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A PRODUÇÃO DO MUNDO
ABSTRACT: Spatial thinking, together with the temporal imaginary, mark our
everyday life. Both are present and imbricated in the objects that we access, to
enable our day to day, as indispensable artifacts for the resolution of our needs.
Therefore, such prosthesis act as resources. But how do these artifacts come
about? They originate from the fact that we are eminently exosomatic beings.
Our humanity is umbilically attached to such objects. In this way, the spatial
dimension, which is inherent in matter, allows the manipulation of the materiality
for the making of said artifacts. These objects exhibit a spatio-spatial
tetradimensionality in their structure, constituting what we call spatialities,
diversified by the specific function and form. And it begins with the institution of
a primordial object: the place (topos). Thus, the production of spatiality-place, or
the human place of the planet (anthropotopia), extends to the most
sophisticated of all spatiality: the world. And then the ecological implications of
this institution are discussed, parallel to the limits of human exosomatism
(anthropos).
Por outro lado, é inegável que ser humano ainda é uma meta.
A produção de recursos e o acesso a eles deveria ser um meio do
ente humano alcançar plenamente a sua humanidade. Lograremos
êxito?
Exossomatismo Humano
Por outro lado, é inegável que ser humano ainda é uma meta.
A produção de recursos e o acesso a eles deveria ser um meio do
ente humano alcançar plenamente a sua humanidade. Lograremos
êxito?
Espacialidade e Logística
Espacialidade e Inovação
Fechando o Cerco
A discussão desenvolvida acima buscou fundamentar a
possibilidade de uma explicação espacial para a fenomenologia
sócio-humana, porquanto há uma imprescindibilidade de
espacialização na necessidade de expressão por parte dos
humanos. É inerente ao agir humano a espacialidade de suas
ações, dado que a condição de humano do agente requer a
produção exossomática de artefatos, na função de próteses, que
atuam como potencialidades de sua corporeidade. De modo que se
pode dizer que foi fazendo próteses que o ser humano se fez
enquanto tal.
REFERÊNCIAS
O PENSAMENTO ESPACIAL:
O Exossomatismo Humano
Categoria e Conceito
Superando Geografismos
Lugarizando o Planeta
Em suma, pode-se falar em uma morfologia sócio-espacial. O
processo de produção dessa morfologia denominar-se-ía
antropotopia. Ou seja, o lugar do humano tendo como meta o
humano do lugar. E o núcleo dessa concepção é o conceito de
exossomatismo. Então, é possível se esboçar uma teoria da
espacialidade humana a partir da ação exossomática. O conceito
seminal desse processo é o lugar. Pois o agir exossomático é o
modo de lugarizar a espacialidade natural, revelada pela
extensão/volume da materialidade, explorando as possibilidades
abertas pelo espaço enquanto dimensão. A lugarização humana se
dá pela manipulação da materialidade, moldando-a em artefatos,
conforme já ventilado, daí surgindo as espacialidades na forma de
objetos para funcionarem como recursos, isto é, diversos tipos de
próteses.
Antropotopia
Então, é possível a partir do conceito de lugar se fazer o resgate de
outros conceitos chave que definem suas funções, isto é, que
expressam os atributos (categorias) do mesmo, dentro do âmbito do
pensamento espacial: paisagem, território, região e congêneres. O
lugar, portanto, é o fundamento do pensamento espacial como
superação do discurso geográfico. De vez que, relembrando Marx,
trata-se de um concreto de múltiplas determinações, cuja incidência
em um determinado local gera uma espacialidade sempre
exclusiva, ou seja, um lugar único e singular. Pois as ações
humanas são modos de lugarização do planeta, conformando-se a
variáveis diversas tanto físicas quanto culturais, resultando disso o
que chamamos de mundo. A tarefa que se impõe é a análise da
dialética mundo versus planeta. Tal dialética implica uma teoria
antropotópica, superando a geográfica, fundamentada numa
explicação lugarativa que, por sua vez, expresse a ação
exossomática humana como motor de moldagens ambientais.
Desse modo, por exemplo, a grade curricular para a formação do
profissional dessa área deve subsidiar a formatação de um discurso
espacial visando a explicação científico-social da produção de
recursos espaciais.
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