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Pilares Intermediários: Não apresentam excentricidades iniciais, uma vez que estão

localizados no interior da edificação, de forma que as vigas e lajes nele apoiadas têm
continuidades nas duas direções, sendo assim estão submetidos apenas à compressão
centrada (simples).

Pilares de Extremidade: Contam com uma flexão composta normal, proveniente do


momento fletor que atua no plano perpendicular a borda, com isso há presença de uma
excentricidade inicial perpendicular a borda provocada pela interrupção das lajes e da viga,
perpendiculares a ele. O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da
edificação, ou seja, pode ocorrer na zona interior de uma edificação, desde que uma viga
não apresenta continuidade no pilar.
Pilares de Canto: apresentam excentricidade inicial na direção das bordas, isso se deve
pela presença de flexão composta oblíqua causada pela interrupção da laje e das vigas nas
duas direções.

Análise em 1ª ordem (equilíbrio na configuração indeformada) consegue-se obter a força


normal e os momentos de 1ª ordem no topo e na base em cada um dos lances dos pilares.
Os esforços são determinados por meio do equilíbrio da estrutura. Este equilíbrio e as
relações cinemáticas são estudados na configuração geométrica inicial da estrutura, ou
seja, indeformada. Quando a estrutura é submetida às forças horizontais (como a ação do
vento), estas provocam deslocamentos horizontais, que devido à flexibilidade da estrutura,
podem ocasionar efeitos adicionais em relação àqueles determinados na análise de
primeira ordem (1ª ordem).

Os efeitos adicionais são chamados de efeitos de segunda ordem (2ª ordem), que devem
ser determinados por meio da consideração do comportamento não linear dos materiais e
da configuração deformada na análise do equilíbrio. A estas considerações, denomina-se a
análise não linear física e não linear geométrica. Os esforços totais são, então, iguais à
soma dos esforços de 1ª e 2ª ordem.
Os efeitos de segunda ordem são decorrentes de dois tipos de não-linearidade:
● Não – linearidade física: Efeitos decorrentes do comportamento não-linear do
material concreto armado. Este comportamento tem origem nas propriedades dos
materiais envolvidos e no fato de que as peças de concreto armado estão
tipicamente fissuradas quando em serviço;
● Não – linearidade geométrica: Efeitos decorrentes da mudança de posição da
estrutura, quando os esforços são obtidos considerando a configuração deformada
da estrutura.

Os efeitos de segunda ordem local dependem basicamente do índice de esbeltez do pilar


analisado e da compressão a que ele está submetido.

Material de Apoio

➔ apostila-pilares-unesp-prof-paulo-sergio.pdf (ufvjm.edu.br)

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