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A AUTORA
Possui bibliografia.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA - UNIARAGUAIA
1º Edição – 2020
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
fim. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
DIRETORIA GERAL
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Gina Del Bianco
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA
EaD, TV E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
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SUMÁRIO
RESUMO 84
ATIVIDADES 85
REFERÊNCIAS 86
REFERÊNCIAS 87
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APRESENTAÇÃO
Neste livro-texto, aprenderemos acerca de um dos temas mais relevantes
para a Comunicação Social na contemporaneidade - o planejamento da
comunicação integrada.
Você já ouviu falar em Comunicação Integrada? Sabe o que significa? Pois
bem! Vivemos numa era de comunicação 360°, por isso, não podemos mais pensar
as ferramentas de comunicação de forma isolada. A Comunicação Integrada prevê
uma otimização da comunicação dos anunciantes com seus públicos, a partir da
integração de diversas possibilidades e canais.
O desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação
oportunizou o surgimento de uma diversidade de ferramentas, ampliando
sobremaneira os pontos de contato entre empresas e seus públicos. Diante de um
mercado cada vez mais competitivo e complexo, os profissionais de Comunicação
que têm conhecimento de todas essas possibilidades estratégicas podem oferecer a
seus clientes a oportunidade de estabelecerem uma comunicação mais efetiva com
o mercado.
Assim, quando falamos em gestão da Comunicação Integrada, estamos
falando de um olhar holístico para o problema de comunicação de nossos clientes.
Essa gestão permite uma ampla visão acerca dos negócios e uma cobertura muito
mais completa de toda a comunicação de empresas com o mercado.
Este livro-texto tem por objetivo discutir e ampliar conhecimentos a respeito
da gestão integrada de todas as ferramentas de comunicação. Trazemos aqui as
teorias do planejamento de comunicação integrada, para que você, acadêmico/a,
seja capaz de desenvolver planejamentos para empresas de diversos segmentos e
adquira um entendimento claro e objetivo da importância de planejar.
Vamos buscar, aqui, esclarecer o conceito de comunicação integrada,
buscando um aprofundamento em cada uma das ferramentas do composto de
comunicação; conhecer os diferentes modelos de planejamento de comunicação, a
partir de roteiros de autores reconhecidos; explicar a mecânica e os princípios que
norteiam a atividade de planejamento; conhecer as diferentes maneiras de trabalhar
o composto de comunicação, através do aprendizado de conceitos que envolvem as
diversas áreas do processo de comunicação. Por fim, vocês aprenderão a
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desenvolver um planejamento de Comunicação Integrada - ferramenta da máxima
relevância para a prática cotidiana de um profissional da Comunicação.
Nosso curso está dividido em quatro unidades de ensino. Primeiramente,
fazemos uma breve introdução ao que é planejamento, evidenciando seus diferentes
tipos e funções, quando então ficará clara a sua importância para a sua vida
profissional. Feito isso, na Unidade II, abordamos a importância do briefing, aquela
ferramenta de trabalho do profissional da Comunicação, que é fundamental para o
pontapé inicial de todo planejamento. Só no momento seguinte a toda essa
introdução é que iremos, então, conhecer a Comunicação Integrada, entendendo o
seu conceito e partindo para o estudo isolado de cada uma das ferramentas que
compõem o chamado mix de comunicação. Daí, estudaremos formas de integração
das diferentes ferramentas. Por fim, partimos para o aprendizado de cada uma das
etapas do Planejamento de Comunicação Integrada, que constitui o cerne desta
disciplina.
Estou certa de que nossa troca será muito rica e que este conteúdo somará
muito positivamente em sua formação profissional!
Vamos aos estudos?
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UNIDADE IV - ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA
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Além disso, nesse momento, é importante realizar uma análise acerca dos
principais mercados nos quais a empresa atuará e qual a ordem de importância
deles; o tamanho do mercado total, potencial e o real; share de mercados e, ainda, a
evolução desse mercado e a evolução do produto. Deve-se considerar a evolução
desse mercado, do produto (suas características, pontos positivos, negativos,
diferenciais, preço etc.) e da concorrência.
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A forma mais difundida de fazer o diagnóstico estratégico da empresa é
através da Análise SWOT. O modelo SWOT é também conhecido como o modelo de
Harvard, já que a sua metodologia se baseia no modelo de Harvard.
SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta
análise estratégica. A saber:
AMBIENTE EXTERNO:
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
AMBIENTE INTERNO:
Oportunidades
● O mercado mostra interesse em um determinado tipo de produto que a
empresa ainda não produz, mas tem capacidade para desenvolvimento com
qualidade e preço?
● Existem parceiros no mercado dispostos a lançar e distribuir o produto?
● Existe um cliente disposto a comprar uma grande quantidade do produto
● Existe um segmento de mercado ainda não explorado, que pode se tornar
uma fatia interessante de receita?
● Há alguma oportunidade em relação à concorrência?
Ameaças
● A concorrência está lançando um produto similar com mesma qualidade e
preço mais baixo?
● Os consumidores estão comprando em lojas onde a empresa tem pouca
participação?
● A concorrência saiu na frente com forte campanha promocional?
● Em relação à região de atuação, há alguma ameaça?
● Há algum fator sócio-econômico que influencia negativamente o consumo de
seu produto?
- AMBIENTE INTERNO
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- Embalagem;
- Rótulo;
- Todos os intangíveis (atendimento / serviços em geral).
PREÇO:
- Valor (custo x benefício) – custo:financeiro / moral (dificuldade de encontrar o
produto, por exemplo) e benefícios: funcionalidade do produto / benefícios
emocionais (intangíveis);
- Descontos;
- Período de pagamento;
- Condições de crédito etc.
PRAÇA:
- Atividades da empresa que tornam o produto disponível para os consumidores-
alvo;
- Pontos de venda;
- Cobertura;
- Canais de distribuição;
- Intermediários;
- Localização;
- Transporte;
- Logística etc.
PROMOÇÃO:
Mix de comunicação: Propaganda; Relações Públicas; Força de Vendas; Promoção
de Vendas; Merchandising e Marketing Direto.
Exemplo:
Forças
● A empresa possui uma marca forte e imagem de qualidade;
● Revendedores bem preparados e treinados para vendas;
● Excelente rede de assistência técnica;
● Design inovador;
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● Reputação da empresa;
● Participação de mercado;
● Satisfação do cliente;
● Retenção do cliente;
● Qualidade do produto;
● Preços competitivos;
● Distribuição;
● Alto investimento em promoção;
● Inovações constantes;
● Baixo custo;
● Estabilidade financeira;
● Instalações;
● Alta capacidade de produção para atender à demanda;
● Força de trabalho;
● Prazos;
● Habilidades técnicas;
● Liderança visionária;
● Funcionários dedicados;
● Orientação empreendedora;
● Flexibilidade, etc.
Fraquezas
● O produto da empresa não está bem situado no mercado como os demais.
● A empresa não é ainda conhecida no mercado;
● A marca não possui grande visibilidade;
● Revendedores desmotivados despreparados;
● Não oferece assistência técnica;
● Baixa participação de mercado;
● Constantes reclamações por parte dos clientes;
● Baixo índice de recompra e retenção do cliente;
● Baixa relação custo x benefício;
● Preços altos;
● Distribuição ineficaz;
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● Baixa verba para promoção;
● Custos altos;
● Instalações inadequadas;
● Baixa capacidade de produção;
● Liderança centralizadora;
● Funcionários desmotivados
● Orientação para produto (miopia de marketing);
● Pouca flexibilidade etc.
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Objetivo de marketing: significa a razão de ser da empresa e para onde
devem convergir todos os esforços e estratégias. Se esses forem definidos com
propósitos vagos ou mal anunciados, podem acarretar falhas fatais na definição de
estratégias e táticas. A avaliação do desempenho da empresa, após a
operacionalização do planejamento, mede-se através da consecução de seus
objetivos e propósitos. Eles podem ser definidos, por exemplo, em relação a volume
de vendas, participação de mercado e lucros.
Objetivo de comunicação: a determinação dos objetivos de comunicação diz
respeito ao fim que se deseja atingir com a campanha. Aqui, é necessário saber qual
o problema que a comunicação terá de resolver e o que deverá ser comunicado,
especificamente, para conseguirmos atingir, também, os objetivos de marketing. Por
exemplo, comunicar o lançamento de uma nova marca; estimular o desejo pela
experimentação de um produto; divulgar um novo posicionamento, modificando a
percepção que o cliente tem da marca; informar sobre os atributos de um produto;
destacar-se da concorrência em relação a um diferencial específico; movimentar e
ganhar espaço no ponto-de-venda etc.
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Segundo essa teoria do posicionamento, para se ter sucesso em nossa
sociedade atual, é necessário que uma empresa crie uma posição na mente do
comprador potencial. Uma posição que tenha consciência não apenas de suas
próprias forças e fraquezas, mas que conheça também as de seus concorrentes.
Esse conceito não é novo. O que é novo é o significado mais amplo que a
palavra adquiriu. Antes, era usado para significar o que o anunciante fazia no seu
produto. Agora, é usado em sentido mais vasto, para significar o que a comunicação
faz pelo produto, na mente do consumidor. Em outras palavras: um anunciante de
sucesso, nos dias atuais, utiliza-se da comunicação para posicionar o seu produto e
não apenas para comunicar as suas vantagens ou características.
Na prática, posicionamento compreende saber:
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A fim de garantir o retorno desejado em uma campanha, então, o
planejamento deve propor o caminho a ser trilhado para que a comunicação atinja
seu público-alvo ideal, indo em direção a esse retorno, seja ele: vender mais,
associar uma marca a determinado posicionamento, destacar determinada
característica de um produto, aproximar uma empresa da comunidade, “vender” uma
ideia, ganhar a simpatia do público para uma causa social, estimular atitudes
positivas na população etc.
Após o entendimento do problema que a comunicação deve resolver, o
planejamento de comunicação levanta, avalia e compara todas as informações
possíveis entre os elementos comunicador e público-alvo e junta a elas as
informações do ambiente externo. É isso que possibilita traçar soluções estratégicas
para o alcance dos objetivos.
Traçar estratégias significa responder a perguntas como: quais os melhores
caminhos para cumprir os objetivos? Como aumentar a participação de mercado?
Como melhorar a imagem? Como fazer ambos? Como se deve fazer o
reposicionamento? Como construir relacionamento com os clientes?
Assim, fica claro que para escolher a melhor estratégia, é preciso levar em
conta tudo que pretendo atingir e quais são os recursos de que disponho (verba,
tempo, conhecimentos etc.). Em síntese, depende do que queremos e do que
podemos fazer.
Por exemplo, num caso de lançamento de uma marca a curto prazo,
poderíamos escolher um caminho que atingisse muitas pessoas rapidamente:
propaganda massiva pode ser uma boa solução. Ou ainda, escolher um caminho
que atingisse apenas as pessoas que chamamos de formadoras de opinião.
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Por exemplo, ao descobrir que um tipo de produto é ideal para suprir a
necessidade de status de determinado perfil de consumidor, uma campanha pode
ter sua mensagem direcionada a comunicar que o produto atende a essa
necessidade fazendo uso dos elementos criativos que comuniquem essa
informação. Exemplos de orientação de mensagem:
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A mensagem deve dizer, obrigatoriamente, aquilo que o público-alvo coloca
como característica essencial para atender a uma necessidade e, portanto, deve ser
capaz de estimular o retorno desejado à comunicação. Definir o apelo da mensagem
é encontrar o conceito de comunicação. Ou seja, o estabelecimento de tudo o que a
comunicação deverá transmitir ao seu público-alvo, é encontrar a mensagem
principal que deve ser transmitida para garantir o retorno desejado da campanha,
seja ele qual for: vender mais, divulgar uma ideia etc. Assim, é preciso definir:
Apelo – qual deve ser o apelo da mensagem transmitida: a promessa central
(racional ou emocional), o fator determinado como mais importante para
levar o público-alvo a decidir tomar a atitude esperada pela campanha
(experimentar um produto, comprar, escolher mudar de atitude, gravar a
imagem da marca etc.).
Razões – englobam a justificativa do apelo da mensagem, as razões que vão
dar credibilidade à promessa central (ex.: deixa a roupa mais macia
porque contém cápsulas de silicone).
Personalidade do comunicador/marca – os diferenciais do comunicador da
mensagem, que normalmente significarão uma palavra a ser associada a
ele.
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Na hora da determinação da mensagem e da orientação para a sua criação, o
conhecimento dos estudos do comportamento e psicologia do consumidor pode
oferecer, também, sólida orientação para motivar a ação e estimular o desejo.
Estratégia de criação: para definirmos, devemos pensar em quais dos itens
componentes do mix de comunicação usaremos na campanha – propaganda,
relações públicas, força de vendas, promoção de vendas, merchandising e/ou
marketing direto.
Entendemos que a tão desejada integração das múltiplas
ferramentas de comunicação, para ser colocada em prática
com eficácia, especialmente em tempos de explosiva
fragmentação das mídias e multiplicação dos pontos de
contato entre marcas e consumidores, depende
fundamentalmente de pessoal. São as pessoas que fazem a
Comunicação Integrada acontecer. É do capital humano que
dependem as ideias criativas, o pensamento estratégico, a
execução dos trabalhos, a liderança de pessoas e de
processos, o movimento das marcas.(Trecho da tese da
Comissão de Comunicação Integrada, presidida por
EDUARDO FISCHER, chairman do grupo Totalcom, no IV
Congresso Brasileiro de Publicidade, em julho de 2008, que
discutiu importantes questões sobre o futuro da indústria da
comunicação no Brasil)
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Apesar de parecer que todas são formas de comunicação e que podem ser
utilizadas de maneira espontânea, cada uma delas desempenha um papel
fundamental e deve ser aplicada para atingir objetivos bastante específicos. Nesse
ponto, vale lembrar o pequeno exemplo de fixar um parafuso em uma esfera de
isopor, utilizando um martelo como ferramenta. Mesmo que o golpe do martelo não
quebre a esfera, fixando o parafuso dessa forma, a força e o uso da ferramenta não
seriam necessários, pois o parafuso ficaria muito mais firme se fosse suavemente
rosqueado com as mãos. Ou seja, utilizou-se uma ferramenta desnecessária,
aplicando sobre a esfera uma força dispensável e correndo o risco de não atingir o
objetivo inicial.
Em um planejamento de comunicação é assim: sem uma análise correta,
mesmo que o erro na escolha da ferramenta utilizada não leve à quebra da esfera,
isso pode significar desperdício de força (verba) ou insatisfação com o resultado da
má fixação do parafuso (retorno insatisfatório).
Portanto, entender o problema, avaliá-lo de forma integrada com o
planejamento de marketing e determinar qual a melhor ferramenta a ser utilizada é,
sem dúvida, elaborar um planejamento eficiente capaz de otimizar o retorno
esperado em uma ação de comunicação.
O conceito de comunicação integrada, por sua vez, envolve estabelecer a
diretriz que orientará, tanto a definição das ferramentas de comunicação a serem
utilizadas, quanto o trabalho de criação das peças e, mais ainda, a periodicidade de
veiculação e o desenvolvimento da comunicação de longo prazo, com base nos
objetivos de marketing da empresa e suas perspectivas de crescimento e conquista
de mercado.
ETAPA 8 – Táticas de comunicação: de acordo com Lupetti (2000) as
estratégias dizem respeito ao caminho que a empresa deverá percorrer para atingir
seu objetivo, já as táticas podem ser traduzidas como ações que deverão ser
realizadas para atendermos às estratégias. Nota-se que para o desenvolvimento das
táticas, é preciso primeiramente definir as estratégias, as quais por sua vez estarão
baseadas no propósito da empresa, podendo ou não mudar seu posicionamento
diante o mercado.
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Pensar taticamente significa, então, pensar em como realizamos a estratégia.
Ela deve ser um guia claro para quem a executa, apresentando claramente: o que
deve ser feito; quem deve fazê-lo; quando será feito; qual o recurso deslocado
(dinheiro, equipe, estruturas etc.); como será executado; onde será executado; qual
o resultado esperado de cada ação.
Um plano tático deve ser detalhado, apresentando: um descritivo completo de
cada ação; uma espécie de fluxograma, destacando a seqüência das ações
propostas; um cronograma, destacando o período e o tempo destinado para cada
uma delas; um orçamento, mostrando a maneira como a verba será distribuída ao
longo do tempo.
Sabemos que as ferramentas de comunicação podem fazer uso das mais
variadas mídias para a veiculação de suas mensagens. Uma propaganda, por
exemplo, pode ser veiculada em jornais, revistas, TV, internet; uma promoção, por
sua vez, pode ser comunicada avaliando o uso de todos esses veículos disponíveis
ou exclusivamente por mala-direta a clientes cadastrados; uma ação de venda direta
pode ter suporte na TV para estimular o consumidor a ligar para uma central de
televendas e fechar o negócio.
O planejamento tático trata, mais especificamente, da distribuição da verba
para veicular uma campanha entre os mais variados veículos e tem por objetivo
elevar as chances de uma mensagem atingir o público-alvo de uma campanha.
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O planejamento de comunicação integrada, além de solucionar problemas
relacionados à busca dos objetivos específicos, deve olhar a comunicação de uma
forma mais ampla do que, simplesmente, a elaboração das mensagens e sua
transmissão pelos mais variados veículos de comunicação. A comunicação
integrada deve priorizar uma visão holística, ou seja, integral, dos mais variados
contatos do comunicador com seu mercado.
Como vimos, o planejamento de comunicação lida diretamente com a
percepção que determinado segmento de mercado tem em relação a produtos,
empresas, marcas, ideias etc. Ao lidar com a busca da formação de percepções
positivas sobre o que deve ser comunicado, é preciso lembrar o marketing é uma
batalha de percepções e planejar a comunicação de uma empresa é conhecer,
orientar e conduzir essas percepções do público-alvo de forma a conquistar os
resultados desejados.
Uma visão holística reforça a importância do planejamento de comunicação
integrada e da análise de todos os elementos do modelo de comunicação.
Comunicar de forma integrada é garantir que o público consumidor receba dos
demais receptores/ transmissores (público interno e intermediários) uma mesma
mensagem coerente e alinhada com os objetivos de uma empresa.
RESUMO:
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A partir daí, é momento de definir as estratégias - qual o tom da criação e
quais as ferramentas do mix de comunicação que serão usadas. Para cada
ferramenta escolhida, nas táticas, é feito um detalhamento - o que; como; quando;
quanto custará.
ATIVIDADES:
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REFERÊNCIAS:
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REFERÊNCIAS:
BLESSA, Regina. Merchandising no Ponto de Venda. São Paulo: Atlas, 2003.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas,
1997.
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