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Votuporanga - SP
2022
Aline de Morais Prates
Robson de Oliveira Sampaio
Votuporanga - SP
2022
Lista de Figuras
1 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1 Transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Transformador Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Marca de Polaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.1 Método do Golpe Indutivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.2 Método da Corrente Alternada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Transformador Trifásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4.1 Triângulo - Triângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4.2 Triângulo - Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4.3 Estrela - Triângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4.4 Estrela - Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.5 Lei de Ohm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.6 Multímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.7 Wattímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4 METODOLOGIA E RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . 20
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
6
1 Objetivo
2 Introdução Teórica
2.1 Transformador
De acordo com (CHAPMAN, 2013), o transformador é um dispositivo elétrico
que possui características próximas de uma máquina elétrica, pois o mesmo realiza a
conversão de energia elétrica alternada de um determinado nível de tensão em energia
elétrica alternada em um outro nível de tensão. De maneira geral, os transformadores
baseiam-se na ação de um campo magnético para que transcorram mudanças no nível de
tensão elétrica como acontece nos geradores e nos motores.
Pode-se dizer que o transformador é constituído por duas ou mais bobinas de
enrolados fios em volta de um núcleo ferromagnético comum e, essas bobinas por sua vez
não associadas sucessivamente entre elas. Existe somente uma associação entre as bobinas
que é o fluxo magnético comum que se apresenta na parte interna do núcleo.
A bobina do transformador ligada na fonte é designado de enrolamento primário
pois esse enrolamento é conectado diretamente à fonte de energia elétrica alternada. Já
a segunda bobina que oferece energia elétrica para as cargas é chamada de enrolamento
secundário. Caso tenha uma terceira bobina, vale ressaltar que ela será classificada como
enrolamento terciário.
Na Figura 1 a seguir, estão indicados de maneira esquemática, os fluxos de um
transformador e seus componentes.
Fonte:(JORDÃO, 2002)
Ainda sobre Chapman (2013), se pode admitir que com a evolução simultânea de
estações geradoras e a descoberta do transformador foi-se descartada as limitações de
capacidade e alcance dos sistemas de energia elétrica alternada. Logo, essa energia CA é
capaz de ser gerada em lugares centralizados e em sequência elevada para ser conduzida em
longas distâncias, apresentando perdas teoricamente baixas e por fim, a tensão ser abaixada
outra vez para a aplicação final. Adiante, na Figura 2 temos de forma esquemática a
construção de um transformador do tipo núcleo envolvido.
Capítulo 2. Introdução Teórica 8
Fonte:(CHAPMAN, 2013)
Fonte:(ILLUSTRATIONPRIZE, s.d)
Vp (t) Np
= =a (1)
Vs (t) Ns
ip (t) 1
= (2)
is (t) a
′
Quando for necessário fazer a reflexão de tensão do secundário para o primário V ,
usa-se a Equação 4 adiante na qual N1 é o número de espiras do primário, N2 é o número
de espiras do secundário e V a tensão do secundário:
′ N1
V =( )×V (4)
N2
′
V =a×V (5)
′
Quando for necessário fazer a reflexão de corrente do secundário para o primário I ,
usa-se a Equação 6 adiante na qual N1 é o número de espiras do primário, N2 é o número
de espiras do secundário e I a corrente do secundário:
′ N2
I =( )×I (6)
N1
′
I = a−1 × I (7)
Capítulo 2. Introdução Teórica 10
Fonte:(USP, 2021)
Fonte:(UNESP, 2021)
Fonte:(UNESP, 2021)
V3 = V1 − V2
Fonte:(UNESP, 2021)
Capítulo 2. Introdução Teórica 12
VLP VΦP
= =a (8)
VLS VΦS
Fonte:(CHAPMAN, 2013)
VLP a
=√ (9)
VLS 3
Por sua vez, essa ligação apresenta vantagens e desvantagens idênticas as de uma
ligação Y − ∆, apresentando também o mesmo deslocamento de fase.
Fonte:(CHAPMAN, 2013)
VΦP
=a (10)
VΦS
Dessa forma, a relação total entre a tensão de linha no lado primário do banco e a
tensão de linha do lado secundário do banco é dada pela Equação 10:
Capítulo 2. Introdução Teórica 14
VLP √
=a· 3 (11)
VLS
Fonte:(CHAPMAN, 2013)
Fonte:(CHAPMAN, 2013)
V =r·i (13)
V
r= (14)
i
Capítulo 2. Introdução Teórica 16
V
i= (15)
r
"A potência elétrica pode ser definido como o trabalho elétrico desenvolvido pela
corrente elétrica num período de tempo. Em termos mais simples é a conversão de energia
elétrica em outra energia útil ao ser humanos."(MATTEDE, s.db)
Exemplificando a definição de potência elétrica, se analisarmos um chuveiro é válido
dizer que quanto maior potência elétrica, maior a quantidade de calor que ele gera para
aquecer a água e vice-versa. A seguir na Equação 6, Equação 7 e Equação 8 temos o
modelo matemático que relaciona as grandezas tensão elétrica (V), resistência elétrica (r),
corrente elétrica (i) e potência elétrica (P) e que comprova as afirmações anteriores.
P =V ·i (16)
V2
P = (17)
r
P = r · i2 (18)
2.6 Multímetro
O multímetro é um equipamento de medição de grandezas elétricas e pode ser
considerado um dos dispositivos mais utilizados na área da elétrica, automação, eletrônica,
entre outros. Segundo o Departamento de Física da FCTUC (2003), o multímetro possui
uma enorme facilidade de uso, grande portabilidade, capacidade de medição das principais
grandezas elétricas (corrente elétrica, tensão elétrica e resistência) que são comumente
medidas através de amperímetros, voltímetros e ohmímetros. Existem dois tipos de
multímetros, o analógico que mostra a sua medição através de um ponteiro que mantém-se
conectado na bobina móvel dentro de um campo magnético, que é composto por um ímã
permanente e o digital que revela os valores medidos através de uma Tela LCD e essa tela
só é capaz expor os valores das grandezas porque apresenta circuitos análogo-digitais, que
são capazes de realizar a conversão da corrente elétrica para sinais digitais. Adiante na
Figura 5, temos a imagem de um multímetro digital.
Capítulo 2. Introdução Teórica 17
Fonte:Autoria Própria
2.7 Wattímetro
De acordo com Mattede (s.db), o wattímetro pode ser considerado uma ferramenta
de medição de energia e também de potência elétrica dissipada ou fornecida. A unidade
de medida da potência é Joules por segundo (J/s), mas é comumente conhecida por Watts
(W). Para realizar a medição da potência o wattímetro necessita saber qual a tensão
elétrica (V) e a corrente elétrica (i), ou seja, em seu circuito interno o wattímetro possui
duas bobinas e os terminais da bobina de tensão devem ser ligados em paralelo, e os
terminais da bobina de corrente devem ser ligados em série com o componente que será
feito a medição.
Adiante na Figura 6, temos os wattímetros comumente encontrados para medição.
Capítulo 2. Introdução Teórica 18
Fonte:Autoria Própria
3 Materiais
• 1 transformador monofásico
• 1 wattímetro
• 1 voltímetro
• 1 amperímetro
4 Metodologia e Resultados
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 21
Fonte:Autoria Própria
Na ligação tipo Delta, as tensões de fase são iguais as tensões de linha, então não
se mostrou necessária a medição das temsões de linha.
No secundário deste mesmo banco de transformadores, foi realizada uma ligação
do tipo Y (Estrela), onde então foram medidas as tensões de fase e de linha, obtendo-se
assim os seguintes resultados:
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 22
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 23
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
VLp a
=√
VLs 3
129, 3 a
=√
394, 3 3
223, 954
a= 7−→ a = 0, 568
394, 3
Após então, realizou-se o mesmo experimento e medições com a adição de uma
carga tipo RC ao secundário deste mesmo banco de transformadores, como mostra a
Figura:
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 24
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 25
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 26
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Observou-se que de fato na ligação tipo Delta, as tensões de fase são iguais as
tensões de linha.
Realizaram-se também as medições das correntes de fase e de linha no primário:
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 27
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 28
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 29
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 31
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 32
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
são iguais.
Calculando a relação de transformação a partir das leituras das correntes, é possível
obter: √
I1ϕ 3
=
I1L a
√
2, 569 3
= 7−→ a = 0, 333
4, 45 a
Realizando as medições das potências em cada fase, obtiveram-se as seguintes
leituras:
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 34
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 35
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 36
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 38
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 39
Fonte:Autoria Própria
Como em ligações tipo Delta as tensões de fase são iguais as tensões de linha, não
se mostrou necessária a medição das tensões de linha.
Realizando agora a medição das tensões no secundário, assim como anteriormente:
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 40
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 41
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 42
Fonte:Autoria Própria
V1ϕ
=a
V2ϕ
220, 4
= a 7−→ a = 1
220, 4
Realizou-se então o acoplamento de uma carga resistiva trifásica de 80R/600W da
bancada ao secundário:
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 43
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 46
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 47
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 48
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 49
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 50
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
É possível observar pelas medições que na ligação tipo Delta, que as correntes de
√
linha são a corrente de fase multiplicadas por 3.
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 51
I1L 1
=
I2L a
5, 32 1
= 7−→ a = 0, 91
4, 84 a
Realizando as medições das potências em cada fase, obtiveram-se as seguintes
leituras:
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 52
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 53
Fonte:Autoria Própria
Fonte:Autoria Própria
Capítulo 4. Metodologia e Resultados 54
Fonte:Autoria Própria
5 Conclusão
Com a realização dos experimentos, foi possível concluir de forma empírica que
as relações de transformação e as relações entre as tensões e correntes de fase e de linha
dos diferentes tipos de ligações possíveis para bancos trifásicos são compatíveis com as
estudadas durante o decorrer das aulas.
56
Referências