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Anderson Higino
Expor o mínimo necessário de teoria, do ponto de vista lógico, para analisar o fenômeno físico
em estudo e cumprir o objetivo proposto. No contexto da FE, tipicamente, a apresentação da
teoria converge para uma equação matemática que representa o fenômeno em questão, que
poderá ser usada de modo direto ou, caso necessário, adaptada, para corresponder ao modelo
de ajuste estatístico de dados pertinente ao estudo pretendido.
Copiar ipsis litteris o texto do roteiro. Essa orientação leva em conta que redigir de um objetivo
experimental é uma tarefa complexa, que não será proposta como meta da nossa disciplina.
Redigir a lista durante a aula, tomando por base aquela contida no roteiro, apresentando os
materiais, equipamentos, instrumentos etc. realmente usados na execução do experimento.
Na atividade sobre análise gráfica desenvolvida em aula com dados de um MRUV, como
exemplo do uso do SciDAVis, , a equação teórica
v=v 0 + at
indica que existe, entre velocidade v e o tempo t , uma relação linear também envolvendo a
velocidade inicial v 0 e a aceleração a . No contexto da Física Experimental, o tipo de leitura que
é feito de uma equação assim aponta que os dados das variáveis v e t (já disponíveis em
tabela, em nosso exemplo), depois de representados em gráfico e tratados em um software de
análise estatística (p. ex. SciDAVis), levam a uma equação empírica (EE) que possibilita a
determinação de v 0 e a , com as respectivas incertezas, que é o objetivo fixado na instrução da
atividade.
Conforme visto em aula, a expressão analítica da equação empírica (EE) é da mesma forma
que a equação teórica, ou seja,
v=B + At ,
a= A e v 0=B .
I a=I A e I v =I B .
0
1
h= g t 2 ,
2
apresentada no roteiro, indica que existe, entre a altura de queda h e o tempo de queda t ,
uma relação quadrática também envolvendo o módulo da aceleração da gravidade (ou campo
gravitacional) g. No contexto da Física Experimental, o tipo de leitura que é feito de uma
equação assim aponta que a medição das variáveis h e t gera dados que, organizados em
tabela, representados em gráfico e tratados em um software de análise estatística (p. ex.
SciDAVis), levam a uma equação empírica (EE) que possibilita a determinação de g (bem como
a respectiva incerteza de medição), fixada como objetivo do experimento.
A partir da relação quadrática estabelecida na ET, são possíveis três abordagens para a análise
da correlação entre os dados das grandezas de análise ( h e t ), com base nas equações teóricas
adaptadas (ETa) apresentadas na segunda coluna da TAB. 1, a seguir. A partir daí, as três linhas
da tabela registram cada uma das abordagens em questão, com as variáveis de análise
destacadas em negrito e cor vermelha:
1) relação quadrática original entre h e t ;
2) relação linear entre h e t 2;
3 ) relação linear entre √ h e t .
1 2 2 1
h= g t h=A 1 t g= A 1 ⇒ g=2 A 1
2 2
1 2 1 2 2 1
h= g t h= g t h=A 2 t g= A 2 ⇒ g=2 A 2
2 2 2
√ h=
√ g
2
t √ h= A 3 t
√ g
2
= A 3 ⇒ g=2 A 3
2
Fazer uma descrição das ações realizadas na execução do experimento. Isso é feito com base
no conteúdo da seção de Procedimento do roteiro, que contém uma prescrição das ações a
realizar.
Discutir criticamente a qualidade dos resultados, sempre que possível, com base em
parâmetros quantitativos (incerteza percentual e diferença percentual), para caracterizar a
precisão e a exatidão.
ATENÇÃO:
Comparação entre o modelo básico e modelo intermediário de relatório: ver quadro sinóptico
à p. 32 da apostila de Física Experimental do DF/CEFET-MG.