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RESPOSTAS DA 2º AVALIAÇÃO DPC

01.Sim, os magistrados devem observar os precedentes de acordo com o


caput do art. 926, CPC. Se entende por precedentes os casos que já
foram julgados. A modulação de precedentes ou jurisprudência é
uma técnica adotada pelos tribunais para evitar que a (nova)
interpretação (superação de entendimento) do direito por eles
elaborada tenha efeitos retroativos e, assim, atinja situações
consolidadas ou casos judiciais pendentes, é como se disciplina os
precedentes no tempo. Acerca dos dispositivos legais, no art. 927 e
seus respectivos incisos, está insculpido o que os magistrados devem
observar (aplicar), no caso a jurisprudência. Importante salientar que
os § 3º, art 926, é citada a hipótese da modulação dos efeitos da
alteração no interesse social e no da segurança jurídica.

02. Semelhanças: 1) São incidentes que visam formar direito


jurisprudencial. (Jurisprudência: precisar ser integra, estável e
coerente, ou seja visa evitar decisões conflitantes).
2) tem a mesma forma de deflagração.

Diferenças: I.A.C: 1) Objetiva evitar ou prevenir o I.R.D.R;


2) Elevação de competência para ficar tese
(replicadas no presente e futuro);
3) O caso é concretamente julgado.

I.A.Inconst.: 1)Controle de constitucionalidade no


TJ/TRF;
2) Caso concreto é suspenso.
3) Órgão esp./pleno fixam a tese.

03.O incidente de resolução de demandas repetitivas é aquele que se


instaura, perante um tribunal, quando em sua jurisdição registra-se
repetição de processos em torno de uma igual questão de direito,
ensejando risco de soluções conflitantes que possa ofender
a isonomia e a segurança jurídica (CPC, art. 976), risco esse que se
coíbe mediante fixação, pelo tribunal, de tese jurídica aplicável,
dentro de sua área de jurisdição, a todos os processos pendentes e
futuros que versem sobre a mesma questão de direito resolvida no
IRDR (CPC, art. 985). Seus pressupostos estão nos incisos I e II, art.
976, CPC:
I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a
mesma questão unicamente de direito;
II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
A afetação diz respeito ao caso escolhido para ser julgado e
posteriormente ser fixado tese para servir de paradigma para os demais
casos repetidos. Os seus efeitos estão descritos estão descritos no art. 982,
CPC:
I - suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que
tramitam no Estado ou na região, conforme o caso;
II - poderá requisitar informações a órgãos em cujo juízo tramita
processo no qual se discute o objeto do incidente, que as prestarão no prazo
de 15 (quinze) dias;

04.1. O caso 1 se enquadraria no inciso V, art. 966, CPC, no segundo


caso não os pressupostos para se configurar a Ação rescisória.

04.2. O caso 01 cabia a ação rescisória baseado no inciso V, do art.


966, CPC, já o segundo caso, o tribunal entendeu que não havia
caraterizada as situações descritas pelo autor, ao argumento de
prova falsa, erro de fato e violação de norma jurídica.

05. O instrumento jurídico a ser utilizado é reclamação, porque


observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de
resolução de demandas repetitivas não está sendo obedecida. Precisa
ser interposta antes do trânsito em julgado e após o esgotamento de
dos recursos disponíveis. De acordo com o § 1º, art. 988, CPC, “A
reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu
julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se
busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.” Acerca do
dispositivo legal o inciso IV, artr 988, CPC, declara: Art. 988.
Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público
para:
[...]
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de
incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de
assunção de competência; 

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