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Auditoria Tributária e Trabalhista

Roteiro de

Estudos
Autora: Ma. Luana Batista Vieira
Revisora: Me. Silvio Sandro Soares Junior

A auditoria tem se apresentado, cada vez mais, como uma ferramenta fundamental no
contexto empresarial, uma vez que, a partir desse recurso, é possível comprovar a eficiência e a
eficácia dos processos administrativos das instituições, prevenir e corrigir irregularidades ou
fraudes nos processos internos, assegurar a confiabilidade e a adequação das demonstrações
financeiras/contábeis, realizar a revisão contínua das atividades, de modo a assegurar a
maximização dos resultados, dentre outros fatores que são de extrema importância para
usuários internos (administradores, sócios, funcionários etc.) e usuários externos (investidores,
fornecedores, instituições financeiras, analistas etc.).
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
compreender a importância da auditoria no contexto das instituições;
conhecer as definições e os objetivos da auditoria tributária e trabalhista;
estudar os conceitos essenciais de tributos federais e estaduais;
aprender sobre análise tributária e testes de auditoria;
refletir sobre conceitos trabalhistas e testes de auditoria;
conhecer os controles existentes no departamento pessoal.

Introdução
A auditoria é aplicada com o intuito de análise, de verificação, de revisão ou de investigação dos
registros financeiros/contábeis e de operações e/ou processos internos de uma instituição. O
objetivo é assegurar que estão corretos e atestar a credibilidade de demonstrações/relatórios
financeiros e administrativos.
Contudo, a auditoria também tem sido utilizada para outras finalidades. Dependendo dos
objetivos de quem aplica, possui o potencial de detectar problemas nos processos internos e
de criar propostas de melhorias e correções, com o intuito de atestar a eficiência e a eficácia
dos processos.
Nesse contexto, a auditoria foi se modificando, e foram sendo criadas ramificações para
atender a usuários internos e externos. Assim, são diversas as suas classificações, tais como:
auditoria financeira, auditoria operacional, auditoria tributária/fiscal, auditoria trabalhista,
auditoria do sistema de gestão e informação, auditoria de qualidade, auditoria ambiental,
dentre outras.
Diante do exposto, vamos estudar, neste roteiro, os objetivos, as aplicações e a importância
das auditorias tributária e trabalhista.

Importância das Auditorias


Tributária e Trabalhista
No mercado altamente competitivo, as empresas têm continuamente buscado estratégias e
ferramentas para otimizar os seus resultados. Por consequência, a auditoria tem se tornado
cada dia mais relevante, uma vez que as instituições têm buscado nela o auxílio necessário
para identificar possíveis erros, fraudes ou contingências nos processos internos que estejam
prejudicando os resultados ou inviabilizando a continuidade dos negócios.
Assim, a auditoria tem se mostrado uma ferramenta de controle e de gestão de riscos
empresariais, fornecendo importantes contribuições para os gestores na administração das
organizações. Nesse sentido, a auditoria vem atuando na identificação de riscos ou de
irregularidades nos controles internos. Crepaldi (2017) afirma que um dos objetivos da
auditoria consiste em controlar as áreas-chave das instituições, visando a prevenir situações
que possibilitem fraudes, desfalques e subornos, por meio de testes regulares nos controles
internos de cada organização.
Isso posto, observa-se que as instituições têm buscado investir em auditoria para assegurar a
fidelidade dos registros, proporcionar credibilidade às informações apresentadas, garantir que
os procedimentos estão sendo realizados corretamente, evitar a ocorrência de possíveis
fraudes, certificar a integridade, a adequação, a eficácia e a eficiência dos processos internos,
dentre outros motivos.
Nesse contexto, a auditoria tributária tem papel relevante, pois o seu objetivo principal é
verificar se todas as obrigações tributárias estão sendo seguidas corretamente por uma
empresa. Desse modo, é responsável pelo controle e pelo adequado funcionamento dos
procedimentos legais, tais como: apuração, pagamento e recuperação de impostos, entrega de
declarações acessórias, dentre outros aspectos relacionados à parte fiscal de uma organização
(CREPALDI, 2015).
Segundo Crepaldi (2017), a auditoria tributária deve atuar na análise e na avaliação do
planejamento tributário, garantindo a eficiência e a eficácia dos métodos utilizados para a
apuração, o recolhimento e a recuperação de tributos, taxas e outros encargos tributários que
incidam em operações, bens e documentos da empresa. Podemos concluir, então, que a
auditoria tributária atua para garantir que a entidade cumpra adequadamente as suas
obrigações tributárias e se distancie de possíveis contingências fiscais. Ainda, ela pode
contribuir com a redução do ônus tributário.
Ademais, outro ramo da auditoria que tem se tornado imprescindível é a auditoria trabalhista,
tendo em vista a complexidade da legislação e as mudanças constantes nas rotinas de
departamento pessoal, fatores que têm estimulado a criação de um passivo trabalhista nas
organizações. Consequentemente, a auditoria trabalhista é aplicada com o objetivo de
prevenção, sendo utilizada com o intuito de minimizar possíveis gastos resultantes de
pagamentos indevidos ou autuações/infrações relativas a procedimentos executados em
desacordo com as disposições legais.
De acordo com Teixeira (2009, p. 11), a auditoria trabalhista é uma ferramenta que pode ser
aplicada para orientação técnica, assessoramento, prevenção e consultoria, visando ao
aperfeiçoamento do processo de gestão do departamento de recursos humanos. Sendo assim,
é uma atividade de assessoramento da administração, responsável por assegurar a eficiência e
a eficácia dos processos do departamento pessoal, prevenindo a formação do passivo
trabalhista oculto.
Por fim, é importante delimitarmos que existem dois modelos de auditoria que poderão ser
aplicados: auditoria interna e auditoria externa. A primeira é realizada, basicamente, por
funcionários da empresa que possuem vínculo; o objetivo principal é atender às necessidades
da administração. Já a auditoria externa, segundo Franco e Marra (2000, p. 216), “[...] é aquela
realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a
entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual”. Dessa
forma, o trabalho desenvolvido pela auditoria interna é semelhante ao trabalho desenvolvido
pela auditoria externa; as duas aplicam técnicas idênticas e possuem o foco voltado para o
controle interno.
LIVRO

Manual de processo do trabalho


Autor
: Fernando Augusto de Vita Borges de Sales
Editora
: Rideel
Ano
: 2020
Comentário
: o processo do trabalho é subordinado ao direito
processual, mas também possui regras e normas que lhe são
próprias, o que requer uma melhor atenção para o melhor
entendimento do devido processo legal. A obra está dividida em
seis partes: I – Teoria geral do processo do trabalho; II – Dissídio
individual – processo de conhecimento do trabalho; III – Dissídio
individual – procedimentos especiais; IV – Dissídio individual –
execução trabalhista; V – Dissídio coletivo – processo coletivo do
trabalho; e VI – Recursos trabalhistas. O enfoque prático do
autor é positivo tanto para iniciantes quanto para já praticantes.

Disponível na Biblioteca Virtual.

Conceitos Essenciais de Tributos


Federais e Estaduais
Após discutirmos a importância da auditoria tributária no contexto das empresas brasileiras,
vale a pena relembrarmos conceitos essenciais referentes aos principais impostos que os
contribuintes pessoas jurídicas estão obrigados a recolher no Brasil.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
: é um tributo federal calculado sobre o lucro real, as
receitas ou os ganhos das pessoas jurídicas que operam com fins lucrativos. Os contribuintes
vão calcular e recolher o IRPJ de acordo com o seu regime de tributação, sendo eles: Simples
Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. Sendo assim, vão existir diferentes
formas de se apurar o IRPJ e, nesse contexto, o contribuinte deverá analisar a mais atrativa,
respeitando a legislação fiscal.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
: também se trata de um tributo federal
criado com o intuito de contribuir financeiramente com a Seguridade Social. As mesmas
normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o IRPJ deverão ser aplicadas para a
CSLL. Dessa forma, a sua apuração vai se diferenciar dependendo do regime de tributação
escolhida pelo contribuinte, contudo, o cálculo da CSLL deve respeitar a legislação vigente.
Ainda, de forma geral, a alíquota desse tributo varia entre 9% e 15%, apresentando proporções
inferiores para os contribuintes que se enquadram no Simples Nacional.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
: esse tributo foi criado pelo fisco federal e
incide sobre produtos nacionais ou estrangeiros que sofrem processo de industrialização, ou
seja, passam por algum processo de modificação, transformação ou melhoramento. Nesse
quesito, a legislação fiscal (art. 4º do Decreto nº 7.212/2010) estipula quais processos podem
ser caracterizados como industrialização. Logo, todos os contribuintes que sejam enquadrados,
de acordo com a legislação fiscal, como indústria, importador ou estabelecimento equiparado a
industrial deverão recolher o IPI. As alíquotas podem variar de 0% (para produtos isentos) até
300% (para outros produtos). As porcentagens de incidência são determinadas pelo fisco e
apresentadas por meio da TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados).
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
: é um tributo estadual, sendo
assim, somente os governos dos estados têm autonomia para estabelece-lo. Quanto ao cálculo
e ao recolhimento, o ICMS é aplicado sobre o valor de venda de um produto, mercadoria ou
serviço e deverá ser destacado em documento fiscal. As alíquotas de incidência vão variar de
acordo com o estado e o bem que está sendo comercializado. Ainda, alguns produtos podem
possuir a aplicação de benefícios fiscais relativos à isenção, redução de alíquota ou base de
cálculo, diferimento parcial, dentre outros. Em relação ao fato gerador, considera-se que o
contribuinte deverá recolher o tributo a partir do momento em que houver a saída de
mercadoria do estabelecimento, a prestação do serviço, a ocorrência do desembaraço
aduaneiro de importação, dentre outros, conforme estabelecido pela Lei complementar nº 87,
de 13 de setembro de 1996.
Imposto sobre Serviços (ISS)
: esse tributo é de responsabilidade do fisco municipal e incide
na prestação de serviços realizada por pessoas jurídicas e profissionais autônomos. Os serviços
que sofrerão com a incidência do ISS são estipulados por meio da legislação tributária (Lei
complementar nº 116/2003), e as alíquotas podem variar de 2% a 5%, no entanto, são
estipuladas pelos municípios.
Programa de Integração Social (PIS)
: é um tributo federal que incide sobre as receitas das
pessoas jurídicas e é administrado pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o art. 1º da
Lei complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, é destinado a promover a integração do
empregado na vida e no desenvolvimento das empresas. Dessa forma, é utilizado para
financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial. Por fim, existem três formas
de incidência desse tributo, e as alíquotas podem variar de acordo com o regime tributário do
contribuinte: indo de 0,65% a 1,65% sobre importações, em que as alíquotas variam de acordo
com os produtos (BRASIL, 2015); e sobre folha de pagamento, que tem a incidência de uma
alíquota de 1%.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): assim como o PIS, também é
um tributo federal que incide sobre a receita bruta das pessoas jurídicas. Os valores
correspondentes a esse imposto são destinados pelos cofres públicos a financiar a seguridade
social, que compreende a assistência social, a saúde (SUS) e a previdência social. Normalmente,
a incidência desse tributo está atrelada à do PIS, dessa forma, nas situações em que ocorre a
obrigação de recolhimento de um, o outro também deverá ser considerado. Em relação à
apuração, a base de cálculo corresponderá à receita operacional bruta. As alíquotas vão variar
de 3% a 7,6%, de acordo com o regime tributário do contribuinte. Outro fato gerador da Cofins
são as importações, dentre outros, de acordo com o Decreto nº 8.442, de 29 de abril de 2015.
Após verificarmos os principais conceitos referentes ao PIS e à Cofins, é apropriado falar sobre
os aspectos mais relevantes da cumulatividade e da não cumulatividade relacionados a esses
impostos. Em relação à incidência cumulativa, podem ser enquadradas, nessa forma de
apuração, as empresas optantes pelo regime de tributação do Lucro Presumido e do Lucro
Arbitrado. Nesse modelo, o contribuinte não poderá realizar deduções ou tomar créditos de
nenhum gasto, bem como recolherá as alíquotas de 0,65% para o PIS e de 3% para a Cofins,
sobre sua receita bruta. Já em relação ao modelo de incidência não cumulativa, ocorre a
apropriação de créditos referente a custos, despesas, insumos etc. Nesse caso, são aplicadas as
alíquotas de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins. Podem ser enquadradas, nessa forma de
apuração, somente as empresas optantes pelo regime de tributação do Lucro Real.
ICMS – Substituição Tributária
: o ICMS ST, como é mais conhecido, é controlado e estipulado
pelos estados e Distrito Federal. Esse tributo foi criado com o objetivo de atribuir
responsabilidade a outro contribuinte pelo recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços). Nesse contexto, foram criados dois tipos de contribuintes: (1)
substituto: é o responsável por realizar a retenção ou o recolhimento do ICMS e cobrar
posteriormente do cliente; e (2) substituído: nas operações, já recebe o produto/mercadoria
com o ICMS retido, sendo beneficiado pela antecipação do imposto, o que causa uma
antecipação da arrecadação para o governo estadual. Assim, existe uma problemática, que são
as transações interestaduais. Para garantir que o ICMS seja recolhido pelo substituto tributário
antes de os produtos entrarem nos estados, as unidades federativas possuem protocolos
assinados entre si, no entanto, alguns contribuintes não respeitam essa legislação, o que gera
irregularidades e falta de recolhimentos. Por fim, vamos apresentar, a seguir, a diferença entre
os conceitos de impostos correntes, impostos diferidos e crédito tributário.
Os impostos correntes são os tributos que ocorrem no ano-calendário. De acordo com a CPC
32 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2009), as empresas deverão reconhecer
somente despesa tributária (IRPJ e CSLL) que incidir sobre o lucro contábil do período corrente.
Dessa forma, deverão ser anuladas as diferenças decorrentes de receitas que ainda não
ocorreram efetivamente. Esses impostos referentes a receitas que precisam ser realizadas
recebem a nomenclatura de impostos diferidos, sendo assim, uma receita/lucro que ainda não
se efetivou como entrada de caixa deverá ter seus impostos diferidos e pagos somente no
próximo ano-calendário.
Em relação ao crédito tributário, no contexto dos contribuintes pessoas jurídicas, este é
decorrente do recolhimento do imposto ou da obrigação tributária. Ou seja, caso o contribuinte
recolha o imposto antecipadamente na entrada/aquisição de produtos, mercadorias ou
serviços, no momento de apuração dos valores a recolher relativos a saídas, ele terá direito a
compensar os créditos tributários dos impostos pagos antecipadamente nas entradas. Outro
fato gerador do crédito tributário são os processos administrativos requerendo valores pagos
de forma indevida ou maior; nesse caso, o contribuinte também poderá utilizar esses créditos
para compensar valores a recolher ou solicitar restituição.

LIVRO

Contabilidade tributária: entendendo a lógica dos


tributos e seus reflexos sobre os resultados das
empresas
Autores
: Amaury José Rezende, Carlos Alberto Pereira e
Roberta Carvalho de Alencar
Editora
: Atlas
Ano
: 2010
Comentário
: do tópico 4.1 ao tópico 4.4 (páginas 69 a 87), o
livro apresenta, de forma aprofundada, os conceitos dos
tributos que incidem sobre a receita das empresas (PIS, Cofins,
ICMS, IPI e ISS). Do tópico 9.1 ao tópico 9.3 (páginas 122 a 131),
são discutidos conceitos essenciais relativos ao IRPJ e à CSLL.
Vale a pena ler para se aprofundar no assunto.

Disponível na Minha Biblioteca.


Análise Tributária e Testes de
Auditoria
A auditoria tributária possui a finalidade de analisar se as obrigações tributárias estão sendo
desenvolvidas corretamente por uma instituição, ou seja, se estão de acordo com a legislação
fiscal. Dessa forma, será atribuída à auditoria a responsabilidade de garantir a eficiência e a
eficácia dos procedimentos legais que envolvem diversos processos, como enquadramento de
regime tributário, apuração, pagamento e recuperação de impostos, por exemplo, ou
quaisquer outros aspectos relacionados à parte fiscal de uma organização.
Uma vez que a auditoria tributária se torna responsável pela eficiência dos processos
tributários, ela também deve auditar o planejamento tributário, com o intuito de assegurar que
este está de acordo com as prerrogativas estabelecidas pelo fisco, já que o planejamento
tributário é utilizado por muitas empresas como uma ferramenta extremamente eficaz para a
economia de recursos.
De acordo com Crepaldi (2015), sob o aspecto fiscal, a auditoria representa uma importante
ferramenta para a efetivação das obrigações fiscais, uma vez que protege as instituições de
multas e infrações e evita que ocorra a sonegação fiscal, ato de extrema relevância para o fisco.
Sendo assim, a auditoria tributária se torna relevante tanto para usuários internos quanto para
usuários externos.
Na aplicação da auditoria tributária, deverá ser analisado, primeiramente, qual o regime
tributário da empresa. Posteriormente, serão verificados os critérios específicos de auditoria
que deverão ser empregados de acordo com o imposto que se pretende analisar. No
enquadramento do Lucro Real, em relação à auditoria tributária, Crepaldi (2015) apresenta, em
seu estudo, alguns testes que necessitam ser empregados, tais como:
Confrontar o saldo contábil da conta de receita de vendas com o livro de saída de
mercadorias ou produtos (ICMS/IPI) e de serviços, atentando-se aos grupos de CFOPs que
geram receita.

Verificar se os lançamentos dos fatos administrativos foram feitos respeitando-se o


princípio da competência.

Caso a empresa opte pelo pagamento trimestral do imposto devido, verificar os


pagamentos por meio das guias de recolhimento (Darf) do IR e da CSLL de cada trimestre.

Verificar se, do valor total de compra de matéria-prima ou mercadoria (estoques), estão


deduzidos os tributos recuperáveis.

Verificar, no livro de apuração do lucro real, as adições, as exclusões e as compensações.

Verificar os pagamentos por meio das guias de recolhimentos (Darf) do PIS e da Cofins de
cada mês.

Assegurar-se de que a alíquota utilizada para fins de cálculo do IRPJ seja de 15% e, da
CSLL, de 9%.

Atestar a aplicação do adicional do Imposto de Renda (10%) sobre o valor da base de


cálculo que ultrapassar R$ 20.000,00 no mês, ou R$ 60.000,00 no trimestre.

Verificar se, da base de cálculo do IRPJ, foram compensados eventuais prejuízos fiscais de
exercícios anteriores.
De forma geral, a auditoria deverá verificar se os registros e as apurações de impostos estão de
acordo com o exigido pelo fisco, no entanto, também pode emitir opinião caso seja constatado
que a opção tributária escolhida não está sendo vantajosa para a empresa, uma vez que, por
questões de estratégia, a opção de um regime tributário pode representar economia tributária.
Por exemplo, todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Lucro Presumido, exceto aquelas
obrigadas à apuração do Lucro Real. Para averiguar se esse é o regime mais vantajoso, é
necessário realizar um estudo. Se a empresa possuir valores relevantes de despesas dedutíveis
ou prejuízos, é provável que o Lucro Real seja mais econômico.
Já na auditoria de outros impostos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, Melhem e Costa (2011)
estabelecem que o auditor deverá analisar se estão sendo seguidos adequadamente os
requisitos da legislação tributária. Assim, deverão ser verificados: os créditos escriturados; os
débitos gerados e os estornos de créditos; a correta classificação das operações (isentas, não
tributadas, com alíquota ou base de cálculo reduzida); a observação das obrigações acessórias;
se foram debitados corretamente os impostos incidentes; se houve o correto registro nos livros
de entradas e de saídas do estoque; se o arquivamento dos documentos está correto e pelo
prazo determinado; se as regras de retenção do ISS estão sendo observadas; dentre outros
fatores.
No que se refere ao PIS e a Cofins, os auditores deverão verificar se houve o correto
enquadramento da pessoa jurídica no regime cumulativo ou não cumulativo; se houve a
observância de isenções, não incidência, suspensão ou alíquota zero; se os créditos sobre
insumos utilizados estão corretamente embasados; se as alíquotas corretas foram utilizadas;
dentre outros fatores (MELHEM; COSTA, 2011).
Por fim, após ocorrer a auditoria dos processos tributários, o auditor responsável deverá emitir
um relatório fiscal assegurando a eficiência e a eficácia dos processos e apresentando
observações detectadas e recomendações sobre o cumprimento das obrigações tributárias.
São exemplos de observações que podem ser apresentadas:

Fato:
foi detectada a falta de documentos comprobatórios de ocorrência
de gastos com insumos que foram utilizados na recuperação de créditos
de PIS e COFINS.

Observação Efeito:
a reversão destas despesas implica em inconsistência de estoque
01 e redução de custos e afeta a apuração de IRPJ e CSLL. Caso sejam
excluídas, os acréscimos legais representam R$ 45.000,00.

Recomendação:
realizar o levantamento destes documentos fiscais, em
contato com os fornecedores.

Fato:
foi detectado o não aproveitamento de créditos de ICMS na
entrada de mercadorias nos estoques.

Observação Efeito:
a empresa recolheu valor superior de ICMS, no montante de R$
02 30.000,00.

Recomendação:
: realizar o levantamento, a escrituração e o
aproveitamento de créditos de ICMS, no montante de R$ 300.000,00.
Quadro 1 - Exemplo de observações no relatório fiscal de auditoria tributária.

Fonte: Elaborado pela autora.

Após a apresentação do relatório fiscal, os setores responsáveis pelos processos e pela


administração deverão discutir sobre a aplicação das recomendações realizadas pela auditoria,
uma vez que o processo de auditoria não visa a alterar os processos, mas analisá-los e, caso
sejam detectados erros, fraudes e/ou irregularidades, procederá a ressalvas e possíveis
recomendações.
LIVRO

Auditoria contábil e tributária


Autores
: Marcel Gulin Melhem e Rosenei Novochadlo da Costa
Editora
: Intersaberes
Ano
: 2011
Comentário
: o tópico 5 (páginas 83 a 89) apresenta programas
de auditoria fiscal do IRPJ, CSLL, ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS, e, por
fim, modelos de relatório fiscal. É interessante ler para se
aprofundar no assunto e compreender um pouco mais dos
mecanismos aplicados na auditoria tributária.

Disponível na Biblioteca Virtual.

LIVRO

Auditoria fiscal e tributária


Autor
: Silvio A. Crepaldi
Editora
: Saraiva Educação
Ano
: 2015
Comentário
: nas páginas 215 a 218, é apresentada a
sistemática de auditoria do IRPJ e CSLL em uma empresa
tributada pelo Lucro Real. Vale a pena ler para se aprofundar no
assunto e compreender um pouco mais dos mecanismos
aplicados na auditoria do IRPJ e CSLL.

Disponível na Minha Biblioteca.


Conceitos Trabalhistas e
Controles Existentes no
Departamento Pessoal
Antes de adentrarmos nos conceitos de auditoria trabalhista, é extremamente relevante que
recordemos alguns conceitos básicos relacionados ao âmbito trabalhista e aos controles
existentes no departamento pessoal. Primeiramente, vamos realizar um apanhado dos
principais tributos incidentes sobre a folha de pagamento.
Contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
: é um tributo recolhido pelos
empregadores sobre a folha de pagamento, redirecionado pelo governo federal para o
pagamento de aposentadorias, salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-
acidente, auxílio-reclusão, dentre outros benefícios. Parte do valor recolhido do INSS é de
responsabilidade das empresas (20% do valor da folha), e a outra parte é descontada do
funcionário e repassada ao governo. Os limites e as alíquotas de desconto variam de acordo
com os salários e são estipulados pela legislação trabalhista. A partir de 1º de março de 2020,
passaram a ser aplicadas as novas alíquotas de contribuição, estabelecidas pela Emenda
constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, a saber:

Salário de Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento de INSS

até R$ 1.039,00 7,5%

entre R$ 1.039,01 e R$ 2.089,60 9%

entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40 12%

entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06 14%


Tabela 1: Alíquotas de INSS

Fonte: Adaptada de Brasil (2019,


on-line
).

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)


: é um tributo que incide sobre a folha de
pagamento e foi desenvolvido pelo governo federal com o objetivo de amparar o trabalhador
que for demitido sem justa causa. Em relação ao seu recolhimento, este é de responsabilidade
do empregador, sendo recolhido o equivalente a 8% do salário bruto de cada funcionário até o
dia 7 do mês posterior à prestação do serviço.
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)
: é um imposto federal que incide sobre os
rendimentos das pessoas físicas, no entanto, é de responsabilidade do empregador calcular,
reter e recolher os valores referentes ao IRPF de seus funcionários. A base de cálculo para
apuração do IRRF é, respectivamente, o salário bruto do funcionário, reduzido o desconto da
contribuição previdenciária. Ainda, antes de calcular o tributo, deve-se deduzir o valor
correspondente aos dependentes legais, de acordo com a legislação fiscal. O quadro a seguir
apresenta um resumo das alíquotas e dos valores por dependentes que passaram a ser
aplicados a partir de janeiro de 2015.

Parcelar a deduzir
do
Base de cálculo (R$) Alíquota (%)
IRPF (R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903.99 até 2.826,65 7,5 142,8

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,8

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36


Tabela 2: Alíquotas e deduções para cálculo do IRPF

Fonte: Adaptada de Brasil (2020,


on-line
).

São outros impostos que podem incidir sobre a folha de pagamento: Risco Ambiental do
Trabalho (RAT), Salário-Educação, Sistema S, INCRA, dentre outros que podem vir a existir
dependendo da atividade do empregador.
Ainda em relação aos controles existentes no departamento pessoal, é muito importante
verificar os principais aspectos dos processos de admissão e de desligamento de funcionários,
uma vez que, caso essas ações não sejam realizadas conforme o estabelecido na legislação
trabalhista (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas), poderão ocorrer multas e penalidades
para o empregador.
O processo de admissão se inicia com a seleção do candidato, que é composta pela divulgação
da vaga, pela análise do currículo e pelas entrevistas. Posteriormente, deverá ser formalizada a
contratação, bem como realizado o exame admissional, que atesta ou não a aptidão física do
colaborador. Por fim, o empregador deverá solicitar e manter arquivada a documentação
exigida pela CLT.
Em relação ao desligamento do funcionário, caso ocorra a demissão, o primeiro passo é
classificá-la entre duas opções: com justa causa ou sem justa causa. Conforme o tipo de
demissão, os processos sofrerão algumas diferenciações. No caso de demissão com justa
causa, o empregado terá direito a: pagamento de saldo de salário, férias vencidas e
proporcionais de férias e 13º salário, não sendo necessário o cumprimento de aviso-prévio. Já
para demissão sem justa causa, o colaborador precisará realizar exame demissional e terá
direito a: aviso-prévio; 13º salário proporcional; férias vencidas e proporcionais; 1/3 sobre as
férias vencidas e as proporcionais; comissões; descanso semanal remunerado (DSR); horas
extras; prêmios e gratificações; adicional noturno; saldo de salário; indenização de 40% dos
depósitos do FGTS; rescisão; e fornecimento das guias de seguro-desemprego e de
indenizações que existam em convenções coletivas de trabalho.
Ainda, vale ressaltarmos que os processos de admissão e de demissão devem ser muito bem
embasados na legislação trabalhista, visto que, caso o funcionário se sinta lesado/prejudicado
nesses processos, poderá posteriormente entrar com um processo na justiça do trabalho
contra o empregador, gerando um passivo trabalhista para as empresas.
A fim de eliminar a ocorrência de passivos trabalhistas nas empresas, as auditorias trabalhistas
têm desempenhado um importante papel na análise dos controles existentes no departamento
pessoal, tais como: controle de cálculo de salários; controle de horários; controle de férias etc.
De acordo com Rezende e Silva (2016), são diversas as rotinas trabalhistas (contrato de
trabalho, rotinas de admissão e demissão, marcação de ponto, jornada de trabalho, obrigações
fiscais, cálculo de verbas trabalhistas etc.), e os empregadores devem estar atentos para não
cometer irregularidades.
LIVRO

Rotinas trabalhistas, legislação e práticas na gestão


de pessoas
Autoras
: Mardele E. Teixeira Rezende e Marilene Luzia da Silva
Editora
: Saraiva
Ano
: 2016
Comentário
: as páginas 52 a 76 do livro apresentam aspectos
relevantes a respeito de contrato de trabalho, rotinas de
admissão, marcação de ponto e jornada de trabalho. O assunto
é interessante para aprofundar seu conhecimento a respeito
das rotinas trabalhistas.

Disponível na Minha Biblioteca.

Aspectos Trabalhistas e Testes de


Auditoria
Um dos objetivos da auditoria tributária consiste em identificar erros ou irregularidades nos
controles de departamento pessoal, sendo assim, esse setor deve estar atento às principais
alterações das legislações trabalhistas e verificar, por meio de testes de auditoria, se a empresa
está atualizada com relação à nova legislação. De acordo com Busse e Manzoki (2014), a
auditoria trabalhista deve realizar uma revisão crítica dos processos, analisando os relatórios,
coletando, organizando e interpretando os dados relatados, com o objetivo de averiguar
irregularidades e realizar orientações preventivas e corretivas.
Em relação a gerar informações preventivas, Scott, Clothier e William (1961) argumentam que a
auditoria de pessoal deve servir como fundamento para se estipular as atividades de pessoal
para o próximo período. Dessa forma, o empregador deixará de cometer erros consecutivos e
poderá se prevenir contra possíveis passivos trabalhistas. Assim, a auditoria trabalhista deixa
de ser apenas uma ferramenta para assegurar a eficiência e a eficácia dos processos e passa a
ser uma ferramenta de reavaliação e desenvolvimento, cumprindo um papel estratégico nas
organizações.
Na aplicação, ao realizar a auditoria, dependerá dos dados trabalhistas que o auditor deverá
analisar para se estipular os testes que deverão ser empregados. Nesse contexto, Busse e
Manzoki (2014) argumentam que, dependendo dos objetivos e dos critérios a se avaliar, o
profissional de auditoria poderá se valer da ferramenta de avaliação por listagem ou estatística.
A avaliação por listagem de verificação é um método no qual as políticas e as práticas de RH
são analisadas por meio de uma lista de verificação das atividades desenvolvidas. Já na
avaliação estatística, serão analisados fatores quantitativos de rotatividade de funcionários,
percentuais de admissão e demissão, dentre outros.
Outro fator que pode ser atribuído à auditoria tributária é a análise das formas de contratação
de mão de obra, verificando, por meio dos testes de auditoria, se a empresa está contratando
seus recursos da forma mais econômica e sem riscos trabalhistas, pois as instituições podem
se valer de mão de obra terceirizada ou própria, dependendo do que for mais lucrativo.
Após realizar os testes de auditoria, confrontando os processos e as rotinas trabalhistas do
departamento pessoal, a auditoria deverá realizar um relatório trabalhista com fatos, efeitos e
recomendações, como os exemplos a seguir:

Fato:
foi detectado, nos cálculos da folha de pagamento, que cinco
funcionários ficaram dois meses consecutivos sem o recolhimento do
FGTS, o que resulta em um montante de R$ 2.700,00.

Efeito:
a falta de recolhimento destes impostos pode acarretar
Observação
processos trabalhistas por parte dos funcionários, autos de infração em
01
possíveis fiscalizações do Ministério do Trabalho, multas por atraso,
irregularidades nos cadastros do empregador, etc.

Recomendação:
realizar o pagamento dos R$ 2.700,00 de tributos com
juros e multas.

Fato:
foi detectada inconsistência no cálculo de DSR; a empresa deixou
de pagar aos funcionários o DSR sobre comissões.

Efeito:
a empresa deixou pagar R$ 33.000,00 em remuneração para os
Observação
funcionários, a falta de pagamento dessas verbas pode acarretar
02
processos trabalhistas por parte dos funcionários.

Recomendação
: realizar o levantamento, a escrituração e o pagamento
dos valores, no montante de R$ 33.000,00.
Quadro 2: Exemplo de observações no relatório fiscal de auditoria trabalhista

Fonte: Elaborado pela autora.

Por fim, vale ressaltarmos que o sistema de auditoria não possui a função de agir alterando
diretamente os processos, dessa forma, após a entrega do relatório final, encerra-se o trabalho
dos auditores, e a administração deverá analisar a aplicabilidade das recomendações, caso
existam.

LIVRO

Auditoria de recursos humanos


Autoras
: Angela M. F. Busse e Simone L. Manzoki
Editora
: Intersaberes
Ano
: 2014
Comentário
: entre as páginas 71 e 83, o livro apresenta o
histórico da auditoria de recursos humanos, metodologias,
conceitos e vantagens. A leitura é relevante para se obter um
maior conhecimento da importância da auditoria trabalhista no
contexto das instituições brasileiras.

Disponível na Biblioteca Virtual.

Conclusão
Neste roteiro, retomamos o assunto “auditoria” e compreendemos um pouco mais sobre sua
aplicação no contexto das instituições brasileiras. De forma geral, foi discutida a importância da
auditoria como uma ferramenta que visa a garantir a eficiência e a eficácia dos processos
internos das organizações. Nesse contexto, abordamos, especificamente, as auditorias
tributária e trabalhista, que partem do mesmo objetivo, no entanto, com o intuito de garantir a
eficiência de processos específicos das organizações.
A partir do conteúdo apresentado, podemos concluir que as auditorias tributárias e
trabalhistas, em um mercado altamente competitivo, têm se tornado ferramentas estratégicas
para a otimização de resultados, visto que possibilitam a identificação de possíveis erros,
fraudes ou contingências nos processos internos que possam prejudicar os resultados ou
inviabilizar a continuidade das organizações.

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. Institui o Programa de Integração
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