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Livro de testes Sentidos 12
E-mail Português (Ensino Secundário (Portugal))
Útil
Não útil
lOMoARPSD 392965
LIVRODE
TESTES
SENTIDOS
PORTUGUÈS
12
Materiais
ANACATARINO disponíveis,
ANAFELICISSIMO o
emformat
ISABELCASTIAJO editáuel,em
MARIAJOSÉPEIXOTO 20AULADIGITAL
MATRIZESDECONTEÚDOS
TESTESDEAVALIAÇÃO
•CENÁRIOSDERESPOSTA
lOMoARPSD 392965
lOMoARPSD 392965
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TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 1 e 2 (pp. 12 e 16), Fernando Pessoa, poesia do ortónimo
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA EXPRESSÃO
LITERÁRIA E GRAMÁTICA ESCRITA
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A
60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
lOMoARPSD 392965
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 3 e 4 (pp. 20 e 24), Fernando Pessoa, heterónimos e Bernardo Soares
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
Tipologia
de itens
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A
60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
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TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 5 e 6 (pp. 28 e 32), Fernando Pessoa, Mensagem
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A
60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
FOTOODPAVE
6 SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA
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FOTOCOPLAY
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A
1. a 3. 60
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
(2 itens x 20 pontos)
40
Resposta
(30 + 20) 50
extensa
Thisdocumentsavaiablefroeofcha
COTAÇÃO
rgeonStuDoc
100
u.com 50 50 200
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TESTE DE AVALIAÇÃO N.os 9 e 10 (p. 45 e 49), Poetas contemporâneos
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
Tipologia
de itens
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A 60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
EDITAVEI
FOTOCOPIAVEL
8 SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA
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TESTE DE AVALIAÇÃO N.OS 11 e 12 (pp. 53 e 58), Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A 60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
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SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA
lOMoARPSD 392965
TESTE DE AVALIAÇÃO N.OS 13 e 14 (p. 63 e 68), Saramago, Memorial do convento
Domínios e GRUPOS
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA
II
Escolha múltipla 1. a 7. 35
(7 itens x 5 pontos)
II
Resposta curta 8., 9. e 10. 15
(15 pontos)
I – A 60
1. a 3.
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita
I – B
4. e 5.
40
(2 itens x 20 pontos)
EDITAVEI
FOTOCOPINEI
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
II
TESTESDE
AVALIAÇÃO
Materiaisdisponíveis,emformatoeditável,em20AULADIGITAL
lOMoARPSD 392965
FOTOCOPAVEL
2. TESTES DE AVALIAÇ O
GRUPO I
Leia o texto.
1. Indique o local, o tempo e a situação registados pelo sujeito poético na primeira estrofe.
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
B
Leia o soneto.
GRUPO II
Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Leia o texto.
A quarta revolução
A quarta revolução industrial está aqui, mesmo quando não percebida porque encoberta no
velho lodo de um Mundo desigual, onde a pobreza extrema se agrava e as alterações climatéricas
bradam a desordem de um modelo de desenvolvimento insustentável, do qual as migrações
massivas e desesperadas são um sinal, entre outros. Mas a “revolução” está aqui e agora, na sua
5 mutabilidade permanente, na vertiginosa capacidade de adaptação e integração, unindo polos
longínquos do Planeta, comunicando na mesma língua, à velocidade da Internet, uma fabriqueta do
Burundi com um escritório de Manhattan.
Na base da quarta revolução industrial está a transação acelerada e cada vez mais direta do
conhecimento e da inovação tecnológica para a economia, serviços, administração e governo das
10 sociedades (países, instituições, aldeias,..) inserindo alterações radicais no modo de organização dos
mercados e do trabalho, a uma escala mundial, sistémica e total.
O Fórum Económico Mundial, reunido este ano em Davos, prevê que sejam extintos cinco
milhões de postos de trabalho nos próximos anos. Há funções e trabalhos que rapidamente se
tornarão irrelevantes e obsoletos face a novos processos mais avançados de produção, novas
15 necessidades e estilos de vida. Mas, de igual modo, há novas profissões a nascer de forma
surpreendentemente rápida.
Como nos situamos neste processo? De que modo podem um país, uma instituição, uma pessoa,
serem nele atores reivindicando para si o estatuto de sujeito − que in terfere na decisão, no seu
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
sentido e rumo − e não mero elo anónimo da cadeia produtiva? Ou seja, que tipo de revolução
20 desejamos, nos seus fins e meios?
O conhecimento e a inovação, em si, não conhecem cores políticas ou preconceitos ideológicos.
Pelo contrário: são filhos do pensamento criativo, da liberdade. Mas o mesmo poderemos dizer da
sua aplicação? Da forma fluída e irresponsável como fluem, transformados em mercadorias sem
barreiras éticas ou compromissos contratualizados?
25 A verdade é que precisamos de pensar no futuro que queremos, para fazermos no presente as
ações que o constroem.
Uma das ideias utópicas mais recorrentes na filosofia política ou na literatura é o sonho de um
futuro, onde liberto pelo saber das tarefas mais duras, o homem poderia gozar o lazer, usufruindo
num Éden feliz uma relação de paz com a Natureza.
30 Não há Éden no Mundo dos homens. Temos de nos governar e a crítica é a arma indispensável de
toda a construção.
Rosário Gambôa, in JN, edição online de 07 de outubro de 2016 (consultado em novembro de 2016).
3. A simbiose homem-natureza é
(A) uma ideia concretizável no futuro.
(B) possível no jardim do Éden.
(C) uma utopia veiculada pela literatura e pela filosofia.
(D) uma tarefa dura, mas concretizável pelo saber.
4. A forma verbal presente em “onde a pobreza extrema se agrava” (l. 2) tem um valor aspetual
(A) perfeito.
(B) iterativo.
(C) habitual.
(D) genérico.
5. O segmento “Na base da quarta revolução industrial” (l. 8) desempenha a função sintática de
(A) sujeito.
(B) predicativo do sujeito.
(C) modificador do grupo verbal.
(D) modificador apositivo do nome.
6. A forma verbal “se tornarão” (ll. 13-14) pertence à subclasse dos verbos
(A) copulativos.
(B) transitivos predicativos.
(C) transitivos indiretos.
(D) intransitivos.
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
7. A conjunção “Mas” (l. 15) assegura a coesão
(A) lexical.
(B) referencial.
(C) interfrásica.
(D) frásica.
8. Classifique a oração “que sejam extintos cinco milhões de postos de trabalho nos próximo anos”
(ll. 12-13).
GRUPO III
O desenvolvimento do conhecimento e das tecnologias, responsável por aquilo que se designa por
“quarta revolução industrial”, parece não estar a ser canalizado para o bem da Humanidade.
Escreva um texto de opinião, de 170 a 200 palavras, no qual defenda um ponto de vista sobre o modo
como o ser humano usa os conhecimentos e os avanços tecnológicos na sociedade.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles
com, pelo menos, um exemplo significativo.
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
GRUPO I
Leia o texto.
1. Comprove que o “lago” é o ponto de partida para uma análise introspetiva, levada a cabo pelo
sujeito poético.
2. Explicite de que modo se podem articular as temáticas “sonho e realidade” e “a dor de pensar”.
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
B
Leia o excerto.
Carlos pensara em arranjar um vasto laboratório ali perto no bairro, com fornos para trabalhos
químicos, uma sala disposta para estudos anatómicos e fisiológicos, a sua biblioteca, os seus
aparelhos, uma concentração metódica de todos os instrumentos de estudo...
Os olhos do avô iluminavam-se ouvindo este plano grandioso.
5 – E que não te prendam questões de dinheiro, Carlos! Nós fizemos nestes últimos anos de Santa
Olávia algumas economias...
– Boas e grandes palavras, avô! Repita-as ao Vilaça.
As semanas foram passando nestes planos de instalação. Carlos trazia realmente resoluções
sinceras de trabalho: a ciência como mera ornamentação interior do espírito, mais inútil para os
10 outros que as próprias tapeçarias do seu quarto, parecia-lhe apenas um luxo de solitário: desejava
ser útil. Mas as suas ambições flutuavam, intensas e vagas; ora pensava numa larga clínica; ora na
composição maciça de um livro iniciador; algumas vezes em experiências fisiológicas, pacientes e
reveladoras... Sentia em si, ou supunha sentir, o tumulto de uma força, sem lhe discernir a linha de
aplicação. “Alguma coisa de brilhante”, como ele dizia: e isto para ele, homem de luxo e homem de
15 estudo, significava um conjunto de representação social e de atividade científica; o remexer
profundo de ideias entre as influências delicadas da riqueza; os elevados vagares da filosofia
entremeados com requintes de sport e de gosto; um Claude Bernard que fosse também um Morny...
No fundo era um diletante.
Eça de Queirós, Os Maias: episódios da vida romântica (fixação de texto Helena Cidade Moura) Lisboa,
Livros do Brasil, 28. a ed., capítulo IV.
4. Mostre que, tal como Fernando Pessoa, Carlos também sonhou e os seus sonhos não se concreti-
zaram.
5. Justifique a afirmação “Os olhos do avô iluminavam-se ouvindo este plano grandioso.” (l. 4).
GRUPO II
Leia o texto.
Ainda o apanhamos!
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
Sem estar inteiramente de acordo com Carlos Reis, acho que a ideia de propor a continuação da
15 obra de Eça constitui um desafio interessantíssimo quer para os autores quer para os leitores. Não
estou inteiramente de acordo com o professor de Coimbra porque, na última página do romance, a
célebre exclamação de Carlos da Maia e de João da Ega, “– Ainda o apanhamos!”, enquanto se
esfalfam a correr para o americano, de modo a não faltarem ao jantar combinado no Bragança, não
envolve apenas o desmentido da conversa que eles acabam de ter sobre a falta de sentido de
20 qualquer esforço: reduz também a tragédia amorosa e familiar por que Carlos passou a uma mera
trivialidade e está nisso uma poderosa manifestação, tanto da ironia de Eça, como do cinismo
comportamental que ele confere a essas duas personagens.
Ora, partindo desta leitura, parece-me que seria difícil conceber uma continuação, não obstante
a obra parecer suficientemente “aberta”... Todavia, nada há que a im peça: a ideia em si é aliciante e
25 há precedentes ficcionais com Os Maias e outras obras de Eça, sem falar em adaptações ao teatro e
ao cinema: por exemplo, em Madame, Maria Velho da Costa põe em cena Maria Eduarda,
personagem de Eça, e Capitu, personagem de Machado de Assis, ocorrendo-me também, embora
neste caso sem relação direta com Os Maias, o romance Nação Crioula, de José Eduardo Agualusa,
que em 1997 “prolonga” a correspondência de Fradique Mendes, fazendo -o reviver e escrever em
30 exóticas paragens.
Vasco Graça Moura , in DN, edição online de 31 de julho de 2013
(consultado em janeiro de 2017, com supressões).
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
6. Ao utilizar o nome “Carlos Reis” (l. 14) e “o professor de Coimbra” (l. 16), o autor assegura a coesão
(A) interfrásica.
(B) temporal.
(C) lexical.
(D) frásica.
7. A utilização das aspas em “Ainda o apanhamos” (l. 17), justifica-se por se tratar de uma
(A) citação.
(B) opinião de uma autor do texto.
(C) frase em discurso indireto livre.
(D) frase em discurso direto.
9. Indique o referente do pronome pessoal presente em “Todavia, nada há que a impeça” (l. 24).
10. Identifique a função sintática do constituinte sublinhado em “põe em cena Maria Eduarda” (l. 26).
GRUPO III
Tal como Vasco Graça Moura reconhece, são muitas as adaptações cinematográficas ou teatrais de
obras literárias.
Num texto de opinião, de 170 a 250 palavras, refira-se à importância ou à transgressão decorrentes
dessas adaptações, utilizando, no mínimo, dois argumentos e, pelo menos, um exemplo significativo,
para cada um deles, de modo a defender convenientemente o seu ponto de vista.
Útil
Não útil
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2. TESTES DE AVALIAÇ O
GRUPO I
Leia o texto.
Pensar em nada
É ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
É viver intimamente
10 O fluxo e o refluxo da vida...
lOMoARPSD 392965
2. TESTES DE AVALIAÇ O
B
Ah Peixes, quantas invejas vos tenho a essa natural irregularidade! Quanto melhor me fora não
tomar a Deus nas mãos, que tomá-Lo tão indignamente! Em tudo o que vos excedo, peixes, vos
reconheço muitas vantagens. A vossa bruteza é melhor que a minha razão, e o vosso instinto melhor
que o meu alvedrio. Eu falo, mas vós não ofendeis a Deus com as palavras; eu lembro-me, mas vós
5 não ofendeis a Deus com a memória; eu discorro, mas vós não ofendeis a Deus com o entendimento;
eu quero, mas vós não ofendeis a Deus com a vontade. Vós fostes criados por Deus, para servir ao
homem, e conseguis o fim para que fostes criados: a mim criou-me para O servir a Ele, e eu não
consigo o fim para que me criou. Vós não haveis de ver a Deus, e podereis aparecer diante Dele
muito confiadamente, porque O não ofendestes; eu espero que O hei de ver; mas com que rosto hei
10 de aparecer diante do Seu divino acatamento, se não cesso de O ofender? Ah quase que estou por
dizer que me fora melhor ser como vós, pois de um homem que tinha as mesmas obrigações, disse a
Suma Verdade1 que melhor lhe fora não nascer homem: Si natus non fuisset homo ille. E pois os que
nascemos homens, respondemos tão mal às obrigações de nosso nascimento, contentai-vos, Peixes,
e dai muitas graças a Deus pelo vosso.
Padre António Vieira, Obra completa (dir. José Eduardo Franco e Pedro Calafate),
tomo II, vol. X, Lisboa, Círculo de Leitores, 2014, pp. 164-165.
_____________
1 Deus.
4. Indique duas razões justificativas da inveja que o orador diz ter dos peixes.
GRUPO II
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Leia o texto.