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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE, CULTURA E TURISMO


DIRETORIA DE ENSINO

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PA 254 KM 35


PROFESSOR(A): ELZILENE DE FREITAS CRUZ / NATALIA CATETE
PELEJA
COMPONENTE CURRICCULAR: ARTE

Monte Alegre
2023
PLANO DE ENSINO DO PROFESSOR

IDENTIFICAÇÃO:
Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental PA 254 km 35.
Diretor(a): Romero Rioxi Vieira de Sousa
Orientador(a) Pedagógica: Ivana Rosa
Professor(a): Elzilene de Freitas Cruz / Natalia Catete Peleja
Série: 6º ano
Turma: F6M902 / F6M902 / F6T902
Ano letivo: 2023

OBJETIVOS:

Conhecer, refletir e analisar cada linguagem artística no seu contexto histórico e sócio-cultural.
Expressar sabendo comunicar-se em arte, mantendo uma atitude de busca pessoal ou coletiva, articulando a
percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções
artísticas. Apresentar através da arte a valorização da cultura local, mas também valorizar as demais culturas.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 Criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística


pessoal e em grupo.
 Identificar formas visuais, no trabalho freqüente de relações entre elementos que as compõem,
como ponto, linha, plano, cor, textura, movimento e ritmo.


Identificar as relações entre Arte e outras áreas de conhecimentos humanos (Educação Física,
nos Projeto de danças e ritmos e Língua Portuguesa no roteiro adaptado), estabelecendo as
conexões entre elas, sabendo utilizar tais áreas nos trabalhos pessoais e coletivos.
JUSTIFICATIVA:

A arte na educação surge no Brasil no início da década de 1970, entretanto, desde o século XIX já se
buscava no Brasil tornar a arte disciplina obrigatória nos currículos e, ainda na década de 1920, houve diversas
tentativas de sua implantação na escola (BARBOSA, 1986). No Brasil, no início do século XX, houve uma
remodelação do projeto educacional vigente a fim de adequá-lo à nova política nacional e à modernização
cultural que despontava em função da crescente demanda pela industrialização. Com esse novo modelo de
ensino, predominou uma concepção utilitarista da arte: os professores trabalhavam, basicamente, exercícios e
modelos convencionais selecionados em manuais e livros didáticos, voltando-se essencialmente para o
domínio de técnicas.

Atualmente, o ensino de arte está pautado por diversos estudos que estabelecem suas diretrizes e a
melhor forma de seu desenvolvimento. Uma dessas diretrizes estabelecidas idealiza-se, entre outros
documentos, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Elaborados pelo Governo Federal em 1996, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são referenciais de qualidade que visam a estruturação e
reestruturação dos currículos escolares no Brasil. Essa política de estruturação/reestruturação do currículo
escolar através do PCN está objetivada na padronização do ensino no país, estabelecendo conceitos básicos
que orientam o sistema educacional em todo Brasil.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS PARA O COMPONENTE CURRICULAR:

- Explicitar algumas formas das artes visuais tradicionais e contemporâneas a serem pesquisadas, apreciadas
e analisadas.
- Percepção de novas formas de expressão e sua relação com outras linguagens da arte.
- Realização de curadorias educativas afim de selecionar e organizar imagens de obras de arte de diversas
matrizes culturais para apreciação.
- Análise das artes visuais de matriz afro-brasileira e indígena nos currículos.
- Investigação e formulação de perguntas sobre os tempos e espaços de cada momento do surgimento de uma
nova forma de expressão nas artes visuais, relacionando-os e contextualizando-os.
- Contextualizar explicitando estilos relevantes para o contexto local.
- Criar artes visuais e linguagens audiovisuais.
- Uso de livros didáticos, apostilas e material impresso.
- Uso de projetor de imagem, computador, caixa de som e outros.
- Uso de internet como fonte de pesquisa.

ESTRATÉGIAS AVALIATIVAS

A avaliação se dará de forma continua e gradativa, considerando o aprendizado do aluno em um contexto de


avaliação com testes, mas também sob a participação em sala de aula ou em projetos interdisciplinares.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º BIMESTRE

Princípio(s) Curricular(es) Norteador(es):

( x ) Respeito às Diversas Culturas de Monte Alegre e Suas Inter-Relações no Espaço e no Tempo

( x ) 2 Educação para a Sustentabilidade Ambiental, Social e Econômica

( x ) A Interdisciplinaridade no Processo Ensino-Aprendizagem

EIXO CAMPOS DE OBJETOS DE HABILIDADES


ESTRUTURANTE ATUAÇÃO/ CONHECIMENT
UNIDADES O/CONTEUDOS
TEMÁTICAS
O ESPAÇO/TEMPO E ARTES  CONTEXTOS (E2F6AR06) Desenvolver processos de
SUAS VISUAIS E PRÁTICAS; criação em artes visuais, com base em
TRANSFORMAÇÕES.  ELEMENTOS temas ou interesses artísticos, de modo
DA individual, coletivo e colaborativo,
LINGUAGEM; fazendo uso de materiais, instrumentos
 MATERIALID e recursos convencionais, alternativos e
ADES; digitais. Identificar e analisar diferentes
 PROCESSOS modos de produção artística com o
DE CRIAÇÃO; objetivo de utilizá-los posteriormente
em sua própria produção.
 SISTEMAS DA (E4F6AR07) Dialogar com princípios
LINGUAGEM; conceituais, proposições temáticas,
repertórios imagéticos e processos de
criação nas suas produções visuais.
Produção de trabalhos em artes visuais
utilizando recursos naturais.
(E1F6AR04) Analisar os elementos
constitutivos das artes visuais (ponto,
linha, forma, direção, cor, tom, escala,
dimensão, espaço, movimento etc.) na
apreciação de diferentes produções
artísticas. Reconhecer dentro das
imagens quais elementos são os
formadores das diversas produções
artísticas.
(E3F6AR05) Experimentar e analisar
diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura,
modelagem, instalação, vídeo,
fotografia, performance etc.). Conhecer
e apropriar-se, de maneira teórica e
prática, de técnicas e materiais
diversos, em diferentes suportes e
ferramentas, contextualizando o seu
uso na história da arte.
(E4F6AR08) Diferenciar as categorias
de artista, artesão, produtor cultural,
curador, designer, entre outras,
estabelecendo relações entre os
profissionais do sistema das artes
visuais. Compreender e identificar
categorias como arte e artesanato,
artista e artesão. Questionar a
relevância da Arte Popular em relação à
Arte Erudita, não desmerecendo uma
em razão da outra.

2º BIMESTRE

Princípio(s) Curricular(es) Norteador(es):

( ) Respeito às Diversas Culturas de Monte Alegre e Suas Inter-Relações no Espaço e no Tempo

( x ) 2 Educação para a Sustentabilidade Ambiental, Social e Econômica

( x ) A Interdisciplinaridade no Processo Ensino-Aprendizagem

EIXO CAMPOS DE OBJETOS DE HABILIDADES


ESTRUTURANTE ATUAÇÃO/ CONHECIMENTO/C
UNIDADES ONTEUDOS
TEMÁTICAS
LINGUAGENS E DANÇA  CONTEXTOS E (E2F6AR09) Pesquisar e analisar
SUAS FORMAS PRÁTICAS; diferentes formas de expressão,
COMUNICATIVA  ELEMENTOS representação e encenação da
S. DA dança, reconhecendo e apreciando
LINGUAGEM; composições de dança de artistas e
 PROCESSOS grupos brasileiros e estrangeiros
DE CRIAÇÃO; de diferentes épocas.
(E3F6AR10) Explorar elementos
constitutivos do movimento
cotidiano e do movimento
dançado, abordando, criticamente,
o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e
contemporânea.
(E4F6AR11) Experimentar e
analisar os fatores de movimento
(tempo, peso, fluência e espaço)
como elementos que, combinados,
geram as ações corporais e o
movimento dançado.
(E2F6AR12) Investigar e
experimentar procedimentos de
improvisação e criação do
movimento como fonte para a
construção de vocabulários e
repertórios próprios, por meio de
fundamentação teórica e prática.
(E2F6AR13) Investigar
brincadeiras, jogos, danças
coletivas e outras práticas de dança
de diferentes matrizes estéticas e
culturais como referência para a
criação e a composição de danças
autorais, individualmente e em
grupo.
(E1F6AR14) Analisar e
experimentar diferentes elementos
(figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora etc.) e espaços
(convencionais e não
convencionais) para composição
cênica e apresentação
coreográfica.
(E3F6AR15) Discutir as
experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e
em outros contextos,
problematizando estereótipos e
preconceitos.
3º BIMESTRE

Princípio(s) Curricular(es) Norteador(es):

( ) Respeito às Diversas Culturas de Monte Alegre e Suas Inter-Relações no Espaço e no Tempo

( x ) 2 Educação para a Sustentabilidade Ambiental, Social e Econômica

( x ) A Interdisciplinaridade no Processo Ensino-Aprendizagem

EIXO CAMPOS DE OBJETOS DE HABILIDADES


ESTRUTURANTE ATUAÇÃO/ CONHECIMENTO/C
UNIDADES ONTEUDOS
TEMÁTICAS
VALORES À MÚSICA  CONTEXTOS E (E2F6AR16) Analisar
VIDA SOCIAL. PRÁTICAS; criticamente, por meio da
 ELEMENTOS apreciação musical, usos e
DA funções da música em seus
LINGUAGEM; contextos de produção e
 MATERIALIDA circulação, relacionando as
DES; práticas musicais às
 NOTAÇÃO E diferentes dimensões da vida
REGISTRO social, cultural, política,
MUSICAL; histórica, econômica, estética
 PROCESSOS e ética.
DE CRIAÇÃO; (E2F6AR17) Explorar e
analisar, criticamente,
diferentes meios e
equipamentos culturais de
circulação da música e do
conhecimento musical.
(E1F6AR19) Identificar e
analisar diferentes estilos
musicais, contextualizando-
os no tempo e no espaço, de
modo a aprimorar a
capacidade de apreciação da
estética musical.
(E2F6AR21) Explorar e
analisar fontes e materiais
sonoros em práticas de
composição/criação,
execução e apreciação
musical, reconhecendo
timbres e características de
instrumentos musicais
diversos.
(E2F6AR22) Explorar e
identificar diferentes formas
de registro musical (notação
musical tradicional, partituras
criativas e procedimentos da
música contemporânea), bem
como procedimentos e
técnicas de registro em áudio
e audiovisual.
(E2F6AR23) Explorar e criar
improvisações, composições,
arranjos, jingles, trilhas
sonoras, entre outros,
utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos
acústicos ou eletrônicos,
convencionais ou não
convencionais, expressando
ideias musicais de maneira
individual, coletiva e
colaborativa.

4º BIMESTRE

Princípio(s) Curricular(es) Norteador(es):

( ) Respeito às Diversas Culturas de Monte Alegre e Suas Inter-Relações no Espaço e no Tempo

( x ) 2 Educação para a Sustentabilidade Ambiental, Social e Econômica

( x ) A Interdisciplinaridade no Processo Ensino-Aprendizagem

EIXO CAMPOS DE OBJETOS DE HABILIDADES


ESTRUTURANTE ATUAÇÃO/ CONHECIMENTO/CON
UNIDADES TEUDOS
TEMÁTICAS
TEATRO  CONTEXTOS E (E3F6AR24) Reconhecer, e
PRÁTICAS; apreciar artistas e grupos de
 ELEMENTOS DA teatro brasileiros e estrangeiros
LINGUAGEM; de diferentes épocas,
 PROCESSOS DE investigando os modos de
CRIAÇÃO; criação, produção, divulgação,
 circulação e organização da
atuação profissional em teatro.
(E4F6AR25) Identificar e
analisar diferentes estilos
cênicos e contextualizando-os
no tempo e no espaço de modo
a aprimorar a capacidade de
apreciação da estética teatral
(E4F6AR26) Explorar
diferentes elementos
envolvidos na composição dos
acontecimentos cênicos
(figurinos, adereços, cenário,
iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
(E2F6AR27) Pesquisar e criar
formas de dramaturgias e
espaços cênicos para o
acontecimento teatral, em
diálogo com o teatro
contemporâneo.
(E3F6AR28) Investigar e
experimentar diferentes
funções teatrais e discutir os
limites e desafios do trabalho
artístico coletivo e
colaborativo.
(E4F6AR29) Experimentar a
gestualidade e as construções
corporais e vocais de maneira
imaginativa na improvisação
teatral e no jogo cênico, com
base em temas de modo
individual, coletivo e
colaborativo.
(E2F6AR30). Compor
improvisações e
acontecimentos cênicos com
base em textos dramáticos ou
outros estímulos (música,
imagens, objetos etc.),
caracterizando personagens
(com figurinos e adereços),
cenário, iluminação e
sonoplastia e considerando a
relação com o espectador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2009.

Arte educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. In: Estudos Avançados. v. 3, n. 7, 1989, p.
170-182. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v3n7/v3n7a10.pdf >. Acesso em: 21 set. 2010.

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