PROPRIEDADE: R&A, LDA NAMPULA, QUARTA-FEIRA, 15 MARÇO DE 2023 www.ikweli.co.

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ANO VII, N 1147

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Freddy destrói uma Zambézia

“já destruída”

PRM tenta inviabilizar o último

descanso de Azagaia Pág. 2

1
 Sociedade IKWELI

PRM tenta inviabilizar o último

descanso de Azagaia
Por: Redação

M
aputo (IKWELI) – Uni- com tudo, incluindo gás lacrimogé- deixado chegar a sua última morada.
dades Especiais das nio para distribuir aos presentes. “Até morto os preocupa”, comenta-
forças da Polícia da A fúria dos agentes foi tanta que, nal- va-se um pouco por todos os cantos.
República de Moçam- gum momento, a viúva viu-se forçada Com semblante desumano, os agen-
bique (PRM) tentaram, no a negociar para que o marido fosse tes não venceram a fúria da multidão.
princípio da tarde desta terça-fei-
ra (14), inviabilizar a homenagem
e reconhecimento prestado ao
malogrado músico Edson da Luz,
popularmenteconhecidoporAzagaia.
Logo as primeiras horas do dia, os
Paços do Conselho Municipal da ci-
dade de Maputo mostraram-se ex-
íguos para acolher tamanha moldura
humana que vinha render a sua última
homenagem ao jovem músico que,
precocemente, partiu para o além.
No salão onde decorria o velório, as
mensagens de reconhecimento deix-
aram os presentes emocionados, e
do lado de fora os presentes canta-
vam, como hino, as músicas de Aza-
gaia, em forma de reconhecimento.
A saída do cortejo fúnebre para o
cemitério de Michafutene fez com
que a cidade das acácias parasse
para aquela homenagem, tanto
é que a PRM sentiu-se incomo-
dado e partiu, dos seus quarteis,

2

AMDN preocupada com a vulnerabilidade
da mulher com deficiência em Nampula
N
ampula (IKWELI) – A Asso-
ciação de Mulheres com
deficiência de Nampula
(AMDN) mostra-se preocu-
pada com a vulnerabilidade das
mulheres com deficiência naquele
ponto do país, sobretudo as que
vivem nas zonas rurais que não
tem acesso a informação, o que
coloca em causa os seus direitos.
A informação foi partilhada essa
terça-feira (14), pela Coordenadora
da AMDN, Adelaide Marques, durante
o seminário sobre o empoderamento
da mulher com deficiência que conta
com o apoio do programa WVL-Alia-
das do Centro de Aprendizagem e Ca-
pacitação da Sociedade Civil (CESC)
e terá a duração de quatro (04) dias.
De acordo com a coordenadora, o en-
contro tem por objectivo desenhar uma
agenda que poderá dar visibilidade a
mulher com deficiência, bem como con-
ter pontos sobre a inclusão desse gru-
po nos diversos sectores do governo.
“Porque essa mulher sofre, se formos
as comunidades o ponto de situação
é sentimental por ser uma mulher que
sofre e é carenciada, primeiro porque
não conhece os seus direitos, depois
não tem oportunidades para sair e nós
sabemos que para ter oportunidades
precisamos sair e essa é uma das di-
ficuldades”, disse Adelaide Marques.
Marques disse ainda que as barreiras
nas vias de acesso, assim como a vi-
olência contra a mulher com deficiência
são aspectos que tem vindo a preocu-
par a associação, “enfrentamos muitas
barreiras no dia-a-dia, como a acessi-
bilidade. Se formos a ver, nos bairros
suburbanos existem lá barreiras, as es-
tradas estão obstruídas, o material de
compensação, também, não é fácil, é
muito caro para adquirir, agora vejamos
uma pessoa que não trabalha, não tem
um nível académico considerável, sin-
ceramente esta exposta principalmente
a questão da violência baseada na
deficiência, sofrem descriminação nas
famílias, vários problemas”, explicou.
Sociedade
Por: Ângela da Fonseca
A fonte reconheceu ao Ikweli que, o
governo tem feito esforços com vista
a ractificar instrumentos que protegem
os direitos da pessoa com deficiência,
entretanto acredita que as instituições
não cumprem com os regulamentos.
“Então, pensamos nós que a partir
deste seminário os provedores irão ficar
consciencializados e na altura que es-
tiverem a fazer suas actividades terão
o cuidado de envolver esta mulher com
deficiência”, afirmou Adelaide Marques.
Já a Oficial de Desenvolvimento de
Capacidade no Programa Aliadas, Jés-
sica Manjate, disse que o seminário
consiste em constituir uma agenda
da mulher com deficiência por ser um
grupo vulnerável e com maior dificul-
dade para aceder aos serviços básicos
como a saúde, educação, entre outros.
“O que nós queremos fazer é garan-
tir que este grupo tenha uma agenda
que, por um lado, não irá limitar-se na
implementação pela AMDN, mas todas
organizações da sociedade civil, não
só a nível de Nampula, mas também
a nível do país. Elas podem se apro-
priar de alguns elementos que fazem
parte dessa agenda e podem ir atrás
para resolver os assuntos ligados a
mulher com deficiência”, explicou.
Por forma a garantir uma agenda fiável,
o encontro contará com a participação
IKWELI
de organizações da sociedade civil,
bem como representantes do governo.
“Nós trouxemos essas entidades
porque são representantes de secto-
res onde a mulher sente falta, temos a
questão das infraestruturas escolares
inadequadas para mulheres. Quando
nós vamos a uma casa de banho de
uma escola, por exemplo, não temos
infraestruturas adequadas para esse
grupo alvo, o acesso a um bairro, não
temos vias de acesso para esse gru-
po, no sector da saúde, também, não
temos infraestruturas adequadas em
termos de prioridade no atendimen-
to, então são diversos elementos que
serão pontos de agenda”, acrescentou.
Por outro lado, a Secretária Executiva
para o Avanço da Mulher na Direção
Provincial do Género, Criança e Ac-
cão Social de Nampula, Fátima Arune,
afirmou que a mulher com deficiência
deve ser envolvida em todas as áreas
para o empoderamento das mesmas.
“Estamos aqui porque o governo tem
um grande desafio para esta camada,
estamos preocupados e elas devem
sair daqui munidas de instrumentos
que lhes vão orientar naquilo que é o
direito e dever delas, assim como faz-
er a divulgação dos instrumentos que
as protege para que as pessoas inten-
derem e colocarem em prática, frisou.
3
 Sociedade
Nampula: Roubo de energia em oficina automóvel
prejudica a EDM em perto de 700 mil de meticais
N
ampula (IKWELI) – A Elec-
tricidade de Moçambique
(EDM), Área de Atendi-
mento ao Cliente de Nam-
pula, presume um prejuízo de per-
to de um milhão de meticais devido
ao consumo ilegal de energia eléc-
trica numa oficina de automóveis,
na avenida Eduardo Mondlane,
no centro da capital provincial.
Trata-se de uma oficina localizada
em frente ao Comando provincial
da Polícia da República de Moçam-
bique (P.R.M), em Nampula, onde o
proprietário procedeu uma ligação
ilegal a partir do poste de distribuição
montada nas imediações da sua ofi-
cina, e que passou a consumir o re-
curso ilegalmente durante um ano.
O processo usado pelo consumidor
que até ao fecho desta edição estava
detido, segundo a explicação do di-
rector da EDM, em Nampula, Cristia-
no Neves, não facilita a contagem do
quanto o infractor lesou a empresa,
porém, estima-se que este terá con-
sumido cerca de 700.000,00Mt (sete-
IKWELI
Por: Esmeraldo Boquisse
centos mil meticais).
Numa colectiva de Imprensa mar-
cada para esclarecer o assunto
despoletado na última sexta-feira
(10), Neves informou que após a
verificação dos extractos do cliente
e os seus registos no sistema da
EDM, constatou-se que o consumi-
dor ilegal ficou um ano sem nenhu-
ma compra legal, daí as somas em
prejuízo à empresa pública fornece-
dora da corrente eléctrica no país.
“Na situação em que esteve o cliente
não havia condições para ele contin-
uar a consumir energia. Como sabe-
mos, para consumir a energia temos
de ter a balança e, a balança deste
estava numa situação irregular. O que
vamos fazer, depois do cálculo da en-
ergia retroactiva, o cliente vai fazer os
pagamentos e depois montar a bal-
ança para ele continuar a consumir
normalmente”, acrescentou Neves,
para quem disse ser o primeiro caso
de relevância despoletado pela em-
presa no ano de 2023 em curso.
Cristiano Neves reitera os apelos do
não roubo da energia, pois o compor-
tamento de consumo ilegal causa pre-
juízos avultados a EDM e retrocede o
plano de electrificação e/ou extensão
da rede eléctrica no âmbito do projec-
to do governo moçambicano, Ener-
gia para Todos que vigora até 2030.
Numa outra abordagem, sobre a
fraca iluminação pública no centro
urbano da capital provincial de Nam-
pula, o dirigente reconheceu a frag-
ilidade, associada a demora da ca-
nalização dos materiais para o efeito,
tal como aconteceu no presente ano.
Todavia, “já começamos a receber o
material e vamos começar a fazer o
trabalho. Não vai ser toda a cidade
ao mesmo tempo, mas de uma for-
ma gradual faremos as reparações”,
disse o director para quem garante
que numa primeira fase a reparação
para a iluminação pública será para
os quatro principais pontos de entra-
da da cidade, sobretudo nos dois pon-
tos de entrada ao longo da N1, outros
dois na N104 e 113, respectivamente.
4
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 Publicidade IKWELI

CONDUTOR
ES DE LIGEIR
OS E PESADO
S

6

Em áreas reservadas à infra-estruturas públicas
Construções concorrem para o rompimento
de tubagem de água na cidade de Nampula
N
ampula (IKWELI) – O di-
rector do Fundo do In-
vestimento e Patrimó-
nio de Abastecimento de
Água (FIPA), área operacional de
Nampula, Mateus Saeze, aponta
as construções ilegais e desor-
denadas nas áreas reservadas a
infra-estruturas públicas como
estando na origem do rompi-
mento constante de tubagens
de água naquele ponto do país.
Esta situação faz com que o FIPAG
registe, recorrentemente, perda de
receitas e a população esteja su-
jeita ao consumo de água impropria.
“A região é propensa à erosão o que
causa exposição das tubagens”,
Mutauanha: Recrudescimento da
criminalidade preocupa moradores
N
ampula (IKWELI) – Os
moradores do bairro de
Mutauanha, nos arredo-
res da cidade de Nam-
pula, queixam-se do recrudes-
cimento da criminalidade que,
nos últimos tempos, tem vin-
do a tirar sossego as famílias.
Mesmo com um posto policial por per-
to, o cenário de patrulhamento é muito
escasso, facto este que leva os crimi-
nosos a tomarem conta daquele bairro.
Junto dos moradores, o Ikweli apu-
rou que práticas criminosas naque-
la circunscrição devem estar a ser
Política
Por: Nelsa Momade
reconhece Saeze, lamento que
“temos, igualmente, a triste situ-
ação de vandalização das mesmas
[tubagens] por parte de pessoas
de má-fé, e não menos importante
a obsolescência das tubagens”.
Para minimizar o cenário, o director
do FIPAG em Nampula, assegura
que “existe uma equipa técnica de
profissionais a trabalhar diariamente,
com vista a resolução das situações
que surgem e são situações que im-
porta frisar serem recorrentes em
qualquer sistema de abastecimento”.
“A demanda da cidade de Nampula
é maior, relativamente à capacidade
de produção da albufeira, razão pela
qual o abastecimento é feito por sec-
Por: Hemínio Raja
motivadas pelo consumo de estu-
pefacientes por parte dos jovens.
“Estou a viver nesse bairro de Mu-
tauanha há mais de 30 anos, mas
nesse todo período vejo que nesses
últimos anos, estou a falar de 2019
para cá, a criminalidade está a pio-
rar”, disse a senhora Atija, residente
de Mutauanha, comentando que “eu
já sofri roubo por duas vezes, e re-
centemente os criminosos vieram
para roubar, mas graças a Deus não
conseguiram entrar, isto porque eu
reforcei a segurança da minha porta”.
Esta fonte refere ainda que “uma pes-
IKWELI
cionamento de válvulas, e no proces-
so existem zonas que se encontram
no extremo da rede, fazendo com que
em certos casos haja uma redução
da pressão de água, situações mais
verificadas em época de estiagem”.
Os munícipes, principal parte le-
sada nesse cenário, entendi que
o FIPAG devesse fazer mais, ao
reestruturar de forma robusta a
sua rede e exigindo a colocação
de uma tubagem mais resistente.
O Ikweli observou que nos bairros de
Murrapaniua e Mutauanha, a situação
é drástica, bastando notar, por exem-
plo, a unidade residencial de Cossore.
soa já não pode dormir em paz como
antes, mas isso tudo é por causa
dos bandidos sorumáticos. Aqui está
cheio de miúdos que usam drogas e
são os mesmos que invadem às nos-
sas residências na calada da noite”.
Outros moradores disseram a nos-
sa equipa de reportagem que os
malfeitores têm se recorrido de re-
sidências abandonadas e cemité-
rios para se esconderem, assim
como para consumirem drogas.
“Esse bairro está cheio de Marginais,
que quando anoitece transformam-
-se criminosos”, avança Ana Patrício.
7
 Sociedade IKWELI

Freddy destrói uma Zambézia

“já destruída”
Texto: Redação

Q
uelimane (IKWELI) - O ci- Na zona do Torone Velho ficamos a da pelo autarca Manuel de Araújo.
clone tropical Freddy, que saber, por via de um contacto, que A iniciativa visa facilitar a circulação
agora se transformou em “parecia que estávamos mortos, de veículos e pedestres em meio
uma depressão, não tem mesmo estando a respirar. Água e o aos transtornos causados pelo re-
vindo a poupar a província da Zam- vento trataram de nos tirar tudo. Na cente ciclone que atingiu a cidade.
bézia, no centro de Moçambique. noite de sábado e nos dias subse- Os jovens, oriundos de diversos bair-
Uma província com marcas de de- quentes, sem energia e sem comu- ros da cidade, trabalham em equipe
struição da guerra ainda patentes e nicação, parecíamos mortos vivos”. para retirar as árvores que foram der-
de sabotagem política, agora está No distrito de Mocuba, vem a memória rubadas pelo vento forte e chuvas in-
mergulhada em águas decorrentes dos residentes o incidente causado tensas. A ação é importante para min-
das chuvas deste magno evento pelas chuvas de 2015, onde para além imizar os riscos de acidentes e para
climático extremos, desde o sul ao da interrupção do trânsito rodoviário garantir a segurança dos moradores.
norte, incluindo o litoral e o interior. entre o norte e o sul de Moçam- O autarca da cidade, Manuel de
De Macuse a Milange, os rela- bique, também, deixou as escuras Araújo, destacou que a remoção das
tos e imagens que nos chegam a parte norte da província da Zam- árvores é uma medida urgente para a
são de bradar os seus. Uma de- bézia e toda a região norte do país. recuperação da cidade após o ciclone.
struição e/ou devastação total. “Estamos com medo”, afirma Ca- Ele também enfatizou a importân-
A fronteira terrestre colocada pelo rina Jamal que vive próximo rio cia do envolvimento da população
homem para separar Moçambique Licungo, avançando que “deix- nesse processo de reconstrução.
de Malawi, pelo distrito de Milange, amos tudo nas mãos de Deus”. Os trabalhos de remoção das ár-
as águas trataram de destruir. A vores continuam em toda a cidade,
ponte sobre o rio Licungo mostra-se e a administração municipal está
ameaçada e o seu caudal tende a
Jovens se engajam na mobilizada para garantir que as op-
galgar, colocando em situação de “recuperação” da urbe erações sejam realizadas de for-
alertas as populações dos distritos de ma segura e eficiente. A população
Mocuba, Maganja da Costa e Nante. Dezenas de jovens da cidade mo- também está sendo orientada a evi-
Serviços públicos e afins estão es- bilizam-se para remover árvores tar circular nas áreas onde os tra-
tremecidos. A cota gotas o fornec- caídas nas ruas e avenidas da ci- balhos estão sendo realizados, a fim
imento da energia eléctrica tende dade, em uma campanha orienta- de garantir a segurança de todos.
a se restabelecer, mas a transit-
abilidade rodoviária ainda vai ex-
igir tempo para a sua reposição.
Nossas fontes em Milange contam
que a situação é dramática. “Isto
está mesmo mal. A estrada que vai
a cadeia distrital está cortada”, com
uma fonte que não quis se identificar.
“Eu acho que disso não vamos re-
cuperar tão, porque a fúria do ci-
clone foi mesmo terrível”, afirma a
professora Nádia Bartolomeu em
exercício no distrito de Namacurra.
Na cidade de Quelimane, uma mora-
dora do bairro de Mapiazua, comenta
que “parece que a natureza quer levar
a nossa cidade. Estou em casa e quase
sem comida, muita coisa se estragou”.

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 Desporto IKWELI

No desporto motorizado
“Rei de Namicopo” está fora das pistas por lesão
Por: Constantino Henriques

N
ampula (IKWELI) – O pi- sob cuidados médicos. Isso acon- Ekobala voltou a vencer, numa cor-
loto da 777 Maza está teceu no Sábado passado e no do- rida em que teve como principais
fora das pistas devido mingo seguinte voltei a jogar, mas oponentes, Alex e Russo, ambos
a uma lesão num dos não consegui nada, dali fui ao hos- da 050. A prestação actual de Eko,
seus pés, e a data do seu regres- pital onde disseram que tive fractura. como também é carinhosamente
so para alegrar aos seus admira- No próximo dia 20 volto ao hospital tratado, encoraja a liderança da 94.
dores continua uma incógnita. para revisão, mas acredito que até “Quem sabe, sabe. Eu tenho um pi-
Como temos vindo a reportar nas lá estarei bem”, acrescentou o piloto loto preparado e com todas as con-
nossas publicações, Maza é um da 777, para quem “estou com mui- dições que se precisa num piloto.
dos famosos pilotos no desporto ta saudade de competir, pior assim Não estou a dizer que os outros não
motorizado (cinquentinha), com- que estou a ver meus colegas a cor- são, mas quando são cinco existe
petição que a cada fim-de-semana rerem, aquela sensação de me jun- o primeiro. Eu tenho um piloto de
tem lugar no campo do Benfica de tar a eles é maior, mas não posso”. raiz, arranjei um psicólogo para po-
Nampula, no mais populoso bair- Desde que Maza foi proclamado rei der aconselhar a ele nos momentos
ro de Namicopo, cidade e província de Namicopo passou a enfrentar difíceis, por isso quando entra em
de Nampula, norte de Moçambique. crise de resultados, e o seu direc- campo faz o trabalho dele, normal-
Capitão do clube 777, Maza foi re- to adversário, Ekobala, é quem tem mente, não escuta agitações, ape-
centemente proclamado pelos seus logrado as vitórias. Por isso, os fãs nas com o foco na vitória, para recu-
seguidores como o rei do desporto do piloto da 94 chegam a não acre- perarmos todas as vitórias perdidas
motorizado naquela circunscrição ditar que realmente o piloto da 777 neste campo para o nosso clube, to-
geográfica, tendo em conta as suces- esteja doente. Segundo dizem, o dos os troféus perdidos neste campo
sivas vitórias que conquistava perante Maza deu-se um descanso para para o nosso clube”, disse Domingos
o seu eterno rival, Ekobala do clube 94. se livrar da actual fúria de Ekobala. Paulo Eduardo, presidente da 94.
Já vão sensivelmente dois jogos que No último domingo, por exemplo,
Maza não desfila nas pistas de Na-
micopo. Em causa está um acidente
registado durante uma competição,
há duas semanas, que culminou
com uma lesão no seu pé esquerdo.
Em conversa exclusiva com o Ik-
weli, Maza antevê o seu regresso
a partir do dia 20 do mês em cur-
so, mas tal intensão vai depender
dos resultados de controlo médi-
co que terá lugar exactamente no
mesmo dia 20, numa das unidades
sanitárias da cidade de Nampula.
Enquanto o dia não chega, o desejo
de competir é maior, razão pela qual
mesmo enfermo nos dias do jogo tem
escalado o recinto que acolhe as cor-
ridas. “A minha situação está um pou-
co complicada porque tive uma frac-
tura na minha perna esquerda. Ainda
estou a tentar medicar para ver se al-
guma coisa vai mudar”, disse Maza.
“Não houve toque com nenhum ad-
versário, apenas eu estava sozinho
quando tive uma queda ligeira, dali
fracturei a perna e até agora estou

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Publicidade IKWELI

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