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Curso de QUIMICA2023
No Tema a tratar
01 Introdução ao Estudo de Anatomia.
Considerações gerais e conceito básico
02 Historia de Anatomia
03 Electrocardiograma Humano (E.C.G)
04 Esqueleto Visceral
05 As Articulações
06 O Aparelho de Relação
SEMINÀRIOS
11 Esqueleto do Crânio - Esfenoide
12 Generalidade de Crânio
13 Hematopoese, Cfoque Circulatòrio e a Fisiologia do seu tratamento. Nervos da Cabeça e
do Pescoço. Vasos do Membro Inferior.
BOA SORTE !
O rim é envolvido mais externamente por uma cápsula, denominada cápsula verdadeira, uma
membrana lisa aderida intimamente ao órgão. Externamente a essa cápsula, encontra-se a
gordura perirrenal, formada por tecido adiposo. Por fim, temos a fáscia renal, que ajuda a manter
o rim em sua posição normal, garantindo que o órgão ligue-se a estruturas vizinhas.
Analisando-se a estrutura interna do rim, podemos perceber duas regiões distintas: o córtex e a
medula. A medula é uma região central e mais escurecida, enquanto o córtex é uma região
periférica e mais pálida.
A medula é formada pelas pirâmides renais, que possuem ápices que convergem formando as
papilas, que se projetam em cálice menor. Os cálices menores unem-se e formam cálices
maiores, os quais desembocam na pelve renal. A região do córtex, por sua vez, estende-se da
cápsula até a base das pirâmides.
O rim humano caracteriza-se por ser multilobar. Cada lobo é formado por uma pirâmide e pelo
tecido cortical, que está na base dessa pirâmide e também em suas laterais.
Passando pelo córtex e pela medula estão os chamados néfrons, as unidades estruturais dos rins.
Estima-se que um rim humano pode apresentar 1 milhão de néfrons. Cada néfron é formado por
um corpúsculo renal e um longo túbulo.
O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo, um enovelado de capilares, e por uma região
expandida que envolve o glomérulo, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman. Parte
da cápsula um longo túbulo, que apresenta três regiões: o túbulo contorcido proximal, alça de
Henle e túbulo contorcido distal. Este último abre-se no túbulo colector
Os rins são órgãos responsáveis por garantir o equilíbrio interno do nosso corpo, produzindo a
urina, que elimina uma série de resíduos do metabolismo e substâncias em excesso no meio
interno. Os rins funcionam, portanto, como grandes filtros que garantem a filtragem do sangue e
a retirada das toxinas e outras substâncias. O processo de filtragem do sangue e formação da
urina ocorre nos néfrons. Os rins são responsáveis, ainda, por outras funções, como secreção
de hormônios e ativação da vitamina D.
Problemas renais
Várias enfermidades podem acometer os rins, sendo algumas facilmente curáveis e outras
irreversíveis. Vejamos alguns dos principais problemas renais:
• Cálculos renais: são formados após acúmulo de algumas substâncias, como cálcio e oxalato,
nos rins e canais urinários. O principal sintoma desse problema é a dor intensa quando o
cálculo movimenta-se pelos canais. Uma das formas de prevenir-se a formação de cálculos é
ingerindo muita água.
• Glomerulonefrite: é uma inflamação que atinge os glomérulos, uma porção de capilares
presentes nos néfrons, unidades funcionais dos rins. Entre os sintomas desse problema de
saúde estão a urina escura, o inchaço e a redução do volume da urina.
• Insuficiência renal: é um problema de saúde em que se observa a perda da capacidade do
rim de desempenhar o seu papel. Podemos classificar a insuficiência renal
em aguda e crônica, sendo que o primeiro tipo ocorre de maneira rápida e súbita, e o
segundo, de maneira lenta e progressiva. A insuficiência renal crônica é irreversível, e,
quando chega em estágios avançados, é necessário realizar diálise (hemodiálise ou diálise
peritoneal) ou o transplante renal.
Formação da urina
A formação da urina é um processo importante que ocorre nos rins, um dos órgãos que
compõem nosso sistema urinário. Por meio da urina, eliminamos substâncias que se encontram
em excesso e que são tóxicas para o nosso corpo, como é o caso da ureia, formada durante o
metabolismo dos compostos nitrogenados.
Onde ocorre a formação da urina?
A urina é formada no interior dos rins, em uma região conhecida como néfrons. Os néfrons, que
medem cerca de 30 a 55mm, são as unidades funcionais dos rins. Eles são formados
basicamente pelo corpúsculo renal e um tubo longo que desemboca nos tubos coletores de urina.
O corpúsculo renal é constituído pelos glomérulos, que são formados por um enovelado de
capilares envoltos por uma cápsula renal, também chamada de cápsula de Bowman. Ligado ao
corpúsculo, encontra-se um longo tubo que pode ser dividido em três partes: túbulo proximal,
alça néfrica ou de Henle e túbulo distal.
O sangue chega aos rins pela artéria renal, que se ramifica até formar as chamadas arteríolas
aferentes. Cada uma dessas arteríolas penetra em uma cápsula renal e forma o glomérulo renal. A
arteríola que sai do glomérulo é chamada de arteríola eferente.
Quais são as etapas do processo de formação da urina?
O processo de formação da urina ocorre em três etapas básicas: filtração, reabsorção e secreção.
• Filtração: A primeira etapa da formação da urina é o processo de filtração, que ocorre no
interior do corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior dos capilares do
glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal. O filtrado resultante, que
possui composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas com menor quantidade de
proteínas, segue em direção aos túbulos renais.
Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue são filtrados diariamente, formando 180 litros de
filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra
uma grande reabsorção.
• Reabsorção: Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue.
Estima-se que 65% do total de sódio e água presentes no filtrado sejam reabsorvidos no
túbulo proximal. A glicose e os aminoácidos são quase que completamente reabsorvidos. Na
alça néfrica, são reabsorvidos principalmente sais. Já o túbulo distal apresenta alta
capacidade de reabsorção de íons. Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido
nessa etapa de formação da urina.
• Secreção: ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do lúmen do
néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio, potássio e
amônia.
Os rins são órgãos importantes para o funcionamento do organismo, sendo vitais para a nossa
sobrevivência. Diante disso, é fundamental que tomemos alguns cuidados para que eles
funcionem de maneira adequada. Veja, a seguir, algumas dicas essenciais para manter a saúde
renal:
• Beber muita água;
• Alimentar-se adequadamente, reduzindo, por exemplo, a quantidade de gorduras e sal na
alimentação;
• Não fazer uso de cigarro;
• Não utilizar bebidas alcoólicas de maneira exagerada;
• Praticar actividades físicas;
• Manter o peso ideal;
• Não utilizar medicamentos sem orientação médica;
• Caso tenha hipertensão ou diabetes, é necessário fazer o acompanhamento adequado desses
problemas, uma vez que eles aumentam o risco de insuficiência renal.
Leia também: Qual é a quantidade de água que deve ser ingerida diariamente?
Muitos problemas urinários não são responsáveis por desencadear sintomas, entretanto, algumas
situações podem indicar que algo esteja atingindo os rins. Confira alguns sintomas que podem
indicar problemas renais:
• Dores lombares;
• Dor ao urinar;
• Urina com mau cheiro, presença de sangue ou presença de espuma;
• Vontade de urinar várias vezes;
• Diminuição da urina;
• Inchaço nas pernas;
• Pressão alta;
• Náuseas e vômitos frequentes.
Observe que muitos dos sintomas descritos são gerais e, portanto, não necessariamente refletem
um problema renal. Desse modo, o ideal é realizar consultas médicas periodicamente e sempre
que sintomas desagradáveis surgirem.
Como recoperar os rins.
eja como:
1-Diminua o consumo de sal nos alimentos. O máximo permitido é de cinco a seis gramas por dia.
2-Beba bastante água, mantenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos com
regularidade.
3-Não fume e mantenha um peso adequado.
4-Meça a sua pressão arterial.
5-Cuidado na hora de utilizar algum medicamento
Nervos da Cabeça e do Pescoço
Os nervos se originam em parte no cérebro e em parte na medula espinhal. Os primeiros são os nervos cranianos e
são em número de 12, ou melhor, 12 pares, um à direita e o outro à esquerda.
I é o nX, nervo vago ou pneumogástrico, ramifica-se para o coração, os pulmões, os órgãos abdominais e o ouvido
externo;
Nervo olfativo
São nervos cranianos formado por milhões de feixes nervosos que conduzem impulsos nervosos provenientes de
estímulos olfativos. Localizam-se no epitélio nasal e são constituídos por células olfativas.ervo olfativo, para a
sensibilidade olfativa;
III, o IV e o VI (motor ocular comum, patético ou troclear e motor ocular externo) se destinam aos movimentos dos
olhos e das pálpebras;
Nervo óptico
O nervo óptico é formado por um cordão de fibras nervosas que vai da região posterior das orbitas oculares e se
estende até o crânio por meio do canal óptico. Sofrem decussação, que nada mais é do que o cruzamento em “X”.
Nervos e tractos ópticos conduzem impulsos visuais.
O nervo oculomotor é um dos nervos cranianos motores, cuja função está relacionada aos movimentos dos olhos. É
formado por fibras que adentram na fissura orbital e distribuem-se aos músculos das pálpebras e retos medial,
laterais e oblíquos. Além disso, os nervos oculomotores conduzem as fibras vegetativas, responsáveis pelos
movimentos da irís.
As fibras do nervo troclear provém do núcleo contralateral, cruzam com as do lado oposto na face dorsal do
mesencéfalo, contornam o pedúnculo cerebral de trás para frente, atravessam a fissura orbitária superior, e penetram
na órbita, onde se ramificam no músculo oblíquo superior do olho.V é o trigêmeo (assim chamado porque é formado
de três ramos), e é responsável pela sensibilidade da face, pela percepção do paladar e pela mastigação;
VII é o nervo craniano facial, para a sensibilidade gustativa e os movimentos dos músculos da expressão;
VIII, o acústico, é formado por dois nervos, o coclear para a sensibilidade auditiva e o vestibular para o equilíbrio;
IX, o glossofaríngeo, é responsável pela sensibilidade gustativa e pelos movimentos da língua, do palato mole e da
faringe;
Já as fibras motoras são provenientes do núcleo ambíguo e das células cuja origem advém da
medula oblonga.
Nervo vago
O nervo vago tem sua origem partindo da extremidade craniana da medula oblonga e
estendendo-se pelo pescoço, tórax e abdômen, através de ramificações radiculares. Possui
funções sensitivas e motoras, sendo responsável por inervações parassimpáticas, como por
exemplo, a administração da frequência cardíaca.
Além disso os nervos cranianos vagos inervam, através e fibras motoras viscerais, a pele do duto
auditivo externo, a laringe, a faringe, vísceras torácicas e grande parte das abdominais,
constituindo sinapses em gânglios parassimpáticos.
Nervo acessório
São nervos cranianos motores que atuam nas ações provenientes aos movimentos da cabeça,
pescoço e deglutição. Tem sua origem no sulco dorsal da medula oblonga e na área lateral das
primeiras cinco porções da medula espinhal.