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Þ Caracterização (em casos de anomalias de formação, anterior para posterior o croma aumenta
Maiores
estética
menos opaco
de material pode contribuir
3. Body:
para este fenómeno. Como está entre a dentina e o esmalte, pode ser uma cor boa para
Fluorescência Uma determinada restauração, ser utilizada por pessoas que não têm tanta experiência.
em diferentes condições de 4. Esmalte;
luz, pode transmitir uma cor 5. Incisais;
diferente 6. Caracterizadores.
Opacidade e Falar em translucidez e não
translucidez em transparência! A Dente (Por ordem): Camada fina de cor opaca
transparência é uma escurecido (temos de conseguir, com esta camada, camuflar
propriedade em que a luz que 80%) à massa de dentina para
incide no objeto atravessa o opacificar (os restantes 20%) à body à
objeto na sua totalidade esmalte no bordo incisal
A opacidade e translucidez são
propriedades que dependem
do “jogo” entre o esmalte,
dentina e a JAD
Depende da espessura do
Imagem da esquerda à coroa provisória no 22 em resina.
esmalte e dentina Imagem do meio à try in: vê-se que a cor não está bem. Mas o
O gradiente entre que é que não está bem? Para avaliar temos de individualizar
transparente e opaco por terços.
transmite “vida” aos dentes Se repararmos bem, o 1/3 médio e cervical estão mais
Depende da quantidade de acizentados (com baixo valor) à temos de dizer isto ao
luz que entra no dente antes laboratório.
de ser refletida
A resina composta tem de ESCOLHA DA COR
transmitir as variações de De forma visual ou com recurso a instrumental.
opacidade e translucidez
Opacidade > em dentes O método instrumental pode ser uma boa ajuda, mas
cariados à < transmissão de para funcionar corretamente, as condições entre
luz na zona de cárie consultório e laboratório têm de ser bem padronizadas
Quando > [ ] de dentina à > e o laboratório tem de ter exatamente o mesmo
opacidade à > 1/3 cervical aparelho que o consultório.
Caracterização Variações do terço incisal à
(NOTA: Os scaners intra-orais já têm softwares que permitem fazer isto,
associadas a características
mas não acertam sempre na cor).
fisiológicas ou patológicas
LUZ
Ambiente e instrumental na escolha da cor
Há um espetro de luz eletromagnético que os nossos
Þ Paredes cinza neutro ou azulada/teto branco;
olhos conseguem detetar entre os 380-760 nm. (No
fundo são as cores do arco-íris e, é este o espetro de cores que o Þ Luz ambiente indireta 4500-5500k, 5500k-
nosso olho consegue detetar). 6500k;
Þ Evitar luz de intensidade excessiva e
Para um objeto ter cor tem de haver luz. à Por exemplo, perpendicular ao dente:
um objeto azul absorve todos os comprimentos de onda, exceto o Reflete muito a luz à vamos escolher um dente com maior
azul, os restantes comprimentos de onda entram nos nossos olhos e valor (erro);
é isso que nós vemos. Þ Ideal à 3 horas depois do nascer do sol e 3h
antes do pôr do sol (10h-16h);
Þ Escala adequada e fotografia digital em bkt estivermos a fazer uma restauração no 22,
(bracketing) para croma e textura; escolher a cor no 12; só quando não há
Þ Escala adequada e fotografia digital bw (preto e possibilidade de escolher a cor no homólogo é
branco) para o valor; que escolhemos no dente adjacente:
Þ Pode fazer-se 1 foto para cada passo (valor, matiz, A escolha da cor, faz-se no início ou fim? Se for um dente
croma); com cárie grande e/ou cinzento, vamos escolher a cor no fim
Þ Angulações e intensidade da luz para textura: (se não houver mais nenhum dente!) MAS se o homólogo está
Para ver bem o 1/3 incisal angular 15 graus positivos (até porque bem, então vamos escolher a cor logo de início pelo
a luz vem de cima e não de baixo) em relação à face vestibular do homólogo.
dente à para que assim haja reflexão de luz no bordo Þ Mapa cromático (do terço incisal) à fazer no início
Para ver a textura de superfície são melhores os flash twin da consulta quando escolhermos a cor para
com angulação horizontal a 30 graus e uma ligeira sobre não nos esquecermos. Além disso, no decorrer
exposição; da consulta os nossos olhos começam a ver
Þ Evitar o cansaço, intercalar e olhar para azul outro tipo de opacidades e podemos errar se
ou cinza: optarmos por aquilo que estamos a ver no
Importante para descansar a vista. Depois de 15-30 segundos momento;
a olhar para a escala vita nós deixamos de conseguir O mapa cromático é fazermos um desenho e escrevermos a
diferenciar a cor. cor que vamos usar em cada terço.
A fadiga é muito rápida para comprimentos de onda Þ Distância e ângulo (devemos estar a 30 cm para
próximos. escolher a cor e com o ângulo de visão ligeiramente acima
Þ Distância e nível ocular (30cm); do nível dos dentes).
Þ Luz natural (5000k) difusa (distribuída, não ter numa
só luminária muito intensa em cima da cadeira). Quando se perde mais do que 5-10-15 segundos na
escolha da cor, há fadiga da visão; deixamos de
Bracketing à Bracketing são 3 fotografias com conseguir fazer a distinção entre comprimentos de
diferentes parâmetros (uma equilibrada, uma sub-exposta e onda muito próximos. Para contornar esta fadiga,
outra sobre-exposta) à para o croma é feito a cores e para devemos olhar para cores como azul ou cinza.
o valor é feito a cinza. Algumas máquinas já têm esta
configuração. Se não tiverem, fazemos manualmente Quanto maior for a hidratação (excesso de saliva), faz com
alterando a abertura. que o croma e a translucidez baixem e se aumente o
valor. A luz passa a refletir mais e os dentes parecem
Posicionamento da escala em relação ao dente para a ter mais brilho.
escolha da cor
As escalas de cor não têm Escolha da cor 1/3 incisal
variação de croma e do esmalte 1/3 médio mais próximo da
translucidez incisal do dos região interproximal
dentes. Se quisesse comparar o Escolha da cor 1/3 médio e cervical
1/3 incisal teria de colocar o da dentina
bordo do dente da escala
exatamente na mesma posição ESCALAS VITA
do dente do paciente. Escala VITA à 4 grupos de matrizes e 5 cromas.
Estando a transmitir informação de croma e valor que Escala VITTAPAN 3D MASTER à 1º valor (5), 2º
não são componentes importantes no 1/3 incisal do croma (3) e 3º matiz (3).
dente posso fazer a fotografia como está na imagem.
PREPARAÇÃO DO DENTE
Para além das características ambientais, para a Na preparação de um dente em ambiente clínico não
escolha da cor também é importante: há qualquer tipo de desenho cavitário pré-definido a
Þ Dentes limpos (limpar a placa bacteriana); seguir, contrariamente ao que ocorre no pré-clínico.
Þ Hidratação (escolher a cor no início, antes do Temos de remover a quantidade de esmalte mínima
isolamento, enquanto os dentes não estão desidratados;
suficiente para acedermos à dentina cariada.
também não queremos muita saliva); Nota: por vezes temos de remover esmalte são apenas para
Þ Luz (não usar luz direta, sempre indireta); aceder à dentina cariada! Por exemplo, podemos ter uma classe III
Þ Escalas diversas (há compósitos que têm a sua própria totalmente interproximal e vamos ter de criar um acesso! Neste caso
escala); temos de remover esmalte são para remover a dentina cariada. O
acesso deve ser feito por palatino, a não ser que a Classe III esteja
Þ Restauração de ensaio (exige mais tempo e gasto de muito vestibularizada – devemos ser sempre os mais conservadores
material);
possíveis.
Þ “Porção” de compósito;
Þ Dente homólogo se... à quando temos uma Antes de começarmos a mexer no dente, devemos
classe IV extensa, escolher a cor a partir do perceber se o que temos à nossa frente é uma cárie ou
dente homólogo se estiver íntegro; se não.
É lesão de cárie Usamos brocas Também se pode optar por pedir para bochechar 4-6
Não é lesão de Não usamos brocas dias anteriores à restauração (não CHX 2%, mas sim uma mais
cárie Apenas usamos ácido e adesão diluída como a que se usa em perio) para que o índice de
pura! hemorragia gengival esteja diminuído no dia da
O uso de brocas só se faz em técnicas subtrativas! Em restauração.
técnicas aditivas, se não for por cárie, não as usamos! 8. Condicionamento ácido:
Protocolo de preparação dentária Remove um pouco da hidroxiapatite superficial (pelo
1. Remoção do tecido cariado; que também contribui para a preparação do esmalte).
Þ Enceramento:
a partir de enceramentos de diagnóstico com cêra, como
o desta imagem;
Þ Modelos Pré-Existentes:
Atualmente muitos dos nossos pacientes já trazem modelos
(quer em gesso quer 3D digitais) de outras áreas (ortodontia, por
exemplo) – se por exemplo o doente fraturar um dente basta
ir ao modelo de gesso (ou imprimimos o modelo digital) e realizar
é porque sem elas não seria possível estratificar a matriz individual para recuperar a anatomia. Se os modelos
corretamente. Isto está relacionado com vários forem antigos pode ser necessário fazer pequenos ajustes.
aspetos: Þ Se não tivermos nenhuma referência:
Þ Exigência Estética: as exigências estéticas dos Tiramos impressões, montamos em articulador, enceramos e
pacientes são muito maiores atualmente do fazemos a matriz.
que eram antigamente;
Þ Resinas Compostas: permitem hoje resultados
excelentes;
Þ Capacidade Profissional: exige uma grande
curva de aprendizagem.
CASO CLÍNICO 1.