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Lucius Aelius Sejanus

Lucius Aelius Sejanus nasceu entre uma família ortodoxa da Catalunha em 1162, proprietários de grandes campos
de oliva, grandes produtores de azeite, onde dentre seus principais compradores estava o clero espanhol. Foi
educado com boas maneiras, fé católica e passou sua infância ajudando seu pai, o nobre Godfrey um barão de
Ibelin (um grego na Terra Santa) com os negócios da família. Seus pais tendo observado o carisma do rapaz, como
lidava bem em organizar os empregados e seu interesse em assuntos religiosos e filosóficos, decidiram colocá-lo
ao serviço sagrado em um mosteiro. Era o ano de nosso senhor de 1180, eu estava acabando meu quinto ano de
estudos no Monastério St. Bartholomé, na Arquidiocese de Praga. Naquele verão, o Bispo chamou-me a sua sala
para mudar o meu destino. A promessa de nossa mãe Mathilde, minha vocação, meus estudos, tudo ficariam para
outra vida. As notícias eram de que nosso Pai e nossos irmãos sairiam em cruzada para Jerusalém, e eu deveria
retornar ao Markgraf para, aos 12 anos de idade, tornar-me o mestre do Castelo. Nosso pequeno feudo era
próspero, a terra escura e fértil trazia colheitas regulares. Lucius passou sua juventude aprendendo o nobre ofício
sacerdotal em com poucos anos recebeu a ordenação sacerdotal, tendo aproveitado o tempo no mosteiro
também para bisbilhotar os livros raros que encontrava sobre assuntos místicos e ocultos. Atuou como sacerdote e
ao mesmo tempo favorecendo os negócios da família com a igreja, conseguindo camponeses para os trabalhos
nos campos de oliva e perscrutando oportunidades comercias. Seu plano era que um dia pudesse chegar a um alto
cargo no clero. Sua família conseguiu “barganhar” um título de bispo em uma cidade um pouco mais distante e
maior com sua influência e recursos de um barão. Tudo corria bem, até que um dia recebeu em sua paróquia uma
mulher com uma beleza fatal, encantadora, que lhe fez pela primeira vez questionar seu voto de castidade. Esta
estranha mulher sempre vinha pedir aconselhamentos e se confessar. A luta de Lucius contra ele mesmo crescia a
cada dia. Ele sabia que se não se controlasse nunca conseguiria subir outros degraus da hierarquia eclesiástica. A
mulher vinha cada vez com maior frequência e os devotos já começavam a perceber algo estranho, não tardando
muito em as más línguas entrarem em ação. Devido aos problemas decorrentes desta situação Lucius foi movido
de sua comarca, para uma cidade menor. Ali ele buscou se reorganizar e ganhar novamente o prestígio da igreja.
Continuava seus estudos secretos e os ofícios do seu cargo, quando passou a se ver atormentado durante a noite
por visões, sombras e vultos que se mexiam na escuridão. Lucius não soube como, mas um dia seu superior
recebeu uma denúncia de heresia por parte dele por conta de seus estudos ocultos e decidiu retirá-lo do
sacerdócio. Com o coração ferido, vendo seus planos fracassarem mais uma vez, voltou a sua terra natal. Seus
parentes não o receberam com agrado e estavam decepcionados com ele. Lucius buscou então redimir-se na terra
santa, como era muito comum, tornando-se um cruzado.
Suas habilidades desenvolvidas em cada combate e seu carisma permitiram que Lucius sobrevivesse. Lucius
também possuía ideais que se desenvolveram com a guerra, achando tolice as disputas ideológicas e as
manipulações. As ideias que ele preconizava começaram a se espalhar entre os seus companheiros, atraindo
simpatizantes e outros que estavam ficando impacientes. Foi quando seus feitos chegaram aos ouvidos de um dos
líderes de um grupo dos cavaleiros teutônicos, de nome Frei Balthazar, Homem assustador de hábitos noturnos,
olhos poderosos e voz de trovão que muito me intimidava. Porém que ao logo dos anos me afeiçoei de uma forma
inesperada. Um homem de Deus. O qual diziam que era um homem santo, pois ficava em reclusão, em oração e
penitência durante o dia, saindo de seu quarto apenas a noite. Balthazar que é o conde de Trípoli (Tiberias), que é
o artífice da política de coexistência pacífica com o sultão Saladino, abandona Jerusalém quando Guy de Lusignan
sobe ao trono e conduz os cristãos à desastrosa batalha de Hattin. Mas Ibn al-Athir nos exibe outra imagem do
conde na qual "ele era muito ambicioso e desejava ardentemente tornar-se rei". Durante algum tempo, o conde
(cujo nome real era Raymond) foi regente do rei-menino, Baldwin V, mas perdeu prestígio com a ascensão de Guy,
o que lhe gerou tanto rancor que escreveu a Saladino oferecendo-lhe sua amizade, em troca do trono de
Jerusalém. O máximo que conseguiu foi ter sua fuga para Trípoli garantida pelo sultão. Balthazar foi se acercando
do rapaz, e em uma das conversas que tinham, deixou claro que Lucius estava atraindo atenção com seus ideias e
que alguns companheiros estavam a ponto de armar alguma. Balthazar ofereceu a chance do abraço, explicando
que os conflitos e problemas da sociedade humana eram apenas a ponta do iceberg, que se ele quisesse conhecer
as causas reais das quer elas teria que entender que existem outras forças por trás da intenção das pessoas. Lucius
viu aí a oportunidade dada por deus para que pudesse dar um jeito em sua vida e de alguma forma atuar de
forma mais eficaz na estrutura de poder que rege o mundo.

Enquanto isso, em sua terra, a situação começou a piorar, pois o clero já não queira negociar mais com sua
família devido aos escanda-los que Lucius passara. Para piorar a situação as dívidas com os empregados e outros
indivíduos da sociedade começaram a se amontoar, seu pai fora preso acusado de roubo, mesmo alegando que
alguém havia sido vítima de uma armação. Sua mãe se suicidou de desgosto vendo seu marido preso e seu único
filho com a reputação e patrimônio arruinados. Seu pai foi morto na prisão.
Quando retornou, com a ajuda de Balthazar, Lucius reorganizou os negócios da família e passou a exportar o
azeite para Portugal, ganhando mais dinheiro do que antes. Passados alguns anos, Balthazar disse que receberá a
incumbência de cumprir uma missão em Portugal e que necessitava que Lucius o acompanha-se na viagem.
Rapidamente organizou os negócios e passou a gerir a exportação e importação do azeite de uma das suas filiais
na terra lusitana. Uma vez lá, Lucius foi apresentado a sociedade dos membros e ao príncipe Gerushah Bint Yoav.

Obs: Lucius não sabe, mas aquela mulher que aparece na história da igreja era uma Lasombra, que tinha como
objetivo abraçar Lucius, sendo ela foi responsável pelas várias desgraças que aconteceram com ele e sua família,
sendo uma forma de testá-lo. Ela só não previu que ele voltaria da terra santa como cria de outro senhor... Este
dado fica a disposição do narrador caso seja oportuno.

* Foi abraçado em 1185- aparenta ter 23 anos.

Descrição: Lucius é uma figura sombria. Ele se auto-intitula um clérigo do abismo. Sua aparência, consiste de um
grande manto negro, que cobre todo o seu corpo, deixando apenas visível uma máscara de ouro. Dizem que seu
rosto verdadeiro é uma santidade divina e bela. Olhar para Aelius é contemplar o vazio, pois as órbitas de suas
máscara só mostram uma profundidade negra, em sua presença as sombras se mexem e se curvam.

Lacaio: Agnesina Massoti

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