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COMPONENTES:
Amanda Maria do Carmo Pereira
Bruna Caroline Saraiva
Carine C. Silva
Cristina Franco Rotheia
Fabíola Sargaço
Jéssica Gonçalves
Nayara Mariane de Paula
Paula Cristina Silveira Santos
Vitória Eduarda Mazzini Silva
DESMAIO E CONVULSÃO
BELO HORIZONTE
2022
COMPONENTES:
Amanda Maria do Carmo Pereira
Bruna Caroline Saraiva
Carine C.Silva
Cristina Franco Rotheia
Fabíola Sargaço
Jéssica Gonçalves
Nayara Mariane de Paula
Paula Cristina Silveira Santos
Vitória Eduarda Mazzini Silva
DESMAIO E CONVULSÃO
BELO HORIZONTE
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Crise Convulsiva ........................................................................................... 9
Figura 2 Desmaio ...................................................................................................... 10
Figura 3: Desmaio explicações ................................................................................. 11
Figura 4 Convulsão ................................................................................................... 12
Figura 5 Exemplos de medicações usadas para tratamento da epilepsia ................. 21
Figura 6 Quadro dos sintomas causados pelos tipos de diabetes ........................... 23
Figura 7: Medidor de Glicose .................................................................................... 25
Figura 8Sintomas que requer tratamento imediato ................................................... 29
Figura 9 Quadro de tratamento especifico para algumas complicações da meningite
meningocócica .......................................................................................................... 29
Figura 10Verificação de pulso radial ......................................................................... 31
Figura 11Tecnica de desobstrução de vias aéreas ................................................... 31
Figura 12 Técnica de massagem cardiorrespiratória ................................................ 32
Figura 13Técnica de lateralização............................................................................. 32
Figura 14 Conduta pré desmaio ................................................................................ 33
Figura 15 Conduta pós desmaio ............................................................................... 34
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 9
8. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 36
9. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 37
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Pela definição, Primeiros Socorros são os cuidados imediatos que devem ser
prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo
estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar
o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada
de assistência qualificada.
Qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-
se com serenidade, compreensão e confiança. Manter a calma e o próprio controle, e
o controle de toda a cena de um acidente ou acontecimento em que se necessite
atendimento imediato é igualmente importante.
Qualquer pessoa está sujeita a ter uma descompensação fisiológica provocada
por estresse, por problemas emocionais, por descuidos, por doenças, por má
alimentação, por causa de condições climáticas, por idade, por medicação ou drogas
e até mesmo por acontecimentos fatídicos como um acidente ou episódios
inesperados. Qualquer profissional de saúde está sujeito a ter quer executar um
atendimento de primeiros socorros inesperado e emergencial.
Para o ótimo desenvolvimento das atividades na profissão de Podologia que se
enquadra na aérea de saúde, com excelência e responsabilidade, faz necessário o
conhecimento e estudo para estar apto para atuar quando for preciso, pois esse
primeiro atendimento pode ser essencial para se evitar um agravamento do quadro
ocorrido, prevenindo segundo trauma, podendo assim, salvar uma vida.
Apresentaremos no seguinte trabalho ocorrências e intercorrências ligadas a
desmaio e convulsão. São quadros clínicos responsáveis por significativa parte de
atendimentos em pronto socorro de hospitais.
8
1.1 Objetivo
1.1.1 Objetivo Geral
Relacionar os conhecimentos obtidos nas aulas teóricas com os diversos
mecanismos do desmaio ou síncope; e da convulsão.
2. DEFINIÇÕES
2.1 Convulsões
Fonte: https://www.infoescola.com/neurologia/crise-convulsiva/
Figura 2 Desmaio
Fonte: t.dreamstime.com/illustration/desmaio.html
11
Fonte: https://medodedentista.com.br/2013/04/desmaio-na-cadeira-do-dentista.html
12
Fonte:https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-acontece-no-corpo-durante-uma-convulsao/
As diferenças entre esses dois episódios, se dá, desde a causa, passando pelo
quadro ocorrido durante o acontecimento e no pós-ocorrido com os sintomas
identificados que cada qual provoca. A pessoa que sofre um desmaio não tem o
mesmo quadro que uma pessoa que sofre uma convulsão, sendo assim, esses
episódios podem ser diferenciados para serem corretamente atendidos (socorridos) e
tratados.
1Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento,
podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
13
3 O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma lesão cerebral causada por agressão gerada
por forças externas contra a cabeça atingindo couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo e/ou nervos
cranianos.
16
5.1 Hipotensão
É a queda brusca da pressão arterial, que pode ser provocada pela mudança
rápida de posição (a pessoa estava sentada ou deitada e se levanta rapidamente),
uso de medicamentos diuréticos, desidratação, por causa de calor (dias muito
quentes), jejum prolongado, remédios para emagrecer, uso excessivo de
medicamentos contra hipertensão, problemas emocionais, quando a pessoa fica muito
tempo em pé (parada no mesmo lugar), uso de drogas e bebidas alcoólicas e
problemas cardiovasculares.
Quando a pressão está baixa, abaixo de 90 mmHg x 60 mmHg, ou 9 por 6, o
fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega as células em nível
suficiente, podendo surgir os seguintes sintomas: fraqueza, perda de força, baixa de
energia; tonteira, visão turva, suor frio, taquicardia.
O tratamento é determinado pelas características que provocam a hipotensão,
as causas e pela gravidade. As pessoas saudáveis que tiveram uma crise, geralmente
não necessitam de tratamento, precisam somente se atentarem para o que causou o
quadro, para que seja evitada nova crise. Porém, quando a hipotensão é causada por
uma doença, o tratamento deve ser baseado para se reverter a doença.
4 O sistema nervoso simpático é, basicamente, um sistema de excitação, que ajusta o organismo para
suportar situações de perigo, esforço intenso, stress físico e psíquico. Ele atua ao nível dos diferentes
aparelhos do organismo, desencadeando alterações diversas.
5 Nervo Vago: é um representante do sistema nervoso parassimpático. Ele é responsável por reduzir a
frequência cardíaca, regular a respiração e a atividade dos órgãos do sistema digestivo (descansar e
digerir).
6 Axônios Neurais: é uma parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos que
partem do corpo celular, até outro local mais distante, como um músculo ou outro neurônio.
19
6.1 Epilepsia
corpo se contrai e enrijece. Já na fase clônica o paciente contrai e contorce as extremidades do corpo
perdendo a consciência que após a crise é recobrada gradativamente.
20
Fonte:https://epilepsiabrasil.org.br/tratamento#:~:text=O%20Tratamento%20das%20epilepsias%20%
C3%A9,crises%20n%C3%A3o%20tem%20efeito%20imediato
12Aorofaringe é a parte da garganta logo atrás da boca. Ela inclui a base da língua, o palato mole, as
amígdalas e a parte lateral e posterior da garganta. As funções da cavidade oral e da orofaringe
consistem em ajudar a pessoa a respirar, falar, comer, mastigar e engolir.
22
13Epilepsia refratária é um termo que utilizamos quando o tratamento com medicamentos não está
controlando as convulsões. Também pode ouvir termos como epilepsia descontrolada, intratável ou
resistente a medicamentos
14A epilepsia farmacorresistente é uma refratariedade de controle de crises epiléticas ao tratamento
medicamentoso com fármacos antiepilépticos (FAE). Possui indicadores como a frequência elevada de
crises nas fases iniciais, o início precoce (abaixo de 2 anos).
15O canabidiol é um medicamento derivado da Cannabis, a planta da maconha, que é capaz de atuar
no tratamento de doenças que atingem o Sistema Nervoso Central do ser humano. Sigla que o define
é CDB.
23
6.2 Diabetes
16 Insulina: hormônio que regula o nível de glicose no sangue. A glicose em níveis normais no
organismo, garante energia para um bom funcionamento de todo sistema.
17 Diabetes tipo 1: é caracterizada pelo excesso de glicose no sangue. É uma doença que afeta, durante
toda a vida a capacidade do corpo de produzir insulina e converter a glicose dos alimentos em energia.
Na maioria dos casos, o diabetes tipo 1 se desenvolve cedo, sendo frequentemente diagnosticado na
infância.
18 Diabetes tipo 2: ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida, esse tipo
de diabetes costuma ser assintomática, e as manifestações acontecem na fase adulta, (pessoas acima
de 40 anos). Sua evolução é lenta com complicações tardias (renais, oftalmológicas e neuropáticas).
Está relacionada com sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e a hábitos
alimentares inadequados.
24
Uma crise de hipoglicemia pode ocorrer com qualquer pessoa por vários
motivos, mas acontece muito com pessoas diabéticas principalmente com o diabético
tipo 1. A hipoglicemia é menos frequentes nos diabéticos tipo 2 do que nos do tipo 1,
mas pode ser muito grave quando ocorre. O açúcar no sangue pode se tornar
anormalmente baixo quando a dose de medicamento estiver muito alta, ou durante
exercícios, ou quando a ingestão de carboidratos for muito baixa, ou por atraso ou
perda de uma refeição, ou por uma combinação desses fatores.
A queda da glicose no sangue provoca vários sintomas como: fome, sudorese,
tremores, fadiga, incapacidade de pensar; até complicações graves chegando a
convulsões e coma. Esse tipo de queda da glicose é causado pelo uso de insulina ou
por outros medicamentos para tratar a diabetes.
Após a ingestão de uma dose de medicamento para diabetes, a pessoa comer
menos que o normal ou estiver mais ativa fisicamente que o normal, é possível que
o medicamento diminua excessivamente o nível de glicose no sangue. Pessoas com
diabetes de longa data estão mais propensas à hipoglicemia nessas situações, pois
25
Fonte: https://meucerebro.com/desmaio-causas/
19 O Glucagon é um hormônio produzido pelo corpo (pelas células alfa do pâncreas) que tem um efeito
oposto ao da insulina (produzido pelas células beta do pâncreas), ou seja, aumenta o açúcar no sangue.
20 A Adrenalina é um hormônio produzido pela medula das adrenais. Também conhecida como
6.3 Meningite
sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas essas
estruturas estão envoltas por três membranas, que são conhecidas como meninges (dura-máter,
aracnoide e pia-máter).
27
Pode ser causada por bactérias ou vírus na maioria das incidências. Se esses
microrganismos conseguirem vencer as defesas do organismo e instalar-se nas
meninges, elas se inflamam, podendo produzir uma infecção que se espalha por todo
o Sistema Nervoso Central.
sanguíneos ou inflamação.
25Mialgia é o termo médico para dor muscular. O sintoma pode aparecer em praticamente todo o corpo
26 A Neisseria meningitidis é uma bactéria do tipo coco gram-negativo que se agrupa aos pares,
formando os diplococos. É uma das bactérias com potencial para causar grandes epidemias de
meningite.
27 A meningite pneumocócica é um tipo de meningite bacteriana que é causada pela bactéria
Streptococcus pneumoniae, que também é o agente infeccioso responsável pela pneumonia. Uma das
sequelas que podem ocorrer é a epilepsia.
28 A Meningite tuberculosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis é uma infecção das
anos, causando infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar
para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, membranas que revestem
o coração, medula espinhal e cérebro. É também a causadora da meningite tipo B.
29
Sintomas em crianças que requer imediata Sintomas em adultos que requer imediata
atenção atenção
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-
dos-nervos/meningite/meningite-bacteriana-aguda
Tratamentos específicos
Choque: podem ser administrados líquidos suplementares e, por vezes, medicamentos (por via
intravenosa) para aumentar a pressão arterial e tratar o choque;
Empiema subdural: um cirurgião pode ter que drenar o pus para assegurar uma recuperação
bem-sucedida.
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-
dos-nervos/meningite/meningite-bacteriana-aguda
30
4. Socorrer (ABCDE)30;
5. Mantenha a vítima imóvel. Somente movimente a vítima caso não haja segurança
para ela ou o socorrista.
6. Procure presença de hemorragias e trate;
7. Verifique possível lesão cervical, se houver imobilize, se não eleve os membros
inferiores (sangue se concentrará nos órgãos vitais);
8. Mantenha a vítima estável, monitorando o quadro e os sinais vitais, e aguarde a
chegada do serviço de emergência.
Após as avaliações primárias, se for constatado inconsciência da vítima:
1. Verificar o pulso radial da vítima;
Figura 10Verificação de pulso radial
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
2. Caso haja ausência de pulso, verifique obstrução de vias áreas (observe: VER, OUVIR
e SENTIR);
Figura 11Tecnica de desobstrução de vias aéreas
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
3. Se não tiver pulso, inicie massagem cárdica até recuperação ou até chegada de
serviço de emergência;
Exposição.
32
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
4. Verifique possibilidade de lesão na coluna, se houver imobilize;
5. Identifique hemorragias e trate.
Depois de todo procedimento e constatações, se a vítima ainda estiver
inconsciente coloque-a em posição de recuperação, deitada de lado
(preferencialmente do lado esquerdo) para que suas vias aéreas continuem
desobstruídas eliminando possíveis fluidos até a chegada do serviço de emergência.
Figura 13Técnica de lateralização
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
33
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
Havendo o desmaio:
• Manter o acidentado deitado, colocando sua cabeça e ombros em posição mais
baixa em relação ao resto do corpo.
• Afrouxe sua roupa.
• Se houver vômito, lateralize a cabeça, para evitar sufocamento.
34
• Se o desmaio durar mais que dois minutos agasalhar a vítima e chame o socorro
especializado
Figura 15 Conduta pós desmaio
Fonte: https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/12/Cartilha-Nocoes-de-Primeiros-Socorros-e-
Principais-Emergencias.pdf
Na recuperação, pode ser dado café, chá ou mesmo água com açúcar.
8. CONCLUSÃO
9. BIBLIOGRAFIA
FARIA, Leonardo. Desmaio, causas consequências, o que fazer e o que não fazer.
22 março 2015. Disponível em: < https://meucerebro.com/desmaio-causas/>. Acesso
em: 12 novembro 2022.
MIZIARA, Car MIZIARA, Carmen Silvia Molleis Galego; MIZIARA, Ivan Dieb; MUÑOZ
Daniel Romero. Epilepsia e trabalho: quando a epilepsia deve ser considerada
incapacitante? . Revista Saúde, Ética & Justiça. V 16 nº2; P103-110; 2011.
Disponível em:
<https://www.rehttps://www.revistas.usp.br/sej/article/download/45883/49486/54917v
istas.usp.br/sej/article/download/45883/49486/54917
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-
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TUMAS, Vitor. Como atender a um paciente com episódio de desmaio. Texto para
estudo. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5039420/mod_resource/content/3/TEXTO%
20como%20atender%20um%20paciente%20com%20desmaios.pdf >. Acesso em: 13
novembro 2022.
VRANJAC, Alexandre. Meningites Virais. Revista Saúde Pública. São Paulo/ SP. V
40. Nº 4. 2006. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rsp/a/5hgR6c94mqcYGQKXntpMgsj/?lang=pt&format=pdf> .
Acesso em: 10 novembro 2022.