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Legislação de Interesse da ABIN


Lei n. 9.883/1999

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO DE INTERESSE DA ABIN
Lei n. 9.883/1999
Prof. Marco Soares

SUMÁRIO
Lei n. 9.883/1999........................................................................................3
1. Introdução..............................................................................................3
2. Lei n. 9.883/1999....................................................................................4
2.1. Fundamentos do SISBIN........................................................................7
2.2. Competências da ABIN..........................................................................9
2.3. Controle Interno e Controle Externo da Atividade de Inteligência............... 12
2.4. Sigilo das Publicações no Âmbito da ABIN............................................... 14
2.5. Diretor-Geral da ABIN.......................................................................... 15
Resumo.................................................................................................... 17
Questões de Concurso................................................................................ 22
Gabarito................................................................................................... 29
Gabarito Comentado.................................................................................. 30

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LEGISLAÇÃO DE INTERESSE DA ABIN
Lei n. 9.883/1999
Prof. Marco Soares

MARCO SOARES
Especialista em Direito Público e Docência do Ensino Superior. Bacharel
em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Aprovado em diversos
concursos, possui ampla experiência como docente, principalmente na
preparação de candidatos para cargos públicos. Já foi membro da Ordem
dos Advogados do Brasil e advogado colaborador da Defensoria Pública
do Distrito Federal. Autor do livro Lei Orgânica do DF para Concursos.

LEI N. 9.883/1999
1. Introdução

Olá meu(minha) caro(a) aluno(a)!

Estamos de volta para dar continuidade aos nossos estudos referentes à LE-

GISLAÇÃO DE INTERESSE DA ABIN.

Hoje passaremos a ter mais contato com a legislação. Entretanto, antes dis-

so, vamos nos situar sobre acontecimentos recentes ligados a ABIN.

No ano de 2015, no contexto de reforma ministerial promovida pela ex-Presi-

dente Dilma Roussef, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que era órgão

de coordenação das atividades de inteligência federal, foi extinto. Diante disso, as

atribuições que lhe eram conferidas passaram a ser exercidas pela Secretaria da

Presidência da República.

Após o impeachment, o novo presidente, Michel Temer, recriou o Gabinete de

Segurança Institucional. As competências do GSI estão dispostas no art. 6º da Lei

n. 10.863/2003, modificada pela Lei n. 13.341/2016.

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Art. 6º Ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República compete:


I – assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas
atribuições;
II – (Revogado)
III – analisar e acompanhar questões com potencial de risco, prevenir a ocorrência e
articular o gerenciamento de crises, em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade
institucional;
IV – coordenar as atividades de inteligência federal;
V – realizar o assessoramento pessoal em assuntos militares e de segurança;
VI – coordenar as atividades de segurança da informação e das comunicações;
VII – zelar, assegurado o exercício do poder de polícia, pela segurança pessoal do Pre-
sidente da República, do Vice-Presidente da República e respectivos familiares, dos
titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e de outras autoridades
ou personalidades, quando determinado pelo Presidente da República, bem como pela
segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do
Vice-Presidente da República;
VIII – coordenar as atividades do Sistema de Proteção Nuclear Brasileiro como seu ór-
gão central; e
IX – planejar e coordenar viagens presidenciais no País e, no exterior, em articulação
com o Ministério das Relações Exteriores.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é órgão integrante da estrutura da

Presidência da República. A ele está vinculado a Agência Brasileira de Inteligência

(ABIN), que é o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência. Ok?

2. Lei n. 9.883/1999

A Lei n. 9.883/1999 instituiu o Sistema Brasileiro de Inteligência e criou a

Agência Brasileira de Inteligência – ABIN.

A ABIN integra as ações de planejamento e execução das atividades de

inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da Re-

pública nos assuntos de interesse nacional.

“Mas, Marco, o que seria essa atividade de inteligência?”

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Com fundamento no art. 1º da Lei n. 9.883/1999, temos a seguinte definição:

INTELIGÊNCIA CONTRAINTELIGÊNCIA
Para os efeitos de aplicação desta lei, entende- Entende-se como contrainteligência a atividade
-se como inteligência a atividade que objetiva a que objetiva neutralizar a inteligência adversa.
obtenção, análise e disseminação de conhe-
cimentos dentro e fora do território nacional,
sobre fatos e situações de imediata ou potencial
influência sobre o processo decisório e a ação
governamental sobre a salvaguarda e a segu-
rança da sociedade e do Estado.

É de suma importância saber a distinção entre inteligência e contrainteligência!

Você acha que isso poderia ser cobrado em prova?


É claro que sim! Esse é um assunto que abordaremos ao longo de todo o nosso
curso!
Então, vamos analisar questões de concursos anteriores que abordaram esses
assuntos: inteligência e contrainteligência.

1. (CESPE/ABIN/2008) Considera-se inteligência a atividade de obtenção e análise


de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora
do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influên-
cia sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança
da sociedade e do Estado.

Certo.
A questão praticamente reproduziu o teor do art. 1º, § 2º da Lei n. 9.883/1999 e,
portanto, está certa. Mesmo o fato de ter sido usado o termo em “informações”,
sendo que a lei dispõe sobre “conhecimentos”, essa troca não a torna incorreta.

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“Mas, Marco, e a contrainteligência? Ela também já foi cobrada?”

Sim! Vamos ver?

2. (CESPE/ABIN/2008) Entende-se por contrainteligência a atividade do DISBI

destinada a inutilizar informações sigilosas que foram obtidas com a finalidade de

subsidiar o presidente da República em seu processo decisório e que não são mais

necessárias.

Errado.

Eu tenho certeza de que você, futuro(a) servidor(a) da ABIN, sabe que essa ques-

tão está errada. A atividade de contrainteligência não tem nada a ver com o que

se afirma na questão. Contrainteligência protege os conhecimentos de interesse do

Estado e da sociedade de possíveis ataques.

Diversos órgãos fazem uso das atividades de inteligência desenvolvidas pela

ABIN. O Sistema Brasileiro de Inteligência tem a missão de integrar as ações de

planejamento e execução das atividades de inteligência.

Constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência os órgãos e entidades da Adminis-

tração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimen-

tos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis

pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores.

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A inversão dos significados de inteligência e contrainteligência é uma das formas

que as bancas usam para tentar confundir o candidato.

Nesse momento, cabe-nos analisar quais seriam os alicerces, ou seja, os funda-

mentos do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN). Então, vamos avançar para

o próximo assunto!

2.1. Fundamentos do SISBIN


FUNDAMENTOS DO SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA
Preservação da soberania nacional
Defesa do Estado Democrático de Direito
Dignidade da pessoa humana

Além dessas razões maiores, o Sistema Brasileiro de Inteligência deve ainda

cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositi-

vos da Constituição Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes

internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte ou sig-

natária, e a legislação ordinária.

Em outras palavras, o Sistema Brasileiro de Inteligência precisa, naturalmente,

respeitar o ordenamento jurídico pátrio, assim como as normais internacionais

das quais o Brasil seja Parte. Nessa esteira, as atividades dos SISBIN devem cum-

prir e preservar:

• os direitos e garantias individuais;

• a Constituição Federal;

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• os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que o Brasil

seja parte ou signatário e;

• a legislação ordinária.

Nesse sentido, ao contrário do que muitos pensam, a atividade de inteligên-

cia não pode ser realizada à margem das leis, da Constituição ou dos direitos e

garantias individuais. Enfatizando essa regra, o art. 3º, parágrafo único, da Lei n.

9.883/1999, que assim dispõe:

Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos


limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observân-
cia dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos
que regem os interesses e a segurança do Estado.

O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência se dá mediante uma

articulação coordenada daqueles que o constituem, respeitada a autonomia fun-

cional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a segurança, sigilo

profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.

“Mas, Marco, como esse assunto poderia ser cobrado em prova?”

Esse assunto é muito importante e já foi cobrado no penúltimo concurso da

ABIN. Vamos tentar responder? Tenho certeza de que, se você prestou bastante

atenção no conteúdo teórico, chegará à resposta correta.

3. (CESPE/ABIN/2008) As atividades de inteligência devem ser desenvolvidas, no

que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos,

independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais e para

fins de assessoramento ao presidente da República.

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Errado.

A atividade de inteligência não se confunde com ilegalidade. É certo que, para al-

guns, os integrantes da ABIN são vistos como “arapongas” que agem à margem da

lei. Isso está errado! A atividade de inteligência respeita o ordenamento jurídico.

O fato de que algumas de suas atividades requerem sigilo não significa o que foi

afirmado na questão. As atividades de inteligência devem cumprir e preservar os

direitos e garantias individuais, ou seja, dependem da observância! A questão diz

que independe. Logo, está errada.

2.2. Competências da ABIN

Agora passaremos a estudar as competências da ABIN. Portanto, preste muita

atenção.

Para adentrarmos às competências atribuídas à ABIN, precisamos saber qual é

a responsabilidade do SISBIN?

Vamos aprender?

O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável pelo processo de:

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Ou seja, é responsável pela obtenção, análise e disseminação da informação

necessária ao processo decisório do Poder Executivo bem como pela salvaguarda

da informação contra o acesso de pessoas ou órgãos não autorizados.

Perceba que nós não estamos falando de uma informação qualquer, mas de uma

informação que precisa ser lapidada e transformada em conhecimento. Além disso,

há a necessidade de proteger informações importantes de acessos não autorizados.

“Mas, Marco, apenas órgãos federais podem compor o SISBIN?”

Negativo! Veja o que dispõe o Art. 2º, § 2º da Lei n. 9.883/1999:

Art. 2º
§ 2º Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle
externo da atividade de inteligência, as Unidades da Federação poderão compor o
Sistema Brasileiro de Inteligência.

4. (CESPE/ABIN/2008) As unidades da Federação podem compor o SBI, mediante

ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da

atividade de inteligência.

Certo.

De acordo com o art. 2º, § 2º da Lei n. 9.883/1999, a questão está certa. Será

mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle

externo da atividade de inteligência, que as Unidades da Federação poderão com-

por o Sistema Brasileiro de Inteligência.

Mas, é preciso que fique claro que é a ABIN o órgão central desse sistema.

Cabendo a ela planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades

de inteligência do país.

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Feitas essas breves considerações, vamos avançar!

As competências da ABIN estão elencadas no art. 4º da Lei n. 9.883/1999. Se

eu fosse examinador, retiraria daqui uma questão para a sua prova. Então, reco-

mendo a leitura do quadro a seguir ao menos duas vezes.

COMPETÊNCIAS DA ABIN
I – planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a
produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;
II – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segu-
rança do Estado e da sociedade;
III – avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;
IV – promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar
estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência.

A ABIN é responsável pela execução da Política Nacional de Inteligência. Con-

tudo, não é ela que fixa os parâmetros de tal política. Essa fixação compete ao

Presidente da República após a análise do órgão de controle externo, cabendo ao

Conselho de Governo, através da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional

a supervisão dessas ações no âmbito da ABIN.

Veja o disposto em lei:

Art. 5º A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da Repú-


blica, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exterio-
res e Defesa Nacional do Conselho de Governo.
Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional
de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle
externo da atividade de inteligência.

“Professor Marco, calma... É muita informação... Estou confuso...”

Se você está se sentindo assim, veja este mapa mental. Ele certamente deixará

essas informações mais compreensíveis.

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Agora ficou tranquilo, não é mesmo?

Então, vamos avançar!

2.3. Controle Interno e Controle Externo da Atividade de In-


teligência

As atividades da ABIN são fiscalizadas sob dois aspectos: o controle interno e o

controle externo.

O controle interno das atividades desempenhadas pela ABIN será exercido pela

Secretaria de Controle Interno da Presidência da República, ou seja, no âmbito do

Poder Executivo.

Já o controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com participação dos

líderes da maioria e da minoria da Câmara dos Deputados e no Senado Federal bem

como dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da

Câmara e do Senado.

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Veja o que dispõe os artigos 6º e 14 da Lei n. 9.883/1999.

Art. 6º O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos


pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.
§ 1º Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da
maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os
Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.
§ 2º O ato a que se refere o caput deste artigo definirá o funcionamento do órgão de
controle e a forma de desenvolvimento dos seus trabalhos com vistas ao controle e fis-
calização dos atos decorrentes da execução da Política Nacional de Inteligência.
[...]
Art. 14. As atividades de controle interno da ABIN, inclusive as de contabilidade ana-
lítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.

O órgão de controle externo da atividade de inteligência e de todos os órgãos

que atuam na área de inteligência é a Comissão Mista de Controle das Atividades

de Inteligência (CCAI).

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2.4. Sigilo das Publicações no Âmbito da ABIN

A ABIN, observando a legislação e normas pertinentes e objetivando o desem-

penho de suas atribuições, poderá firmar convênios, acordos, contratos e quais-

quer outros ajustes.

Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades

sigilosas, deverão ser publicados em extrato.

Mas, quais seriam esses atos?

Bom, incluem-se entre tais atos os referentes ao seu peculiar funcionamento,

como os referentes às atribuições, à atuação e às especificações dos respectivos

cargos, e à movimentação dos seus titulares.

A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de

caráter ostensivo ou sigiloso os recursos utilizados, em cada caso.

Ainda sobre o sigilo:

Art. 9º A – Quaisquer informações ou documentos sobre as atividades e assuntos de


inteligência produzidos, em curso ou sob a custódia da ABIN somente poderão ser for-
necidos, às autoridades que tenham competência legal para solicitá-los, pelo Chefe do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, observado o respecti-
vo grau de sigilo conferido com base na legislação em vigor, excluídos aqueles cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
§ 1º O fornecimento de documentos ou informações, não abrangidos pelas hipóteses
previstas no caput deste artigo, será regulado em ato próprio do Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República.
§ 2º A autoridade ou qualquer outra pessoa que tiver conhecimento ou acesso aos docu-
mentos ou informações referidos no caput deste artigo obriga-se a manter o respectivo

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sigilo, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, e, em se tratando de


procedimento judicial, fica configurado o interesse público de que trata o art. 155, inciso
I, do Código de Processo Civil, devendo qualquer investigação correr, igualmente, sob
sigilo.

Para que a ABIN se comunique com os demais órgãos da administração pública

direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, é necessário que haja prévio conhecimento da

autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão ou alguém delega-

do por ele.

Por fim, ainda tratando do sigilo conferido às ações da ABIN, o artigo 13 dispõe

sobre os recursos destinados ao desenvolvimento da Agência, nos seguintes termos:

Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentá-
rias próprias. Parágrafo único. O Orçamento Geral da União contemplará, anualmente,
em rubrica específica, os recursos necessários ao desenvolvimento das ações de caráter
sigiloso a cargo da ABIN.

2.5. Diretor-Geral da ABIN

A ABIN é dirigida por um Diretor-Geral, que dentre outras atribuições a serem

estabelecidas no decreto que aprovar a sua estrutura organizacional, é competente

para elaborar e editar o regimento interno do órgão, remetendo-o posteriormente

à aprovação do Presidente da República. É o regimento interno da ABIN que dispõe

sobre a competência e o funcionamento de suas unidades, assim como as atribui-

ções dos titulares e demais integrantes destas.

A escolha e a nomeação do cargo de Diretor-Geral da ABIN são privativas do

Presidente da República, após a aprovação do indicado pelo Senado Federal.

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Aqui, terminamos o conteúdo teórico da aula de hoje. Entretanto, é muito im-

portante que você dê uma olhada no resumo e, principalmente, que você não pule

a etapa das questões.

E aí, já me encontrou nas redes sociais?

Te aguardo lá!

Grande abraço!
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RESUMO

Vamos ler rapidamente o nosso resumo por tópico!

• O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é órgão integrante da estrutura

da Presidência da República. A ele está vinculado a Agência Brasileira de In-

teligência (ABIN), que é o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência.

• A Lei n. 9.883/1999 instituiu o Sistema Brasileiro de Inteligência e criou a

Agência Brasileira de Inteligência – ABIN. Cabe a esta agência as ações de

planejamento e execução das atividades de inteligência do País, com

a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de

interesse nacional.

• Inteligência e Contrainteligência:

INTELIGÊNCIA CONTRAINTELIGÊNCIA
Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende- Entende-se como contrainteligência a atividade
-se como inteligência a atividade que objetiva a que objetiva neutralizar a inteligência adversa.
obtenção, análise e disseminação de conhe-
cimentos dentro e fora do território nacional
sobre fatos e situações de imediata ou potencial
influência sobre o processo decisório e a ação
governamental e sobre a salvaguarda e a segu-
rança da sociedade e do Estado.

• Diversos órgãos fazem uso das atividades de inteligência desenvolvidas pela

ABIN. O Sistema Brasileiro de Inteligência tem a missão de integrar as ações

de planejamento e execução das atividades de inteligência.

• Constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência os órgãos e entidades da

Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir

conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aque-

les responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores.

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• FUNDAMENTOS DO SISBIN:

FUNDAMENTOS DO SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA


Preservação da soberania nacional;
Defesa do Estado Democrático de Direito;
Dignidade da pessoa humana.

O Sistema Brasileiro de Inteligência deve ainda cumprir e preservar os direitos

e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição Federal, os tratados,

convenções, acordos e ajustes internacionais em que a República Federativa do

Brasil seja parte ou signatária, e a legislação ordinária.

• Em outras palavras, o Sistema Brasileiro de Inteligência precisa, naturalmen-

te, respeitar o ordenamento jurídico pátrio, assim como as normais in-

ternacionais das quais o Brasil seja Parte. Nessa esteira, as atividades dos

SISBIN devem cumprir e preservar:

–– os direitos e garantias individuais;

–– a Constituição Federal;

–– os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que o Brasil

seja parte ou signatário e;

–– a legislação ordinária.

• O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável pelo processo de:

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Ou seja, é responsável pela obtenção, análise e disseminação da informação


necessária ao processo decisório do Poder Executivo bem como pela salvaguarda
da informação contra o acesso de pessoas ou órgãos não autorizados.
• A ABIN é o órgão central do sistema de inteligência. Cabendo a ela pla-
nejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteli-
gência do país.
• COMPETÊNCIAS DA ABIN:

COMPETÊNCIAS DA ABIN
I – planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a
produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;
II – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segu-
rança do Estado e da sociedade;
III – avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;
IV – promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar
estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência.

• A ABIN é responsável pela execução da Política Nacional de Inteligência. Con-


tudo, não é ela que fixa os parâmetros de tal política. Essa fixação compete
ao Presidente da República após a análise do órgão de controle externo, ca-
bendo ao Conselho de Governo, através da Câmara de Relações Exteriores e
Defesa Nacional a supervisão dessas ações no âmbito da ABIN.

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• O controle interno das atividades desempenhadas pela ABIN será exercido

pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República, ou seja, no

âmbito do Poder Executivo.

• O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com participação dos lí-

deres da maioria e da minoria da Câmara dos Deputados e no Senado Federal

bem como dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa

Nacional da Câmara e do Senado.

• Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas ativida-

des sigilosas, deverão ser publicados em extrato. Entre tais atos, incluem-se

os referentes ao seu peculiar funcionamento, como as atribuições, a atuação e

as especificações dos respectivos cargos, e a movimentação dos seus titulares.

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• Para que a ABIN se comunique com os demais órgãos da administração pú-

blica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é necessário que haja prévio

conhecimento da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo

órgão, ou alguém delegado por ele.

• A ABIN é dirigida por um Diretor-Geral, que, dentre outras atribuições a se-

rem estabelecidas no decreto que aprovar a sua estrutura organizacional, é

competente para elaborar e editar o regimento interno do órgão, remetendo-o

posteriormente à aprovação do Presidente da República. É o regimento inter-

no da ABIN que dispõe sobre a competência e o funcionamento de suas uni-

dades, assim como as atribuições dos titulares e demais integrantes destas.

A escolha e a nomeação do cargo de Diretor-Geral da ABIN são privativas do

Presidente da República, após a aprovação do indicado pelo Senado Federal.

A partir de agora, eu apresento a você as questões de concursos. Responda a

todas elas e depois confira com o gabarito. Esse é o momento em que você desco-

brirá se há algum tópico da nossa aula que precisa ser reforçado.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (QUESTÃO INÉDITA) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é o órgão cen-

tral do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).

2. (QUESTÃO INÉDITA) O Gabinete de Segurança Institucional é o órgão central do

Sistema Brasileiro de Inteligência.

3. (QUESTÃO INÉDITA) A atividade de inteligência é de suma importância para

subsidiar o processo decisório de um líder da nação, razão pela qual os órgãos bra-

sileiros ligados à atividade de inteligência não podem ser extintos.

4. (QUESTÃO INÉDITA) A Lei n. 9.883/1999 instituiu o Sistema Brasileiro de Inte-

ligência e criou a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN.

5. (CESPE/ABIN/2008) Considera-se inteligência a atividade de obtenção e análise

de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora

do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influên-

cia sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança

da sociedade e do Estado.

6. (CESPE/ABIN/2008) Entende-se por contrainteligência a atividade do DISBI

destinada a inutilizar informações sigilosas que foram obtidas com a finalidade de

subsidiar o presidente da República em seu processo decisório e que não são mais

necessárias.

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7. (QUESTÃO INÉDITA) Conforme disposição expressa na Lei n. 9.883/1999, en-

tende-se como inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e dissemi-

nação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações

de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governa-

mental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

8. (QUESTÃO INÉDITA) Conforme disposição expressa na Lei n. 9.883/1999, en-

tende-se como contrainteligência a atividade que objetiva neutralizar a inteligência

adversa.

9. (QUESTÃO INÉDITA) O principal objetivo da inteligência é o de assessorar o pro-

cesso decisório e a salvaguarda dos interesses da sociedade e do Estado.

10. (QUESTÃO INÉDITA) Constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência os órgãos

e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam

produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial

aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores.

11. (QUESTÃO INÉDITA) São fundamentos do Sistema Brasileiro de Inteligência a

preservação da soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de Direito e a

dignidade da pessoa humana.

12. (CESPE/ABIN/2008) As atividades de inteligência devem ser desenvolvidas, no

que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos,

independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais e para

fins de assessoramento ao presidente da República.

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13. (CESPE/ABIN/2008) À ABIN compete planejar e executar ações, inclusive sigi-

losas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos

destinados a assessorar o Presidente da República e, em face da natureza sigilosa

das ações, a ABIN pode decretar a interceptação das comunicações telefônicas de

suspeitos.

14. (QUESTÃO INÉDITA) O Sistema Brasileiro de Inteligência deve ainda cumprir e

preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição

Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que a Repú-

blica Federativa do Brasil seja parte ou signatária, e a legislação ordinária.

15. (CESPE/ABIN/2008) O Sistema Brasileiro de Inteligência, em suas ações, deve

cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da CF e

das leis ordinárias, mas não os derivados de tratados, convenções, acordos e ajus-

tes internacionais, tendo em vista que o SBI tem como fundamento a preservação

da soberania nacional.

16. (QUESTÃO INÉDITA) As atividades desenvolvidas pelos serviços de inteligência

são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.

17. (QUESTÃO INÉDITA) O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência se

dá mediante uma articulação coordenada daqueles que o constituem, sendo todos

subordinados à ABIN.

18. (CESPE/ABIN/2008) O Sistema Brasileira de Inteligência funciona mediante

articulação coordenada dos órgãos que o constituem, os quais não são dotados de

autonomia funcional.

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19. (QUESTÃO INÉDITA) O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável apenas

pela obtenção das informações.

20. (QUESTÃO INÉDITA) Não há previsão para que as unidades da Federação ve-

nham a compor o SISBIN.

21. (CESPE/ABIN/2008) As unidades da Federação podem compor o SBI, mediante

ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da

atividade de inteligência.

22. (QUESTÃO INÉDITA) Planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à

obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a as-

sessorar o Presidente da República.

23. (QUESTÃO INÉDITA) Planejar e executar a proteção de conhecimentos sensí-

veis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade e avaliar as

ameaças, internas e externas, à ordem constitucional são competências da ABIN.

24. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN, em razão do caráter sigiloso de suas atividades,

deve preservar a sua doutrina impedindo o aprimoramento de suas técnicas.

25. (QUESTÃO INÉDITA) Compete a ABIN a fixação dos parâmetros da Política Na-

cional de Inteligência.

26. (QUESTÃO INÉDITA) O Gabinete de Segurança Institucional é o responsável

pela supervisão das ações da ABIN.

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27. (QUESTÃO INÉDITA) Devido ao sigilo conferido as atividades desenvolvidas

pela ABIN, não existe controle sob suas ações.

28. (QUESTÃO INÉDITA) O controle externo da atividade de inteligência é exercido

pelo Poder Executivo.

29. (QUESTÃO INÉDITA) O controle interno das atividades desempenhadas

pela ABIN será exercido pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da Re-

pública, ou seja, no âmbito do Poder Executivo.

30. (QUESTÃO INÉDITA) O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com

participação dos líderes da maioria e da minoria da Câmara dos Deputados e do

Senado Federal bem como dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e

Defesa Nacional da Câmara e do Senado.

31. (CESPE/ABIN/2008) O controle e a fiscalização externos da atividade de inteli-

gência são exercidos pelo presidente da República.

32. (CESPE/ABIN/2010) O controle e a fiscalização externos da atividade de inte-

ligência são exercidos pela Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência

do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN. Integram-na os presidentes das

Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e

do Senado Federal, os líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no

Senado Federal e o presidente do Tribunal de Contas da União.

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33. (QUESTÃO INÉDITA) As atividades de controle externo da ABIN, inclusive as

de contabilidade analítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle Interno da

Presidência da República.

34. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN, observando a legislação e normas pertinentes e

objetivando o desempenho de suas atribuições, poderá firmar convênios, acordos,

contratos e quaisquer outros ajustes.

35. (QUESTÃO INÉDITA) Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o

êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados no Diário Oficial da União.

36. (CESPE/ABIN/2008) Os atos da ABIN cuja publicidade possa comprometer o

êxito de suas atividades sigilosas devem ser publicados em extrato.

37. (QUESTÃO INÉDITA) Para que a ABIN se comunique com os demais órgãos

da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é necessário que haja

prévio conhecimento da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo

órgão, ou alguém delegado por ele.

38. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN é dirigida pelo Ministro da Justiça.

39. (QUESTÃO INÉDITA) Compete ao Diretor-Geral da ABIN elaborar e editar o

regimento interno do órgão.

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40. (QUESTÃO INÉDITA) O regimento interno da ABIN independe de aprovação por

parte do Presidente da República.

41. (QUESTÃO INÉDITA) A escolha e a nomeação do cargo de Diretor-Geral da

ABIN são privativas do Presidente da República, após a aprovação do indicado pelo

Congresso Nacional.

42. (CESPE/ABIN/2010) Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabi-

lizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito

das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao

gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.

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GABARITO

1. C 24. E

2. E 25. E

3. E 26. E

4. C 27. E

5. C 28. E

6. E 29. C

7. C 30. C

8. C 31. E

9. C 32. E

10. C 33. E

11. C 34. C

12. E 35. E

13. E 36. C

14. C 37. C

15. E 38. E

16. E 39. C

17. E 40. E

18. E 41. E

19. E 42. E

20. E

21. C

22. C

23. C

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GABARITO COMENTADO

1. (QUESTÃO INÉDITA) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é o órgão cen-

tral do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN).

Certo.

A ABIN é um órgão da Presidência da República posicionado no centro do Sistema

Brasileiro de Inteligência.

2. (QUESTÃO INÉDITA) O Gabinete de Segurança Institucional é o órgão central do

Sistema Brasileiro de Inteligência.

Errado.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) não é o órgão central do Sistema Bra-

sileiro de Inteligência (SISBIN). Essa é uma posição ocupada pela ABIN nos termos

do art. 3º, da Lei n. 9.883/1999. Veja:

Art. 3º Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, órgão da Presidência


da República, que, na posição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência,
terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades
de inteligência do País, obedecidas à política e às diretrizes superiormente traçadas nos
termos desta Lei.

3. (QUESTÃO INÉDITA) A atividade de inteligência é de suma importância para

subsidiar o processo decisório de um líder da nação, razão pela qual os órgãos bra-

sileiros ligados à atividade de inteligência não podem ser extintos.

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Errado.

Não é bem assim. A importância da atividade de inteligência é óbvia. Contudo,

durante o governo de Dilma Roussef, o GSI foi extinto. Posteriormente, já durante

o governo de Michel Temer, o GSI foi recriado, por meio da Lei n. 13.341/2016.

4. (QUESTÃO INÉDITA) A Lei n. 9.883/1999 instituiu o Sistema Brasileiro de Inte-

ligência e criou a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN.

Certo.

Essa é a ementa da Lei n. 9.883/1999.

5. (CESPE/ABIN/2008) Considera-se inteligência a atividade de obtenção e análise

de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora

do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influên-

cia sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança

da sociedade e do Estado.

Certo.

A questão praticamente reproduziu o teor do art. 1º, § 2º da Lei n. 9.883/1999 e,

portanto, está certa. Mesmo o fato de ela ter falado em “informações”, sendo que

a lei dispõe sobre “conhecimentos”, isso não a torna errada.

6. (CESPE/ABIN/2008) Entende-se por contrainteligência a atividade do DISBI

destinada a inutilizar informações sigilosas que foram obtidas com a finalidade de

subsidiar o presidente da República em seu processo decisório e que não são mais

necessárias.

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Errado.

Eu tenho certeza de que você, futuro(a) servidor(a) da ABIN, sabe que essa ques-

tão está errada. A atividade de contrainteligência não tem nada a ver com o que

se afirma na questão. Contrainteligência protege os conhecimentos de interesse do

Estado e da sociedade de possíveis ataques.

7. (QUESTÃO INÉDITA) Conforme disposição expressa na Lei n. 9.883/1999, en-

tende-se como inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e dissemi-

nação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações

de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governa-

mental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

Certo.

Quando as bancas exigem que o candidato tenha conhecimento da “disposição ex-

pressa”, elas estão se referindo ao que está disposto expressamente (escrito) na

lei. A questão reproduz o § 2º do art. 1º da Lei n. 9.883/1999.

8. (QUESTÃO INÉDITA) Conforme disposição expressa na Lei n. 9.883/1999, en-

tende-se como contrainteligência a atividade que objetiva neutralizar a inteligência

adversa.

Certo.

O item está certo nos termos do art.1º, § 2º da referida lei.

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9. (QUESTÃO INÉDITA) O principal objetivo da inteligência é o de assessorar o pro-

cesso decisório e a salvaguarda dos interesses da sociedade e do Estado.

Certo.

As atribuições da atividade de inteligência relacionadas ao assessoramento e salva-

guarda do processo decisório certamente estão entre os seus principais objetivos.

10. (QUESTÃO INÉDITA) Constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência os órgãos

e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam

produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial

aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores.

Certo.

O item está certo nos termos do art. 2º da Lei n. 9.883/1999.

11. (QUESTÃO INÉDITA) São fundamentos do Sistema Brasileiro de Inteligência a

preservação da soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de Direito e a

dignidade da pessoa humana.

Certo.

Vamos relembrar?

FUNDAMENTOS DO SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA


Preservação da soberania nacional;
Defesa do Estado Democrático de Direito;
Dignidade da pessoa humana.

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12. (CESPE/ABIN/2008) As atividades de inteligência devem ser desenvolvidas, no

que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos,

independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais e para

fins de assessoramento ao presidente da República.

Errado.

A atividade de inteligência não se confunde com ilegalidade. É certo que, para al-

guns, os integrantes da ABIN são vistos como “arapongas” que agem à margem da

lei. Isso está errado! A atividade de inteligência respeita o ordenamento jurídico.

O fato de que algumas de suas atividades requerem sigilo não significa o que foi

afirmado na questão. As atividades de inteligência devem cumprir e preservar os

direitos e garantias individuais, ou seja, dependem da observância! A questão diz

que independe. Logo, está errada.

13. (CESPE/ABIN/2008) À ABIN compete planejar e executar ações, inclusive sigi-

losas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos

destinados a assessorar o Presidente da República e, em face da natureza sigilosa

das ações, a ABIN pode decretar a interceptação das comunicações telefônicas de

suspeitos.

Errado.

A atividade de inteligência desenvolvida pela ABIN não ocorre à margem

da lei. Segundo a Constituição Federal, é inviolável o sigilo da correspondência e

das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no

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último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei esta-

belecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

Lembre-se: a ABIN não faz investigação criminal!

14. (QUESTÃO INÉDITA) O Sistema Brasileiro de Inteligência deve ainda cumprir e

preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição

Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que a Repú-

blica Federativa do Brasil seja parte ou signatária, e a legislação ordinária.

Certo.

Em outras palavras, o Sistema Brasileiro de Inteligência precisa, naturalmen-

te, respeitar o ordenamento jurídico pátrio, assim como as normas internacio-

nais nas quais o Brasil seja parte. Isso está fundamentado no art. 1º, § 1º da Lei

n. 9.883/1999. Nessa esteira, as atividades dos SISBIN devem cumprir e preservar:

• os direitos e garantias individuais;

• a Constituição Federal;

• os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que o Brasil

seja parte ou signatário e;

• a legislação ordinária.

Nesse sentido, ao contrário do que muitos pensam, a atividade de inteligência

não pode ser realizada à margem das leis, da Constituição ou dos direitos e ga-

rantias individuais. Enfatizando essa regra, o art. 3º, parágrafo único, da Lei n.

9.883/1999, assim dispõe:

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Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos


limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observân-
cia dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos
que regem os interesses e a segurança do Estado.

15. (CESPE/ABIN/2008) O Sistema Brasileiro de Inteligência, em suas ações, deve

cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da CF e

das leis ordinárias, mas não os derivados de tratados, convenções, acordos e ajus-

tes internacionais, tendo em vista que o SBI tem como fundamento a preservação

da soberania nacional.

Errado.

Essa questão foi cobrada em concurso anterior! Ficou muito fácil responder após a

nossa aula, não é mesmo? Conforme estudamos, o SISBIN também de cumprir e

preservar aquilo que foi estabelecido em tratados, convenções, acordos e ajustes

internacionais.

16. (QUESTÃO INÉDITA) As atividades desenvolvidas pelos serviços de inteligência

são incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.

Errado.

Pelo contrário! As atividades desenvolvidas pelos serviços de inteligência são com-

patíveis com o Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, o Estado Democrá-

tico de Direito está entre os fundamentos do SISBIN.

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17. (QUESTÃO INÉDITA) O funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência se

dá mediante uma articulação coordenada daqueles que o constituem, sendo todos

subordinados à ABIN.

Errado.

Não há a hierarquia mencionada na questão. Deve ser respeitada a autonomia fun-

cional de cada um e observadas as normas legais pertinentes a segurança, sigilo

profissional e salvaguarda de assuntos sigilosos.

18. (CESPE/ABIN/2008) O Sistema Brasileira de Inteligência funciona mediante

articulação coordenada dos órgãos que o constituem, os quais não são dotados de

autonomia funcional.

Errado.

Os órgãos que compõem o SISBIN são dotados de autonomia funcional.

19. (QUESTÃO INÉDITA) O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável apenas

pela obtenção das informações.

Errado.

O SISBIN faz muito mais que apenas obter uma informação. Sob esse aspecto, ele

obtém, analisa e dissemina a informação necessária ao processo decisório do

Poder Executivo bem como pela salvaguarda da informação contra o acesso de

pessoas ou órgãos não autorizados. Perceba que nós não estamos falando de uma

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Lei n. 9.883/1999
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informação qualquer, mas de uma informação que precisa ser lapidada e transfor-

mada em conhecimento. Além disso, há a necessidade de proteger informações

importantes de acessos não autorizados.

20. (QUESTÃO INÉDITA) Não há previsão para que as unidades da Federação ve-

nham a compor o SISBIN.

Errado.

Existe essa previsão no art. 2º, § 2º da Lei n. 9.883/1999.

21. (CESPE/ABIN/2008) As unidades da Federação podem compor o SBI, mediante

ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da

atividade de inteligência.

Certo.

De acordo com o art. 2º, § 2º da Lei n. 9.883/1999, a questão está certa, pois será,

mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle

externo da atividade de inteligência, que as Unidades da Federação poderão com-

por o Sistema Brasileiro de Inteligência.

Art. 2º
§ 2º Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle
externo da atividade de inteligência, as Unidades da Federação poderão compor o
Sistema Brasileiro de Inteligência.

22. (QUESTÃO INÉDITA) Planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à

obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a as-

sessorar o Presidente da República.

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Lei n. 9.883/1999
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Certo.

Essa é uma das competências da ABIN, conforme art. 4º, inciso I da Lei n.

9.883/1999.

23. (QUESTÃO INÉDITA) Planejar e executar a proteção de conhecimentos sensí-

veis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade e avaliar as

ameaças, internas e externas, à ordem constitucional são competências da ABIN.

Certo.

Vejamos o que dispõe a Lei n. 9.883/1999:

Art. 4º À ABIN, além do que lhe prescreve o artigo anterior, compete:


I – (...)
II – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses
e à segurança do Estado e da sociedade;
III – avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional;

24. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN, em razão do caráter sigiloso de suas atividades,

deve preservar a sua doutrina impedindo o aprimoramento de suas técnicas.

Errado.

As atividades desenvolvidas pela atividade de inteligência devem ser constante-

mente atualizadas. O estudo de novos métodos, técnicas e informações que de-

senvolvam a atividade deve ocorrer de forma sistemática. Inclusive, promover o

desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar

estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência

é uma das competências atribuídas à ABIN.

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25. (QUESTÃO INÉDITA) Compete a ABIN a fixação dos parâmetros da Política Na-

cional de Inteligência.

Errado.

A ABIN é responsável pela execução da Política Nacional de Inteligência. Contudo,

não é ela que fixa os parâmetros de tal política. Essa fixação compete ao Presi-

dente da República após a análise do órgão de controle externo, cabendo ao Con-

selho de Governo, através da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a

supervisão dessas ações no âmbito da ABIN.

26. (QUESTÃO INÉDITA) O Gabinete de Segurança Institucional é o responsável

pela supervisão das ações da ABIN.

Errado.

Cabe ao Conselho de Governo, através da Câmara de Relações Exteriores e Defesa

Nacional, a supervisão dessas ações no âmbito da ABIN. Veja o disposto em lei:

Art. 5º A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da Re-


pública, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações
Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo.
Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional
de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle
externo da atividade de inteligência.

27. (QUESTÃO INÉDITA) Devido ao sigilo conferido as atividades desenvolvidas

pela ABIN, não existe controle sob suas ações.

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Errado.

As atividades da ABIN são fiscalizadas sob dois aspectos: o controle interno e o

controle externo.

28. (QUESTÃO INÉDITA) O controle externo da atividade de inteligência é exercido

pelo Poder Executivo.

Errado.

O controle interno é feito pelo Poder Executivo e o controle externo pelo Poder Le-

gislativo.

29. (QUESTÃO INÉDITA) O controle interno das atividades desempenhadas pela

ABIN será exercido pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da Repúbli-

ca, ou seja, no âmbito do Poder Executivo.

Certo.

Assim dispõe a Lei n. 9.883/1999:

Art. 14. As atividades de controle interno da ABIN, inclusive as de contabilidade ana-


lítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.

30. (QUESTÃO INÉDITA) O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com

participação dos líderes da maioria e da minoria da Câmara dos Deputados e do

Senado Federal bem como dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e

Defesa Nacional da Câmara e do Senado.

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Lei n. 9.883/1999
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Certo.

Vamos ver o que dispõe a Lei n. 9.883/1999:

Art. 6º O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos


pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.
§ 1º Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da
maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os
Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.

31. (CESPE/ABIN/2008) O controle e a fiscalização externos da atividade de inteli-

gência são exercidos pelo presidente da República.

Errado.

Essa questão foi cobrada no penúltimo concurso da ABIN. Se ela aparecer nova-

mente, você já sabe: está errada, pois o controle externo é realizado pelo Poder

Legislativo.

32. (CESPE/ABIN/2010) O controle e a fiscalização externos da atividade de inte-

ligência são exercidos pela Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência

do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN. Integram-na os presidentes das

Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e

do Senado Federal, os líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no

Senado Federal e o presidente do Tribunal de Contas da União.

Errado.

Essa questão apresenta três erros. Um evidente e dois mais discretos. O primeiro

é sobre a criação da ABIN e da CCAI. Esta foi criada em 2000, enquanto aquela foi

criada em 1999. O segundo erro está ao dizer o nome da comissão. O correto é

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“Controle da Atividade” e não “Controle de Órgãos”. Por fim, o erro mais latente:

a inclusão do presidente do TCU na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa

Nacional.

33. (QUESTÃO INÉDITA) As atividades de controle externo da ABIN,

inclusive as de contabilidade analítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle

Interno da Presidência da República.

Errado.

A ação desenvolvida por essa secretaria já indica que a questão está errada.

Você percebeu: Secretaria de Controle Interno, fazendo controle externo?

Art. 14. As atividades de controle interno da ABIN, inclusive as de contabilidade ana-


lítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.

34. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN, observando a legislação e normas pertinentes e

objetivando o desempenho de suas atribuições, poderá firmar convênios, acordos,

contratos e quaisquer outros ajustes.

Certo.

Essa é a literalidade do art. 7º da Lei n. 9.883/1999.

35. (QUESTÃO INÉDITA) Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o

êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados no Diário Oficial da União.

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Errado.

A questão está errada, pois os atos referentes ao peculiar funcionamento da agên-

cia, como as atribuições, a atuação e as especificações dos respectivos cargos, e a

movimentação dos seus titulares, cuja publicidade possa comprometer o êxito de

suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato.

36. (CESPE/ABIN/2008) Os atos da ABIN cuja publicidade possa comprometer o

êxito de suas atividades sigilosas devem ser publicados em extrato.

Certo.

Esse item está certo, segundo os termos do art. 9º da Lei n. 9.883/1999.

37. (QUESTÃO INÉDITA) Para que a ABIN se comunique com os demais órgãos

da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é necessário que haja

prévio conhecimento da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo

órgão, ou alguém delegado por ele.

Certo.

Confira o art. 10 da Lei n. 9.883/1999:

Art. 10. A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração


pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade compe-
tente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou um seu delegado.

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38. (QUESTÃO INÉDITA) A ABIN é dirigida pelo Ministro da Justiça.

Errado.

A ABIN é dirigida por um Diretor-Geral.

39. (QUESTÃO INÉDITA) Compete ao Diretor-Geral da ABIN elaborar e editar o

regimento interno do órgão.

Certo.

A elaboração e edição do regimento interno da ABIN, conforme dispõe a Lei n.

9.883/1999 é atribuição do Diretor-Geral.

40. (QUESTÃO INÉDITA) O regimento interno da ABIN independe de aprovação por

parte do Presidente da República.

Errado.

É necessário que o regimento seja aprovado pelo PR.

Art. 8º A ABIN será dirigida por um Diretor-Geral, cujas funções serão estabelecidas no
decreto que aprovar a sua estrutura organizacional.
§ 1º O regimento interno da ABIN disporá sobre a competência e o funcionamento de
suas unidades, assim como as atribuições dos titulares e demais integrantes destas.
§ 2º A elaboração e edição do regimento interno da ABIN serão de responsabilidade de
seu Diretor-Geral, que o submeterá à aprovação do Presidente da República.

41. (QUESTÃO INÉDITA) A escolha e a nomeação do cargo de Diretor-Geral da

ABIN são privativas do Presidente da República, após a aprovação do indicado pelo

Congresso Nacional.

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Errado.

Cuidado com o “peguinha”. Quem aprova é o Senado Federal, não o Congresso

Nacional.

Art. 11. Ficam criados os cargos de Diretor-Geral e de Diretor-Adjunto da ABIN, de na-


tureza especial, e os em comissão, de que trata o Anexo a esta Lei.
Parágrafo único. São privativas do Presidente da República a escolha e a nomeação do
Diretor-Geral da ABIN, após aprovação de seu nome pelo Senado Federal.

42. (CESPE/ABIN/2010) Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabi-

lizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito

das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao

gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.

Errado.

Essa questão foi cobrada no último concurso da ABIN e apresenta um grau de di-

ficuldade maior. Na verdade, é um “peguinha”. A lei diz que haverá destinação de

recursos para ações de caráter sigiloso, não que o recurso é sigiloso.

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