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Apresentação
Em todo lugar se fala em estética. Em viagem de férias, não escapamos das visitas turísticas: templos religiosos com
valores histórico, cultural e urbanístico. Residências e comerciais de TV são planejados e construídos de acordo com a
cultura de cada povo.
Seja curioso, saia por aí, fotografando, faça recortes de gravuras em revistas, pesquise sobre a vida de artistas, suas obras
de artes e salve-as. Visite exposições, galerias de arte, mostras de trabalhos de artistas clássicos ou contemporâneos, que
despertam o olhar para o potencial significativo.
Nesta aula, abordaremos como a educação pode inserir a arte no currículo disciplinar e trazer para discussão a relevância
da cultura como mediadora na formação de identidades/humanidades.
Bons estudos!
Objetivo
Distinguir aspectos da formação do conceito de estética e suas principais correntes e modulações;
As bancas de jornal e revistas estão cheias de revistas sobre estética; nas avenidas principais de sua cidade, há vitrines de
roupas ou objetos, fachadas de clínicas de estética; faculdades de odontologia, oferecem cursos de especialização em estética
dentária; concessionárias investem em salões de beleza, serviços oferecidos nos centros de estética automotiva.
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Podemos perceber uma abertura para a temática da formação estética nas instituições educacionais como um discurso de
formação cultural. É importante inserir a arte e a cultura no contexto escolar, priorizando a formação das identidades do aluno.
Os objetivos da cultura
Os objetivos da cultura
A cultura tem como objetivos:
Suprimir a dor;
Incentivar/estimular a curiosidade;
O estudo da arte clássica surge na Grécia Antiga, por volta de 400 a.C. A escultura grega teve atribuições ornamentais,
religiosas, políticas e funerárias, cuja temática era exclusivamente humana e com a função de reproduzir seres perfeitos do
mundo das ideias.
As inovações artísticas estão revestidas de valores culturais, que variam de uma época a outra, e são subordinadas a modelos
de belo.
O que é belo?
História da arte
O estudo da arte clássica surge na Grécia
Antiga, por volta de 400 a.C. A escultura grega
teve atribuições ornamentais, religiosas,
políticas e funerárias, cuja temática era
exclusivamente humana e com a função de
reproduzir seres perfeitos do mundo das
ideias.
As inovações artísticas estão revestidas de
valores culturais, que variam de uma época a
outra, e são subordinadas a modelos de belo.
Dicionário Houaiss
Belo é forma, aparência, sensibilidade. A arte
tem o poder transformador de expandir e
mudar nossa consciência, refletir desejos,
sentimentos e emoções.
Platão
O belo está pautado na noção de verdade.
Aristóteles
O que vai garantir o belo é a proporção, a
simetria. O filósofo fala ainda em mimese,
que caracteriza a arte como processo de
imitação da natureza e da vida.
O mundo das ideias era caracterizado pela razão, não pela emoção. Por isso, as esculturas da época não expressavam
sentimentos.
Tudo bem, mas o que seria realmente a mimese e como ela foi aplicada ao longo da história?
O conceito de mimese
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O conceito de mimese
“Todo o processo estilístico de idealização baseia-se na acentuação de um aspecto particular do modelo ou de uma
redução aparente de algumas das características particulares do modelo para uma norma extrínseca.”
Madonna by Cimabue / La Madonna gotica del paese / Late gothic sculpture | Fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Madonna_di_Castelfiorentino
O impressionismo no Brasil
O impressionismo no Brasil
No Brasil, podemos valorizar o artista impressionista Eliseu Visconti (1866), que produziu quadros, selos e cartazes de
propaganda.
Essas articulações são investimentos simbólicos que persistem como a forma mais econômica e simples para suavizar os
problemas humanos, além de trazer clareza e rapidez para sua compreensão e interpretação.
O estímulo do simbolismo, organização, cores, linhas e sons efetivam a beleza e podem atualizar o repertório cultural de quem
lê, a fim de levá-lo a fazer a interação da mensagem com seus desejos e pulsões (ABREU; MOURA; VIEIRA, 2019, p. 66), ainda
hoje é vigente no cinema e na publicidade.
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ações humanas, entendendo estes como o
conjunto de estruturas simbólicas,
representações e valores culturais.
O que tem mais valor, neste caso, é a publicidade como forma de humor, por meio da imagem e da escrita.
Fonte: https://www.techtudo.com.br
Atividade
1 - Apresente conceitos de cultura pragmática e cultura axiológica. Justifique com exemplos.
2 - Faça uma análise estética cultural de cada uma das imagens a seguir:
Noite Estrelada – Van Gogh | Fonte: Fundo de cálice Propaganda | Fonte: Cerveja Antártica | Fonte:
https://pt.wikipedia.org https://pt.wikipedia.org https://eliseuvisconti.com.br
Guerrilheiro Che Guevara, de Alberto Korda Einstein mostrando a língua, de Arthur Sasse Garotinha nua Kim Phuc, fugindo de um
(1960) | Fonte: https://pt.wikipedia.org (1951) | Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br bombardeio de Napalm no Vietnam, de Nick Ut
(1972) | Fonte:
https://www.revistaprosaversoearte.com/
Um soldado americano e uma enfermeira na Tank man, Tiananmen Square, Pequim, China, de
Times Square, Nova York, Estados Unidos, de Alfred Jeff Widener (1989) | Fonte:
Eisenstaedt (1945) | Fonte: https://www.theguardian.com
https://artsandculture.google.com/
Atividade
3 - Sabemos muito pouco sobre o conhecimento produzido pelos meios de informação e comunicação. Discuta as imagens
célebres, representadas a seguir, e o poder que elas exercem como informação e cultura visual.
a) b) c)
Referências
ABREU, A. S.; MOURA, M. F. de; VIEIRA, S. L. A. B. R. Estética da imagem. Rio de Janeiro: SESES, 2019.
Freud | Fonte: https://pt.wikipedia.org Marilyn Monroe | Fonte: https://medium.com Winston Churchill | Fonte:
https://www.infoescola.com
BENJAMIN, Walter. Estética e sociologia da arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
DAMÁSIO, António. A Estranha Ordem das Coisas, Lisboa: Temas e Debates, 2017.
DEFOE, Daniel. Robinson Crusoe. trad. Domingos Demasi e Heloísa Seixas, Rio: Record, 2004.
ENCYCLOPEDIA OF WORLD ART. Greek art. New York: McGraw-Hill, 1959-1987. Volume VII, p. 672.
FREUD, Sigmund. Sobre a transitoriedade, trad. J. Salomão. Em: Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund
Freud (Vol. XIV). Rio de Janeiro: Imago. 1972 [1915].
ISAACSON, Walter. Steve Jobs: a Biografia, trad. Berilo Vargas, Denise Bottmann e Pedro Maia Soares, São Paulo: Cia das
Letras, 2017.
LAGO, Clenio. Experiência estética e formação a partir de Gadamer. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
PLATÃO. A República. trad. Pietro Nassetti, São Paulo: Martin Claret, 2006.
PLATÃO. Fédon: diálogos sobre a alma e a morte de Sócrates, trad. Carlos A. Nunes, São Paulo: Martin Claret, 2002.
WILDE, Oscar. O Retrato de Dorian Gray. trad. Doris Goettems, São Paulo: Landmark, 2014.
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