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Abril/2018
Broken
Elena M. Reyes
N. Isabelle Blanco
Morto.
Se foi.
A voz pode ter forçado minha mão, mas no final, sempre vou
escolher meu coração. Eu vivi dentro do meu medo de perdê-lo e agora
isso foi tirado de mim.
Eu estou chateada.
Viver.
Há 5 anos...
No começo ela não fala nada. Imagino que ela não gosta que minha
atitude seja sempre agradável. Fingindo ou não, eu sempre sou
profissional enquanto ela não tem tato.
—Sr.ª Reid, venha ao meu escritório. — Minha chefe grita pelo alto-
falante do meu telefone e eu vacilo.
—Porque eu disse.
Eu não me importo.
Jesus, sua voz bate no meu ouvido e meu corpo aperta. Cada
músculo fica tenso enquanto minha calcinha fica úmida.
Seguindo sua linha de visão, descubro a razão por que ele lambe
os lábios. Minha saia deslizou até acima do meio da minha coxa e eu
estou exposta ao seu olhar com fome.
—Ivy aqui estará lidando com sua conta do início ao fim. Vai ser
sua única prioridade.
O quê?!
E como diabos eu vou trabalhar com o Sr. Barker quando sua mera
presença está fazendo com que meu corpo desrespeite o homem que eu
amo?
—Vai ser um prazer trabalhar com você, Sr. Barker. Isso é se...
De alguma forma minha voz sai firme quando falo. —Se é o que
vocês acham melhor.... — Eu aceno para Valerie. —...não tenho
nenhum problema em fazê-lo.
Pelo canto do meu olho eu vejo os lindos lábios do Sr. Noah Barker
se enrolarem em um devastador sorriso. —Boneca, se você não fizer, eu
saio por aquela porta e procuro outro lugar. Então me faça um favor e
ajude um amigo.
Tenho muito medo de olhar para ele. Estou com muito medo desta
reação estranha. Mas, mais que isso, não posso olhar para longe da
minha “chefe”.
Escuridão.
Minha fuga.
Desconectado.
Vago.
Despercebido.
—Baby.
Até agora, é isso. Algo em mim se mexe ao som dessa voz profunda,
preocupada.
Um grito alto parece ecoar dentro das sombras, mas chegou quase
tão rápido quanto sumiu. Uma imagem pisca rapidamente pela minha
mente.
Mas também foi embora quase assim que surgiu. Logo a escuridão
retorna, e traz de volta a dormência reconfortante de antes. Não sei
quanto tempo passa, só que eu vou dar tudo para ficar sempre assim.
Desanexada.
Entorpecida.
Fora.
Há cinco anos...
—Amor?
Ivy! Maldita seja. Robert não merece isso. Não. Ele não merece. Ele
é um ótimo namorado, aquele que está no escritório esperando que esta
reunião acabe. Aquele que não tem ideia dos infiéis e desleais
pensamentos passando pela minha cabeça.
Assim como “amor”. Mas por algum motivo o jeito que ele diz me
deixa nervosa. Lambendo os meus lábios, olho para longe, mas não
antes de ver seus olhos escurecerem. —Chá não é mais a sua coisa?
— Pergunto em um esforço para melhorar o humor. Ele é um
cliente. Nada mais. Trate ele como tal.
A garota atrás do balcão faz uma pausa, seus olhos bem abertos.
Jesus. Não posso culpá-la. A parte triste? Ela nem sequer tem a
visão que estou tendo no momento. Suas calças moldam perfeitamente
sua bunda e, caramba, todo o corpo do homem tem que ser de fora deste
mundo.
Ele se vira para mim, um café em cada mão, seu blazer dobrado
sobre o braço. Meus olhos descem para o colar de couro grosso
espreitando pelo colarinho aberto. A garganta dele balança quando ele
engole. Eu desvio meus olhos novamente, pegando o café que ele está
segurando para mim.
—Está tudo bem. A maioria das pessoas fica curiosa sobre ele
quando o veem.
Ele o arrancou.
Por mim.
Noah.
Anne.
Meu.
Todo meu.
E após tudo isso, tudo começa a afundar outra vez, eu não posso
me ajudar, mas fico focada sobre a idiotice das minhas escolhas. Não
posso deixar de questionar as razões por trás das minhas ações. De
repente, entender isso é mais importante do que o horror tentando se
repetir em minha mente.
Nunca o amei.
Agora, passei tempo suficiente com ele para saber que uma
pequena bola de vidro está no final do colar de couro. Obviamente há
um único grão de arroz dentro do vidro, mas nunca cheguei perto o
suficiente para ver o que está escrito nele.
Não posso ajudar, mas sorrio para isso. Desde que nos
conhecemos ele teve esta incrível capacidade de me ler. Provavelmente
foi como nos tornamos bons amigos rapidamente. —Sim, mas também
estou curiosa desde o dia que eu o vi.
—Mas você não perguntou sobre isso antes, amor. — Seu tom é
macio. Assim como o olhar em seus olhos.
Noah suga sua cerveja como se sua vida dependesse disso. Ainda
olhando em direção à cidade, ele resmunga. —Não nos separamos.
O QUÊ?
Por que parece que o mundo está tremendo por causa disso?
Todas as coisas.
O mobiliário opulento.
Noah.
Eu fui uma tola. Que Deus nos ajude, porque não consigo me livrar
da sensação de que minha negação em relação ao que eu sinto de
alguma forma nos trouxe a isto. De alguma forma fez a gente ser
escolhido para esta porcaria.
E, no entanto, neste momento cru, com tanta angústia que nos
rodeia, não há como negar isso para mim.
Estúpido. Tolice.
Não sei por que Noah continuou com ele todo este tempo, já que
essa noite ele foi muito claro quando arrancou o colar.
Eu.
Homem tolo.
Aniversários, feriados e todos os dias entre eles, ele tem sido minha
constante.
Estou saindo com este homem sem um título oficial durante cinco
anos.
Eu vou matar quem tentar nos separar. Ninguém vai tirar meu
homem de mim.
Não posso negar que meu corpo está gritando por mais, mas deixo
ele assumir.
—Você sabe... — Sua voz é áspera, e ele faz uma pausa para limpar
a garganta. —Você tem alguma ideia de quanto tempo eu esperei para
você perceber? Admitir o que nós sempre soubemos?
—E o que é isso? — Deslizo meus dedos em seu cabelo negro,
puxando um pouco os fios, provocando um grunhido dele.
Da cabeça aos pés estou coberta por ele. Ele invade os meus
sentidos e aumenta a minha vontade.
A língua de Noah varre meu lábio inferior mais uma vez e eu tremo
sob seu corpo. Seu quadril pressiona no meu, ele inclina o pau e o
desliza contra os meus lábios.
—O q-quê?
E a minha.
Nunca tivemos uma chance. Eu sou dele, e não há uma coisa neste
mundo ou no próximo que pode nos separar.
—Eu amo...
Me faz lembrar...
—Não precisa. — Noah responde com uma voz fria. Nossos olhos
se encontram e ele pisca para mim, seu olhar me implorando para
cooperar e confiar nele.
Meu ódio por ela se expande, tão vasto e consumidor como é o meu
amor por Noah. Eu estou ficando cansada de seus jogos. Não dou a
mínima se ela me insulta. Ela quer me chamar de puta? Tudo
bem. Inferno, isso é exatamente o que eu quero ser para Noah.
Mas dói para ele ouvir os outros me insultando, então eu sei que
ela está fazendo isso para mexer com ele.
Ele sabe. Não temos que nos comunicar verbalmente. Ele sente o
que estou sentindo. Minha raiva é a dele também.
Com meus olhos bem abertos, tento fazer minha voz cooperar, mas
não consigo.
—Me responda!
—Pare de jogar seus jogos fodidos. Você quer que a gente saiba.
Há três anos...
—Olha como ela é patética. Não pode sequer lidar com a visão
de um pouco de sangue sem sua mente constantemente falhar.
Mas temos que encontrar uma maneira. Incitar ela não vai acabar
bem para nós, especialmente quando isso é exatamente o que ela quer.
—No entanto...
Oh, Deus. Não. Eu sei o que isso significa, assim como Noah. Por
um momento, nossos olhos se encontram, e embora ele esteja lutando
para manter uma expressão calma, vejo o que estou sentindo refletido
nos olhos dele.
Não temo por mim. Nem pelo Noah. E sim por quem é o
próximo. Quem estará por trás da...
A vibração está de volta, mas desta vez é tão intensa que Noah e
eu tropeçamos para longe um do outro, e tudo o que nos rodeia treme
como se um terremoto tivesse atingido o quarto.
As pistas.
Os capacetes os entregam.
É uma criança.
Caio no chão, não posso fazer nada, mas vejo como ela geme
através da mordaça branca amarrada em sua boca, ao mesmo tempo
tentando se afastar do aperto do monstro.
HÁ DOIS ANOS...
Eu ignoro a maneira que meu interior treme a cada vez que ele me
chama por qualquer tipo de ternura. Como seus olhos me olham com
carinho, como ele me vê. Tudo de mim, especialmente o que se tornou
tão difícil de esconder.
Jamie cobre sua risada atrás de uma tosse e depois murmura algo
que parece muito como, claro que esse punheteiro faz.
Colocando meu garfo para baixo, olho ele nos olhos. —Eu acho que
é doce de certa forma. Ele me quer o suficiente para...
—Me processe, amor, mas o jogo de gato e rato que o cara está
fazendo não é de forma alguma romântico. — Há uma sombra de barba
em seu maxilar e ele coça os pelos lá. —Robert está ofegante por causa
de uma mulher que nunca será sua.
—Não sabia que Racy & Reid paga seus funcionários para sair e
fofocar.
Sentindo que ela não vai ganhar esse argumento, Valerie vira em
direção a Noah. —Há alguma coisa que eu possa fazer por você
enquanto está aqui? Ajudar com alguma coisa? — Ela sorri, um sorriso
um pouco predatório.
—Qual é a graça?
—Nada, Sra. Ivy Reid. — A ênfase no meu sobrenome não me
escapa. —Só que deve ser bom ter tantas pessoas preocupadas com
você. — A maneira como ela murmura isso enquanto se vira e se afasta
faz todos os músculos do meu corpo ficarem tensos. Isso é mais do que
desagrado de um colega de trabalho.
Não respondemos.
Para provar isso, Raoul, que presumo que seja o bobo da corte,
desliza a mão atrás do cabelo do Jamie e puxa seu pescoço para trás,
em um ângulo estranho. Parece doloroso, e o retumbante grito abafado
pela mordaça cimenta o fato.
—Filhos da pu... — Minha mão cobre a boca de Noah antes que ele
possa terminar. Em sua falha, a boneca recua alguns passos e enfrenta
a nossa amiga indefesa.
—Essa foi uma palavra ruim, Noah. — A voz dela está um pouco
distorcida, e eu pisco os olhos com a falta do tom infantil nela. Quase
como se... como se fosse realmente uma mulher falando com a
gente. Com a faca na mão, Clarice a desliza contra a bochecha da Jamie
enquanto acaricia o seu cabelo com a outra mão. —Não usamos
elas. Faça boas escolhas. — Quando a palavra escolhas passa
através de seus lábios, ela empurra a borda da faca para baixo. Não
muito fundo, mas o suficiente para que um pequeno rio de sangue
apareça em sua bochecha.
—Temos que ser fortes. Por ela, amor. Por favor, fique comigo.
— De certa forma é uma coisa boa que Noah está confundindo minha
reação com um colapso. Irá funcionar a meu favor e apaziguar suas
mentes doentias.
Ela segue meus passos agora. Imita todos até eu topar com algo
duro.
Por ela.
Porque tudo é sobre isso. Ela parece odiar o fato de que eu existo.
Não tenho qualquer ilusão que Jamie vá viver. Não sei quanto
tempo pretendem mantê-la viva, mas se eu não sair e encontrá-la, é só
uma questão de tempo até que ela esteja morta.
Meu estômago revira com a visão. Eu não comi nos últimos dois
dias, assim como Noah, mas o stress do que nós estamos passando
serve como um inferno de um supressor de apetite.
Noah amaldiçoa suavemente sob sua respiração, e sei que ele sente
o mesmo.
—Você sabe que nós fomos drogados várias vezes e que estamos
sob uma quantidade insana de estresse, certo? — Pergunta Noah.
Pisco em confusão.
—Você é louca? Você vai nos drogar com MDMA outra vez depois
de comermos tudo isso?
Pelo canto do meu olho, eu olho para a tela exibindo Jamie. Ela
ainda está presa e amordaçada, olhando para o espaço. Raoul e Clarice
agora estão estranhamente atrás dela, como se esperando ordens. A
diferença de tamanho entre eles é insana.
Quem é...
Mais sangue?
—O que você quer dizer com diversão? E por que ele está andando
em sua direção? Tudo o que ele quiser, ele pode fazer isso comigo!
— Obviamente ansioso, Noah tenta pegar minha mão novamente.
—Clarice. Por favor, lembre a eles porque eles têm que nos
obedecer.
—Não! — Eu grito.
Mas que porra! Como ele pode me ver? Como ele sabe onde estou?
Minha pele irrompe em um suor frio. Eles não vão nos matar ainda,
tento me lembrar. Eles precisam de vocês vivos para continuar o
show. O que pode ser nossa única salvação.
Seringas.
O sangue não está seco. Está um pouco coagulado, mas não está
seco.
Meus olhos acabam caindo para a mão dele, e vejo que ele está
segurando um bisturi nos dedos com luvas.
Seus olhos torturados focam em mim. —Amor, você sabe que não
posso. Não posso deixá-lo te machucar.
—Não há nada que você possa fazer para detê-lo. Mas você pode
ajudar a Jamie. Nós podemos ajudá-la. Só temos que fazer o que eles
dizem.
—Eu amo você. Como eu vou ficar aqui enquanto esse fodido corta
você?
O tom de sua voz quebra meu coração. —Por favor, baby. Não
podemos deixá-la se machucar mais. Eu também te amo, mas nós dois
temos que encontrar uma maneira de nos controlar.
Ele está olhando para mim. Não vejo os olhos dele, mas sua cabeça
mascarada com peruca está inclinada para baixo em minha
direção. Mais uma vez, sou forçada a olhar para meu próprio reflexo nas
lentes grandes e pretas.
Tão lentamente como antes, ele move a borda suave do bisturi para
baixo, pelo meu braço, em uma carícia fria, quase sensual.
Um som áspero deixa Noah, mas eu não olho para ele. Recuso-me
a recuar. Controlando a minha respiração, enfrento este monstro diante
de mim, o deixando saber que eu não tenho medo dele.
Eu deveria. Uma vez eu fiz.
Não mais.
Ele segura meu queixo e sinto a borracha da sua luva. Seu toque
é suave. Reverente.
Aquele velho ditado ‘se um olhar pudesse matar’ nunca foi mais
verdadeiro. Noah não se encolhe para longe dele, mas não o enfrenta
calmamente como eu fiz. Ele olha com o ódio fervilhante de mil homens
injustiçados.
O pescoço largo, agora sem o cordão de couro que ele manteve por
anos.
Virando as costas para nós, ele sai da sala, assim como o guarda,
e nós não podemos fazer nada além de assistir quando a parede desliza
mais uma vez fechada, nos deixando presos com esta nova droga em
nossos corpos.
Vinte e seis
—Eu não disse que você podia se mover, Ivy. Fique parada ou
Jamie receberá outro corte. Use seu cérebro do tamanho de uma
ervilha pela primeira vez e se comporte. — Com seu insulto, Noah
deixa uma série de maldições saírem baixas para que ninguém ouça.
Mas eu pego a maldita boceta bastante claro e tenho medo que ela
também.
Mas eu faço, e eu não sou tola o suficiente para acreditar que este
desejo maníaco seja apenas das drogas. Elas só servem para aumentar
o que já sentíamos.
Me reclamando.
—Por favor, pare, Ivy. Baby, fique quieta. — Noah ofega entre os
dentes cerrados e eu paro os movimentos sutis dos meus quadris, mas
não rápido o suficiente, e o gemido de dor que vem em seguida me tira
da minha linha de raciocínio.
Cerrando o punho em suas coxas, Noah está com o pau duro. Uma
gota de pré-sêmen brota na ponta. Brilha sobre a sua cabeça perfurada.
É sensorial.
Emocional.
—Pro inferno com isso. — Ele rosna, mas antes que ele possa me
tocar, uma parte do teto abre e algo que não consigo ver desce.
É um balanço de sexo.
Parte de mim tem vergonha de admitir que meus nervos são pela
curiosidade perversa. Que enquanto uma grande parte do meu cérebro
está disparando um alarme vermelho por todo meu corpo, aquela
pequena parte que controla o prazer está me sufocando.
—Clarice?
—Sim, senhora?
—Você não deve ser hostil com aqueles que são responsáveis
pela sua preciosa Ivy estar viva. Agradeça a eles.
—Amor...
—Sim. Escolha.
Noah pega algo e vira para me encarar mais uma vez, os itens em
sua mão.
Oh Deus.
Em vez disso, ele caminha até mim com uma pitada de maldade
nos olhos.
Corpos se contorcem.
—Eles pagaram um bom dinheiro para ver você gozar, Ivy. Por
alguma razão eles amam o jeito que você geme o nome dele. Como
você se transforma em uma puta cada vez que Noah te toca. — Ela
lamenta como se doesse admitir que a minha vida está nas mãos do seu
público. Jesus, quanto dinheiro gira em torno de algo assim?
—Deixe que eles vejam você gozar em seu pau mais uma
vez. Pinte sua carne com sua depravação.
Preciso de mais do seu toque e imploro por ele com um baixo som
que deixa a parte de trás da minha garganta. É inconfundível a fome
crua que sai de mim.
Três vezes ele faz o mesmo caminho no meu peito, minha pele
decorada com a sua marca.
E eu faço. Com minha boca bem aberta, eu espero ele fazer alguma
coisa.
Qualquer coisa.
Isto é doentio.
Uma vez que ele está feliz com a mordaça improvisada, ele começa
a beijar e lamber um caminho em minha garganta até o centro do meu
peito. Ele faz uma pausa em cada mamilo duro para chupar e morder,
antes de ir mais para baixo.
—Foda-se baby. Sua boceta está com muita fome. — Os olhos dele
caem para meus lábios abertos. —Consigo ver você palpitando por mim.
— Ele desliza a roda para baixo em meu outro lábio.
Ele me lambe.
Batendo em mim.
—Pare! — Seu quadril cessa os movimentos, mas o balanço
continua me balançando em seu pau grosso, em um ritmo mais lento,
até que estou deitada, ainda com ele enterrado profundamente dentro
de mim. O nível do ruído em torno de nós aumenta, o público está em
uma cadência doente de gemidos.
Noah faz uma pausa, seus olhos encontram os meus. —Eu vou
precisar que você relaxe amor, e respire lentamente. Confie em mim
para não machucar você. Acene se você pode fazer isso por mim? — Eu
faço e ele sorri. —Boa garota.
Com ele zumbindo em suas mãos, Noah traz a ponta macia para a
área logo acima do meu clitóris.
É preciso tudo dentro de mim para não gritar. Eles vão machucá-
la.
Ele bate na parte interna das minhas coxas duas vezes. Calor
floresce na área.
—Eu posso sentir você, Ivy. Vamos, linda. — Seus lábios escovam
os meus, ele se move em um ritmo lento. Saboreando cada movimento,
para dentro e para fora. —Me dê de presente seu gozo.
Eu gozo.
—Você está bem, boneca? — Ele faz uma pausa e lambe os lábios
secos. —Eu machuquei você?
Gemidos.
Choramingos.
Grunhidos.
Essas são as pessoas que estão pagando para nos ver fazer sexo.
E não tenho dúvidas sobre isso. Eles são ricos. Tem que ser para
contribuir com uma operação de grande escala como esta.
Ele faz o seu melhor para manter seu tom calmo, mas eu posso ver
como esse pedido é difícil para ele. O quanto ele odeia o que tem que
fazer. Que ele tem que se curvar para aquela vadia.
O público aplaude.
Um sinal de aprovação.
Continua