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-UNIJUÍ
Santa Rosa
2017
CAROLINE DE SOUZA LEAL GRÜNEICH
Santa Rosa
2017
AGRADECIMENTO
Este trabalho tem como objetivo pesquisar e investigar no campo empírico e o bibliográfico. Para
conhecer a realidade e as experiências que os alunos do Curso Normal tiveram, na Didática das Humanas, que
favorece a apropriação da identidade deles. Analisar a proposta pedagógica da escola e do professor titular, o
plano de aula e a grade de conteúdos os temas identidade, memória e cultura. E se acorre a interdisciplinaridade
com as demais didáticas específicas do Curso Normal. Por isso, foi realizado um diagnóstico com o professor do
Curso Normal e com os alunos. Para compreender o que eles construíram durante as aulas sobre Ciências
Humanas e os demais conteúdos trabalhados. Na tentativa de encontrar os temas identidade, memória e cultura
sendo desenvolvidos na formação docente destes alunos. Para compreender o valor da apropriação da identidade,
do resgate das memórias e da valorização das muitas formas de cultura. Temas geradores essenciais para
desenvolver com as crianças desde a educação infantil até os anos iniciais até o 5º ano. A pesquisa empírica foi
realizada, através, da observação, entrevista com o professor e os alunos do 3º ano do Curso Normal, na Didática
das Humanas e a leitura do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar numa escola estadual localizada
no Município de Santa Rosa/RS. Tendo como critérios de seleção dos sujeitos entre a faixa etária de 16 a 29 anos
de idade matriculados em escola regular do Curso Normal. O resultado da pesquisa constatou que os conceitos
identidade, memória e cultura estão no cotidiano do aluno, na Didáticas das Humanas, no Curso Normal. E o
professor tem conhecimentos a respeito destes conceitos, no entanto, prioriza os conteúdos da grade curricular da
escola ao invés de aprofundar estas concepções.
This work aims to research and investigate in the empirical and bibliographic field. To know the
reality and the experiences that the students of the Normal Course had, in Didactics of the Humanities, that
favors the appropriation of their identity. Analyze the pedagogical proposal of the school and the titular teacher,
the lesson plan and the contents grid the themes identity, memory and culture. And interdisciplinarity with the
other specific didactics of the Normal Course. Therefore, a diagnosis was made with the teacher of the Normal
Course and with the students. To understand what they built during the classes on Human Sciences and other
content worked. To find the themes identity, memory and culture being developed in the teacher training of these
students. To understand the value of the appropriation of identity, the retrieval of memories and the appreciation
of the many forms of culture. Generative themes essential to develop with children from kindergarten to early
years up to the 5th grade. The empirical research was carried out, through observation, interview with the teacher
and students of the 3rd year of the Normal Course, in the Didactics of Humanities and the reading of the Political
Pedagogical Project and the School Regiment in a state school located in the Municipality of Santa Rosa / LOL.
Based on the selection criteria of the subjects between the age group 16 to 29 years of age enrolled in a regular
school of the Normal Course. The result of the research found that the concepts identity, memory and culture are
in the student's daily life, in Didactics of Humanities, in the Normal Course. And the teacher has knowledge
about these concepts, however, prioritizes the contents of the curriculum of the school instead of deepening these
conceptions.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 43
INTRODUÇÃO
1
Foi a forma como o Currículo do Curso Normal foi organizado, separando as áreas do conhecimento por
Didáticas especificas. Por este motivo, a Didática das Humanas tem como objetivo promover a aprendizagem de
como trabalhar as disciplinas de geografia e história com as crianças desde da educação infantil até os anos
iniciais do ensino fundamental até 5º ano.
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É por esta razão, que convido você a ler a monografia para refletir e repensar a prática
da formação docente na área do Curso Normal e descobrir a importância de construir a
identidade dos alunos, em todas as etapas da escolarização, inclusive, com adolescentes.
9
necessários estudos ainda mais profundos, pois os seres humanos estão sofrendo uma crise de
identidade, pelo "(...) desaparecimento de referências e a diluição de identidades (...)"
(CANDAU, p.10,2011). A identidade é construída pelas memórias selecionadas. A memória é
o gerador da identidade. Sem memória não existe identidade, pois ela precisa das recordações
e de mantê-las conservadas para cada sujeito não esquecer de quem é. Neste sentido, memória
e identidade não significam a mesma coisa, mas uma fortalece a outra, tanto individual como
de forma coletiva2.
Atualmente existem vários documentos que consideram a memória como um dos aspectos
que fortalece a identidade individual e coletiva dos seres humanos. Consistindo em mais uma
reconstrução de acontecimentos passados do que uma lembrança exata dos mesmos. Candau,
afirma que "a memória, ao mesmo tempo que nos modela, é por nós modelada" (2011, p.16).
Isso significa, que as lembranças registradas pela memória são alteradas. Desta forma, as
memórias vão sendo modificadas e ocorrem as reconstruções da identidade. Este processo é
permanente a cada nova experiência, vivencias, com o desenvolvimento da maturidade e os
conhecimentos adquiridos.
A seguir, como os documentos do Ministério da Educação, as Orientações Curriculares do
Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias, a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio abordam o conceito de
memória e identidade.
3
Localizado no quadro 2 de “Conceitos estruturantes e articulações”, que foi feito tendo como referência inicial
o quadro inserido no documento dos PCN do Ensino Médio na área de Ciências Humanas e suas tecnologias, (p.
56), abordado com outras formas de entendimento dos conceitos.
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Conceitos amplos que o professor tem a autonomia de explorar e aprofundar com diferentes combinações.
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como uma das competências
específicas na área de Ciências Humanas “reconhecer a si e ao outro como identidades
diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural” (2007,
p.309), com a finalidade de desafiar os alunos a pensar nas diferentes culturas e nas
sociedades que existem, considerando sua história, seu espaço geográfico, suas origens e
mudanças, ou seja, a identidade coletiva. E refletir a identidade individual, sua história,
conhecendo seus ancestrais, as origens de suas culturas, desenvolvendo o sentimento de
pertencimento a um grupo social e como o tempo e o espaço geográfico interferem. Desta
forma, o desenvolvimento da apropriação da identidade pessoal e coletiva serão continuadas e
aprofundadas no Ensino Médio. A memória, na BNCC, é considerada uma questão complexa,
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pois o desafio é resgatar não apenas a memória individual dos alunos, mas a memória
coletiva. Questionando o passado e o presente, como as diferentes culturas e a valorização
desta diversidade e as memórias de cada povo, língua e nação. As identidades individuais,
constituem a identidade coletiva. Estes documentos têm com o objetivo de respeitar a
singularidade dos alunos e pensando na sua formação cidadã, além de resgatar a história da
humanidade e de cada ser humano.
na formação dos alunos como cidadãos pensantes, pesquisadores e com uma identidade
definida, autoconfiante e consciente que sempre estará em constante construção.
Numa concepção de memória, tem como objetivo resgatar as memórias históricas e
valorizar as culturas de cada povo, sejam indígenas, africanas ou europeias. Nessa mesma
linha de raciocínio, a identidade é considerada ampla e, com as novas tecnologias, podem
surgir outras definições. Com o objetivo de preservar as culturas das diferentes etnias que
compõem o Brasil. Valorizando seus conhecimentos e língua e, além disso, resgatar suas
memórias individuais e coletivas.
A estética da sensibilidade busca desenvolver aspectos que facilitam a apropriação da
identidade dos sujeitos e na valorização da diversidade cultural do país. Numa prática
pedagógica que forme sujeitos com ética num processo de construção e não de repetição.
“Como princípio educativo, a ética só é eficaz quando desiste de formar pessoas “honestas”
“caridosas” ou “leais” e reconhece que a educação é um processo de construção de
identidade” (2000, p.66). Identidades que sejam sensíveis e saibam o seu valor como cidadão,
tendo clareza de seus direitos. Assumindo seu papel na sociedade e que é participante ativo
nela.
Defende também que “a identidade se constitui na convivência” (2000, p.63), nas
diferentes formas de linguagem que sejam significativas para o ser humano. Considera a ética
da identidade “por permanente reconhecimento da identidade própria e do outro” (2000,
p.63). Desta forma, ressalta o compromisso e responsabilidade da escola e do professor para
apropriação da identidade nas crianças e adolescentes neste século XXI. E que o professor
assuma em ser aquilo que deseja que seus alunos sejam. Repensando a sua prática
pedagógica, na busca por uma educação que forma para ser, ao invés, do para fazer e ter.
Formar sujeitos que sabem que são inacabados, que a própria vida vai dar continuidade na sua
formação, mas que o mundo necessita de sujeitos que hoje sejam o que ela carece de ter.
Para finalizar, este documento acredita que é mais importante desenvolver a
autonomia dos alunos, por afirmar a hipótese de que seres humanos exercem os valores por
serem sujeitos autônomos, com autoestima, resultado da constituição da identidade.
A Didática das Humanas foi organizada no Curso Normal com o objetivo de como
trabalhar as disciplinas de geografia e história, de forma interdisciplinar com as demais áreas
também, na educação infantil e nos anos iniciais até o 5º ano. Está didática esta interligada a
áreas da sociologia e filosofia. Anteriormente estava ligada também com a área de ensino
religioso, no entanto, com as alterações na Base Comum Curricular e nas Orientações do
Ensino Médio está disciplina foi separada da área das Ciências Humanas.
Sua principal temática é pensar sobre como as sociedades se organizam no tempo e no
espaço. Ela é fundamental para a formação humana, pois é através das memórias que os
indivíduos constroem sua própria história e reconhece sua identidade. Nela ele compreende
como a vida em sociedade é organizada nos diferentes tempo e espaços e constrói atitudes de
respeito em relação às diferenças culturais. Identifica e entende as transformações e processos
sociais, espaciais, religiosos, culturais e históricos, constituídos, a partir da relação do ser
humano em sociedade com a natureza, na produção, na manutenção e no cuidado com a vida.
O aluno quando chega à escola, principalmente no Curso Normal, já possui sua
própria história, culturas e um contexto social que está inserida. E tem como papel
fundamental instigar o questionamento para que eles construam conhecimentos aprofundados,
a partir, daquilo que já sabem.
A história, é uma das disciplinas que constitui a área de Ciências Humanas e suas
Tecnologias, que possibilita o ensino de saberes relacionados as mudanças sociais, políticas,
éticas, religiosas e culturais durante a linha do tempo da humanidade, comparada à atualidade,
seus avanços positivos e negativos na sociedade.
Nos últimos anos, existe uma preocupação com o ensino desta disciplina, na busca de
uma aprendizagem interdisciplinar com as demais disciplinas, rompendo com a separação
delas, na tentativa de avançar num ensino contextualizado, trazendo para a sala de aula o
cotidiano da criança, aprofundando temas norteadores, a partir, do conhecimento que elas já
possuem. Por isso, é necessário, primeiramente, conhecer seus alunos, sua história e sua
realidade. Valorizar suas experiências vividas e sua cultura, suas ideias, seus conhecimentos e
sua leitura de mundo como ponto de partida para aprofundar estes saberes e tornar intensa a
vontade de buscar mais conhecimentos. Compreendendo o estudo de história, como sendo,
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presente nas relações sociais, nas lembranças e memórias, nos patrimônios culturais, na
constituição de uma identidade de pertencimento na sociedade em que está inserida e aos
fatos históricos que constitui sua própria história.
Ensinar história é ensinar a ética da identidade, "exigida pelo desafio de uma educação
voltada para a constituição de identidades responsáveis e solidárias, compromissadas com a
inserção em seu tempo e em seu espaço, pressupõe o aprender a ser, objetivo máximo da ação
que educa e não se limita apenas a transmitir conhecimentos prontos" (PEREIRA, p.8,2016).
A aprendizagem desta área, está além, de datas históricas e seus fatos, está no próprio aluno
pertencente e conectado com o mundo. Está no resgate de memórias e lembranças, trazendo
para o ele experiências marcantes e deslumbrantes, visando uma metodologia renovadora e
prazerosa proporcionando aprendizagem significativa, que desperte nele a curiosidade, o
desejo de saber mais, de participar e se envolver neste processo.
Considerar o aluno um sujeito de história, inserida numa sociedade, que pela sua ação,
fez e faz história. Isso significa que: "Os conhecimentos de história são fundamentais para a
construção da identidade coletiva a partir de um passado que os grupos sociais compartilham
na memória socialmente construída” (PAREIRA, p.12,2016). Será neste processo de resgatar
memórias em que os alunos se constituíram seres pertencentes e protagonistas de uma
história.
Desenvolvendo a interdisciplinaridade, história e geografia articulada com as demais
áreas do conhecimento, pois na realidade dos alunos elas não estão divididas por disciplinas,
mas interligadas. Com isso, o objetivo de proporcionar a tomada de consciência de si e do
outro; de que as sociedades têm histórias diversas, que podem ser abordadas, a partir, de
diferentes pontos de vista dos alunos, além de, ampliar as vivências e significados sociais com
reflexões sobre nexos históricos, favorecendo o exercício da cidadania, estudando os
processos de constituição e transformação de valores, saberes e fazeres em diferentes tempos
e espaços, estimular e provocar o respeito às singularidades étnico-raciais e culturais, à
liberdade de pensamento, de ação, de credo religioso, de opções políticas e o exercício da
crítica documental e da natureza da mídia e de outros núcleos de produção cultural.
Interligar o ensino de história com as demais áreas usando diferentes tecnologias a
favor da aprendizagem dos alunos, seja pela pesquisa crítica na formação de investigadores e
pela interação com outros grupos e suas diferenças culturais, na tentativa de romper
metodologias tradicionalistas que engessam e mecanizam a aprendizagem desta área.
Enquanto a geografia foi o primeiro componente curricular a ser estudado na escola e
está em constante processo de mudança. Estudar o “eu” no mundo é fundamental para
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compreender como os seres humanos entendem, agem e organizam o seu espaço. Além disso,
é essencial analisar como essas ações podem contribuir na transformação do lugar em que os
alunos estão inseridos e como podem ser prejudiciais e até mesmo afetar a própria existência
humana. Considerando que, o ser humano desde que nasce já está inserida num lugar e com
os estímulos dos familiares, já possui noções espaciais. Faz-se necessário compreender como
está disciplina possibilita a leitura de mundo de forma significativa.
A leitura espacial possibilita a criança pensar sobre o seu espaço vivido. Mas para eles
refletirem sobre isso, é necessário instigá-las e orientá-las a não somente olhar o espaço, mas
observá-lo com atenção, analisá-lo, refletir sobre ele e saber descrevê-lo. Como Callai ressalta
que o papel da geografia é saber “ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as
paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua
sobrevivência e da satisfação das suas necessidades” (2005, p.228-229).
A alfabetização na geografia possui como foco a leitura do mundo da vida. Fazer as
crianças decorar nomes de lugares, capitais e outros conceitos fragmentados e desconexos da
realidade não possuem sentido para elas. Também, simplificar os estudos partindo do eu, do
bairro, na cidade, região, estado, país se torna um ensino linear que desconsidera a
complexidade de um mundo globalizado na qual a criança tem informações e conhecimento
sobre ele. Além disso, o nosso lugar, nossa identidade, nossas culturas, nosso modo de vida, o
que possuímos está relacionado ao mundo inteiro. Por isso, ensinar esse componente
curricular considerando o “eu” no mundo se torna mais significativo. Como diz Callai, “o
problema não é partir do “eu”, mas sim fragmentar os espaços que se sucedem e que passam a
ser considerados isoladamente, como se tudo se explicasse naquele e por aquele lugar mesmo.
A dinâmica do mundo é dada por outros fatores. E o desafio é compreender o “eu” no mundo,
considerando a sua complexidade atual” (2005, p.4). Por esta razão, é necessária uma boa
formação dos alunos do Curso Normal e desenvolver neles esses conhecimentos que depois
eles irão ensinar as crianças. Cooperar na construção do “eu” do futuro profissional docente,
tanto na sua identidade pessoal como na profissional, que juntos formam uma mesma
identidade.
Ressaltar a necessidade de conhecer cada criança, seu contexto social, sua história, a
leitura de mundo que já construiu desde pequena para aprofundá-la, interligá-la com outros
saberes e relacioná-la com a leitura da palavra
A criança já possui uma leitura de mundo desde que nasce e quando possui relações
com o outro é que ela amplia essas noções. Como diz Callai “Ao caminhar, correr, brincar, ela
está interagindo com um espaço que é social, está ampliando o seu mundo e reconhecendo a
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complexidade dele” (2005, p.8). O professor tem o papel de motivar e instigar os alunos a
construírem conhecimentos no lugar que vivem, nos caminhos que percorrem, pelas
informações que possuem do mundo e usar a leitura das palavras de forma significativa para
ela compreender melhor o seu mundo. “Quando se lê a palavra, lendo o mundo, está-se lendo
o espaço, é possível produzir o próprio pensamento, fazendo a representação do espaço em
que se vive” (CALLAI, 2005, p.7). E alfabetizando o aluno do Curso Normal a ler o seu
próprio mundo da vida para que, a partir, de sua experiência possa compreender a necessidade
de organizar estratégias de ensino aprendizagem aos seus futuros alunos a ler o mundo da
própria vida.
Cabe ao professor a tarefa de incentivar o diálogo, o olhar espacial, a leitura de
paisagens e a pesquisa a fim de que o aluno compreenda as transformações, as histórias do
lugar, das relações dos indivíduos entre eles e com a natureza, suas identidades e culturas.
Sendo assim, “ao ler o espaço, a criança estará lendo a sua própria história, representada
concretamente pelo que resulta das forças sociais e, particularmente, pela vivência de seus
antepassados e dos grupos com os quais convive atualmente ” (CALLAI, 2005, p.11). Usar a
história de vida dos alunos para elaborar o planejamento, a partir, da necessidade deles para
superar seus desafios, medos, inseguranças, os problemas da sua realidade social, na intenção
de haver transformação social e de caráter desses sujeitos.
Aliás, como usar as tecnologias para que as crianças compreendam que as informações
ao serem selecionadas, analisadas e refletidas pode-se construir conhecimentos. E em como
elaborar um planejamento em que este aluno saiba o que, como, quando, por que é para quem
pretende ensinar. Ter consciência dos conceitos e habilidades pretende desenvolver.
Planejando conforme a curiosidade e a necessidade da criança, oportunizando sua
participação ativa na construção do conhecimento, ao invés, de transmitir conteúdo. Para que
desta forma ela tenha prazer em conhecer e construir significados.
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Para o sujeito ainda criança esse processo da apropriação da identidade tem início desde
seu primeiro contanto com a família, o mundo, mas principalmente, quando ela está no
5
NÓVOA, António. Firmar a posição como professor Afirmar a profissão docente. Portugal: p.5.
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ambiente escolar, interagindo com outros da mesma faixa etária e adultos diferentes, fora do
contexto familiar. Sem o outro não existe identidade, pois, este processo vai sendo
construindo, a partir, da comparação com outros sujeitos. Inclusive, no brincar é que ela vai
ocupar um papel ativo no grupo social em que está inserida. Como o professor Josei dizia,
“unbutu significa, eu sou o que sou pelo que nós somos juntos”6. É no coletivo que a
identidade dos sujeitos vai criando forma, assim como a formação como cidadão, se faz no
processo de ensino aprendizagem do conhecimento de seus direitos e deveres, como
pertencente à uma organização, com leis e normas que devem ser obedecidas para que haja
harmonia na sociedade. A escola é fator essencial na aquisição da identidade de todos os
sujeitos, é na construção do conhecimento e das experiências vivenciadas por estes, que
marcou suas vidas, sua infância, sua história, lembranças que provocaram uma reação, um
sentimento, memórias selecionadas que constituem a identidade do sujeito. Tedesco dizia que
“a identidade altera-se com a continuidade das transformações, bem como as produz” (2014,
p.104). Isso significa, que a construção da identidade é um processo permanente, por toda a
vida do ser humano, mesmo depois de adulto.
Direcionando-nos para o professor ou em formação, como neste caso, os alunos do Curso
Normal, por exemplo, ele é um sujeito que está em constante apropriação da identidade, pois
vários atributos contribuem para esta aquisição dinâmica, alguns deles serão citados adiante.
A corporeidade, o corpo físico é um atributo que define que, diferente dos animais, o ser
humano é único e exclusivo. Ele tem a necessidade de se sentir pertencente, no sentido, de
existência ao lugar em que está inserido.
6
Citação do professor Josei Fernandez Pereira, dita em uma das aulas no componente curricular “Ciências
Humanas na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental I”, no 1º semestre do ano de 2006, na
Universidade Regional do Estado Noroeste do Rio Grande do Sul – Unijuí.
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Todo o ser humano é diferente fisicamente uns dos outros. Iguais por constituírem
emoções e sentimento, porém, alguns sujeitos são mais emotivos e sensíveis e outros são mais
racionais. E estas emoções e sentimentos influenciam nas escolhas que são definidas por cada
sujeito, a partir, do conhecimento e das experiências construídas durante a vida. Com a
finalidade de alcançar os seus desejos, seus planos de vida e os seus sonhos, que vão sendo
gerados pela capacidade de criar e imaginar.
Inclusive, a imaginação e a criatividade são atributos característicos do ser humano, são
mais dois elementos que nos diferencia dos animais, além da linguagem e da capacidade de
pensar. E como seres políticos e de razão, o ser humano tem a necessidade de delimitar sua
forma de agir, de pensar e de ser no mundo com regras e disciplinas. E quando se trata de
linguagem não é apenas oral, mas todo tipo de expressão e manifestação não-verbal, musical
ou corporal. Seja a fala, a escrita, os gestos ou até mesmo o próprio ato de silenciar, o ser
humano comunica o tempo todo suas emoções, desejos, seu modo de pensar, ser e agir.
Madalena Freire diz que nós seres humanos “comunicamos, simbolizamos, somos sujeitos
simbólicos; comunicamos através da linguagem as nossas faltas, os nossos desejos, as nossas
agonias e as guardamos na memória. Fazemos memória pela linguagem! ” (2001, p.67).
Todo o ser humano está sujeito as experiências vividas, elas não são programadas, mas
resultados de suas escolhas ao definir sua história de vida. Por isso, todos os sujeitos são
protagonistas de sua própria história de vida individual ou como grupo, sociedade,
humanidade. O ser humano é constituído de história, seja o que ocorreu com os seus
antepassados, como na sua própria vida ou na sociedade em que este está inserido. Por isso,
que a área das Ciências Humanas é a ciência que estuda a história do ser humano em sua
individualidade como coletividade, propício para desenvolver a aquisição da identidade
individual ou coletiva. Não se almeja um futuro, sem conhecimento das memórias do passado.
Lembranças seletivas, imaginadas, recriadas, a partir de sua concepção sobre ela, o que
vejo, sinto, penso sobre estás memórias, sejam elas individuais ou coletivas no grupo social,
cada um tem sua maneira de ver a si mesmo, o outro e o mundo.
Sendo que essas memórias e lembranças foram experiências vivenciadas num espaço e
num determinado tempo, num contexto sócio histórico, numa a realidade social, política,
moral e cultural. Afirma-se que o que condiciona um sujeito é o espaço social e de convívio.
Estes ambientes caracterizam os sujeitos que nele estão presentes. Boa parte desses contextos
não foram uma escolha, mas uma consequência da história de seus antepassados, levando em
conta suas tradições, crenças e valores familiares.
25
A identidade não é dada de uma vez por todas; não é uma aquisição
permanente, assim como não é a memória um bem frágil e precário. A identidade se
faz pouco a pouco, com base na experiência vivida, rememorada, retida anteriormente.
Nesse sentido, a memória é o componente essencial para a identidade do indivíduo e
sua integração social. Para o autor, a memória é dinâmica por excelência, possui
funções de conservar, recriar, garantir futuro, selecionar, transformar, reclamar,
evocar, ocultar, porém, é também uma faculdade de esquecer (TEDESCO,2014,
p.104).
7
Citação do professor Josei Fernandez Pereira, dita em uma das aulas no componente curricular “Ciências
Humanas na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental I”, no 1º semestre do ano de 2006, na
Universidade Regional do Estado Noroeste do Rio Grande do Sul – Unijuí.
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O Curso Normal pode ser considerado como um dos pilares que constitui a formação do
professor da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Contribui na
formação da identidade pessoal e profissional dos alunos. Definindo o papel do professor
norteado pelos valores e princípios escolhidos individualmente e coletivamente, fundamentais
para a prática nos espaços escolares, “(...) aprendemos a importância da formação cívica,
ética, política, a importância da formação de identidades” (ARROYO, 2000, p.81).
Compreendendo a complexidade do ser humano e de sua singularidade. Pensando e
observando como estes sujeitos se apropriam de sua identidade e como as memórias
marcantes de sua vida influenciam em quem se define ser.
Através de pesquisa de campo, foi realizado a observação e uma entrevista com alunos do
Curso Normal. Com o objetivo de compreender como este processo da apropriação da
identidade está ocorrendo na formação profissional e pessoal dos alunos do Curso Normal. A
mesma foi realizada em escola estadual que possui o Curso Normal em seu currículo escolar e
também o aproveitamento de estudos do Curso Normal para aqueles que concluíram o ensino
médio em escola regular e agora possuem interesse em fazer o Curso Normal. O seu objetivo
é formar professores da educação infantil e 1º ao 5º ano do ensino fundamental e preparar
para cursarem um curso superior em algumas das licenciaturas. Com a leitura do Projeto
Político Pedagógico e do Regulamento Escolar da escola possibilitou analisar que a mesma
considera o aluno como um ser histórico, que promove mudanças e cria novas culturas. Tem
como concepção de escola como um espaço de referência para o processo de construção de
conhecimento, que promove a democracia e um espaço para reflexão. Possui como
metodologia a pesquisa da realidade e pressupõe a educação como uma construção social,
histórica e cultural.
A área de Ciências Humanas foi organizada como Didática das Humanas, abordando as
disciplinas de história e geografia numa prática interdisciplinar entre elas.
A pesquisa foi feita, por meio de formulário do Google, com 21 alunos da turma do 3ª ano
do Curso Normal, com idades entre 16 a 29 anos, como mostra o gráfico a seguir:
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A idade predominante está entre 16 a 18 anos com 90,5%. Totalizando apenas 1 aluno
com idade entre 19 a 21 anos e outro aluno com idade entre 22 a 29 anos. Isto representa que
existem dois alunos repetentes na turma, sendo a maioria dos casos aqueles tipos de alunos
que conciliam a escola e o trabalho, afetando o rendimento escolar.
Os motivos deles optarem em fazer o Curso Normal varia. As alternativas de ser professor
foram de 33,3%, o que é um percentual positivo chegado há 7 alunos. Assim também com
33,3% aqueles em buscam outras possibilidades profissionais. Em seguida, 28,6% querem ter
a formação complementar no ensino médio e um aluno escolheu a alternativa que teria outro
motivo, como o gráfico mostra:
No Projeto Político Pedagógico da escola afirma que a metodologia é a pesquisa. Por isso,
foi questionado para os alunos a seguinte pergunta: As aulas de Ciências Humanas instigam a
pesquisa?
E entre os 21 alunos, mais da metade deles marcou a alternativa que a pesquisa é instigada
relativamente com 57,1%, em torno de 12 alunos. E na sequência, 19% marcaram a
alternativa afirmando que instigam muito, os outros 19% afirmaram que é instigado muito
pouco e um aluno marcou a alternativa que é instigado pouco a pesquisa nas aulas de Ciências
Humanas. Como mostra o gráfico a baixo:
e geografia, mas com as demais áreas do conhecimento pouco percebe-se, vejamos a seguir o
gráfico da questão:
Para conhecer melhor o que os alunos do Curso Normal aprenderam durante a Didática
das Humanas e quais os conhecimentos adquiriram até o momento da pesquisa foi feita uma
pergunta para saber qual era seu conceito sobre Ciências Humanas e quais os conhecimentos
adquiridos durantes as aulas de Didática das Humanas, veja a seguir a tabela em que de 21
alunos 17 responderam:
TABELA 1 - CONCEITO SOBRE CIÊNCIAS HUMANAS OS CONHECIMENTOS
ADQUIRIDOS DURANTE AS AULAS DE DIDÁTICA DAS HUMANAS
Percebe-se que a maioria dos alunos teve dificuldade de conceituar o que seria a área de
Ciências Humanas e de descrever os conhecimentos que eles adquiriram durante as aulas da
Didática das Humanas. Apenas uma resposta apareceu a interdisciplinaridade, mas somente
entre as disciplinas de história e de geografia. E está afirmação foi presenciada durante a
observação da aula também. Em que os conteúdos estão engessados e são difíceis de
relacionar com as demais áreas do conhecimento. Impedindo a interligação com as outras
33
8
Antigo Curso Normal.
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1 Quem eu sou;
1 É o jeito de cada um, é como o sujeito é constituído;
1 Própria de cada indivíduo;
1 É a característica de algum lugar;
1 Determina a visão dos outros sobre mim;
1 Um dos papéis na formação escolar;
1 É sobre si, sabendo que é protagonista de sua própria história por meio de
suas vivências;
4 O eu;
1 É o que faz do sujeito ou “coisa” o que é, característica própria;
1 É aquilo que é particular e característica de cada pessoa;
1 É o que identifica a pessoa, seu nome, endereço...;
referências que a educação carece na atualidade. Sujeitos com autoestima, autônomos e com
convicção de seu papel na sociedade. Que conhecem sua história de vida e profissional, suas
raízes e origens. É um equívoco continuar formando professores que não tenham a mínima
noção do que é ser professor, por isso, “quando não entendemos bem o que somos é bom
voltarmos para a história em que foi construindo-se nosso ofício” (ARROYO, 2000, p.79).
Com o objetivo de formar professores que não vão cometer os mesmos erros que outros antes
deles cometeram e irão avançar para uma educação melhor e mais digna.
A seguir, a tabela 3.2 com os conceitos de memória dos alunos do Curso Normal:
sujeito. Nem a palavra patrimônio que seria um mesmo conceito sobre este. E que são por
meio das memórias de um povo que a história deles e de cada sujeito individualmente é
constituída.
Aparenta que os alunos tiveram mais facilidade em conceituar a identidade do que a
memória, vejamos como eles conceituaram cultura.
A seguir, a tabela 3.3 com os conceitos de cultura dos alunos do Curso Normal:
TABELA 4: OS CONCEITOS DE CULTURA DOS ALUNOS DO CURSO NORMAL
Analisando os conceitos dos alunos, é considerável suas respostas sobre seus pontos de
vistas sobre identidade, memória e cultura. Apesar da limitação de conhecimento, suas
experiências com estes conceitos estão presentes na sua realidade, o que facilita para
argumentar sobre estes assuntos. Pode-se analisar que a cultura é um conceito também mais
familiar do que o conceito de memória. E que souberam associar com o aspecto da identidade
pessoal e de um povo com mais clareza do que a memória. Compreendendo que identidade e
memória estão interligadas.
Juntando todos os conceitos de cultura dos alunos, pode-se chegar à conclusão de que
cultura é uma construção social, passado de geração em geração na sociedade, sejam
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Enquanto a seguinte questão houve apenas duas respostas: o aluno acredita que tanto o
"eu" como o "outro" e o "mundo" todos têm uma identidade, memória e uma cultura e o outro
respondeu que condiz totalmente com os conceitos anteriores, não deixando com clareza sua
opinião com em relação a verdadeira intenção da pergunta. Estes temas necessitam de
aprofundamento e que seja trabalhada de maneira mais significativa, partindo da própria vida
deles. Usando a experiência deles para aprender a teoria.
9
Comportamentos.
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interligada com suas concepções sobre o aluno, o papel do professor, a formação docente, o
Curso Normal e educação.
A idade do professor da Didática das Humanas possui entre 45 a 50 anos e atua nesta área
a mais de 25 anos. Possui formação superior em Pedagogia e em duas pós-graduações. Possui
experiência com crianças da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Admite
que a elaboração de seu planejamento é composta pela participação da gestão da escolar e dos
alunos.
Por meio de pesquisas realizadas anualmente. Também a partir das avaliações das aulas e
está sempre disposto a ouvir sobre como ensinar melhor seus alunos. Afirmando que as
singularidades dos sujeitos em sala de aula são respeitadas, tanto na prática em sala de aula
como na construção do planejamento. Uma prática docente que tem como metodologia da
pesquisa.
A seguir, uma tabela com os conceitos que este professor possui sobre o papel do
professor, aluno, formação docente, Curso Normal, educação, Didática das Humanas e
interdisciplinaridade:
TABELA 6: CONCEITOS DO PROFESSOR NA ÁREA DA DIDÁTICA DAS
HUMANAS
Este professor considera o papel do professor como alguém que ensina o que aprende
e aprende o que ensina, neste processo de troca e de interação com os alunos. Considerando o
aluno alguém que aprende e ensina. Busca dar continuidade na formação docente e acredita
que a educação é uma aprendizagem permanente por toda a vida.
Possui entendimento de que a área da Didática das Humanas pode ser trabalha com as
outras áreas do conhecimento. Explorando o tempo e o espaço nas outras disciplinas.
A seguir, a tabela 3.4 com as concepções do professor de Didática das Humanas do
Curso Normal:
TABELA 7: CONCEPÇÕES DO PROFESSOR DE DIDÁTICA DAS HUMANAS
SOBRE IDENTIDADE, MEMÓRIA E CULTURA
Através das concepções sobre identidade, memória e cultura deste professor descobre-se
que possui conhecimentos significativos sobre o assunto e que de forma criativa expôs o seu
entendimento. Inclusive, no conceito de memória usou um trecho de uma música chamada
Sangue Latino do cantor Ney Matogrosso, “(...) minha vida, meus mortos, meus caminhos
tortos (...)”10. Compreende-se de que memória para este professor são os registros dos ganhos
e das perdas, daquilo que se conquista e do que se perde.
Porém, como a área de Ciências Humanas coopera para a formação docente no Curso
Normal? Segundo o professor da Didática das Humanas, que é refletindo o lugar que cada um
ocupa na sociedade. Construindo o sentimento de pertença e compreendendo que o lugar onde
vive está interligado com o universo. O argumento do professor afirma a importância de
10
MATOGROSSO, Ney. Sangue Latino. Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=RnbYHUfJhLQ>. Acesso em: 02 de nov. 2017.
40
CONSIDERAÇÕES FINAIS
11
Licenciatura.
43
REFERÊNCIAS
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44
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identidade com seus alunos e mostrou que eles podem, sim, ser donos da própria vida.p.20-
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