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Leia com atenção o texto de apoio.

Em cada subtópico estão patentes questões de consolidação da


matéria. Responda-as com clareza.

Objectivos: Aula I: data ___/_____/_____ Duração: 45’


1. Descrever as fases da IGM
Visto do DAE
2. Explicar o retorno a Guerra do movimento (a
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entrada dos EUA e a saída da Rússia)- razões e Metodologias
significado
Método: Escolástica; Técnicas: dialogo
orientado, perguntas- respostas. Meios do
ensino: texto de apoio, quadro, giz.

Sumário: O desenvolvimento do conflito (IGM)


Após o assassinato de Sarajevo, as declarações de guerra sucederam-se, assim como a formação de
alianças, nomeadamente a Tríplice Entente (Aliados) e a Tríplice Aliança (Potências Centrais).
A 28 de Julho de 1914, a Austria-Hungria declarou guerra à Sérvia;
A 29 de Julho de 1914, a Rússia declarou o seu apoio à Sérvia;
A 31 de Julho de 1914, a Alemanha fez um ultimato à Rússia e à
França;
A1 de Agosto de 1914, a Alemanha declarou guerra à Sérvia, daí a Rússia entrou ao lado da Sérvia;
A 3 de Agosto, a Alemanha invadiu a França, passando na Bélgica, um país neutral, cuja soberania a
Inglaterra e a França estavam comprometidas a defender.
Isto levou a que o Reino Unido entrasse na guerra, a 4 de Agosto de 1914.

As fases da Guerra
I Fase: a guerra de movimentos ou guerra-relâmpago: 1914
Decorreu entre Agosto e Novembro de 1914. Caracterizou- Se pelo avanço rápido das tropas alemäs, as
quais atravessaram a Bélgica, mas, perto de Paris, foram travadas pelo exército francês. A Leste, os alemães
ocuparam a Polónia, mas foram travados na Rússia durante o rigoroso Inverno da região. A maioria dos
países beligerantes acreditava que a guerra seria breve.
A Alemanha estava convencida que a França seria dominada rapidamente (ataque surpresa), através do
Luxemburgo e da Bélgica. Os alemães chegaram à zona do Marne, com uma certa rapidez (guerra-
relâmpago). Mas, em Setembro, as tropas francesas, comandadas pelos generais Joffre e Galine,
conseguiram vencer os alemãæs na batalha do Marne, fazendo-os recuar..
Portanto, a guerra de movimento foi caracterizado pelo avanço rápido das tropas alemães, estratégia assente
no plano Schieffen, elaborado em 1905, que previa a guerra em duas frentes, concentrando todo o
esforço bélico primeiramente no Ocidente e depois no Oriente e consistia em derrotar rapidamente a
França, que considerava o mais forte dos seus inimigos. Para consegui-lo, no início de Agosto de 1914,
invadiu o Luxemburgo e a Bélgica, num movimento rápido e imprevisto. No entanto, o plano fracassou,
pois a Alemanha viu-se obrigada a abandonar a ideia de guerra-relâmpago, dando, assim, o inicio a guerra de
posições ou das trincheiras.

II Fase: guerra de posições ou guerra das trincheiras


Esta fase da guerra decorreu de Novembro de 1915 a Março de 1917. Durante este período, cada bloco
defendia as suas posições e tentava impedir o avanço do outro. As tropas de cada um dos lados escavavam na
terra uma extensa rede de abrigos e valas, as trincheiras, tendo sido construídos cerca de 780 km de
trincheiras numa linha contínua de um lado e de outro, um longo frente a frente desde o mar do Norte até à
Suíça.
Os dois lados aperfeiçoaram o armamento: submarinos, tanques de guerra, aviões de combate, granadas de
mão, gás tóxico, canhões e grandes metralhadoras passaram a fazer parte dos equipamentos de guerra, nesta

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segunda fase. O novo e mortífero armamento (gases toxicos), na aliado às difíceis condições em que viviam
os soldados, atolados lama, sujeitos ao frio, a pulgas e ratos, a artilharia, fizeram desta fase a mais mortífera
de todaa 1ª Guerra Mundial.
Nesta fase, muitos países tomaram parte no conflito, posicionando-se ao lado da Entente: o Japão (1914), a
Itália (1915), a Roménia (1916) e a Grécia (1917); e ao lado dos impérios centrais: (Alemanha e Austria-
Hungria) o Império Otomano (Turquia - 1914) e a Bulgária (1915). Grécia, China e Brasil juntaram-se aos
Aliados, assim como o Império Otomano e, em 1915, a Itália, que passou para o lado dos Aliados após lhe
terem sido prometidas compensações territoriais. A guerra estendia-se, também, às colónias, levando,
assim, o conflito ao continente africano e, por consequência, tornando-se uma guerra mundial.
Em 1916, Portugal entrou na guerra quando, a pedido do Governo inglês, aprisionou os navios alemães que
se encontravam ancorados na "sua costa moçambicana", e, como resposta, a Alemanha declarou guerra a
Portugal.

Objectivos:
1. Descrever as causas da entrada dos E.U.A e da Saída Aula II: data ___/_____/_____ Duração: 45’
da Rússia Visto do DAE
2. Explicar o significado da entrada dos E.U.A e da saída _________________________
da Rússia. Metodologias

Método: Escolástica; Técnicas: dialogo orientado,


perguntas- respostas. Meios do ensino: texto de
apoio, quadro, giz.

Sumário: A entrada dos EUA na guerra: a questão do transatlântico Lusitânia e do Navio Vigilentia e
Saida da Rússia: revolução Socialista de 1917

Quais forma as razões condicionaram a entrada dos EUA entraram na IGM?


A Alemanha, querendo romper o bloqueio marítimo a que estava sujeita e impedir o abastecimento feito
pelos americanos aos Aliados, colocou os seus submarinos ao longo do Atlântico. A causa directa da
participação americana na 1. Guerra Mundial foi a ofensiva feita pela frota submarina alemã. Alguns
historiadores consideram-na como o mais importante de todos os factores, alegando que sem ela os
americanos nunca teriam entrado na guerra.
Em 4 de Fevereiro de 1917, o governo do Kaiser anunciou que os navios neutros que se dirigissem para os
portos britânicos seriam torpedeados sem aviso prévio. O Presidente Wilson replicou a esse desafio
declarando que os EUA considerariam a Alemanha "estritamente responsável" por qualquer dano causado à
vida ou a bens norte-americanos. A advertência não produziu efeito. Os alemães continuaram a violar os
compromissos de respeitar os direitos dos americanos e continuaram a afundar de quando em quando navios
de passageiros.
Os EUA, ao verem atacados os seus barcos, sobretudo, com o afundamento do seu transatlântico
Lusitânia e do Navio Vigilentia, e ameaçados os seus interesses económicos, declararam guerra às
potências centrais da Tríplice Aliança, intervindo na guerra ao lado dos Aliados.
Que mudanças decorrem no decurso da guerra?
A entrada dos EUA na guerra, em 1917, com o seu imenso potencial industrial e humano, reforçou o bloco
dos Aliados. A abundante oferta de novas armas (tanques, navios e aviões de guerra), dinamizou o conflito e
levou à retoma da guerra de movimento, impondo sucessivas derrotas aos alemães.
Quais foram as razões e significados da saída da Rússia na Guerra?
Face às sucessivas derrotas nas diferentes frentes contra o exército alemão, as quais resultavam em perdas
humanas e materiais, e, internamente, face às contestações contra a guerra, fome e miséria, e o impacto da
Revolução Socialista Soviética de 1917, ao assumirem o poder, os Bolcheviques sentiram a necessidade de
retirar a Rússia da guerra assinando, em Março de 1918, o Tratado de Brest-Litovsk, firmando a paz com os

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alemães. Com a saída da Rússia da Guerra, ela renunciava à posse Finlândia, das regiões' do Báltico e da
Polónia e reconhecia a autonomia da Ucrânia; portanto, a "paz" assinada pela Rússia tinha um preço elevado,
mas que "salvava a Revolução Socialista”. A retirada da Rússia da 1." Guerra Mundial modificou
significativamente o anterior equilíbrio das forças, na medida em que enfraqueceu a frente oriental, por um
lado, e, por outro, deu outra movimentação à própria Guerra.
Revolução Socialista de Outubro que pressiono Rússia a retirar-se da guerra teve grande
significado não só no interior da Rússia que se viu livre das hostilidades da guerra, como também no mundo
inteiro, sobretudo, no mundo colonizado, na medida em que mostrou o caminho para acabar com capitalismo,
através da revolução; introduziu um novo modelo político, económico e social (o Socialismo), despertou os
movimentos de libertação nacional na África, Ásia e América Latina.

Objectivos:
1. Explicar o papel dos africanos na I Guerra Mundial Aula III: data ___/_____/_____ Duração: 45’
2. Indicar os focos de confrontação da Guerra em Visto do DAE
África. _________________________
Metodologias

Método: Escolástica; Técnicas: dialogo


orientado, perguntas- respostas. Meios do
ensino: texto de apoio, quadro, giz.

Sumário: O envolvimento dos africanos na 1ª Guerra Mundial : o papel dos africanos


Como os africanos participara na guerra? E qual foi o seu contributo?
A1a Guerra Mundial foi antes de tudo, um conflito entre potências europeias, no qual a África se viu
envolvida pelo facto de, no momento da abertura das hostilidades, se encontrar, em quase toda a extensão,
sob a dominação dos países beligerantes (países em guerra).
Africanos de muitos países serviram nas tropas aliadas, tanto nas frentes de combate, como na qualidade de
auxiliares. Em número ainda maior, homens, mulheres crianças foram recrutados, muitas vezes, à força, para
servirem como carregadores em exercícios cujos suprimentos não podiam ser transportados pelos meios
convencionais, como estradas, ferrovias e bestas de carga.
Focos de confronto em Africa ligados IGM
Quais foram fucos (locais) da IGM?
Os focos de conflito em Africa durante a IGM, ocorrerm no Togo em 1914; no Sudoeste africano
(Namibia), em Julho de 1915; nos Camaroes em Janeiro de 1916; e em Tanganyica em Novembro de 1918.

Objectivos:
1. Descrever as medidas tomadas na conferencias pós- Aula IV: data ___/_____/_____ Duração: 45’
guerra; Visto do DAE
2. Discutira importância da resolução pacífica _________________________
Metodologias
dos conflitos.
Método: Escolástica; Técnicas: dialogo
orientado, perguntas- respostas. Meios do
ensino: texto de apoio, quadro, giz.

Sumário: O envolvimento dos africanos na 1ª Guerra Mundial : o papel dos africanos


Qual foi o acontecimento oficial que condicionou o a IGM
Entretanto, mesmo com o abandono da Rússia na guerra, a Alemanha não sobreviveu a fúria dos aliados
Entente) o poderio arsenal dos EUA, como os carros blindados. Travou-se, assim, nesta contra-ofensiva, a 2ª
batalha de Marne, em que o comandante-chefe dos aliados, Foch, obrigou o inimigo a retirar. Assim, a

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Alemanha ficou cada vez mais isolada no conflito, e a guerra tornou-se insustentável. Como corolário
(resultado) em Novembro de 1918, os generais obrigaram o Kaiser alemão, Guilherme II, a abdicar e a
instaurar uma república com sede na cidade de Weimar, em 9 de Novembro de 1918. Dois dias depois, o
Governo republicano. Assim as 5 horas da manhã dois delegados da nação derrotada encontraram-se na
floresta de Compagnie com o marechal Foch e assinavam os papéis que punham fim oficialmente à 1 a
Guerra. Nessa noite, milhares de pessoas dançaram nas ruas de Londres, Paris e Roma, imbuídas do mesmo
delírio com que haviam saudado as declarações de guerra. Finda a guerra o passo seguinte era de negociações
do tratado de paz, cujos termos viriam a constituir uma espécie de preparação para a 2 ª Guerra
Mundial.
Quais foram as mudanças ocorridas no mapa europeu com o fim da Guerra?
Antes da 1ªGuerra Mundial era claro predomínio territorial de quatro grandes impérios: o russo, o alemão,
o austro-húngaro e o otomano. Com o fim da Guerra desapareceram para dar origem a novos estados
como: a Hungria, a Checoslováquia, a Polónia, a Jugoslávia e os Estados Bálticos da Estónia, Letónia e
Lituânia) ou uma confederação de Estados (caso da URSS).

A Conferência de Paris
Qual era o objectivo principal da conferencia de Paris?
A 1 de Janeiro de 1919, na galeria dos espelhos em Versalhes, procedeu-se à abertura da
conferência encarregada de elaborar as condições do tratado de paz com a Alemanha e os outros estados
vencidos.
Estavam representados 27 países ou estados (aliados ou associados) que tinham tomado parte na guerra ao
lado dos Aliados. Mas as decisões mais importantes foram tomadas pelos. delegados das quatro maiores
potências vencedoras.
A Alemanha e os seus aliados não foram convidados para a conferência, Ou seja, não estiveram
representados os países vencidos, que, no fim, se limitaram a assinar os tratados.
Porque a Rússia, sendo pais que também lotou ao lado dos aliados, não foi convidado?
A Rússia esteve ausente, se bem que os exércitos russos tivessem jogado um papel muito importante nas
operações militares. Os participantes da conferência de Paris tinham como um dos seus objectivos derrubar o
mais depressa possível o poder dos Sovietes na Rússia (na verdade o socialismo), de asfixiar o Bolchevismo
e não permitir que a "experiência russa" se repetisse noutro sítio.
Quais foram os países que tiveram protagonismo na conferencia?
Nesta conferência quatro grandes potências tiveram mais o protagonismo: os Estados Unidos da América,
representa- dos pelo presidente Woodrow Wilson; a Inglaterra, que foi representado pelo primeiro-ministro
Lloyd George; a França, representada pelo seu primeiro-ministro, Clemenceau; e a Itália, representada pelo
seu presidente, Orlando.
Os países estavam de acordo, quanto as suas decisões contra Alemanha? Justifica a sua resposta.
Desde o início que se manifestaram sérias divergências entre as grandes potências, acerca das questões, em
especial sobre o futuro da Ale manha. Se, de um lado, a França pretendia fortes sanções que propiciassem aos
franceses vantagens económicas, a Inglaterra e os EUA, por outro, opunham-se ao desmembramento da
Alemanha, estando implícito o seu interesse em manter uma Europa continental com um certo equilíbrio
entre as potências, evitando, assim, um forte poderio francês.
A Itália procurava que lhe fosse concedido o que lhe haviam prometido, em 1915, em troca da sua entrada
na guerra. Enquanto isso, a Grã-Bretanha estava interessada em proteger os seus interesses coloniais e
também pretendia garantir a sua supremacia naval. Os EUA estavam interessados em criar a Sociedade das
Nações.
Entre 1919 e 1920, depois de grandes debates, foram, finalmente, assinados vários tratados:
•1.°-Tratado de Versalhes (28 de Junho, de 1919) com a Alemanha;
•2.°- Tratado de Saint-Germain (10 de Setembro, de 1919) com a Áustria;
•3°-Tratado de Nevilly (27 de Novembro, de 1919), com a Bulgária;
•4°-Tratado de Trianon (4 de Junho, de 1920), com a Hungria; •
5°- Tratado de Sèvres (10 de Agosto, de 1920), com a Turquia.

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