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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

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1 Glória nas campinas
2 Glória no templo
3 Glória na infância
4 Glória junto ao rio
5 Glória no deserto
6 Glória no casamento
7 Glória no monte
8 Glória na entrada triunfal
9 Glória no cenáculo
10 Glória na cruz
11 Glória na ressurreição
➤ 12 Glória na ascensão
13 Glória no retorno
12 - Glória na ascensão (Atos 1.6-11)

EBD - IPPN
◢ Introdução

4 Perguntas:
1. Para onde ele foi?
2. Por quê ele teve de subir ao céu?
3. Não seria muito melhor se ele tivesse ficado?
4. Como a ascensão revela a sua glória?

A ascensão é a coroação de toda a obra de Cristo na terra. É o


fechamento de todos os atos redentores e salvadores de Deus
na história da redenção.
A morte, a ressurreição, e a ascensão + pentecostes compõem
o clímax da obra de Cristo na terra.
12 - Glória na ascensão (Atos 1.6-11)

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1. A importância da ascensão

A ascensão é de suma importância; sem ela, três fatos não


teriam acontecido:

a. Cristo não teria sido dignamente exaltado recebendo a


devida glorificação
b. O Espírito Santo não teria sido derramado
c. Não teríamos certeza da segunda vinda
12 - Glória na ascensão (Atos 1.6-11)

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a. Exaltação digna de Cristo

Jesus foi glorificado na ressurreição? Sim.


Ele venceu a morte? Sim.
Deus aprovou sua obra ao ressuscitá-lo? Sim.

E agora?

A ressurreição pede uma continuidade, isto é, um


fechamento. Cristo não poderia ficar na terra.
O fechamento se dá na ascensão - a coroação de tudo, a
exaltação máxima de Cristo.
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a. Exaltação digna de Cristo EBD - IPPN


“Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste
para fazer e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a
glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.”
(João 17:4-5)

A ênfase acrescentada no versículo acima mostra que a


glória que Jesus pediu ao Pai se concretizou na ascensão:

“contigo mesmo” ➞ Cristo foi exaltado ao ser levado para junto


do Pai, que está no céu
“junto de ti, antes que houvesse mundo” ➞ No princípio, o Verbo
estava com Deus (João 1.1-2) - o Filho estava com o Pai em sua
glória. Ao ascender, Cristo volta para junto do Pai.
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b. Derramamento do Espírito Santo EBD - IPPN


Trata-se de uma promessa antiga (Joel 2.28,29; Jo 7.37-39) e que
foi cumprida após a ascensão (At 2.16ss).
Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu
não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu
vo-lo enviarei. (João 16.7)
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco. (João 14.16)

Vemos que Jesus precisava subir; só então, o Espírito poderia ser


derramado. Em Jo 14.16, “outro” indica que Jesus foi o primeiro
consolador (2 Co 1.5). No contexto da promessa ele estava
consolando os discípulos (Jo 14.1; 16.20-22).
consolador = parácleto (do grego parakletos) - o que dá auxílio,
ajudador, conselheiro, fortalecedor, encorajador, aliado.
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c. Segunda vinda EBD - IPPN


Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também
em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não
fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
(João 14.1-3)

E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia,


eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles
e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as
alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do
modo como o vistes subir. (Atos 1.10,11)
12 - Glória na ascensão (Atos 1.6-11)

2. A ascensão EBD - IPPN


(...) Jesus deu ênfase à importância da missão de seus discípulos
durante o período que vai de sua partida até seu retorno em glória.
Ele lhes disse que seriam capacitados para desenvolver essa
missão durante sua ausência física. A missão dos discípulos, e, é
claro, de toda a igreja cristã era a de serem testemunhas de Jesus.
[trecho da revista]
Aquele que tem experimentado nova vida em Cristo, fala do seu amor
e perdão tanto verbalmente como na maneira como vive - isso envolve
a aparência, modo de agir, de se relacionar e de pensar.
Nosso testemunho de vida é importante porque é ele que irá validar
nosso testemunho verbal sobre Jesus Cristo.
Não há razão para uma dicotomia do tipo “viver X falar”. O cristão não
deve ser omisso em nenhum desses dois aspectos do testemunho.
Testemunhar é falar de Jesus e andar como ele andou.
12 - Glória na ascensão (Atos 1.6-11)

2. A ascensão EBD - IPPN


➔ Testemunhando com nossa vida
Um primeiro aspecto que deve nos preocupar é nossa aparência.
Não há um tipo/estilo de vestimenta ou penteado de cabelo
exclusivo para cristãos. Qualquer ideia nesse sentido seria
legalismo. À luz da Bíblia, o que temos é o princípio da moderação,
que vale para homens e mulheres. A pergunta que o cristão deve
fazer constantemente a si mesmo em matéria de aparência é:
estou glorificando a Deus? E um versículo que deve permanecer
sempre fresco em nossa mente é: “todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas;
mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (1 Co 6.12)
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2. A ascensão
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➔ Testemunhando com nossa vida (fundamentação bíblica)
Como já dissemos, o princípio da moderação deve nortear a vida
do crente. Pensando no ministro cristão, que faz parte da liderança
da igreja local, é interessante notar que este princípio permeia a
maior parte das qualificações presentes em 1 Tm 3.1-13:
1 Irrepreensível / 2 Marido de uma só mulher / 3 Temperante / 4 Sóbrio /
5 Modesto / 6 Hospitaleiro / 7 Apto para ensinar / 8 Não dado ao vinho /
9 Não violento / 10 Cordato / 11 Inimigo de contendas / 12 Não avarento
13 Que governe bem a própria casa / 14 Não seja neófito / 15 Ter bom
testemunho dos de fora / 16 De uma só palavra

Notadamente, o princípio que permeia a maior parte das


qualificações (2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11 e 12) é o da moderação.
Do ponto de vista semântico, os conceitos destes pontos estão
ligados à ideia de moderação (comportamento ou característica
de quem evita excessos).
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2. A ascensão
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➔ Testemunhando com nossa vida
“Quando construímos, em nossos templos, estruturas
arquitetônicas que separam o povo dos líderes ou usamos
estéticas pessoais comunicando poder e arrogância, predispomos
as pessoas à queda” (Pr. Carlos Queiroz)

“Como o Evangelho pode ser suficientemente poderoso a ponto de


as pessoas crerem que Jesus tem a derradeira palavra nos
assuntos humanos? Sem dúvida, a única resposta, a única
hermenêutica, é uma congregação que crê nisso e que vive à altura
de sua fé. Paulo retrata a igreja cujos membros, por suas ações,
demonstrem diante do mundo o que significa ser reconciliado com
Deus. O apóstolo quer que haja uma igreja que, mediante a sua
vida coletiva, demonstre ao mundo o caráter de Deus, o Deus da
reconciliação.” (Byron D. Klaus sobre 2 Co 3.1-3)
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Bibliografia consultada:

■ Bíblia Sagrada Online - versões ARA e NAA


■ KLAUS, Byron D.. A missão da igreja. In: HORTON, Stanley M. (ed.).
Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996. Cap. 9, p. 585.
■ PACKER, J. I.. Teologia Concisa. 3. ed. São Paulo: Cultura Cristã,
2014. Tradução de: Rubens Castilho.
■ QUEIROZ, Carlos. Não cair em tentação.
■ SUBIRÁ, Luciano. Qualificações do ministro.

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