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Beth Blowes
Katie Semple
Melissa Webster
Lucy Farhat
Jessica Jacobson
Jeanette Bradley
Sarah Brunetti
Escola de
Ciências da Reabilitação
Universidade McMaster
2009
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 0
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Índice
Seção A: Introdução ao Protocolo........................................................................................ 3
Procedimento Geral................................................................................................. 5
Materiais.................................................................................................................. 5
Seções do Protocolo................................................................................................. 5
I. Informações Preliminares.............................................................. 5
III. Testando
A. Tarefas de Avaliação............................................................... 7
B. Padrões de Preensão............................................................. 10
C. Pressão no lápis..................................................................... 11
D. Posicionamento do papel...................................................... 11
E. Escrita cursiva.........................................................................11
IV. Análise
A. Velocidade da Escrita............................................................ 12
B. Lista de checagem para Análise da Escrita
Aparência........................................................................ 13
Conteúdo........................................................................ 13
Referências.......................................................................................................................... 34
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 1
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Prefácio
Nós tivemos o prazer de trabalhar, ao longo de nossa carreira, com centenas de crianças que
sofriam com a escrita por várias razões. Nós também tivemos a oportunidade de dar aulas para
estudantes de Terapia Ocupacional da Universidade de MacMaster e nos campos de estágio. Nós
estamos felizes por trazer um pouco do nosso conhecimento obtido através da prática, o qual, em
consonância com as evidências atuais de pesquisa, nos dá suporte para apresentar um protocolo
compreensivo para avaliação da escrita de crianças do 2º período ao 6º ano do ensino
fundamental. Esse manual é uma extensão da primeira edição, que era aplicável para crianças até o
3º ano. Essa 2ª edição inclui revisão atualizada da literatura, estímulos novos e revisados para o
processo de avaliação, um novo protocolo de análise e muitos exemplos na sessão de decisão
clinica.
Nós tivemos a sorte de trabalhar com sete excelentes estudantes de Terapia Ocupacional no
desenvolvimento e testagem deste protocolo ao longo dos anos. Nossos agradecimentos a Bete
Bowes, Katie Semple, Melissa Webster, Lucy Farhat, Jessica Jacobson, Jeanette Bradley e Sarah
Brunetti pela sua diligência, criatividade e comprometimento com este projeto. Agradecemos
também aos Terapeutas Ocupacionais e estudantes que contribuíram com comentários muito
relevantes ao longo dessa caminhada e a Janice Joo por sua assistência na formatação do manual.
Finalmente, agradecemos a todas as crianças e suas famílias que participaram entusiasticamente
nos oferecendo suas amostras de escrita.
Nancy Pollock, M.Sc., O.T. Reg. (Ont.) Julia Lockhart, B.Sc.,M.Ed., O.T. Reg (Ont.)
Professora Clínica Associada, Professora Clínica Assistente,
Escola de Ciências da Reabilitação Escola de Ciências da Reabilitação
Pesquisadora, McMaster University
CanChild - Centre for the Childhood Disability Terapeuta Ocupacional,
Research, McMaster University McMaster Children´s Hospital
Terapeuta Ocupacional, lockhart@hhsc.ca
REACH – Therapy Services
pollock@mcmaster.ca
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Seção A
Introdução ao Protocolo
A escrita é uma tarefa funcional necessária para a criança na idade escolar e o principal meio
pelo qual expressam seus pensamentos, idéias e conhecimento. Escrever é uma habilidade
complexa que compreende coordenação visomotora, processamento cognitivo de alto nível,
habilidades perceptuais, sensação tátil e cinestésica, planejamento motor, organização
1,2
espacial, controle temporal e integração da linguagem escrita. As pesquisas tem mostrado
que as crianças que escrevem bem têm melhor autoconfiança e auto-estima, maior
concentração, melhor desempenho acadêmico e melhor habilidade de se expressar de maneira
3
mais criativa.
Dificuldades com habilidades grafomotoras, escrita ou desenho, são um dos principais motivos
de encaminhamento para os terapeutas ocupacionais (TO) que trabalham com intervenção
4
escolar. Os Terapeutas ocupacionais são frequentemente solicitados a avaliar a escrita de
5
uma criança quando isto parece interferir no seu desempenho no trabalho escrito. Ao avaliar o
desempenho de uma criança na escrita, há uma série de componentes precisam ser
observados para permitir uma avaliação completa; estes compreendem a área de trabalho da
criança, a postura, o uso do instrumento de escrita, o comportamento, a velocidade de escrita,
a legibilidade e o conteúdo.
Muitos instrumentos de avaliação da escrita vêm sendo usados pelos terapeutas ocupacionais
e, normalmente, uma combinação de avaliações padronizadas e observacionais é usada na
1
prática. No entanto, nenhum destes instrumentos auxiliam no processo de tomada de decisão
clinica que se segue à avaliação. Este protocolo foi desenvolvido para dar algum
direcionamento na identificação de áreas específicas de dificuldade, ao mesmo tempo em que
auxilia a determinar se e onde intervir.
Este protocolo de avaliação da escrita foi desenvolvido para examinar a ocupação de escrever.
Ele não tem a pretensão de ser uma avaliação completa dos componentes necessários para a
escrita eficiente e bem sucedida. As observações feitas durante o preenchimento deste
protocolo podem indicar a necessidade de avaliação mais profunda dos componentes
subjacentes ao desempenho.
Uma nota para quem for utilizar em outros municípios ou países: em Ontário as crianças
entram na escolar em setembro conforme a idade em 31 de Dezembro daquele ano. A tabela
seguinte irá auxiliar a esclarecer as idades das crianças em cada ano, foi acrescentada coluna
com correspondência para as séries brasileiras, que serão utilizadas ao longo do texto:
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Seção B
Desenvolvimento do Protocolo
6
Em 1994, o Protocolo de Avaliação de Crianças do Ensino Infantil e Fundamental (livro azul) foi
desenvolvido como um instrumento de baixo custo e de fácil administração para ser usado por
terapeutas ocupacionais como uma fonte de referência para avaliação de crianças com dificuldades
na escrita. Embora ele continue sendo usado como um instrumento de referência, muitos dos seus
aspectos estavam desatualizados. Percebemos que era necessário um protocolo que refletisse as
evidenciais atuais e também os padrões curriculares vigentes e expectativas. Além disso, como o
número crescente de Terapeutas Ocupacionais que vêm trabalhando em contextos escolares tem
acesso limitado a recursos educacionais e a clínicos mais experientes, considerou-se importante
incluir um componente para auxiliar na decisão clínica.
Em 2006, o primeiro esboço do Protocolo de Avaliação da Escrita foi desenvolvido e testado com
crianças da pré-escola ao segundo ano, da região de Hamilton (Canadá), que faziam atendimento de
terapia ocupacional. As amostras de escrita dessas crianças foram coletadas de acordo com as
normas do comitê de ética para serem usadas na seção de decisão clínica do manual.
Posteriormente, o protocolo foi usado por estudantes de terapia ocupacional da Universidade de
McMaster como parte de seu currículo. As críticas finais dos estudantes foram usadas para o
desenvolvimento do segundo rascunho do manual.
No início de 2007, por meio de anúncio no site da CanChild, terapeutas ocupacionais foram
convidados a participar de um estudo da utilidade clínica do protocolo. Quatorze terapeutas
ocupacionais de diversas regiões do Canadá concordaram em fazer parte do projeto piloto, que
consistia no uso do protocolo e no preenchimento de um questionário acerca do seu conteúdo e
facilidade de aplicação.
Por meio de série de escalas de 5 pontos do tipo Likert, em que 5 correspondia a “concordo
plenamente” e 1 “discordo plenamente”, os terapeutas responderam a afirmativas relativas ao
conteúdo do instrumento, especificamente quanto à abrangência em termos do conteúdo do domínio
examinado e a informação obtidas, sua habilidade para auxiliar a identificar questões e a tomar
decisões clínicas, e quanto ao valor das evidências adicionais de pesquisa e das amostras de
avaliação. A média dos escores nesses itens variou de 4.0 a 4.57. Em resposta à afirmativa “É
apropriado para a idade”, os terapeutas foram menos consistentes. Como as amostras para cada
série escolar neste protocolo foram obtidas com base no curriculum de Ontário, em consonância com
as normas e expectativas atuais, é provável que as respostas a esta afirmativa em particular sejam
resultado tanto da falta de familiaridade com essas normas curriculares como de diferenças nas
normas entre as províncias.
Em 2009, o Protocolo de Avaliação da escrita foi estendido para incluir da quarta a sexta séries. Para
estender o protocolo, foi utilizado um processo similar ao de 2006, que incluiu a revisão das
expectativas do currículo de Ontário e o desenvolvimento de testes piloto com o novo material com
crianças com desenvolvimento típico e crianças que freqüentavam serviços de terapia ocupacional
nas regiões de Peel, Halton e Hamilton do estado de Ontário, Canadá. Assim como foi feito em 2006,
foram coletadas amostras de escrita das crianças que participaram do teste piloto, que foram usadas
na sessão de decisão clínica do manual.
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Seção C
Uso do Protocolo
PROCEDIMENTOS GERAIS
A avaliação consiste de várias partes e deve ser realizada, sempre possível, no ambiente de
aprendizagem principal da criança. A avaliação deveria idealmente proceder da seguinte forma:
1. Revisão das ficha/arquivo do estudante.
2. Contato com a professora principal da criança e com os pais acerca de suas
preocupações.
3. Condução da observação em classe incluindo revisão dos cadernos e livros de
exercícios.
4. Realização das tarefas de escrita específicas para o ano escolar com a criança.
5. Escrever relatório com análise/síntese e metas/recomendações.
A avaliação pode ser conduzida na casa da criança. Nesse caso, a Seção II, Local de Trabalho na Sala
de Aula, pode ser preenchida considerando o ambiente onde foi feita a avaliação na casa como o
ambiente de trabalho.
MATERIAIS
Protocolo Fita métrica
Amostras Utensílios de escrita
Cronômetro Papel comumente usado na escola
Fita adesiva
SEÇÕES DO PROTOCOLO
I. Informação preliminar
Evidência:
O posicionamento e a postura sentada geralmente é a primeira questão abordada pelo terapeuta
ocupacional na intervenção na escrita. Considera-se que a postura da criança influencie tanto o
processo de escrita como o produto final/ letra. 6 Vários autores descrevem a postura sentada e o
posicionamento apropriado que deve ser implementado para dar suporte adequado à criança
durante a escrita. 3,5,7 Eles descrevem a postura de 90-90-90 como a posição ideal para o trabalho
sentado. Esta postura garante que os tornozelos, os joelhos e os quadris da criança estejam
alinhados a 90 graus. Para proporcionar suporte adicional, os pés da criança devem estar
firmemente apoiados no chão, o tronco deve estar alinhado contra o encosto da cadeira, a cabeça
deve estar alinhada com o tronco e os ombros e os punhos devem estar estabilizados. 7 Eles
também sugerem que os cotovelos da criança fiquem levemente projetados para fora da borda da
carteira e que a superfície da carteira esteja cinco centímetros acima dos cotovelos fletidos
quando a criança está sentada.3,5
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Considerações para Avaliação:
. Local de trabalho ideal na sala de aula:
Altura da mesa 5 cm acima dos cotovelos fletidos quando sentado na cadeira
Pés apoiados no chão, com os tornozelos, joelhos e quadris a um ângulo de 90
graus
Local de trabalho em uma área da sala de aula em que os alunos não estejam
hiper/hipoestimulados pelo ambiente ao redor
Luminosidade apropriada na área de trabalho
Local de trabalho com boa proximidade do ponto de instrução
. Postura ideal (em seu local de trabalho usual):
Tronco alinhado contra o encosto da cadeira para dar estabilidade proximal
Cabeça alinhada com o tronco, o que é ótimo para o escaneamento visual
Antebraços estabilizados sobre a mesa
Punho na posição neutra sobre a mesa
B. Observações do Comportamento:
Resistência, atenção e motivação são aspectos importantes que podem afetar significativamente o
desempenho a escrita da criança e devem, portanto, ser avaliados. O impacto da atenção à tarefa e
da motivação no desempenho na escrita tem recebido atenção considerável e está além do âmbito
desse instrumento. Uma área que muitas vezes é ignorada é o efeito da resistência física no
desempenho.
Evidência:
A fadiga parece ter efeito importante sobre a velocidade da escrita, forma da letra, organização e
ergonomia8. Em um estudo, quando as crianças foram solicitadas a escrever textos longos, a fadiga
teve efeito significativo no desempenho da escrita tanto das crianças com escrita ruim quanto das
crianças com escrita boa.6 Outro estudo com crianças de 8 e 9 anos mostrou que a qualidade da
escrita piorou a medida que se escrevia mais. 9 Escrever textos longos causou deterioração do
formato da letra da criança e aumento da velocidade da escrita. Além disso, a escrita de textos
longos também acarretou piora na postura. Devido à postura ruim, a criança com escrita ruim
também apresentou piora na organização espacial e aumento da pressão no lápis. 6 Assim, o efeito
da fadiga sobre o desempenho na escrita é complexo e pode ter implicações mais sérias para
aquelas crianças que já foram identificadas como apresentando escrita pobre.
C. Revisão do Caderno
Para obter uma melhor noção do trabalho escrito típico da criança, deve-se gastar algum tempo
analisando seus cadernos, agenda e folhas de exercício. Fique atento à legibilidade, à organização,
ao uso de margens, ao espaçamento, etc. A quantidade de trabalho escrito bem como o uso de
letra de forma ou cursiva deve se observado. Se possível, olhe os cadernos de outros alunos da sala
de aula para comparar.
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Evidência:
É importante que os terapeutas ocupacionais estejam cientes da forma como a escrita foi
ensinada à criança antes de lidar com as dificuldades. 10 Além disso, para algumas crianças a base
dos problemas de escrita pode estar relacionada à instrução não individualizada. Isso resulta em
discrepância entre o tempo gasto para ensinar letras específicas a determinadas crianças e o
tempo que essas crianças precisam para aprender.11 Portanto, é importante conhecer a forma
como a escrita foi ensinada para a criança .
III. Testando
A. Tarefas da Avaliação
Verifique na Tabela 1 abaixo para saber quais tarefas de avaliação da escrita são apropriadas para a
série. Enquanto a criança está completando as tarefas de escrita (escrever de memória, cópia de
longe e de perto, ditado, e redação) o examinador deve observar o uso da ferramenta de escrita
(incluindo preensão, pressão, tensão) e posicionamento do papel.
Instruções Gerais:
3) Cópia de longe – O estímulo deve estar localizado de 1,80 a 2,40 metros da criança e a
1,20 metros do chão. Antes de iniciar essa tarefa, verifique se o aluno consegue ler o
texto. Peça ao aluno para copiar a palavra/ texto usando o tipo de papel que
normalmente usa para escrever.
4) Ditado – Peça ao aluno para escrever a frase ditada. NOTE: O tempo para o
cumprimento da tarefa deve ser escrito no protocolo da avaliação para o cálculo da
velocidade da escrita.
5) Redação* – Os tópicos sugeridos estão incluídos na tabela abaixo, mas o aluno poderá
escolher seu próprio tema.
Expectativas de redação apropriadas para a idade:
Pré escola: n/a
1o ano: compor uma sentença simples, mas completa acerca do tema escolhido
2o ano: compor um parágrafo curto sobre o tema escolhido (2-3 frases)
3o ano: compor um parágrafo sobre o tema escolhido
4o ano: compor um parágrafo sobre o tema escolhido
5o ano: compor um parágrafo sobre o tema escolhido
6o ano: compor três parágrafos sobre o tema escolhido
* Talvez você queira pedir ao estudante para fazer primeiro essa tarefa de escrita, pois ela tende a
exigir mais esforço.
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
NOTE: O Estímulo original com a fonte apropriada para cada tarefa é apresentado no Apêndice A deste manual.
Tabela 1. Tarefas da Avaliação categorizadas por série escolar
Escrevendo de Cópia de perto Cópia de Longe Ditado Redação
Memória
Série Instruir a criança a copiar: Instruir a criança a copiar: Instruir a criança a Instruir a criança a escrever
Instruir a criança a NOTA: os números entre parênteses escrever após a leitura sobre um dos temas:
escrever: representam número de letras para o em voz alta:
cálculo da velocidade da escrita
Pré-escola - Nome Miau, vaca, jabuti Uva, leite, doce Macaco, elefante, -
- Números de 1 a 10 baleia
o
1 ano - Nome completo O macaco está dormindo na árvore. A pipa está voando no céu. Um pequeno jabuti Uma frase, ex.:
- Nome da escola (28) xereta viu quatro - Animal de estimação da
- Alfabeto cegonhas felizes. (43) família,
- Números de 1 a 10 - Férias de verão,
- Filme favorito
o
2 ano - Nome completo Existem várias maneiras de praticar Um, dois, três e quatro, dobro a Um pequeno jabuti 2 a 3 frases, ex.:
- Nome da escola exercício. (40) Quando podemos, perna e dou um salto, viro e me xereta viu quatro - Animal de estimação da
- Alfabeto devemos caminhar ou andar de viro ao revés e se eu caio conto cegonhas felizes. (43) família,
- Números de 1 a 10 bicicleta. (47) até dez. - Férias de verão,
- Filme favorito,
- Carta para um amigo
o
3 ano - Nome completo Logo, João vai engatinhar e subir em Naquela tarde, que estava Um pequeno jabuti Um parágrafo, ex.:
- Nome da escola tudo. Muitas coisas dentro de casa chuvosa, saí com um vestido, que xereta viu quatro - Atividade favorita,
- Alfabeto não são seguras. Você pode me era vermelho, para visitar meu cegonhas felizes. (43) - Férias de verão,
- Números de 1 a 10 ajudar a achar estas coisas para eu amigo, que estava resfriado. Na - Filme favorito,
colocá-las em um lugar onde João praça, que fica perto do cinema, - Carta para uma pessoa
não possa alcançá-las? encontrei minha tia, que ficou famosa
contente em me ver.
o
4 ano - Nome completo Naquele dia frio de julho, alguma Minhas habilidades circenses Um pequeno jabuti Um parágrafo, ex.:
- Nome da escola coisa atraiu meus olhos. (48) Era uma realmente melhoraram. Eu posso xereta viu quatro - Pessoa que admira
- Alfabeto bolinha fofa pulando de broto em manipular três bolas. cegonhas felizes. (43) - Esporte favorito
- Números de 1 a 10 broto num galho sem folhas. (55) Eu Eu consigo andar de monociclo - Música favorita
- Número do telefone esqueci o frio enquanto observava o por oito metros sem cair. No - Profissão de interesse
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 8
- Nome da professora pássaro ágil de cor preta e tombamento, eu consigo rolar - Um lugar para ir em uma
bochechas brancas. (70) Eu não sei seis vezes de frente. Antes eu viagem
por que, mas a partir desse ficava tonto ao fazer apenas um! - Fazendo um filme
momento eu fiquei hipnotizado. (56)
o
5 ano - Nome completo Mariana gosta de ser criativa, Lúcia saiu de casa toda prosa, Um pequeno jabuti Um parágrafo, ex.:
- Nome da escola editando seus filmes. (44) Ela coloca com seus sapatos novos. Estava xereta viu quatro - Pessoa que admira
- Alfabeto as cenas juntas para contar a sua se sentido uma princesa, com cegonhas felizes. (43) - Esporte favorito
- Números de 1 a 10 história. (44) Ela usa um programa de aqueles sapatinhos brancos! De - Música favorita
- Número do telefone computador para editar seus filmes. repente... BRUM! Um trovão e, - Profissão de interesse
- Nome da professora (48) Ao utilizar este programa, logo, logo, a maior chuva! “Meus - Um lugar para ir em uma
Mariana tem a capacidade de sapatos!” Pensou ela, apavorada. viagem
encurtar as cenas. (114) Ela também Mas teve uma idéia: tirou os - Fazendo um filme
pode corrigir erros e mudar a ordem sapatos, escondeu-os embaixo do
das cenas. (46) braço e seguiu seu caminho,
descalça, brincando nas poças
d’água.
o
6 ano - Nome completo Numa viagem de carro de São Paulo Eu finalmente me levantei com Um pequeno jabuti Três parágrafos, ex.:
- Nome da escola a Brasília, a gente atravessa os uma ideia para um artigo no xereta viu quatro - Pessoa que admira
- Alfabeto Estados de São Paulo, Minas Gerais e jornal local. Para minha surpresa, cegonhas felizes. (43) - Esporte favorito
- Números de 1 a 10 Goiás, até chegar ao Distrito Federal. o jornal se interessou na minha - Música favorita
- Número do telefone Pode-se passar umas horas ideia! Eu rapidamente escrevi a - Profissão de interesse
- Nome da professora divertidas em Araxá, Minas Gerais, história e enviei-lhes, animado, - Um lugar para ir em uma
que tem um balneário muito pois isto poderia ser o primeiro viagem
interessante. Em Ribeirão Preto, São passo para a carreira de - Fazendo um filme
Paulo, vale a pena conhecer o jornalista. Eu não contei a minha
Parque da Cidade. A cidade de família sobre o artigo. Eu estava
Cristalina, em Goiás, tem pedras esperando para surpreendê-los
semi-preciosas de todas as cores. com a matéria publicada.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 9
B. Preensão no Lápis
O desenvolvimento da preensão do lápis nas crianças geralmente segue uma progressão previsível.
Padrões de preensão geralmente desenvolvem de menos maduros (e.x. preensão palmar radial)
para mais maduros (e.x., preensão trípode dinâmica ou lateral) e as mudanças na preensão podem
continuar até a criança completar aproximadamente 10,5 anos de idade.12 Baseado em sua
pesquisa, Schneck e Henderson criaram uma escala do desenvolvimento que descreve as
preensões típicas no lápis utilizadas pelas crianças a medida em que progridem de preensão
imatura (a) até padrões de preensão maduros (i, j).
(a) preensão palmar radial cruzada; (b) preensão palmar supinada; (c) preensão digital pronada,
dedo indicador estendido; (d) preensão de pincel; (e) preensão com dedos extendidos; (f) preensão
com o polegar cruzado; (g) preensão trípode estática; (h) preensão com quatro dedos; (i) preensão
trípode lateral; (j) preensão trípode dinâmica. Retirado de Schneck & Henderson (1990), uso com
permissão.
Evidência:
Inúmeros estudos têm indicado que os padrões de preensão, na verdade, não tem influência
significativa no desempenho da escrita. 14-17 No entanto, resultados indicam que crianças com
escrita pobre geralmente usam padrões de preensão no lápis menos maduros do que crianças com
boa escrita. 13 Tradicionalmente, a preensão trípode dinâmica tem sido considerada a melhor para
o desempenho da escrita devido ao alto de nível de controle que pode ser atingido quando
utilizamos essa preensão.5,16 No entanto, pesquisas têm demonstrado que crianças que utilizam a
preensão trípode lateral alcançam os mesmos níveis de controle, legibilidade, velocidade e
exatidão quando comparadas à crianças que usam a preensão trípode dinâmica. Desde modo, a
trípode lateral deve ser considerada como uma preensão madura juntamente com a preensão
trípode dinâmica.5 Uma vez que as pesquisas têm mostrado que o desempenho normal na escrita
pode ser alcançado com uma variedade de preensões, os terapeutas devem analisar as
implicações funcionais da preensão do estudante, seja ela qual for.
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C. Pressão no Lápis
Evidência:
Crianças que tem dificuldades de escrita, freqüentemente parecem exercer quantidade
inapropriada de pressão no instrumento de escrita durante as atividades de escrita. 6,18 De acordo
com pesquisas sobre esse tópico existem três medidas primárias de pressão que devem ser
observadas durante a avaliação da escrita: pressão aplicada por meio dos dedos no instrumento de
escrita, pressão do instrumento de escrita sobre a superfície da escrita (pressão na ponta) e a
pressão da mão sobre a superfície de escrita. O único estudo recente conduzido sobre esse tema
encontrou que a legibilidade da escrita estava significantemente correlacionada com a
consistência da pressão aplicada no instrumento de escrita. 19 Deste modo, pobre consistência na
pressão pode ser uma das causas da pobre legibilidade da escrita.
E. Escrita Cursiva
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Considerações para Avaliação:
A criança aprendeu a escrita cursiva?
A criança prefere escrever com letra de forma ou cursiva?
Se o aluno parece confortável/familiarizado com a escrita cursiva, peça a ele para
completar uma das tarefas em letra cursiva.
IV. Análise
A. Velocidade da escrita
Velocidade adequada de escrita é necessária para anotar, completar tarefas escolares e escrever
em provas com tempo delimitado. A inabilidade do estudante em manter o mesmo ritmo que os
colegas pode gerar frustração e diminuir a motivação para completar tarefas acadêmicas. Isso
também pode ter efeito negativo sobre suas notas.
Evidência:
A velocidade média de escrita para crianças de acordo com o nível escolar já foi relatada em vários
estudos. 19,21,22 A velocidade é um aspecto importante da avaliação de escrita porque velocidade e
legibilidade são relevantes para o desempenho.23 As normas publicadas apresentam médias de
velocidade de escrita em letras por minuto. Existe grande variação entre os estudos, mas a Tabela
3 oferece faixas de velocidade para cada nível escolar. Infelizmente, nenhum estudo mediu a
velocidade típica da escrita de crianças da pré escola, portanto, essa faixa etária não foi incluída na
Tabela. A velocidade da escrita geralmente aumenta com o nível escolar 22,24; entretanto, há
algumas diferenças entre meninos e meninas a partir da 4ª série. 22 A escrita das meninas tende a
atingir um platô entre a 4ª e 5ª série e melhorar de novo na 6ª série. 22 A velocidade dos meninos
aumenta da 4ª a 6ª série, mas num ritmo mais lento que nas séries anteriores. 22 Essas diferenças
podem ser devidas a diferenças no ritmo e platôs de desenvolvimento. 5, 22
Aparência
Legibilidade compreende vários componentes que podem ser avaliados em uma amostra de
escrita, incluindo: inclinação, formação da letra, espaçamento, alinhamento e tamanho. Como a
escrita é a forma primária de comunicação do que foi aprendida, a legibilidade adequada da escrita
é vital para o sucesso acadêmico. Alunos que tem dificuldade para dominar a habilidade de escrita
podem sentir ansiedade e frustração e isso pode ter impacto negativo no desempenho escolar e
comprometer ainda mais o sucesso acadêmico. 25
Evidência:
A avaliação da legibilidade da escrita deve focar mais na avaliação da legibilidade global do que na
formação individual de cada letra. ² A avaliação da legibilidade global é uma maneira simples e
rápida de avaliar componentes funcionais da legibilidade da escrita. ¹9 Focar na legibilidade global
evita o uso de critérios de pontuação que consomem muito tempo, além de permitir uma amostra
mais clara e ampla da legibilidade do trabalho do aluno. ²6 É mais provável que a legibilidade seja
melhor em tarefas curtas do que naquelas de longa duração. Além disso, a legibilidade da letra
provavelmente será melhor no começo de tarefas de longa duração do que no meio ou no final da
tarefa. ⁸ Ao avaliar a legibilidade, o tipo de tarefa de escrita deve também ser considerado, pois a
escrita tende a ser mais legível em tarefas de cópia do que durante a criação de uma narrativa. 22
Lembrar, ainda, que a escrita de meninas geralmente é mais legível que de meninos. 27
Conteúdo
O conteúdo da amostra de um aluno (especialmente redação) pode também ser analisado para se
examinar: planejamento, idéias, elaboração, coesão, soletração, fluência, gramática, sintaxe, uso
de letra maiúsculo-minúscula, pontuação, consistência e revisão do texto. Evidências relacionadas a
dificuldades de linguagem tais como dislexia, foram omitidas deste manual de avaliação. Os
terapeutas ocupacionais devem avaliar o conteúdo das amostras de escrita de maneira a facilitar
encaminhamento aos profissionais apropriados (e.x.: fonoaudiólogo, professores de recurso
escolar, pedagogo), ao invés de tratar destas questões por si mesmo.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 13
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Seção D
Decisão Clínica
Os problemas de escrita podem ser decorrentes de uma variedade de fatores,
entre os quais: linguagem, dificuldades viso-espaciais e motoras, ou uma
combinação de fatores. É importante que os terapeutas ocupacionais e
fonoaudiólogos sejam capazes de diferenciar esses fatores a fim de abordar as
dificuldades de escrita apropriadamente. Dada a complexidade dessas
dificuldades, a variedade de tarefas avaliadas permite que o terapeuta tenha
uma noção de inúmeros domínios e habilidades. A seção seguinte do manual
inclui amostras de avaliação para ilustrar os diferentes tipos de problemas que
podem ocorrer na escrita. Estas amostras foram obtidas entre 2006 e 2009 usando
as versões original e extendida deste protocolo. Foram mantidas as amostras
originais em inglês para manter a relação entre os exemplos e as descrições.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 15
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #3 e #4: 1º ano, gêmeos, meninos (Daniel e Kyle)
Daniel
Kyle
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 16
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #5: 1º ano, menino (Remi)
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 17
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
soletrada de três maneiras diferentes, o que indica alguma dificuldade de
linguagem (outros erros de soletração eram apropriados para a idade). A
inconsistência do tamanho das letras e a pobre orientação para a linha de base
parecem ser resultado de dificuldades na organização espacial. Portanto, as
dificuldades de escrita de Remi têm origem em inúmeras áreas. Considerando
estas dificuldades, modificações no ambiente e na tarefa são recomendadas em
conjunto com estruturas e estratégias visuais para maximizar seu desempenho. O
terapeuta deve também checar com a professora se o desenvolvimento da
linguagem está sendo monitorado.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 18
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #8: 3º ano, menina (Amrit)
Resultados da Avaliação: Nicole sentava em uma cadeira muito alta, apesar dos
outros aspectos do seu ambiente de trabalho estarem adequados. Não foi
observada nenhuma questão de comportamento. Ela usou a preensão trípode
lateral (dominância manual esquerda) durante a avaliação. A velocidade da
escrita na atividade de cópia foi de 48.3 letras/minuto, considerada na média
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 19
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
para seu nível escolar. A amostra de Nicole apresenta formato preciso da letra,
tamanho de letra consistente e espaçamento adequado entre as palavras. Sua
amostra também apresenta boa orientação para a linha de base. Como não foi
notada nenhuma questão quanto à escrita de Nicole, nenhum acompanhamento
foi necessário.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 21
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #13: 4º ano, menino (Mark)
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 22
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
“When I grow up I want to be a daycare worker so I will take care of big kids and
small kids and babies.”
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 23
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Resultados da Avaliação: Megan estava sentada em uma carteira apropriada
para a escrita e não foram observadas questões de comportamento. Ela tinha
dominância manual direita e usou preensão com polegar cruzado
consistentemente ao longo da avaliação. Enquanto copiava a tarefa acima, a
velocidade de escrita de Megan foi de 76,4 letras/minuto, que está na média para
seu nível escolar. Em sua amostra existe uma transposição (“flims”), e ela escreveu
um “x” no lugar de um “s” na palavra “mistakes”. Sua amostra demonstra uso
apropriado da pontuação e das margens, boa orientação para a linha de base,
espaçamento correto entre as palavras, e formação precisa das letras. Com base
nas observações feitas, a escrita de Megan é apropriada para o nível escolar e
não é necessário acompanhamento de terapia ocupacional.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 25
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #18: 6º ano, menina (Nabila)
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 26
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #19: 6º ano, menina (Marta)
Cópia de perto:
Redação:
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 27
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Achados da Avaliação: Marta estava sentada em carteira muito pequena para
sua altura. Nenhuma questão de comportamento foi notada. Marta usou
consistentemente a preensão trípode estática (dominância manual direita) e usou
muita pressão para escrever. Enquanto fazia a tarefa de cópia de perto, a
velocidade da escrita foi 77,3 letras/minuto, o que está dentro da média para seu
nível escolar. Sua amostra demonstra bom uso das margens, orientação para a
linha de base, espaçamento adequado entre as palavras, e também formato
preciso das letras. Marta foi solicitada a escrever três parágrafos sobre “o que ela
gostaria de ser quando crescesse”. Nesta redação, Marta incluiu detalhes
suficientes para desenvolver o tema, e apresentou soletração, gramática e
pontuação corretas. Em geral, sua redação continha linguagem variada e
descritiva.Marta teve a opção de escrever com letra cursiva ou de imprensa e ela
preferiu usar letra cursiva em 3/5 da tarefa. Como não foi observada nenhuma
questão com relação a escrita cursiva e de forma de Marta, acompanhamento
de terapia ocupacional não é indicado.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 28
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #20, #21, e #22: 4º ano, meninos (Liam e Paul); e 6º ano,
menino (Isiah)
Liam
Paul
Isiah
Resultados da Avaliação:Estas três amostras apresentam uma escrita que parece clara e
legível. No entanto, em função da lentidão na escrita, os estudantes não estão com
desempenho considerado funcional para o nível escolar em que se encontram. Em cada
amostra há uma causa diferente para a lentidão na escrita. A velocidade de Liam foi
registrada à partir da atividade de cópia de perto e do ditado. A velocidade de sua
escrita foi 12,9 letras/minuto e 21,2 letras/minuto, respectivamente. A velocidade de Liam
foi influenciada por dificuldades de achar a palavra, o que limitou sua habilidade para
organizar os pensamentos. Para sua redação, Liam foi solicitado a escrever sobre como
ele se apronta para ir à escola de manhã. Liam foi lento para iniciar a tarefa e somente
foi capaz de escrever três sentenças curtas. Paul completou sua tarefa de cópia de perto
com uma velocidade de 26,7 letras/minuto, o que está abaixo do esperado para seu
nível escolar. Sua amostra de escrita apresenta bom uso das margens, boa orientação
para a linha de base, e formato preciso das letras. Entretanto, Paul se distraiu facilmente
enquanto completava a tarefa, interrompeu a tarefa e fez desenhos, o que limitou
significativamente a velocidade da escrita. Isiah completou a tarefa de cópia de perto
com uma velocidade de 21,2 letras/minuto, o que também está abaixo do nível escolar.
Ele apresentou formato preciso da letra, perseverando ao traçar cada letra com
perfeição, o que afetou a velocidade da escrita. Isso também pode ser observado pela
pressão excessiva do lápis no papel, como resultado do foco no formato perfeito de
cada letra.
Com base nas observações das três amostras, foi recomendado que Liam fosse
encaminhado para um fonoaudiólogo para atender às suas dificuldades de linguagem.
Paul se beneficiaria de modificação no ambiente para ajudar a completar seu trabalho
e do uso de pistas verbais e escritas para manter sua atenção na tarefa. Isiah poderia
tentar o uso do computador para eliminar a necessidade de traçar letras com perfeição,
e também se beneficiaria de modificações na tarefa.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 29
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostra de Avaliação #23, #24, e #25: 5º ano, menino (Trevor); 6º ano, menino
(Kaleb); e 4º ano, menina (Ophelia)
Trevor
Kaleb
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 30
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Ophelia
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 31
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Amostras de Avaliação #26, #27, e #28: 4º ano, meninos (Jacob e Todd); e 6º
ano, menino (Aidan)
Jacob
Todd
Aidan
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 32
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Resultados da Avaliação: Essas amostras são exemplo de estudantes que têm
formato de letra irregular devido a dificuldades motoras. As três amostras
apresentam formatos de letras que não são claros e são difíceis de ler. Há muitos
movimentos na vertical e poucos traços horizontais durante a escrita. É
recomendado que se introduza o uso de letra cursiva, uma vez que os movimentos
mais fluidos usados durante a escrita cursiva podem contribuir para melhorar a
habilidade dos estudantes de produzir letras com formatos mais precisos e legíveis.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 33
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
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© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009 35
Apêndice A
3º ano (Pg. 43, 44, 45; Nota: coloque as duas últimas páginas junto)
4º ano (Pg. 46, 47, 48; Nota: coloque as duas últimas páginas junto)
5º ano (Pg. 49, 50, 51; Nota: coloque as duas últimas páginas junto)
6º ano (Pg. 52, 53, 54; Nota: coloque as duas últimas páginas junto)
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 36
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
miau
vaca
jabuti
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 37
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
uva
leite
doce
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 20138
O macaco está dormindo na árvore.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 39
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
A pipa está voando no céu.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 40
Existem várias maneiras de praticar exercício.
Quando podemos, devemos caminhar ou
andar de bicicleta.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 41
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Um, dois, três e quatro, dobro a
perna e dou um salto, viro e me
viro ao revés e se eu caio conto até
dez. Um, dois, três e quatro, dobro
a perna e dou um salto, viro e me
viro ao revés e se eu caio conto até
dez.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 42
Logo, João vai engatinhar e subir em tudo.
Muitas coisas dentro de casa não são
seguras. Você pode me ajudar a achar
estas coisas para eu colocá-las em um lugar
onde João não possa alcançá-las?
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 43
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Naquela tarde, que estava
chuvosa, saí com um vestido, que
era vermelho, para visitar meu
amigo, que estava resfriado. Na
praça, que fica perto do cinema,
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 44
encontrei minha tia, que ficou
contente em me ver.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 45
Naquele dia frio de julho, alguma coisa atraiu
meus olhos. Era uma bolinha fofa pulando de
broto em broto num galho sem folhas. Eu
esqueci o frio enquanto observava o pássaro
ágil de cor preta e bochechas brancas. Eu não
sei por que, mas a partir desse momento eu
fiquei hipnotizado.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 46
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Minhas habilidades circenses
realmente melhoraram. Eu posso
manipular três bolas. Eu consigo
andar de monociclo por oito
metros sem cair. No tombamento,
eu consigo rolar seis vezes de
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 47
frente. Antes eu ficava tonto ao
fazer apenas um!
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 48
Mariana gosta de ser criativa, editando seus
filmes. Ela coloca as cenas juntas para contar a
sua história. Ela usa um programa de
computador para editar seus filmes. Ao utilizar
este programa, Mariana tem a capacidade de
encurtar as cenas. Ela também pode corrigir
erros e mudar a ordem das cenas.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 49
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Lúcia saiu de casa toda prosa, com
seus sapatos novos. Estava se
sentido uma princesa, com
aqueles sapatinhos brancos! De
repente... BRUM! Um trovão e,
logo, logo, a maior chuva! “Meus
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 50
sapatos!” Pensou ela, apavorada.
Mas teve uma idéia: tirou os
sapatos, escondeu-os embaixo do
braço e seguiu seu caminho,
descalça, brincando nas poças
d’água.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 51
Numa viagem de carro de São Paulo a Brasília,
a gente atravessa os Estados de São Paulo,
Minas Gerais e Goiás, até chegar ao Distrito
Federal. Pode-se passar umas horas divertidas
em Araxá, Minas Gerais, que tem um balneário
muito interessante. Em Ribeirão Preto, São
Paulo, vale a pena conhecer o Parque da
Cidade. A cidade de Cristalina, em Goiás, tem
pedras semi-preciosas de todas as cores.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução 52
autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Eu finalmente me levantei com
uma ideia para um artigo no jornal
local. Para minha surpresa, o
jornal se interessou na minha
ideia! Eu rapidamente escrevi a
história e enviei-lhes, animado,
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 53
pois isto poderia ser o primeiro
passo para a carreira de jornalista.
Eu não contei a minha família
sobre o artigo. Eu estava
esperando para surpreendê-los
com a matéria publicada.
© N. Pollock, J. Lockhart, B. Blowes, K. Semple, M. Webster, L. Farhat, J. Jacobson, J. Bradley & S. Brunetti, 2009. Tradução autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012 54
Apêndice B
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Protocolo de Avaliação da Escrita
da McMaster – 2ª edição
Por favor, consulte o manual para instruções e detalhes.
Nome: Série:
Data Nasc.: Idade:
Examinador: Data:
I. Informações Preliminares
Complete a seção seguinte antes de ver o estudante.
Motivo de Encaminhamento:
Preocupações do Professor:
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Comentário sobre a revisão dos cadernos:
III. Testagem
Complete os itens seguintes durante a administração das tarefas de escrita. Por favor,
consulte o manual quanto às tarefas de escrita especificas para cada série (Tabela 1)
e instruções adicionais.
Qual tipo de preensão mais se aproxima à preensão do estudante quando usa seu próprio
instrumento de escrita?
Preensão palmar radial cruzada Preensão palmar supinada
Preensão digital pronada, apenas
com indicador extendido Preensão de pincel
Preensão com os dedos extendidos Preensão com polegar cruzado
Preensão trípode estática Preensão de quatro dedos
Preensão trípode lateral Preensão trípode dinâmica
Outra (descreva):
Estabilização efetiva do papel com a mão não dominante? Sim Não
Pressão adequada no lápis*? Sim Não
Pressão adequada do lápis* sobre o papel? Sim Não
O estudante usa o lápis* com bom controle? Sim Não
O lápis* tem inclinação adequada em relação ao papel? Sim Não
A inclinação do papel é adequada? Sim Não
Algum comentário ou queixa de dor ou cansaço? Sim Não
O estudante é capaz de ler o estímulo apropriado para seu nível escolar? Sim Não
Depois de ler a redação, o estudante é capaz corrigir seus erros? Sim Não
Tempo para completar as tarefas de escrita:
Para calcular a velocidade de escrita, por favor veja a Seção IV – ANÁLISE
Tarefa de escrita Velocidade
Cópia de perto segundos
Ditado segundos
Observações e Comentários: (Inclua diferenças comportamentais, posturais em sala de
aula, etc.)
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
IV. Análise
Complete esta sessão após completar a avaliação.
Velocidade da Escrita:
Consulte o exemplo de cálculo na página 11 do manual
Tarefa de escrita Velocidade
Cópia de perto letras/minuto
Ditado letras/minuto
Aparência
1º ano Letras mal formadas, incorretas
Letras desmanchadas com frequência ou borradas
Linhas com qualidade ruim p. ex., tremidas
Pressão inadequada ou inconsistente p.ex., marcas muito claras/
escuras ou variáveis
2º ano Espaçamento inconsistente entre as letras e palavras
Tamanho inconsistente das letras, p.ex.: e, b, c
3º e 4º ano Posicionamento incorreto das letras p.ex.: letras com haste
descendente tais como “g” que não avança para baixo da linha de
base
Pobre orientação com relação à linha de base
Pobre uso das margens
Pobre organização na página
5º/6º/7º ano Texto confuso ou difícil de ler devido a:
Formato impreciso da letra, ex.: erros de fechamento, traços
incompletos
Espaçamento irregular entre as letras e palavras
Aglomeração/superposição
Conteúdo
2º ano Erros de ortografia em palavras com sílabas simples e sílabas
complexas
3º/4º ano Excesso de apoio na oralidade na escrita
Omissões ou transposições de letras. p.ex.:. “ave” por “eva”
Reversão de letras p.ex.: “b” por “d” ou inversões p.ex.: “b” por “p”
Mistura de letras maiúsculas e minúsculas
Erros de pontuação ou omissões
Erros de utilização de letras maiúsculas ou omissões
Omissões de palavras ou repetições
Vocabulário restrito
Falta de encadeamento ou sequenciamento de ideias
Baixa produtividade para a série escolar (veja manual para
expectativas)
4º/5º/6º ano Muitos erros de escrita para o nível escolar
Erros frequentes de gramatica e/ou na estrutura de frase.
Erros frequentes de pontuação ou omissões
Vocabulário restrito
Usa apenas sentenças simples
Falta de encadeamento ou sequenciamento de ideias
Baixa produtividade para a série escolar (veja manual para
expectativas)
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012
Sumário e Síntese/Análise:
Metas/Recomendações/Plano:
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autorizada feita por: Magalhães, L. C, Costa, A. P. F., Capellini, S. A. & Okuda, P. M.M., 2012