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Livro de Testes Sentidos

12

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Livro de Testes Sentidos 12
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Livro de testes Sentidos 12


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1. MATRIZES DE CONTE DOS

LIVRODE  

TESTES

SENTIDOS
PORTUGUÈS

12
Materiais
ANACATARINO disponíveis,
ANAFELICISSIMO o
emformat
ISABELCASTIAJO editáuel,em
MARIAJOSÉPEIXOTO 20AULADIGITAL

MATRIZESDECONTEÚDOS
TESTESDEAVALIAÇÃO
•CENÁRIOSDERESPOSTA

ASA  SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA 1


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1. MATRIZES DE CONTE DOS 

Matrizes de Conteúdos .......................................................... 3


 

Testes de Avaliação* ............................................................. 11


 
Testes de Avaliação 1 ............................................................ 12
Testes de Avaliação 2 ............................................................ 16
Testes de Avaliação 3 ............................................................ 20
Testes de Avaliação 4 ............................................................ 24
Testes de Avaliação 5 ............................................................ 28
Testes de Avaliação 6 ............................................................ 32
Testes de Avaliação 7 ........................................................... 36
Testes de Avaliação 8 ............................................................ 40
Testes de Avaliação 9 ........................................................... 45
Testes de Avaliação 10 ......................................................... 49
Testes de Avaliação 11 ......................................................... 53
Testes de Avaliação 12 ......................................................... 58
Testes de Avaliação 13 ......................................................... 63
Testes de Avaliação 14 ......................................................... 68
 

Cenários de Resposta ............................................................ 73


 

*Grelhas de correção disponíveis, em formato editável, ®Excel, em 

2  SENTIDOS 12  • Livro de Testes • ASA 

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1. MATRIZES DE CONTE DOS

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1. MATRIZES DE CONTE DOS 

 
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 1 e 2 (pp. 12 e 16), Fernando Pessoa, poesia do ortónimo 
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA EXPRESSÃO
LITERÁRIA E GRAMÁTICA ESCRITA

Teste nº 1 Teste nº 1 Teste nº 1


Item A Valor aspetual Texto de opinião
Fernando Pessoa, Funções sintáticas
poesia do ortónimo Classes/subclasses
+ de palavras
Item B Mecanismos de coesão
Luís de Camões, Orações subordinadas Cotação /
Rimas Formação de palavras
pontos 
Teste nº 2 Teste nº 2 Teste nº 2
Item A Processos fonológicos Texto de opinião 
Fernando Pessoa, Classes/subclasses
poesia do ortónimo de palavras
+ Mecanismos
Item B de coesão
Eça de Queirós, Reprodução do
Os Maias   discurso no discurso
Orações subordinadas
Tipologia Funções sintáticas 
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A
60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

COTAÇÃO 100 50 50 200

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1. MATRIZES DE CONTE DOS

 
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 3 e 4 (pp. 20 e 24), Fernando Pessoa, heterónimos e Bernardo Soares  
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 3 Teste nº 3 Teste nº 3


Item A Valor lógico dos Texto expositivo
Álvaro de Campos conectores
Orações subordinadas
Item B Funções sintáticas
Padre António Vieira Valor modal
Formação de palavras Cotação /
Teste nº 4
pontos 
Item A Teste nº 4
Bernardo Soares Formação de palavras Teste nº 4
+ Funções sintáticas Apreciação crítica 
Item B Classes de palavras
Alberto Caeiro  Mecanismos
de coesão
Orações subordinadas 

Tipologia
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A
60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

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1. MATRIZES DE CONTE DOS 

 
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 5 e 6 (pp. 28 e 32), Fernando Pessoa, Mensagem 
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 5 Teste nº 5 Teste nº 5


Item A Sinais gráficos de Texto de opinião
Fernando Pessoa, pontuação
Mensagem Funções sintáticas
Orações subordinadas
Item B Mecanismos de
Luís de Camões, Coesão Cotação /
Os Lusíadas Valor aspetual
pontos 
Valor modal
Teste nº 6
Item A Teste nº 6 Teste nº 6
Fernando Pessoa, Classes/subclasses Texto expositivo 
Mensagem de palavras
Funções sintáticas
Item B Orações subordinadas
Luís de Camões, Formação de palavras
Os Lusíadas   Sinais gráficos de
pontuação
Tipologia Valor modal 
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A
60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

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FOTOODPAVE
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1. MATRIZES DE CONTE DOS

  FOTOCOPLAY

TESTES DE AVALIAÇÃO N.  7 e 8 (pp. 36 e 40), Contos 


OS

Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 7 Teste nº 7 Teste nº 7


Item A Orações subordinadas Texto de opinião
“Sempre é uma  Funções sintáticas
companhia”, de  Sequências textuais
Manuel da Fonseca Valor aspetual
Valor lógico dos
Item B articuladores
Cesário Verde Formação de palavras
Cotação /
Relações lexicais/ pontos 
semânticas entre
palavras

Teste nº 8 Teste nº 8 Teste nº 8


Item A Orações subordinadas Texto de opinião 
“George”, de Maria  Funções sintáticas
Judite de Carvalho Valor modal
Formação de palavras
Item B Mecanismos de
Antero de Quental  coesão/referentes
Tipologia Sequências textuais
de itens  Classes de palavras 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A
1. a 3.  60
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
(2 itens x 20 pontos) 
40 

Resposta
(30 + 20)  50 
extensa 

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COTAÇÃO
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1. MATRIZES DE CONTE DOS 

 
TESTE DE AVALIAÇÃO N.os 9 e 10 (p. 45 e 49), Poetas contemporâneos 
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 9 Teste nº 9 Teste nº 9


Item A Relações lexicais/ Texto de opinião
Eugénio de Andrade semânticas entre
palavras
Item B Funções sintáticas
Antero de Quental Orações subordinadas
Mecanismos de coesão
Cotação /
Valor modal
Valor temporal
pontos 

Teste nº 10 Teste nº 10 Teste nº 10


Item A Mecanismos de coesão Apreciação crítica 
Miguel Torga Funções sintáticas
Valor dos conectores
Item B Formação de palavras
Poesia trovadoresca  Orações subordinadas
Valor modal 

Tipologia
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A 60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

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EDITAVEI
FOTOCOPIAVEL
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1. MATRIZES DE CONTE DOS

 
TESTE DE AVALIAÇÃO N.OS 11 e 12 (pp. 53 e 58), Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis  
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 11 Teste nº 11 Teste nº 11


Item A Valor modal Texto de opinião
José Saramago, Valor aspetual
O ano da morte Mecanismos de coesão
de Ricardo Reis Funções sintáticas
Etimologia
Item B Relações lexicais/
Cotação /
Cesário Verde semânticas entre
palavras
pontos 

Teste nº 12 Teste nº 12 Teste nº 12


Item A Sinais gráficos de Apreciação crítica 
O ano da morte pontuação
de Ricardo Reis Funções sintáticas
Orações subordinadas
Item B Mecanismos de coesão
Poetas do século XX, Processos fonológicos
Manuel Alegre  Valor modal
Dêixis
Tipologia Valor temporal 
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A 60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

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1. MATRIZES DE CONTE DOS 

 
TESTE DE AVALIAÇÃO N.OS 13 e 14 (p. 63 e 68), Saramago, Memorial do convento 
Domínios e GRUPOS 
Conteúdos
I II III
EDUCAÇÃO LEITURA ESCRITA
LITERÁRIA E GRAMÁTICA

Teste nº 13 Teste nº 13 Teste nº 14


Item A Processos fonológicos Síntese
José Saramago, Orações subordinadas
Memorial do convento Valor aspetual
Modos de relato do
Item B discurso
Padre António Vieira Mecanismos de coesão
Cotação /
Funções sintáticas
Etimologia 
pontos 

Teste nº 14 Teste nº 14 Teste nº 14


Item A Dêixis Apreciação crítica 
José Saramago, Orações subordinadas
Memorial do convento Intertextualidade
Sequências textuais
Item B Etimologia
Fernão Lopes, Valor temporal 
Crónica de D. João I  
Tipologia
de itens 

II
Escolha múltipla  1. a 7.  35 
(7 itens x 5 pontos) 

II
Resposta curta  8., 9. e 10. 15 
(15 pontos) 

I  – A 60
1. a 3. 
(3 itens x 20 pontos)
Resposta restrita 
I  – B
4. e 5. 
40 
(2 itens x 20 pontos) 

Resposta (30 + 20)  50 


extensa 

COTAÇÃO 100 50 50 200

EDITAVEI
FOTOCOPINEI

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

II

TESTESDE
AVALIAÇÃO

Materiaisdisponíveis,emformatoeditável,em20AULADIGITAL

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FOTOCOPAVEL
 

2. TESTES DE AVALIAÇ O 

GRUPO I

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

Leia o texto.

Um piano na minha rua...


Crianças a brincar...
O sol de domingo e a sua
Alegria a doirar...
5
A mágoa que me convida
A amar todo o indefinido...
Eu tive pouco na vida
Mas dói-me tê-lo perdido.

10 Mas já a vida vai alta


Em muitas mudanças!
Um piano que me falta
E eu não ser as crianças!
25-2-1917
Fernando Pessoa, Poesia do Eu (edição de Richard Zenith),
Porto, Assírio & Alvim, 2014, pp. 102-103. 

1. Indique o local, o tempo e a situação registados pelo sujeito poético na primeira estrofe.

2. Descreva o estado de espírito do sujeito poético, confrontando-o com o experienciado no passado.

3. Refira, justificando à luz das aprendizagens realizadas, o tema predominante no poema.

12  SENTIDOS 12  • Livro de Testes • ASA 

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

 
B

Leia o soneto.

Ditoso seja aquele que somente


se queixa de amoras esquivanças;
pois por elas não perde as esperanças
de poder n’algum tempo ser contente.  

5 Ditoso seja quem, estando ausente,


não sente mais que a pena das lembranças;
porqu’, inda que se tema de mudanças,  
menos se teme a dor quando se sente.

Ditoso seja, enfim, qualquer estado


10 onde enganos, desprezos e isenção
trazem o coração atormentado.

Mas triste quem se sente magoado


d’ erros em que não pode haver perdão,  
sem ficar n’alma a mágoa de secado. 
Luís de Camões, Rimas (texto estabelecido e prefaciado por Álvaro J. da Costa Pimpão),
Coimbra, Almedina, 2005, p. 138.  

4. Divida o soneto em duas partes lógicas, justificando essa segmentação.

5. Explore o valor expressivo da anáfora presente nos versos 1, 5 e 9.

GRUPO II

Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Leia o texto.

A quarta revolução

A quarta revolução industrial está aqui, mesmo quando não percebida porque encoberta no
velho lodo de um Mundo desigual, onde a pobreza extrema se agrava e as alterações climatéricas
bradam a desordem de um modelo de desenvolvimento insustentável, do qual as migrações
massivas e desesperadas são um sinal, entre outros. Mas a “revolução” está aqui e agora, na sua
5 mutabilidade permanente, na vertiginosa capacidade de adaptação e integração, unindo polos
longínquos do Planeta, comunicando na mesma língua, à velocidade da Internet, uma fabriqueta do
Burundi com um escritório de Manhattan.
Na base da quarta revolução industrial está a transação acelerada e cada vez mais direta do
conhecimento e da inovação tecnológica para a economia, serviços, administração e governo das
10 sociedades (países, instituições, aldeias,..) inserindo alterações radicais no modo de organização dos
mercados e do trabalho, a uma escala mundial, sistémica e total.
O Fórum Económico Mundial, reunido este ano em Davos, prevê que sejam extintos cinco
milhões de postos de trabalho nos próximos anos. Há funções e trabalhos que rapidamente se
tornarão irrelevantes e obsoletos face a novos processos mais avançados de produção, novas
15 necessidades e estilos de vida. Mas, de igual modo, há novas profissões a nascer de forma
surpreendentemente rápida.
Como nos situamos neste processo? De que modo podem um país, uma instituição, uma pessoa,
serem nele atores reivindicando para si o estatuto de sujeito − que in terfere na decisão, no seu

 SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA 13

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2. TESTES DE AVALIAÇ O 

 
sentido e rumo − e não mero elo anónimo da cadeia produtiva? Ou seja, que tipo de revolução  
20 desejamos, nos seus fins e meios?
O conhecimento e a inovação, em si, não conhecem cores políticas ou preconceitos ideológicos.
Pelo contrário: são filhos do pensamento criativo, da liberdade. Mas o mesmo poderemos dizer da
sua aplicação? Da forma fluída e irresponsável como fluem, transformados em mercadorias sem
barreiras éticas ou compromissos contratualizados?
25 A verdade é que precisamos de pensar no futuro que queremos, para fazermos no presente as
ações que o constroem.
Uma das ideias utópicas mais recorrentes na filosofia política ou na literatura é o sonho de um
futuro, onde liberto pelo saber das tarefas mais duras, o homem poderia gozar o lazer, usufruindo
num Éden feliz uma relação de paz com a Natureza.
30 Não há Éden no Mundo dos homens. Temos de nos governar e a crítica é a arma indispensável de
toda a construção.
Rosário Gambôa, in JN, edição online de 07 de outubro de 2016 (consultado em novembro de 2016).

1. A quarta revolução industrial relaciona-se com


(A) a transação rápida e direta do conhecimento e da inovação tecnológica.
(B) a capacidade imutável e vertiginosa de adaptação e de integração.
(C) a transformação social e a desordem ao nível do desenvolvimento.
(D) o aumento da riqueza e a diminuição da pobreza num mundo global.

2. Na atualidade, assiste-se a profundas transformações ao nível


(A) da estratificação das sociedades.
(B) dos mercados e do trabalho.
(C) das transações à escala mundial.
(D) da visão economicista dos governos.

3. A simbiose homem-natureza é
(A) uma ideia concretizável no futuro.
(B) possível no jardim do Éden.
(C) uma utopia veiculada pela literatura e pela filosofia.
(D) uma tarefa dura, mas concretizável pelo saber.

4. A forma verbal presente em “onde a pobreza extrema se agrava” (l. 2) tem um valor aspetual
(A) perfeito.
(B) iterativo.
(C) habitual.
(D) genérico.

5. O segmento “Na base da quarta revolução industrial” (l. 8) desempenha a função sintática de 
(A) sujeito.
(B) predicativo do sujeito.
(C) modificador do grupo verbal.
(D) modificador apositivo do nome.

6. A forma verbal “se tornarão” (ll. 13-14) pertence à subclasse dos verbos
(A) copulativos.
(B) transitivos predicativos.
(C) transitivos indiretos.
(D) intransitivos. 

14  SENTIDOS 12  • Livro de Testes • ASA 

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

 
7. A conjunção “Mas” (l. 15) assegura a coesão 
(A) lexical.
(B) referencial.
(C) interfrásica.
(D) frásica.

8. Classifique a oração “que sejam extintos cinco milhões de postos de trabalho nos próximo anos” 
(ll. 12-13).

9. Indique o referente do pronome “que” (l. 26). 

10. Identifique o processo de formação da palavra “saber” (l. 28). 

GRUPO III

O desenvolvimento do conhecimento e das tecnologias, responsável por aquilo que se designa por
“quarta revolução industrial”, parece não estar a ser canalizado para o bem da Humanidade. 

Escreva um texto de opinião, de 170 a 200 palavras, no qual defenda um ponto de vista sobre o modo
como o ser humano usa os conhecimentos e os avanços tecnológicos na sociedade.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles
com, pelo menos, um exemplo significativo.

 SENTIDOS 12 • Livro de Testes • ASA 15

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2. TESTES DE AVALIAÇ O 

GRUPO I

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

Leia o texto.

Contemplo o lago mudo


Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.

5 O lago nada me diz,


Não sinto a brisa mexê-lo.
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trémulos vincos risonhos


10 Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
4-8-1930

Fernando Pessoa, Poesia do Eu (edição de Richard Zenith),


Porto, Assírio & Alvim, 2014, pp. 204-205 

1. Comprove que o “lago” é o ponto de partida para uma análise introspetiva, levada a cabo pelo
sujeito poético.

2. Explicite de que modo se podem articular as temáticas “sonho e realidade” e “a dor de pensar”. 

3. Evidencie o recurso à personificação e explique a sua expressividade.

16  SENTIDOS 12  • Livro de Testes • ASA 

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

 
B

Leia o excerto.

Carlos pensara em arranjar um vasto laboratório ali perto no bairro, com fornos para trabalhos
químicos, uma sala disposta para estudos anatómicos e fisiológicos, a sua biblioteca, os seus
aparelhos, uma concentração metódica de todos os instrumentos de estudo...
Os olhos do avô iluminavam-se ouvindo este plano grandioso.
5 – E que não te prendam questões de dinheiro, Carlos! Nós fizemos nestes últimos anos de Santa
Olávia algumas economias...
– Boas e grandes palavras, avô! Repita-as ao Vilaça.
As semanas foram passando nestes planos de instalação. Carlos trazia realmente resoluções
sinceras de trabalho: a ciência como mera ornamentação interior do espírito, mais inútil para os
10 outros que as próprias tapeçarias do seu quarto, parecia-lhe apenas um luxo de solitário: desejava
ser útil. Mas as suas ambições flutuavam, intensas e vagas; ora pensava numa larga clínica; ora na
composição maciça de um livro iniciador; algumas vezes em experiências fisiológicas, pacientes e
reveladoras... Sentia em si, ou supunha sentir, o tumulto de uma força, sem lhe discernir a linha de
aplicação. “Alguma coisa de brilhante”, como ele dizia: e isto para ele, homem de luxo e homem de  
15 estudo, significava um conjunto de representação social e de atividade científica; o remexer
profundo de ideias entre as influências delicadas da riqueza; os elevados vagares da filosofia
entremeados com requintes de sport e de gosto; um Claude Bernard que fosse também um Morny...
No fundo era um diletante.
Eça de Queirós, Os Maias: episódios da vida romântica (fixação de texto Helena Cidade Moura) Lisboa,
Livros do Brasil, 28. a ed., capítulo IV.

4. Mostre que, tal como Fernando Pessoa, Carlos também sonhou e os seus sonhos não se concreti-
zaram.

5. Justifique a afirmação “Os olhos do avô iluminavam-se ouvindo este plano grandioso.” (l. 4). 

GRUPO II

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

Leia o texto.

Ainda o apanhamos!

O suplemento Atual do último Expresso traz um artigo extremamente interessante de Carlos


Reis, intitulado “Os Maias depois de Eça”. Carlos Reis é, sem dúvida, um dos maiores especialistas  
contemporâneos da obra de Eça de Queirós e coordena a edição crítica das suas obras, em curso na
Imprensa Nacional – Casa da Moeda, sendo autor de vários textos definitivos sobre o romancista.
5 O propósito evidente do artigo é o de “legitimar” (o que talvez não fosse tão necessário quanto
isso...) a iniciativa que o Expresso tomou ao convidar seis notáveis autores a escreverem uma
“continuação” do romance queirosiano até 1973, ano da fundação do semanário.
A questão fulcral parece ser a de saber se Os Maias são um romance “definitivamente ‘fechado’” e
o que é que explica a sua fulgurante permanência no cânone, para além de leituras mais ou menos
10 superficiais a que a obra foi dando lugar durante mais de cem anos. E Carlos Reis afirma que “Os
Maias parecem ter sido escritos para serem continuados”, apontando passagens que poderiam  
indiciá-lo e vendo em Carlos Fradique Mendes, na esteira de António José Saraiva, a
consubstanciação de um prolongamento de Carlos da Maia.  

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2. TESTES DE AVALIAÇ O 

 
Sem estar inteiramente de acordo com Carlos Reis, acho que a ideia de propor a continuação da
15 obra de Eça constitui um desafio interessantíssimo quer para os autores quer para os leitores. Não
estou inteiramente de acordo com o professor de Coimbra porque, na última página do romance, a
célebre exclamação de Carlos da Maia e de João da Ega, “–   Ainda o apanhamos!”, enquanto se
esfalfam a correr para o americano, de modo a não faltarem ao jantar combinado no Bragança, não
envolve apenas o desmentido da conversa que eles acabam de ter sobre a falta de sentido de
20 qualquer esforço: reduz também a tragédia amorosa e familiar por que Carlos passou a uma mera
trivialidade e está nisso uma poderosa manifestação, tanto da ironia de Eça, como do cinismo
comportamental que ele confere a essas duas personagens.
Ora, partindo desta leitura, parece-me que seria difícil conceber uma continuação, não obstante
a obra parecer suficientemente “aberta”... Todavia, nada há que a im peça: a ideia em si é aliciante e
25 há precedentes ficcionais com Os Maias e outras obras de Eça, sem falar em adaptações ao teatro e
ao cinema: por exemplo, em Madame, Maria Velho da Costa põe em cena Maria Eduarda,
personagem de Eça, e Capitu, personagem de Machado de Assis, ocorrendo-me também, embora
neste caso sem relação direta com Os Maias, o romance Nação Crioula, de José Eduardo Agualusa,
que em 1997 “prolonga” a correspondência de Fradique Mendes, fazendo -o reviver e escrever em
30 exóticas paragens.
Vasco Graça Moura , in DN, edição online de 31 de julho de 2013
(consultado em janeiro de 2017, com supressões).

1. O texto tem marcas de


(A) exposição sobre um tema.
(B) discurso político.
(C) memórias.
(D) artigo de opinião.

2. A ideia de dar continuação a Os Maias


(A) merece algumas reservas a Vasco Graça Moura.
(B) foi do professor Carlos Reis e de mais seis autores.
(C) entusiasmou o autor do texto e os envolvidos na iniciativa.
(D) nasceu da natureza do romance, já que a obra é aberta.

3. Para o autor do texto parece difícil dar continuidade a Os Maias


(A) recordando adaptações falhadas do romance.
(B) embora acabe por aceitar essa possibilidade.
(C) porque a forma como termina é conclusiva.
(D) dada a inexistência de outros finais ficcionais.

4. Os processos fonológicos que se verificam na evolução de opera para “obra” (l. 3) são 


(A) prótese e epêntese.
(B) síncope e sonorização.
(C) crase e apócope.
(D) dissimilação e sinérese.

5. O termo sublinhado em “saber se os Maias” classifica-se como


(A) conjunção subordinativa condicional.
(B) conjunção subordinativa completiva.
(C) pronome possessivo.
(D) pronome pessoal.

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

 
6. Ao utilizar o nome “Carlos Reis” (l. 14) e “o professor de Coimbra” (l. 16), o autor assegura a coesão 
(A) interfrásica.
(B) temporal.
(C) lexical.
(D) frásica.

7. A utilização das aspas em “Ainda o apanhamos” (l. 17), justifica-se por se tratar de uma
(A) citação.
(B) opinião de uma autor do texto.
(C) frase em discurso indireto livre.
(D) frase em discurso direto.

8. Classifique, delimitando, as orações presentes em “que a ideia de propor a continuação da obra de


Eça constitui um desafio interessantíssimo” (ll. 14-15).

9. Indique o referente do pronome pessoal presente em “Todavia, nada há que a impeça” (l. 24). 

10. Identifique a função sintática do constituinte sublinhado em “põe em cena Maria Eduarda” (l. 26). 

GRUPO III

Tal como Vasco Graça Moura reconhece, são muitas as adaptações cinematográficas ou teatrais de
obras literárias.
Num texto de opinião, de 170 a 250 palavras, refira-se à importância ou à transgressão decorrentes
dessas adaptações, utilizando, no mínimo, dois argumentos e, pelo menos, um exemplo significativo,
para cada um deles, de modo a defender convenientemente o seu ponto de vista.

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2. TESTES DE AVALIAÇ O 

GRUPO I

Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.

Leia o texto.

Não estou pensando em nada


E essa coisa central, que é coisa nenhuma,
É-me agradável como o ar da noite,
Fresco em contraste com o verão quente do dia.

5 Não estou pensando em nada, e que bom!

Pensar em nada
É ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
É viver intimamente
10 O fluxo e o refluxo da vida...

Não estou pensando em nada.


Só, como se me tivesse encostado mal
Uma dor nas costas, ou num lado das costas,
Há um amargo de boca na minha alma:
15 É que, no fim de contas,
Não estou pensando em nada,
Mas realmente em nada,
Em nada.
6-7-1935
Álvaro de Campos, in Fernando Pessoa, Poesia dos Outros Eus,
(edição de Richard Zenith), Lisboa, Assírio & Alvim, 2007, p. 425.  

1. Caracterize o sujeito poético, considerando o estado emocional em que se encontra.

2. Explique o sentido dos versos 6 e 7.

3. Refira a expressividade decorrente do emprego da anáfora presente em “Não estou pensando em


nada” (v. 5). 

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2. TESTES DE AVALIAÇ O

 
B

Leia o excerto. Se necessário, consulte a nota.

Ah Peixes, quantas invejas vos tenho a essa natural irregularidade! Quanto melhor me fora não
tomar a Deus nas mãos, que tomá-Lo tão indignamente! Em tudo o que vos excedo, peixes, vos
reconheço muitas vantagens. A vossa bruteza é melhor que a minha razão, e o vosso instinto melhor
que o meu alvedrio. Eu falo, mas vós não ofendeis a Deus com as palavras; eu lembro-me, mas vós
5 não ofendeis a Deus com a memória; eu discorro, mas vós não ofendeis a Deus com o entendimento;
eu quero, mas vós não ofendeis a Deus com a vontade. Vós fostes criados por Deus, para servir ao
homem, e conseguis o fim para que fostes criados: a mim criou-me para O servir a Ele, e eu não
consigo o fim para que me criou. Vós não haveis de ver a Deus, e podereis aparecer diante Dele
muito confiadamente, porque O não ofendestes; eu espero que O hei de ver; mas com que rosto hei
10 de aparecer diante do Seu divino acatamento, se não cesso de O ofender? Ah quase que estou por
dizer que me fora melhor ser como vós, pois de um homem que tinha as mesmas obrigações, disse a
Suma Verdade1 que melhor lhe fora não nascer homem: Si natus non fuisset homo ille. E pois os que
nascemos homens, respondemos tão mal às obrigações de nosso nascimento, contentai-vos, Peixes,
e dai muitas graças a Deus pelo vosso.
Padre António Vieira, Obra completa (dir. José Eduardo Franco e Pedro Calafate),
tomo II, vol. X, Lisboa, Círculo de Leitores, 2014, pp. 164-165.

 _____________   
1 Deus.

4. Indique duas razões justificativas da inveja que o orador diz ter dos peixes.

5. Apresente duas estratégias argumentativas utilizadas neste momento textual.

GRUPO II

Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Leia o texto.

Ser mais com menos

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