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ESCOLA ESTADUAL “CÔNEGO BRAGA”

CURSO DE INFORMÁTICA PARA A INTERNET

MOBILIDADE URBANA

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Michele Aparecida Gonçalo

MARIANA
2022
Mobilidade Urbana
É a capacidade de deslocamento de um grupo de pessoas dentro de
uma área urbana., seja o meio a ser utilizado a efetividade e a lógica
empregada na sua otimização para se locomover entre os diferentes pontos de
uma cidade.
Os motivos que leva aos cidadãos a se locomoverem na cidade podem
ser diversos, seja econômico, social ou puramente por lazer. Para realizar esse
deslocamento são utilizados diversos meios de transporte como carro, ônibus,
trens e metros para nos locomovermos no espaço público urbano.
Para que isso ocorra necessitamos de uma gestão pública adequada
para que atinge essa locomoção e em seus espaços. Contudo a população
urbana está cada vez maior e essa aglomeração dificulta esse planejamento,
as estradas, o transporte público, a superlotação em alguns pontos da cidade
além do impacto ambiental.
A mobilidade urbana não é somente a maneira, mas também a eficiência
em que essa mobilidade é pensada e realizada. O que ocorre no Brasil hoje é
que várias cidades não foram planejadas para esse aumento populacional tão
grande, e alguns desses problemas enfrentados são:

 Vias Estreitas
 Falta de espaço para ciclovias.
 Pedestres e automóveis competindo por espaço.
 Emissão de gases causadores do efeito estufa nos grandes centros
urbanos.
 Violência urbana

Diferentemente dos países desenvolvidos a urbanização dos países


subdesenvolvidos se deu de forma acelerada e desordenada, onde a
população mais abastarda economicamente se estabeleceram nos centros e a
população carente se estabeleceram nas regiões periféricas, ou seja, quem
tem mais dinheiro mora mais próximo ao trabalho. Já nos países de primeiro
mundo possuíram um planejamento organizado onde o inverso acontecia, os
ricos moravam fora dos centros urbanos pois possuíam poder aquisitivo para
se consumir um dos símbolos do capitalismo, o carro, para se locomover até a
esses centros urbanos. Já a classe trabalhadora morava próximos aos seus
postos de trabalho, ou seja, nos centros urbanos.
Contudo somente seguir esse modelo não bastante, para solucionar o
problema a mobilidade urbana, pois um dos grandes fatores que causaram um
agravamento desse problema é a quantidade de automóveis nas ruas, muitas
das vezes um único carro que possui lugar para cinco pessoas e leva consigo
uma única pessoa, levando o transito lento e muitas vezes parado por várias
horas o que seria facilmente resolvido com transporte coletivo de qualidade
pois opções como ônibus, trem e metrô comportam um número maior de
usuários e ao mesmo tempo ocupam um espaço menor nas cidades.
Conclusão
Uma das barreiras para seu pleno funcionamento é o monopólio de
grupos administrativos sobre as companhias de transporte com parcerias
privadas e pública, que leva a prestação de um serviço precário, com veículos
sucateados, superlotação e com deslocamento mal planejado. Mas essa
realidade tende a ser mudada uma vez em que os investimentos e
transparência no processo de contratação destas prestadoras de serviços.
Além de é claro uma pesquisa aprofundada sobre as necessidades e a
realidade geográfica de cada centro urbano, para que assim seja aplicadas as
melhores medidas de acordo com a realidade de cada cidade e a demanda de
sua população.

Violência domestica
Introdução
Uma das imagens mais associadas à violência doméstica e familiar
contra as mulheres é a de um homem – namorado, marido ou ex – que agride
a parceira, motivado por um sentimento de posse sobre a vida e as escolhas
daquela mulher. De fato, este roteiro é velho conhecido de quem atua
atendendo mulheres em situação de violência: a agressão física e psicológica
cometida por parceiros é a mais recorrente no Brasil e em muitos outros
países, porém não é algo exclusivo do sexo feminino esse problema vai muito
além do que a sociedade imagina.

A violência Doméstica é algo já enraizado na sociedade e em muitas culturas


vista como algo normal e normalizado. Principalmente a violência contra a
mulher, na recorrência, porém, não pode ser confundida com regra geral: a
relação íntima de afeto prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006)
não se restringe a relações amorosas e pode haver violência doméstica e
familiar independentemente de parentesco – o agressor pode ser o
padrasto/madrasta, sogro/a, cunhado/a ou agregados – desde que a vítima
seja uma mulher, em qualquer idade ou classe social. 

O artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 estabelece 5 (cinco) formas de violência:


Violência física: É aquela entendida como qualquer conduta que ofenda
integridade ou saúde corporal da mulher. É praticada com uso de força física
do agressor/agressora, que machuca a vítima de várias maneiras ou ainda com
o uso de armas, exemplos: Bater, chutar, queimar, cortar e mutilar.
Violência psicológica: Qualquer conduta que cause dano emocional e
diminuição da autoestima da mulher, nesse tipo de violência é muito comum a
mulher ser proibida de trabalhar, estudar, sair de casa, ou viajar, falar com
amigos ou parentes; exemplos: ameaças, humilhações, chantagens, críticas,
isolamento dos amigos e da família.
Violência sexual: A violência sexual é qualquer conduta que constranja a
mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada;
quando a mulher é obrigada a se prostituir, a fazer aborto, a usar
anticoncepcionais contra a sua vontade ou quando a mesma sofre assédio
sexual, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade.
Violência patrimonial: Qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de objetos pertencentes à mulher, instrumentos de
trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Violência moral: Entende-se por violência moral qualquer conduta que importe
em calúnia, quando o agressor/agressora afirma falsamente que aquela
praticou crime que ela não cometeu; difamação; quando o agressor atribui à
mulher fatos que maculem a sua reputação, ou injúria, ofende a dignidade da
mulher. (Exemplos: Dar opinião contra a reputação moral, críticas mentirosas e
xingamentos). Obs: Esse tipo de violência pode ocorrer também pela internet.
Sujeitos da violência
O sujeito passivo (a vítima) da violência doméstica é sempre a mulher que, em
função de sua vulnerabilidade, merece especial proteção do ordenamento.
O sujeito ativo (agressor), todavia, pode ser tanto o homem quanto a mulher,
desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de
afetividade.
Âmbito da Violência
Entendido o que é, como ocorre e com quem ocorre a violência doméstica,
devemos agora compreender onde ela ocorre. Segundo a Lei, ela pode ocorrer:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as
esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por
indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais,
por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Foram identificados comportamentos habituais que ocorrem na violência
doméstica, entre ofensor e vítima. Tais comportamentos fazem parte do ciclo
da violência, composto de três fases, e ajudam na percepção da dinâmica das
relações violentas e da dificuldade da mulher de sair da situação.
1ª fase: Ato de tensão – em um primeiro momento, o ofensor se utiliza de
insultos, ameaças, xingamentos, raiva e ódio. Tais comportamentos fazem com
que a vítima se sinta culpada, com medo, humilhada e ansiosa. A tendência é
que o comportamento passe para a fase 2.

2ª fase: Ato de violência – nessa fase, as agressões tomam uma maior


proporção, levando a vítima a se esconder na casa de familiares, buscar ajuda,
denunciar, pedir a separação ou, até mesmo entrar em um estado de paralisia
impedindo qualquer tipo de reação.

3ª fase: Ato de arrependimento e tratamento carinhoso, conhecido também


como “Lua de mel’’ – o ofensor se acalma, pede perdão, tenta apaziguar a
situação afirmando que nunca mais vai repetir tais atos de violência. Isso faz
com que a vítima lhe dê “mais uma chance’’, inclusive por fatores externos
como o bem-estar dos filhos e da família. Por fim, quando essa fase se
encerra, a 1ª fase volta a ocorrer, caracterizando o ciclo de violência.
A repetição cíclica das etapas tende a ocasionar que a agressão seja cada vez
mais grave e habitual. Quanto mais vezes esse ciclo se completa, menos
tempo vai precisar para se completar na próxima vez. A intensidade e
gravidade dos eventos aumentam com o tempo, de maneira que as fases vão
gradualmente se encurtando, o que eventualmente leva a 1ª e a 3ª fase a
desaparecerem com o tempo. Então, cria-se o hábito do uso da violência
naquele relacionamento.
A ação da vítima de questionar, argumentar ou queixar-se dá início a mais um
ciclo de violência, ou incrementa o que já estava em curso.
Se a vítima busca cessar a violência rompendo o relacionamento, o risco de
sofrer agressões aumenta ainda mais, podendo resultar em situações
extremas, como o feminicídio. Deve-se lembrar que essa mulher está sofrendo
violência de uma pessoa muito próxima e com quem tem laços afetivos.

CONCLUSÃO

Cabe ao estado a tomada de providências que busquem amenizar este quadro


de violência Doméstica no Brasil. Para extinguir problema se faz necessário
buscar a raíz desse mal q assola a população mais vulnerável brasileira.

Leis mais rígidas e uma fiscalização mais eficaz e abrangente pelos órgãos
correspondentes se faz urgentemente necessário, formas de como efetuar
denuncias de maneira mais simples e rápida também seria uma alternativa
para que a fiscalização se fizesse eficaz. Desta forma além da segurança no
âmbito domiciliar mais efetiva também haveria uma conscientização maior por
parte da sociedade para a importância sobre as denuncias para casos de
violência domiciliar e de como identificar sinais dessa violência e findar esses
abusos de uma vez por todas.
Bibliografia

Mobilidade Urbana, o que você precisa saber?;


https://www.bosch.com.br/noticias-e-historias/mobilidade/
Violência contra a mulher: Como identificar e combater.;
https://www.fundobrasil.org.br/blog/violencia-contra-a-mulher-como-identificar-
e-combater/

Maus tratos entre crianças e adolescentes: perfil inédito das vitimas e


circunstancias desse crime no Brasil
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/07/12-anuario-2022-as-violencias-
contra-criancas-e-adolescentes-no-brasil.pdf

https://forumseguranca.org.br/anuario-brasileiro-seguranca-publica/

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