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Schäfer Dániel Maio de 2012

Introdução: O que é a interculturalidade?

Para poder compreender bem a situação dos lusófonos, a sua vida quotidiana, é
necessário saber o que é a interculturalidade. A interculturalidade tem lugar quando duas
ou mais culturas entram em interação de uma forma sinérgica, quando estas culturas
cooperam uma com a(s) outra(s). Nesta interculturalidade, nenhum dos grupos deve
encontrar-se acima de qualquer outro, o essencial é que se favoreça a integração e a
convivência das pessoas dentro de uma comunidade.
Este tipo de relações interculturais implica o respeito pela diversidade e, se bem que
o surgimento de certos conflitos seja inevitável em alguns casos, os problemas poderão ser
resolvidos através do respeito mútuo e do diálogo. A interculturalidade resulta sempre de
uma negociação (a compreensão dos outros e a evitação dos confrontos), de uma
penetração (sai do próprio lugar para tomar o ponto de vista dos outros) e de uma
descentralização (uma perspetiva de reflexão).1
Por causa destes fatores abaixo mencionados é que a interculturalidade se distingue
do multiculturalismo. Multiculturalismo existe em toda a parte. Multiculturalismo significa
somente que há diversas culturas, uma ao lado da outra, mas estas culturas não estão em
cooperação. Se examinamos da maneira mais simples o que é multiculturalismo, podia-se
dizer que o mundo é um multiculturalismo porque as culturas vivem somente uma ao lado
da outra. A França é um exemplo ótimo onde o multiculturalismo é significativo porque
vivem lá negros, islâmicos, brasileiros, etc. mas como a França é um país muito
nacionalista, na prática não existe verdadeiramente a interculturalidade, a cooperação das
nações, a mistura dos costumes (exceto na Alsácia por exemplo onde a cultura germânica
coexiste com a francesa).

A interculturalidade no mundo lusófono

Os Descobrimentos
Tudo começou com os Descobrimentos quando os povos europeus começaram a
conquistar por pouco o mundo inteiro e estabeleceram as suas colónias nos diferentes
continentes. Estes povos mais importantes são os ingleses, os espanhóis, os portugueses e
os franceses; povos cujas línguas estão entre as mais importantes no mundo de hoje. Há
que destacar que Portugal é um dos povos que teve as suas colónias na maior parte dos
continentes: na África, na América, na Ásia, na Oceânia. Estas ex-colónias são O Brasil,
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, as ilhas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor
Leste, Goa, Diu, Macau, etc. São territórios de tamanho imenso, médio ou minúsculo mas

1
Conceito de Interculturalidade. 2011. Acesso em 7 de maio de 2012, em: http://conceito.de/interculturalidade

1
os Descobrimentos portugueses são uma etapa muito importante na vida destes países ou
destas cidades e o destino de cada um foi selado com a chegada dos portugueses.

As características e especificidades de alguns territórios lusófonos


Cada espaço lusófono tem as suas propriedades específicas pelas quais são
caracterizados os habitantes e os seus costumes, o seu dia-a-dia. No que concerne a
interculturalidade, pode constatar-se que há dois territórios onde não se mesclaram culturas
e povos diferentes. Isso é o caso dos dois arquipélagos de Portugal, que ainda hoje
pertencem à metrópole: a Madeira e os Açores. Mas porquê? Porque quando estes Madeira
arquipélagos foram descobertos pelos portugueses, foram desertos, desabitados e os Açores
portugueses não conquistaram nada, não oprimiram ninguém, só ocuparam as ilhas. E é os
portugueses que são os primeiros habitantes destes territórios.

Porém, por outro lado, o Brasil é o país em que a interculturalidade é a mais Brasil
relevante. Este facto pode ser devido a duas coisas: uma é a extensão territorial do país que
é extremamente grande, a outra é que, devidamente ao tamanho do território, já na época
da colonização existiam diversas tribos com as quais, durante os séculos, se misturaram
não só os colonizadores portugueses mas também os negros africanos. O aparecimento dos
africanos no Brasil é uma consequência da escravatura. Deste modo, os negros africanos,
os brancos portugueses, as tribos índias e o resultado desta mistura de raças, os mestiços e
os mulatos constituem a população do Brasil com uma grande quantidade de costumes que
se convergem. A isso se adiciona ainda a imigração dos povos mais diversificados do
mundo como por exemplo os japoneses ou os alemães que vivem sobretudo nas
megalópoles onde a diversidade cultural é natural e se bem que haja alguns conflitos às
vezes, destas cidades não podíamos imaginar outra imagem. Os exemplos mais relevantes
e significativos são os de São Paulo e do Rio de Janeiro. O Brasil é assim um representante
e um símbolo importante da diversidade étnica e do sincretismo cultural para todo o
mundo.

A interculturalidade tem diferentes fatores dos quais se compõe a característica de


um certo povo. Um destes fatores é a religião que tem e sempre teve um papel primordial
na vida de uma comunidade e é um componente do modo de pensar, da visão do mundo de
muitas pessoas. A sociedade goesa é frequentemente dada como exemplo de intercultura Goa
porque nesta pequena parte da Índia a influência portuguesa estava muito forte durante
séculos. No foco de dois documentários, A dama de Chandor e a Pátria incerta vê-se uma
síntese bastante interessante da convivência de diferentes culturas através da vida e da
experiência pessoal de certos indivíduos. A sociedade luso-indiana nasceu, por uma parte,
sobretudo de casamentos mistos. Este incentivo aos casamentos mistos foi para levar a
cabo um projeto expansionista, marcado pela ausência de mulheres brancas. Os
portugueses casaram-se com indianos, sobretudo homens portugueses com mulheres
indianas, assim certas pessoas indianas receberam nomes portugueses. Como Portugal era
só um pequeno reino da Europa com uma população bastante reduzida nesta época, só

2
através da mescla com as populações locais foi a única solução para aumentar a expansão
do Império Português. Esta política de casamentos mistos foi posta em prática por Afonso
Albuquerque logo depois da conquista de Goa (1510).2
O nascimento da sociedade luso-indiana, por outra parte pode ser devido à
conversão religiosa. Na sociedade goesa, vários aspetos salientam a fusão das culturas mas
na religião é que esta síntese é o mais facilmente reconhecível. O catolicismo e o
hinduísmo estão em oposição. Duas religiões tão diferentes estão no entanto juntas em
Goa, em convivência. Goa tornou-se o centro católico do Oriente. Muitos hindus foram
convertidos ao catolicismo mas não se podia executar este plano da maneira perfeita. Em
termos sociais, a influência hindu permitiu que, em Goa, os convertidos ao catolicismo
mantivessem o sistema de castas.3 Por isso é que existe esta ambiguidade em Goa. Por
conseguinte, pode-se dizer que Goa é um lugar único porque não é só um pequeno estado
como uma grande cidade, na Índia que já é por si mesma uma fusão de línguas, etnias,
costumes; onde estas religiões tão distantes vivem em paz, uma ao lado da outra. Uma
protagonista d’A dama de Chandor também justifica esta diversidade. Ela é católica mas
diz que sempre se sentiu perto da cultura hindu.
No que concerne este sincretismo cultural, é necessário constatar que há lados
negativos que têm mais ou menos influência ainda hoje. Isso é a educação. Também n’A
dama de Chandor se pode saber que, durante a ditadura salazarista, os habitantes de Goa
não eram considerados goeses e mesmo eles não se podiam considerar goeses mas
portugueses. E para intensificar este sentimento e esta identidade, os habitantes de Goa
tinham de aprender na escola a cultura, a história e a geografia de Portugal. Por
conseguinte, não sabiam quase nada mesmo sobre a sua pátria, mas ‘conheciam bem’ um
país, o Império Português que algumas pessoas nunca tinham visto.
A interculturalidade manifesta-se no campo da música também. Na Pátria Incerta
pode-se conhecer um pouco o “mandó” que é um género musical tipicamente goês que
surgiu no século XIX entre os católicos de Goa. Esta espécie de música é o resultado do
encontro entre a música indiana e a música europeia. É muito semelhante ao fado que é
obviamente português mas a língua em que é cantada é o concanim, a língua de Goa.4
Pequenos pormenores deste tipo mostram que cada fragmento da vida tem um papel
importante numa comunidade mesclada de diferentes culturas. Pequenos pormenores como
os abaixo mencionados e ainda ‘menores pormenores’ existem como por exemplo no
campo das celebrações das festas que estão igualmente em conexão com as religiões, e no
2
OLIVEIRA, João Paulo. A Interculturalidade na Expansão Portuguesa (Séculos XV-XVIII) [versão eletrónica].
Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), 2007. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Portugal_Intercultural/1_Expansao_Portuguesa.pdf. p. 97
3
OLIVEIRA, João Paulo. A Interculturalidade na Expansão Portuguesa (Séculos XV-XVIII) [versão eletrónica].
Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), 2007. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Portugal_Intercultural/1_Expansao_Portuguesa.pdf. p. 99
4
RIBEIRO, Fernando. Mandó. 2012. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://amateriadotempo.blogspot.com/2012/04/mando.html

3
campo dos pequenos costumes que para um europeu podem parecer muito insignificantes
mas para os goeses não são: que roupas vestir, que talher utilizar para comer? É necessário
seguir o modelo europeu ou o modelo indiano? Estes fatores podem causar uma enorme
confusão na mente e na etnia das pessoas de uma sociedade tão miscigenada. Porém, Goa é
aquilo que é hoje, devido a estas propriedades porque não existe outro território no mundo
que seja tão único como este com uma mescla tão específica de diferentes aspetos da vida.

Um outro fragmento da coexistência de culturas e do pluralismo é São Tomé e São Tomé


Príncipe. Ivo M. Ferreira realizou dois documentários com o título À procura de Sabino e e Príncipe
Soia di Príncipe. Em ambos os filmes trata-se de narradores orais que contam histórias
típicas de São Tomé e Príncipe. Estas histórias ou contas chamam-se soia e têm um papel
fundamental na vida dos são-tomenses e principenses. É muito importante constatar que se
trata de um formato de transmissão de valores culturais a partir de formas orais, o que nos
pode permitir a pensar de uma maneira metafórica que a relação cultural é uma espécie de
conversa. O objetivo da realização destes documentários foi isso mesmo: construir um
diálogo entre dois formatos culturais, a cultura portuguesa e a cultura são-tomense e
principense que é uma cultura bastante diferente mas onde há um elemento comum com os
portugueses: a língua portuguesa, além das línguas de origem africana e da língua crioula.
O título À procura de Sabino também sugere esta metáfora: encontrar o mestre da soia
significa encontrar o outro para dialogar sobre a cultura diferente.
Os temas mais comuns das soias são a fertilidade e a emigração. Quase em todas as
histórias conta-se sobre negros e brancos, a relação das duas raças e, numa história, sobre a
relação de São Tomé e Príncipe com Portugal. Pois na soia também está presente a troca
cultural tanto quanto aos temas como às línguas em que são narradas. São contadas
geralmente em línguas nativas, crioulas ainda que os contadores falem também o
português. Algumas vezes mesclam ainda palavras latinas que não são verdadeiramente
latinas mas apenas uma aproximação ao latim, de maneira que estas palavras perdem o
significado e nem sempre se sabe o que quer dizer a letra destas histórias contadas ou
cantadas e às vezes acompanhadas com berimbau.

Natal 71 também é um documentário que nos mostra uma ‘fatia’ do mundo


lusófono, nomeadamente sobre a relação de Moçambique com Portugal. O título mostra Moçambique
que a época em que se desenrola a história do filme, é no Natal de 1971 e alguns anos em
torno desta data. No foco do filme está a propaganda imperialista de Salazar, a expansão
do Império Português, a guerra do ultramar e a opressão dos moçambicanos. Natal 71 não
se refere só à época mas também ao título de um disco que foi editado pelo Movimento
Nacional Feminino como presente de Natal aos soldados que estavam a lutar em África.
Este disco é um elemento propagandista do regime salazarista, que se compõe de
mensagens e canções patrióticas. Estas mensagens e canções tinham como objetivo
encorajar os soldados portugueses nas colónias.
Nesta colónia, em Moçambique, a interculturalidade não era praticada durante a
época de Salazar, o que quer dizer que não havia respeito em direção aos moçambicanos e

4
à sua cultura. Foram oprimidos pelos soldados portugueses. Porém, a situação dos soldados
era mostrada de uma forma diferente da que era na realidade. Em Portugal, na televisão era
mostrado que nas colónias todos se sentiam bem. A guerra colonial era representada como
se não tivesse sido mesmo uma guerra verdadeira e diziam que não era necessário lutar,
que não oprimiam nenhumas culturas mas só dominavam, só cumpriam um serviço militar.
Sabe-se porém que os soldados eram obrigados a lutar em Moçambique e eles também
tinham medo das devastações da guerra. Por isso é que ocorreu a Revolução dos Cravos a
25 de Abril de 1974, levada a cabo pelos soldados das Forças Armadas, para pôr termo à
ditadura militar. Neste filme também aparece um elemento artístico, intercultural,
nomeadamente as Canções do Niassa. Estas canções foram escritas pelos soldados, à base
de canções de fado já existentes em Portugal. Estes escreveram novas letras que exprimiam
os sentimentos dos soldados, relacionados com a guerra na África. Estas canções gravadas
clandestinamente são tristes, exprimem o medo e o enfartamento dos soldados e descrevem
como viviam eles na província Niassa, em Moçambique.

A última etapa desta síntese é o documentário Oxalá cresçam pitangas que


apresenta um outro espaço lusófono, Angola e mais detalhadamente Luanda, a capital. O Luanda
filme apresenta-nos a vida dos luandenses através de alguns personagens para que
tenhamos uma imagem sobre a capital angolana. Luanda é apresentada como o maior
parque de diversões do mundo porque há sempre barulho na cidade, há uma enorme
animação nas ruas. Caracteriza-se como um caos, uma realidade futurista como nas ruas
não há regras. Luanda é chamada também a amostra do país porque vêm pessoas de todas
as partes do país na esperança de uma melhor vida. Querem trabalhar na capital e fogem às
guerras da província. Porém, a vida é difícil em Luanda e sobreviver aos problemas de
todos os dias é um desafio. Pode-se conhecer o destino desafortunado das crianças cujos
pais não se podem ocupar delas por causa do trabalho e, por isso, estão sozinhas durante o
dia inteiro nas ruas, pois muitas não andam na escola. Por conseguinte, o analfabetismo é
significativo.
No que concerne o encontro das culturas, pode-se dizer que Luanda é um mosaico
de identidades diferentes de todas as partes do país. Cada pessoa que vem da província
para a capital, ‘vive a sua própria Luanda’, quer dizer, guarda a sua identidade na
convergência das diferentes províncias e em Luanda há um bocado de cada província. É
bom saber que na pobreza os angolanos sentem-se felizes, têm autoestima. Os habitantes
de Angola crêem-se perfeitos e consideram-se superiores aos outros africanos mas, por
exemplo, já não pensam o mesmo em relação aos povos europeus. Mesmo apesar de não
haver nenhum conflito entre eles e os portugueses, brasileiros, moçambicanos ou cabo-
verdianos, utilizam conotações não com caráter pejorativo mas único… para nomear as
nações mencionadas porque mesmo não querem nomeá-los pelos seus nomes. Para os
angolanos, os portugueses são tugas, os brasileiros são zucas, os moçambicanos são
moçambas e os cabo-verdianos são budjurras.
Na vida dos angolanos a música e o desporto desempenham um papel muito
importante. Nestes dois campos também se pode ver a mistura das culturas. Os desportos

5
favoritos e mais frequentes dos angolanos são o basquetebol e o futebol. Dois desportos
tipicamente europeus até com nomes ingleses num país tipicamente africano. Quanto à
música, os angolanos gostam tanto da música folclórica tradicional como da música
moderna porque eles fazem tão música que tem sempre mensagem. A música tradicional
angolana é o kuduro que provém de uma dança com o mesmo nome. Este tipo de música
está já espalhado por exemplo pelo Brasil que é o maior lugar dos encontros e cruzamentos
culturais lusófonos.

Conclusão
A síntese destes espaços lusófonos ‘percorridos’ através dos documentários mostra
bem que para viver em paz, é indispensável respeitar os outros. É necessário respeitar os
costumes, as religiões, os modos de viver, as raças dos outros povos para que a
interculturalidade se possa realizar. A ideia da xenofobia está muito afastada da
interculturalidade pois a interculturalidade é em si mesma o resultado da tolerância, do
diálogo, do respeito mútuo, da atitude de compreensão e da complementaridade. Porém, no
multiculturalismo, a xenofobia, os confrontos também podem ganhar terreno, sobretudo
onde os diferentes povos estão em oposição e não conseguem reconciliar-se e cooperar um
com outro.
Pode-se verificar que não existe nem uma comunidade, nem uma nação, nem um
país onde haja monoculturalismo, pois o mundo não para de mudar porque ao longo da
história sempre se cruzam com novos povos, com novas etnias, o que forma e altera a
mentalidade e o modo de pensar. A permanente busca da sua identidade faz parte do
caminho de cada povo. Olhar para trás à procura das estradas que se cruzam e deram
origem ao que somos hoje é um exercício fundamental para nos compreendermos. E por
destino, devemos ambicionar a ser «plurais como o Universo», como sonhava Pessoa.5
No mundo lusófono de tantas espécies de cultura, de história e de raças, o elemento
comum é com certeza a língua portuguesa. Para que os espaços lusófonos sejam uma
comunidade mais solidária, foi estabelecida em 1996 a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) cujos membros hoje são Portugal, o Brasil, Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Há territórios que, se bem
que tenham como língua oficial ou não oficial o português, não são membros da CPLP.
Isso é o caso dos territórios da Índia como Goa, Diu, Damão; ou Macau na China. E há
partes do mundo onde o português ganha cada vez mais terreno como por exemplo no
Uruguai, ao longo da fronteira com o Brasil, onde o ensino do português se tornou
obrigatório.6
5
OLIVEIRA, João Paulo. A Interculturalidade na Expansão Portuguesa (Séculos XV-XVIII) [versão eletrónica].
Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), 2007. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Portugal_Intercultural/1_Expansao_Portuguesa.pdf. pp. 5-6
6
WIKIPÉDIA. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 2012. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Portuguesa

6
Referências, fontes

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Conceito de Interculturalidade. 2011.


Acesso em 7 de maio de 2012, em: http://conceito.de/interculturalidade

FERREIRA, Ivo M. À procura de Sabino, Soia di Príncipe. [Filme],


Portugal: Cena Lusófona, 2003.

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KLIG, Kiluanje Liberdade. Oxalá cresçam pitangas. [Filme],


Angola-Portugal: Kiluanje Liberdade – KLIG Ondjaki, 2006.

MOURÃO, Catarina. A dama de Chandor. [Filme], Portugal: Midas Filmes, 1998.

OLIVEIRA, João Paulo. A Interculturalidade na Expansão Portuguesa (Séculos


XV-XVIII) [versão eletrónica]. Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias
Étnicas (ACIME), 2007. Acesso em 7 de maio de 2012, em:
http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Portugal_Intercultural/1_Expansao_Portuguesa.pdf

RIBEIRO, Fernando. Mandó. 2012. Acesso em 7 de maio de 2012, em:


http://amateriadotempo.blogspot.com/2012/04/mando.html

ROCHA-Trinidade, Maria Beatriz. Interculturalidade e cidadania em espaços lusófonos.


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em 7 de Maio de 2012, em: http://www.multiculturas.com/fds_multi-interculturalismo.htm

WIKIPÉDIA. Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 2012. Acesso em 7 de maio


de 2012, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade_dos_Pa%C3%ADses_de_L%C3%ADngua_Port
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