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Instituto Federal de Educação, Ciência E Tecnologiade Goiás - Campus Itumbiara
Instituto Federal de Educação, Ciência E Tecnologiade Goiás - Campus Itumbiara
- 1-
VISTO NAS LISTAS DE EXERCÍCIOS
Lista1
Lista2
Lista3
Lista4
Lista5
Lista6
Lista7
Lista8
Lista9
Lista10
Lista11
Lista12
Média
SITUAÇÃO Nota
Lista completa e sem atraso 4,0
Lista incompleta ou atrasada em até um dia 2,0
Não mostrar a lista ou mostrar com atraso superior a um dia 0,0
Aluno:
- 2-
EMENTA DA DISCIPLINA
- 3-
REFERÊNCIAS
AVALIAÇÕES
Provas - 60%
Listas de Exercícios – 40%
- 4-
TEXTO PARA REFLEXÃO
Texto extraído da Revista do Professor de Matemática nº 36, publicada pela Sociedade Brasileira
de Matemática.
- 5-
ALFABETO GREGO
Nome Símbolos
Maiúsculas Minúsculas
1 Alfa
2 Beta
3 Gama
4 Delta
5 Épsilon
6 Zeta
7 Eta
8 Téta
9 Iota
10 Capa
11 Lambda
12 Miu
13 Niu
14 Csi
15 Omicron
16 Pi
17 Ró
18 Sigma
19 Tau
20 Upsilon
21 Fi
22 Chi
23 Psi
24 Omega
- 6-
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
- 7-
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - TENSÕES E CORRENTES AC...........................................- 9 -
LISTA 1.................................................................................................................................... 18
LISTA 2.................................................................................................................................... 26
LISTA 3.................................................................................................................................... 31
CAPÍTULO II – NÚMEROS COMPLEXOS......................................................................... 32
LISTA 4.................................................................................................................................... 35
LISTA 5.................................................................................................................................... 39
CAPÍTULO III – DISPOSITIVOS BÁSICOS E FASORES ............................................ 40
LISTA 6.................................................................................................................................... 45
LISTA 7.................................................................................................................................... 54
CAPÍTULO IV – POTÊNCIA CA E CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA ............. 58
LISTA 8.................................................................................................................................... 63
LISTA 9.................................................................................................................................... 70
CAPÍTULO V – CIRCUITOS TRIFÁSICOS ....................................................................... 72
LISTA 10 ................................................................................................................................. 79
LISTA 11 ................................................................................................................................. 82
LISTA 12 ................................................................................................................................. 87
ANEXO 1 - APLICAÇÕES DA TEORIA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ......................... 90
ANEXO 2 – CONVERSÕES ................................................................................................. 95
- 8-
CAPÍTULO I - TENSÕES E CORRENTES AC
Referência: Introdução à Análise de Circuitos – Boylestad, Robert L. Pearson Prentice Hall - 10ª
Edição, 2004 – Capítulo 13.
1.1 - Introdução
Nesta disciplina vamos dirigir nossa atenção para análise de circuitos nos quais a
intensidade da fonte varia de certa maneira. É particularmente importante estudarmos a tensão
variante no tempo fornecida pelas concessionárias de energia elétrica, a qual é denominada de
tensão CA (Corrente Alternada) ou AC (Alternate Current).
O termo “alternada” indica apenas que o valor da tensão ou da corrente se alterna, ao
longo do tempo, regularmente entre dois níveis, veja figura abaixo. O sinal particularmente
importante é a forma de onda alternada senoidal.
1.2 - Conceitos
A forma de onda senoidal, com seus principais parâmetros, é vista na figura abaixo e será
utilizada como modelo para a definição de alguns termos básicos.
- 9-
Forma de onda: Gráfico de uma grandeza como tensão ou corrente em função de uma variável
como tempo, posição, graus, radianos, etc.
Amplitude de pico: Valor máximo de uma forma de onda em relação ao valor médio. É
representada por letra maiúscula. No gráfico acima está representado pela por Em
Valor de pico: Valor máximo de uma função medido a partir do nível zero. No caso da forma de
onda acima, a amplitude de pico e o valor de pico são iguais, pois o valor médio é da função é
zero volt.
Valor de pico a pico: Diferença entre os valores de pico positivo e negativo, isto é, a soma dos
módulos das amplitudes positiva e negativa. No gráfico está representado por Ep-p.
Forma de onda periódica: Forma de onda que se repete continuamente após certo intervalo de
tempo constante.
Período (T): Intervalo de tempo entre repetições sucessivas de uma forma de onda periódica (T1
= T2 = T3). Pontos similares sucessivos podem ser utilizados para determinar o período T.
Ciclo: Parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a um período.
- 10 -
Pela figura (1.4) vemos que as frequências das formas de onda são:
1 1
f ou T (1.1)
T f
EXEMPLO 1.1
Faça uma tabela contendo os principais múltiplos e submúltiplos utilizados na teoria de Circuitos
Elétricos e a seguir calcule o período de uma forma de onda periódica cuja frequência é:
a) 60Hz b) 1MHz c) 50µHz d) 0,001Hz e) 20kHz f)40mHz
Respostas:
a) 16,67ms b) 1µs c) 20.000s d) 1.000s e) 50µs f) 25s
EXEMPLO 1.2
Determine o período, a frequência, e o valor de pico a pico da forma de onda a seguir:
- 11 -
EXEMPLO 1.3
O osciloscópio é um instrumento que pode exibir em uma tela formas de onda como as que
acabamos de discutir. Supondo que o osciloscópio da figura abaixo mostre a tela ao lado.
Determine:
a) O período da função;
b) A frequência da função;
d) A amplitude da função;
- 12 -
O radiano:
A unidade radianos (rad) é uma unidade de medida alternativa para graus e a unidade de
ângulo do SI.
Para efetuar a conversão de grau para radiano ou vice-versa basta lembrarmos que
180º corresponde a п radianos e efetuar uma regra de três simples.
EXEMPLO 1.4
Converta os seguintes ângulos em graus para ângulos em radianos:
EXEMPLO 1.5
Converta os seguintes ângulos em radianos para ângulos em graus:
3
a) rad b) rad c) 5 rad
2 2 3
- 13 -
Velocidade angular (ω)
Há um interesse particular no fato de
a forma de onda senoidal poder ser obtida a
partir das projeções de um vetor girando
com movimento circular uniforme em torno
de um ponto fixo. Este vetor é chamado de
fasor. Traçamos um ciclo completo da
senóide após o vetor radial completar uma
rotação de 360º em torno do centro. Veja a
figura ao lado.
A velocidade com que o fasor gira
em torno do centro é denominada
velocidade angular (ω) e pode ser
determinada pela seguinte relação.
ângulo _ percorrido (1.2)
t tempo _ gasto
2
T (1.3)
1
Como visto T assim a equação
f
acima pode ser reescrita como:
2. f (1.4)
A unidade de ω é o rad/s.
14
EXEMPLO 1.6
Determine a velocidade angular relativa a
uma forma de onda senoidal cuja frequência
é 60Hz.
EXEMPLO 1.7
Determine a frequência e o período da
senóide mostrada nas figuras a seguir.
15
EXEMPLO 1.8
Dado o valor de rad/s, determine o
intervalo de tempo necessário para a forma
de onda passar pelo ponto correspondente a
90º.
Resposta 7,85ms
EXEMPLO 1.9
Determine o ângulo em t = 5ms para uma
forma de onda senoidal de 60Hz.
Resposta 108º
EXEMPLO 1.10
Qual a frequência de uma onda que completa
42 ciclos em 6 segundos?
EXEMPLO 1.11
Faça o esboço de uma onda quadrada
simétrica com frequência de 20kHz e
amplitude 10mV.
16
EXEMPLO 1.12
Transitórios ou surtos no sistema elétrico são
caracterizados pelo súbito acréscimo ou
decréscimo em corrente ou tensão. Em
transitórios oscilatórios as magnitudes são
da ordem de 2 vezes a nominal tendo sua
origem no chaveamento de equipamentos e
descargas atmosféricas. Supondo que o
gráfico abaixo ilustra um transitório com
duração exata de ¾ do ciclo da senóide na
frequência do sistema elétrico brasileiro,
determine, em ms, o tempo de duração exato
deste distúrbio.
17
LISTA 1 A figura a seguir mostra uma forma de onda senoidal
na tela de um osciloscópio. As sensibilidades
1) Encontre os períodos das correntes que tem indicadas pelos cursores estão fornecidas.
frequência de:
a) 1,2 mHz
b) 2,31 kHz
c) 16,7 MHz.
Resp. a) 833 s b) 433 µs c) 59,9 ns
8) A frequência da onda é:
4) Converta os seguintes ângulos em graus para a) 0,05Hz
ângulos em radianos: b) 50kHz
a) -40º c) 50Hz
b) -1123º d) 10Hz
c) 78º. e) Nenhuma das anteriores
Resp. a) – 0,698 rad b) –19,6 rad c) 1,36 rad Resp. Letra C
18
11) (INMETRO-2010) Considere que a figura acima
mostre a tela de um osciloscópio em que é
visualizado um sinal senoidal. Considere, ainda, que
a escala horizontal seja de 10 ms por divisão e que a
escala vertical seja de 200 mV por divisão. Nessa
situação, a tensão pico a pico e a frequência do sinal
são, respectivamente, iguais a
a) 1,2 V e 100 Hz.
b) 0,6 V e 200 Hz.
c) 0,6 V e 100 Hz.
d) 2,4 V e 200 Hz.
e) 6 V e 200 Hz.
Resp. Letra A
19
1.3 Expressão geral para tensões ou correntes senoidais
Onde:
v(t) – é o valor instantâneo da tensão [V]
Vm - é o valor de pico (valor máximo) da senóide [V]
ω – é a frequência angular [rad/s]
t – é um instante de tempo [s]
θV – é o ângulo de fase inicial da tensão e expressa o ângulo, que a forma de onda foi deslocada
[graus ou rad].
EXEMPLO 1.14
Faça o gráfico da função senoidal v(t) = 20sen(377t).
a) No domínio do tempo (t) em ms;
b) No domínio do ângulo (ωt) em radianos e em graus;
c) Determine v(t) para t1 = 4ms e t2 = 12ms
20
EXEMPLO 1.15
Seja uma função senoidal mostrada abaixo.
Determine:
a) o período da onda
b) a frequência em Hz
d) a fase inicial
f) a amplitude da tensão
21
1.4 Relação de fase
Os termos adiantados e atrasados são usados para indicar diferenças de fase entre duas
formas de ondas senoidais de mesma frequência plotadas no mesmo gráfico. Na figura abaixo
dizemos que:
Quando duas formas de onda interceptam o eixo horizontal no mesmo ponto e com
mesma inclinação, elas estão em fase (defasamento = 0º).
A diferença de fase entre duas senóides pode ser encontrada pela diferença entre os
ângulos de fase das duas, considerando que:
a) ambas tenham a forma seno ou co-seno
b) as amplitudes tenham o mesmo sinal (positivo ou negativo)
c) as frequências sejam as mesmas.
22
i(t) está atrasada em relação à v(t) de θv - θi
Se θv - θi > 0
v(t) está adiantada em relação a i(t) de θv - θi
EXEMPLO 1.16
Determine a relação de fase entre as formas de onda senoidais em cada caso dos seguintes pares.
v(t) 10sen(t 30º )
a)
i(t) 5sen(t 70º )
23
Muitas vezes é necessário realizar manipulações algébricas para se determinar a relação
de fase entre duas funções. As relações trigonométricas entre diversas formas das funções seno e
co-seno podem ser deduzidas a partir da figura abaixo.
Figura 1.9 – Método gráfico para encontrar relações trigonométricas entre seno e co-seno.
sen() sen()
(1.8)
cos() cos
1 cos 2 (1.9)
sen 2
22
1 cos 2
cos 2
2
24
EXEMPLO 1.17 - Determine a relação de fase entre as funções a seguir:
25
LISTA 2
8) Encontre as relações de fase entre os seguintes
1) Determine as amplitudes e frequências das funções pares de senóides:
a seguir: (a) v = 6 sen (30t -40º) V,
a) v(t) = -63,7 cos (754t – 50º) [mV] i = 10 sen (30t – π/3) mA
b) i(t) = 429 sen (4000t + 15°) [A]
Resp.
(b) v = -8 sen (40t -80º) V,
a) 63,7mV e 120Hz
i = -10 sen (40t – 50o) V
b) 429A e 637 Hz
Resp.
(a) v está adiantada 20º de i
2) Encontre os valores instantâneos de (b) v está atrasada 30º de i
i = 80 sen 500t [mA] em:
a) t = 4 ms
b) t = 2,1 s 9) Sejam as formas de onda de tensão e corrente em
Resp. (a) 72,7 mA, (b) 52 mA uma determinada carga, dadas por:
v(t) 3sen(t 10) e i(t) 2 cos(t 10)
3) Qual a frequência de um onda de seno de tensão Pode-se afirmar que:
que tem 45 V de pico e que aumenta continuamente a a) As formas de onda estão em fase.
partir de 0 V em t = 0 s até 24 V em t = 46,2 ms? b) A tensão está adiantada em relação à corrente 20º.
c) A tensão está atrasada em relação à corrente 20º.
Resp. 1,94 Hz
d) A tensão está adiantada em relação à corrente
110º.
4) Se uma onda co-seno de tensão tem um pico de 20 e) A tensão está atrasada em relação à corrente 110º.
V em t = 0 s, e se ela leva 0,123 s para decrescer de Resp. Letra “ E ”
20 para 17 V, encontre a tensão em t = 4,12 s.
Resp. 19,3 V
10) Dada a função senoidal de tensão no domínio do
tempo v(t) = 311,127.sen (377t) [V].
5) Quais os valores instantâneos de Determine:
i = 13,2 cos (377t + 50º) mA em: a) O gráfico da função domínio do tempo (t) em ms;
a) t = - 42,1 ms b) O gráfico da função no domínio do ângulo ( ωt)
b) t = 6,3 s? em graus;
c) O gráfico da função no domínio do ângulo ( ωt)
Resp.
em radianos;
a) – 10 mA
d) O valor instantâneo de v(t) para t1 = 4,1ms e t2 =
b) 7,91 mA
12,1ms.
Resp. Ver exemplo 1.14.
Resp. Letra “d”
6) Determine o valor instantâneo da corrente i(t) em t
= 3ms, onde i(t) = 15cos (800t + 60º) [mA]. Em t1 temos: v(t) = 311V
Em t2 temos v(t) = -307,6 V
Resp. i = -14,305 mA
26
1.5 Valor médio
O conceito de valor médio é importante para todos os ramos do conhecimento. Na figura
abaixo, por exemplo, pode ser necessário conhecer a altura média do monte de areia para
determinar o volume de areia disponível. A altura média do monte de areia é a altura que será
obtida se mantivermos constante a distância entre as extremidades do monte e espalharmos a
areia até que a altura fique uniforme (figura 1.10 b). A área da secção reta da figura 1.10(a) será
então igual à área da seção retangular da figura 1.10(b), que é dada por: A = b x h. É claro que a
profundidade do monte deve ser a mesma para que os volumes sejam os mesmos.
Se existe uma depressão no terreno, como mostrado abaixo, uma parte da areia é usada
para preencher a depressão, resultando num valor médio ainda menor.
27
Se representarmos por G o valor médio temos:
Ou ainda para uma forma de onda periódica de tensão v(t) qualquer, o valor médio será:
1 T
G
T
v(t)dt
0
(1.12)
OBSERVE QUE:
a) A área a ser considerada é a área contida entre a forma de onda corresponde a e o eixo do
tempo em um intervalo igual a um período;
b) Áreas acima do eixo do tempo são consideradas positivas e áreas abaixo são negativas;
c) O valor médio de uma senóide é sempre zero, porque, em um período, as áreas negativas
e positivas se cancelam na soma.
EXEMPLO 1.18
Determine o valor médio das formas de onda vistas a seguir.
28
1.6 Valor eficaz
Por definição o valor eficaz ou de uma onda de tensão ou corrente periódica (Vef ou Ief) é
a tensão ou corrente CC positiva que produz a mesma perda de potência média em um resistor.
Figura 1.13 – Arranjo experimental para estabelecer uma relação entre grandezas AA e CA
Outro nome muito utilizado para valor eficaz é valor rms (root mean square) que
significa valor médio quadrático. Este nome se origina em função do procedimento utilizado
para obtenção dos valores eficazes de qualquer onda de tensão ou corrente periódica (não apenas
senoidais).
O procedimento é:
O valor eficaz da tensão ou corrente, cuja variação com o tempo é conhecida pode ser,
pode ser calculado a partir das seguintes equações respectivamente:
T
1 2
T 0
Vef Vrms v (t )dt (1.13)
T
1 2
T 0
I ef I rms i (t )dt (1.14)
29
IMPORTANTE
Para uma onda de tensão ou corrente senoidal o valor eficaz pode ser obtido por:
Vp Ip
Vef Vrms e I ef I rms
2 2
EXEMPLO 1.19
Determine o valor eficaz das formas de onda vistas a seguir.
EXEMPLO 1.20
Determine o valor eficaz da forma de onda vista a seguir.
30
LISTA 3
1) Encontre o valor médio das ondas periódicas mostradas nas Figuras a seguir:
a) b)
2) Qual a expressão para uma onda co-seno de corrente de 400 Hz que tem um valor eficaz de 13,2 mA?
Resp. i = 18,7 cos 800πt mA
3) Encontre o valor eficaz de uma corrente periódica que tem um valor de 40 mA para dois terços de um período e
25 mA para o um terço restante. O valor eficaz seria diferente se a corrente fosse – 25 mA em vez de 25 mA para um
terço do período?
Resp. 35,7 mA, não
4) Determine o valor médio e o valor eficaz das formas de onda vistas a seguir.
31
CAPÍTULO II – NÚMEROS COMPLEXOS
Referência: Introdução à Análise de Circuitos – Boylestad, Robert L. Pearson Prentice Hall - 10ª
Edição, 2004 – Capítulo 14.
Inicialmente será feito uma introdução ao sistema de números complexos que, quando
aplicado à forma de ondas senoidais, resulta em uma técnica, de aplicação rápida, direta e
precisa, para determinar a soma algébrica de formas de onda.
Um número complexo pode ser representado por um ponto em um plano, referido a um
sistema de eixos cartesianos. Este ponto também determina um raio vetor a partir de uma origem.
São usadas duas formas para representar um número complexo: a retangular e a polar. Cada uma
delas representa um ponto no plano ou um raio da origem até este ponto.
32
FORMA RETANGULAR
A representação na forma retangular de um número complexo C é:
C X jY (2.1)
FORMA POLAR
A representação de um número complexo na forma polar é:
C Z (2.3)
Onde:
Z – indica apenas o módulo do número complexo
θ – é sempre representado no sentido anti-horário a partir do eixo real positivo
33
CONVERSÃO ENTRE AS DUAS FORMAS
As duas formas são relacionadas pelas equações a seguir, conforme ilustrado na figura
abaixo.
Z X 2 Y 2 (2.4)
Y Y
arctg tg 1
X X (2.5)
34
LISTA 4
1 - Resolva as seguintes operações:
a) j6 – j7 + j4 – j9
os seguintes quocientes na
6 - Encontre forma polar:
b)(𝑗2)2 . (−𝑗3). (𝑗7). (−𝑗8). (𝑗0,9)
173 62,1 4,13 - j3,21
c) 8 / -j4 a) b)
Respostas a) –j6 b)-604,8 c) j2 38,914,1 7,2123,1
2 - Resolva as seguintes operações e expresse os
resultados na forma retangular: Resposta
a) (4,59 + j6,28) + (5,21 – j4,63) a) 4,4576,2
b) 30 + j4 – 5 + j6 – 7 + j8 – 9+ j10 - 11
Respostas a) 9,8 + j1,65 b) -2 + j28 b) 0,725119,04
3 - Converta os seguintes números para a forma 7 - Encontre os seguintes produtos na forma polar:
polar: a) 330.440
a) 8,1 + j11 b) 215.840
b) 16,3 – j12,2
c) – 33,4 + j14,7 Resposta
d) -12,7 – j17,3
a)1270
e) 16,2 + 16,2
f) -19,1 + j19,1 b)1625
Respostas
a)13,753,6
b) 20,436,8
c) 36,5156
d) 21,5126
e) 22,945
f) 27135
Respostas
a) 7,43 + j9,17
b) – 10,8 + j8,43
c) – 12,9 – j9,06
35
FASORES
Introdução
Entretanto este pode ser um processo longo, tedioso e com precisão limitada. Um método
mais rápido usa um vetor girante mostrado na figura a seguir. Este vetor radial que tem um
módulo (comprimento) constante e com uma extremidade fixa na origem é denominado fasor
quando usado na análise de circuitos ou sistemas elétricos. Veja a figura da página seguinte.
36
ADIÇÃO DE FORMAS DE ONDAS SENOIDAIS
Se for necessário adicionar duas funções senoidais, devemos primeiro convertê-las para a
forma fasorial e calcular a soma usando a álgebra dos números complexos. O resultado pode ser
então convertido para uma função no domínio do tempo.
A figura a seguir ilustra este processo:
37
EXEMPLO 2.1
Supondo as correntes i1 e i2 no circuito abaixo dada pelas seguintes equações.
i1 = 5 sen(ωt + 30°)
i2 = 6 sen(ωt + 60°)
38
LISTA 5
1) Encontre os fasores de tensão e corrente correspondente na forma polar:
a) v(t) 2.30sen(400t 30) V
b) v(t) 311.sen(20t 70) V
c) i(t) 2.sen(10t 15) mA
d) i(t) 1,4142.sen10t mA
e) i(t) sen10t A
Respostas
a) V̂ 3030V
b) V̂ 22070V
c) Iˆ 215mA
d) Iˆ 10 mA
e) Î 707,1070 mA
Respostas
a) v = 21,35 sen (754t + 62º) V
b) i = 13,60 sen (754t – 31º) mA
39
CAPÍTULO III – DISPOSITIVOS BÁSICOS E FASORES
Referência: Introdução à Análise de Circuitos – Boylestad, Robert L. Pearson Prentice Hall -
10ª Edição, 2004.
Capítulo 10 – Capacitores
Capítulo 12 – Indutores
Capítulo 14 – Dispositivos Básicos e Fasores
Capítulo 15 e 16 – Circuitos CA série e paralelo
Capítulo 17 – Métodos de Análise de Circuitos
Capítulo 18 – Teoremas sobre Circuitos CA
3.1 - INTRODUÇÃO
Estudaremos neste capítulo a resposta dos dispositivos básicos, resistor (R), Indutor(L)
e Capacitor (C) à tensões senoidais.
3.2 RESISTOR
No caso de um dispositivo puramente resistivo, a tensão e a corrente no dispositivo
estão em fase, sendo a relação no dispositivo entre seus valores de pico dada pela Lei de Ohm.
Ẑ R R0 (3.2)
40
3.3 INDUTOR
Para um indutor, a tensão VL está adiantada 90° em relação à corrente iL. Ou também se
pode dizer que a corrente iL está atrasada 90° em relação a tensão vL.
No caso de um elemento indutivo com indutância (L) dada em Henrys, o termo ω.L
possui um efeito limitador de corrente similar à resistência R de um resistor sendo chamado de
reatância indutiva do indutor tendo como símbolo XL cuja unidade de medida é o ohm (Ω).
X L L (3.3)
Onde:
XL – Reatância Indutiva (Ω)
ω – Frequência angular (rad/s)
L – Indutância do indutor (Henrys) [H]
Pela equação acima também é possível verificar que para frequências muito elevadas o
indutor é um circuito aberto e para frequências muito baixa aproximadamente 0 Hz ou CC o
indutor é um curto-circuito.
41
Energia armazenada em Indutores
O indutor é capaz de armazenar energia na forma de campo magnético. Isto ocorre
porque, quando o indutor é percorrido por uma corrente elétrica, a lei de Faraday providencia
um acúmulo de cargas positivas na entrada do indutor e negativas na saída. É este acúmulo de
cargas que representa um armazenamento de energia em campo magnético.
Pode-se demonstrar que a energia (E) armazenada em um indutor é dada por:
1
E .L.i 2 (3.5)
2
Onde:
E – é a energia armazenada pelo indutor dada em joules (J)
L – é a indutância do indutor dada em henry (H)
i(t) – é a corrente sobre o indutor dada em ampères (A)
EXEMPLO 3.1
Determine a energia armazenada no indutor do circuito a seguir considerando que todas
as correntes e tensões tenham atingidos seus valores finais.
Resposta: EL = 25J.
42
3.4 CAPACITOR
Para um capacitor, a corrente tensão VC está atrasada 90° em relação a corrente iC. Ou
também se pode dizer que a corrente iC está adiantada 90° em relação a tensão vC.
No caso de um elemento capacitivo com capacitância (C) dada em farads (F), o termo
1/wC possui um efeito limitador de corrente similar à resistência R de um resistor
sendo chamado de reatância capacitiva do capacitor tendo como símbolo XC cuja unidade de
medida é o ohm (Ω).
(3.6)
Xc=1/wC
Onde:
XC – Reatância Capacitiva (Ω)
ω – Frequência angular (rad/s)
C – Capacitância do capacitor (farads) [F]
Pela equação acima também é possível verificar que para frequências muito elevadas o
capacitor é um curto-circuito e para frequências muito baixa aproximadamente 0 Hz ou CC o
capacitor é um curto aberto.
43
Energia armazenada em Capacitores
O capacitor ideal não dissipa a energia que lhe é fornecida, mas a armazena na forma de
campo elétrico entre as superfícies condutoras. Isso ocorre porque, quando o capacitor esta
sujeito a uma diferença de potencial, haverá um acúmulo de cargas nas placas do capacitor. É
este acúmulo de cargas que representa um armazenamento de energia em campo elétrico.
Pode-se demonstrar que a energia (E) armazenada em um capacitor é dada por:
1
E .C.v 2 (3.8)
2
Onde:
E – é a energia armazenada pelo capacitor dada em joules (J)
C – é a capacitância do capacitor dada em farads (F)
v – é a tensão sobre o capacitor dada em volts (V)
EXEMPLO 3.2
Determine a energia armazenada pelo capacitor e pelo indutor no circuito a seguir
considerando que todas as correntes e tensões tenham atingidos seus valores finais. Considere
L1 = mH e C = 1µF.
Resposta: EC = 18µJ e EL = 2 mJ
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LISTA 6
1 – Determine a corrente I1 no circuito a seguir considerando que todas as correntes e
tensões tenham atingidos seus valores finais.
Resp. I1 = 5A
4) Qual a expressão para uma onda co-seno de corrente de 400 Hz que tem um valor
eficaz de 13,2 mA?
Resp. i(t) = 18,7 cos 800πt [mA]
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6) Encontre as indutâncias dos indutores que têm as reatâncias de:
a) 72,1 Ω em 754 rad/s Resp. 95,6 mH,
b) 11,9 Ω em 12 kHz Resp. 158 µH
c) 42,1 kΩ em 2,1 MHz Resp. 3,19 mH
8) Qual a corrente que circula por um indutor de 80 mH que tem um tensão de 120 V, 60
Hz, sobre ele?
Resp. 3,98 A
9) Qual a indutância de um indutor que irá solicitar uma corrente de 250 mA quando
conectado a uma tensão de 120V, 60 Hz?
Resp. 1,27 H
13) Qual a capacitância de um capacitor que solicita uma corrente de 150 mA quando
conectado a uma fonte de tensão de 100 V/400 Hz? Resp. 0,597 µF
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15) (CELG 2004) Considere um circuito elétrico capacitivo, alimentado por uma fonte de
corrente alternada senoidal e frequência (f). Marque a alternativa INCORRETA:
16) Um chuveiro elétrico residencial tem o circuito interno e especificações dadas a seguir.
As potências especificadas são as potências médias dissipadas pelas resistências internas.
Determine o valor de R2.
Alimentação: 220Vrms
Potencia Inverno: 3,5kW
Potência Verão: 2,5kW
Resp. R2 = 5,53 Ω
17) (Vestibular IFG 2011/1) Considere o circuito constituído por um gerador, um resistor
ôhmico e três capacitores, como mostra o esquema abaixo.
a) Somente a proposição I.
b) Somente a proposição II.
c) Somente as proposições I e II.
d) Somente as proposições I e III.
e) Somente a proposição III.
Resp. Letra E
47
3.5 IMPEDÂNCIA
A impedância possui o símbolo Z e unidade ohm (Ω). Para um circuito de dois
terminais com um fasor de tensão de entrada V e um fasor de corrente de entrada I, como
mostrado abaixo, a impedância Z do circuito é definida por:
Vˆ
Ẑ
Iˆ
(3.9)
Z R jX (3.10)
Onde:
R – é a parte real da impedância (resistência)
X – é a parte imaginária da impedância (reatância)
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IMPEDÂNCIA EM SÉRIE
Para circuitos em série, a impedância total ZT será:
IMPEDÂNCIA EM PARALELO
Para circuitos em paralelo, a impedância total ZT será:
1 1
1 1 1 ...
(3.12)
Zˆ T Zˆ1 Zˆ 2 Zˆ 3 Zˆ N
ADMITÂNCIA E SUSCEPTÂNCIA
Em circuitos de corrente alternada definimos a admitância (Y) como sendo igual a
(1/Z). A unidade admitância no SI é o siemens (S) cujo símbolo é S. A admitância é a medida
do quanto um circuito CA admite, ou permite, a passagem da corrente elétrica. Assim temos:
1
Ŷ 1 G jB
(3.13)
Ẑ R jX
Onde:
Y – Admitância (S)
G – Condutância (S)
B – Susceptância (S)
Z – Impedância (Ω)
R – Resistência (Ω)
X –Reatância (Ω)
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DIAGRAMA DE IMPEDÂNCIA
Figura 3.8 – Diagrama de Impedância
EXEMPLO 3.3
Construa o diagrama de impedância para o circuito mostrado a seguir.
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