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Extração de 3 molares superiores inclusos


Aparentemente, a extração dos 3os molares superiores tecidos do 2M para evitar recessões após a cicatrização
inclusos apresenta menor dificuldade cirúrgica. Mas e perda de suporte.
porquê? Devido às suas vantagens: A osteotomia deve ser feita SEMPRE em mesial e
Þ Menor densidade óssea do maxilar superior (e vestibular do 8º para evitar danificar o 7º!
por isso < pressão necessária para o dente dilatar o
alvéolo);
TEMPOS OPERATÓRIOS
Þ Dente mais facilmente luxado;
Þ Menores riscos de problemas agressivos:
Neste caso, ao contrário dos dentes inferiores, não existe
nervo alveolar inferior. Contudo, temos o seio maxilar, mas
os problemas deste (comunicação oroantral) não são tão graves
nem recorrentes como uma parestesia.
Þ Normalmente, não requer odontossecção:
E sempre que possível nós não a devemos fazer! A
odontossecção do superior vai tornar o acesso ainda mais
alto e aumentar ainda mais a dificuldade (sendo que os nossos
instrumentos, geralmente, são retos e, por isso, quanto mais alto o acesso
1. Incisão;
mais difícil de posicionarmos os instrumentos).
Se a odontossecção for feita, deve ser feita apenas na coroa e
2. Descolamento;
não nas raízes! 3. Osteotomia;
4. Luxação ou extração;
Uma extração de um molar superior incluso só é mais fácil se 5. Sutura.
nós já tivermos experiência em extrair inferiores inclusos! E
porquê? Porque se nós não sabemos extrair dentes inferiores TEMPOS OPERATÓRIOS - incisão
dificilmente saberemos extrair superiores porque a
Descarga vestibular,
visibilidade é muito mais reduzida e temos de ter uma boa
vertical, ao nível da
sensação tátil (que se ganha treinando) para entendermos onde
estão as estruturas (o que é osso, o que é dente, ...). face distal do 7º
direcionado para
Nota: um superior incluso é mais fácil de ser extraído do que um mesial e para o
superior erupcionado. fundo do vestíbulo
à fazemos na face distal SE o 8º NÃO estiver
Contudo, como tudo na vida 🥴, existem desvantagens muito impactado com o 7º
sobre a extração destes dentes: Incisão
Þ Têm uma reduzida visibilidade operatória (a Descarga vestibular,
com
lateralização da cabeça pode ajudar bem como a posição vertical, ao nível da
descarga
invertida); face mesial do 7º
Þ Maior perícia cirúrgica; direcionado para
Þ Acesso difícil (a pessoa precisa de abrir muito a boca, mesial e para o fundo
mas isso depois leva a que a mucosa fique muito tensa). do vestíbulo à fazemos na face mesial SE o
8º ESTIVER muito impactado com o 7º e
próximo deste. Se nestes casos fizéssemos um
POSIÇÃO DO PACIENTE retalho em distal, quando fossemos colocar o
Þ Posição de decúbito dorsal, com hiperextensão retalho de novo este não ia assentar em osso
da cabeça; virgem
Þ Boca semiaberta, de modo que as apófises
A professora gosta de descargas nos superiores.
coronoides não impeçam as manobras
cirúrgicas; Incisão na crista óssea desde a face
Þ Movimento de lateralidade do pescoço para o Incisão distal do 7º até ao ligamento
lado contrário ao dente que se vai extrair. sem pterigomaxilar
descarga
ANAMNESE + EXAME RADIOGRÁFICO + Incisão intrasulcular
EXAME CLÍNICO vestibular desde a
face distal do 7º até à
Posição e angulação do 3M à mesio versão, disto
face mesial do 6º.
versão, horizontal, vertical, posição ectópica.

Avaliar relação com à 2º molar, seio maxilar, apófise


pterigóide à a relação do 3M com o 2M é mais Em teoria, descargas muito extensas podem provocar
importante nos superiores do que nos inferiores edema. Contudo, existem outras situações que podem
originar edema, como por exemplo demorar muito
porque o 3M superior, normalmente, está impactado
durante a extração. De que vale não fazermos descargas
com o 2M e, no caso de fazermos osteotomia e retalho,
temos de ter cuidado com o periodonto e com os por estarmos preocupados com o edema que daí pode
advir se demoramos imenso tempo na extração porque

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não temos visibilidade suficiente para conseguirmos Em caso de...


remover o dente? Mais vale fazermos um retalho 3M superiores mesio-angulados:
grande e bom, mas que nos permita visualizar o dente Inserção da alavanca na zona mesio-
e fazermos uma extração “rápida” do que não fazermos vestibular ao nível do colo dentário à
descarga, mas depois estarmos imenso tempo a tentar aplicação de uma força de direção
extrair. distal-vestibular-oclusal de intensidade moderada à
durante os movimentos de luxação deve-se manter
TEMPOS OPERATÓRIOS - descolamento uma pressão digital ao nível da tuberosidade.
Levantamento de um
retalho mucoperiósteo A alavanca é muito importante
(retalho de espessura total). nestes casos. Se a alavanca não
entrar, eu posso remover osso
(osteotomia). Neste exemplo, tenho
de remover osso apenas em
vestibular + distal e não em
mesial, em cima das raízes do 7º!
Incisões com Descolamento deve ser feito na Contudo, continua a ser uma melhor opção remover
descarga zona de cruzamento das incisões osso em cima das raízes do 7º do que na zona do colo
de descarga ou da papila porque depois isso iria levar a recessões,
Descolamento deve ser feito sensibilidade, impactação, ...
primeiro na zona onde não
queremos que deteriore como por Se eu não puder fazer osteotomia,
Inserção da
Incisões exemplo nas papilas faço um desgaste da coroa. Sacrifico
alavanca à
intrasulculares uns milímetros da minha coroa para
osteotomia à
A primeira zona que levantamos é ganhar algum espaço. Contudo, isto
desgaste da
a zona que conseguimos não é o ideal porque estou a
coroa.
controlar. As outras zonas vêm fragilizar a coroa correndo o risco de
depois por tensão. a partir.

O retalho tem de assentar em osso virgem. 3M superiores disto-angulados:


Inserção da alavanca na zona mesio-
TEMPOS OPERATÓRIOS - osteotomia palatina ao nível do colo dentário OU
Dente submucoso Inclusão profunda aplicação simultânea de 2 alavancas
Mais frequente de Osteotomia em com pontos de apoio em mesio-
acontecer vestibular e oclusal com vestibular e mesio-palatina.
broca laminada de peça
Fina camada de osso em de mão
vestibular removível
com pinça goiva Paciente com a boca 3M superiores verticais:
semiaberta ou Inserção de uma alavanca fina e
Podemos colocar uma totalmente fechada de reta entre a face mesial do 3M e
alavanca em mesial do 8, forma a permitir uma a face distal do 2M à aplicação
fazer movimentos disto- melhor visibilidade do de uma força de direção distal,
vestibulares e campo operatório apical para coronal de
automaticamente o intensidade moderada.
dente sai O osso removido deve
OU ser idealmente em TEMPOS OPERATÓRIOS – sutura
Colocamos a alavanca vestibular como se fosse Devemos suturar primeiro nas
completamente um arco ao longo do colo zonas mais importantes (ex. colo
perpendicular entre o 7 e do dente e para distal do dente) para adaptar a gengiva
o 8 (não paralelo ao longo eixo para que o dente depois queratinizada.
do dente) e depois consiga distalizar O objetivo é manter os tecidos
movemos a alavanca e de suporte do 7º.
ela afasta o 8 do 7
Como já dito anteriormente, a odontossecção é rara! Antes de suturar devemos
Osteotomias insuficientes à fazer mais em DISTAL e posicionar os tecidos no sítio
não em mesial. certo!

TEMPOS OPERATÓRIOS – luxação ou extração COMPLICAÇÕES INTRA OPERATÓRIAS


A maioria dos molares inclusos sai para distal!
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Þ Fratura dentária do 3M ou do dente Se nos acontecer uma comunicação e nós não formos muito
adjacente; experientes em cirurgia, como resolvemos? Baixamos o nível
Þ Fratura da tuberosidade ou do processo ósseo de maneira que a gengiva possa fechar.
alveolar: Þ Deslocamento do dente ou de fragmentos
Se houver fratura da tuberosidade e não for necessária radiculares para o seio maxilar, fossa infra
prótese no doente, tudo bem. Mas quando a pessoa precisar temporal ou espaço pterigo maxilar:
de prótese total... 🤫 No seio até podemos ir lá buscar o dente, mas se for noutras
Þ Comunicação oroantral: zonas também terá solução, contudo já não é connosco, mas
Se for até 3-4mm ela consegue fechar sozinha, normalmente. sim com o otorrino, cirurgião, ...
Mas, se for maior, temos de suturar e fechar os bordos Þ Dilaceração dos tecidos moles:
gengivais. Se for uma cicatrização por 2ª intenção vai haver A dilaceração dos tecidos moles é menos grave, embora
mais complicações e a comunicação pode não fechar. maçador, mas acaba por cicatrizar depois.
Esta situação acontece na extração de sisos, mas não só! Þ Hemorragia:
Também pode acontecer nos 7ºs ou 6ºs. Importante termos compressas, pinça e ácido
Há situações onde nós até provocamos comunicações de aminocaproico.
propósito: ex. elevação do seio maxilar para a colocação de
implantes.
Extração de 3 molares assintomáticos, quando e porquê?
INTRODUÇÃO Recordar... CLASSIFICAÇÃO DA INCLUSÃO
Atualmente na espécie humana o 3M tem pouca Segundo winter:
influência na eficácia mastigatória.
Fizeram com
Þ Alteração na dieta; que o 3M não
Þ < desgaste dentário. se alinhasse
corretamente
Uma melhor higiene oral faz com que os dentes se
conservem mais tempo e não se produzam ausências
que facilitem a erupção dos 3M (por exemplo, se perdermos
os 1ºs e 2ºs molares precocemente, temos espaço para erupcionar os Segundo pell e Gregory:
3ºs molares).

Os 3M dispõe de cada vez menos espaço para


erupcionar.

A inclusão dos 3M considera-se, atualmente, uma


característica da civilização moderna.

Os fatores genéticos e ambientais contribuem para a


agenesia, inclusão e erupção dos 3M.

O cirurgião dentista, ao examinar uma radiografia,


pergunta-se: “devo indicar a cirurgia de um dente
assintomático, com todo o potencial de complicação
pós-operatória?” “é correto esperar o surgimento de
uma doença, piorando a saúde do paciente, para
indicar a cirurgia?”, “irá aparecer uma doença se este
dente for mantido em boca?”. Este é um assunto muito
controverso na literatura. Esta aula tem o objetivo de
dar subsídios, baseados na literatura, para a tomada
desta decisão, discutindo principais complicações
advindas da manutenção de um 3M assintomático.

73% da população europeia apresenta um 3M incluso GRAU DE DIFICULDADE NA EXTRAÇÃO


Fatores:
aos 20 anos de idade.
Þ Posição anatómica do dente;
A extração do 3M é o procedimento cirúrgico mais Þ Sinais radiológicos de proximidade ao nervo
comum em medicina dentária. alveolar inferior (não tanto pela cirurgia em si, mas sim
pelos problemas pós extração);

18-40% são extraídos sem ter provocado qualquer tipo Þ Anatomia das raízes (raízes cónicas são menos
retentivas relativamente às raízes divergentes);
de sintomatologia.
Þ Idade, etnia, género, peso, altura e ansiedade
do paciente;
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Þ Abertura bucal e laxitude da mucosa jugal; EXTRAÇÃO PROFILÁTICA


Þ Estadio do folículo; A Inglaterra é contra a extração de dentes
Þ Grau de recobrimento da coroa por tecidos assintomáticos.
moles e/ou duros; Outros países como a Alemanha e estados unidos são
Þ Necessidade de realizar odontossecção. a favor destas extrações.

Escalas: AAOMS à “85% dos 3M assintomáticos necessitarão


Þ Abordagem terapêutica correta; ser extraídos posteriormente”.
Þ Prevenção de riscos de acidentes e 40% dos 3M assintomáticos apresentarão algum tipo de
complicações. patologias aos 4 anos.
Existem escalas onde colocamos as características do
dente e aquilo dá-nos o grau de complicação. Claro Contudo, este tema de “extração profilática” está muito
que isto tudo é muito abstrato porque também associado a questões económicas:
depende muito do tipo de doente e não só do dente. Þ Estados unidos: “Ao analisar a relação
Por exemplo, um dente muito fácil de extrair será custo/benefício, é preferível extrair apenas 3M
muito mais difícil numa pessoa ansiosa ou numa com patologia associada”;
pessoa que seja gorda. Þ Austrália: “A monitorização parece ser a
O paciente conta muito! Não é só o dente! melhor opção ao compará-la com a extração
sob anestesia geral”;
TERCEIRO MOLAR ASSINTOMÁTICO Þ Inglaterra, Canadá: “Mais onerosa a retenção
Þ Dente não apresenta sinais ou sintomas de do 3M assintomático do que a sua extração
doença; preventiva”;
Þ Dente assintomático não significa dente sem Þ Outros: “os gastos indiretos do paciente com a
patologia à alguns processos patológicos cirurgia são superiores aos da extração
podem cursar sem sintomas: propriamente dita”, “os riscos e custos tanto
o Bolsas periodontais na face distal do para o paciente como para a sociedade não
2M; justificam a abordagem profilática”.
o Aumento do folículo do 3M:
Um espaço folicular aumentado mais de 2mm (tipo bolsa), pode
evoluir para um quisto (era uma bolsa – originou reabsorção óssea – A extração profilática ou preventiva traz benefícios
formou tecido de granulação).
económicos se:
Þ Probabilidade de pericoronarite > 40%;
GUIDE LINES Þ Probabilidade de doença periodontal > 17%;
Guia clinica nice – national institute for health and Þ Probabilidade de cárie não restaurável > 22%.
care excellence, recomenda a extração quando:
Þ Pericoronarite (episódio único severo ou recorrente); Se o risco de complicação existir devemos sempre
Uma pericoronarite recorrente faz com que o pH seja mais baixo e
ponderar extrair.
consequentemente a anestesia não pega.
Aos 10-21 anos é normal haver pericoronarite porque o dente está a
tentar sair. Temos é de ter em atenção se esta inflamação é recorrente Devemos dizer SEMPRE as vantagens e as
e se acontece numa idade não “normal”. desvantagens da extração ao doente para ele próprio
Þ Cárie não restaurável; decidir.
Þ Patologia periapical e/ou pulpar não tratável;
Þ Celulite, abcesso e osteomielite; O ter espaço não é sinónimo que o dente erupcione.
Þ Reabsorção interna ou externa do dente ou do Não é possível prever com segurança se o 3M pode
dente adjacente; alcançar a posição adequada.
Þ Fratura do dente;
Þ Patologia folicular, incluindo quisto/tumor; ERUPÇÃO DO 3M
Þ 3M impede cirurgia reconstrutiva dos Para a erupção do 3M é preciso saber:
maxilares ou coincide com a região de recessão Þ Angulação e tamanho do dente, a
do tumor. profundidade de inclusão e a morfologia
radicular;
Þ Se o espaço retromolar for > 17mm, a
probabilidade de erupção é elevada (se não
houver, não erupciona garantidamente);
Þ Cerca de 17% não erupcionam ainda que
Média de idade dos pacientes aumentou de 25 para 32 tenham espaço suficiente;
anos; Þ Os que erupcionam – ausência de espaço
Apropriadas apenas para uma decisão a curto prazo; fisiológico adequado para a manutenção da
Não consideram as consequências da retenção dos 3M saúde periodontal.
a longo prazo.
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Os dentes horizontais ainda podem erupcionar, e isto Þ Não a recomendo.


porquê à porque o movimento de erupção dos sisos é
basicamente côncavo e para cima, ou seja, ele bate no
2M e depois sobe: (é tipo a setinha que desenhei).

EXTRAÇÃO 3M ASSINTOMÁTICO
Não há evidência científica suficiente para apoiar ou
contraindicar a extração do 3M assintomático.

Existem grandes variações entre os dentistas


relativamente à decisão de extração do dente quando
está assintomático.

ESTUDO NA PENÍNSULA IBÉRICA


1. Seleção da amostra:
Médicos dentistas, médicos estomatologistas, médicos
cirurgiões maxilo-faciais.

Foi experimentado previamente por 6 médicos


dentistas para assegurar que a informação aparecia de 4. Distribuição e processamento dos dados:
forma correta, não havia erros de interpretação e os Þ Gravar os dados e preencher o questionário
resultados se registavam corretamente. em 2 ou mais fases.
Þ Reduzir os abandonos por falta de tempos ou
O objetivo foi conhecer as características do médico e falhas de conexão.
do paciente que se associam à recomendação de Þ Os casos eram apresentados por ordem
indicar ou não a extração de 3M assintomáticos e atuar aleatória.
sobre as suas crenças e tornar a aplicação de guias Þ Simplificar a difusão do questionário.
clínicas mais eficaz. Þ Apresentação dos casos clínicos.
Þ Recolha dos dados.
2. Seleção dos casos clínicos:
15 casos clínicos à 29 3M. Os especialistas em cirurgia oral ponderam mais as
coisas do que os generalistas. A decisão dos pós
Os pacientes eram jovens, saudáveis e tinham 3M
graduados em cirurgia oral difere dos restantes.
assintomáticos.

Tinham em conta a idade, género, posição do 3M,


inclinação do 3M, grau de inclusão do 3M e
proximidade ao canal mandibular.

Os sisos dos pacientes com 16 anos estavam no início


da formação radicular.

Nos pacientes com 25 anos, 95% dos 3M erupcionam,


a morbilidade pós-operatória aumenta e a cicatrização
periodontal dos defeitos ósseos na face distal do 2M.

3. Construção do questionário:
Qual a sua opinião relativamente à coronectomia? RECOMENDAÇÃO DE EXTRAÇÃO DE 3M
42% dos clínicos recomendam a extração de 3M
Þ Não conheço a técnica;
assintomáticos.
Þ Parece-me bem em casos de proximidade ao
nervo dentário inferior;
Þ Creio que poderá trazer complicações a longo
prazo;
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Existe uma correlação negativa entre o grau de Þ Cárie no 3M à 7,7%;


dificuldade estimada da extração do 3M vs. Os anos de Þ Apinhamento dentário à 5,8%:
experiência profissional. A contribuição da presença de um 3M para o apinhamento é
nula (apesar do doente insistir e acreditar que o 3M é capaz
de provocar apinhamento).
Þ Quistos à 0%.

Relação entre as indicações de extração do 3M e as


suas características:

Justificação da decisão de não recomendar a extração


de um 3M assintomático:
Þ Não parece necessário extrair à 33,5%;
Þ Lesão do NDI à 9,7%;
Þ Possibilidade de erupcionar à 6,0%;
Þ Cirurgia agressiva à 3,7%;
Þ Idade do paciente à 3,4%;
Justificação da decisão de recomendar a extração de Þ Lesão do 2M à 1,2%;
um 3M assintomático: Þ Fratura da mandíbula à 1,3%.
Þ Pericoronarite à 21,7%;
Þ Cárie no 2M à 13,9%: Relação entre as contraindicações de extração do 3M
Devido à posição e as suas características:
dos 3M na arcada, e
os diferentes graus
de impactação,
estes tornam-se
nichos de acúmulo
de PB, dificultando
ou até mesmo
impossibilitando a
higienização correta, contribuindo para o desenvolvimento PANORAMA NACIONAL
de cárie. A cárie pode aparecer na face oclusal do 3M e/ou na Þ Grandes variações entre os dentistas
face distal do 2M. O acúmulo de PB/tártaro num siso, que já relativamente à decisão de extração do dente
está a erupcionar, pode ter um risco gigante de cárie no 7º.
quando está assintomático;
Þ Reabsorção do 2M à 13,4%; Þ Subjetividade inerente ao clínico:
Þ Sem função à 12,6%; o Formação académica;
Þ Lesão periodontal do 2M à 10,2%; o Experiência profissional;
o Destreza cirúrgica;
Þ Contexto médico e sócio económico do
paciente;
Þ Riscos e benefícios da extração.

EXTRAÇÃO PARA PREVENIR A


PERICORONARITE
Þ 21,7% dos clínicos;
Þ 10,1% dos 3M em inclusão profunda;
Þ Mesioangular à menos indicada.

Segundo a literatura...
Þ Conceitos teóricos equivocados;
Þ A sua posição pode alterar sem comunicação
com a cavidade oral;

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Þ 8% mudam de posição entre os 32 e os 38 anos Þ Associação entre os 3M e o apinhamenot


de idade; dentário ântero-inferior tardio;
Þ Se aos 17 está mesioangular, pode verticalizar e Þ Etiologia não está clara;
erupcionar se há espaço. Þ Estudos de alta qualidade insuficientes;
Þ A extração profilática como prevenção do
EXTRAÇÃO PARA PREVENIR A REABSORÇÃO apinhamento não está justificada.
DO 2M
Þ 13,4% dos clínicos; EXTRAÇÃO PARA PREVENIR QUISTOS
Þ Idade inferior a 26 anos; Þ Nenhum clínico recomendou a extração por
Þ Inclusão profunda; este motivo.
Þ Inclinação horizontal ou mesioangular.
Segundo a literatura...
Segundo a literatura... Þ Prevalência varia de 2 a 6%;
Þ Prevalência baixa (0,3 a 7%) aumenta se avaliação Þ Prevalência é superior em pacientes mais
com CBCT; velhos (4,6-5 anos);
Þ Relação com idade do paciente, posição e Þ Se a lesão à volta do dente incluso é maior ou
profundidade de inclusão; igual a 2,5mm aumenta a probabilidade de
Þ A região apical do 2M é mais suscetível à alteração patológicas no folículo;
reabsorção e à pressão exercida no ligamento Þ A identificação do espaço folicular numa
periodontal e nas raízes diminui quando os radiografia é difícil.
molares estão parcialmente erupcionados.
O quisto não cresce rapidamente. Podemos ir
O risco de reabsorção do 2M é mais em apical na raiz. controlando o espessamento e fazendo manutenção.
O siso não reabsorve o esmalte da coroa.
Dos 18-27 anos os controlos devem ser mais apertados
EXTRAÇÃO PARA PREVENIR A CÁRIE NO 2M (de 2 em 2 anos) pois há uma grande variação da posição
Þ 13,9% dos clínicos; do dente. Quando > 30 anos o risco de alteração da
Þ Pacientes com idade superior a 26 anos; movimentação do dente já é muito mais rara.
Þ Parcialmente recoberto de tecidos;
Þ Inclinação horizontal ou mesioangular. 3M ASSINTOMÁTICOS EM PORTUGAL
58% dos clínicos optaram por não recomendar a
Segundo a literatura... extração de 3M assintomáticos.
Þ Prevalência em pacientes jovens é muito baixa
(2-5%); NÃO PARECE NECESSÁRIO EXTRAIR
Þ Pacientes entre os 27-59 anos apresentam risco Þ 33% considera que não será necessário extrair
de cárie 2,2x superior; o 3M;
Þ A probabilidade de cárie aumenta se a Þ Classe IA de Pell & Gregory;
angulação do 3M relativamente ao 2M for entre Þ Posição vertical.
os 43º e os 71º e a distância entre a união amelo-
cementária entre 3 a 10mm: impactação Segundo a literatura...
alimentar e dificuldade de higienização. Þ Dente funcional;
Þ Não se prevêm complicações a curto ou médio
EXTRAÇÃO PARA PREVENIR LESÕES prazo.
PERIODONTAIS
Þ 10,2% considera que a saúde periodontal NÃO EXTRAIR POR RISCO DE LESÃO NERVOSA
melhora; Þ 12% dos clínicos;
Þ 1,6% considera que a saúde periodontal piora; Þ Classe IIIC de Pell & Gregory;
Þ Pouco espaço MD entre o 2M e o ramo Þ Posição mesioangular.
ascendente da mandíbula;
Þ Inclusão profunda. Segundo a literatura...
Þ Prevalência baixa de 0,4 a 8%;
Segundo a literatura... Þ Recuperação de 6 a 8 semanas e em 25% dos
Þ Terapias regenerativas aportam benefícios casos é irreversível;
para a saúde periodontal (profundidade de Þ Fatores associados:
sondagem e ganho de inserção do 2M). o Inexperiência do clínico;
o Idade do paciente > a 24 anos;
EXTRAÇÃO PARA PREVENIR APINHAMENTO o Impactação horizontal;
Þ 5,8% dos clínicos. o Proximidade ao canal mandibular.

Segundo a literatura...
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Se houver parestesia não há nada a fazer se não Þ Prescrição de antibióticos.


controlar e acompanhar o doente. É importante e bom
para o doente ele sentir-se acompanhado e que nós Segundo a literatura...
estamos preocupados à fazer mapeamentos (registar na Þ Estudos de 2 a 3 anos de follow-up à sem
língua e num papel as zonas onde o doente sente a picada com sonda complicações tardias;
e onde não sente).
Þ Migração das raízes em 30% dos casos nos
Podemos também prescrever complexo de vitamina B
primeiros 3-6 meses (2-3mm por ano) à nestes
ou laser.
casos temos de reintervir, mas já não há risco
de parestesia;
Se a lesão do nervo foi por inflamação, então quando
Þ Re-intervenção em 0,6 a 6,8% dos casos.
desinflama (7 dias) a parestesia desaparece.
Se a lesão for por laceração ou rotura de fibras
GUIA DE PRÁTICA CLÍNICA
nervosas, nesse caso o nosso problema é maior.
Exames tridimensionais não estão indicados de forma
rotineira.
A recuperação do nervo alveolar inferior é até 6 meses
e do lingual até aos 9 meses.
Prolongam tempo de recuperação pós-operatória
após extração de 3M os casos:
CORONECTOMIA
Þ Idade > 21 anos;
Þ Técnica antiga (1984);
Þ Género feminino.
Þ Quando o 3M tem relação íntima com o NDI:
o Desvio ou estreitamento do canal
mandibular; Indicação para extrair:
o Interrupção da lâmina dura do canal Risco de 3M em posição vertical ou
mandibular; pericoronarite distoangular
o Escurecimento da raiz; Parcialmente erupcionados
o Curvatura ou estreitamento da raiz; Próximos do plano oclusal
o Área radiotransparente periapical; Risco de lesão Pacientes com 25-30 anos
Þ Eliminação da coroa 3mm abaixo da crista periodontal 3M em posição horizontal ou
óssea; do 2M mesioangular severa
Þ Raízes intactas, sem luxar nem endodonciar (as Sequelas cirúrgicas ocorrem ao
raízes não podem ter mobilidade nenhuma pois se não o realizar a extração após esta idade
corpo reage àquilo como um corpo estranho. Não Risco de cárie 3M total ou parcialmente
podemos fazer endo pois o facto de fazermos tratamento erupcionado
dentária
endodôntico, aumenta o tempo de exposição à cavidade
oral e aumenta a probabilidade de desenvolver infeção. Posição mesioangular ou
Quanto mais rápido fizermos a Coronectomia melhor!); horizontal
Þ Comprovar a eliminação de todo o esmalte (não
pode ficar esmalte nenhum porque se não, não se fecha Contraindicação para extrair:
por cima das raízes! Só pode haver dentina); 3M assintomático em inclusão intraóssea total ou
Þ Contraindicado em raízes cónicas, cárie ou inclusão muda à 4-5mm de osso a envolver todo
patologia apical. o perímetro
Para prevenir, limitar ou resolver o grau de
83% dos médicos não considera a Ccoronectomia apinhamento dentário
como alternativa à extração dos 3M: Em pacientes com alto risco de fratura
Þ 29% não conhece a técnica; mandibular
Þ 17% concorda sempre que há grande Com o argumento de que com a idade maior a
proximidade do NDI; probabilidade de complicações pós-operatórias
Þ 23% crê que pode haver complicações a longo dos 3M inclusos
prazo;
Þ 31% não recomenda. Monitorização:
Revisão da história clínica
Pós-operatório da Coronectomia: Exame clínico cuidadoso
Þ Dor leve limitada às 1ªs 48h em 10-20% dos Exploração radiológica cada 24 meses
casos; Clínico experiente na avaliação e tratamento de
Þ Edema em 4,6% dos casos; 3M
Þ Infeção varia de 0 a 11%;
¯
Þ Encerramento da ferida por 1ª intenção;
Abordagens alternativas na extração de dentes inclusos – cirurgia ultrassónica

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A cirurgia ultrassónica é uma alternativa para Ruído elevado que interfere com a
realizarmos osteotomia à esta geralmente é feita com ansiedade do doente;
peça de mão. Processo de cicatrização e
regeneração óssea pós-operatória
EXTRAÇÃO DE DENTES INCLUSOS lento;
Grau de dificuldade, depende...: Risco de enfisema subcutâneo,
Þ Localização; Fatores que apesar de não ter ar comprimido, há pressão

Þ Profundidade; interferem com o de ar;

Þ Angulação; pós-operatório e Sistema de refrigeração que leva a


sinais e sintomas contaminação bacteriana da água
Þ Densidade óssea. do doente
à aumenta o risco de osteíte
Em dentes mesioangulados, precisamos de mais técnicas cirúrgicas, alveolar à atualmente já existe sistemas
mais odontossecção e osteotomia, com maior tempo operatório. de peça de mão com soro fisiológico, isto
diminui o risco de infeção bacteriana.
O sucesso depende...:
Þ Planeamento pré-operatório correto; TÉCNICAS ALTERNATIVAS: cirurgia ultrassónica
Þ Execução cuidadosa. Microvibrações;
Frequência ultrassónica de 24 a 36
É melhor fazer mais osteotomia ou odontossecção? kHz;
Sempre devemos preferir fazer odontossecção (processo < Amplitude entre 20 a 80 µm/seg;
agressivo. Vamos partir o dente) do que fazer osteotomia ¯
(remover osso, > agressivo). Independentemente do tipo de Esta frequência e amplitude fazem
osteotomia, devemos evitá-la quando possível. Claro que há Informações com que haja uma seletividade
casos onde isto tem de ser feito. tecidular. Este sistema tem a
capacidade de corte a nível de
TÉCNICAS DE OSTEOTOMIA tecidos duros, mas não a nível de
Existem 2 tipos de técnicas para a osteotomia: tecidos moles. Isto é excelente
Instrumentos rotatórios, tipo peça porque vai evitar que haja lesão em
de mão com brocas esféricas estruturas nobres como o nervo
laminadas (podem ser outras brocas alveolar inferior, protegendo-nos
também, mas a maioria é com estas esféricas
laminadas. Para odontossecção a broca é
de alguma maneira.
cilíndrica)
Cirurgia
convencional
O diâmetro da broca não convém
que seja nem muito pequeno, nem
muito grande. Se for pequeno não
conseguimos fazer uma linha muito Pontas A ponta em forma de serra tem
contínua, mas sim com várias maior capacidade de corte. É usada
reentrâncias (mau). Um diâmetro para a osteotomia.
grande faria com que houvesse a As outras pontas diamantadas
remoção de osso sem necessidade servem para elevações de seio,
Técnicas Cirurgia ultrassónica (piezoelétrico) distrações ósseas, eliminação de
alternativas quistos, ...
Enucleação de quistos (revestido por
CIRURGIA CONVENCIONAL tecido epitelial, estando íntegro, quando
entramos em contacto com o quisto este é
Capacidade de corte eficaz e rápida; removido sem capacidade de corte,
Técnica cirúrgica fácil (porque já permitindo a sua remoção na íntegra);
Vantagens estamos habituados a aprender na
faculdade. É algo que manuseamos desde
Distração osteogénica;
cedo);
Expansão da crista óssea;
Equipamento pouco dispendioso. Cirurgia periodontal, endodôntica
Aplicações e ortodôntica;
Desconfortável para o paciente à clínicas Elevação do seio maxilar (osteotomia
macrovibrações associadas a uma para a janela lateral do seio, encontramos a
pressão elevada, induzindo a nível membrana de Schneider e como não corta
Desvantagens tecidular temperaturas altas à o tecido mole, não a vai penetrar);
paciente sente que estamos a fazer MUITA Lateralização do nervo alveolar
força e pressão;
inferior;
Superfícies de corte irregulares,
Colheitas de enxertos ósseos,
com margens de osteonecrose biópsias de tecidos duros (em sistemas
localizadas (devido a TºC elevadas) à convencionais, com a peça de mão, temos
processo de cicatrização mais demorado; margens com osteonecrose, ao contrário
Beatriz Ornelas | 4º Ano 2º Semestre 2022/2023
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deste sistema onde podemos guardar o osso Þ Há um maior conforto para o paciente na
removido para posterior utilização);
técnica ultrassónica;
Extrações dentárias, sobretudo de
Þ Uma menor sensação de força empregue;
dentes inclusos.
Þ Menores níveis de edema, principalmente no
Capacidade de corte micrométrica
dia da extração e no dia seguinte;
(conseguimos fazer linhas de corte definidas
e apanhar uma área de corte mais pequena Þ Menor grau de dor no dia da extração e no dia
do que com uma peça de mão); seguinte, embora a dor seja subjetiva e difícil
Reduzida manipulação dos tecidos de mensurar.
moles;
Poder de corte preciso, com um 2. Avaliação comparativa do resultado cirúrgico
melhor controlo tátil (neste sistema não após a remoção de terceiros molares inferiores
fazemos pressão. É tipo uma caneta. Quando inclusos usando um piezoelétrico ou uma peça
fazemos demasiada pressão o sistema para);
de mão convencional:
Confortável para o paciente (menor
vibração e ruído);
Os resultados dos estudos mostraram que:
Processo de cicatrização mais Þ Menores níveis de dor;
rápido, com níveis superiores de Þ Menor número de analgésicos;
osteossíntese (inexistência de margens Þ Níveis significativamente menores de edema
de osteonecrose); durante os 15 dias pós cirúrgicos.
Tecido ósseo removido apresenta
viabilidade celular para ser usado 3. Avaliou-se a capacidade de alimentação, fala,
como enxerto ósseo; dor, ... quando usado a cirurgia ultrassónica:
Vantagens Seletividade tecidular à
capacidade de corte apenas em
tecido mineralizado (não lesa tecido
mole, nervos, vasos sanguíneos);
Diminuição da
hemorragia (<
disrupção dos vasos sanguíneos) à a
irrigação do instrumento sem
pressão de ar em simbiose com as
microvibrações, impelem bolhas de
gases para o lúmen dos vasos CONCLUSÕES
sanguíneos provocando um efeito A cirurgia ultrassónica revela-se tendencialmente
de hemóstase; vantajosa quanto aos sinais e sintomas pós-
Melhor visibilidade do campo operatórios (dor, edema, trismos), ainda que estas
cirúrgico (porque < hemorragia); diferenças NÃO sejam estatisticamente significativas.
Técnica cirúrgica atraumática
(assegura a integridade da mucosa, vasos
sanguíneos e nervos);
A hemorragia intraoperatória é significativamente
Baixa morbilidade;
menor na cirurgia ultrassónica, permitindo uma
Efeito de cavitação.
melhor visibilidade do campo operatório.
Tempo cirúrgico aumentado (nós
associamos o tempo cirúrgico aumentado a
um pós-operatório mais difícil. Contudo, Quanto maior a dificuldade cirúrgica maior o tempo
neste caso acontece precisamente o operatório, independentemente da técnica cirúrgica
contrário. Apesar do maior tempo aplicada.
operatório, os resultados que temos é que os
Desvantagens sinais e os sintomas são menores porque as
vantagens inerentes do sistema superam a A cirurgia ultrassónica assume-se como uma técnica
desvantagem do tempo); mais morosa. Ainda assim apresenta resultados pós-
Curva de aprendizagem (o próprio cirúrgicos favoráveis, o que poderá ser explicado pela
sistema já é lento por si só (mais do que a sua capacidade de corte micrométrica, seletividade
peça de mão) e então juntando ao facto de tecidular, microvibrações e reduzida pressão, o que se
não sabermos usar, pior ainda);
traduz num processo de cicatrização mais rápido.
Investimento económico.
Relativamente aos estudos feitos acerca desta técnica Aplicabilidade clínica benéfica, sobretudo nos casos
alternativa: onde a manutenção da integridade das estruturas
1. Comparou-se os parâmetros clínicos e os anatómicas nobres é o fator de risco número um. Um
níveis de ruído produzidos pela cirurgia doente com pouca capacidade de colaboração, com idade avançada,
convencional e pela cirurgia ultrassónica na devemos usar o sistema convencional, porque temos um menor
extração de 3ºs molares inclusos: tempo operatório.
Os resultados dos estudos mostraram que:

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CASO CLÍNICO Um paciente antiagregado ou anticoagulado, este


sistema é bom! Pois assim diminuímos a hemorragia.

Abordagens alternativas na extração de dentes inclusos – cirurgia ultrassónica

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