Você está na página 1de 8

Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...

INTERNET

Carta dos Direitos na Era Digital entra em


vigor na sexta-feira com falta de consenso
sobre artigo polémico
O testamento digital, o direito ao esquecimento e a criação da tarifa social de Internet são três
dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no online que constam na Carta Portuguesa de
Direitos Humanos na Era Digital.

Lusa
15 de Julho de 2021, 10:53

Carta digital entra em vigor amanhã PAULO PIMENTA

A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira, com
1 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
falta de consenso sobre o artigo 6.º relativo à protecção contra a desinformação, que os
partidos Iniciativa Liberal e CDS-PP querem revogar (https://www.publico.pt/2021/06
/28/politica/noticia/cds-il-querem-eliminar-artigo-polemico-carta-direitos-digital-1968239).

O diploma, que consagra os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço,


entre os quais “selos de qualidade” (https://www.publico.pt/2021/06/24/politica/noticia
/carta-direitos-digitais-der-selos-qualidade-beneficios-fiscais-1967699) para informação
considerada verdadeira por “entidades fidedignas”, foi aprovado por maioria no
Parlamento em 8 de Abril e resultou de dois projectos, do PS e do PAN, que apresentaram
um texto comum, discutidos em plenário em Outubro de 2020.

Em 8 de Maio, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou a lei


(https://www.publico.pt/2021/05/09/politica/noticia/direito-esquecimento-fake-news-
marcelo-promulga-carta-direitos-humanos-digital-1961812), a qual foi publicada em Diário
da República em 17 de Maio e a partir daí instalou-se a polémica em volta do artigo 6.º
sobre o direito à protecção contra a desinformação, com partidos e figuras políticas a
considerarem que este poderia instituir uma espécie de censura.

O polémico artigo, que a Iniciativa Liberal e o CDS-PP querem ver revogado, refere que o
Estado “assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Acção contra a
Desinformação, por forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou colectivas,
de jure ou de facto, que produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada
desinformação”.

Nesse sentido, o “Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos
de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de
qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública
(https://www.publico.pt/2021/06/04/politica/noticia/ps-avanca-regras-carta-direitos-digitais-
responder-criticas-1965160)”.

O artigo em causa refere também que “todos têm o direito de apresentar e ver apreciadas
pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) queixas contra as entidades que
pratiquem” desinformação.

Em 8 de Junho, Marcelo Rebelo de Sousa afastou a ideia de que o artigo instituísse por parte
do Estado qualquer forma de censura (https://www.publico.pt/2021/06/21/opiniao/opiniao
/direitos-humanos-digital-carta-portuguesa-1967216) e sublinhou que a lei tinha sido
aprovada “praticamente por unanimidade”.
2 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
“Seria grave se o Estado fizesse censura, seria mesmo intolerável, e seria intolerável que,
mesmo não fazendo censura prévia, fizesse censura a posteriori. Eu nunca promulgaria um
diploma desses, passei toda a minha vida a defender a liberdade de imprensa, nunca o
promulgaria”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, na altura.

Segundo o Presidente da República, “nos termos em que existe o artigo 6.º, pode-se achar
que é mais bem escrito ou mais mal escrito, que é mais feliz ou menos feliz, mas censura
não tem”, referiu, salientando que a seu ver “não tem nada de inconstitucional”.

Entretanto, em 1 de Julho, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) anunciou


que tinha remetido à provedora de Justiça e à Procuradora-Geral da República um
documento “através do qual se peticiona que seja requerida ao Tribunal Constitucional a
fiscalização sucessiva abstracta da constitucionalidade e da legalidade do artigo 6.º da Carta
Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital”.

No documento, a CCPJ salienta que “não parece realmente haver dúvidas quanto ao efeito
restritivo (https://observador.pt/2021/07/01/ccpj-pede-fiscalizacao-da-constitucionalidade-
da-carta-portuguesa-de-direitos-humanos-na-era-digital/) — podendo mesmo falar-se em
violação do direito fundamental à liberdade de expressão — resultante de diversas
disposições da Carta de Direitos Humanos na Era Digital, particularmente no que concerne
a todo o conjunto normativo do artigo 6.º, ora por remissão indevida para um Plano de
Acção contra a Desinformação, que nem sequer é um texto normativo, ora por introdução
de controlos a posteriori arbitrários, irrazoáveis e incompatíveis com o carácter matricial
da liberdade de expressão, ora por violação manifesta do princípio da determinabilidade da
lei, enquanto decorrência do princípio do Estado de Direito democrático e do princípio da
reserva de lei”.

Também o Sindicato dos Jornalistas (SJ) tinha requerido a constitucionalidade da norma,


que considera que deverá ser retirado o teor do artigo e repensada a forma de protecção
contra a desinformação.

No entanto, o tema não reúne consenso entre especialistas e alguns hesitam considerá-la
um “regresso à censura” (https://www.publico.pt/2021/06/10/politica/noticia/polemica-
carta-direitos-digitais-pertence-familia-censuras-1965977).

Recentemente, em declarações à Lusa, o constitucionalista José Carlos Vieira de Andrade


considerou que “os termos em que a Carta está redigida, sobretudo por utilizar conceitos
indeterminados, pode levar, de facto, a uma restrição da liberdade de expressão”.
3 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
Apesar de não ser comparável “em termos perfeitos com a ditadura de 1926 vivida em
Portugal, este artigo pertence à família das censuras”, apontou o constitucionalista.

Já para Carlos Magno (https://www.publico.pt/2017/10/18/economia/noticia/tvi-carlos-


magno-recusa-assumir-fantasma-da-lei-contra-a-concentracao-nos-media-1789429),
jornalista e antigo presidente da ERC, é importante discutir a desinformação, mas “não se
pode legislar o digital com pensamento analógico, porque tem regras e características
próprias”.

O jornalista criticou a unanimidade aquando da aprovação do documento e defendeu que a


função do regulador é dar confiança aos cidadãos através da certificação permanente
daquilo que é publicado.

Também para o jornalista e investigador em comunicação digital Miguel Crespo as críticas à


Carta foram tardias, o que revela alguma desvalorização do tema no parlamento.

Miguel Crespo classificou o artigo 6.º como um “perfeito disparate” porque obriga a
estarem registados na ERC os meios produtores de fake news, que ao mesmo tempo
poderão verificar, também eles, o conteúdo falso.

“A partir do momento em que se põe em causa a avaliação dos conteúdos, em que se quer
discriminar o que é fidedigno do que não é, em que uma entidade aceita registos de meios
comprovadamente de desinformação e é juiz do que é informação ou não, é um texto que
facilmente passava como lei em qualquer regime ditatorial”, salientou Miguel Crespo.

O antigo ministro da tutela dos media e professor universitário Miguel Poiares Maduro
(https://www.publico.pt/2021/06/10/politica/noticia/polemica-carta-direitos-digitais-
pertence-familia-censuras-1965977) afirmou que “a Carta tem aspectos positivos, mas a
forma como está redigido o artigo 6.º é infeliz e abre a porta a leituras perversas, como a de
que a ERC passa a ser o que define o que é verdade do que é mentira”.

Testamento vital e tarifa social de Internet


O testamento digital e a criação da tarifa social de Internet são dois dos direitos, liberdades
e garantias dos cidadãos no online que constam na Carta Portuguesa de Direitos Humanos
na Era Digital, que entra em vigor na sexta-feira.

Publicado em Diário da República em 17 de Maio (https://www.publico.pt/2021/05


4 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
/17/politica/noticia/carta-portuguesa-direitos-humanos-digital-entra-vigor-dentro-60-
dias-1962902), o diploma tem 21 artigos — entre os quais o polémico 6.º, que respeita ao
direito à protecção contra a desinformação —, onde se inclui o direito ao testamento digital.

De acordo com a lei, “todas as pessoas podem manifestar antecipadamente a sua vontade
no que concerne à disposição dos seus conteúdos e dados pessoais, designadamente os
constantes dos seus perfis e contas pessoais em plataformas digitais, nos termos das
condições contratuais de prestação do serviço e da legislação aplicável, inclusive quanto à
capacidade testamentária (https://www.publico.pt/2019/03/04/sociedade/noticia/quase-25-
mil-portugueses-testamento-vital-ar-pede-governo-campanha-1864187)”.

A supressão póstuma de perfis pessoais em redes sociais ou similares por herdeiros “não
pode ter lugar se o titular do direito tiver deixado indicação em contrário junto dos
responsáveis do serviço”, refere a lei.

No que respeita ao direito de acesso ao ambiente digital, a legislação consagra que “todos,
independentemente da ascendência, género, raça, língua, território de origem, religião,
convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou
orientação sexual, têm o direito de livre acesso à Internet”.

Com o objectivo de assegurar um ambiente digital “que fomente e defenda os direitos


humanos, compete ao Estado promover”, entre outros, “a criação de uma tarifa social de
acesso a serviços de Internet (https://www.publico.pt/2021/06/24/economia/noticia
/governo-aprova-criacao-tarifa-social-internet-1967820) aplicável a clientes finais
economicamente vulneráveis”, bem como “o uso autónomo e responsável da Internet e o
livre acesso às tecnologias de informação e comunicação” e “a eliminação de barreiras no
acesso à Internet por pessoas portadoras de necessidades especiais a nível físico, sensorial
ou cognitivo, designadamente através da definição e execução de programas com esse fim”.

A redução e eliminação das assimetrias regionais e locais em termos de conectividade, a


existência de pontos de acesso gratuitos em espaços públicos e a definição e execução “de
medidas de combate à disponibilização ilícita e à divulgação de conteúdos ilegais em rede e
de defesa dos direitos de propriedade intelectual e das vítimas de crimes praticados no
ciberespaço” são outras das medidas que cabe ao Estado promover.

No que respeita à liberdade de expressão e criação em ambiente digital, o diploma refere


que “todos têm o direito de exprimir e divulgar o seu pensamento, bem como de criar,
procurar, obter e partilhar ou difundir informações e opiniões em ambiente digital, de
5 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
forma livre, sem qualquer tipo ou forma de censura, sem prejuízo do disposto na lei
relativamente a condutas ilícitas”.

Além disso, “todos têm o direito de beneficiar de medidas públicas de promoção da


utilização responsável do ciberespaço e de protecção contra todas as formas de
discriminação e crime, nomeadamente contra a apologia do terrorismo, o incitamento ao
ódio e à violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem
étnica ou nacional, ascendência, religião, sexo, orientação sexual, identidade de género ou
deficiência física ou psíquica, o assédio ou exploração sexual de crianças, a mutilação
genital feminina e a perseguição”.

É ainda referido que a criação de obras literárias, científicas ou artísticas originais, como
também as equiparadas a originais e as prestações dos artistas intérpretes ou executantes,
produtores de fonogramas e videogramas e os organismos de radiodifusão, “gozam de
especial protecção contra a violação do disposto no Código do Direito de Autor e dos
Direitos Conexos”, em ambiente digital.

A Carta proíbe a interrupção “intencional de acesso à Internet, seja parcial ou total, ou a


limitação da disseminação de informação ou de outros conteúdos, salvo nos casos previstos
na lei”.

Os direitos de reunião, manifestação, associação e participação em ambiente digital; o


direito à privacidade em ambiente digital; o uso da inteligência artificial e de robôs; e o
direito à neutralidade da Internet são outros dos temas que constam do diploma.

A lei também prevê o direito ao esquecimento (https://www.publico.pt/2021/05/09/politica


/noticia/direito-esquecimento-fake-news-marcelo-promulga-carta-direitos-humanos-digital-
1961812), em que todos podem obter do Estado “apoio no exercício do direito ao
apagamento de dados pessoais que lhes digam respeito, nos termos e nas condições
estabelecidas na legislação europeia e nacional aplicáveis”.

O direito ao esquecimento pode ser exercido a título póstumo por qualquer herdeiro do
titular do direito, salvo quando este tenha feito uma determinação em sentido contrário.

Também legisla os direitos nas plataformas digitais, bem como a cibersegurança e a


protecção contra a geolocalização abusiva.

Direitos digitais face à Administração Pública é outra das matérias que engloba o diploma,

6 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
em que é reconhecida a assistência pessoal no caso de procedimentos exclusivamente
digitais e a que dados prestados a um serviço sejam partilhados com outro, nos casos
legalmente previstos, por exemplo.

Um dos artigos diz respeito ao direito das crianças, em que é referido que estas têm direito
“a protecção especial e aos cuidados necessários ao seu bem-estar e segurança no
ciberespaço” e que “podem exprimir livremente a sua opinião e têm a liberdade de receber
e transmitir informações ou ideias, em função da sua idade e maturidade”.

CDS e IL apresentaram diplomas para revogar a lei


O CDS-PP e a Iniciativa Liberal (IL) apresentaram projectos de lei para revogar o polémico artigo
6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, que entra em vigor na sexta-feira,
enquanto o PS propõe uma alteração.

O artigo 6.º respeita ao direito à protecção contra a desinformação, onde se refere que o Estado
"assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Acção contra a Desinformação, por
forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou colectivas, de jure ou de facto, que
produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada desinformação".

O CDS-PP apresentou o projecto de lei n.º 888/XIV-2.ª, em que propõe a eliminação da Carta
Portuguesa de Direitos Humanos na Era digital "a criação do conceito de desinformação e a
previsão de apoios e incentivos estatais à atribuição de selos de qualidade a órgãos de
comunicação social", ou seja, a revogação do dito artigo.

Na exposição de motivos, o CDS-PP refere que "a abordagem destas matérias deve garantir o
respeito e equilíbrio entre os diferentes direitos e princípios fundamentais, como a liberdade de
expressão, o pluralismo, a diversidade e a fiabilidade da informação", pelo que considera que "o
Estado não deve poder intervir numa veste certificatória, separando os bons dos maus meios de
comunicação social, os sérios dos que o não são, praticando uma espécie de censura que se
distingue da que historicamente" é conhecida "por ser feita a posteriori, mas que dela se aproxima
por também estar a cargo do Estado".

Também a Iniciativa Liberal segue a mesa linha, considerando que o diploma "inclui uma
disposição aberrante que promove activamente mecanismos censórios" no artigo 6.º, lê-se no seu
projecto de lei n.º 890/XIV/2.ª.

O artigo em causa "abre o caminho para a censura sistematizada de conteúdos políticos legítimos,
agride princípios básicos da democracia liberal, e destrata direitos, liberdades e garantias
reconhecidos pela nossa Constituição a todos os indivíduos", considera o deputado João Cotrim
Figueiredo, salientando que este "confere a uma rede de verificadores licenciados, reconhecidos e
autorizados pelo Estado o poder não sujeito a escrutínio democrático de julgar a veracidade dos
7 de 8 11/02/2022, 15:45
Carta dos Direitos na Era Digital entra em vigor na sexta-feira com falta ... https://www.publico.pt/2021/07/15/politica/noticia/carta-direitos-digital-e...
conteúdos online, o que incluirá conteúdos políticos".

Sendo que o dito artigo se afigura "como o primeiro passo para a criação de um "Ministério da
Verdade" capaz de controlar a opinião que os cidadãos expressam na Internet", este "não pode
passar", refere a Iniciativa Liberal, pelo que "deve ser revogado".

Já o PS, no projecto de lei n.º 884/XIV/2.ª, considera que o número seis do artigo 6.º (sobre o
Estado apoiar a criação de estruturas de verificação de actos e o incentivo à atribuição de selos de
qualidade) "carece de regulamentação".

Nesse sentido, a proposta socialista "densifica o disposto no n.º 6 do artigo 6.º da Carta
Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, explicitando os termos em que pode ocorrer apoio
do Estado às entidades referidas nesse preceito".

De acordo com a proposta do PS, "as estruturas dedicadas à verificação de factos, criadas por
entidades de comunicação social registadas na Entidade Reguladora da Comunicação Social,
podem receber apoio do Estado, desde que ocorra exercício efectivo, a título exclusivo ou
predominante, de actividades dirigidas à prossecução dos fins que justificaram a sua criação e a
mesma obedeça ao Código de Princípios de redes Internacionais de Verificação de Factos".

Sobre os requisitos da concessão de apoio, o PS propõe que "só pode ser concedido apoio às
entidades referidas no artigo anterior quando: as entidades se encontrem regularmente
constituídas, regendo-se por estatutos elaborados em conformidade com a lei; exerçam actividade
efectiva há pelo menos três anos; disponham de pessoal, infra-estruturas, instalações e
equipamentos, próprios, contratados ou voluntários, necessários para assegurar a prossecução dos
seus fins e para as actividades que se propõem realizar; tenham uma página na Internet, acessível
de forma irrestrita, onde sejam disponibilizados os estudos e documentos produzidos, a ficha
técnica dos editores e colaboradores e os textos actualizados dos estatutos e dos regulamentos
internos".

Sobre os selos de qualidade, "o Estado incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades
criadas por pessoas colectivas de utilidade pública do sector cultural que se dediquem de forma
exclusiva ou predominante à aplicação do disposto no n. º 6 do artigo 6.º da Lei n.º 27/2021, de 17
de Maio". Lusa

8 de 8 11/02/2022, 15:45

Você também pode gostar