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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG

CURSO DE DIREITO

MILIANE FERREIRA SILVA

ABUSO DE AUTORIDADE – LEI 13.869/2019

FORMIGA-MG

2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA

CURSO DE DIREITO

MILIANE FERREIRA SILVA

ABUSO DE AUTORIDADE – LEI 13.869/2019

Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de


Direito do UNIFOR-MG, como requisito
parcial para obtenção de créditos na disciplina
de Direito Penal IV.
Professor: Altair Resende de Alvarenga
Disciplina: Direito Penal IV
Turma: 5° Período A

FORMIGA-MG

2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
1.1 Abuso de autoridade: bem jurídico tutelado, âmbito de incidência da nova
lei, vedação do crime de hermenêutica. .................................................................. 4

1.2 Ação penal nos crimes de abuso de autoridade. ............................................. 5

1.3 Efeitos extrapenais decorrentes da sentença penal condenatória. ............... 5

1.4 Decretação de medida de privação de liberdade em manifesta


desconformidade com as hipóteses legais. ........................................................... 6

1.5 Não relaxamento da prisão manifestação ilegal. ............................................. 6

1.6 Constrangimento de preso ou detento. ............................................................ 7

1.7 Prosseguimento de interrogatório de pessoa que tenha decidido exercer o


direito ao silêncio. ..................................................................................................... 8

1.8 Submissão de preso, internado ou apreendido ao uso de algemas fora das


hipóteses legais. ....................................................................................................... 8

1.9 Restrição, sem justa causa, da entrevista pessoal e reservada do preso


com o seu advogado. ................................................................................................ 9

1.10 Violação de domicílio em um contexto de abuso de autoridade. ................. 9

1.11 Violação de direitos e prerrogativas do advogado. ...................................... 10

1.12 CONCLUSÃO ................................................................................................... 11

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12
4

1. INTRODUÇÃO

Considerando que a nova lei de abuso de poder foi alvo de inúmeras críticas,
este estudo faz sentido, principalmente em resposta ao fato de ter sido supostamente
aprovada pelo Congresso Nacional como forma de retaliação ao judiciário e ao setor
público diante de investigações que prejudicam as autoridades legislativas.

Nesta disputa, muitas pessoas discutiram seu impacto sobre essas classes,
que protestaram que a nova regulamentação tiraria sua autonomia e independência
para exercer suas funções, mas pouco ou nada foi dito sobre as consequências
jurídicas da nova regulamentação e do Regimento público relacionadas a outras
partes do serviço, por se tratar de uma lei com diversos novos tipos de crimes próprios,
cujo sujeito é agente público (artigo 2º da Lei 13.869/2019).

É nesse sentido que este estudo tenta apontar as consequências jurídicas das
novas leis de abuso de poder, especialmente no exercício das atividades de polícia,
uma vez que a os agentes nos estados desempenha um papel importante e tem uma
incidência muito próxima na defesa dos direitos fundamentais garantidos pela
Constituição é fundamental.

Paralelamente, serão analisadas as novas infrações penais relacionadas com


as atividades policiais introduzidas pela nova Lei de Abuso de Poderes, a fim de
avaliar as consequências jurídicas desses atos nas atividades dos agentes,
especialmente no que diz respeito às atividades operacionais, com foco no
policiamento preventivo e garantir a ordem pública

1.1 Abuso de autoridade: bem jurídico tutelado, âmbito de incidência da nova


lei, vedação do crime de hermenêutica.

Os interesses criminais estatutários são interesses protegidos por normas. Em


situações do tipo LAA, o funcionamento normal da administração pública é protegido
em termos de integridade, lealdade, etiqueta funcional e integridade, protegendo
indiretamente alguns dos direitos fundamentais de primeira geração, notadamente o
direito à liberdade (ORTEGA, 2021).
Nesse período, novos dispositivos geraram debates acalorados, como a
constitucionalidade de dispositivos específicos, conceitos indefinidos, o argumento e
5

o ônus da prova da intenção limitada prevista no artigo 1º, n.º 1, e os delitos


hermenêuticos.
O objetivo do dispositivo é evitar o que Rui Barbosa chama de “crime
hermenêutico”, que ocorre quando um aplicador da lei (especialmente um magistrado)
torna-se criminalmente responsável pelo simples fato de um tribunal revisor julgar
equivocada sua interpretação (ORTEGA, 2021).
Portanto, nota-se que o denominado “crime de hermenêutica” (que consiste na
criminalização da interpretação que o agente público faz de uma norma) já era
rechaçada pela jurisprudência e, atualmente, é vedado pela Lei de Abuso de
Autoridade, uma vez que o parágrafo 2º do art. 1º prevê tal situação como causa de
exclusão da tipicidade.

1.2 Ação penal nos crimes de abuso de autoridade.

A nova lei de abuso de autoridade foi terminante ao antever que os seus crimes
encontram-se submissos a ação penal pública plena, conforme disse Fontenele
(2021). O art. 3° da lei n° 13.869/2019 diz:

“Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública


incondicionada. § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa,
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do
processo, fornece elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no
caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. § 2º
A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado
da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia (BRASIL,
2019).”

1.3 Efeitos extrapenais decorrentes da sentença penal condenatória.

É tratado como resultados da penalização, como o dever de recompor os danos


e perder o cargo, conforme citado no CP nos arts. 91 e 92.
A lei de abuso de poder aborda sobre os resultados de sua punição, mas não
dos resultados de uma sentença criminal. Conforme o art. 4° da lei n° 13.869/2019
diz:

“Art. 4º São efeitos da condenação – tornar certa a obrigação de indenizar o


dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar
na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II – a inabilitação para o
exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5
6

(cinco) anos; III – a perda do cargo, do mandato ou da função pública”


(BRASIL, 2019).

Ainda na perspectiva de Fontenele (2021), para o primeiro item que reproduzi


acima, “Responsabilidade por danos”, é importante observar os seguintes detalhes:
Para o juiz, fixar um valor mínimo de indenização é uma exigência do ofendido.
Portanto, pode-se concluir que o juiz não poderá estabelecer essa posição
mínima. Além disso, a inabilitação e perda de cargo, poder ou função pública entre 1
(um) ano e 5 (cinco) anos têm efeito punitivo, observado o disposto no artigo anterior.

1.4 Decretação de medida de privação de liberdade em manifesta


desconformidade com as hipóteses legais.

Incluindo o crime de restrição ilegal de regimento da liberdade, a lei n°


13.869/19 com decisão jurídica, defende a administração pública, como o direito à
livre movimentação de indivíduos, ns art. 5°, XV e LXI da CF. Pode ser introduzida
como bem jurídico protegido a autoridade humana. Veja o que esse artigo diz:

“Art. 9º - Decretar medida de privação da liberdade em manifesta


desconformidade com as hipóteses legais:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro
de prazo razoável, deixar de:
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder
liberdade provisória, quando manifestamente cabível;
III - deferir liminar ou ordem de ‘habeas corpus’, quando manifestamente
cabível.”

“Disposições semelhantes já existem no artigo 350 do Código Penal, que pune


detenção de um mês a um ano por ordenar ou cumprir pena privativa de liberdade
sem formalidade legal ou abuso de poder.” (ANDREUCCI, 2020).

1.5 Não relaxamento da prisão manifestação ilegal.

A lei torna crime realizar uma medida de privação de liberdade sem concordar
claramente com os pressupostos da lei. Termos extremamente vagos que
responsabilizam os agentes. O que mostraria uma não conformidade? Pode tratar-se
de um processo penal punível com prisão preventiva, podendo o agente estar em
prisão preventiva.
7

A lei continua a prever que as autoridades judiciárias que não flexibilizarem as


prisões "aparentemente" ilegais dentro de um prazo razoável estão sujeitas às
mesmas penas; quando "aparentemente" apropriado, substituir a prisão preventiva ou
conceder liberdade provisória com diferentes precauções; uma liminar ou despacho
de habeas corpus, quando claramente aplicável.

1.6 Constrangimento de preso ou detento.

De acordo com Martins (2020), a Nova Lei de Abuso de Autoridade entrou em


vigor no dia 03 de janeiro de 2020, entretanto, mesmo antes de entrar em vigor, a
referida lei já sofreu diversas críticas vejamos o que dizia a redação da antiga Lei de
Abuso de Autoridade, Lei 4.898/65:
“Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as
formalidades legais ou com abuso de poder;
b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a
constrangimento não autorizado em lei;
c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou
detenção de qualquer pessoa;
d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que
lhe seja comunicada;
e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança,
permitida em lei;”

Posto isto, não é difícil concluir que há sempre crime nas situações em que
uma pessoa é detida ou retida é submetida a humilhações ou constrangimentos não
autorizados por lei (Martins, 2020).
Com isso em mente, vejamos com mais precisão a redação da nova Lei de
Abuso de Poderes nº 13.869/19. 13. Item 2:

“Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça


ou redução de sua capacidade de resistência, a:
I - Exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;
II - Submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado
em lei;
III - Produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:”

Assim, veja, no caso específico do Art II, a nova lei tem, na verdade, a mesma
redação da lei anterior. Art. 13 da Lei 13.869/19. O artigo 4º da Lei nº 4.898/65, é claro,
sofreu modificações consideráveis, porém, estabelecendo o mesmo entendimento da
lei anterior e, em seguida, revogando-o, pelo menos nesse aspecto. Em outras
palavras, esse comportamento é “sempre” um crime. Com isso, o hype desnecessário
8

é comum aos agentes públicos e à imprensa em geral, pois esse comportamento


sempre foi típico e ao mesmo tempo prático.

1.7 Prosseguimento de interrogatório de pessoa que tenha decidido exercer


o direito ao silêncio.

O artigo 15, parágrafo, da Lei 13.869/19 condena investigadores ou autoridades


que indagarem pessoas que escolhem exercer o seu direito ao silêncio. Assumem
crime de abuso de autoridade as práticas referidas a esta lei, se o agente fizer tal ato
de propósito com interesse em prejudicar o outro, para benefício próprio ou para
terceiro, ainda que por arbítrio ou recompensa pessoal (art. 1). Os motivos são os
seguintes:
“O dispositivo proposto gera insegurança jurídica e contraria o interesse
público ao penalizar o agente pelo mero prosseguimento do interrogatório de
pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio, embora o
interrogatório seja oportunidade de defesa, pode ser conveniente à pessoa o
conhecimento das perguntas formuladas, bem como exercer o silêncio
apenas em algumas questões, respondendo voluntariamente às demais, cuja
resposta, a seu exclusivo juízo, lhe favoreçam. Além disso, a falta de
assistência por advogado ou defensor público durante o interrogatório não
deve ser criminalizada, uma vez que se trata de procedimento administrativo
de natureza inquisitiva e não configura falta de defesa ao indivíduo.”

1.8 Submissão de preso, internado ou apreendido ao uso de algemas fora das


hipóteses legais.

O art. 17 que previa a pena para policiais, de seis meses a dois anos de prisão,
para aqueles que algemasse o preso em situações que não há resistência à prisão,
fuga, risco a integridade do preso ou ameaça, foi vetado pelo atual Presidente da
República (Bolsonaro).

“Art. 17. Submeter o preso, internado ou apreendido ao uso de algemas ou


de qualquer outro objeto que lhe restrinja o movimento dos membros, quando
manifestamente não houver resistência à prisão, internação ou apreensão,
ameaça de fuga ou risco à integridade física do próprio preso, internado ou
apreendido, da autoridade ou de terceiros:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


Parágrafo único. A pena é aplicada em dobro se:

I - o internado tem menos de 18 (dezoito) anos de idade;

II - a presa, internada ou apreendida estiver grávida no momento da prisão,


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internação ou apreensão, com gravidez demonstrada por evidência ou


informação;

III - o fato ocorrer em penitenciária.”

O presidente ressaltou que o artigo infringe o princípio da mediação mínima,


gera uma insegurança jurídica, e que a lei penal pode ser aplicada apenas quando
suprema necessidade.
O Supremo Tribunal Federal no caso relacionado n° 11, tratou sobre o uso de
algemas, e determinou ser responsabilidade dos agentes públicos que descumprir tal
norma.

1.9 Restrição, sem justa causa, da entrevista pessoal e reservada do preso


com o seu advogado.

De acordo com o autor Freire (2020), o tipo penal que configura o abuso de
autoridade por violação à prerrogativa do (a) advogado (a), no caso, de entrevista
pessoal e reservadamente, consta abaixo citado, na Lei de Abuso de Autoridade:

“Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso
com seu advogado: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e
multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu
advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de
sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no
curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por
videoconferência.”

1.10 Violação de domicílio em um contexto de abuso de autoridade.

Segundo Coimbra (2022), a nova Lei de Abuso de Poder (Lei n.º 13.869/2019),
tal como acontece com a responsabilidade civil doméstica, determina que a nova
legislação não inova o conceito de diurno ou noturno, para fins de ingresso na família
condições, recomendamos aos leitores que visitem o texto deste blog. Bem, a
discussão agora é diferente porque se trata de avaliar se a mesma Lei de Abuso de
Poder revoga a Seção 2 do art. Artigo 226 do Código Penal Militar, verbo:

“Art. 226. Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a


vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas
dependências:
Pena – detenção, até três meses.
10

[…].
Agravação de pena
§ 2º. Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por militar em
serviço ou por funcionário público civil, fora dos casos legais, ou com
inobservância das formalidades prescritas em lei, ou com abuso de poder.”

Com redação muito próxima, estava o § 2º do art. 150 do Código Penal, nos
seguintes termos:

“Violação de domicílio
Art. 150 – Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a
vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas
dependências:
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
[…].
§ 2º – Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por funcionário
público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades
estabelecidas em lei, ou com abuso do poder.”

Acontece com o crime de arte. O artigo 22 da Lei de Abuso de Poderes já


contém elementos do tipo de condições para servidores públicos, embora ampliáveis,
mas, segundo o art. Artigos 1º e 2º da mesma lei - bem como descumprimento de
condições estabelecidas em lei ou atos sem autorização judicial, que levem a um
aumento na análise se será feita a revogação (COIMBRA, 2022).
Aliás, até se discutiu se a nova Lei de Abuso de Poder aboliria o crime de
invasão de domicílio.

1.11 Violação de direitos e prerrogativas do advogado.

Constituem abuso de poder na interpretação conjunta do Regulamento da OAB


e da Lei 13.869/19. A violação do privilégio de qualquer advogado tem três
consequências imediatas: 1) o direito à tutela pública (artigo 7º, XVII, do Estatuto da
OAB); 2) a representação funcional do órgão responsável pela violação; 3) a
incorporação do poder no registro nacional de violações de lugar de privilégio. Quando
a violação constitui também crime de abuso de poder, há uma quarta consequência,
a representação criminal do poder.
Toda via, o artigo 43.º da lei determina que “constitui crime a violação dos
direitos ou privilégios dos advogados previstos no artigo 7.º da Lei nos n.ºs 2, 3, 4 e 5
desta Lei”. “As penas variam de três meses a um ano, mais multa.”
A tentativa de criminalizar esse tipo de crime já está atrasada. Em 26 de março
de 2004, Luiz Flávio Borges D'Urso, então recém-eleito presidente da OAB-SP,
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apresentou uma primeira proposta sobre o tema durante reunião do Colégio de


Presidentes da entidade.

1.12 CONCLUSÃO

Este estudo foi usado para investigar os tipos de crimes sob a nova lei de abuso
de poder, com particular referência aos tipos de crimes relacionados às atividades
policiais.
A investigação é realizada de forma dinâmica, primeiro discutindo as principais
características do tipo de crime, os bens jurídicos que protege, etc., para depois
vinculá-lo às atividades regulares dos agentes.
Consciente da ligação entre o comportamento previsto na tipologia do crime e
as atividades exercidas pela polícia em ação, a resposta que o dispositivo traz no
exercício da atividade da polícia, seja no que diz respeito à possibilidade de um crime.
Como parte da autoridade, atitudes tomadas para ajustar seu comportamento no
evento e penalidades decorrentes da ocorrência de agentes do tipo de crime
envolvido.
Por meio dessa análise, é possível destacar os tipos de crimes que geram uma
resposta mais efetiva no exercício das atividades uniformizadas. Exemplo disso é o
crime previsto no art. Art. 13 da Lei nº 13.869/2019, referente à vinculação ilícita. Esse
tipo de infração penal tem impacto direto na prática da atividade policial e tem levado,
inclusive, à elaboração de panfletos por diversos policiais do país para orientar a
conduta de seus agentes a fim de evitar que ocorram crimes.
A conclusão final é que a nova Lei de Abuso de Poder em geral é bastante
positiva, e ao mesmo tempo traz um efeito maior ao trazer modernidade e normas
mais rígidas do que as anteriores à sua entrada em vigor. Para os agentes públicos e
policiais, a segurança jurídica, sem dúvida, teve um impacto positivo na sociedade
como um todo.
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REFERÊNCIAS

ANDREUCCI, Ricardo Antonio. O crime de decretação ilegal de restrição de


liberdade. Empório do Direito, 2020. Disponível em:
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-crime-de-decretacao-ilegal-de-restricao-de-
liberdade. Acesso em: 02 mai 2022.
COIMBRA, Cícero. A nova lei de abuso de autoridade e a revogação tácita da
majorante do crime militar de violação de domicilio. GranCursosOnline, 2022.
Disponível em: https://blog.grancursosonline.com.br/a-nova-lei-de-abuso-de-
autoridade/. Acesso em: 02 mai 2022.
FREIRE, Sílvio Ricardo. Impedir Entrevista entre cliente e advogado pode dar
causa ao crime de abuso de autoridade.JusBrasil, 2020. Disponível em:
https://jus.com.br/pareceres/87793/impedir-entrevista-entre-cliente-e-advogado-a-
pode-dar-causa-ao-crime-de-abuso-de-autoridade. Acesso em: 02 mai 2022.
FONTENELE, Vivian. Nova Lei de Abuso de Autoridade. Master Juris, 2021.
Disponível em: https://masterjuris.com.br/nova-lei-de-abuso-de-autoridade-saiba-
mais/. Acesso em? 03 abr 2022.
ORTEGA, Flávia Teixeira. Crime de Hermeneutica e a Nova Lei de Abuso de
Autoridade. JusBrasil, 2022. Disponível em:
https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/artigos/812321379/crime-de-hermeneutica-e-
a-nova-lei-de-abuso-de-
autoridade#:~:text=Portanto%2C%20nota%2Dse%20que%20o,o%20par%C3%A1gr
afo%202%C2%BA%20do%20art.. Acesso em: 01 mai 2022.
MARTINS, Richard. A exposição do Preso ou Detento e a Nova Lei de Abuso de
autoridade. Uma análise da Lei 4.898/65 e da Lei, 13.869/19. Disponível em:
https://richardmartins92.jusbrasil.com.br/artigos/801209909/a-exposicao-do-preso-
ou-detento-e-a-nova-lei-de-abuso-de-autoridade. Acesso em: 10 mai 2022

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