1. O documento resume 5 teorias do controle social: a) Teoria do enraizamento social de Hirschi, que afirma que o medo de danificar relações interpessoais impede as pessoas de cometerem crimes. b) Teoria da conformidade diferencial de Briar e Piliavin, que afirma que pessoas com altos níveis de compromisso com valores sociais são menos propensas a cometer crimes. c) Teoria da contenção de Reckless, que afirma que a sociedade produz pressões criminógenas contidas por mecanismos internos ou
1. O documento resume 5 teorias do controle social: a) Teoria do enraizamento social de Hirschi, que afirma que o medo de danificar relações interpessoais impede as pessoas de cometerem crimes. b) Teoria da conformidade diferencial de Briar e Piliavin, que afirma que pessoas com altos níveis de compromisso com valores sociais são menos propensas a cometer crimes. c) Teoria da contenção de Reckless, que afirma que a sociedade produz pressões criminógenas contidas por mecanismos internos ou
1. O documento resume 5 teorias do controle social: a) Teoria do enraizamento social de Hirschi, que afirma que o medo de danificar relações interpessoais impede as pessoas de cometerem crimes. b) Teoria da conformidade diferencial de Briar e Piliavin, que afirma que pessoas com altos níveis de compromisso com valores sociais são menos propensas a cometer crimes. c) Teoria da contenção de Reckless, que afirma que a sociedade produz pressões criminógenas contidas por mecanismos internos ou
a. Teoria do enraizamento social – de Travis Hirschi (1935) em que todo
indivíduo é um infrator potencial e só o medo do dano irreparável em suas relações interpessoais funciona como freio.
b. Teoria da conformidade diferencial – conforme Briar e Piliavin, existe um
grau variável de compromisso e aceitação dos valores convencionais que se estende desde o mero medo do castigo até a representação das consequências do delito na própria imagem, nas relações interpessoais, no status e nas atividades presentes e futuras. Isso significa que, em situações equiparáveis, uma pessoa com elevado grau de compromisso ou conformidade com os valores convencionais é menos provável que assuma comportamentos delitivos, em comparação com outra de inferior nível de conformidade. E vice-versa.
c. Teoria da contenção – para esta teoria, propugnada por Reckless, a
sociedade produz uma série de estímulos, de pressões, que impelem o indivíduo para a conduta desviada (mecanismos de pressão criminógena). Mas referidos impulsos são impedidos por certos mecanismos, internos ou externos, de contenção que lhes isolam positivamente.
d. Teoria do controle interior – é sustentada por Reiss e tem inequívocas
conexões com a psicanálise e com a cibernética. Para o autor a delinquência é o resultado de uma relativa falta de normas e regras internalizadas, do desmoronar de controles existentes com anterioridade e/ou de um conflito entre regras e técnicas sociais. A desviação social é vista como a consequência funcional de controles pessoais e sociais débeis (fundamentalmente pelo fracasso dos grupos primários).
e. Teoria da antecipação diferencial – para Glaser a decisão de cometer ou
não um delito vem determinada pelas consequências que o autor antecipa, pelas expectativas que derivam de sua execução ou não-execução. O indivíduo se inclinaria pelo comportar delitivo quando de seu cometer derivar mais vantagens do que desvantagens, de forma a considerar seus vínculos com a ordem social, com outras pessoas ou suas experiências precedentes. E tais expectativas, por sua vez, dependeriam do maior ou menor contato de cada indivíduo com os modelos delitivos, isto é, da aprendizagem ou associação diferencial.