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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Física – UFRRJ

Aula 08: Movimento Circular Uniforme

Professor: Vinícius Gomes de Paula

Disciplina: IC 106 – FÍSICA I MECÂNICA


IC 151 – FÍSICA BÁSICA 1
Email: vgomesp@ufrrj.br
Movimento Circular Uniforme
Em um movimento circular uniforme (MCU), a trajetória é um círculo, percorrido com

velocidade de módulo constante.

2
Movimento Circular Uniforme
Em um movimento circular uniforme (MCU), a trajetória é um círculo, percorrido com

velocidade de módulo constante.

⃗v ⃗a
⃗v
⃗a

⃗a

⃗v

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Movimento Circular Uniforme
Em um movimento circular uniforme (MCU), a trajetória é um círculo, percorrido com

velocidade de módulo constante.

⃗v ⃗a
⃗v
⃗a

⃗a

⃗v
O vetor velocidade é sempre tangente a trajetória circular.

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Movimento Circular Uniforme
Em um movimento circular uniforme (MCU), a trajetória é um círculo, percorrido com

velocidade de módulo constante.

⃗v ⃗a
⃗v
⃗a

⃗a

⃗v
O vetor velocidade é sempre tangente a trajetória circular.

O vetor aceleração aponta para o centro da trajetória (é dita aceleração centrípeta).

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy
θ

vx

r
yp
θ
x
xp

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

y v x =−v sen θ
vx
⃗v vy
θ
vy
vx
⃗v
r θ v y = v cos θ
yp
θ
x
xp

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

y v x =−v sen θ
vx
⃗v vy
θ
vy
vx
⃗v
r θ v y = v cos θ
yp
θ
x
xp

y p =r sen θ

r yp

θ x p =r cos θ
xp
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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy A velocidade em duas dimensões é escrita como:


θ

vx
⃗v = v x ^i + v y ^j =−vsen θ ^i + v cos θ ^j

r
yp
θ
x
xp

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy A velocidade em duas dimensões é escrita como:


θ

vx
⃗v = v x ^i + v y ^j =−vsen θ ^i + v cos θ ^j

r Substituindo os valores de senθ e cosθ :


yp
θ
yp ^ xp ^
xp
x ^ ^
(
⃗v = v x i + v y j = − v
r ) ( )
i+ v
r
j

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy A velocidade em duas dimensões é escrita como:


θ

vx
⃗v = v x ^i + v y ^j =−vsen θ ^i + v cos θ ^j

r Substituindo os valores de senθ e cosθ :


yp
θ
yp ^ xp ^
xp
x ^ ^
(
⃗v = v x i + v y j = − v
r ) ( )
i+ v
r
j

A aceleração é a derivada da velocidade:

d ⃗v − v dy p ^ v dx p ^
⃗a =
dt
=( r dt
i+) (
r dt
j )
d ⃗v −v v
⃗a =
dt
=
( r
^
vy i+
r ) ( )
v x ^j

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy Novamente, usando os valores de vx e vy, temos:


θ
−v v
vx ⃗a =
( r ) ( r )
( v cos θ ) ^i + (−v sin θ ) ^j
r
yp
2 2
−v −v
θ

xp
x
⃗a =
r(cos θ ^i +
r) (
sin θ ^j )

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:

⃗v vy Novamente, usando os valores de vx e vy, temos:


θ
−v v
vx ⃗a =
( r ) (
( v cos θ ) ^i + (−v sin θ ) ^j
r )
r
yp
2 2
−v −v
θ

xp
x
⃗a =
r(cos θ ^i +
r ) (
sin θ ^j )
Portanto, o módulo da aceleração vale:

√(
2 2 2 2
−v v
|⃗a|=
r
cos θ +
r ) (
sin θ
)
v4 2
|⃗a|=
√ r
[(
2⏟
cos θ )
2
+(
1
sin θ )
2
] |⃗a|=
v
r
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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:
y

⃗v vy
θ
ax
vx
⃗a ay
r
yp ϕ
θ
x
xp

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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:
y

⃗v vy
θ
ax
vx
⃗a ay
r
yp ϕ
θ
x
xp

E a orientação do vetor aceleração é dada por:


2
a y −( v / r) sin θ
tg ϕ = =
a x −( v 2 / r ) cos θ
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Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:
y

⃗v vy
θ
ax
vx
⃗a ay
r
yp ϕ
θ
x
xp

E a orientação do vetor aceleração é dada por:


2
a y −( v / r) sin θ sin θ
tg ϕ = = tg ϕ = =tg θ
a x −( v 2 / r ) cos θ cos θ
16
Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:
y

⃗v vy
θ
ax
vx
⃗a ay
r
yp ϕ
θ
x
xp

E a orientação do vetor aceleração é dada por:


2
a y −( v / r) sin θ sin θ
tg ϕ = = tg ϕ = =tg θ ϕ=θ
a x −( v 2 / r ) cos θ cos θ
17
Movimento Circular Uniforme
A aceleração centrípeta tem uma expressão particular, a qual demostraremos a seguir:
y

⃗v vy
θ
ax
vx
⃗a ay
r
yp ϕ
θ
x
xp

E a orientação do vetor aceleração é dada por:


Isso prova que a
2
a y −( v / r) sin θ sin θ aceleração aponta
tg ϕ = = tg ϕ = =tg θ ϕ=θ
cos θ para o centro da
a x −( v 2 / r ) cos θ
trajetória circular.
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Movimento Circular Uniforme
Outra grandeza de interesse prático é o período do MCU:

Por definição, o período do MCU é o tempo necessário para dar uma volta completa.

Uma volta completa corresponde ao comprimento de uma circunferência de raio r.

Δ x=2 π r
Lembrando que o movimento é feito com velocidade de módulo constante.

v=v med

Chamando o período de T, e usando a definição de velocidade média:

2π r 2π r
v med = T=
T v
Da definição de período T, temos a frequência f e a frequência angular ω:
1 v 2π
f= = ω=
T 2π r T
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Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(a) o período T desse movimento circular.

Para o período T, consideramos a distância (5 voltas) e o intervalo de tempo (1 minuto):

5 voltas - 1 minuto 1 volta×1 minuto 2× π ×r ×60,0


x= x=
1 volta – x minuto 5 volta 5×2× π × r

60,0
x= =12,0 s
5

20
Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(b) o módulo e o sentido da aceleração centrípeta no ponto mais alto da trajetória.

No ponto mais alto, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para baixo.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v
⃗a

21
Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(b) o módulo e o sentido da aceleração centrípeta no ponto mais alto da trajetória.

No ponto mais alto, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para baixo.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v
⃗a Combinando as equações para eliminar v:
2
2πr (2π r/ T )
v= |⃗a|=
x T r

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Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(b) o módulo e o sentido da aceleração centrípeta no ponto mais alto da trajetória.

No ponto mais alto, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para baixo.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v
⃗a Combinando as equações para eliminar v:
2
2πr (2π r/ T )
v= |⃗a|=
x T r
2 2
(2π ) r 4 π ×15,0
|⃗a|= |⃗a|=
T
2
( 12,0)2
2 2
|⃗a|=4,108 m / s |⃗a|≈ 4,1 m/ s
23
Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(c) idem, agora para o ponto mais baixo da trajetória.

No ponto mais baixo, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para cima.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v

⃗a

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Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(c) idem, agora para o ponto mais baixo da trajetória.

No ponto mais baixo, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para cima.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v
De novo, combinando as equações para eliminar v:
2
2πr (2π r/ T )
v= |⃗a|=
x T r

⃗a

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Exercício resolvido 1
Uma mulher está em uma roda-gigante com um raio r = 15,0 m , a qual completa

cinco voltas em torno do eixo a cada minuto. Com essas informações, pede-se:

(c) idem, agora para o ponto mais baixo da trajetória.

No ponto mais baixo, o vetor aceleração está na direção vertical e aponta para cima.
y 2
v 2π r
|⃗a|= T=
r v
De novo, combinando as equações para eliminar v:
2
2πr (2π r/ T )
v= |⃗a|=
x T r
2 2
(2π ) r 4 π ×15,0
|⃗a|= |⃗a|=
⃗a T
2
( 12,0)2
2 2
|⃗a|=4,108 m / s |⃗a|≈ 4,1 m/ s
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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Em um MCU, temos as seguintes fórmulas:


2
2π r v
T= |⃗a|=
v r

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Em um MCU, temos as seguintes fórmulas:


2
2π r v
T= |⃗a|=
v r
Como não conhecemos o raio r do MCU, podemos eliminá-lo combinando as equações:
2 2
v v
2
2πv 2πv
|⃗a|= |⃗a|= |⃗a|= |⃗a|=
r Tv / 2 π vT T

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Em um MCU, temos as seguintes fórmulas:


2
2π r v
T= |⃗a|=
v r
Como não conhecemos o raio r do MCU, podemos eliminá-lo combinando as equações:
2 2
v v
2
2πv 2πv
|⃗a|= |⃗a|= |⃗a|= |⃗a|=
r Tv / 2 π vT T

A velocidade escalar do MCU é dada por:

2 2 2 2
|⃗v|= √ v x + v y |⃗v|= √ ( 400,0) +( 500,0) |⃗v|= √ 16000,0 + 25000,0

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Em um MCU, temos as seguintes fórmulas:


2
2π r v
T= |⃗a|=
v r
Como não conhecemos o raio r do MCU, podemos eliminá-lo combinando as equações:
2 2
v v
2
2πv 2πv
|⃗a|= |⃗a|= |⃗a|= |⃗a|=
r Tv / 2 π vT T

A velocidade escalar do MCU é dada por:

2 2 2 2
|⃗v|= √ v x + v y |⃗v|= √ ( 400,0) +( 500,0) |⃗v|= √ 16000,0 + 25000,0

|⃗v|= √ 41000,0
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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j.Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Em um MCU, temos as seguintes fórmulas:


2
2π r v
T= |⃗a|=
v r
Como não conhecemos o raio r do MCU, podemos eliminá-lo combinando as equações:
2 2
v v
2
2πv 2πv
|⃗a|= |⃗a|= |⃗a|= |⃗a|=
r Tv / 2 π vT T

A velocidade escalar do MCU é dada por:

2 2 2 2
|⃗v|= √ v x + v y |⃗v|= √ ( 400,0) +( 500,0) |⃗v|= √ 16000,0 + 25000,0
2
|⃗v|= √ 41000,0 |⃗v|≈202,5 m / s
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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j .Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Para acharmos o período T, note que ⃗


v i =− v⃗f :
y

vx
vy
v⃗f
x

vy vi

vx

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j .Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Para acharmos o período T, note que ⃗


v i =− v⃗f :
y
meia volta = 24 s
vx
vy uma volta completa = 48 s

v⃗f
x

vy vi

vx

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Exercício resolvido 2
Um piloto de caça executa, com seu avião, um movimento circular uniforme,

iniciando o movimento com velocidade inicial ⃗


v i =( 400,0 m / s ) ^i +( 500,0 m / s) ^j e, 24,0 s

depois, tem velocidade final de v⃗f =(−400,0 m/ s) ^i −( 500,0 m/ s) ^j .Calcule a aceleração

centrípeta nesse caso, e compare com a aceleração da gravidade.

Para acharmos o período T, note que ⃗


v i =− v⃗f :
y
meia volta = 24 s
vx
vy uma volta completa = 48 s

v⃗f
x Portanto, o período T é 48 s e a aceleração:

2×3,14×202,5
vy vi
⃗ |⃗a|=
48
vx
2
|⃗a|≈26,5 m / s
35
Posição, Velocidade e Aceleração
O vetor posição em um instante qualquer (ponto arbitrário ao longo da trajetória) é:

y ⃗r ( t )=r cos θ ^i + r sen θ ^j

⃗r
yp
θ

xp x

36
Posição, Velocidade e Aceleração
O vetor posição em um instante qualquer (ponto arbitrário ao longo da trajetória) é:

y ⃗r ( t )=r cos θ ^i + r sen θ ^j


A dependência temporal do ângulo ϴ é dada por:

2π frequência
θ ( t )=ω t onde ω= angular
⃗r
T
yp
θ

xp x

37
Posição, Velocidade e Aceleração
O vetor posição em um instante qualquer (ponto arbitrário ao longo da trajetória) é:

y ⃗r ( t )=r cos θ ^i + r sen θ ^j


A dependência temporal do ângulo ϴ é dada por:

2π frequência
θ ( t )=ω t onde ω= angular
⃗r
T
yp
o que garante que o argumento das funções seno e
θ
cosseno seja sempre um múltiplo de 2π . Então:
xp x
x p =r cos ( ω t ) y p =r sen( ω t )

38
Posição, Velocidade e Aceleração
O vetor posição em um instante qualquer (ponto arbitrário ao longo da trajetória) é:

y ⃗r ( t )=r cos θ ^i + r sen θ ^j


A dependência temporal do ângulo ϴ é dada por:

2π frequência
θ ( t )=ω t onde ω= angular
⃗r
T
yp
o que garante que o argumento das funções seno e
θ
cosseno seja sempre um múltiplo de 2π . Então:
xp x
x p =r cos ( ω t ) y p =r sen( ω t )
O vetor posição ⃗
r como função do tempo fica:

⃗r ( t )=r cos ( ω t ) ^i + r cos( ω t ) ^j

39
Posição, Velocidade e Aceleração
O vetor posição em um instante qualquer (ponto arbitrário ao longo da trajetória) é:

y ⃗r ( t )=r cos θ ^i + r sen θ ^j


A dependência temporal do ângulo ϴ é dada por:

2π frequência
θ ( t )=ω t onde ω= angular
⃗r
T
yp
o que garante que o argumento das funções seno e
θ
cosseno seja sempre um múltiplo de 2π . Então:
xp x
x p =r cos ( ω t ) y p =r sen( ω t )
O vetor posição ⃗
r como função do tempo fica:

⃗r ( t )=r cos ( ω t ) ^i + r cos( ω t ) ^j


E os vetores velocidade ⃗
v e aceleração ⃗a são obtidos da forma usual:
d ⃗r ( t ) d ⃗v ( t )
⃗v ( t )= ⃗a ( t )=
dt dt
40
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(a) Calcule o raio da trajetória circular descrita pela partícula.

41
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(a) Calcule o raio da trajetória circular descrita pela partícula.

O raio é simplesmente o módulo do vetor posição:

r x ( t )=4 sin ( ω t ) r y ( t )=4 cos( ω t )

42
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(a) Calcule o raio da trajetória circular descrita pela partícula.

O raio é simplesmente o módulo do vetor posição:

r x ( t )=4 sin ( ω t ) r y ( t )=4 cos( ω t )

2 2 2 2
|⃗r ( t)|= √ ( 4 sin ( ω t )) +( 4 cos( ω t )) |⃗r ( t )|= √ 16 sin ( ω t )+ 16 cos ( ω t )

2 2
|⃗r ( t )|= √ 16[ sin ( ω t )+ cos ( ω t ) ]

43
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(a) Calcule o raio da trajetória circular descrita pela partícula.

O raio é simplesmente o módulo do vetor posição:

r x ( t )=4 sin ( ω t ) r y ( t )=4 cos( ω t )

2 2 2 2
|⃗r ( t)|= √ ( 4 sin ( ω t )) +( 4 cos( ω t )) |⃗r ( t )|= √ 16 sin ( ω t )+ 16 cos ( ω t )

2 2
|⃗r ( t )|= √ 16[ sin ( ω t )+ cos ( ω t ) ]

Usando a seguinte identidade trigonométrica:


2 2
sin ( ω t )+ cos ( ω t )= 1

44
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(a) Calcule o raio da trajetória circular descrita pela partícula.

O raio é simplesmente o módulo do vetor posição:

r x ( t )=4 sin ( ω t ) r y ( t )=4 cos( ω t )

2 2 2 2
|⃗r ( t)|= √ ( 4 sin ( ω t )) +( 4 cos( ω t )) |⃗r ( t )|= √ 16 sin ( ω t )+ 16 cos ( ω t )

2 2
|⃗r ( t )|= √ 16[ sin ( ω t )+ cos ( ω t ) ]

Usando a seguinte identidade trigonométrica:


2 2
sin ( ω t )+ cos ( ω t )= 1
Chegamos ao seguinte resultado:

|⃗r ( t )|= √ 16 |⃗r ( t )|=4 m


45
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(b) Calcule os vetores velocidade e aceleração dessa partícula.

46
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(b) Calcule os vetores velocidade e aceleração dessa partícula.

Aplicando a definição de velocidade:

d ⃗r ( t ) d ( 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j )
⃗v ( t )= ⃗v ( t )=
dt dt
d ( 4 sin ( ω t )) ^ d ( 4 cos ( ω t ) ) ^ ⃗v ( t )= 4 ω cos( ω t ) ^i −4 ω sin ( ω t ) ^j
⃗v ( t )= i+ j
dt dt

47
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(b) Calcule os vetores velocidade e aceleração dessa partícula.

Aplicando a definição de velocidade:

d ⃗r ( t ) d ( 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j )
⃗v ( t )= ⃗v ( t )=
dt dt
d ( 4 sin ( ω t )) ^ d ( 4 cos ( ω t ) ) ^ ⃗v ( t )= 4 ω cos( ω t ) ^i −4 ω sin ( ω t ) ^j
⃗v ( t )= i+ j
dt dt

Aplicando agora a definição de aceleração:

d ⃗v ( t ) d ( 4 ω cos ( ω t ) ^i − 4 ω sin ( ω t ) ^j )
⃗a ( t )= ⃗a ( t )=
dt dt

d ( 4 ω cos ( ω t )) ^ d ( 4 ω sin ( ω t ) ) ^
⃗a ( t )= i− j
dt dt
Atenção: revise a regra da cadeia,
2 2
⃗a ( t )=−4 ω sin ( ω t ) ^i −4 ω cos ( ω t ) ^j para derivar funções compostas.
48
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(c) Calcule o módulo da velocidade dessa partícula.

49
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(c) Calcule o módulo da velocidade dessa partícula.

Basta aplicar o teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2 2
|⃗v ( t )|= √ ( 4 ω cos ( ω t )) +(−4 ω sin ( ω t )) |⃗v ( t )|= √ 16 ω cos ( ω t )+ 16 ω sin ( ω t )

2 2 2
|⃗v ( t )|= √ 16 ω [ sin ( ω t ) + cos ( ω t ) ]

50
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(c) Calcule o módulo da velocidade dessa partícula.

Basta aplicar o teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2 2
|⃗v ( t )|= √ ( 4 ω cos ( ω t )) +(−4 ω sin ( ω t )) |⃗v ( t )|= √ 16 ω cos ( ω t )+ 16 ω sin ( ω t )

2 2 2
|⃗v ( t )|= √ 16 ω [ sin ( ω t ) + cos ( ω t ) ]

Usando a seguinte identidade trigonométrica:


2 2
sin ( ω t )+ cos ( ω t )= 1

Chegamos no seguinte resultado:

2
|⃗v ( t )|= √ 16 ω |⃗v ( t )|=4 ω m / s

51
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(d) Calcule o módulo da aceleração centrípeta dessa partícula.

52
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(d) Calcule o módulo da aceleração centrípeta dessa partícula.

1 ° método: usando teorema de Pitágoras, já que conhecemos as componentes a x e ay

2 2 2 2 4 2 4 2
|⃗a ( t )|= √ (− 4 ω sin ( ω t ) ) −( 4 ω cos( ω t )) |⃗a ( t )|= √ 16 ω sin ( ω t )+ 16 ω cos ( ω t )

4 2 2 4 2 2
|⃗a ( t )|= √ 16 ω [ sin ( ω t )+ cos ( ω t ) ] |⃗a ( t )|= √ 16 ω |⃗a ( t )|=4 ω m / s

53
Exercício resolvido 3
Uma partícula executa um Movimento Circular Uniforme (MCU), e sua posição em

função do tempo é dada pela seguinte expressão: ⃗r ( t )= 4 sin ( ω t ) ^i + 4 cos ( ω t ) ^j .



(d) Calcule o módulo da aceleração centrípeta dessa partícula.

1 ° método: usando teorema de Pitágoras, já que conhecemos as componentes a x e ay

2 2 2 2 4 2 4 2
|⃗a ( t )|= √ (− 4 ω sin ( ω t ) ) −( 4 ω cos( ω t )) |⃗a ( t )|= √ 16 ω sin ( ω t )+ 16 ω cos ( ω t )

4 2 2 4 2 2
|⃗a ( t )|= √ 16 ω [ sin ( ω t )+ cos ( ω t ) ] |⃗a ( t )|= √ 16 ω |⃗a ( t )|=4 ω m / s

2 ° método: calculando pela expressão de aceleração centrípeta:

2 2 2 2
v |⃗v| ( 4 ω) 16 ω
a= |⃗a ( t )|= |⃗a ( t )|= |⃗a ( t )|=
r r 4 4

2 2
|⃗a ( t )|=4 ω m / s

54
Leitura complementar

Halliday, “Fundamentos da Física”, Volume 1, 10° ed

Capítulo 4 – Movimento em duas e três dimensões

seção 4.5 (Movimento Circular Uniforme)


Paul A. Tipler & Gene Mosca, “Física para Cientista e Engenheiros” , Volume 1, 4°ed.

Capítulo 3 – Movimento em uma dimensão

seção 3.3 (Movimento Circular)

55
Lista de Exercícios
Exercícios 1 e 2
7 ---
16

R.:
6-

2-

R.:

Fonte: Livro Halliday & Resnick, Volume 1 , 10° edição


57
Exercícios 3 e 4
3-

R.:

476---

R.:

Fonte: Livro Halliday & Resnick, Volume 1 , 10° edição


58
Exercício 5
5-

R.: ( a) θ = 90 ° e θ =270 °
(b) θ = 0° e θ =180°
(c ) θ =90 ° e θ =270 °
Fonte: Livro Halliday & Resnick, Volume 1 , 10° edição
59
Exercício 6
6-

R.:

Fonte: Livro Halliday & Resnick, Volume 1 , 10° edição


60

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