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COLÓQUIO NACIONAL HISTÓRIA E LITERATURA

XV SEMANA DE HISTÓRIA DE PICOS

História e Literatura:
escritas de si, ficção e
subjetividades

Minicursos
Realização:
História e Literatura:
escritas de si, ficção e
COLÓQUIO NACIONAL HISTÓRIA E LITERATURA subjetividades
XV SEMANA DE HISTÓRIA DE PICOS

Locais e Horários
Minicurso 01 - A Interdisciplinaridade
Segunda- feira, 06/02 - 14h
Entre Literatura e História no Livro o Terça- feira, 07/02 - 14h
Quinze, de Rachel de Queiroz Sala 802

Minicurso 02 - Povos ciganos e as Segunda- feira, 06/02 - 14h


Terça- feira, 07/02 - 14h
Literaturas dos séculos XIX e XX Sala 805

Minicurso 03 - Círculos de Construção de


Segunda- feira, 06/02 - 14h
Paz: Prática Ancestral Aplicada ao Direito Sala 815
no Âmbito da Justiça Restaurativa.

Minicurso 04 - História, Memória e Terça-feira, 07/02 - 14h


Documentação Sala 830

Minicurso 05 - Fontes e Aportes Teórico- Segunda- feira, 06/02 - 14h


Metodológicos para o Estudo da História do Terça- feira, 07/02 - 14h
Ensino de História no Brasil Sala 806

Minicurso 06 - O conhecimento Histórico Terça- feira, 07/02 - 8h


na Base Nacional Comum Curricular LEHIST

Minicurso 07 - O Papel da Literatura nos Segunda- feira, 06/02 - 14h


Estudos Culturais Pós Segunda Guerra Terça- feira, 07/02 - 14h
Mundial e Ditadura Civil-Militar Brasileira Sala 831

Minicurso 8 – A formação do Canône afro-


brasileiro Quinta-feira, 09/02 - 8h
Prof. Dr. Elio Ferreira Sala: a informar

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Minicurso 01
A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE LITERATURA E HISTÓRIA NO LIVRO O QUINZE,
DE RACHEL DE QUEIROZ.
Profa. Mestranda. Prucina De Carvalho Bezerra(IFCE/UECE)
Profa. Mestranda Katia Daniela Gomes Honorato (UECE)
Resumo: O minicurso trabalhará a obra O Quinze, da
escritora cearense Rachel de Queiroz, destacando a
interdisciplinaridade entre Literatura e História
existente nesta narrativa literária que reflete um
contexto histórico e amplia a discussão das mazelas
sociais. Tem como objetivo principal analisar o diálogo
interdisciplinar entre Literatura e História no livro O
Quinze, a partir das ideias de Abreu (2011; 2016),
Fazenda (2003) e Pesavento (2003). Os procedimentos
metodológicos consistem na leitura e análise crítica do
livro O Quinze. A obra literária em destaque nos traz
diversas possibilidades de estudos para que possamos
compreender os fenômenos inerentes à condição humana,
demonstrando como a literatura se utiliza de suas
características específicas para descrever momentos
dramáticos e históricos, fornecendo assim um forte
exemplo de como a interdisciplinaridade agrega e
facilita a produção de novos conhecimentos. Este
minicurso pode contribuir para a formação inicial de
futuros professores, bem como na formação continuada
daqueles que já estão na sala de aula, além de poder
instigar novas pesquisas sobre a temática em questão.
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Minicurso 02
POVOS CIGANOS E AS LITERATURAS DOS SÉCULOS XIX E XX.

Prof. Mestrando Lenilson Rocha Portela (UFPI)


Prof. Dr. Francisco de Assis de Sousa Nascimento (UFPI)

Resumo: Os povos ciganos (Sinti, Rom e Calon) foram e


ainda são vítimas de um contingente expressivos de
perseguições, tanto físicas como simbólicas. O nazismo é
o exemplo mais emblemático e extremo do ódio perpetrado
contra esses grupos de andarilhos. No campo figurativo,
essa perseguição assumiu outras formas. A Literatura
ocidental tem produzido, desde o início da Idade
Moderna, representações negativas que
colaboraram/colaboram com os maus-tratos e alijamento
social, político e social dessas pessoas, em diversas
sociedades. Miguel de Cervantes, Gil Vicente e Emily
Brontë podem ser apontados como alguns dos grandes nomes
da Literatura mundial que reiteraram e amplificaram a
visão negativa sobre os ciganos. No que se refere às
ilustrações que incidiram sobre esses grupos, é possível
colher exemplos na literatura nacional e local. Em “O
salto do cavalo cobridor” de Assis Brasil, a mulher
cigana desponta na narrativa como astuta, sedutora e que
encaminha os homens para a perdição, como ocorreu com
Inação, assassinado por se envolver amorosamente com
Sulima, a cigana. Na literatura machadiana, juízos
negativos sobre essas mulheres são acionados quando, em
“Dom Casmurro” o olhar de Capitu é [des] qualificado
como “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Portanto,
discutir a historicidade das representações literárias
sobre os ciganos, é de fundamental importância para
compreendermos parcela dos processos de exclusão e
intolerância contra os sujeitos em questão e, que
encontram ressonâncias no presente.
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Minicurso 03
CÍRCULOS DE CONSTRUÇÃO DE PAZ: PRÁTICA ANCESTRAL APLICADA AO DIREITO
NO ÂMBITO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA.
Profa. Ma. Loriane Rocha Alves Gusmão (Instituto de
Educação Raimundo Sá/ R.Sá)
Resumo: Há muito percebe-se que a interdisciplinaridade
possui uma grande potência. No âmbito do Direito a
constatação é a mesma. Utilizar técnicas de povos
ancestrais por meio de seu modo de fazer tradicional tem
exercido importante papel na seara da heterocomposição
de conflitos. As técnicas subjetivas manipuladas pelos
povos ancestrais vilsumbrando a organização social vêm
ganhando a cada dia notória influência no fazer Direito.
Práticas como os Círculos de Construção de Paz foram
evidenciadas e, inicialmente testadas nos tribunais da
América do Norte sob a influência de povos indígenas.
Hoje, no Brasil, no Sul e Sudeste verifica-se uma ampla
difusão e aplicabilidade da prática, que tem ofertado
importantes resultados. O minicurso pretende explorar a
ancestralidade da técnica da Construção dos Círculos de
Construção de Paz sob a ótica dos povos e explanar sua
aplicabilidade na resolução de conflitos no Direito. Ao
final, propõe-se a vivência de um Círculo de construção
de paz.
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Minicurso 04
HISTÓRIA, MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO.
Prof. Mestrando. Antonio Moreira de Carvalho Neto (UFPI)
Profa. Mestranda. Maria de Lourdes Andrade dos Santos (UFPI)

Resumo: O minicurso pretende oferecer informações acerca


da operacionalização dos conceitos de história e
memória. Visando compreender sua consequente aplicação
na análise de documentos. Entendendo que são conceitos
até certo ponto que podem parecer similares, mas existem
uma complexa desassociação. Iremos, portanto, buscar
demonstrar as divergências entre ambos, e suas
similaridades. Objetivando entender por que vias, ambos
podem vir a ser trabalhados em uma pesquisa acadêmica de
história, que utilize fontes documentais.
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Minicurso 05
FONTES E APORTES TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA DO
ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL.
Prof. Dr. José Petrúcio de Farias Junior (UFPI/PPGHB)
Prof. Doutoranda. Gizeli da Conceição Lima (UFPI/PPGHB)
Profa. Mestranda. Samia Sampaio da Silveira (UFPI/PPGHB)
Prof. Mestrando Mateus Bevilaqua Barros (UFPI/PPGHB)
Resumo: O minicurso resulta de pesquisas realizadas
junto ao Programa de Pós-Graduação de História do Brasil
da Universidade Federal do Piauí no âmbito do ensino de
História e objetiva dar visibilidade aos recortes
temáticos e aportes teórico-metodológicos com os quais
os pós-graduandos dialogam. Inicialmente,
problematizaremos a narrativa histórica escolar presente
em compêndios de História Universal oitocentista com
ênfase à democracia ateniense e sua recepção no século
XIX. Em seguida, trataremos dos impactos do processo de
redemocratização brasileira para configuração dos
currículos de História no ensino superior. A discussão
sobre o currículo se apoia nas diretrizes analíticas de
Ivor F. Goodson. Por fim, discutiremos as diferentes
temporalidades sob a ótica de Reinhart Koselleck a fim
de indagar a noção de ‘tempo histórico’ e suas
implicações à construção do conhecimento histórico.
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Minicurso 06
O CONHECIMENTO HISTÓRICO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR.

Profa. Dra. Carla Silvino de Oliveira


Monitores do LEHIST:
Graduando Lucas Clementino Feitosa Pinheiro (UFPI)
Graduanda Graziela Reis da Silva (UFPI)
Graduando Everton de Sousa (UFPI)
Resumo: O Minicurso analisa o processo de definição do
conhecimento selecionado como relevante nos documentos
curriculares da disciplina de História. Iremos estudar
as produções acadêmicas que promovem as reflexões sobre
o Conhecimento Histórico Escolar nos debates da História
Social do Currículo (OLIVEIRA, 2021; YOUNG, 2007) e da
Educação Histórica (LEE, 2001; BARCA, 2000) e também
analisar a BNCC História (BRASIL, 2017) para compreender
o lugar do Ensino de História, através dos seguintes
elementos: a justificativa para a presença do componente
no currículo escolar; a fundamentação teórica escolhida
para os documentos, no campo das correntes
historiográficas; os conceitos estruturantes
selecionados para a disciplina; a organização do
conhecimento; os temas e conteúdos historiográficos e os
processos metodológicos da investigação histórica. O
Minicurso proporciona, assim, elementos para a leitura
crítica da versão final da BNCC História e para futuras
seleções curriculares, discutindo seus possíveis avanços
e limitações.
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Minicurso 07
O PAPEL DA LITERATURA NOS ESTUDOS CULTURAIS PÓS SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL E DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA.
Profa. Ma. Maria Izadora Rodrigues Teixeira
Prof. Mestrando Erismar Alves dos Santos

Resumo: A literatura, por muito tempo, foi rejeitada por


uma parte significativa dos estudiosos das ciências
sociais/ humanas. A justificativa para isso, era um
certo rigor metodológico, requerido, que trouxesse um
compromisso com uma suposta verdade, essa, ameaçada,
pela ficção e criatividade, própria dos escritos
literários. No entanto, a partir do século XX, com as
novas linhas propostas pela Escola dos Annales, que
ampliaram o arsenal de fontes usadas pelos
historiadores, passando a considerar tudo aquilo que diz
respeito ao homem, que faz parte da sua vida.
Nesse sentido, o presente minicurso, tem como proposta,
uma abordagem central do papel da literatura, enquanto
fonte, para compreensão de acontecimentos históricos
tendo em vista o uso da memória como ação de recontar o
passado. Para isso, faremos análises de duas obras a
primeira, O primo Levi, retoma o evento traumático do
Holocausto, na Segunda Guerra Mundial, a partir da
narrativa individual de um dos sujeitos que foi
testemunha ocular dos fatos. A segunda, A Fuga, é uma
obra que trata da experiência também de uma personagem
que experenciou os fatos narrados e produz um relato de
memória dos traumas da ditadura civil-militar
brasileira. Nesse sentido, nossa intenção é de perceber
como a literatura pode ser usada pelos historiadores,
como forma de estudar o passado, por meio dos relatos
memorialísticos.

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