específico para a doença. Geralmente, a orientação médica é a de que sejam
administrados remédios com o intuito de aliviar os sintomas apresentados pelo paciente, sob
cuidadosa assistência.
O recomendado é que quando a doença for diagnosticada o paciente fique hospitalizado, onde deve
permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando solicitado pelo
médico especialista.
Para os casos mais graves, os tratamentos para a Febre Amarela, devem ser feitos com o paciente
internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o uso de soro e remédios na veia, assim como
oxigênio para reduzir as complicações (hemorragias ou desidratação) e o risco de óbito. Alem disso,
como ainda não existem tratamentos para a Febre Amarela, a vacinação ainda é a melhor forma de se
prevenir contra a doença.

Cólera-
O tratamento eficiente da cólera se fundamenta na rápida reidratação dos pacientes, por meio da
administração oral de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos,
dependendo da gravidade do caso.

Peste bubônica-
O tratamento da peste, em todas as suas formas, deve ser feito com antibióticos. A estreptomicina ou
a gentamicina são as opções mais utilizadas. A tetraciclina ou a doxiciclina são opções alternativas,
caso a estreptomicina e a gentamicina não estejam disponíveis.

2) A população relatava as epidemias como uma forma de maldição, castigo divino ou mal social pq
afetava principalmente a população pobre, assim segregando também os ricos dos pobres. Nao tendo
assim nenhuma base cientifica.

3) Os procedimentos médicos eram realizados sem higeinização das mãos, ambientes sociais eram
sujos pois a higiene era negligenciada, fezes jogadas pela janela, ambientes como cozinhas e salas de
jantar eram imundas (a mesa era sempre suja) e isso devido a um pensamento trazido pelos
portugueses no período de colonização e mantido durante muitos anos. Esse pensamento se baseava
na ideia de que era frio demais na Europa para se banhar, e aqui, acabou virando rotina, mas esses
habitos foram mudados depois com algumas influencias dos indígenas.

4) No verão os altos índices de calor acarretam diversas chuvas, essas chuvas, acabam formando
poças, que servem como um meio para a proliferação do mosquito contaminado, assim, aumentando
a quantidade de casos e atacando a população

5) Um tratamento era o isolamento, o doente era obrigado a se isolar e tinha seus pertences
queimados. Outro tratamento é a sangria, consiste em utilizar sanguessugas para retirar o sangue
contaminado do paciente. O suco de limão para tratar a cólera começou a ser utilizado por homens
que não eram médicos mas usavam ervas e frutos como tratamento medicinal.
Procedimento Enema de Tabaco: o médico introduzia um tubo no ânus do paciente e soprava fumaça
de cigarro. O tratamento era usado para aliviar dores de cabeça, estômago, cólicas e até problemas
respiratórios.

6) Mesmo depois de milhares de anos desde que as sanguessugas foram empregadas pela primeira
vez para fins medicinais, essas criaturas ainda estão sendo usadas para limpar feridas e melhorar a
circulação, especialmente após a cirurgia.
O animal secreta peptídeos e proteínas que atuam na prevenção de coágulos sanguíneos. Esta
propriedade anticoagulante mantém o sangue fluindo para as feridas para ajudá-las a cicatrizar.

Roy Sawyer, o zoólogo americano que fundou a Biopharm, gosta de chamar a sanguessuga medicinal
de “farmácia viva”. O anelídeo não é apenas uma arca do tesouro medicinal, mas sua mordida é
espetacularmente eficiente, a forma tripartida muito menos prejudicial do que uma incisão de bisturi,
que pode lesar o tecido circundante.

Em suma, os ensaios clínicos sugerem que a terapia com sanguessuga é um tratamento adequado
para a doença comum das articulações. As propriedades anti-inflamatórias e anestésicas na saliva da
sanguessuga reduzem a dor e a sensibilidade no local da articulação afetada. Por outro lado, pessoas
com doença cardíaca podem usar o método também para melhorar a inflamação e o fluxo sanguíneo.

Nos últimos anos, tanto nos EUA como na Europa, esse tipo de terapia alternativa tornou-se cada vez
mais aceitável para pessoas com doenças vasculares e também no pós-operatório de membros
reimplantados, por ajudarem no restabelecimento da circulação sanguínea entre os tecidos. Assim,
entende-se que as sanguessugas voltaram a ter um importante papel na medicina.

7) Trata-se de uma pneumoconiose (doenças pulmonares causadas pelo acúmulo de poeira nos
pulmões) causada pela inalação de partículas de sílica. Estas partículas podem ser encontradas
principalmente nos componentes da areia, por isso, costuma afetar pessoas que lidam com obras e as
que que costumavam conviver em minas ou jazidas. As consequências da inalação dessa substância
(principalmente se muito duradoura), limita muito a capacidade respiratória da pessoa afetada, tanto
no que diz respeito à capacidade de oxigenação do sangue quanto à expansão pulmonar, que quando
mais agravada, pode prejudicar outras partes do organismo.
A intoxicação maciça e aguda por sílica pode provocar dificuldades respiratórias(levando a baixa
oxidação do sangue, levando a tontura e outros, por conta dessa baixa oxidação, o coraçao precisa
gastar mais energia e acaba ficando sobrecarregando acarretando em problemas cardíacos), febre e
cianose.

Uma vez estabelecida, ela não tem cura, mas a evolução da doença pode ser detida se a exposição ao
pó de sílica for interrompida.

Contudo, deve-se tratar sintomaticamente as queixas existentes. As pessoas com dificuldades


respiratórias, por exemplo, podem ser aliviadas com dilatadores brônquicos e com medicamentos
que procuram eliminar as secreções das vias aéreas.
Se houver insuficiência cardíaca ou tuberculose concomitantes, essas doenças devem ser tratadas
com os meios adequados a elas.

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