Você está na página 1de 27

Subparte A: Generalidades

31.001. Objecto
O presente Diploma aprova, com base no disposto no n.º 2 do artigo
10.º da Lei n.º 1/08 de 16 de Janeiro, o regime jurídico aplicável à
prestação dos serviços de tráfego aéreo, transportando para a ordem
jurídica Angolana as disposições constantes do anexo 12 à convenção
sobre Aviação Civil Internacional, assinada em Chicago, a 7 de Dezembro
de 1944.
31.003. Aplicabilidade
a) Estes regulamentos aplicam-se a todas as aeronaves civis e de Estado
que operem no território nacional. E aqueles com os quais o Estado
tem jurisdicionalmente convenções internacionais ou acordos
regionais.
b) O presente documento estabelece o seguinte:
(1) Os critérios seguidos pelo INAVIC, sem prejuízo as atribuições e
poderes sob a Lei 01/08 com base no disposto na alínea f) do ponto
2 do artigo 75.º conjugado com os artigos 91.º e 92.º da Sub
Secção VII e em conformidade com as normas e práticas
recomendadas da ICAO, para fornecer uma estrutura operacional
básica para garantir a prestação de serviços segura e eficiente de
Busca e Salvamento aéreo em Angola;
(2) Os requisitos técnicos e operacionais devem ser cumpridos pelo
provedor de serviços de Busca e Salvamento (SAR) aéreo, estarão a
cargo do Provedor dos Serviços de Navegação Aérea em
coordenação com a Força Aérea Nacional, com relação a
organização e funcionamento, e da Autoridade da aviação Civil para
legislar e fiscalizar;
(3) Que para o pessoal técnico de operação para o Resgate, Busca e
Salvamento aéreo de Angola;
(4) As regras, disposições e instruções contidas neste Normativo Técnico
Aeronáutico regem a Busca e Salvamento da aeronave e dos
ocupantes, que estão em perigo ou perdidos dentro da FIR de
Luanda;
(5) Que o Estado Angolano garanta os serviços de Busca e Salvamento
aéreo e marítimo durante vinte e quatro horas por dia.
31.005. Definições e Acrónimos
Os termos abaixo mencionados são usados no presente Normativo
Técnico Aeronáutico (NTA) com os seguintes significados.
(a) Aeronave de Busca e Salvamento. Aeronave dotada de
equipamento especializado que permite levar a cabo eficazmente
as missões de Busca e Salvamento.
(b) Amaragem forçada. Pouso forçado de uma aeronave na água.
(c) Brigada de Busca e Salvamento. Recurso móvel composto
por pessoal competente e dotado de equipamento apropriado
para executar com rapidez operações de Busca e Salvamento.
(d) Busca. Operação coordenada normalmente por um centro de
coordenação de salvamento, é no subcentro de salvamento que
se encontram o pessoal e equipamento disponíveis para localizar
as pessoas em perigo.
(e) Centro de coordenação de salvamento (RCC). Dependência
encarregada de promover a boa organização dos serviços de
Busca e Salvamento e coordenar a execução das operações de
busca e salvamento dentro de uma região de Busca e
Salvamento.
(f) Centro de Coordenação de Salvamento Conjunto (JRCC).
Centro de coordenação de salvamento encarregado das
operações de Busca e Salvamento, tanto aeronáuticas como
marítimas.
(g) Estado de registo. Estado onde uma aeronave esta registada.
(h) Exportador. Pessoa, organismo ou empresa que se dedica, ou
propõem-se dedicar-se a exploração de aeronaves.
(i) Fase de alerta. Situação na qual se teme pela segurança de
uma aeronave e dos seus ocupantes.
(j) Fase de emergência. Expressão genérica que significa,
segundo o caso, fase de incerteza, fase de alerta e fase de
perigo.
(k) Fase de incerteza. Situação em que existe dúvida acerca da
segurança de uma aeronave e de seus ocupantes.
(l) Fase de perigo. Situação em que existem motivos justificados
para querer que uma aeronave e seus ocupantes estão
ameaçados por um perigo grave e iminente necessitando de
auxílio imediato.
(m) Instalação de busca e salvamento. Todo o recurso móvel,
compreende-se as brigadas de busca e salvamento para efectuar
as operações.
(n) Piloto Comandante (PIC)
(i) Tripulante de voo, designado pelo operador ou pelo
proprietário da aeronave no caso da aviação geral, para estar aos
comandos e responsável pela realização segura em voo.
(ii) Piloto responsável pela operação e segurança da aeronave
durante o tempo de voo.
(o) Posto de Alerta. Toda instalação destinada a servir de
intermediária entre uma pessoa que notifica uma emergência e um
centro de coordenação de salvamento ou subcentro de salvamento.
(p) Região de busca e salvamento (SRR). Área de dimensões
definidas entre uma pessoa que notifica uma emergência e um
centro de coordenação de salvamento ou subcentro de salvamento.
(q) Salvamento. Operação destinada a resgatar pessoas em perigo,
prestar primeiros socorros médicos ou outros, bem como
transportá-las para local seguro.
(r) Serviço de busca e salvamento. O desempenho das funções
de supervisão, comunicação, coordenação e busca e salvamento,
assistência médica inicial ou evacuação médica em uma situação
de perigo, mediante a utilização de recursos públicos e privados,
incluindo as aeronaves, navios e outras embarcações e
instalações que colaborem nas operações.
(s) Subcentro de Salvamento (RSC). Dependência subordinada a
um centro de coordenação de salvamento, estabelecido para
complementar a função, isto é, de acordo as disposições
determinadas pelas autoridades competentes.

ACRÓNIMOS
A/C Aeronave
ACC Centro de Controlo de Área
ACO Coordenador de Aeronaves
AES Estação Terrena Aeronáutica
AFN Rede Fixa Aeronáutica
AFTN/AMHS Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas
AIP Publicação de Informação Aeronáutica.
AIS Serviço de Informação Aeronáutica
ALERFA Palavra-chave utilizada para designar uma Fase de
Alerta
AM Amplitude Modulada
AMS Serviço Móvel Aeronáutico
AMS(R)S Serviço Móvel Aeronáutico por Satélite
AMSS Serviço Móvel Aeronáutico por Satélite
ANC Comissão de aeronavegabilidade
ARCC Centro Coordenador de Salvamento Aeronáutico
ARSC Subcentro de Salvamento Aeronáutico
ATC Controlo de tráfego Aéreo
ATN Rede de Telecomunicações Aeronáuticas
ATS Serviço de tráfego Aéreo
COSPAS Sistema de Busca por Satélite de Navios em perigo
C/S Distintivo de chamada
CW Onda Continua
DF Radiogoniometria
DETRESFA Palavra-chave utilizada para designar uma Fase de
Perigo
DME Equipamento Medidor de Distância
DRU Unidade de Salvamento de deserto
DSC Chamada Selectiva Digital
ELT Transmissor de localização de sinistros
ENANA-EP Empresa Nacional de Aeroportos e Navegação Aérea
EPIRB Radio Baliza de localização de sinistros
FIC Centro de informação de Voo
FIR Região de Informação de Voo
FAN Força Aérea Nacional
FM Frequência Modulada
GES Estação Terrena
GHz Giga hertz
GLONASS Sistema Orbital Mundial de Navegação por Satélite
GNSS Sistema Mundial de Navegação por Satélite
GMDSS Sistema Mundial de Socorro e Segurança Marítimos
GPS Sistema Global de determinação de posição
HF Alta frequência [3000 a 30000 Khz]
IFR Regras de Voo por Instrumentos
ILS Sistema de aterragem por Instrumentos
IM Radio Baliza Interna
IMC Condições Meteorológicas de Voo por Instrumentos
INMARSAT Provedor de Serviços de Comunicações por Satélite para
o GMDSS
INCERFA Palavra-chave utilizada para designar uma Fase de
Incerteza
INAVIC Instituto Nacional da Aviação Civil
INS Sistema de Navegação Inercial
JRCC Centro Coordenador de Salvamento Conjunto
(aeronáutico marítimo)
KHZ Kilo Hertz
LES Estação Terrena
LUT Terminal de Usuário Local
MCC Centro de Controlo de Missões
MF Frequência Média [300 a 3000 KHz.]
MHz Mega Hertz
MHVDF Estações Radiogoniométricas de Frequências Média, Alta
e Muito Alta (situadas no mesmo lugar)
MGA Marinha de Guerra de Angola
MRU Unidade de Resgate de Montanha
NOTAM (Aviso ao pessoal aeronavegante) Aviso distribuído por
meio de telecomunicações que contém informação
relativa ao estabelecimento, às condição ou alterações
de qualquer instalação aeronáutica, serviço procedimento
ou perigo, cujo conhecimento atempado é essencial para
o pessoal encargado das operações de voo.

NTA Normativo Técnico Aeronáutico


OSC Coordenador de cena
PLB Radio Baliza de localização de pessoas
PRU Unidade de salvamento por paraquedas
RANP Plano Regional de Navegação Aérea
RCC Centro Coordenador de Salvamento
RF Radio Frequência
RSC Subcentro de Salvamento
RTG Radiotelegrafia
SAR Busca e Salvamento
SARSAT Sistema de Pesquisa e Rastreio de Busca e Salvamento
SART Radar de busca e salvamento “Responder”
SC Coordenador SAR
SCC Centro Coordenador SAR
SDP Provedor de Dados SAR
SITREP Informe Sobre a Situação
SMC Coordenador de Missão SAR
SPOC Ponto de Contacto SAR
SOLAS Convénio Internacional para a segurança da vida
humana no mar
SRR Região de busca e Salvamento
UTC Tempo Universal Coordenado
UTU Unidade Internacional de Telecomunicações
VFR Regras de Voo Visual
VHF Frequência Muito Alta [30 a 300 MHz]
VMC Condições Meteorológicas de Voo Visual
VOR Radiofarol Omnidireccional VHF

Subparte B Organização
31.007. Serviço de Busca e Salvamento

(a) Angola, em forma individual ou em cooperação com outros


estados, terá necessidade de estabelecer e prestar prontamente
serviços de Busca e Salvamento dentro do seu território para
assegurar que se preste assistência as pessoas e aeronaves em
perigo. Estes serviços são prestados durante as 24 horas do dia.
(b) O estabelecimento dos serviços de Busca e Salvamento no alto mar
ou aéreas de soberania indeterminada, é determinado com base em
acordos regionais de navegação aérea. Os estados contratantes que
aceitaram a missão de fornecer serviços de busca e salvamento
nessas aéreas, individualmente ou em cooperação com outros
estados, tomarão as medidas para que os serviços sejam
estabelecidos e fornecidos de acordo com as disposições do
presente NTA.
(c) Para efeitos legais, o provedor ANS é responsável pelo Serviço de
Busca e Salvamento de Angola em coordenação com a FAN, onde a
regulamentação e supervisão do serviço operacional é da
responsabilidade da Autoridade de Aviação Civil, sem prejuízo das
atribuições e competências plasmadas nos termos da Lei da Aviação
Civil 01/08.
(d) A expressão "acordos regionais de navegação aérea" refere-se aos
aprovados pelo Conselho da ICAO normalmente com reuniões de
acordos regionais de navegação aérea.
(e) Os componentes básicos de serviços de Busca e Salvamento
compreendem um quadro jurídico, uma autoridade competente,
recursos organizados, instalações de comunicações e funções
especializadas de coordenação e pessoal operacional.
(f) Os serviços de Busca e Salvamento estabelecerão procedimentos
para melhorar a prestação, incluindo aspectos do planeamento ao
nível de instrução nacional e internacional.
(g) Para prestar assistência a aeronaves em perigo e sobreviventes de
acidentes de aeronaves, os Estados Contratantes devem fazê-lo
independentemente do seu estatuto legal ou da nacionalidade das
pessoas e pelas circunstâncias em que se encontram.
(h) Os Estados que aceitaram a responsabilidade de prestação de
serviços de Busca e Salvamento devem utilizar as brigadas e outras
instalações e serviços disponíveis para ajudar qualquer aeronave
que esteja em emergência, ou os seus ocupantes.
(i) Quando os serviços são prestados na mesma coordenação de área e
centros de resgate aeronáutica e marítima independente, os
Estados asseguram a mais estreita coordenação possível dos
mesmos.
(j) Angola deve facilitar a cooperação compatível entre os serviços
aeronáuticos e serviços marítimos de busca e salvamento.
(k) Angola deve estabelecer centros de coordenação de salvamento
conjuntos para coordenar as operações de resgate da aviação e
marítimo.
31.009. Regiões de Busca e Salvamento
Os Estados Contratantes definem as regiões de resgate dentro do qual
devem prestar os serviços. Essas regiões não se podem sobrepor as regiões
vizinhas.
As Regiões de Busca e Salvamento são estabelecidas para garantir o
funcionamento das infra-estruturas de comunicação adequadas a eficiente
coordenação de alerta e operacional de roteamento, apoiando eficazmente
os serviços. Os Estados limítrofes podem cooperar para estabelecer serviços
de Busca e Salvamento dentro de uma região SAR única.
(a) A delimitação das regiões de Busca e Salvamento é determinado com
base considerações técnicas e operacionais e não relacionados com a
delimitação das fronteiras entre os estados.
(b) As regiões de Busca e Salvamento devem coincidir com as regiões de
informação de voo correspondente e, no caso das regiões em alto-mar,
com as regiões de Busca e Salvamento marítimo.
31.011. Centro de Coordenação de Salvamento e Sub-centros
(a) Os Estados estabelecerão um centro de resgate de coordenação em
cada região de Busca e Salvamento.
(b) O Estado pode estabelecer um centro de coordenação de
salvamento com uma região de Busca e Salvamento associado, com o
acordo de navegação aérea regional, se estende por uma área
superior a seu espaço aéreo soberano.
(c) Todo centro e subcentro de coordenação de busca e salvamento
será dotado de pessoal devidamente treinado e capacitado, com um
domínio de proficiência linguística usada para as comunicações radio
telefónicas, 24 horas por dia.
(d) O Pessoal RCC envolvido nas comunicações de radiotelefonia deve
ser fluente em Inglês.
(e) Em áreas onde o serviço público de telecomunicações não permita
que pessoas observando uma aeronave em perigo, notificar o centro
de coordenação de salvamento em forma directa e rápida, Angola
deve designar como postos de alerta os centros adequados de
serviços públicos ou privados.
31.013. Comunicações de Busca e Salvamento
(i) Todo centro de coordenação de resgate terá meios de comunicação em
ambos os sentidos rápido e seguro com:
a) Unidades de serviços de tráfego aéreo correspondente;
b) Sub-centros de salvamento associadas;
c) As estações adequadas, que fornecem dados e posições;
d) Se for caso disso, a estação de rádio costeira que pode alertar os
navios que estão na região e comunicar-se com eles;
e) O posto central das brigadas de Busca e Salvamento na região;
f) Todos os centros de coordenação de salvamento marítimos da região e
centros de coordenação de salvamento aeronáuticos das regiões
adjacentes;
g) Um escritório de meteorologia ou escritório de vigilância meteorológica
designado;
h) As brigadas de Busca e Salvamento; e
i) Mensagens de alerta.
j) O centro de controle da missão Cospas-Sarsat que Preste os serviços
de Busca e Salvamento.
(ii) Cada sub-centro de salvamento deverá ter meios de comunicação rápida
e confiável, com:
a) Os sub-centros de salvamento adjacentes;
b) Um escritório de meteorologia ou escritório de vigilância
meteorológica;
c) As brigadas de Busca e Salvamento; e
d) Mensagens de alerta.
31.015. Brigadas de busca e salvamento
(a) Angola deve designar como brigadas de Busca e Salvamento de
serviços públicos ou privados, posicionadas correctamente e equipada
para realizar operações de Busca e Salvamento.
(b) O número de brigadas e os meios necessários, como mínimos para
realizar operações de Busca e Salvamento numa região são
determinados por acordos regionais de navegação aérea, especificados
nas publicações dos planos de navegação e nos documentos sobre as
instalações e serviços.
(c) Angola como parte do plano de operações de Busca e Salvamento
para elementos de serviços públicos ou privados, embora não sejam
apropriados a funcionar como brigadas de Busca e Salvamento, pode,
no entanto, participar em operações de Busca e Salvamento.
31.017.Equipa de Busca e Salvamento
(a) As equipas de Busca e Salvamento devem dispor de meios rápidos e
confiáveis para se comunicar em ambas as direcções com outros meios
de Busca e Salvamento envolvidos na operação.
(b) Todas as aeronaves de Busca e Salvamento será equipado com o
necessário para se comunicarem na frequência de socorro aeronáutica
e a frequência usada no lugar do evento, bem como em outras
frequências que podem ser prescritas.
(c) Todas as aeronaves de Busca e Salvamento estão equipados com um
dispositivo para fazer a localização por referência às frequências de
socorro.
(d) Os requisitos para o equipamento com transmissores localizadores de
emergência (ELT) estão contidos no NTA 10.
(e) As especificações ELT estão estabelecidas no NTA 10.
(f) Todas as aeronaves de busca e resgate utilizadas para Busca e
Salvamento em zonas marítimas devem levar uma cópia do código
internacional de sinais, a fim de superar as dificuldades de linguagem
em comunicação com navios.
(g) A Organização Marítima Internacional publicou o código internacional
de sinais em espanhol, francês e inglês como documentos 199 4E,
1995f e 1996s.
(h) Excepto nos casos em que se sabe que não vai ser necessário para
fornecer suprimentos aos sobreviventes do ar, pelo menos um dos
aviões envolvidos na operação de busca e resgate deve levar
equipamento de sobrevivência droppable.
(i) Angola deve armazenar em aeródromos adequados, equipamento de
sobrevivência devidamente embalado para ser lançado de aeronaves.
31.019. Mensagens de alerta
(a) Todas as unidades do Serviços de Tráfego Aéreo, divisões da Força
Aérea e outros, conforme necessário, actuando como alertar as
mensagens para notificar os coordenadores sub-centros de salvamento
de qualquer presunção ou o conhecimento de uma aeronave em perigo
ou seus ocupantes feridos.
Subparte C Cooperação

XX.021. Cooperação entre Estados


(a) As operações dos Serviço de Busca e Salvamento (SAR) dentro do
espaço aéreo da FIR de Luanda são coordenadas com base nos
acordos regionais em vigor com as FIR adjacentes e apoios necessários
através de outros Estados-Membros devem ser feitas com base nas
cartas de acordo operacional assinado com o governo Angolano.
(b) Serviços de Busca e Salvamento, de acordo com as Cartas de Acordo
Operacional deve permitir a entrada imediata na região da FIR de
Luanda, busca e socorro de outros Estados para procurar o lugar onde
ocorreu um acidente de aviação e o resgate dos sobreviventes deste
acidente, esses acordos são igualmente aplicáveis no caso de Busca e
Salvamento num outro Estado vizinho.
(C) Acordos operacionais devem incluir principalmente o seguinte:
(1) Mecanismos para acusar imediatamente a recepção da solicitação a
que se refere.
(2) Mecanismos para indicar o mais rapidamente possível, sob que
condições impostas qualquer missão planificada, pode ser realizada.
(3) Reforçar acordos de cooperação e coordenação de Busca e
Salvamento, que estabelece as condições de entrada de socorro de
brigadas de um Estado no território dos outros com o mínimo de
formalidades.
(4) Angola deve autorizar os seus coordenadores de resgate solicitar
aos outros centros de coordenação (CCR’s) a assistência necessária,
incluindo aeronaves, pessoas ou equipamentos da aeronave.
(5) RCC Luanda (Angola) no âmbito das suas competências pode
conceder qualquer autorização necessária para a entrada de tais
aeronaves, pessoal ou equipamento no seu território.
(6) De acordo com suas competências criar mecanismos com as
respectivas autoridades aduaneiras, de imigração e de outra classe a
fim
de facilitar a entrada.
(7) Deve organizar exercícios conjuntos de treinamento envolvendo as
suas brigadas de Busca Salvamento, e os de outros Estados e
operadores, a fim de promover a eficiência de Busca e Salvamento.
(8) Deve prever ao seu pessoal a realização de visitas regulares aos
seus CCRs e sub-centros de salvamento para os centros dos Estados
vizinhos, para estabelecer contacto com estes.
31.023. Cooperação com outros serviços
(a) Angola deve estabelecer os requisitos necessários para assegurar
que dentro dos acordos operacionais todas as aeronaves, navios,
serviços locais e instalações que não fazem parte da organização de
Busca e Salvamento, possam cooperar amplamente com eles e
fornecer toda a assistência possível aos sobreviventes de acidentes
de aeronaves.
(b) O Estado Angolano deve garantir a cooperação mais estreita possível
entre as autoridades aeronáuticas e marítimas competentes para
fornecer serviços de Busca e Salvamento mais eficaz e eficiente
possível.
(c) Angola deve assegurar que os seus serviços de Busca e Salvamento
coopere com as autoridades responsáveis pela investigação de
acidentes e com os responsáveis pelo cuidado das vítimas do
acidente.
(d) A fim de ajudar a investigação do acidente, unidade de resgate
deverá ser acompanhada, sempre que possível, por uma pessoa
qualificada do GPIAA para conduzir investigações de acidentes de
aviação.
(e) Angola deve designar um ponto de contacto de Busca e Salvamento
para receber dados de socorro Cospas-Sarsat.
31.025. Difusão de informação
(a) Angola deve publicar e divulgar todas as informações necessárias
para a entrada na FIR de Luanda, brigadas de socorro de outros
Estados, ou incluir no AIP de Angola (Aeronautical Information
Publication).
(b) Quando se considerar que a informação pode favorecer a prestação
de serviços de Busca e Salvamento, o CCR deve facilitar informação
sobre o plano das suas operações de busca.
(c) Angola deve difundir ao público em geral e as autoridades
responsáveis pela resposta de emergência, informações sobre as
medidas a serem tomadas quando existem motivos para acreditar
que uma aeronave em situação de emergência pode causar
preocupação pública ou exigir uma resposta de emergência geral.
(d) Suporte para fornecer aos provedores de SAR, outras agências
governamentais e organizações privadas devem ser materializado
com a Mídia que têm capacidade operacional imediata, a ser dirigido
pela RCC ou RSC coordenado pelos seus próprios funcionários.
(e) O Serviço de SAR pode fornecer, sujeito a disponibilidade,
equipamento especial ou apoio para busca e trabalho de resgate
desses meios aéreos que tenham sido previamente contratados para
formar brigadas de busca ou salvamento aéreo.
(f) Qualquer movimento de aeronaves, equipamentos de terra ou pessoal
para a operação de busca e salvamento de ar são feitas nos espaços
aéreos das respectivas regiões SAR devem ser controlados pelo
Centro de Coordenação de Salvamento, que por sua vez, irá
coordenar esta actividade com o Departamento de Navegação
Aérea, Informação Aeronáutica e Documentação (DNA-IAD) do
INAVIC.
(g) Após a conclusão da investigação do acidente a Autoridade de
Aviação Civil e o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes
Aéreos, que iram garantir que os restos de um acidente de avião,
serão removidos ou destruídos e marcados em cartas de NOTAM, a
fim de evitar confusão e subsequente falsos alertas.
(h) Todo piloto no comando de uma aeronave que observa outras
aeronaves em uma situação de perigo ou receber uma mensagem de
alerta, sinal ou a angústia, deve:
(1) Fornecer apoio em tudo o que sua condição de voo e permitir-lhe
segurança, tais como a manutenção de contacto com os olhos ou a
ouvir até que a sua presença não seja mais necessária;
(2) Notificar, tão rapidamente quanto possível, o provedor de
serviços de tráfego aéreo disponíveis;
(3) Executar notificação, com as seguintes informações: tipo de
aeronave, identificação, estado, localização geográfica, o tempo, as
pessoas observadas, condição física aparente de sobreviventes e
outros aspectos da emergência;
(4) Proceder de acordo com as instruções do provedor dos Serviços
Controle de Tráfego Aéreo;
(5) Quando a comunicação com a aeronave em perigo ou ocupante
não pode ser efectuada por não ter comunicação rádio em ambas as
direcções e está em contacto visual com isso, serão utilizados os
sinais de busca e resgate.
31.027. Gestão das fases de Emergência
(a) Unidades de Serviços de Tráfego Aéreo e a Coordenação de Resgate
devem comunicar aos CCR todas as informações relativas as
aeronaves em emergência de acordo com procedimentos nacionais e
internacionais.
(b) O Centro de Coordenação de Salvamento deve atender uma
emergência de uma aeronave, tomar as medidas necessárias.
(c) Qualquer Sub-centro de Coordenação de salvamento que recebe a
notificação de emergência de uma aeronave em uma sub-região
vizinha, ou que possa afectar as duas sub-regiões e não sabe se o
outro Sub-centro de coordenação de salvamento iniciou operações,
assumirá a responsabilidade para iniciar as etapas necessárias para
as operações que possam ser necessárias e em consulta paralela
com as acções de coordenação de Resgate que deve manter em
coordenação com outros sub-centros de Coordenação de salvamento
vizinhos.
(d) O Centro de Coordenação de Salvamento quando coordenar as
operações de busca e / ou salvamento, relatará para cada
circunstância de emergência ou evento, aos Centros de Coordenação
de busca adjacentes ou fará parte em eventos e análise de
monitoramento (de acordo com as cartas de acordo). Isto também
se aplica aos Sub- Centros Coordenadores envolvidos e tenham
conhecimento de qualquer informação relativa ao evento, para
notificar ao Centro de Coordenação de Salvamento da FIR de
Luanda.
Subparte D Procedimentos Preparatórios
31.029. Informação preparatória
(i) Todo centro de coordenação de Busca e Salvamento deve ter disponível
a qualquer momento, rapidamente e facilmente, informações actuais
sobre os seguintes pontos em relação à sua região de Busca e
Salvamento:
a) Brigadas de Busca e Salvamento, subcentros de salvamento e
mensagens de alerta;
b) Unidades de serviços de tráfego aéreo;
c) Meios de comunicação que podem ser utilizados em operações de
Busca e Salvamento;
d) Endereços e números de telefones de todos os operadores, ou os seus
representantes designados para realizarem operações na região; e
e) Todos os serviços públicos e privados, incluindo assistência médica e
transporte, que podem ser útil na Busca e Salvamento.
(ii) Centro de coordenação de resgate deve rápido e fornecer facilmente
quaisquer outras informações relevantes para Busca e Salvamento,
incluindo informações sobre:
a) Localização, sinais distintivos, horas de serviço e as frequências de
todas as estações de rádio que podem ser usadas em apoio às
operações de Busca e Salvamento;
b) O local e horário de estações de serviço continuo, ouvindo rádio e
frequências;
c) Locaisonde o equipamento de emergência e sobrevivência é
armazenado; e
d) Objectos que podem ser confundidos com aeronaves não localizadas
ou não declaradas, especialmente quando visto do ar.
(iii) O centro de coordenação de resgate cuja região SAR, inclui áreas
marítimas devem ter fácil acesso às informações relativas à posição,
rumo e velocidade dos navios que estão dentro dessas áreas e podem
ajudar aeronaves em perigo e informações sobre como contactá-los.
(iv) Esta informação pode ser mantida nos centros de coordenação de
salvamento ou você pode a cessá-la rapidamente e facilmente.
(v) Angola deve, individualmente ou em cooperação com outros Estados,
estabelecer sistemas de notificação de navios, em cooperação com as
autoridades marítimas ou dispor de links de comunicação com o
sistema AMVER (Sistema Automatizado de Assistência-Mútua Vessel
Rescue) ou outros sistemas de comunicação regionais, a fim de facilitar
as operações de busca e salvamento no mar.
(vi) AMVER é um sistema cooperativo internacional para notificação de
navios com cobertura mundial, que pode interrogar todos os CCRs.
Vários Estados contratantes também operam sistemas regionais de
notificações para navios.
31.031. Planos de operações
(i) O centro de coordenação de Busca e Salvamento de Angola prepara
planos de operações detalhados para a realização de operações de
busca de resgate na região de Busca e Salvamento.
(ii) Os planos de operações de Busca e Salvamento devem ser
desenvolvidos em conjunto com os representantes dos operadores e
outros serviços públicos ou privados que podem ajudar a proporcionar
serviços de Busca e Salvamento ou beneficiar deles, considerando que o
número de sobreviventes poderia ser considerável.
(iii) Os planos de operações especificam, as medidas tomadas para a
manutenção e abastecimento de combustível para as aeronaves, navios
e veículos utilizados em operações de Busca e Salvamento, incluindo os
fornecidos por outros Estados.
(iv) Os planos de operações SAR devem conter detalhes sobre as acções a
serem empreendidas pelos envolvidos na Busca e Salvamento,
incluindo:
a) As operações de Busca e Salvamento devem ser realizadas na região
em causa;
b) A utilização de sistemas de comunicação e instalações disponíveis;
c) As acções a serem realizadas em conjunto com outros centros de
coordenação de salvamento;
d) O procedimento para alertar aeronaves em rota e navios no mar;
e) Os deveres e prerrogativas de pessoas designadas para as operações
de Busca e Salvamento;
f) A possível distribuição de equipamentos que possam ser necessárias
por causa das condições meteorológicas ou de outra natureza;
g) Os métodos para a obtenção de informações essenciais relativas às
operações de Busca e Salvamento, tais como relatórios e previsões
meteorológicas, NOTAM apropriados, etc.;
h) Métodos para outros CCRs sobre a Assistência que pode ser
necessária, as aeronaves, navios e as pessoas ou equipamentos;
i) Métodos para ajudar aeronave em perigo que são forçados a fazer
uma amaragem, para atender os navios;
j) Método para ajudar as aeronaves de resgate e outras aeronaves de
avanço para a aeronave em perigo; e
k) Acções de cooperação a realizar conjuntamente com as unidades de
serviços de tráfego aéreo e de outras autoridades competentes para
prestar assistência a uma aeronave que é conhecida ou suspeita de ser
objecto de interferência ilícita.
(v) Os planos de operações e resgate devem ser integrados nos planos de
emergência do aeroporto para fornecer serviços de salvamento nas
proximidades de aeródromos, incluindo, aeródromos e zonas marítimas
costeiras.
31.035. Brigadas de busca e salvamento
(i) Toda brigada de busca e salvamento deve:
a) Ter conhecimento de todas as partes dos planos de operações
estabelecidos em no ponto 3 necessárias para desempenhar as suas
tarefas de forma eficaz; e
b) Manter o centro de coordenação do resgate sobre a sua preparação.
(ii) O Estado angolano deve:
a) Ter preparado o número necessário de meios de busca e salvamento;
e
b) Ter um fornecimento adequado de rações (viveres), medicamentos,
dispositivos para sinais e demais equipamentos de sobrevivência e de
resgate.
31.037. Treinamento e exercícios profissionais
(i) A fim de atingir e manter a máxima eficiência na busca e salvamento, os
Estado Angolano tomará as medidas necessárias para a formação regular de
seu pessoal de busca e salvamento e realizar exercícios de busca e
salvamento adequados.
31.039. Restos de aeronaves
(j) O Estado Angolano deve providenciar para que os restos que
permanecem de um acidente de aviação ocorrido no seu território ou,
no caso de acidentes acorridos no mar ou nas áreas de soberania
indeterminada, dentro de regiões de Busca e Salvamento de sua
jurisdição são removidos, destruídos ou marcados em cartas para a
conclusão da investigação do acidente, se a sua presença pode
constituir um perigo ou confundir a Busca e Salvamento posterior.
Subparte E Procedimentos para as Operações
31.041. Informação relativa as emergências

(1) A Autoridade Angolana ou qualquer elemento da organização da busca


e de resgate, deve ter razões para acreditar que uma aeronave está em
emergência, fornecer imediatamente todas as informações disponíveis
para o centro de coordenação de salvamento em causa.
(2) Imediatamente após receber a informação relativa as aeronaves em
situações de emergência, o centro de coordenação de salvamento irá
avaliar essa informação e analisar o âmbito das operações necessárias.
(3) Quando as informações relativas a aeronave em emergência for

recebido de unidades de serviços de tráfego aéreo, o centro de


coordenação de salvamento irá determinar qual a fase de emergência a
situação corresponde e aplicar os procedimentos relevantes nesta fase.
31.043. Procedimentos para os centros de coordenação de
salvamento durante as fases de emergência
(1) Fase de incerteza
(i) Numa fase de incerteza ocorre, o centro de coordenação de
salvamento irá fornecer toda a sua cooperação com as agências de
serviços de tráfego aéreo e de outras agências e serviços adequados
para que os relatórios sejam avaliados rapidamente.
(2) Fase de alerta
(i) Quando uma fase de alerta ocorre, o centro de coordenação de
salvamento deverá alertar imediatamente as brigadas de busca e
salvamento e começará as actividades necessárias.
(3) Fase de perigo
(i) Ao acontecer uma alerta, o centro de coordenação de salvamento:
a) Socorro imediato, de acordo com o plano de operações
correspondente;
b) A encontrar a posição da aeronave, calcular o grau de incerteza
em que a posição e, de acordo com esta informação e as
circunstâncias, determinar a extensão da área de busca;
c) Notificar o operador, sempre que possível, e estar ciente dos
acontecimentos;
d) Notificar outros centros de coordenação de salvamento cuja ajuda
provavelmente requererá ou que pode estar interessado na
operação;
e) Notificar a dependência correspondente em serviços de tráfego
aéreo quando a informação de emergência não foi comunicada por
este;
f) Pedir prontamente aeronaves, navios, estações em terra e outros
serviços não especificamente incluídos no plano de operações e
que podem prestar assistência:
1) Mantiveram-se auscultar as transmissões da aeronave em perigo,
equipamentos de rádio de sobrevivência ELT;
(ii) As frequências mencionadas nas especificações do Anexo 10, Volume
III, para ELT são 121,5 MHz e 406 MHz.
2) Ajudar a aeronave em perigo em tudo que possível; e
3) Informar qualquer acontecimento para resgatar ao centro de
coordenação central;
a) Com a informação disponível, irá desenvolver um plano de acção
detalhado para levar a cabo a operação de busca e salvamento
necessário e comunicar o plano às autoridades que são directamente
responsáveis pela realização desta operação;
b) Modificá-lo conforme necessário, de acordo com a condição das
circunstâncias, plano de acção detalhado;
c) Comunicar às autoridades competentes que investigam acidentes; e
d) Notificar o Estado de registo da aeronave.
31.045. Início das actividades de busca e salvamento no que diz
respeito a uma aeronave, cuja posição é desconhecida
(i) No caso em que é declarado uma fase de emergência com respeito a
uma aeronave, cuja posição é desconhecida, e pode estar em uma
das duas ou mais regiões de Busca e Salvamento, é aplicável o
seguinte:
a) Quando notificado um centro de resgate a existência de uma fase de
emergência e não tem conhecimento se outros centros terão tomado
as medidas apropriadas, irá assumir a responsabilidade para iniciar as
medidas adequadas, de acordo com o ponto 3 e conferir com os
centros de coordenação de resgate vizinhos o objectivo da designação
de um centro de resgate coordenador, imediatamente após assumir a
responsabilidade;
b) Salvo acordo em contrário entre os CCRs, o centro de coordenação de
salvamento que irá coordenar as actividades de Busca e Salvamento
será o centro responsável por:
• A região em que a última vez a aeronave relatou a sua posição; ou
• A região para a qual a aeronave se dirige, se a última posição
relatada foi na linha que separa as duas regiões de Busca e
Salvamento; ou
• A região de destino da aeronave, se não estava equipada para
comunicar por rádio bidireccional ou não sob a obrigação de
manter a comunicação de rádio; ou
• A região que se encontra o local do acidente de acordo com o
sistema Cospas-Sart; e
(ii) Depois de declarar a fase de perigo, o centro de coordenação de
salvamento a qual assumiu a responsabilidade pela coordenação
geral informará todos os centros de coordenação de salvamento que
participam na operação, de todas as circunstâncias da emergência e
acontecimentos subsequentes. Da mesma forma, todos os centros
de coordenação de salvamento que têm conhecimento de alguma
informação sobre a situação de emergência, notificar o centro de
coordenação de salvamento que tem a responsabilidade global.
31.047. Transmissão de informações as aeronaves para as quais
foram declaradas uma fase de emergência
(i) Quando for o caso, procure as actividades do centro coordenador de
salvamento responsável e resgate transmitidos para a dependência
de serviços de tráfego aéreo que servem as informações de voo
região onde a aeronave opera, as actividades de busca de
informação e salvamento começou com o objectivo de que tal
informação pode ser transmitida para a aeronave.
31.049. Procedimentos quando a responsabilidade pelas operações
estende-se a dois ou mais Estados Contratantes
(i) Quando a direcção das operações em toda a região de Busca e
Salvamento é da responsabilidade de mais de um Estado
contratante, cada um dos Estados em questão procederá de
acordo com o plano de operações apropriadas quando tal for
solicitado pelo centro de resgate do coordenador da região.
31.051. Procedimentos para as autoridades que dirigem as
operações do local de Sucesso
(i) As autoridades que estão imediatamente como responsáveis pela
condução das operações ou qualquer uma delas:
a) Darão instruções as brigadas sob sua orientação e informação para
o centro de coordenação de salvamento sobre estas instruções; e
b) Estarão ocorrentes dos acontecimentos do resgate com o centro
coordenador.
31.053. Os procedimentos de rescisão e suspensão das operações
Pela RCC
(i) As operações de busca e resgate continuam, se possível, até que
você tenha trazido todos os sobreviventes para um local seguro ou
até que não há esperança razoável de resgatar sobreviventes.
Como regra geral, o centro de coordenação de salvamento será
responsável por determinar quando as operações de Busca e
Salvamento estão suspensos.
(ii) O Estado Angolano pode pedir informações de outras autoridades
estaduais competentes durante o processo de tomar uma decisão
sobre a conclusão das operações SAR.
(iii) Quando uma Busca e Salvamento tenha sido bem sucedida, ou
quando um centro de resgate coordenação considera que já não há
emergência ou obter informações a este respeito, a fase de
emergência será cancelada, a operação de Busca e Salvamento será
concluída e relatado imediatamente à todas as autoridades,
instalações ou serviços que tenham sido activado ou que tenham
sidos notificados.
(iv) Se um serviço de Busca e Salvamento se torna inviável e o centro
coordenador de resgate concluir que ainda podia haver
sobreviventes, o centro vai suspender temporariamente as
actividades no local do acidente até que a situação muda
imediatamente, informar à todas as autoridades, instalações ou
serviços que tenham sido activados ou que tenham sido notificados.
A informação relevante que, posteriormente, obtida será avaliada.
31.055. Formação e exercícios
(i) A fim de atingir e manter a máxima eficiência na Busca e
Salvamento, Serviço de Pesquisa, Assistência e Salvamento,
você deve ter a necessidade de formação regular do seu pessoal
de busca e salvamento e para realizar exercícios adequados
busca e salvamento.
31.057. Procedimentos a serem seguidos no local de um acidente
(i) Quando várias instalações envolvidos na Busca e Salvamento no local
do acidente, o centro de coordenação de salvamento ou sub-centro de
salvamento designará uma ou mais brigadas ao local do acidente para
coordenar todas as actividades a fim de garantir a segurança e
eficiência das operações aéreas e marítimas, tendo em conta as
capacidades das instalações em causa e os requisitos operacionais.
(ii) Quando o comandante ao comando observe que uma outra aeronave
ou embarcação está em perigo, deve, se possível, a menos que
considere que não é razoável ou desnecessário:
a) Não perder de vista a aeronave ou embarcação em perigo até que
seja inevitável a deixar o local do centro de acidente ou de
coordenação de salvamento para comunicar que a sua presença já
não é necessário;
b) Determinar a posição da aeronave ou do navio em perigo;
c) Conforme o caso, denunciar ao centro de coordenação de
salvamento ou dependência de serviços de tráfego aéreo, todas as
informações a obter sobre os seguintes dados:
- Tipo de embarcação ou aeronave em perigo, sua identificação e
condição;
- Sua posição, expressa em coordenadas geográficas ou reticular ou
distância e rumo verdadeiro de um poço ou de um auxiliar de
navegação de rádio de referência designada;
- Número de pessoas observadas;
- E se você viu os ocupantes deixar a aeronave ou embarcação em
perigo;
- Condições atmosféricas no local do acidente;
- Condições atmosféricas no local do acidente;
- Melhor caminho por terra para o local; e
d) Proceder de acordo com as instruções da coordenação de
salvamento ou dependência do centro de serviços de tráfego aéreo.
(iii) Se a primeira aeronave a chegar ao local do acidente não é uma
aeronave de Busca e Salvamento, será responsável pelas actividades
a realizar no lugar todas as outras aeronaves que vêm depois, até a
primeira aeronave Busca e Salvamento chegar ao local do acidente.
Se, entretanto, a aeronave não pode estabelecer comunicação com o
correspondente centro coordenador de resgate ou dependência de
serviços de tráfego aéreo, de transferência, de comum acordo, a
gestão das operações de uma aeronave que pode estabelecer e
manter tais comunicações até a primeira aeronave de Busca e
Salvamento.

(iv) Quando necessário para uma aeronave fornecer informações aos


sobreviventes ou unidades de resgate de superfície e não disponível
de comunicação, lançamento, sempre que possível, um equipamento
de comunicações de duas vias que permite estabelecer contacto
directo ou transmitir as informações através do lançamento de uma
mensagem impressa.

(v) Quando você fez um sinal terrestre, a aeronave indicar ou não


entendeu o sinal utilizando os métodos descritos em (iv) ou, se isso
não for possível, fazendo o sinal visual.

(vi)Quando uma aeronave deve dirigir um barco para o local onde uma
aeronave ou embarcação em perigo for encontrado, ele faz
transmitindo instruções precisas com todos os meios disponíveis. Se
você não pode estabelecer comunicação por rádio, a aeronave deve
fazer o sinal visual apropriado.

(vii) Sinais visuais ar-superfície e de superfície-ar contidas no Doc 9731,


IAMSAR Volume III Secção II.

XX.059 Procedimentos a seguir um piloto em comando que capte


um
pedido de socorro

(i) Quando um piloto em comando de uma aeronave captura um pedido de


socorro, se possível, o piloto deve:
a) Reconhecer o pedido de socorro;
b) Anotar a posição da aeronave ou do navio em perigo, caso isso tenha
acontecido;
c) Tomar uma influência sobre a transmissão;
d) Informar a coordenação de salvamento adequada ou dependência de
serviços de tráfego aéreo, chamar a aeronave ou embarcação em
perigo, dando toda informação ao centro disponível; e
e) a critério do piloto, enquanto se aguarda instruções, indo em direcção
a posição dada na transmissão.
31.061. Sinais de Busca e Salvamento

(i) Os sinais visuais de superfície e de superfície para o ar contido no


Apêndice do Anexo 12 são usados com o significado nele mencionado.
São utilizados de uma forma única para os fins previstos, e nenhum
sinal será confundido com os que irão ser utilizados.
(ii) Ao observar qualquer dos sinais indicados no Apêndice do Anexo 12,
aeronaves conduzir-se-ão de acordo com a interpretação do sinal dado
no mesmo Apêndice.
31.063. Registos

(i) O centro de coordenação de salvamento de Angola deve manter um


registo que leva em conta a eficiência das operações realizadas pela
organização de busca e salvamento na sua região.
(ii) O centro de coordenação de salvamento de Angola deve preparar
pareceres sobre as operações de Busca e Salvamento realizadas na sua
região. Estes pareceres deverão incluir qualquer observação relevante
sobre os procedimentos utilizados e sobre os equipamentos de
emergência e de sobrevivência e incluem sugestões de melhoria dos
procedimentos e equipamentos. Essas avaliações que provavelmente
será de interesse para outros Estados devem ser submetidos à ICAO
para fins informativos e de divulgação em tempo hábil.
31.065. Registros de pessoal
(i) Provedor de Serviços de busca, Assistência e aeronave de Resgate deve
ter actualizado o registo do pessoal que deve conter os registros a
serem submetidos à Autoridade da Aviação civil (CAA) quando eles são
necessários, a fim de ter os registros e os registros de treinamento,
pessoal de serviços de busca, Assistência e aeronave de Resgate,
directrizes e procedimentos com a informação descrita no Anexo "B"
disponível quando necessário aos inspectores da Autoridade da Aviação
Civil.
APENDICE 1 AO NTA XX

SUB PARTE A :Sinais de Busca e Salvamento

001. Âmbito

(i) Este Apêndice contém as normas e símbolos de busca e salvamento,


pelas quais se rege nas actividades de busca e salvamento para aviação civil
em Angola.

003 - Sinais Dirigidos as Embarcações


(a) As seguintes manobras realizadas sequencialmente por uma aeronave
significam que as mesmas têm a intenção de orientar uma embarcação para
uma aeronave em perigo:

(i) Descrever um círculo em torno do barco, pelo menos uma vez

(ii) Voar baixo ao longo do curso da embarcação, e.

1. Balançar as asas; ou

2. Abrindo e fechando o regulador de pressão; ou

3. Alterando a inclinação da hélice.

4. Devido ao alto nível de ruído a bordo das embarcações, os sinais


sonoros indicado no 2 e 3 são menos eficazes do que o sinal visual
indicado em 1 e são considerados como meios alternativos para atrair
a atenção.

(iii) Seguir a rota desejada para indicar à embarcação.

1. A repetição dessas manobras tem os mesmos significados.

(b) As seguintes manobras realizadas por uma aeronave, significa que a


intervenção da embarcação a qual o sinal é dirigido não é mais necessária.

(1) Voar baixo em frente em frente a parte superior da embarcação; e

(i) Balançando as asas; ou

(ii) Abrindo e fechando o regulador de pressão; ou

(iii) Alterando a inclinação da hélice.

(iv) As embarcações podem responder da seguinte forma para os sinais,


como indicado no ponto (a).
(2) Para reconhecer os sinais:

(i) Içar o código galhardete (vermelhas e brancas verticais) de perto


(isto significa que se tem sido compreendido.

(ii) A transmissão de um sinal luminoso em série sucessiva de letras


ʻʻTʼʼ em código morse.

(iii) Mudar de curso para seguir a aeronave.

(3) Para indicar a impossibilidade de cumprir:


(i) Içar a abandeira internacional ʻʻNʼʼ (quadrados azuis e brancos);

(ii) Transmitir com uma lâmpada de sinais uma série sucessiva de letras
ʻʻNʼʼ
em código morse.
Ver observação relevante (a). 2), 3).

005 - Código dos Sinais Visuais Terra e Ar.

007 - Código dos sinais visuais Terra e Ar utilizados pelos


sobreviventes.
Nº Descrição Símbolo do código

1 Necessitamos de Ajuda
˅
2 Necessitamos de ajuda médica
X
3 Não ou Negativo
N
4 Sim ou afirmativo
Y
5 Seguimos nesta direcção

009 - Código dos sinais visuais Terra e Ar utilizados pelas brigadas


de
Salvamento.
Nº Descrição Símbolo do código

1 Operação Terminada
LLL
2 Encontramos Todos os Ocupantes
LL
3 Encontramos somente alguns Ocupantes
++
4 Não podemos continuar regressaremos a
Base
XX
5 Estamos divididos em dois grupos cada
grupo dirige-se em sentido indicado.

6 Temos Informação de que a Aeronave


esta nesta Direcção
→→
7 Não Encontramos Nada Continuaremos
as Busca
NN

(a) - Os símbolos devem ter pelo menos uma altura de 2,5m 8 pés) e deve-
se assegurar que sejam o mais brilhante ou florescente possível.
(i) Os símbolos devem ser feitos de qualquer material, tal como tiras de peça
de pano do pára-quedas pedaço de madeira, de pedra ou de qualquer outro
material semelhante; marcando símbolos no chão com os pés ou manchas
de óleo.
(ii) Você pode chamar a atenção para os sinais antes de quaisquer outros
meios, como rádio, fumaça e luz reflectida
011 - Sinais de Terra e Ar
(a) - Os seguintes sinais feitas por uma aeronave significa que você
entendeu os sinais de terra.
1) Durante o dia.
(i) Movendo as asas da aeronave
2) Durante a noite.

(i) Piscando duas vezes com as luzes de pouso da aeronave, ou se


possível ligar e desligar duas vezes as luzes de navegação.

(b) - A ausência do sinal acima mencionado indica que não se compreendeu


o sinal de terra.

Você também pode gostar