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5 Nosso encargo é edificar uma igreja de vencedores, onde

cada membro é um sacerdote e cada casa uma extensão


da igreja, conquistando, assim, a nossa geração através
de células que se multiplicam uma vez ao ano, para a
Glória de Deus.

EDIFICAÇÃO PARA A CÉLULA – 09.05.2021

TEMA: Série Carta aos Hebreus


PR.
Cleriston

EDIFICAÇÃO: Hebreu 8:1-23

Introdução: Na última semana vimos que Cristo é nosso sumo sacerdote, não como os Levitas
mas da ordem de Melquisedeque, da tribo de Judá, só ele é perfeito e pode nos representar diante
de Deus. Hoje veremos que ao resgatar seu povo Deus deu um modelo para eles, este modelo foi
teve como mediador Moisés no monte Sinai e incluía leis cerimoniais, leis religiosas, lei morais
etc, o povo durante todo o antigo testamento descumpriu essas leis, mas Deus tinha uma aliança
muito superior a antiga aliança a nova Aliança, ele tinha um mediador muito superior Cristo Jesus.
1)Cristo mediador da nova Aliança Hebreus 8:1-5 O resumo da mensagem do autor de
Hebreus é que Cristo nosso sumo sacerdote sendo santo, inculpável é superior está no verdadeiro
tabernáculo que é celestial, tabernáculo não foi feito por homens, como o tabernáculo de Moisés,
mas construído pelo próprio Deus, e como todo sumo sacerdote ele deveria oferecer ofertas, neste
caso ele ofereceu uma oferta perfeita, a si mesmo. Os Cristão hebreus ainda tinha nos seus dias
muitos sacerdotes levitas oferecendo sacrifício no templo(o templo foi destruído em 70 depois de
Cristo) porém estes sacríficos era apenas uma representação do modelo verdadeiro que Cristo
agora realiza no santuário celestial. O modelo de adoração realizado pelos Judeus fora recebido
por Moisés quando este ficou 40 dias no deserto e deveria exatamente como o modelo que Deus
mostrou. Êxodo 25.40. O povo naqueles dias havia concordado que faria de acordo o modelo
porém sabemos que não foi isso que aconteceu.2)A nova Aliança Hebreus 8:6-13 A)O que é
uma aliança? Uma aliança ou pacto é um contrato, uma concordância formal entre duas ou mais
partes, normalmente duas. Em um pacto, um lado promete fazer certas coisas sob condição de que
a outra parte concorde em fazer outras. Por exemplo, na venda de uma casa, uma parte concorda
em entregar sua propriedade sob a condição de a outra pagar uma certa quantia em dinheiro, um
grande exemplo da aliança é casamento entre um homem e uma mulher. Porém, com Deus é
diferente, conforme nos revela a Bíblia. A aliança com Deus mais é uma concordância unilateral
onde ele, a parte superior, promete benefícios extraordinários, mas também dita termos que não
estão abertos à negociação. Para entender isso, pensemos no pacto de Deus com Israel no Monte
Sinai. Tendo escolhido, redimido e conquistado os israelitas, prometeu-lhes bênçãos e ditou os
termos. Ele seria Deus deles e os tomaria por seu povo. Da outra parte, os israelitas deveriam ser
completamente obedientes a tudo o que lhes era requerido, quer fossem questões de certo e errado,
quer questões de culto e de governo nacional. Isso é verdadeiro quanto ao que exige deles no
Sinai, o que havia exigido anteriormente ou aquilo que ele ainda não exigira. Se obedecessem,
desfrutariam as bênçãos prometidas. Se não obedecessem, perderiam as bênçãos e
experimentariam, em seu lugar, as maldições de Deus Deuteronômio 28:1,15 .

B) A necessidade da nova Aliança Hebreus 8:6-8 Se a antiga aliança tivesse dado certo, não
haveria necessidade de substituí-la. Mas o fato é que ela não supria o que era exigido do pecador.
Não levou ninguém a um andar mais íntimo com Deus. Não levou ninguém a desfrutá-lo. Faltava
poder, mas a falha não estava na aliança e, sim, no povo com a qual tinha sido firmada (versículo
8a). Não viviam em plena obediência ao Senhor. O resultado foi que Deus acabou rejeitando a
nação judaica como seu povo especial, conforme nosso Senhor explicou em tantas de suas
parábolas. Portanto, se as pessoas tivessem de conhecer Deus como seu Deus, tendo o privilégio e
desfrutar de ser seu povo, teria de haver uma aliança diferente. Havia necessidade de algo mais.

C)A nova aliança era uma promessa Hebreus 8:8-9,13 Jeremias 31.31-34, aqui citado nos
versículos 8-9. Naquele tempo, o profeta estava desesperado. Não via nenhuma esperança de sua
nação apóstata voltar a andar com Deus. O Senhor revelou que faria uma nova aliança, que se
firmaria em contraste marcante com a antiga que haviam deixado de cumprir e que lhes levou a
serem julgados. Mediante essa nova aliança, a lei de Deus estaria no coração deles, e não apenas
em um código escrito. Eles finalmente entrariam nas bênçãos do pacto que antes jamais haviam
desfrutado, teriam conhecimento íntimo e pessoal de Deus, todos os seus pecados seriam
perdoados e Deus jamais se lembraria deles. Essa não era a única indicação nos tempos do Antigo
Testamento de que outra aliança estava a caminho, mas o que impressiona nas palavras de Deus
ao profeta Jeremias é seu uso da expressão "nova" (versículos 8,13). Não é possível firmar "nova"
aliança sem que outra se torne "antiga". Quando algo é denominado "antigo", sabemos que se
encontra no fmal de seus dias, prestes a ser substituído, obsoleto, prestes a desaparecer. Os
hebreus deveriam entender que o próprio livro sagrado que possuíam deixava claro que uma nova
aliança estava prestes a vir. Deus havia anunciado que o que eles tanto reverenciavam seria
substituído. É essa nova aliança que foi mediada aos pecadores por nosso Senhor Jesus Cristo.

D) As superiores promessas da nova aliança


Muitas das promessas da antiga aliança tratavam da vida presente. Cobriam assuntos tais como
prosperidade pessoal, longevidade e privilégios nacionais. Porém, como observaremos, as
promessas da nova aliança tratam exclusivamente de bênçãos espirituais, tanto para agora quanto
para a vida por vir. Na antiga aliança, Deus disse, com efeito: "Se vocês ... então eu ... ". As
bênçãos pactuais estavam condicionadas à obediência humana. Na nova Aliança, Deus fala: "Eu
quero fazer ... ". É interessante observar quantas vezes isso ocorre nos versículos 7-12. Embora
não esteja claro, mas apenas implícito, a partir desses versículos, o fato é que tais bênçãos são
condicionadas à obediência de Cristo. Ele é o mediador da nova aliança. Vamos gastar alguns
momentos para considerar novamente as promessas específicas feitas na nova aliança. Nela é
prometido que Deus colocará a lei em nossa mente e a escreverá em nosso coração (versículo 1 0).
Mas o que isso significa? Os judeus do Antigo Testamento não tinham uma inclinação para
obedecer aos mandamentos de Deus, como repetidamente prova sua história. Tinham um código
externo, mas seu coração não estava apaixonado por ele. O crente da Nova Aliança é totalmente
diferente. Ele pode dizer: "no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus" (Rm
7 .22). A lei não é apenas um conjunto de regras é algo que ele ama do fundo do coração. Em seu
interior habita o desejo de agradar a Deus e andar em seus caminhos. Tal transformação interior é
uma das bênçãos da Nova Aliança. Outra promessa do Senhor é também enunciada no
versículo 10: "Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo". Os israelitas da antiguidade
tinham consciência de serem o povo escolhido de Deus e eram rápidos em lembrar às nações que
os cercavam de que elas não gozavam do mesmo privilégio. Mas era fato que, como indivíduo, o
israelita dos tempos do Antigo Testamento não se preocupava muito em andar com Deus e
agradá-lo e não gozava de uma relação mais íntima com ele. Contudo, o crente do Novo
Testamento tem no coração o Espírito Santo, por meio de quem clama "Aba, Pai" (Rm 8.15-
17). Sabe que é filho de Deus e está a ele ligado pelos laços de amor e afeição familiar. O
versículo 11 explica algo que está relacionado a essa informação. Os levitas ensinavam a Palavra
de Deus a Israel na antiguidade, mas essa palavra permanecia em um local um tanto superficial.
Dentro da Nova Aliança, todo crente - mesmo meninos e meninas - conhece ao Senhor.
Conhecer a Deus pessoalmente é uma das bênçãos prometidas. Outra promessa se encontra no
versículo 12. Apesar de no Antigo Testamento terem sido oferecidos sacrifícios de touros,
cordeiros ou pombos, as pessoas jamais gozavam ou eram inundadas por um senso de remissão,
perdão e paz com Deus. Todo seu ritual era apenas sombra, figura da aliança superior que estava
para chegar. Nós que nos aproximamos do Senhor Jesus Cristo somos considerados perfeitos
diante de Deus. Isso porque nossos pecados foram cravados na conta de Cristo na cruz, e a sua
justiça nos foi atribuída. O seu sacrificio tratou de nossos pecados, não em figura, mas em
realidade. Agora gozamos o perdão dos nossos pecados- pecados de nossa natureza, pecados
abertos, pecados secretos, pecados repetidos, pecados de ontem, pecados de hoje, pecados de
amanhã, pecados de comissão ou pecados de omissão- todo pecado! Deus não se lembra mais
deles.

Conclusão:Podemos afirmar que a Nova Aliança nos promete um coração transformado e


obediente, o privilégio de pertencer ao Senhor, intimidade com ele e perdão total e perpétuo. Não
é de se admirar que o apóstolo diga ser Cristo o "mediador de superior aliança, estabelecida sobre
melhores promessas" (versículo 6). Algum dos irmãos anseia pelas bênçãos que acabamos de
descrever? Nenhuma religião- nem a religião do Antigo Testamento- pode oferecê-las a você. São
o presente de Jesus Cristo dado a todo o que vem a ele. Portanto, venha a Cristo- agora mesmo!
Para compartilhar: Na palavra de hoje o que Deus mais falou com você?

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